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RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO: A importância da afetividade no ambiente

escolar

Isabelly Cristina Pires Esteves


Acadêmica do curso de Pedagogia da Faculdade Almeida
Rodrigues (e-mail:isabellyesteves19@yahoo.com)

Létycia Guimarães Silva Mendonça


Acadêmica do curso de Pedagogia da Faculdade Almeida
Rodrigues (e-mail: leticia_guimaraes@livre.com)

Marinácia Leal da Silva e Silva


Professora orientadora do curso de Pedagogia da Faculdade
Almeida Rodrigues (e-mail: )

RESUMO
A presente pesquisa tem como tema a importância da afetividade na relação
professor e aluno: A importância da afetividade no ambiente escolar, e o objetivo
principal desse é enfatizar os principais benefícios de uma relação com afetividade entre
professores e alunos no processo de ensino aprendizagem na educação infantil.6 Sabemos
que o afeto é um ingrediente primordial em qualquer relação humana, e que este
deve estar presente em todas as fases da vida do indivíduo. Porém, na atualidade,
ao analisarmos essas relações, percebemos que há um distanciamento da
afetividade, uma banalização deste sentimento. A consequência é visível: crianças
se tornam verdadeiros “adultos em miniatura”, demonstrando um comportamento
precoce, anti-social e muitas vezes agressivo. De forma que torna-se vital, assim,
compreender a importância da presença de um ambiente propício ao exercício da
afetividade na vida desses alunos. O referido trabalho se baseará numa pesquisa
bibliográfica e em estudo de caso, através de um trabalho de campo realizado em
uma escola do município de Nova Iguaçu. A pesquisa será de cunho qualitativo,
segundo Lüdke e André, buscando embasamento nas obras de Wallon,
nomeadamente, Vygotski, Freire e Antunes, que defendem a dimensão da
afetividade no processo ensino-aprendizagem e aponta a ação do professor como
fator determinante neste processo.

Palavras-chave: Educação; relações humanas;

TÍTULO EM LÍNGUA INGLESA: subtítulo em língua inglesa se houver

ABSTRACT

Keywords:
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1 INTRODUÇÃO

A afetividade está presente desde as primeiras manifestações da existência


humana. Desde o nascimento, a criança engendra-se numa busca constante de
interação e adaptação ao mundo em que vive e para isso utiliza de mecanismos,
primeiramente físicos, corporais, para mais tarde desenvolver outros,
essencialmente psíquicos.
Os aspectos afetivos positivos que permeiam as relações sociais
estabelecidas entre a criança e o adulto determinam a construção de identidade e o
valor que a criança dá a si mesmo. As experiências vivenciadas com alto nível de
consciência, motivadas pelo prazer da descoberta e permeadas pela afetividade
garantem uma riqueza de significados por toda a vida.
No contexto escolar, tais relações ampliam-se num nível dinâmico e
diversificado, exigindo que a criança esteja em constante processo de readaptação e
assimilação sobre o sentido e a forma como acontecem as coisas em sua volta. A
construção da linguagem oral permite à criança expressar suas ideias e sentimentos
em relação ao mundo e às pessoas com quem convive.
O desenvolvimento do estudo se estabeleceu após as experiências positivas
e negativas no campo de estágio, na fase da educação infantil. Com a pesquisa
haverá contribuições relevantes para a prática docente, no que se refere a empatia e
convívio entre professor e aluno.
A relação afetiva entre professor e aluno traz elementos pertinentes para
pensar no processo ensino-aprendizagem, ou seja, quando um aluno tem vínculo
afetuoso fortalecido com o professor ele realiza atividades com vontade, satisfação e
ainda aprende com mais prazer.
O principal objetivo deste trabalho é enfatizar os principais benefícios de uma
relação com afetividade entre professores e alunos no processo de ensino
aprendizagem na educação infantil. Sendo que os objetivos específicos à serem
abordados são: Identificar quais os principais benefícios de um relacionamento
afetuoso entre professor e aluno; ressaltar a importância do afeto no processo de
aprendizagem; destacar a importância do afeto no processo de adaptação da
criança na escola e ainda analisar os prejuízos que ocorrem no ambiente de sala de
aula na falta de afetividade entre professor e aluno.
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2 A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE

O afeto é uma atitude indispensável para boas relações humanas, eficaz para
reforçar potencialidades podendo ser compreendida como a energia necessária para
a estrutura cognitiva passe a operar. Além disso, o afeto estimula o tempo com que
se constrói o conhecimento, pois, quando as pessoas se sentem seguras, aprendem
com mais facilidade (DAVIS et al., 1994).
Afetividade e inteligência são palavras diferentes mais inseparáveis quando
colocamos ao processo de ensino aprendizagem, pois, a afetividade depende para
evoluir, de conquistas no plano de inteligência, portanto, é necessário que a criança
busque e explore as suas capacidades para que assim a afetividade transpareça por
isso as crianças devem ser estimuladas desde muito cedo, como por exemplo,
dando os primeiros passos, a produzir às primeiras palavras, a sentir o conforto no
abraço e beijo, a saudade da mãe ou do pai. Depois disso ele chega ás creches ou
nas pré-escolas, elas percebem que todo esse carinho pode ser coletivo. E o
professor, por sua vez tem um papel importante para o desenvolvimento do aluno, a
afetividade não é só demonstrada com carinhos físicos, mais também na preparação
dessa criança para conviver na sociedade. Muitas vezes, os pequenos detalhes
fazem muita diferença na educação, pois o ser humano está fundamentado no seu
sentir e sua razão, a partir dos sentimentos e das percepções, cada um vai
formando suas experiências e seus pensamentos.
Morales (2001) afirma que a relação professor-aluno na sala de aula é
complexa e abarca vários aspectos; não se pode reduzi-la a uma fria relação
didática nem a uma relação humana calorosa. Mas é preciso ver a globalidade da
relação professor-aluno mediante um modelo simples relacionado diretamente com
a motivação, mas que necessariamente abarca tudo o que acontece na sala de aula
e a necessidade de desenvolver atividades motivadoras.
Então por mais complexa que seja as relações entre aluno e professor, elas
são peças fundamentais na realização de mudanças em nível educacional e
comportamental. Portanto, o professor não deve se preocupar somente com o
conhecimento por meio de informações, mas também com o processo de construção
da cidadania do aluno através do relacionamento entre os sujeitos aprendestes.
Dessa forma, a prática educativa na escola deve primar pelas relações de
afeto e solidariedade proporcionando situações que dê prazer ao aluno de construir
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conhecimentos e de crescer junto com o outro. No relacionamento professor-aluno,


há trocas de experiências e de conhecimentos, no qual o professor, estando no lugar
de que deve ensinar, também aprende com a realidade de cada aluno, e o aluno no
lugar de quem recebe ensinamentos também ensina e aprende mesmo sem
intencionalidade.
O educador deve possuir e sempre buscar conhecimentos técnicos
resultantes na sua formação e de uma atitude de objetividade em relação às
crianças sobre os seus cuidados, sendo assim cabe o educador proteger as crianças
de suas próprias emoções fortes e agressiva exercendo e orientando da melhor
forma, portanto a tarefa do educador é assegurar o fornecimento de atividades
lúdicas satisfatória para ajudar as crianças a guiar suas próprias emoções. Nós
professores temos que analisar e refletir sobre afetividade, qual seria a importância
que é dada por todos nós no ensino da educação infantil, sendo assim, devemos
fazer algumas perguntas para entender realmente o que é importante sobre
afetividade na educação.

2.1 Relação professor e aluno

A escola de hoje deve vir de encontro aos anseios dos educandos, este na
fase mais ativa de suas vidas buscam um caminho para chegar a um ponto chave: a
aquisição do conhecimento que será o passaporte para o futuro. Por esta razão é de
suma importância que haja um bom relacionamento afetivo entre ensinastes e
aprendestes (VASCONCELOS, 1994).
A relação professor-aluno é uma forma de interação que dá sentido ao
processo educativo, uma vez que é no coletivo que os sujeitos elaboram
conhecimentos. Por isso, o docente precisa refletir a todo o momento sobre sua
prática, fundamentando-se em uma base teórica e sólida (SILVA; NAVARRO, 2012).
A relação afetiva entre professor e aluno traz elementos pertinentes para
pensar no processo ensino-aprendizagem. É preciso que o docente traga metas
claras e realistas para os educandos, levando-os a realizar atividades desafiadoras
com vontade e satisfação. Com isso, a afetividade na educação constitui num
importante campo de conhecimento que deve ser explorado pelos professores
desde os anos iniciais, uma vez que, por meio dela, podemos compreender a razão
do comportamento humano (LOOS, 2007).
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As interações sociais proporcionam desenvolvimento, auxiliam na formação


da identidade e na orientação de comportamentos. Mesmo que a interação tenha
raízes biológicas, considera-se que não é o bastante para a completude e evolução
do ser humano. A combinação da capacidade da interação por meio da veia
biológica, mais a interação social direcionada para alguma finalidade, permitem que
a comunicação resulte na aprendizagem e no desenvolvimento de funções internas,
como a concentração e o controle dos pensamentos, e também da linguagem, que
se transpõe em ações externas aos indivíduos (NASCIMENTO, 2004).
Percebe-se que a aplicação da psicologia no campo educacional ocorre de
forma eficiente, tendo em vista que a cognição, o pensamento e as interações são
seus objetos de estudo, que, por sua vez, são a base para o processo educativo.
Enquanto ciência dos processos mentais e comportamentais humano, intervém na
educação de forma positiva no sentido de suporte ao educador para com o aprendiz
(LEITE, 2018).
Libâneo (1994) e Freire (2007) apontam a partir das suas abordagens uma
ampla demonstração sobre essa relação professor-aluno e a importância do diálogo
que serve como instrumento desse processo. Ele defende a ideia de que só é
possível uma prática educativa dialógica por parte dos educadores, se estes
acreditarem no diálogo como um fenômeno humano capaz de mobilizar o refletir e o
agir dos homens e mulheres.
Para Davis (1194) não é suficiente que ele saiba o conteúdo da disciplina
apenas, é necessário que haja um envolvimento e uma relação para a partir dessa
proximidade, adicionar técnicas didáticas de produção e propagação de
conhecimento. Faz-se necessário que o docente procure conhecer o aluno e criar
vínculo. Tal ação é valorosa para o professor, pois facilita o processo de ensinar,
uma vez que direciona para que e para quem se ensina, além de deixar o aluno
confiante para se expressar durante o ensino-aprendizagem.

2.2 Relações históricas de afetividade


A concepção de afeto é bastante ampla. Para se falar dela, é necessária uma
incursão aos domínios da História, Filosofia, Psicanálise e, também, da Literatura.
Ao fazermos uma breve análise destas concepções filosóficas, podemos dizer que
elas permanecem vivas até os dias atuais, muitas vezes em situações cotidianas,
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quando ouvimos frases semelhantes a: "Não aja com o coração", "Seja mais
racional", entre outras. Assim, chegamos à conclusão de que, para obter melhores
resultados em suas ações cotidianas, o indivíduo deve se desvincular dos próprios
sentimentos e emoções, controlando ou anulando a dimensão afetiva (VELHO,
2004).
Devido à dificuldade em estudar estes aspectos de forma integrada, tal
separação parece conduzir a uma concepção distorcida da realidade, com reflexos
no modelo educacional vigente. Conforme Arantes (2002), os estudiosos e filósofos
(Platão, Descartes, Kant, entre outros) ao centrarem seus estudos apenas nos
comportamentos externos dos sujeitos e em supostas dicotomias entre razão e
emoção, relegaram, a um segundo plano, experiências mais subjetivas, como a das
emoções.
Entretanto, os mesmos autores privilegiam os aspectos afetivos ou
inconscientes nas explicações dos pensamentos humanos, dedicando um papel
secundário aos aspectos cognitivos. Na área educacional, o trajeto não é muito
diferente. É comum, ainda hoje, no ambiente escolar, que os educadores trabalhem
o processo de aprendizagem dividindo a criança em duas metades: a cognitiva e a
afetiva (LOOS, 2007).
É importante afirmar que este é um dos maiores enganos existentes na
maioria das propostas educacionais da atualidade. Segundo Arantes (2003), o
trabalho nesses moldes faz com que a práxis pedagógica seja fria, desprovida de
sentimentos e pautada tão somente no ensino das matérias escolares clássicas. A
partir desta teoria, advinda da Filosofia, acredita-se que apenas o pensamento
resulta em ações racionais e inteligentes, privilegiando o pensamento científico e
lógico matemático. Já os sentimentos são desnecessários, não resultam em
nenhuma espécie de conhecimento e podem provocar atitudes irracionais.
De acordo com as concepções de afetividade descritas anteriormente, que a
afetividade é uma temática histórica. Partindo deste princípio, é importante conhecer
algumas reflexões de teóricos que mencionaram em suas discussões a questão da
afetividade e da moral. Entre estes teóricos que abordam a questão da afetividade,
Comenius e Rousseau têm um papel de destaque.
Comenius (2002) refere-se ao cérebro na idade infantil como uma esponja,
pronto a receber e absorver a mais diversa gama de estímulos, apreendendo
rapidamente as informações às quais ele é exposto. O afeto e fundamental para o
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desempenho do funcionamento da inteligência, entretanto se não houvesse afeto


não poderia nenhum caso ter interesse, como uma atividade lúdica ou até mesmo
escrita.

2.3 Afetividade na escola


A famosa afetividade entre as pessoas é muito importante para que tenha
força afetiva. Vygostski (oliveira 2003). A afetividade que o ser humano recebe no
seu percurso influencia no aprendizado. Por isso e tão importante que a criança
receba o afeto dos professores para que possa ajuda a construção da sua
afetividade e aprendizado.
O pedagogo sempre e lembrando quando trata seu aluno com carinho, quem
não lembra de uma professora maravilhosa que marcou sua vida , as vezes com o
jeito de ensinar, de tratar, e que quando lembra sente aquela saudade, por isso e tão
importante ter a afetividade entre o professor – aluno . Capelatto (2007) afirma a
importância da afetividade tem na visa dos pequenos.
A afetividade está presente desde as primeiras manifestações da existência
humana. Desde o nascimento, a criança engendra-se numa busca constante de
interação e adaptação ao mundo em que vive e para isso utiliza de mecanismos
primeiramente físicos, corporais, para mais tarde desenvolver outros,
essencialmente psíquicos.
Os aspectos afetivos positivos que permeiam as relações sociais
estabelecidas entre a criança e o adulto determinam a construção de identidade e o
valor que a criança dá a si mesmo. As experiências vivenciadas com alto nível de
consciência, motivadas pelo prazer da descoberta e permeadas pela afetividade
garantem uma riqueza de significados por toda a vida.
No contexto escolar, tais relações ampliam-se num nível dinâmico e
diversificado, exigindo que a criança esteja num constante processo de readaptação
e assimilação sobre o sentido e a forma como acontecem as coisas em sua volta. A
construção da linguagem oral permite à criança expressar suas ideias e sentimentos
em relação ao mundo e às pessoas com quem convive. Neste trabalho, o papel do
educador é apresentado como um facilitador da compreensão do mundo,
possibilitando à criança dar significado às suas próprias descobertas.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento entre a afetividade do aluno-professor veio com proposito no


artigo, proporcionando a importância da afetividade durante o trabalho entre o
professor aluno em especial mostrando que é fundamental a comunicação e o
lúdico, para que possa interagir.
Além disso ajuda a criança conversa, mas com o professor, interagir com a turma,
criando assim um laço de amizade e aprendendo com mais facilidade nas aulas
teóricas e práticas de acordo com o Vygotsky e vários outros teóricos.
Com esse artigo mostrou a grande importância e diferencia que um professor faz na
vida de uma criança de várias idades que o professore tenha cada vez mais a
vontade de ensinar e ter uma grande afetividade com seu aluno e acima de tudo
gostar muito do que faz e fazer com amor.

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VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da


sociedade contemporânea. Zahar, 2004.

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