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CURSO DE PEDAGOGIA

SEGUNDA GRADUAÇÃO

Christiani Fernandes Machado

RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO: A importância da afetividade no ambiente


escolar

2022
RIO VERDE - GOIAS
CURSO DE PEDAGOGIA
SEGUNDA GRADUAÇÃO

Christiani Fernandes Machado

RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO: A importância da afetividade no ambiente


escolar

Projeto de Intervenção da disciplina de


Trabalho de Conclusão de Curso da Segunda
Graduação em Pedagogia – Faculdade Única
EaD, como requisito parcial e obrigatório para
conclusão do curso.

2022
RIO VERDE - GOIAS
CURSO DE PEDAGOGIA
SEGUNDA GRADUAÇÃO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
1.1. Apresentação
1.2. Situação Problema
1.3. Sujeitos Envolvidos na Intervenção
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
3. JUSTIFICATIVA
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5. RECURSOS
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
7. RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
ANEXOS
1. INTRODUÇÃO

1.1. Apresentação
A relação afetiva entre professor e aluno traz elementos pertinentes para
pensar no processo ensino-aprendizagem, ou seja, quando um aluno tem vínculo
afetuoso fortalecido com o professor ele realiza atividades com vontade, satisfação e
ainda aprende com mais prazer.
A escola deve ensinar aos estudantes a leitura e a escrita, como também auxiliá-
los a entender a utilidade e a importância dos textos que são abordados em sua vida
para que compreendam ainda, a questão da leitura de mundo. Sendo assim, o
objetivo da pesquisa é evidenciar a importância do afeto entre professor-aluno no
processo de ensino-aprendizagem.
Sendo assim nosso público alvo serão os estudantes, seus pais e professores
da educação infantil e ensino fundamental I.

1.2. Situação Problema

Qual a importância de um bom relacionamento entre o professor e o aluno no


processo de ensino aprendizagem?

1.3. Sujeitos Envolvidos na Intervenção

São vários membros envolvidos neste projeto de intervenção; como os


professores, coordenadores, alunos e pais.

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2. OBJETIVOS
2.1. Geral

- Enfatizar os principais benefícios de uma relação com afetividade entre professores


e alunos no processo de ensino aprendizagem na educação infantil.

2.2. Específicos

- Identificar quais os principais benefícios de um relacionamento afetuoso entre


professor e aluno;
- Ressaltar a importância do afeto no processo de aprendizagem;
- Destacar a importância do afeto no processo de adaptação da criança na escola.
- Analisar os prejuízos que ocorrem no ambiente de sala de aula na falta de
afetividade entre professor e aluno;

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3. JUSTIFICATIVA

A afetividade está presente desde as primeiras manifestações da existência


humana. Desde o nascimento, a criança engendra-se numa busca constante de
interação e adaptação ao mundo em que vive e para isso utiliza de mecanismos,
primeiramente físicos, corporais, para mais tarde desenvolver outros,
essencialmente psíquicos.
Os aspectos afetivos positivos que permeiam as relações sociais
estabelecidas entre a criança e o adulto determinam a construção de identidade e o
valor que a criança dá a si mesmo. As experiências vivenciadas com alto nível de
consciência, motivadas pelo prazer da descoberta e permeadas pela afetividade
garantem uma riqueza de significados por toda a vida.
No contexto escolar, tais relações ampliam-se num nível dinâmico e
diversificado, exigindo que a criança esteja em constante processo de readaptação e
assimilação sobre o sentido e a forma como acontecem as coisas em sua volta. A
construção da linguagem oral permite à criança expressar suas ideias e sentimentos
em relação ao mundo e às pessoas com quem convive.
O desenvolvimento do estudo se estabeleceu após as experiências positivas
e negativas no campo de estágio, na fase da educação infantil. Com a pesquisa
haverá contribuições relevantes para a prática docente, no que se refere a empatia e
convívio entre professor e aluno.

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 A importância da afetividade

O afeto é um ato indispensável para boas relações humanas, eficaz para


reforçar potencialidades podendo ser entendido como a energia necessária para a
estrutura cognitiva passe a operar. Além disso, o afeto estimula a velocidade com
que se constrói o conhecimento, pois, quando as pessoas se sentem seguras,
aprendem com mais facilidade (DAVIS et al, 1994). Ainda segundo este autor, a
afetividade aliada a agilidade ela determina o impacto deste relacionamento, sendo
um colaborador positivo da sensação de bem-estar e confiança.
Afetividade e inteligência são palavras distintas mais inseparáveis quando
colocamos ao processo de ensino aprendizagem, pois, a afetividade depende para
evoluir, de conquistas no plano de inteligência, portanto, é necessário que a criança
busque e explore as suas capacidades para que assim a afetividade transpareça por
isso as crianças devem ser estimuladas desde muito cedo, como por exemplo,
dando os primeiros passos, a produzir às primeiras palavras, a sentir o conforto no
abraço e beijo, a saudade da mãe ou do pai. Depois disso ele chega ás creches ou
nas pré-escolas, elas percebem que todo esse carinho pode ser coletivo. E o
professor, por sua vez tem um papel importante para o desenvolvimento do aluno, a
afetividade não é só demonstrada com carinhos físicos, mais também na preparação
dessa criança para conviver na sociedade. Muitas vezes, os pequenos detalhes
fazem muita diferença na educação, pois o ser humano está fundamentado no seu
sentir e sua razão, a partir dos sentimentos e das percepções, cada um vai
formando suas experiências e seus pensamentos.
Morales (2001) afirma que a relação professor-aluno na sala de aula é
complexa e abarca vários aspectos; não se pode reduzi-la a uma fria relação
didática nem a uma relação humana calorosa. Mas é preciso ver a globalidade da
relação professor-aluno mediante um modelo simples relacionado diretamente com
a motivação, mas que necessariamente abarca tudo o que acontece na sala de aula
e a necessidade de desenvolver atividades motivadoras.

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Então por mais complexa que seja as relações entre aluno e professor, elas
são peças fundamentais na realização de mudanças em nível educacional e
comportamental. Portanto, o professor não deve se preocupar somente com o
conhecimento por meio de informações, mas também com o processo de construção
da cidadania do aluno através do relacionamento entre os sujeitos aprendentes.
Dessa forma, a prática educativa na escola deve primar pelas relações de
afeto e solidariedade proporcionando situações que dê prazer ao aluno de construir
conhecimentos e de crescer junto com o outro. No relacionamento professor-aluno,
há trocas de experiências e de conhecimentos, no qual o professor, estando no lugar
de que deve ensinar, também aprende com a realidade de cada aluno, e o aluno no
lugar de quem recebe ensinamentos também ensina e aprende mesmo sem
intencionalidade. Para Freire (1996, p.52) “saber que ensinar não é transferir
conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua
construção”. Podemos assim afirmar então que a afetividade presente na relação
professor aluno é um elemento indispensável para a construção do conhecimento.
O educador deve possuir e sempre buscar conhecimentos técnicos
resultantes na sua formação e de uma atitude de objetividade em relação às
crianças sobre os seus cuidados, sendo assim cabe o educador proteger as crianças
de suas próprias emoções fortes e agressiva exercendo e orientando da melhor
forma, portanto a tarefa do educador é assegurar o fornecimento de atividades
lúdicas satisfatória para ajudar as crianças a guiar suas próprias emoções. Nós
professores temos que analisar e refletir sobre afetividade, qual seria a importância
que é dada por todos nós no ensino da educação infantil, sendo assim, devemos
fazer algumas perguntas para entender realmente o que é importante sobre
afetividade na educação.

4.2 Relação professor e aluno

A escola de hoje deve vir de encontro aos anseios dos educandos, estes na
fase mais ativa de suas vidas buscam um caminho para chegar a um ponto chave: a
aquisição do conhecimento que será o passaporte para o futuro. Por esta razão é de
suma importância que haja um bom relacionamento afetivo entre ensinantes e
aprendentes (VASCONCELOS, 1994). A relação professor-aluno é uma forma de

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interação que dá sentido ao processo educativo, uma vez que é no coletivo que os
sujeitos elaboram conhecimentos. Por isso, o docente precisa refletir a todo o
momento sobre sua prática, fundamentando-se em uma base teórica e sólida
(SILVA; NAVARRO, 2012).

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5 PERCURSO METODOLOGICO
Para execução deste projeto com os professores serão realizadas formação
continuada liderada pela equipe gestora da Escola Municipal Doce Encanto, assim
os professores munidos de todo o conhecimento acumulado na formação
continuada, eles irão executar em sala de aula, e melhorando tanto o ambiente da
sala de aula quanto fora de sala de aula refletindo assim em casa, pois um aluno
que aprende com afeto também transmite afeto por onde passa.
Assim o aluno irá transmitir esse amor em casa com os pais e irmãos. Na
reunião entre pais e professores, os professores por sua vez irão passar todo o
conhecimento adquirido na formação continuada e executado em sala de aula, para
os pais desses alunos para que os pais possam em casa também exercitar o ensino
com afeto.

5. RECURSOS

Serão utilizados o além de computador para as pesquisas e apresentações de


power point para a formação continuada da gestão para os professore e dos
professores para os pais.

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6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Atividades AB
JAN FEV MAR MAI JUN
R

Realizar leituras e fichamentos x

Definir tema e delimitação do tema X

Escrever os objetivos X

Escrever justificativa X

Escrever revisão bibliográfica x

Escrever metodologia x

Formatar trabalho X

Defesa do projeto X

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7. RESULTADOS ESPERADOS

A relação afetiva entre professor e aluno traz elementos pertinentes para


pensar no processo ensino-aprendizagem, ou seja, quando um aluno tem vínculo
afetuoso fortalecido com o professor ele realiza atividades com vontade, satisfação e
ainda aprende com mais prazer.
Espera-se um melhor rendimento da turma na escola e em casa um melhor
relacionamento entre pais e filhos principalmente no momento das atividades de
casa.

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REFERÊNCIAS

MORALES, P.V. A relação professor-aluno o que é, como se faz. São


Paulo. Editorial y Distribuidora, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 2.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 165p.

SILVA, O. G; NAVARRO, E. C. A Relação Professor-Aluno no Processo


EnsinoAprendizagem, 2012. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012)
n.º8 Vol – 3 p. 95 55 -100. ISSN 1984-431X. (On-line). Disponível em:<
http://revista.univar.edu.br>. Acesso: 29/09/2021.

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ANEXOS

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