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Andreia Regina de Souza
Prof. Juliana Vieira Ferreira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED1581) – Estágio III Gestão Educacional
02/10/2019
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por finalidade apresentar resultados do terceiro estágio obrigatório
em gestão educacional da turma de Pedagogia PED (1581), tendo como área de concentração o
lúdico, abordando o tema o papel da gestão para o desenvolver o lúdico na escola. Aqui mostrará a
introdução do trabalho, a fundamentação teórica, vivencia do estágio, análise das entrevistas e
finalizando com as impressões do estágio. Será abordado também a importância do gestor escolar e
suas funções dentro do âmbito escolar, pois sabemos que contudo, nem todas as pessoas tem o perfil
de gestão.
Esta escolha deve-se a importância que a arte de educar é a mais nobre de todas, onde o
professor bem preparado está pronto a interagir com a criança no seu mundo, e realiza seu trabalho
pedagógico na perspectiva lúdica observa as crianças brincando e faz disso ocasião para reelaborar
suas hipóteses e definir novas propostas de trabalho.
Alguns dos objetivos específicos que formam esse parâmetro são garantir a qualidade nas
ações educativas, oferecer condição para o desenvolvimento da criança, proporcionar a interação, a
socialização e a inclusão, possibilitando assim, cada sujeito o processo de aprendizagem (alunos e
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funcionários) Gerenciar recursos financeiros de maneira que toda comunidade escolar participe,
dando prioridade as questões pedagógicas, documentar trabalhos da escola realizado, através de
registros em ata e observações, concluir na medida do possível, durante o ano letivo, o plano de
curso (currículo escolar) referente a cada turma/série, entre outros.
Lembrando que sempre que possível, os conteúdos curriculares são ministrados de forma
lúdica, priorizando o bom desenvolvimento do processo aprendizagem dos alunos em um ambiente
aprazível para todos e serão ministrados de acordo com que for previamente definido pelo professor
regente de cada série ao iniciar o ano letivo. Alguns objetivos específicos que formar esse parâmetro
são de garantir a qualidade nas ações educativas, oferecer condição para o desenvolvimento da
criança, proporcionar a interação, a socialização e a inclusão possibilitando cada sujeito o processo
de aprendizagem entre alunos e funcionários, gerenciar recursos financeiros de maneira que toda
comunidade escolar participe, dando prioridade as questões pedagógicas, documentar trabalhos da
escola realizados através de atas e observações, concluir na média do possível durante o ano letivo,
o plano de curso (currículo escolar) referente a cada turma/série, entre outros.
Pode-se entender que uma gestão de excelência dentro do ensino deve buscar uma visão
mais objetiva, com olhar na comunidade escolar em questão, através de uma gerência escolar
democrática e com a participação dos demais que elabora e reelabora de forma sistemática. Atuando
como um articulador entre várias esferas, o gestor precisa ser um líder com visão de futuro, com
capacidade de planejamento e um trabalho solidário e democrático, antenado as novas tendências
tecnológicas que por sua vez, trazem benefícios no desempenho de alunos, professores e
funcionários. E seguindo essa lógica, o Gestor Escolar é como um maestro que conduz uma
orquestra, aqui representada por todos os integrantes da escola: Alunos e os pais, os professoras, os
funcionários e a comunidade à qual pertence.
O gestor acaba exercendo o papel de líder, onde ele administrar um grupo de profissionais,
onde o mesmo deve motivá-los, para que o objetivo seja alcançado.
Assim, reconhecendo a importância do lúdico o gestor deve criar políticas nas escolas para
facilitar a prática da ludicidade na educação, pois o professor sozinho talvez não consiga aplicar a
atividade lúdica nas suas aulas.
O professor é, muitas vezes, apenas vítima de um sistema que cada vez mais
negligencia a educação em todos os aspectos, desde a falta de recursos
humanos e materiais até a falta de políticas públicas condizentes com as
características de um país tão rico em diversidade nas artes, saberes, cultura,
geografia, tradições etc (BACELAR, 2009, p. 71).
O diretor(a) sempre deve buscar mais formação continuada sobre o lúdico para o seu corpo
docente, para que sejam mais estimulados a trazerem isso para a sala de aula, assim aumentando
ainda mais o conhecimento do educador.
Deve- se pensar que o educador quanto mais formação lúdica tiver, ira resgatando a alegria
do brincar, fazendo trazer isso para a sala de aula. Conforme Matos (2013, p. 139): “A formação
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lúdica fará com que o adulto viva, conviva e resgate o prazer e a alegria do brincar, transpondo
assim esta experiência para o campo da educação”. Quando o professor resgata um pouco da sua
infância, ele começará a entender um pouco do seu comportamento em sala de aula, assim o mesmo
quando se interessar, conseguirá ir se modificando um pouco dia após dia.
Sendo o lúdico uma possibilidade de ponte da relação da criança com o mundo externo, por
esse fato, a gestão da escola tem que está mais perto do cotidiano escolar. Gestão escolares e lúdicas
andam lado a lado, dentro de uma unidade de ensino, onde pode tornar um ambiente cada vez mais
saudável para as crianças que ali frequentam, pois como sabemos é pelo lúdico que a criança se
desenvolve. Não podendo a escola ser um ambiente traumatizante para os pequenos.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Com relação aos aspectos pedagógicos e comportamentais, a sala observada conta com
regras a serem mantidas tais como: o respeito pelo horário de chegada e saída, tanto para alunos
quanto para funcionários, a presença de um responsável pelo aluno do Pré-Escolar, 5 minutos antes
do horário para saída, uso obrigatório de uniforme escolar, os pais que necessitam falar com os
professores, deverão primeiramente comunicar a direção, os boletins escolares são comunicados por
bilhetes com data antecipada e anexadas a agenda escolar dos alunos e os pais ausentes nesse dia,
terão que agendar datas e buscar na direção.
Em relação aos conteúdos curriculares, o plano de curso das séries iniciais do ensino
fundamental de nove anos, é importante no desenvolvimento da prática dos educadores, pois eles
norteiam o trabalho e são ministrados ao decorrer do ano letivo com a finalidade de desenvolver a
capacidade intelectual e cognitiva do educando. Sempre que possível, os conteúdos curriculares são
ministrados de forma lúdica, priorizando o bom desenvolvimento do processo aprendizagem dos
alunos em um ambiente aprazível para todos e serão ministrados de acordo com que for
previamente definido pelo professor regente de cada série ao iniciar o ano letivo.
Vale ressaltar que todos os estágios foram feitos e baseados em relação lúdica, agora irei
falar um pouco sobre a responsabilidade do gestor, sua rotina e logo mais adiante sobre a breve
entrevista do gestor escolar. Ao que se refere à observação da gestora escolar são notórias que ela é
proativa, sempre estando dispostas a ajudar a resolver problemas e situações na hora evitando assim
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acumular ou piorar. A gestora tem vinte anos de experiência, deste atuante na instituição, eles tem
um bom relacionamento com os alunos sendo muito carinhosa, comunicativa, empenhada,
preocupada. As crianças sempre que a vêem dão bom dia, boa tarde, perguntam como ela está ou
contam alguma novidade, o relacionamento dela com os demais funcionários vêm na mesma
sintonia, a instituição tem um clima maravilhoso, pois todos os funcionários tem um bom
entrosamento ajudando uns aos outros na difícil tarefa de ensinar nos dias atuais.
Falando um pouco sobre a rotina e função da gestora da escola, foram observadas que são
monitoradas entradas e saídas de dinheiro da escola e taxas de inadimplências, criam ações para
controlar e reduzir a inadimplência, definem juntos aos gestores financeiros a quantidade de bolsas
de estudos que a escola pode oferecer no período letivo e também definem quais procedimentos
podem ser adotados para evitarem as reprovações.
Os gastos da escola, são com frequência calculados, pensados e repensados, como uma das
prioridades para o período escolar e assim, sabendo como cortar os custos, sem detrimento da
qualidade de ensino. E de suma importância voz da diretora escolar, fazer prestações de contas a
comunidade e dando continuidade assim, desenvolvendo ações para capacitação de novos alunos.
Deve-se saber como reter os alunos que a escola possui, pensar quais tipos de materiais de
divulgação produzir, orientando a equipe a acompanhar este material, no caso redes sociais, e-mails,
blogs, sites e de forma efetiva e sempre com orientações de sua equipe mantendo um
relacionamento próximo com os contatos interessados em estudar na escola e mantendo informado
sobre tendências educacionais e auxiliar o professor para que deem aulas interessantes e relevantes
para seus alunos. Sem esquecer de acompanhar a evolução e direcionar a equipe no preparo de
materiais para que os alunos com baixo desempenho, alunos superdotados e os alunos de
necessidades especiais. Definir junto com a coordenação pedagógica e docentes que tipo de
materiais e recursos, são necessários para atender todos os alunos da instituição.
Estipular quando ocorrerá a observação das aulas, pensar junto com a equipe sobre como
explorar as novas tecnologias em sala de aula, como os REA, a gamificação, etc... e quais
procedimentos podem ser adotados para evitarem as reprovações. Seguindo, promover a interação
social dentro e fora do ambiente escolar, criar métodos de aproximar a escola dos alunos e pais,
desenvolvendo formas de promover essa interação e pensar sobre de que forma a escola pode ajudar
a comunidade em que está inserida.
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Foi observado também que mais umas das funções da gestora escolar e definir com sua
equipe, que tipos de eventos a escola fará durante o ano letivo, de que recursos irão precisar e em
que dias serão feitos e quem se responsibilizará por estas atividades, e por fim, definir com os
docentes e coordenadores, as atividades extraclasse que ocorrerão no período letivo de acordo com
o projeto educacional da instituição.
Em busca da análise dos objetivos que guiam esse trabalho, como sequência da prática do
estágio III, em um segundo momento foram desenvolvidas uma entrevista com o gestor escolar,
fazendo uma ligação com área de concentração e a rotina e atribuições desempenhadas em cada
função. O mesmo foi consolidado em 24 horas, de observação e 15 horas de entrevista sendo 18
horas. Como gestora da instituição ela acredita que é preciso fazer da escola um espaço
democrático, por isso os portões da mesma devem estar abertos, a fim de se aproximar os sujeitos
da escola. Neste sentido, a gestora evidencia a importância de ser trabalhado o lúdico em sala de
aula e também da importância que tem a formação continuada dos professores nesse tema. A gestora
ver que o lúdico é a ferramenta essencial para o desenvolvimento, sendo ele qualquer estágio que a
criança esteja, seja na educação infantil, como no ensino fundamental, ela também defende que
deve-se ter mais profissionais qualificados e defensores da prática do lúdico em sala de aula, e a
tremenda importância que o mesmo tem, consta que ela defende que a gestão tem o papel principal
para que esse trabalho com esse recurso seja desenvolvido na sala de aula pelo professor. No
entanto, segue a intrevista com a gestora da escola:
5 - Defina ações a serem desenvolvidas na escola para um diretor e/ou orientador e supervisor
escolar competente e comprometido com as transformações sociais.
R: A primeira ação diz respeito a uma mudança de mentalidade que gerará efeitos práticos, a longo
prazo, que é transformar o olhar do aluno em relação aos estudos. Alguns pais e professores ainda
cobram o desempenho do aluno focando na quantidade dos seus estudos, por exemplo. E
frequentemente, quando este está ocioso ou fez algo errado, o mandam estudar, mesmo que já
tenham concluído as atividades de aula. Dessa maneira, o aprendizado acaba se tornando uma
forma de castigo. Por essa razão, mais do que mandar estudar para ocupar o tempo ou por
penalidade, é focar na questão da qualidade, mostrando ao aluno os benefícios disso. Muitas vezes
é preciso mudar as estratégias pedagógicas.
Outra ação é propor atividades externas, de modo a reter a atenção e estimular o pensamento do
aluno. É preciso sair do comodismo, sem perder o foco no objetivo maior. A questão é fazer com
que as aulas fujam daquele conjunto de esquema restrito e pronto: livro, caderno e quadro. Para
tanto, é preciso usar a criatividade e explorar os instrumentos tecnológicos.
6 - Qual a importância do brincar para a criança?
R: Observo que a criança que brinca é mais livre e feliz. Através da brincadeira ela aprende e tira
soluções para resolver problemas do cotidiano. Além de socializar, aprendem a dividir, a ter
opinião, a se defender, enfim, tantas outras coisas. Elas exercitam o pensamento crítico e criativo.
Então, quem brinca acaba sendo, segundo estudos, uma criança mais bem ajustada e um aluno
melhor.
7 - Hoje em dia, essa importância da brincadeira é subestimada?
R: Sim. Infelizmente, ainda tem os pensamentos de que a brincadeira é só um passatempo. Quando
na realidade, de uma maneira natural, o brincar tem uma parte fundamental no desenvolvimento do
indivíduo. Nesses momentos a criança não tem medo de errar, se sente a vontade para
experimentar, explorar e aprender. Algumas pré-escolas daqui querem tirar o horário livre da grade
diária e estamos tentando impedi-los de fazer isso. A criança precisa ter um tempo livre para
brincar.
8 - Você acha que brincar é tão importante para a criança quanto comer?
R: Todos fazem parte do desenvolvimento da criança, portanto são sim importantes. É um conjunto
de cuidados. Crianças amadas, bem nutridas, bem cuidadas, serão adultos de sucesso. Mas se
brincarem serão adultos completos.
9 - Nestes 40 anos de experiência, você viu muitas mudanças na maneira que as crianças brincam?
R: Na forma como elas brincam não, mas com o que elas brincam. Crianças gostam de explorar,
apertar botões, criar sons. Isso tem sido sempre igual. Mas hoje eles têm objetos diferentes para
brincar, e isso faz com que eles pareçam mais espertos aos nossos olhos. Eles não têm medo de
tecnologia, nem de explorá-la. Mas ainda gostam de brincar das mesmas coisas: de faz de conta, de
inventar histórias, brincar com a caixa onde veio o brinquedo e etc.
10 - Qual o maior erro dos pais quando o assunto é o brincar?
R: Um erro muito comum é julgar que brinquedos eletrônicos são ruins. Eletrônicos não “roubam”
a imaginação das crianças, que são muito adaptáveis. Se o componente eletrônico for um opcional,
de forma que o brinquedo seja funcional mesmo sem pilhas, não há problemas. Quem está no
controle é a criança.
Conclua o seu Paper apresentando como a vivência de estágio contribuiu para sua formação
de professor. Discorra sobre os objetivos propostos afim de refletir se os mesmos foram alcançados.
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REFERÊNCIAS
ANJOS, Jairo Alves dos. A importância das atividades lúdicas nas aulas de educação física no
processo ensino aprendizagem. Ariquemes, 2013.
BARBOSA, Eliane; CASTILHO, Éllen Patrícia Alves; BRANDÃO, Deyse Cristina. Estágio
curricular obrigatório na gestão escolar: observações, participações e intervenções pedagógicas.
UEL, 2014.
TRISTÃO, Marly Bernardino. O lúdico na prática docente. Porto Alegre: UFRGS, 2010.