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RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Graziela Carvalho de Souza¹
Ande rson de Castro²

RESUMO
Este trabalho trata do tema Relações Interpessoais. Tendo como objetivos: Identificar atitudes
positivas para construir bons relacionamentos, Desenvolver a empatia é essencial para a relação
interpessoal e Relatar o quão é importante ter e manter uma relação. As referências utilizadas
para elaboração deste trabalho foram de vários autores dentre eles Minucucci e Mosquera. A
metodologia utilizada foi a bibliográfica onde percebe-se que para ocorrer a relação é preciso
além da iniciativa vários quesitos que se constrói com o tempo, e também temos vários tipos de
relação interpessoal pode ocorrer no trabalho, família, escola, o que devemos entender é que não
importa o local se ela for real tem de haver uma troca de energia, conhecimentos e emoções.
Palavras-chave: Relações Interpessoais. Professor. Aluno.

1 INTRODUÇÃO

Antes mesmo de nos relacionarmos com alguém precisamos nos conhecer para nos fazer
entender e assim termos uma relação com o próximo. Nesse autoconhecimento a pessoa começa
a dominar seus sentimentos e expandir a competência em assumir e encarar os mesmos, se
tornando deste modo, mais capacitado a lidar com eles ou superá- los. Uma vez que os propósitos
e emoções vão se tornando conscientes se torna mais fácil a compreensão de si mesmo e do
mundo. Isso facilitará a empatia e a convivência como outro.
Mosquera e Stobäus dizem que:
Frequentemente nos custa muito parar para ouvir os outros, estamos muito mais
preocupados em que nos ouçam, porém, pouco dispostos a ouvir. O ouvir os outros e
aprender a vê-los como são realmente é fundamental para as relações interpessoais, em
especial para os professores, que devem de estar muito atentos e poder, assim, agir
melhor na realidade (2004, p. 97).
A relação que se constrói com os alunos pode ser o começo para o sucesso pessoal e
profissional, pois diversas vezes se consegue ensinar melhor quando existe consideração de
ambas as partes.
O tema a ser abordado neste trabalho é Relações Interpessoais, onde acredito que compor
boas relações com os alunos, digo alunos porque me refiro neste caso aos professores, é
imprescindível para se obter um bom ambiente de trabalho. Para que as aulas tragam bons
resultados e seja motivadora para o aluno, é preciso que este esteja descontraído e confiante com
o professor, assim facilitará seu comprometimento nas atividades e a construção dos
conhecimentos referente aos temas trabalhados. Sendo assim, o problema a ser solucionado é:
Porque é importante se ter um bom relaciona mento interpessoal?
Os objetivos desse trabalho foram: Identificar atitudes positivas para construir bons
relacionamentos, Desenvolver a empatia é essencial para a relação interpessoal e Relatar o quão
é importante ter e manter uma relação.
A metodologia utilizada foi a bibliográfica a qual nos ajudou a esclarecer as dificuldades
e importância das Relações Interpessoais na vida de todos nós não importando nossa posição
seja de aluno, professor, pais, empreendedores, entre outros, e sim que precisamos nos relacionar
nos fazer entender e também entendermos.
1 Graziela Carvalho de Souza
2 Anderson de Castro
Centro Un iversitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Cu rs o (PED 93)FLEX 1403 – Prática do Módulo VII I -
30/05/ 19
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2. RELAÇÕES INTERPESOAIS
2.1 RELAÇÕES INTERPESOAIS NA ESCOLA

Quando falamos de relacionamento interpessoal é preciso, que tenha no mínimo duas


pessoas. Caso contrário, poderíamos estar nos referindo a uma introspecção, a um olhar
guardado, uma ficção, um delírio ou uma ilusão.
Isso acontece, geralmente, pela ausência de uma relação verdadeira. Por isso, é essencial
que as relações sejam propicias a alguma troca real e suficientemente sustentável, no sentido de
gerar o desenvolvimento do próprio indivíduo, maturidade e saúde mental.
Por convivermos em sociedade, acabamos criando vínculos com as pessoas. Este tipo de
ligação é denominada como relações interpessoais.
A concepção de relações interpessoais pode ser questionada por meio de duas aspectos:
um individual e outro coletivo.
O que faz com que a pessoa tenha uma boa relação e que seja verdadeira não é ter curso
superior, que seja superdotada, ou um elevado poder aquisitivo, você pode ser pobre, não ter
curso superior e não ser o Einstein da turma, no entanto ser tiver carisma, empatia e respeitar seu
próximo isso lhe permitirá desenvolver uma relação com quem desejar.
Ser um bom profissional não significa somente comunicar-se bem e saber conteúdos
específicos, é importante também perceber a importância do afeto e da formação de valores para
o crescimento pessoal dos indivíduos. Grillo diz: “A docência envolve o professor em sua
totalidade; sua prática é resultado do saber, do fazer e principalmente do ser, significando um
compromisso consigo mesmo, com o aluno, com o conhecimento e com a sociedade e sua
transformação” (2004, p. 78).
As relações que se formam dentro da escola são pensadas inteiramente no proveito do
profissional. Ter e manter um bom relacionamento com as pessoas com quem trabalhamos, com
a gestão, com o corpo discente e docente é imprescindível para que o trabalho seja bem
desenvolvido e também o prazer de ensinar seja agradável. Se qualquer uma dessas relações não
estiver tranquila, a pessoa fica sem estímulo onde o trabalho pode ser afetado.
Devido a correria do nosso cotidiano, muitas vezes deixamos de utilizar valores
primordiais para nutrir as relações com o próximo. Tais comportamentos vão fazendo com que
as relações mais insignificantes e as pessoas vão se afastando, colaborando assim para a falta de
inspiração e estímulo no trabalho, uma vez que a relação com o próximo nos oportuniza
segurança de que não estamos solitários nessa missão que não é nada fácil que é a luta pela
educação.
Muitas vezes a pratica das relações interpessoais não é proveitosa, no caso do corpo
docente onde muitos professores vivem competindo e a carência de comunicação afeta o rumo
dos trabalhos. Onde muitos projetos não são realizados pelo fato de não possuírem os mesmos
ideais e não chegarem a um consenso. Muita s pessoas têm dificuldade para se comunicar, para
se expressar, para manifestar seus sentimentos e se fecham no seu mundo, impedindo o diálogo.
E com certeza não é nada agradável no convívio com as pessoas você ser uma pessoa ostra, a
troca de conhecimentos e a probabilidade de poder dispor do auxílio do próximo nos momentos
de indecisão e procura de possibilidades, insere a educação um modo mais humanista.
Quando há um bom relacionamento entre docentes e administradores de uma escola
temos melhores oportunidades para se obter um suporte resistente e prático nesse meio. É
preciso que ocorra uma boa sintonia entre todos na escola, porque havendo diálogo e respeito
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tudo terá êxito como: as regras são debatidas, as propostas oferecidas pelos companheiros serão
de importância e todos procuram empregar uma mesma linguagem com seus discípulos, desta
forma este não se sentem isolados.
Se as relações na escola, de uma forma geral, não estiverem equilibradas, o professor na
sala de aula não fará um bom trabalho, e seu relacionamento com os alunos também poderá ficar
comprometido. Mosquera e Stobäus alertam que: “Grande parte dos problemas que um docente
enfrenta podem ser provenientes de um ambiente hostil, podendo este se tornar ainda mais hostil
quando se trabalha com pessoas diversas” (2004 p.93).
Vale destacar que o conceito relações interpessoais é acima de tudo inconstante. A
quantidade de pessoas conhecidas que mantínhamos relação era bem pouco, hoje em dia com a
internet os laços e relações se proliferaram de modo expressivo.

2.1 RELAÇÕES INTERPESOAIS PROFESSOR X ALUNO E ALUNO X ALUNO

Como já foi relatado acima teremos um bom relacionamento interpessoal se estivermos


de bem com nosso próprio eu. Se estivermos bem resolvidos intimamente seja com questões de
cunho profissional ou pessoal as relações exteriores certamente estarão bem. No entanto, quando
estamos com a mente ou coração aflitos, muitas vezes até sem querer acabamos repassando e
descontando este momento ruim nas pessoas com quem lidamos.
Não é à toa que vemos líderes e colegas de trabalho que, por algum motivo de problema
pessoal, às vezes, acabam tratando com grosseria as pessoas com quem convive, em locais
públicos, no trânsito ou em qualquer lugar que esta pessoa esteja.
A Relação interpessoal entre professor e aluno são essenciais para a aprendizagem e
devem ser positivas. Pois não só o aluno, mas o professor também aprende , eles trocam
conhecimentos, impressões do seu cotidiano, da sua realidade e ambos ganham com essa troca.
Claro que sabemos que nem sempre as coisas saem do jeito que sonhamos, sabemos de inúmeros
casos que o professor não tem uma boa relação com seus alunos por achar que expressar carinho
e manter a disciplina são ações conflitantes. Estipular laços afetivos, de maneira que não afetem
e nem transformem o caráter e a moral profissional é essencial para o bom desempenho do
trabalho e para que a aprendizagem ocorra de modo agradável não só para o professor como para
os alunos.
Segundo Freire: “O clima de respeito que nasce de relações justas, sérias, humildes,
generosas, em que a autoridade docente e as liberdades dos alunos se assumem eticamente,
autentica o caráter formador do espaço pedagógico” (1996, p. 103). Ensinar é trocar
informações, é contribuir para a reconstrução de conhecimentos dos alunos e, principalmente,
para que cresçam como pessoas.
Devemos sempre ponderar com professores e alunos sobre o tipo de afinidades que estão
tendo dentro da escola. Se estas estão realmente cooperando para a formação de uma escola
igualitária ou não.
Desta forma, Ferreira esclarece:
Porque a escola é um espaço por excelência de socialização, é à escola que compete a
formação de um cidadão que, por estar bem inserido no seu meio, pode sem perda de
identidade abrir-se a outros meios, ao diálogo que essa abertura comporta e ao respeito
das identidades e de outras formas de estar no mundo . Tornar a escola um espaço
dialógico de construção de identidades implica, como tem sido repetidamente notado, que
a escola se torne numa organização democrática e participativa, aberta ao meio e dotada
de um sentido de comunidade e da sua relação com a comunidade. (FERREIRA, 2006.
p.57).
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O homem precisa, estar em constante comunicação com os outros e essas relações são
determinadas por meio de diálogos. Conforme o emocional, pode ser ou não analisada uma
relação social. A linguagem é um tipo de ação que, se bem desenvolvida, pode surtir resultados
determinantes na vida do indivíduo e das pessoas que o cercam.
Não são todos, mas alguns professores têm de aprender a escutar seus alunos e juntos
irem em busca de uma resposta para os problemas que acontecem no dia a dia e que os mesmos
sejam resolvidos de modo pacífico. Mosquera e Stobäus dizem que:
Frequentemente nos custa muito parar para ouvir os outros, estamos muito mais
preocupados em que nos ouçam, porém, pouco dispostos a ouvir. O ouvir os outros e
aprender a vê-los como são realmente é fundamental para as relações interpessoais, em
especial para os professores, que devem de estar mu ito atentos e poder, assim, agir
melhor na realidade (2004, p. 97).
Quem já teve a oportunidade de lecionar ou visitar uma sala de aula vai se defrontar com
uma grande diversidade de pessoas. Pessoas que possuem perspectivas e ações distintas, com
criações diferentes e, em consequência disso, tem ponto de vista diferentes. O convívio em sala
de aula deve ser de consideração e colaboração, especialmente entre os alunos, e para que todos
fiquem desinibidos ou se m receio de se expor. Também é função do educador despertar em seus
alunos essas diferenças e que estes possam aprender a dividir o mesmo espaço com eles de
maneira harmônica e educada.
A comunicação e o contato entre os alunos devem ser constante para se obter uma classe
unida. Os trabalhos em equipes também devem ser utilizados para que todos tenham a chance de
interagir, discutir e tomar decisões onde estas serão de suma importância para o
desenvolvimento cognitivo e argumentativo dos alunos, sem contar que contribuem também
para a socialização e a formação do caráter de cada indivíduo.
É importante que os alunos tenham discernimento da importância do companheirismo e
da colaboração na constituição de convivências que haja reciprocidade e cumplicidade com os
colegas desde o início dos anos escolares. Tudo na vida é um aprendizado. Considerar o ponto
de vista dos colegas, compartilha r funções, debater sobre métodos e resultados de pesquisa
podem com certeza auxiliar o aluno a formar suas opiniões, resultando-se assim, em sujeito de
sua aprendizagem. Tais técnicas, se bem aprimoradas serão de grande valia não apenas no
recinto escolar, mas em diferentes ocasiões da vida destes alunos.
Nossas práticas humanas são descritas por nossos sentimentos. Se estamos bem
queremos fazer o bem, tratamos bem, desejamos o bem porque estamos de bem com a vida e
nossas relações, nossos contatos também serão positivos. A aceitação do próximo será de
coração aberto e provavelmente legítima.
Não basta apenas tirar notas boas e fazer atividades, isso irá lhe garantir que passe de
ano. Mas para si, particularmente tem de haver um bom relacionamento interpessoal. Pois se
este não conseguir se relacionar, será com muita dificuldade que utilizará toda sua capacidade e
gerando assim bons resultados. Pois como diz ARROYO (2000):
[...] os aprendizes se ajudam uns aos outros a aprender, trocando saberes, vivências,
significados, culturas. Trocando questionamentos seus, de seu tempo cultural, trocando
incertezas, perguntas, mais do que respostas, talvez, mas trocando. (ARROYO, 2000, p
16 6)
E o que as crianças aprendem em casa o que levam para escola vai influenciar muito na
relação das mesmas com seus colegas. E é neste momento que devemos estar atentos ao velho
ditado: Educação vem de casa conhecimento se adquire na escola.
Imagine uma criança vivendo em uma casa num ambiente hostil, onde seus pais se
agridem física e verbalmente, onde momentos de amor, respeito e diálogo não existem. É bem
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provável que uma criança que vive num ambiente deste terá um comportamento inadequado na
escola, o relacionamento com os colegas deve ser difícil e o desempenho e concentração nas
aulas também não serão nada fáceis. Nossa base, nosso pilar especialmente quando criança é
nossa família. Nossos relacionamentos, nossos diálogos se constroem dentro de casa, e a
iniciativa e comportamento dos pais são os que a criança tem de exemplo e é este que a mesma
apresentará fora de casa.
Nós como pais temos por dever ter pensamentos e atitudes positivas com nossos filhos
para que eles aprendam assim a respeitar e tratar bem seu próximo. São procedimentos simples,
mas que surtem efeito na criança, faz com que sejam mais confiantes e desenvoltos. Dentre eles
temos:
* Promover ocasiões de lazer e diálogo em família;
* Manifestar contentamento quando seu filho fizer algo certo, e elogie ressaltando que ele é
dotado de inúmeras habilidades. Demonstre o quanto acredita na sua competência;
* Explicar as crianças, como os sentimentos fluem e se apresentam. Para que este não tenha
vergonha de expor suas emoções e revelar como se sentem.
* Jamais utilizar frases que possam desmotivá-lo como: “você não merece”, “novidade que não
iria conseguir”, “você é mentiroso” entre outras. Em vez de acusar ou ofender, faça com que
entenda que tem condições de fazer, que o acontecido talvez não seja verdade e que é merecedor
de coisas boas.
* Ao fazer um julgamento, busque resultados com a criança;
* Entenda e argumente que adulto erra, e se preciso peça perdão quando errar, esclareça o
porquê de ter errado e oriente seu filho a pedir desculpas e também a perdoar;
* Cada um de nós tem suas limitações e devemos respeitá- las.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Ter uma boa relação interpessoal com seu próximo pode lhe trazer bons benefícios. A
partir do momento que você se relaciona bem, você faz amizades, faz com que te ouçam,
consegue argumentar suas opiniões pelo fato de ser respeitado pelos colegas. Nos colocar no
lugar dos outros para entender seus sentimentos, suas motivações é o primeiro passo para que
respeitemos nosso semelhante sendo imprescindíveis para se construir um relacionamento
interpessoal positivo.
Para elaboração deste paper foram lidos muitos artigos a respeito sendo agora possível
entender a importância de uma boa relação interpessoal. Para ser feliz, uma pessoa tem de
aprender a viver com as outras. Mas antes de mais nada, tem que aprender a conviver consigo
mesma, pois você é a sua única companhia de todos os dias e de todas as horas. Quem gosta de
si, cultiva relações humanas positivas.
Cada aluno é um elemento importante para que se atinjam os objetivos estabelecidos pela
equipe. Não nascemos para ser eremita estamos constantemente negociando tudo com as demais
pessoas para mantermos um bom relacionamento.
A pesquisa é do tipo bibliográfica e foi realizada em referências bibliográficas,
documentos, Internet, artigos de revistas e análise de casos. Onde sempre foi procurado entender
o lado humano do aluno onde este busque o autoconhecimento e assim se de a oportunidade de
conhecer os outros. Com isso procura-se esclarecer o questionamento do tema Porque é
importante se ter um bom relacionamento interpessoal?
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O método de observação junto ao método comparativo é o início de toda pesquisa


científica. Adotou-se, portanto, a comparação de textos estudados, por mim comparados e ainda
relatos de professores e alunos a respeito do assunto e que dentro das suas possibilidades buscam
manter a melhor relação possível em prol de uma boa aprendizagem.
Justifica-se esta pesquisa, tendo em vista o desempenho de alcançar e superar
expectativas, onde possamos nos fazer entender quanto a importância de uma boa relação para
os alunos, e ainda salientando as pesquisas que fiz, mas não me aprofundei nesta ferramenta, foi
com relação ao lúdico salientando neste caso os jogos. Estes podem ser uma boa ferramenta de
entrosamento para a relação, pois o jogo é divertido, precisa ter comunicação, aprender a perder
e dependendo do jogo ouvir a opinião do colega.
Penso que este seria uma forma de persuadir o aluno quanto a troca de conhecimento e
informações podem ser muito úteis para o aprendizado.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Percebemos na elaboração deste trabalho que a relação interpessoal não é difícil de se ter
e manter. Se os envolvido s tiverem a preocupação em procurar ouvir e entender o próximo as
relações seriam bastante gratificantes e de aprendizado mútuo.
É muito importante conservar uma boa Relação Interpessoal no recinto escolar, sendo
mais propícia para resolver eventuais dificuldades na relação aluno-professor-gestor.
Percebemos que o bom senso é a medida certa para que se alcancem os melhores
resultados em tudo, para uma boa relação um dos princípios essenciais para se desenvolver bom
senso no sucesso do ensino aprendizagem, intercedendo às inquietações e as dúvidas existentes.
Minucucci (1978) enfatiza que muitas pessoas não tem sucesso nas relações interpessoais
simplesmente porque vêem e julgam os outros pelos seus estereótipos, vendo os outros pela cor
de seus óculos, pois nós formamos impressões de outras pessoas ao observar suas ações, sua
voz, seus gestos e seus modos de se expressar " Por intermédio da percepção social formamos
impressões sobre às pessoas e por meio de nossas experiênc ias com elas. O comportamento
(atitudes, condutas) das pessoas é que nos leva a percebê-las e a julgá- las" (p-36).
No decorrer da pesquisa, descobriu-se por meio de artigos, alguns motivos que
atrapalham um bom relacionamento interpessoal e os maiores acontecimento s incidem sobre a
ausência de diálogo, inveja. Analisando como fator essencial e para a dinâmica do
relacionamento interpessoal é preciso consideração, conversa, responsabilidade e alegria. Cada
relacionamento possui suas características podendo ser positivos ou negativos conforme as
experiências vividas e compartilhadas. Como no trabalho estamos nos referindo a escola, a
aluno, família, professor, este relacionamento deve ser de muita harmonia, de compreensão, de
doação e de muito aprendizado.

5. CONCLUSÕES

Foi apresentado a estrutura do trabalho sobre Relação Interpessoal o qual atingiu seus
objetivos identificando atitudes positivas para construir bons relacionamentos, desenvolvendo a
empatia pois esta é essencial para a relação interpessoal e relatando o quão é importante ter e
manter uma relação.
Observa-se que as relações interpessoais na escola envolvem toda a comunidade escolar.
Desta forma entende- se que, quanto mais dedicada a relação do professor aos seus alunos, mais
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oportunidades de sucesso irá obter com suas turmas, já que as relações interpessoais na escola,
praticadas entre ambas as partes, além de fraterna, se tornam, decisivamente, mais propícia, mais
favorável.
Como futura educadora temos o comprometimento de almejar por relações interpessoais
que busquem a cordialidade, o afeto pelos nossos colegas e alunos no recinto escolar. Desta
forma, pretende- se humanizar o cenário escolar para que todos os alunos se desenvolvam em um
ambiente que promova amor e onde exista o reconhecimento do ser humano.
Conclui-se que quando falamos de relação interpessoal envolve família, escola,
comunidade, etc... a comunicação, o saber ouvir, tudo isto interfere num relacionamento, a sua
história de vida com a história do outro. Temos de nos conhecer para poder manter uma relação
e entrar nessa relação de coração aberto sem julgamento.
Em sala de aula sempre se busca trocar os componentes da equipe para que no final todos
mantenham um bom relacionamento em grupo.

REFERÊNCIAS

ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre: image m e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Formação continuada e gestão da educação. São Paulo:
Cortez, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 18 Eds. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
GRILLO, M. O professor e a docência: o encontro com o aluno. In: EN RICONE, D. (Org.) Ser
profe s s or. 4. ed. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2004. p. 73-89.
MINUCUCCI, Agostinho – Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais, São
Paulo, Atlas 1.978.
MOSQUERA, J. J. M.; STOBÄUS, C. D. O professor, personalidade saudável e relações
interpessoais: por uma educação da afetividade. In: ENRICONE, D. (Org.). Ser professor. 4.
ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. p. 91-107.

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