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“É o comportamento de exceção que te leva a aprovação”

“o único dia fácil foi ontem”

“Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço”

“A segunda feira não é um dia ruim para aqueles que sabem aonde querem chegar”

“Aquele que sua muito no treino sangra menos na batalha”


DIREITO ADMINISTRATIVO

01-Atos Administrativos
► ATRIBUTOS: P.A.T.I.E. [Presunção de legitimidade e veracidade – Autoexecutoriedade – Tipicidade – Imperatividade – Exigibilidade]2
► AUTOEXECUTORIEDADE → O ato administrativo pode ser praticado pela própria administração sem a necessidade de intervenção
do Poder Judiciário.
→ Quando existir expressa previsão legal;
→ Em situações emergenciais em que apenas se garantirá a satisfação do interesse público com a UTILIZAÇÃO DE FORÇA ESTATAL.
• Executoriedade: ADM emprega meios diretos de coerção, utilizando inclusive a força, podendo ser utilizados sem previsão legal.
• Exigibilidade: ADM utiliza de meios indiretos de coerção, sempre previstos em lei, como a multa.
Exemplo: Construir uma calçada em frente à sua casa, sob pena de multa
→ Nem todos os atos administrativos possuem o atributo da AUTOEXECUTORIEDADE, já que alguns deles necessitam de autorização do
Poder Judiciário para CRIAR obrigações para o administrado.
► IMPERATIVIDADE significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da
anuência destes (Poder extroverso).

Anulação e Revogação dos Atos Administrativos

Súmula 473 do STF – ADM pode ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam
direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial.
• PRAZO PARA ANULAÇÃO: 5 ANOS DESDE A PRÁTICA DO FATO.
→ Destinatário de MÁ-FÉ: IMPRESCRITÍVEL, PODE SER ANULADO A QUALQUER TEMPO.
• Ato ilícito → pode ser anulado, não há direito adquirido, exceto perante terceiros de boa-fé – EX TUNC (EFEITOS PRA TRÁS).
• Atos inexistentes (Condutas criminosas) → nenhum efeito pode ser validamente mantido, mesmo perante terceiros de boa-fé. (Não é o
mesmo que ato nulo).
• Ato inoportuno → pode ser revogado – EX NUNC (BATE NA NUCA A CABEÇA VAI P FRENTE – EFEITOS PRA FRENTE).2

► O princípio da confiança protege a boa-fé dos administrados e permite a manutenção de atos administrativos inválidos como, por
exemplo, no caso dos atos praticados pelos agentes de fato ou nos recebimentos de parcelas remuneratórias indevidas.

Tipos de vício

• F D P – Vício de Finalidade – Desvio de Poder


• C E P – Vício de Competência – Excesso de Poder
► O abuso de poder pode ocorrer tanto na forma comissiva quanto na omissiva, uma vez que, em ambas as hipóteses, é possível afrontar a lei
e causar lesão a direito individual do administrado.
→ Os abusos de poder podem ser omissivos, comissivos, culposos e dolosos.

Diferenças importantes para o CESPE

►Ato da administração → qualquer evento, obrigatoriamente, ligado à vontade humana, que ocorre dentro da ADM. PUB., produzindo
efeitos jurídicos.2

►Ato administrativo → É toda manifestação unilateral de vontade da ADM. PUB. que, agindo nesta qualidade tenha como objetivo
resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.2
Obs.: O ato administrativo é uma espécie de ato da administração/ato jurídico.

► Fato Administrativo (Destituídos de vontade) → É o acontecimento material da Administração, que produz consequências jurídicas.
Não traduz uma manifestação de vontade voltada para produção dessas consequências. Não se destina a produzir efeitos no mundo
jurídico.
• Produz efeito jurídico no Direito Administrativo.
Ex.: Morte de um funcionário que produz a vacância do cargo; construção de um viaduto.

► Quanto ao Silêncio Administrativo:


• Ato vinculado – o juiz deve determinar que se cumpra o previsto em lei;
• Ato discricionário – o juiz deve fixar prazo para que o administrador se pronuncie e cesse a omissão.
• O silêncio NÃO configura, em regra, Consentimento estatal.
• Em regra, o silencio da administração é um fato administrativo.
• Excepcionalmente, o silêncio administrativo representará a manifestação de vontade administrativa quando houver previsão legal expressa
nesse sentido.

►Elementos/Requisitos/Pressupostos dos Atos Administrativos:


• CO-MO-FI-O-FO [COMPETÊNCIA – MOTIVO – FINALIDADE – OBJETO – FORMA]2
• COFIFO → SEMPRE VINCULADOS
• MOOB → DISCRICIONÁRIOS (NOS ATOS DISCRICIONÁRIOS) – Mérito Administrativo
• ADMITE CONVALIDAÇÃO – Somente na Forma e na Competência (FOCO)
• NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO – Competência Exclusiva e Forma Essencial
• ELEMENTOS NÃO CONVALIDÁVEIS – Motivo – Objeto – Finalidade [MOTO FINA]
► A competência é irrenunciável, sendo que o agente administrativo transfere somente o exercício que poderá ser revogado a qualquer
tempo pela autoridade delegante.
► Competências previstas na CF e na Lei são primárias.
► Competências previstas nas infralegais são secundárias
► Elementos acidentais (Podem ou não existir) → Encargo (Tarefas a serem realizadas), Condição (fato futuro e Incerto, pode ser
suspensiva ou resolutória) e Termo (fato futuro e Certo, podendo ser termo inicial ou termo final).

► Atos Administrativos de: ► Negociais é LAPA → Licença, Admissão, Permissão,


• PERMISSÃO: Autorização. (têm interesse bilateral – O interessado busca a
→ Discricionário (Tem “R”, é discricionário) administração.)
→ Precário → não gera direito a indenização caso revogado • Homologação
→ Exceção: Revogação de permissão onerosa para o particular ou • Autorização
de permissão por prazo determinado acarreta direito a indenização • Visto.
dos gastos que ele tenha realizado ou dos prejuízos comprovados. • Permissão
→ Revogação • Aprovação
→ Interesse Público. • Renúncia
→ Exceção: A permissão de prestação de serviço por delegação será • Dispensa
contrato administrativo – ato bilateral e não unilateral. • Admissão
• AUTORIZAÇÃO: • Licença
→ Discricionário
► Enunciativos é CAPA (também denominados “declaratórios”)2
→ Precário
→ Aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir
→ Revogação
opinião sobre determinado assunto
→ Não indenização
→ SÃO IRREVOGÁVEIS.
→ Interesse do particular
• Certidão
→ Ex: Autorização para o porte de armas.
• Atestado
• LICENÇA:
• Parecer → Parecer tem caráter opinativo e não vincula a
→ Vinculado / Definitivo (Não tem “R”, é vinculado)
administração.
→ Anulação / Cassação
• Apostila
→ Há interesse público e particular.
→ Ex: Licença para Dirigir. ► Atos Punitivos é MID
• Multa
Tipos de Atos
• Interdição
►Atos Simples → decorre de um órgão apenas. • Destruição
►Ato Complexo [Ato do SEXO] → PRECISA DE DOIS ou +
► NÃO DELEGUE A “CENORA”
órgãos para formação de um ÚNICO ATO.
Ex.: Aposentadoria, Nomeação. • Matérias de Competência Exclusiva.
• Só podem ser impugnados quando COMPLETOS. • Edição de atos de caráter Normativo.
►Ato Composto → ato principal e outro ato acessório. • Decisão de Recursos Administrativos.
Ex.: Homologação (Legalidade e Conveniência)
EXTINÇÃO DE ATO
► Tipos de Atos Administrativos
NO PEN [Normativos – Ordinatórios – Punitivos – Enunciativos – ► Anulação: Vício de legalidade, não se anula ato válido.
Negociais] • Cabimento: Ato discricionário e vinculado.
► NORMATIVOS (normas gerais, atos abstratos e gerais que • Competência para anular: Adm. Pub. de ofício ou provocado.
decorrem do poder regulamentar). → Judiciário somente por provocação.
• Regulamentos PODE ANALISAR DENTRO OU FORA DA MARGEM DE
• Regimentos DISCRICIONARIEDADE.
• Resoluções • Prazo: 5 anos (boa-fé)
• Deliberações → MÁ FÉ É IMPRESCRITÍVEL, Ato que viole a Constituição
• Decretos não tem prazo.
► Revogação: Análise de mérito, conveniência ou oportunidade.
► ORDINATÓRIOS (ordem interna) → Não pode ser feita pelo judiciário na sua função típica de julgar.
• Circulares ► Cassação: Invalidade superveniente (posterior).
• Avisos → Culpa do particular.
• Instruções ► Caducidade: Invalidade superveniente (posterior).
• Ordens de serviços → Advento de nova lei.
• Portarias ► Contraposição:
• Ofícios → Ocorre quando dois atos administrativos, que decorrem de
• Despachos competências diferentes, se contrapõem, momento em que o segundo
elimina os efeitos do primeiro.

Espécies de Convalidação

► Ratificação (Confirmar): Correção do vício de forma ou competência, desde que não seja Competência Exclusiva e a Forma não for
essencial à validade do ato. [FO CO]
• Vício de competência quanto a MATÉRIA, não pode ser convalidada.
• A Convalidação gera efeitos Ex Tunc (RETROAGE), mas respeita o direito adquirido.
► Reforma: retira a parte ilegal e mantém a legal.
► Conversão: retira a inválida e acrescenta uma outra válida.

VC PODE DÁ? Não porque é IRREVOGÁVEL.


V – Vinculados.
C – Consumados.
PO – Procedimento administrativo.
DE – DECLARATÓRIO/ENUNCIATIVOS.
DÁ – Direitos Adquiridos.
► Ato administrativo Perfeito: Exauridas as fases necessárias à sua produção (o agente redigiu, assinou e publicou). Também pode ser
chamado de “Ato Pendente”.

► Ato administrativo Válido: Expedido em absoluta conformidade com o sistema normativo.

► Ato administrativo Eficaz: Apto a produzir efeitos típicos ou próprios. O desencadear de seus efeitos típicos não depende de evento
posterior, como uma condição suspensiva.

► Atos de Gestão: Desprovidos de imperatividade.


• São praticados sem que a Administração utilize sua supremacia sobre os particulares. São atos típicos de administração, assemelhando-
se aos atos praticados pelas pessoas privadas.

► Atos de Império (Também chamados de Atos de Autoridade): Providos de imperatividade.


• São aqueles que a Administração impõe coercitivamente aos administrados.

► Ato Arbitrário: Ato administrativo praticado fora dos padrões de legalidade e que exorbite os limites definidos e previstos em lei.

► Presunção de legalidade (Generalização → diz respeito aos ATOS.


• Ato foi praticado com obediência à lei.

► Presunção de legitimidade → diz respeito aos ATOS.


• Ato foi praticado com obediência aos princípios adm.
• Pode ser entendido como a conformidade dos atos com a LEI (CESPE 2018).

► Presunção de veracidade → diz respeito aos FATOS


• Presume-se que os fatos alegados como ensejadores do ato sejam verdadeiros.

► Teoria dos motivos determinantes → uma vez DECLARADO o motivo do ato (não é obrigatória), deve ser respeitado.2
• Motivo necessita ser legal – (poderá o interessado comprovar o vício de legalidade).
• Vincula o administrador ao motivo declarado.

► Atos administrativos OBRIGATORIAMENTE MOTIVADOS → CERCEOU, MOTIVOU!!!


• Neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses.
• Imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções.
• Decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública.
• Dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório.
• Decidam recursos administrativos.
• Decorram de reexames de ofício.
• Deixem de aplicar a jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos propostos e relatórios oficiais.
• Importem ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO, SUSPENSÃO OU CONVALIDAÇÃO de ato administrativo.

Requisitos de Validade dos Atos Administrativos

1) COMPETÊNCIA: É o conjunto de atividades inerentes ao ente estatal, distribuídas entre seus órgãos e agentes públicos, mediante a edição
de lei, legitimando o agente para a prática de determinadas condutas.
2) FINALIDADE (Consequência): É o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo.
3) FORMA: É a exteriorização do ato, determinada por lei.
4) MOTIVO (CAUSA LEGALMENTE PREVISTA): São as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação
fática que precipita a edição do ato administrativo.
→ Vícios de motivo: Situação falsa ou inexistente e Situação juridicamente inadequada.
5) OBJETO: É aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo ato administrativo no mundo jurídico, em virtude de sua prática.

► A fixação do prazo de validade do concurso público, assim como a sua prorrogação, desde que respeitado o limite máximo constitucional,
insere-se na esfera da discricionariedade, inexistindo direito líquido e certo a obrigar o Poder Público a adotar medidas que possam
beneficiar candidato que, aprovado, ocupa classificação a um passo da nomeação.

► Ato da Administração de nomeação do aprovado em concurso público, durante o prazo de validade do concurso, consiste em ato
discricionário.
• Após vencimento do certame, será Ato Vinculado.
02-Poderes Da Administração
► Deveres Administrativos: (PEPA)
• Prestar contas → É natural da Administração pública como encargo de gestão de bens e interesses.
• Eficiência → É o que se atribui a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional.
• Probidade → Está integrado na conduta do administrador público como elemento necessário à conduta de seus atos. Se o agente não agir
com probidade está sujeito às sanções da lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa).
• Agir → Para o particular o poder de agir é uma faculdade. Para o administrador público é uma OBRIGAÇÃO de agir.

Poder de polícia

Atributos [D C A] → Discricionário – Coercibilidade – Autoexecutoriedade.


• Restringir/limitar/condicionar
• Bens, Atividades e Direitos dos Particulares [B.A.D.]
• Em prol do interesse público, visando o interesse coletivo.

• Obrigação DE NÃO FAZER = Atividade NEGATIVA

• Obrigação DE FAZER = Atividade POSITIVA. Ex.: Recomendar a instalação de extintores nos prédios para evitar incêndios.

► A ATUAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA se dá de 3 formas:


• Mera Fiscalização - Blitz, fiscalização de pesos e medidas, condições de higiene de comércios, vistorias em veículos para renovação de
documentação.
• Atuação Preventiva - Atos Normativos - (Ex.: Regulamentos, Portarias e Alvarás. Ex.: Regras Cadeirinha de Bebê)
→ CESPE 2014 – Um dos meios de atuação do poder de polícia de que se utiliza o Estado é a edição de atos normativos mediante os quais se
cria limitações administrativas ao exercício dos direitos e das atividades individuais.
→ A expedição de autorização de porte de arma de fogo constitui manifestação de poder de polícia em sua modalidade PREVENTIVA ou
Fase Consentimento.
• Atuação Repressiva - Multa, Interdição, Apreensão de mercadorias infectadas em supermercados, fechamento de estabelecimentos comerciais,
por exemplo.
→ O poder de polícia não se restringe ao caráter repressivo.

→ MULTA para o CESPE


• MULTA NÃO tem AUTOEXECUTORIEDADE.
• Goza de EXIGIBILIDADE – meios indiretos de coação, sempre previstos em lei.
• NÃO tem EXECUTORIEDADE.
• A imposição da multa é um ato imperativo e decorre do exercício do poder de polícia.
• Sua execução (obrigar pagamento) caso não paga pelo particular, só poderá ser efetuada por meio de uma ação judicial de execução.
• Necessita da intervenção do Poder Judiciário no caso do seu não pagamento.

► Fases do poder de polícia são 4 → Ordem – Consentimento – Fiscalização – Sanção.


• As fases Consentimento de polícia e Fiscalização de polícia podem ser delegadas a PJ de direito privado da Administração Pública.
Obs.: Atualmente STF – SANÇÃO DE POLÍCIA pode ser delegada a pessoas jurídicas de direito privado (Observados os requisitos):
I – Por meio de Lei.
II – Capital social majoritariamente público.
III – Preste atividade exclusivamente de serviço público de atuação própria do Estado.
IV – Prestação de Regime não Concorrencial.

► O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ADOTA APENAS a VERDADE MATERIAL como princípio implícito, NÃO há de se
falar em verdade FORMAL.

• Princípio da verdade Material:


→ A Administração deverá sempre buscar a verdade dos fatos, inclusive com provas não constantes dos autos.
→ O silêncio do indivíduo não significará que os fatos a ele imputados são verdadeiros.
→ É admitida a “Reformatio In Pejus” (decisão de um tribunal foi alterada para uma decisão pior do que a anterior.)

• Princípio da verdade Formal:


→ O que importa são os fatos e provas constantes dos autos. O que não consta nos autos não importa.
→ O Poder Judiciário julga estritamente com base nos pedidos feitos pelas partes.

► CESPE 2021 – A discricionariedade para a prática de determinado ato administrativo pode decorrer de disposição expressa ou de omissão
de norma legal.

RESUMO DOS PODERES

• Se o chefe está mandando em você → Poder Hierárquico.

• Se o chefe estiver punindo o servidor → Poder Disciplinar.

• Se a Administração punir um particular que tenha VÍNCULO JURÍDICO com a ADM. PÚBLICA → Poder Disciplinar.

• Se a Administração punir um particular → Poder de Polícia.


► Poder Disciplinar → É a faculdade que a Administração tem para punir:
→ Agentes Públicos
→ Particulares com vínculo com o poder público.

► Poder Normativo → Pode ser exercido por diversas autoridades administrativas, além do próprio Chefe do Executivo.

► Poder Regulamentar (espécie de poder normativo) → COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO, para editar
decretos e regulamentos para a fiel execução das leis.
• INDELEGÁVEL.
• Não pode alterar (inovar), restringir ou ampliar.
• PODE COMPLEMENTAR para efetivar a APLICAÇÃO.

► Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos órgãos subordinados,
não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia.

► Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa
limitar o interesse individual em prol do coletivo.

► Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução.
Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.

→ Ilícito Administrativo → Polícia Administrativa.


→ Ilícito Penal → Polícia Judiciária.
→ Segundo Maria Sylvia de Pietro. “A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia
administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização
aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social”.

→ Polícia AdministraTIVA: atua sobre atividades, bens e direitos. Tem natureza predominantemente PREVENTIVA.

→ Polícia Judiciária: atua sobre pessoas, visa a reprimir infração criminal. Tem natureza predominantemente REPRESSIVA.
• Ilícito penal.

► Revisão Hierárquica → O ato praticado pelo superior que, de ofício ou mediante provocação do interessado, aprecia os atos praticados pelos
subordinados, podendo mantê-lo ou reformá-lo, salvo se ele já produziu direito adquirido pelo particular e exauriu seus efeitos, hipótese em que
a revisão não é mais possível.

► Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
→ A avocação possui um caráter excepcional, não possui caráter ordinário, ou seja, corriqueira e feita a todo instante. Isso acarreta um
desprestígio ao subordinado.
• Pelo princípio da simetria, o que não pode ser delegado não pode ser avocado.
Ex.: Competência exclusiva.
→ A avocação de competências ocorre EXCLUSIVAMENTE no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica.

► Policias Civil e Federal desempenham função de Polícia Judiciária e são órgãos do Poder Executivo.

► O Princípio da Reserva do Possível → constitui óbice à concretização de diversas ações do poder-dever do estado. Portanto, se
devidamente fundamentada e observada tal situação (desde que NÃO atinja o mínimo existencial – que constitui o limite da reserva do
possível) estará, o servidor ou órgão, abrangido pela impossibilidade de sua concretização.
• Cláusula da reserva do possível: a concretização dos direitos sociais depende da disponibilidade de recursos financeiros;
• Mínimo existencial: limitação da cláusula acima, pois o Estado deve garantir uma proteção social mínima aos indivíduos.
03-Agentes Públicos e 8.112
►Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do
serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.
§ 2° É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

INVESTIDURA OCORRE COM A POSSE → 30 dias, se exceder o ato se tornará sem efeito.
EXERCÍCIO → 15 dias, se exceder será exonerado de ofício.
PROVIMENTO OCORRE COM A NOMEAÇÃO → Ato de provimento.

► CORRE que lá vem SUSPENSÃO (limitada ATÉ 90 DIAS)


• Cometer a outro SERVIDOR atribuições que são suas.
• Reincidência de advertência e violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão.
• Recusa à inspeção médica oficial (até 15 dias).
• Exercer qualquer atividade incompatível com o cargo/função/horário de trabalho.

► Demissão? CIIIILAAASCO
• Crime contra a administração pública.
• Improbidade administrativa.
• Incontinência pública e conduta escandalosa.
• InaSSiduidade Habitual. → DemiSSão.
→ Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por SESSENTA DIAS, INTERPOLADAMENTE,
durante o período de doze meses.
• Insubordinação grave em serviço.
• Lesão aos cofres públicos.
• Acumulo ilegal de cargos empregos ou funções.
• Aplicação irregular de dinheiros públicos.
• Abandono de cargo (30 dias seguidos).
→ Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por MAIS DE TRINTA DIAS CONSECUTIVOS.
• Segredo revelado.
• Corrupção.
• Ofensa física em serviço.

► Advertência (Sindicância, juntamente com suspensão até 30 dias) → Ao servidor é proibido:


I – Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato.
II – Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição.
III – Recusar fé a documentos públicos.
IV – Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
V – Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
VI – Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade
ou de seu subordinado;
VII – Coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;
VIII – Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
XIX – Recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.

• Agente Putativo ou Agente de Fato (Espécie) → A pessoa foi irregularmente investida no cargo (seja por inexistência de formação
universitária exigida pela função, seja por idade inferior ao mínimo exigido, seja por ser um servidor suspenso do cargo que continua exercendo
suas atividades, seja por um servidor que continua em exercício após a idade limite para aposentadoria compulsória). Percebam que neste caso
EXISTIU uma investidura.
→ Uma vez que se o agente exerceu as funções na Administração INDEPENDENTE da legitimidade na investidura, ele terá direito a
remuneração.
→ Teoria da Aparência – Atos dos funcionários de fato são considerados válidos.

• Agente Necessário → (Espécie) Ex.: Imaginem um prédio que desabou no centro de SP, ao iniciar as atividades de resgate e salvamento das
vítimas, os bombeiros percebem que o número de militares enviado ao local não atende a demanda daquele momento. Nisso, eles avistam um
médico de jaleco passando em frente ao local. Naquele momento, o tenente invoca a ajuda do médico. Percebam que nesta situação de extrema
urgência, o médico passa a exercer a função pública na modalidade agente necessário. Tão logo cesse a necessidade, cessará também o
exercício da função pública por parte deste médico.

→ Incide o art. 37, §6º, em ambas situações porque o agente tem vínculo com a administração pública, ainda que nulo.

Art. 37 CF § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

PRESCRIÇÃO DISCIPLINAR
Da data em que o fato se tornou conhecido.

BIZU: Candidato Lei 8.112 Vote 52180

• Demissão, Cassação aposentadoria / disponibilidade e Destituição cargo em comissão → Prazo 5 anos


• Suspensão → Prazo 2 anos

• Advertência → Prazo 180 dias

• Infrações também capituladas como crime → Do prazo da lei penal.

• Sindicância ou PAD → Interrupção do prazo.

► SERVIDOR VIN-TE JULGAR – No caso de PROCESSO DISCIPLINAR, a autoridade julgadora deverá proferir sua decisão a respeito
da responsabilidade de servidor no prazo de vinte dias, contados do recebimento do processo.

► Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

► Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5(cinco) anos de
efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
→ O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

HIPÓTESES DE PERDA DO CARGO

► PARA A CONSTITUIÇÃO FEDERAL → Quando se perde o cargo, a situação PESA


• P.A.D → Assegurado ampla defesa. (PODE ser instaurado com base em denúncia anônima). → Desde que devidamente motivada e com
amparo em investigação ou sindicância.
• Sentença transitada em julgado.
• Excesso de despesa com pessoal.
• Avaliação periódica de desempenho.

► PARA A LEI 8.112 – APENAS 2 CASOS


• P.A.D
• Sentença transitada em julgado.

► A autoridade julgadora PODERÁ, MOTIVADAMENTE:


→ Agravar a penalidade proposta;
→ Abrandá-la; e
→ Isentar o servidor da responsabilidade, desde que, o relatório da comissão CONTRARIE as provas dos autos (Caso contrário, O
julgamento acatará o relatório da comissão).

Penalidades Disciplinares
• Advertência.
• Suspensão Disciplinar (caráter residual, quando não demissão ou reincidência de advertência). (No máximo 90 dias)
• Demissão → NÃO CONFUNDIR COM EXONERAÇÃO.
• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
• Destituição de cargo em comissão.
Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às
penalidades de SUSPENSÃO e de DEMISSÃO.
• Destituição de função comissionada.

Art. 172. O servidor que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, APÓS a
conclusão do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

►JURISPRUDÊNCIA DO STJ e STCESPE: Nada impede que, para a composição da comissão DISCIPLINAR, sejam designados
servidores lotados em unidades da Federação diversas daquela em que atua o servidor investigado, uma vez que a Lei 8.112/90 NÃO faz
restrição quanto à lotação dos membros da comissão.

► Agentes Políticos – Autoridades de nível constitucional.


Ex.: Chefe Executivo (PR, governadores, prefeitos), auxiliares imediatos do chefe do Executivo: ministros, secretários; Parlamentares,
magistrados, membros MP, etc.
► Presidente da República pode excluir cargos VAGOS mediante decreto.

• Emprego público é aquele em que você pode atuar em empresas da administração pública indireta (ex. empresas públicas);
→ Vínculo contratual, regida pela CLT. Deve haver concurso público, mas não há estágio probatório nem estabilidade.
→ Concurso público de provas e títulos.
→ E.P e S.E.M não necessitam de lei para criação de vagas de emprego público.

• Cargo público é aquele OCUPADO por SERVIDOR PÚBLICO, concursado e com estabilidade após o estágio probatório de 3 anos ou
para cargos comissionados, Estatutário.
→ CARGO EM COMISSÃO: (livre nomeação, sem estabilidade)
→ FUNÇÃO DE CONFIANÇA: (necessariamente exercida por ocupante de CARGO PÚBLICO).

• Função pública pode ser uma pessoa externa em função temporária e em casos excepcionais; ou, ainda, uma função de confiança exercida
por quem tem um cargo público. Ex.: Mesários.
• Cargo comissionado ou Cargo em comissão – Qualquer pessoa pode ser ou cargo de carreira.
• Função de confiança ou Função comissionada (direção, chefia e assessoramento) – Somente servidor de cargo efetivo.

► A nomeação para FUNÇÃO DE CONFIANÇA se dará por meio de DECRETO, pois os decretos são atos meramente administrativos de
competência dos Chefes do Poder Executivo, e utilizados usualmente por estes para fazer nomeações e regulamentações de leis, entre outros.

► Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de
alimentos resultante de decisão judicial.

Remoção de servidor

• De ofício, no interesse da Administração;


• A pedido, a critério da Administração;
• A pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração.
→ Para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, que foi deslocado no interesse da Administração.
→ Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento
funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
→ Em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo
com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.

► Prazo para entrar em exercício:


• Mínimo para entrar em exercício → 10 dias contados a partir da publicação do ato.
• Máximo para entrar em exercício → 30 dias.
→ O deslocamento para nova sede é considerado como efetivo exercício.

► O processo de remoção de servidor por REQUISIÇÃO é um ato irrecusável, que implica a transferência do exercício do servidor; NÃO
gera prejuízo da remuneração ou salário permanente; e também não altera a sua lotação no órgão de origem.

► O servidor público federal somente tem direito à remoção prevista no art. 36, parágrafo único, III, "a", da Lei nº 8.112/90, na hipótese em
que o cônjuge/companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da Administração

► Servidor que recebe valores de boa-fé da administração não é obrigado a ressarcir.


→ Não é lícita a interrupção imediata antes da instauração do processo administrativo.

► Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.
§ 1° A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro)
meses.
§ 2° Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado.

► Art. 146. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de
demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será OBRIGATÓRIA a instauração de
processo disciplinar.

► Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder
Executivo;

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

► Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:


I – Instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
II – Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III – Julgamento.

► Art. 152. O prazo para a conclusão do processo disciplinar NÃO excederá 60 (sessenta) dias ORDINARIAMENTE, contados da data de
publicação do ato que constituir a comissão, ADMITIDA a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.
• Prazo de suspensão: 60 + 60 (Com remuneração)
• Prazo do processo: 120 + 20 (Esses 20 dias são para o julgamento, os tribunais consideram que o julgamento faz parte do processo, então o
prazo total do processo é de 140 dias).

► Quando é redigido o RELATÓRIO FINAL, o servidor já foi INDICIADO e já teve o direito à AMPLA DEFESA. O direito de defender-
se é dado na fase de INSTRUÇÃO do PAD.

► RITO SUMÁRIO aplica-se somente nos seguintes casos:


Trata-se de rito com instrução célere, sumária, pois visa a apurar casos em que já se tem materialidade pré-constituída e cujo prazo de
apuração é de 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por mais 15 (quinze) dias. 30+15

• Abandono de cargo por mais de 30 dias CONSECUTIVOS de faltas injustificadas

• Inassiduidade habitual por 60 dias, interpolados em 12 meses de faltas injustificadas

• Acúmulo ilícito de cargos, empregos ou funções públicas.


04-Organização Administrativa
► Administração Indireta: é o conjunto de pessoas jurídicas DESPROVIDAS de autonomia política que, vinculadas à Administração
Direta, tem a competência para o exercício de atividades administrativas de forma descentralizada.

► Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (LIMPE)e, também, ao seguinte:
• § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

► A autonomia administrativa é comum em todos os entes da adm. Direta/indireta; assim como o patrimônio ser próprio do ente.

► Administração Indireta – F.A.S.E


• Fundações.

• Autarquias.

• Sociedade de Economia Mista.

• Empresas Públicas.

• FUNDAÇÕES PÚBLICAS – pública – criada por lei.


• AUTARQUIAS – pública – criada por lei. – Decreto trata da sua organização.
• SOC. ECON. MISTA – privada – autorizada por lei.
• EMPRESA PUBLICA – privada – autorizada por lei.
• FUNDAÇÕES PÚBLICAS – privada – autorizada por lei.

→ Todas essas leis devem partir da iniciativa (PRIVATIVA) do chefe do Poder Executivo.
→ Compreende as entidades que estão VINCULADAS (não tem hierarquia) a administração direta sendo responsáveis por desenvolver as
atividades administrativas de maneira descentralizada.

► Pessoas jurídicas de DIREITO PÚBLICO.

→ É desnecessária a inscrição de seus atos constitutivos em registro civil.

• Autarquias → É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades
típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
→ Os bens das autarquias são impenhoráveis.

• Fundações públicas de direito público → As fundações públicas com personalidade jurídica de direito público são uma espécie de
autarquia, sendo estendidos os mesmos poderes, privilégios e restrições que as das autarquias, isto é, sujeitam-se ao regime jurídico de
direito público.
→ Leis complementares definam suas áreas de atuação
→ Fundações de Direito PÚBLICO: São controladas pela própria administração, por meio do controle finalístico.

► Pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO → [S E FUND.]

• Fundações públicas → Controle Finalístico por parte da ADM. DIRETA → Sempre exercem atividades de interesse social.
→ Denominam-se fundações públicas as entidades integrantes da administração indireta que NÃO são criadas para a exploração de atividade
econômica em sentido ESTRITO.
→ Fundação de Direito PRIVADO: São controladas e VINCULADAS ao Ministério Público.
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil.

• Sociedades de economia mista → SOMENTE SOCIEDADE ANÔNIMA – S.A.


→ Submetido a CLT.
→ Podem exercer atividade econômica.
→ Regime jurídico próprio das empresas privadas. (Possui regime jurídico híbrido).
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil.

• Empresas públicas – Controle Finalístico por parte da ADM. DIRETA


→ Deve possuir capital integralmente público, será admitida no capital, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno.
→ Submetido a CLT.
→ Regime jurídico próprio das empresas privadas. (Possui regime jurídico híbrido).
→ Necessita de registro dos seus atos em registro civil.

► Art. 173, § 2º – CF/88: As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO poderão gozar de privilégios fiscais não
extensivos às do setor privado.

► ENTIDADES PRIVADAS → NUNCA SERÃO SUBMETIDAS INTEIRAMENTE AO REGIME PRIVADO.

• Entidades PARAESTATAIS (Organizações Sociais) → DEVEM PRESTAR CONTAS → Terceiro Setor → NÃO integram administração
direta nem indireta.
• Organização social → Sem fins lucrativos e não integram a ADM. Indireta.
► E.P. e S.E.M. exploradora de atividade econômica têm responsabilidade subjetiva, vez que seu objeto social não é uma prestação de
serviço público.
→ Regime jurídico da responsabilidade civil privada.
• Exploração econômica em sentido estrito → RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.
• Prestação de serviços públicos típicos → RESPONSABILIDADE OBJETIVA.

► DesCOncentração → MESMA PESSOA JÚRIDICA: distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica, em resumo, trata-se,
pois, da Criação de Órgãos.

► DesCEntralização → CRIA ENTIDADES: por sua vez, refere-se à transferência de competência do Estado para outra pessoa jurídica,
oportunidade em que ele poderá criar uma entidade para fazer as vezes do Estado na execução de determinado serviço público ou, até mesmo,
transferi-la a um particular para que a execute. Em apertada síntese, trata-se, pois, da Criação de Entidades.

• DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA ou por SERVIÇOS: Transferência da titularidade (REQUISITO DA COMPETÊNCIA) e da


execução da prestação da atividade administrativa. Quando se fala em titularidade, entende-se que se transfere a propriedade sobre o serviço,
o domínio sobre o serviço e só pode acontecer por meio de lei.
→ A Descentralização por outorga, na realidade, NECESSITA DE LEI, não sendo possível que se opere através de simples ato
administrativo.
→ Prazo Indeterminado.

• DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO ou por COLABORAÇÃO: Transfere-se SOMENTE A EXECUÇÃO do serviço, o Estado
mantém a titularidade do serviço transferindo SOMENTE a execução.
→ Mediante ato administrativo, contrato com prazo determinado!

► A Centralização Administrativa é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, por intermédio de seus órgãos e
agentes administrativos que compõem a sua estrutura funcional. Assim, a centralização consiste na execução da atividade administrativa
pelas próprias pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio dos órgãos das suas respectivas Administrações
Diretas.
CESPE 2015 – A atividade administrativa pode ser prestada de forma centralizada, em que um único órgão desempenha as funções
administrativas do ente político.

► A Concentração Administrativa trata-se de uma técnica administrativa que visa transferir para os órgãos centrais as atividades exercidas
pelos órgãos periféricos, de forma que estes sejam eliminados e haja um menor número de unidades administrativas.

Controle Externo da Atividade Policial

• Polícia Civil e Polícia Militar = Controle realizado pelo MP Estadual.

• Polícia Civil do DF e Polícia Militar do DF = Controle realizado pelo MP do DF.

• Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Ferroviária Federal = controle exercido pelo MP Federal.

• Polícia Judiciária Militar (Exército, Marinha e Aeronáutica) = controle exercido pelo MP Militar.

► O TCU NÃO julga as contas do presidente, e sim aprecia. Essas contas são julgadas pelo Congresso Nacional.
• TCU não julga contas dos chefes do EXECUTIVO.
• TCU → Tem a competência para realizar a fiscalização da arrecadação da receita da administração indireta!

► Controle Prévio ou Preventivo → Exemplo de controle prévio é a autorização do Senado Federal necessária para que a União, os
estados, o Distrito Federal ou os municípios possam contrair empréstimos externos.

► Teorias da organização administrativa:


• Teoria do Mandato: Por essa teoria, os agentes atuariam por meio de uma celebração de contrato de mandato, entre o Estado e os agentes.

• Teoria da Representação: Nesse caso, o Agente é o representante do Estado, fazendo as vias, por exemplo, de um curador ou de um tutor do
Estado.

• Teoria do Órgão: A PJ manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica.
Desse modo, fala-se em imputação da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.

► O controle parlamentar – também chamado de controle político e de controle legislativo – é exercido, no âmbito federal, pelo Congresso
Nacional sobre os atos da Administração Pública.
Ex.: CF, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V – Sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

► Consórcio Público – Pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação para estabelecer relações de cooperação federativa,
inclusive a realização de objetivos de interesse comum.
• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO, sem fins econômicos, e assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO CIVIL.

• Poderá ser pessoa jurídica de DIREITO PÚBLICO, integrante da administração indireta de todos os entes das Federações consorciadas, e
assumirá a forma de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA.
► Convênios Administrativos – Podem ser celebrados entre entidades públicas diversas (inclusive da Administração Indireta) ou com
entidades privadas.

• NÃO possuem personalidade jurídica.

• Trata-se de um acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que disciplina a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas
nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto,
atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.

► Órgãos públicos
• Há possibilidade de órgãos independentes e autônomos possuírem capacidade processual para defesa de suas prerrogativas e competências.
• Não possuem personalidade jurídica.
• São unidades administrativas despersonalizadas.

BIZU

FOS (Formal, Orgânico, Subjetivo) = OAB (Órgãos, Agentes, Bens) – QUEM É?

FOM (Funcional, Objetivo, Material) = (SP = Serviço Público, PA = Polícia Administrativa, FOMI = FOMento e Intervenção -
Para lembrar eu penso " De São Paulo até o PArá eu vou sentir FOMI) - O QUE FAZ?

ADM pública em sentido Amplo → órgãos governamentais (políticos) + órgãos administrativos

ADM pública em sentido Estrito → exclusivamente órgãos administrativos

► Sentido Formal → Adm. direta e indireta. "Quem é a adm."

► Sentido Material → Atividade administrativa. "O que a adm. faz"

► Relação entre Administração pública e Particular → Verticalidade.

► Relação entre Particulares → Horizontalidade.


05-Licitações e Lei 8.666 de 1993.
► É preciso garantir a isonomia, privilegiando o interesse público.

Art. 17 – licitação dispensada (a lei declarou-a como tal; não se faz licitação). → Rol taxativo.

Art. 24 – licitação dispensável (a Administração pode dispensar se assim lhe convier). → Rol taxativo.

Art. 25 – licitação inexigível (quando houver inviabilidade de competição). → Rol Exemplificativo.

Inexigibilidade de licitação PE NS A: → Inviabilidade de competição.

• Produtor/Fornecedor exclusivo, vedada a preferência de marca.

• Serviços técnicos de Natureza Singular e de notória especialização, VEDADA para os serviços de PUBLICIDADE e DIVULGAÇÃO.

• Profissional do setor Artístico consagrado pela crítica especializada ou opinião pública.

Desempate de licitação

II – Produzidos no País; → Primeiro Critério

III – Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

IV – Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

V – Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência
ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

• Por último será o SORTEIO.

PREGÃO

► SEMPRE Menor preço.

► No âmbito da UNIÃO, a utilização do PREGÃO é OBRIGATÓRIA para aquisição de bens e serviços comuns. No caso dos estados, DF e
municípios, aplica-se de forma FACULTATIVA.
• Decreto 5.450 Art. 4° - Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a
utilização da sua forma eletrônica.

► O pregão pode ser realizado na forma presencial ou eletrônica. A diferença básica entre elas é que na primeira forma, o pregoeiro e os
licitantes estão presentes na sessão para apresentar propostas escritas e lances verbais, já na segunda forma toda interação é feita por meio
de recursos de tecnologia da informação.

Uma obra pode ter muitos pregos, mas nenhum PREGÃO.

► LICITAÇÃO → Você H-CHA.


Habilita
Classifica
Homologa
Adjudica

► PREGÃO → Você vai até o CHAHo.


Classifica.
Habilita.
Adjudica.
Homologa.

►Art. 22. - São modalidades de licitação:


I – Concorrência;
II – Tomada de preços;
III – Convite;
IV – Concurso;
V – Leilão. → Valor pela AVALIAÇÃO atual.
§ 8° É vedada a CRIAÇÃO de outras modalidades de licitação ou a COMBINAÇÃO das referidas neste artigo.

► Concorrência (Habilitação preliminar) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

► Tomada de preços (Terceiro dia) → é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as
condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

► Convite (Mínimo 3) → é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e
convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e
o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e
quatro) horas da apresentação das propostas.

► Concurso (45 dias) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico,
mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com
antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
• Subjetividade relativa do julgamento do Concurso, basta lembrar que o concurso também serve para “premiar” as melhores obras
ARTÍSTICAS → Nada é mais SUBJETIVO que a arte.

► Leilão (bens móveis inservíveis) → é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a
administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem
oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

► Procedimentos judiciais ou de dação → Concorrência ou Leilão.

►Art. 7º § 4° - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou
cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo.

►Art. 56. § 1° - Caberá ao CONTRATADO optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

I – Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido
pelo Ministério da Fazenda.

II – Seguro-garantia.

III – Fiança bancária.

► Obrigatoriamente deverá ocorrer audiência pública nas licitações ou conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas com valor
SUPERIOR a RS 330.000.000,00 (grande vulto).
• Antecedência mínima de 15 dias úteis para a publicação do edital.
• Divulgada com antecedência mínima de 10 dias úteis para a sua realização.

► FASE EXTERNA

► Pela Comissão:
• DIVULGAÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (edital ou carta convite).
• HABILITAÇÃO.
• CLASSIFICAÇÃO E JULGAMENTO.

► Pela Autoridade competente → HOMEM AJUDA


Com recursos:
• HOMOLOGAÇÃO
• ADJUDICAÇÃO → Adjudicação é ato pelo qual a Administração atribui ao licitante vencedor o objeto da licitação.

► Pelo Pregoeiro
Sem recursos:
• ADJUDICAÇÃO → Adjudicação é feita diretamente pelo pregoeiro.

QUEM PODE MAIS PODE MENOS

Modalidades:
► Concorrência.
• Obras / serv. engenharia: + 3,3 três milhões e trezentos mil.
• Compras / demais serviços: + 1,43 um milhão, quatrocentos e trinta mil.

►Tomada de preços.
• Obras / serv. engenharia: até 3,3 três milhões e trezentos mil.
• Compras / demais serviços: até 1,43 um milhão, quatrocentos e trinta mil.

►Convite.
• Obras / serv. engenharia: até 330 trezentos e trinta mil reais.
• Compras / demais serviços: até 176 cento e setenta e seis mil.

Jurisprudência em Teses, Edição nº 97.


• A contratação direta, quando não caracterizada situação de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, gera lesão ao erário (dano in re
ipsa), na medida em que o Poder Público perde a oportunidade de contratar melhor proposta.
06-Responsabilidade Civil do Estado
►A responsabilidade civil do ESTADO é Objetiva → Independe de dolo ou culpa (Teoria Objetiva).

• Ato COMISSIVO: Teoria do risco administrativo (responsabilidade objetiva).


→ TEORIA ADOTADA PELO BRASIL.

• Plenário STF → O estado responderá de forma objetiva independentemente de como ocorreu a morte do preso. Mesmo que seja suicídio, o
estado responderá OBJETIVAMENTE.

► Responsabilidade do Servidor é Subjetiva depende de DOLO ou CULPA.


• Cabe Ação Regressiva contra o responsável em casos de dolo ou culpa.
• Aplica-se a → Omissão Estatal, Ação Regressiva, e E.P/S.E.M que presta atividade econômica de forma estrita.

• Ato OMISSIVO GENÉRICO: Via de regra aplica-se a Teoria da culpa (responsabilidade subjetiva).
→ Ato Omissivo específico aplica-se teoria objetiva.

► O ESTADO IRÁ RESPONDER QUANDO O AGENTE PÚBLICO, NESSA QUALIDADE:


• Estiver em exercício.
• Extrapolar a sua competência.
• Utilizar-se de sua atividade funcional.
• Estiver fora de exercício, mas na aparência de estar em exercício.
• Atos praticados por funcionário de fato (servidor com investidura irregular).

► Só ocorre AÇÃO REGRESSIVA se existir TERCEIROS na jogada.


Ex.: O servidor que, por descumprimento de seus deveres funcionais, causar danos a terceiros, ficará obrigado ao ressarcimento, em ação
regressiva.

► Todavia, para os ATOS LEGISLATIVOS TÍPICOS, a doutrina e a jurisprudência têm admitido, por exceção, a responsabilização do Estado
em três hipóteses:

• Leis de efeitos concretos que acarretem danos efetivos.

• Leis declaradas inconstitucionais pelo STF

• Omissão legislativa inconstitucional.

→ Somente haverá INDENIZAÇÃO OU RESPONSABILIZAÇÃO ESTATAL caso os ATOS LEGISLATIVOS (declarados


inconstitucionais) causem danos de efeitos concretos (aquele que tem como mensurar individualmente o dano causado ao indivíduo).
→ Se uma lei que causar danos a terceiros vier a ser declarada inconstitucional pelo STF, o Estado PODERÁ ser responsabilizado a
indenizar os terceiros por esses danos. Trata-se de uma das hipóteses de responsabilidade civil do Estado por atos legislativos.

►Jurisprudência em Teses, do STJ – Edição nº 61:


• A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa
excludente de ilicitude penal.3

► Exclusão da Responsabilidade → Culpa exclusiva da vítima e motivo de força maior e atos de terceiros (atos de multidão).

► Atenuante da Responsabilidade → Culpa concorrente/recíproca da vítima.

► A Ação Regressiva dar-se-á tanto por intenção quanto por negligência, imprudência ou até mesmo por imperícia. Respectivamente dolo ou
culpa.

Súmula 510 STF – Praticado o ato por autoridade no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a
medida judicial.

Ausência do Estado → A simples ausência não enseja a responsabilidade administrativa do Estado. Sendo necessário que o lesado
comprove o dolo ou culpa. Essa teoria é denominada de CULPA ANÔNIMA (Teoria da falta de serviço). O lesionado deve provar que o
serviço não funcionou, funcionou de forma ineficiente ou de forma tardia/com atraso.
07-Controle da Administração Pública
• Controle Interno: Exercido pela própria Administração.
→ Sempre será interno o controle exercido no Legislativo ou no Judiciário por seus órgãos de administração, sobre seus servidores e os atos
administrativos praticados por estes.
→ O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa, mesmo quando exercido no
âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.

• Controle Externo: Exercido pelo Judiciário ou pelo Legislativo sobre os atos da Administração.

• Dentro do MESMO poder = Controle INTERNO ainda que descentralizado.

• Poderes DIFERENTE = Controle EXTERNO ainda que descentralizado.

► Tutela → Poder de fiscalização dos atos das entidades da administração indireta pelos órgãos centrais da administração direta.

► Autotutela → A administração tem o dever de anular seus atos ilegais (anulação) e tem a faculdade de revogar os atos legais por motivo de
oportunidade e conveniência (revogação).

► Judiciário pode apreciar a LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e o MOTIVO (Em relação a legalidade dos motivos ensejados) do ato
administrativo.
→ Não pode adentrar no mérito do ato.

► O SISTEMA DE FREIOS E CONTRAPESOS, também conhecido como “checks and balances”, deu impulso para o surgimento da
Repartição dos Poderes. Segundo ele, os poderes, apesar de serem independentes entre si, devem se contrabalancear para evitar excessos.
Desta maneira, cada poder deve exercer suas funções e, ao mesmo tempo “fiscalizar e controlar” os outros poderes, justamente para evitar
abusos e excessos.

► O Poder legislativo exerce o controle externo das atividades do poder executivo, incluindo o aspecto da economicidade:
• Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo.
• Economicidade é uma questão de mérito.
• Controle de legalidade.
• Controle político.
• Controle de constitucionalidade.
• Controle financeiro.

Quanto à NATUREZA (ASPECTO):

► CONTROLE DO MÉRITO: É o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A
competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao
Judiciário.
→ O poder Legislativo faz controle de mérito e legalidade.
→ O poder Judiciário faz controle APENAS de legalidade.

► CONTROLE DE LEGALIDADE: É o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse
controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração o exercita de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva
nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser
anulado, e não revogado.

► CONTROLE LEGISLATIVO: NÃO PODE exorbitar às hipóteses constitucionalmente previstas, sob pena de ofensa ao princípio da
separação de poderes. O controle alcança os órgãos do Poder Executivo e suas entidades da Administração Indireta e o Poder Judiciário
(quando executa função administrativa).

► Tribunais de Contas NÃO JULGAM contas dos chefes do Poder Executivo, apenas APRECIAM.
→ Julgam contas apenas dos administrados públicos!
→ Quem julga conta do executivo é o Legislativo!

Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à LEGALIDADE, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
DIREITO CONSTITUCIONAL

01-Direitos e Garantias Fundamentais


► A segurança pública é um dever do Estado e responsabilidade de todos.

► O Estado de Coisas Inconstitucional.


• Verifica-se a existência de um quadro de violação generalizada e sistêmica de direitos fundamentais.

• Causado pela inércia ou incapacidade reiterada e persistente das autoridades públicas em modificar a conjuntura.

• De modo que APENAS transformações estruturais da atuação do Poder Público e a atuação de uma pluralidade de autoridades podem alterar
a situação inconstitucional.

Os direitos e garantias fundamentais ******não podem ser considerados absolutos******. Pelo contrário, todos são passíveis de
relativização, já que direitos fundamentais podem entrar em conflito entre si. É o caso, por exemplo, do direito à vida (art. 5º, caput), o qual é
relativizado pela possibilidade de pena de morte em caso de guerra declarada (art. 5º, XLVII); ou o direito à liberdade de comunicação (art. 5º,
IX) em face da inviolabilidade da vida privada (art. 5º, X), cenário bastante comum entre paparazzi.

►Liberdades negativas → Retiram o poder autoritário do estado, impõem o dever de NÃO fazer. [Direitos de 1a Geração]

►Liberdades positivas → Impõem ao estado o direito de AGIR para implantar a igualdade. [Direitos de 2a Geração]

X9 TEM VEZ AQUI → É GARANTIDO SIGILO DA FONTE

INFORMATIVO Nº 907
“A plena proteção constitucional da exteriorização da opinião não significa a impossibilidade posterior de análise e de responsabilização por
eventuais informações mentirosas, injuriosas, difamantes.”

► ANTES de constitucionalizados → Direitos Humanos.


► DEPOIS de constitucionalizados → Direitos Fundamentais.

► SUSPENSÃO dos direitos políticos enquanto durarem os efeitos da condenação criminal transitada em julgado.

Regimes dos tratados internacionais

►Tratados Internacionais de direitos humanos aprovados pelo rito das EC: Emenda constitucional → 2T 3/5 V TURNO E VOTOS.
→ Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados)
►Tratados Internacionais de direitos humanos NÃO aprovados pelo rito das EC: Status supralegal (acima das leis, mas abaixo da CF e nesse
sentido o STF inovou a Pirâmide de Kelsin).
►Tratados Internacionais: Força de lei ordinária.

JARI → Jari lembra RECURSO ADMINISTRATIVO. → Tem que esgotar a via administrativa nos seguintes casos:

Justiça desportiva.

Ato administrativo que contrarie Súmula Vinculante.

Requerimento prévio à Administração antes do ajuizamento do HD.

INSS → Requerimento prévio para pedidos previdenciários.

► Súmula Vinculante 21: É ilegítima a EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO para admissibilidade de recurso administrativo.

Súmula Vinculante no45 – A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela constituição estadual.

RESERVA DO POSSÍVEL3

►SE O ESTADO NÃO TEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS → ATENDER DIR. SOC. QUE TEMOS DIREITO (RESERVA DO
POSSÍVEL).
• LIMITADOR → MÍNIMO EXISTENCIAL [O MÍNIMO É GARANTIDO].

►Uso de algemas é restringido [PRF] → Deve ser justificado SEMPRE POR ESCRITO, nunca oral – Se houver uso indevido das algemas
gera responsabilidade civil do Estado, Nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere.
• Perigo
• Resistência
• Fuga

CATÁLOGO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS


SO-CO-NA-PO-PA-I

►Art. 5º – Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

►Art. 6º ao 11º – Direitos Sociais


►Art. 12 – Direitos de Nacionalidade

►Art. 14 – Direitos Políticos

►Art. 17 –Direitos de Existência dos Partidos Políticos

► É garantida a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
• Caso negado esse direito → Mandado de Segurança.
► Quando se trata de Direito à Informação → todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
• Direito à Informação é diferente de Obtenção de Certidão, não podemos confundir isso, apesar de ambos serem protegidos por MS.

►CF. 88. ART 5°. O princípio do Juiz natural estabelece que ninguém será sentenciado senão pela autoridade competente, representando a
garantia de um órgão julgador técnico e isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas leis de organização judiciária
de cada Estado.
02-Forças Armadas e Segurança Pública
►Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I – Polícia Federal; → Polícia Judiciária. É instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União, estruturado em
carreira e possuidor de funções de polícia judiciária (art. 144, § 1º, I e IV, CF/88) e de polícia ostensiva (art. 144, § 1º, II e III, CF/88).
• Apura infrações penais contra a ordem política e social.
• Exerce as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.
• Exerce a função exclusiva de polícia judiciária da União.
• Possui competência (SEMPRE) para atuar em Autarquias DA UNIÃO e Empresas públicas.

II – Polícia Rodoviária Federal; → Polícia Ostensiva das rodovias FEDERAIS, rodovias estaduais não!

II – Polícia Ferroviária Federal; → Polícia Ostensiva.

IV – Polícias Civis; → Polícia Judiciária e Repressiva.


V – Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; → Polícia Ostensiva.

VI – Polícias Penais FEDERAL, ESTADUAIS e DISTRITAL → MUNICIPAIS NÃO (Incluído pela EC 104/2019). → Polícia Ostensiva.
• SÃO DE ROL TAXATIVOS.

MANDAMENTO DA FUNÇÃO, NÃO ESQUECER!!!

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por DELEGADOS DE POLÍCIA DE CARREIRA, incumbem, ressalvada a competência da União, as
funções de POLÍCIA JUDICIÁRIA e a apuração de infrações penais, EXCETO as militares.

§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as
polícias civis e as polícias penais ESTADUAIS e DISTRITAL, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I – Compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o
direito à mobilidade urbana eficiente; e
II – Compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de
trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

►Art. 21, XIV, CF/88, Compete a União organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar
do Distrito Federal.
• As polícias civis são subordinadas ao governador dos estados, DF e municípios.
• APENAS o DF é organizado e mantido pela União, os demais são organizados e mantidos pelos estados.

► A Constituição Federal estabelece como FORÇAS AUXILIARES e RESERVA DO EXÉRCITO as Polícias MILITARES e os Corpos
de BOMBEIROS.
► Cespe 2000 – A Constituição da República atribui à Polícia Federal a função de polícia judiciária da União, razão pela qual a Polícia
Rodoviária Federal não pode investigar crimes em detrimento do patrimônio, do serviço ou dos bens da União, ainda que perpetrados nas
rodovias federais.

► A proibição de Greve para carreiras da segurança pública é compatível com o princípio da ISONOMIA, segundo o qual deve-se tratar de
maneira DESIGUAL os DESIGUAIS, na medida de suas desigualdades.

Informativo 793 STF e STCESPE


• É CONSTITUCIONAL a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de
sanções administrativas legalmente previstas.

► A Segurança Pública é um dever do Estado, DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS.


• É um direito Social.

► STF – A Gestão da Segurança Pública, como parte integrante da administração pública, é ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA do Governador de
Estado.

► A polícia ostensiva é preventiva e visa evitar que os fatos criminosos se efetivem. É realizada por policiais uniformizados, ou que possam
ser identificados de modo imediato pela presença de equipamentos ou viaturas. Seu propósito central é, explicitando a presença dos policiais
nas ruas, inibir a prática de delitos (afinal, o policiamento ostensivo e visível cria na população a percepção de que os eventuais crimes serão
reprimidos de forma imediata). É também chamada de “polícia de segurança em sentido estrito”.

► A polícia judiciária atua de modo repressivo, após a ocorrência do ilícito, sendo responsável pela investigação criminal. Seu objetivo é a
apuração da materialidade e da autoria dos delitos, para fornecer ao titular da ação penal elementos que o permitam ingressar em juízo.
Apesar do nome que recebe (“polícia judiciária”), integra o Poder Executivo.
03-Remédios Constitucionais e Garantias Processuais
Mandado de segurança

►Súmula 632 do STF: É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança.
• Prazo: 120 dias, contados da ciência.

► É INCABÍVEL Mandado de Segurança contra:


• Ato de gestão comercial por EP, SEM e concessionárias de serviço público.
• Decisão Judicial da qual cabe recurso com efeito suspensivo.
• Decisão de recurso administrativo.
• Súmula 267 – Contra ato judicial passível de recurso ou correição.
• Decisão transitada em julgado.
• Lei em tese, salvo se produtora de efeitos concretos.
Atenção!!! SÚMULA 333 – STJ → Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por SEM ou EP.

► Falou em negativa de expedição de certidão, o remédio é MANDADO DE SEGURANÇA.

► O MS admite desistência a qualquer tempo, desde que ANTES do trânsito em julgado, independentemente do consentimento do impetrado.

► O Mandado de Segurança COLETIVO pode ser impetrado por:


→ Partido político com REPRESENTAÇÃO no Congresso Nacional;
→ Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento a pelo menos um ano.
• Somente as associações que precisam ser constituídas a pelo menos um ano.

Habeas Data

• Informação
• Pode ser impetrado para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de
dados de entidades governamentais ou de caráter público;
• Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

Habeas Corpus

• Legitimado ativo → Impetrante: quem entra com a ação.


→ Universal
→ Pode ser qualquer pessoa (jurídica, natural) (Art. 654 CPP)

• Paciente: é a pessoa em favor de quem se entra com o habeas corpus


→ Aqui é que só pode ser pessoa física (Não pode proteger pessoa jurídica)

• Legitimado passivo → Impetrado: contra quem se entra com a ação.


→ Segundo a leitura do Art. 5 LXVII CF:
→ Pública – ilegalidade ou abuso de poder
→ Particular – ilegalidade

• Imprescritíveis: RAÇÃO (RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS).


→ De acordo com o STJ e STF, injúria racial é imprescritível e inafiançável, equipara-se ao racismo. IMPRETO → RACISMO

• Insuscetível de Graça, Anistia e Indulto: 3Th (TERRORISMO, TRÁFICO, TORTURA E CRIMES HEDIONDOS).

• Inafiançáveis (Todos os anteriores): RAÇÃO + 3Th.

► ESCUTA TELEFÔNICA: é a captação da conversa telefônica feita por um terceiro com o conhecimento de um dos interlocutores.

► GRAVAÇÃO TELEFÔNICA: STF chama de “GRAVAÇÃO CLANDESTINA” na AP 447: é a captação da conversa telefônica feita por
um dos interlocutores, ou seja, não existe a figura do terceiro interceptador.

► INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL: é a captação da conversa ambiente, feita por um terceiro sem o conhecimento dos interlocutores.

► ESCUTA AMBIENTAL: é o mesmo conceito de escuta, porém aplicado à conversa ambiente. Ou seja: é a captação da conversa
ambiente por um terceiro com o conhecimento de um dos interlocutores.

► GRAVAÇÃO AMBIENTAL ou GRAVAÇÃO CLANDESTINA: é o mesmo conceito de gravação aplicado à conversa ambiente, ou seja,
é a captação da conversa ambiente feita pelo próprio interlocutor sem o conhecimento do outro.

MACETE
• Se tem T (interceptação) tem Terceiro na conversa. → Necessita de autorização judicial.

• Se tem CUT (escuta) - Conhecimento de Um + Terceiro. → Necessita de autorização judicial.

► Interceptação telefônica pode ser utilizada para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

TODOS PODEM SER IMPETRADOS POR PF OU PJ, SALVO AÇÃO POPULAR QUE É EXCLUSIVO DE PF (CIDADÃO).
• Habeas Corpus → GRATUITO
→ Não precisa de advogado.

• Habeas Data → GRATUITO → Pode ser proposto tanto por Pessoa Física quanto por Pessoa Jurídica.
Bizu → Habeas Data e processo administrativo não combinam.
→ Precisa de advogado

• Ação Popular → GRATUITO, salvo comprovada MÁ-FÉ → Qualquer CIDADÃO (nacionalidade + direitos políticos (capacidade eleitoral
ativa) tem qualidade para propor.
→ CESPE já trocou Cidadão por Pessoa e considerou a questão ERRADA.
→ [PATRIMÔNIO PÚBLICO – PATR. HISTÓRICO E CULTURAL – MEIO AMBIENTE – MORALIDADE ADM]

• Mandado de Segurança → PAGO

• Mandado de Injunção → PAGO SÓ CABE EM NORMA CONSTITUCIONAL, NORMA LEGAL


NÃO! → Serve para suprir a falta de uma lei, total ou parcial.
→ Gera efeitos interpartes.

Art. 5° - LXII – a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente e à família
do preso ou à pessoa por ele indicada;

→ Comunicação da prisão → IMEDIATAMENTE

→ Auto de Prisão em Flagrante e Nota de culpa → 24 h

→ Decisão judicial sobre a fiança → 48 h

► STF → Denúncia Anônima permite a Deflagração da Persecução Penal.

► Sigilo Bancário e Fiscal só pode ser quebrado por Juiz e CPI.


→ CPI pode quebrar o Sigilo Telefônico (são os dados das comunicações, é o extrato das ligações efetuadas).

► Sigilo de Correspondências → A quebra NÃO está expressa na CF.


• Admite limitação infraconstitucional quando há conflito com outro interesse de igual ou maior relevância.

► Associação pode ser suspensa com decisão judicial, independente do trânsito em julgado
• Para ser dissolvida depende do trânsito em julgado.

► O STF fixou entendimento no sentido de que a lei nova NÃO pode revogar vantagem pessoal já incorporada ao patrimônio do servidor
sob pena de ofensa ao direito adquirido.

► Legitimados para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade:


→ REGRA DOS 4:
• 4 Mesas: Mesa do Senado, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa da Assembleia Legislativa, Mesa da Câmara Legislativa do DF;
• 4 Autoridades: Presidente da República, Procurador Geral da República, Governador de Estado, Governador do DF;
• 4 Entidades: Conselho Federal da OAB, Partido Político com representação no Congresso Nacional, Confederação Sindical, Entidade de
Classe.
04-Direitos Sociais
► Direitos sociais são autoaplicáveis e cabe mandado de injunção.

►Art 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XVII. O gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, UM TERÇO A MAIS do que o salário normal.

► Art 9º A LEI definirá os serviços e atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

SALÁRIO MÍNIMO

• Fixado em lei.

• Nacionalmente unificado.

• Reajustado periodicamente.

• PROIBIDO DE VINCULAÇÃO PARA QUALQUER FIM.

► SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM DIREITO DE ACORDO COM A CF:

• FGTS.
• Seguro-Desemprego.
• Aviso Prévio.
• Participação nos lucros ou resultados desvinculada da remuneração.
• Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho.
• Assistência gratuita em creches até os 5 anos.
• Seguro contra acidente de trabalho.
• Jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos.
• Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual.
• Adicional de Insalubridade, periculosidade, penosa.
• Irredutibilidade do Salário, subsídio e vencimento.
• Piso Salarial.

► Fundar Sindicato

• Não necessita de autorização do estado.


• Exige-se apenas registro em órgão competente.
• Vedado ao estado a interferência e intervenção na organização sindical.
• É OBRIGATÓRIO sua participação nas negociações coletivas de trabalho.

► O termo “Segurança” no Art. 5º, refere-se à segurança jurídica, enquanto que o Art. 6º refere-se à segurança pública.

Direitos sociais
Saú Mora Ali, Edu Trabalha Lá e Assis ProsSeg Transportando Preso

Saú → Saúde
Mora → Moradia
Ali → Alimentação
Edu → Educação
Trabalha→ Trabalho
Lá → Lazer
Assis → Assistência aos desamparados
ProsSeg → Proteção a Maternidade e Infância + Segurança
Transporte → Transporte
Preso → Previdência social

► Art. 6º São Direitos Sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
PREVIDÊNCIA social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
05-Direitos Políticos
• Direitos Políticos ATIVOS → VOTAR

• Direitos Políticos PASSIVOS → RECEBER VOTOS

►CF, Art° 38 – No caso de o servidor público ter sido eleito para deputado federal será ele afastado sem remuneração do cargo que ocupa e
receberá a remuneração do cargo eletivo.

►Art. 14, § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou
substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.

►Art. 16. - A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até
UM ANO!!!! da data de sua vigência.

► Voto FACULTATIVO → Analfabetos ABSOLUTOS, Pessoas +70 ANOS e +16 ANOS até aos 18, quando se torna OBRIGATÓRIO.

► INALISTÁVEIS → ESTRANGEIROS E CONSCRITOS durante serviço militar obrigatório.


→ Não confundir com inelegíveis.

► Os INELEGÍVEIS são formados pelos Inalistáveis e Analfabetos.

► É vedada a CASSAÇÃO de Direitos Políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de CRICI:

I – Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado → PERDA DOS DIREITOS.

II – Incapacidade civil absoluta;

III – Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV – Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII → PERDA DOS DIREITOS.

V – Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

► O art. 14 da CF/88 estabelece que os direitos políticos serão exercidos mediante:

I – Plebiscito;

II – Referendo;

III – Iniciativa popular. (que é diferente de Ação Popular).

NÃO HÁ PREVISÃO EXPRESSA DO SIGNIFICADO DE CIDADANIA NA CF

►§6º. - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem
RENUNCIAR aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
Regra do VICE → Se substituir vai ter que se afastar 6 meses antes do pleito para concorrer a outro cargo. Se não substituir não precisará.

►§7º. - São INELEGÍVEIS, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º GRAU ou por
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído
dentro dos 6 meses anteriores ao pleito, SALVO se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição."
→ SOMENTE PODER EXECUTIVO, no poder Legislativo NÃO HÁ ESSE IMPEDIMENTO.

►§10 – O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da diplomação, instruída a ação com
provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

►§11 – A ação de impugnação de mandato tramitará em SEGREDO DE JUSTIÇA, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de
manifesta má-fé.

►O STF decidiu em 2003, por maioria de votos, que parentes podem concorrer nas eleições, desde que o titular do cargo tenha o direito à
reeleição e não concorra na disputa.

►STF e STCESPE – É inelegível para o cargo de prefeito de Município resultante de desmembramento territorial o irmão do atual chefe do
Poder Executivo do município mãe.

► REFERENDO → Convocado POSTERIORMENTE, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta.

► PLEBISCITO → Convocado PREVIAMENTE à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta.

► É assegurado aos partidos políticos (art. 17 CF/88)


• Autonomia para organização interna;
• Autonomia para criação de regras sobre escolha/formação/duração de seus órgãos permanentes/provisórios;
• Organização e funcionamento;
• Liberdade para critérios/regime de suas coligações nas eleições majoritárias;
• Coligação de âmbito nacional não vincula coligação /E/D/F/M, assim, tornou-se NÃO obrigatória.
• Criação de normas sobre fidelidade partidária.
35 anos – PRESIDENTE, VICE PRESIDENTE, SENADOR.

30 anos – GOVERNADOR, VICE GOVERNADOR.

21 anos – DEPUTADO, PREFEITO, VICE PREFEITO, JUIZ DE PAZ.

18 anos – VEREADOR.
06-Direitos da Nacionalidade
►Art. 12. - São Brasileiros Natos

• Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

• Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do
Brasil;

• Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 54, de 2007).
→ Menor de 18 anos nascido no estrangeiro, filho de mãe ou pai brasileiro, não registrado em repartição competente que venha residir no Brasil
não pode optar pela nacionalidade brasileira até completar a maioridade.

► Nacionalidade Primária – Também denominada de originária, trata da condição do brasileiro NATO, e pode ser concedida por motivos
sanguíneos, territoriais ou ambos – Jus Solis e Jus Sanguinis

► Nacionalidade Secundária – Ou chamada de adquirida, é aquela que tipifica a situação do brasileiro naturalizado, o qual busca adquiri-la
através de vontade própria, após o nascimento.

► Naturalização Extraordinária
• Resida no Brasil a mais de QUINZE anos ininterruptos.
• Sem Condenação Penal.

► Quase Nacionalidade
• Ser Português com residência permanente no país.
• Manifestação de vontade do agente.
• Aceitação do Ministro da Justiça (E não do chefe do executivo).

► Nacionalidade Potestativa
• O Nascido no estrangeiro filho de pai ou mãe brasileiros, que venha a residir no Brasil, ainda menor de idade, passa a ser considerado
brasileiro nato, estando essa condição sujeita à manifestação da vontade do interessado assim que atingir a maioridade.

§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

► Ninguém será BANIDO do Brasil.

► NATO → NUNCA será extraditado.


Se brasileiro nato perde a nacionalidade e depois requer, voltará a ser brasileiro NATO. → Se era NATO, volta a ser NATO.

► NATURALIZADO → será extraditado em duas hipóteses:

• crime comum (se praticado ANTES da naturalização).

• comprovado envolvimento em tráfico ilícito de drogas, na forma da lei, (praticado antes ou depois de naturalizado).

→ Ação Rescisória – Ação Autônoma, que tem como objetivo desfazer os efeitos da sentença já transitada em julgado, tendo em vista vício
existente que a torne anulável, a sentença transitada em julgado.

► Art. 5, inc. LII CF – Não será concedida extradição de estrangeiro por Crime POLÍTICO ou de OPINIÃO.

► CARGOS PRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS → MP3.COM ←

• Ministro do Supremo Tribunal Federal. → Ministro do STF e Ministro da Defesa são os ÚNICOS cargos de ministro OBRIGATÓRIO.

• Presidente e Vice-Presidente da República.

• Presidente da Câmara dos Deputados.

• Presidente do Senado Federal.

• Carreira Diplomática.

• Oficial das Forças Armadas.

• Ministro de Estado da Defesa.

► Importante ressaltar também demais cargos privativos de brasileiros NATOS:

• Presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (pois são cargos ocupados por Ministros do STF).

• Presidente do Conselho Nacional de Justiça (pois são cargos ocupados por Ministros do STF).

• Ainda temos os 6 membros do Conselho da República.


07-Direitos Individuais
► O Princípio da Individualização da Pena → A pena deverá ser sempre individualizada para cada infrator, conforme a gravidade do delito.

► O Princípio da Responsabilidade Pessoal → é também conhecido como princípio da pessoalidade ou da Intranscendência da pena, a
pena deve ser imposta ao condenado, ela não pode transcender, ou seja, não pode passar da pessoa do condenado. Somente o condenado
que deverá ser submetido a uma sanção penal.
→ Multa não passa para herdeiros!! Obrigação de reparar o dano, sim!

► De acordo com o STF, é inconstitucional proibir que emissoras de rádio e TV difundam áudios ou vídeos que ridicularizem candidato ou
partido político durante o período eleitoral.

►Art. 5°. X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação.

► Certidões em Geral e Certidões de Nascimento e Óbito.


“Nesse país, pobre só tem direito a nascer e morrer!” → Apenas certidão de nascimento e certidão de óbito são gratuitas aos hipossuficientes.

► Entidade de classe não tem legitimidade para promover interpelação judicial em defesa da honra de seus associados, por se tratar de um
direito personalíssimo de quem, concretamente, se viu atingido pelas afirmações tidas por ofensivas.

► CF, art. 5°, XXI – As entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial
ou extrajudicialmente.

► Súmula 629 STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da
autorização destes.

SUBSTITUIÇÃO → NÃO PRECISA AUTORIZAÇÃO

REPRESENTAÇÃO → PRECISA AUTORIZAÇÃO

• EFICÁCIA PLENA: Sua norma constitucional já basta (NÃO depende de regulamentação);

• EFICÁCIA CONTIDA: Pode REDUZIR, CONTER (RESTRINGIR), os seus efeitos à aplicação;


→ Crença é Contida.

• EFICÁCIA LIMITADA: Sozinhas, não são aptas aos efeitos esperados. Nos termos da Lei, o legislador REGULAMENTARÁ A NORMA.
DIREITO PENAL

01-Noções Fundamentais
►ITER CRIMINIS – C.P.E.C Etapas percorridas pelo agente para a prática do crime.
• COGITAÇÃO – Pensamento de cometer o delito.
• PREPARAÇÃO – Atos preparatórios indispensáveis à prática do crime.
→ Ex: aquisição da arma para o homicídio.
• EXECUÇÃO – Momento em que se inicia a ofensa ao bem jurídico tutelado.
• CONSUMAÇÃO – Quando estão preenchidos todos os elementos do tipo penal.

Teoria da Atividade x Teoria da Ubiquidade


LUTA
Lugar do crime – Ubiquidade (MISTA)
Tempo do crime – Atividade (AÇÃO)

► Adotou primeiro a Atividade e depois a Ubiquidade.

►Teoria da Atividade – TEMPO: Crime praticado no lugar da ação ou omissão, ainda que seja outro o momento do resultado – independe
do momento do resultado.7

►Teoria da Ubiquidade ou Mista (art. 6º CP) – ESPAÇO: considera-se praticado o crime no lugar em que ocorre a ação ou omissão, no
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.3

NÃO aceitam Ubiquidade:


• Crimes conexos.
• Crimes plurilocais.
• Infração menor potencial ofensivo.
• Crimes falimentares. → Prática fraudulenta.
• Atos infracionais.

► Teoria do resultado (não é adotada no Brasil): Considera o lugar do crime aquele onde ele foi consumado (onde ocorreu o resultado)

► NOVATIO LEGIS IN MELLIUS – (Nova lei Melhor). Sempre retroage para beneficiar.2
► NOVATIO LEGIS IN PEJUS – (Nova lei Pior). Não retroage, pois não beneficia.
► NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA – (Criminaliza uma conduta que antes era lícita). Não retroage em prejuízo.2
► ABOLITIO CRIMINIS – (Descriminalização de uma conduta que antes era ilícita). Retroage em benefício.
• Revogação formal e material (o fato deixa de ser crime), encerra todos os efeitos penais (os efeitos extrapenais permanecem)
► CONTINUIDADE TÍPICO-NORMATIVA: Revogação apenas formal, pois o fato continua materialmente típico para outro dispositivo
legal.
(Em regra, a lei penal jamais retroagirá, salvo para beneficiar o réu, ainda que haja sentença penal condenatória transitada em julgado.)

► Territorialidade
Art. 5°CP – Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território
nacional.
§ 1º – Para os efeitos penais, consideram-se como EXTENSÃO do território nacional as EMBARCAÇÕES E AERONAVES
BRASILEIRAS, de NATUREZA PÚBLICA ou a SERVIÇO DO GOVERNO BRASILEIRO onde quer que se ENCONTREM, bem como
as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo
correspondente ou em alto-mar.
→ Por extensão:
Embarcações | Aeronaves BR
• Pública
• Privada a serviço do BR
• Mercante ou privada, desde que não esteja em território alheio (Princípio da Bandeira ou Pavilhão "Mar de ninguém")

► Extraterritorialidade Incondicionada
• Não é necessário o ingresso do agente no território nacional.
• No Brasil foi adotado a Teoria da Territorialidade Temperada – Não é absoluta, é mitigada/temperada.
• Crimes contra a VIDA ou a LIBERDADE do presidente. → Princípio da defesa, real ou da proteção
• Genocídio praticado por brasileiro ou domiciliado no Brasil.
• Contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade
de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
• Contra a administração pública, por quem está a seu serviço;

► Extraterritorialidade Condicionada:
→ Aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições (CUMULATIVAMENTE):
• O agente entrar no território brasileiro.
• Ser o fato punível também no país em que foi praticado.
• Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileiro autoriza a extradição.
• Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro/ter cumprido a pena/perdoado no estrangeiro, ou por outro motivo/não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.

→ As contravenções penais praticadas em território estrangeiro ESTÃO IMUNES À LEI PENAL BRASILEIRA, mesmo quando forem
praticadas por brasileiros.
→ Princípio da personalidade ou da nacionalidade: Autoriza a submissão à lei brasileira dos crimes praticados no estrangeiro por autor
brasileiro (ativa) ou contra vítima brasileira (passiva).

• Lei Temporária – é aquela que possui vigência previamente determinada. Logo, os crimes praticados durante a sua vigência, quando criados
por ela, não se sujeitam a abolitio criminis em razão do término da sua vigência.

• Lei Excepcional – é aquela que possui vigência durante uma situação transitória emergencial, como nos casos de guerra, calamidade
pública, inundação etc. Não é fixado prazo de vigência (DIFERENTE da temporária), que persistirá enquanto não cessar a situação que a
determinou.

→ AMBAS POSSUEM ULTRATIVIDADE GRAVOSA.

PRINCÍPIOS

• Especialidade: Norma especial prevalece em relação à norma geral sobre determinada conduta criminosa.

• Subsidiariedade: O direito penal só atua quando os demais ramos do direito forem insuficientes para a proteção do bem jurídico tutelado.

• Proporcionalidade: A pena deve ser proporcionada ou adequada à magnitude da lesão ao bem jurídico representada pelo delito e a
medida de segurança à periculosidade criminal do agente.

• Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves/relevantes aos bens jurídicos protegidos. Uma
variação da intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por Claus Roxin.

• Consunção: É o princípio segundo o qual um fato mais grave e mais amplo consome, isto é, ABSORVE, outros fatos MENOS amplos e
graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Crime meio absorvido pelo crime fim.

• Alternatividade: Ocorre quando a norma descreve várias formas de realização da figura típica, em que a realização de uma OU de todas
configura um ÚNICO crime. São os chamados Tipos mistos alternativos, os quais descrevem crimes de ação múltipla ou de conteúdo
variado. Não há propriamente conflito entre normas, mas conflito interno na própria norma.

• Intranscendência → Possui duas vertentes.


→ A processual penal implica na imputação do fato àquele que cometeu o delito, ou seja, será sujeito passivo da ação penal somete aquele
que, a priori, praticou a conduta criminosa.
→ A vertente penal também chamado de princípio da pessoalidade da pena, já que a pena criminal não poderá passar da pessoa do
condenado.

► Conflito aparente de normas [ESCA]: Deve-se levar em consideração dos princípios da: ESPECIALIDADE – SUBSIDIARIEDADE –
CONSUNÇÃO – ALTERNATIVIDADE.

► Princípio da ofensividade ou lesividade: que exige que do fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

► O princípio da alteridade: proíbe a incriminação de uma conduta interna, ou seja, aquela que prejudique apenas o próprio agente, bem
como do pensamento ou as moralmente censuráveis que não atinjam bem jurídico de terceiro.

► A prévia cominação legal da pena situa-se no plano do cometido do crime, e não no plano da aplicação concreta da sanção penal. A pena
deve estar prevista antes do cometido do crime.
→ Situa-se no plano abstrato!

Princípio da Insignificância
MARI

• M – Mínima ofensividade.

• A – Ausência de periculosidade.

• R – Reduzido grau de reprovabilidade.

• I – Inexpressividade do bem jurídico tutelado.

→ Afasta a tipicidade em seu caráter MATERIAL.

→ O princípio atua excluindo a TIPICIDADE da conduta → Não há crime

CONCEITO DE CRIME

► Material → Crime pode ser conceituado como todo fato humano que, propositada ou descuidadamente, lesa ou expõe a perigo bens
jurídicos considerados fundamentais para a existência da coletividade e da paz social.

► Formal → Crime é aquilo que a lei descreve como tal, sem qualquer preocupação quanto ao conteúdo.
► Analítico → Critério científico, empregado pelos operadores do direito, com o intuito de estudar a estrutura dogmática do crime. Busca,
sob um prisma jurídico, estabelecer os elementos estruturais que integram o crime. Sob esse aspecto, há duas concepções diferentes a
respeito dos seus elementos integrantes:

• A bipartida, segundo a qual crime é todo fato típico e ilícito (ou antijurídico).

• A TRIPARTIDA (adotada pelo Brasil), para quem o crime é todo fato típico, ilícito e culpável.

→ Legalidade formal: Obediência ao devido processo legislativo.


→ Legalidade material: O conteúdo do tipo deve respeitar direitos e garantias fundamentais do cidadão.
→ Crime Putativo: Ocorre quando o autor imagina que a conduta por ele praticada constitui crime, mas em verdade constitui uma conduta
atípica

INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA

• É forma de INTERPRETAÇÃO; • É forma de INTERPRETAÇÃO;


• EXISTE norma para o caso concreto; • EXISTE norma para o caso concreto;
Utilizam-se exemplos seguidos de uma fórmula genérica para alcançar
outras hipóteses. A aplicação pode ser in bonam partem ou in malam
Amplia-se o alcance da palavra (não importa no surgimento de uma
partem.
nova norma);
Ex: homicídio mediante paga ou promessa de recompensa, ou por A aplicação pode ser in bonam partem ou in malam partem.
outro motivo torpe

► Analogia (Método de Integração): Somente é cabível quando em benefício do réu.

► CF – Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo
submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
Direito penal, Processual penal e Processual civil.

►Art. 8º – A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime quando diversas, ou nela é computada
quando idênticas.
• A regra é simples, se as penas forem diversas, há a atenuação da pena imposta no Brasil. Se as penas forem idênticas, há a computação de
uma pela outra.

► Fontes do Direito Penal


• Fontes Materiais: são chamadas fontes de produção. A fonte material de produção da norma é o Estado, já que compete privativamente à
União legislar sobre a matéria.
• Fontes Formais: (D. Majoritária) são fontes de cognição e conhecimento. Dividem-se em fontes formais imediatas e mediatas.

► Excludentes de ilicitude (BRUCE LEEE)


• Legítima defesa.
• Estado de necessidade.
• Estrito cumprimento do dever legal.
• Exercício regular do direito.

► Violação do dever de cuidado objetivo.


• Negligência: Relaxado.
• Imprudência: Apressado.
• Imperícia: Despreparado.

Concurso de crimes
Concurso Material → 2 ou + condutas, 2 ou + resultados.
Concurso Formal Próprio → Uma conduta, 2 ou + resultados.
Concurso Formal Impróprio → Uma conduta, 2 ou + resultados + desígnios autônomos.

► Ação Privada Subsidiária → Prazo de seis meses a partir da inércia do MP (término do prazo para oferecimento da denúncia por parte do
MP.)
CONTAGEM DE PRAZO
PENAL PROCESSO PENAL
INCLUI O DIA DO COMEÇO, EXCLUI O DIA DO EXCLUI O DIA DO COMEÇO, MAS INCLUI O DIA DO
VENCIMENTO VENCIMENTO (ART.798, CPP)
PRAZOS IMPRORROGÁVEIS Se terminar em domingo ou feriado, prorroga-se o
prazo para o próximo dia útil.
PODE SER SUSPENSO OU INTERROMPIDO
02-Crimes contra a ADM. Pública
► SÓ O CRIME DE PECULATO ADMITE A MODALIDADE CULPOSA, os demais crimes não.

• CORRUPÇÃO PASSIVA (Func. Púb → Particular) – “SOLICITAR OU RECEBER”


→ RECLUSÃO DE 2 A 12 ANOS
• CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM.
• CORRUPÇÃO PASSIVA QUALIFICADA – EM CONSEQUÊNCIA DA VANTAGEM, O FUNCIONÁRIO RETARDA OU DEIXA DE
PRATICAR ATO, OU PRATICA INFRINGINDO DEVER, AUMENTA PENA EM 1/3.
• CORRUPÇÃO ATIVA (Particular → FP) – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.
• EXCESSO DE EXAÇÃO – EXIGIR TRIBUTO QUE SABE OU DEVERIA SABER INDEVIDO OU, QUANDO DEVIDO, EMPREGA
NA COBRANÇA MEIO VEXATÓRIO.
→ QUALIFICADO: AUTOR DESVIA O QUE RECEBEU INDEVIDAMENTE, PARA SI OU PARA TERCEIRO.
• PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL.
• PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO.
• FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME.
• PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIÁ-LO.
• PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO.
• CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM.
→ RECLUSÃO DE 2 A 12 ANOS (Pacote anticrime igualou as penas com corrupção passiva).
• ADVOCACIA ADMINISTRATIVA– PATROCINAR DIRETA OU INDIRETAMENTE INTERESSE PRIVADO DIANTE A ADM.
→ Punido com DETENÇÃO.
• TRÁFICO DE INFLUENCIA – SOLICITAR OU RECEBER DINHEIRO A PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO
FUNCIONÁRIO PÚBLICO.
• EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUÉM DA JUSTIÇA (JUIZ/JURADO/PERITO…).
• CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR
AUTORIDADE QUE O FAÇA.

• Peculato SOMENTE Bem MÓVEL! Apropriar-se de bem imóvel NÃO É CONSIDERADO peculato.
A prestação de serviços não se submete ao conceito de BEM MÓVEL. Daí a razão de não se encaixar no crime de peculato a utilização de
mão de obra pública, originária do trabalho de um funcionário público subalterno em proveito do superior hierárquico. Falta o elementar típico
para a caracterização do crime previsto no art. 312 do Código Penal.
• Peculato desvio – Delito plurissubsistente → Ocorre a consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa. Independe da
obtenção material do proveito próprio ou alheio.
• Peculato furto ou impróprio → Não tem posse anterior do objeto, diferente do peculato apropriação e desvio que necessita de posse anterior.
• Peculato de uso é FATO ATÍPICO.
→ É apenas ilícito administrativo.
• Favorecimento Pessoal → se praticado por ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso → HÁ ISENÇÃO DE PENA.
• Favorecimento Real → se praticado por ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso → NÃO HÁ ISENÇÃO DE PENA.

► Peculato Culposo → Reparação do dano ANTES de sentença irrecorrível extingue a punibilidade.


• Após sentença irrecorrível reduz a pena em até ½.

► Peculato Doloso → Reparação do dano até o oferecimento da denúncia reduz a pena


• Após recebimento da denúncia atenua

• RESISTÊNCIA (resistência belicosa): tem violência. → Resistência é uma O.V.A – Oposição, Violência ou Ameaça.
→ As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
→ É necessário a presença de funcionário público.

• DESOBEDIÊNCIA (resistência passiva): NÃO tem violência.


→ Não há crime de desobediência, por ausência de dolo, nas situações em que alguém descumpre ordem de funcionário público em razão de
considerá-la idônea a provocar sua autoincriminação, ou de qualquer modo o prejudicar.

• DESACATO: tem vexame e humilhação. → Ação penal pública incondicionada.


→ SUJEITO PASSIVO: Estado (Administração Pública).
→ SUJEITO PASSIVO SECUNDÁRIO: O Funcionário Público.
→ BEM JURÍDICO TUTELADO: Dignidade da função pública.

► Descaminho → Iludir o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada de mercadoria.

► Contrabando → Importar ou exportar mercadoria PROIBIDA.


• A pena aplica-se em DOBRO se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
• Admite-se tentativa de contrabando.

► Funcionário Público desviou verbas


• Interesse público → DESVIO de VERBAS.
• Interesse próprio/terceiro → PECULATO Desvio.
► Falsidade ideológica → é um tipo de fraude criminosa que consiste na criação ou adulteração de documento, público ou particular, com o
fito de obter vantagem, para si ou para outrem, ou mesmo para prejudicar terceiro.

► O crime de Falso Testemunho é formal, consumando-se com a simples prestação do depoimento falso.
• Mera execução do verbo configura crime.

• DenunCiação Caluniosa → Crime ou Contravenção;

• Falsa ComuniCação → Crime ou Contravenção;

• ComuniCação falsa de crime ou de contravenção → Crime ou Contravenção

• AutoaCusação falsa → Só crime

→ Se o nome tiver 1 C é crime, se tiver 2 C é contravenção e crime.

► VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL (Art. 325/CP)


→ Revelar segredo em razão do cargo ou facilitar-lhe a revelação.
• Pena – detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.
• Não confundir com o delito de revelação de segredo (Crime contra a pessoa).

► CRIME DE EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO


• Ilegalmente antecipado: antes da posse, mas depois da nomeação.
• Prolongado: após exoneração ou demissão. (deve ser notificado a exoneração ou demissão)

► São incompatíveis o crime de corrupção ativa praticado por particular e o crime de concussão praticado por funcionário público.

► Nenhum crime contra as finanças públicas possui:


• Causa de aumento de pena.
• Causa de diminuição de pena.
• Multa.

Falso Testemunho ou Falsa Perícia

Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial,
ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral.

• O fato deixa de ser punível se, ANTES da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.

CRIME MATERIAL – Consuma-se com o resultado (ex: homicídio, furto).

CRIME FORMAL – Consuma-se com a conduta (ex: corrupção passiva)

CRIME DE MERA CONDUTA – o crime não possui resultado (ex: porte de arma).

Art.327 CP§ 2º – A pena será aumentada da terça parte (Em 1/3) quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de
cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa
pública ou fundação instituída pelo poder público.
→ O Governador do Estado, nas hipóteses em que comete o delito de peculato, incide na causa de aumento de pena

• LEMBRE-SE QUE AUTARQUIA NÃO ESTÁ ELENCADA! APENAS S.E.M., E.P e FUNDAÇÃO.

STF → Não pode ser aplicada a diretores de autarquias.

Redutoras de pena

► Arrependimento posterior: Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a
coisa, até o RECEBIMENTO dá denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
→ O agente completa a execução da atividade criminosa e o resultado efetivamente ocorre. Porém, após a ocorrência do resultado, o agente
se arrepende e REPARA O DANO ou RESTITUI A COISA → O agente tem a pena reduzida de 1/3 a 2/3.

► Desistência voluntária e arrependimento eficaz: Art. 15 – O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede
que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

• Desistência Voluntária: O agente INICIA a prática da conduta delituosa, mas se arrepende, e CESSA a atividade criminosa (mesmo
podendo continuar) e o resultado não ocorre → Responde apenas pelos atos já praticados.

• Arrependimento eficaz: O agente INICIA a prática da conduta delituosa E COMPLETA A EXECUÇÃO DA CONDUTA, mas se
arrepende do que fez e toma as providências para que o resultado inicialmente pretendido não ocorra. O resultado NÃO ocorre →
Responde apenas pelos atos já praticados.
03-Crimes contra o Patrimônio
► Extorsão → Emprego de violência ou mediante grave ameaça exigir para si vantagem econômica indevida.

► Extorsão indireta – Art. 160 – Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar
causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro.

► Extorsão mediante sequestro - Sequestrar com finalidade de obter vantagem de resgate.


A intenção de conseguir a vantagem indevida deve ser externada.

► Estelionato → Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,
mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. → É Crime MATERIAL, se consuma com a obtenção da vantagem ilícita.
→ Somente forma DOLOSA – Possui 4 requisitos:
• Obtenção de vantagem ilícita;
• Causar prejuízo a outra pessoa;
• Uso de meio de ardil, ou artimanha,
• Enganar alguém ou a leva-lo a erro.

► Ação Penal no Crime de ESTELIONATO:


• Via de REGRA → Ação Penal Pública Condicionada;
• Exceção → Ação Penal Pública Incondicionada, quando:
I - a Administração Pública, direta ou indireta;
II - Criança ou adolescente;
III - pessoa com deficiência mental;
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.

STJ → O ressarcimento integral, no tocante ao crime de estelionato, na sua forma fundamental, não tem o condão de extinguir a
punibilidade.

► Dos crimes contra patrimônio o ÚNICO que admite modalidade CULPOSA é a RECEPTAÇÃO!

► Ligação clandestina de energia elétrica (Gato de energia)

• Ligação direta no poste → Furto de energia elétrica qualificado pela fraude Art.155 §3.
• Alterar o medidor → Estelionato.

→ O pagamento do débito da conta de luz furtada não estingue a punibilidade (informativo 645 STJ), mas poderá servir como
Arrependimento Posterior.

► Ligação clandestina de TV
→ Fato Atípico.

Roubo

Roubo → Unissubjetivo – Concurso EVENTUAL.


→ Qualificadoras: Se do roubo resultar lesão gravíssima ou resultar morte.
→ Majorantes:
• Se há o concurso de duas ou mais pessoas;
• Se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
• Se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;
• Se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
• Se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou
emprego.
• Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma branca;
• Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;
• Se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.

► Roubo próprio → Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-
la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência.
→ Reduzido à impossibilidade de resistência. Ex.: Vítima foi dopada para dormir.

► Roubo impróprio → Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a
fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

→ Roubo como Crime HEDIONDO


• O roubo circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima – Sequestro relâmpago.
• O roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo.
• O roubo qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte. → ÚNICA QUALIFICADORA
→ A tentativa de homicídio e a lesão corporal são considerados meios para o crime-fim de latrocínio, sendo, desse modo, absorvidos por
este.

► Aumento de pena - MAJORANTES


• ARMA BRANCA → Aumento de pena em 1/3 até a metade.

• ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO → Aumento de pena em 2/3.

• ARMA DE FOGO DE CALIBRE RESTRITO → Aumento de pena equivalente AO DOBRO.

► STF: A inexistência de bens ou dinheiro em poder da vítima de roubo NÃO caracteriza a hipótese de crime impossível, uma vez que o
delito de roubo é complexo, cuja execução inicia-se com a violência ou grave ameaça à vítima.

Súmula 582 STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem, mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que
por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica
ou desvigiada.

Furto

► Furto → Só tem uma MAJORANTE, o resto é qualificado.


• Majorantes: Se praticado durante o período noturno.
→ Irrelevante se as vítimas estão dormindo ou não.
• Qualificadoras: Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
→ Com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
→ Com emprego de chave falsa;
→ Mediante concurso de duas ou mais pessoas.
→ Furto de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.
→ Subtração de semovente domesticável de produção
→ Se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.
→ Subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou
emprego.
→ Se o furto mediante fraude é cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de computadores, com
ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.
I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território
nacional
II – aumenta-se de 1/3 (um terço) ao DOBRO, se o crime é praticado contra idoso ou vulnerável.

► FURTO HEDIONDO → A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de explosivo ou de artefato
análogo que cause perigo comum.

CP, Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o RECEBIMENTO
da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

• Furto qualificado com abuso de confiança é de ordem SUBJETIVA.


→ A relação empregatícia pode ou não permitir a aplicação da qualificadora relativa ao abuso de confiança. Note-se que a simples relação de
emprego entre funcionário e empregador não faz nascer a confiança entre as partes, que é um sentimento cultivado com o passar do
tempo.

► NÃO podem ser objeto de Furto:


• RES NULLIUS (coisas que NUNCA tiveram dono).
• RES DERELICTA (coisas abandonadas).
• RES DESPERDICTA (coisa perdida).
• coisas de uso comum (pertencentes a todos).

► Furto Privilegiado
• Todo privilégio é de ordem SUBJETIVA.

Súmula 511 STJ: É possível o reconhecimento do privilégio previsto no parágrafo 2° do artigo 155 do CP nos casos de furto qualificado, se
estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem OBJETIVA.
• Abuso de confiança é de ordem SUBJETIVA, logo não se aplica o benefício.

► RECEPTAÇÃO
• Própria → Saber ser produto de crime (dolo direto).
• Imprópria → Influir para que terceiros receba, adquira ou oculte.
• Culposa → Deveria presumir, preço muito abaixo. → Admite perdão judicial.
• Qualificado → No exercício de atividade comercial, ainda que clandestina.

► Apropriação Indébita – ENTRE PARTICULARES→ Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:
→ O Dolo é subsequente. Ex.: Peço seu vade mecum emprestado de boa-fé, mas depois resolvo que não vou devolvê-lo.

• A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: Em razão de ofício, emprego ou profissão.
→ Em depósito necessário;
→ Na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial.
• O STF e o STJ entendem que o pagamento de contribuições, a qualquer tempo (antes do trânsito em julgado) EXTINGUE a punibilidade.
• NÃO há necessidade de COMPROVAÇÃO do DOLO específico.

► Apropriação Indébita Previdenciária – Agente que deixa de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos
contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional.
→ É facultado ao juiz Deixar de aplicar a pena ou aplicar somente MULTA se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que:
Tenha promovido, APÓS o início da ação fiscal e ANTES de OFERECIDA a denúncia, o pagamento da contribuição social
previdenciária, inclusive acessórios.

→ É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou
valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, ANTES do início da ação fiscal.

ATENÇÃO!!!!→ CESPE AMA TROCAR “OFERECIDA” POR “RECEBIDA”

► Art. 181 – É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:
I – do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II – de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

► Art. 182 – Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:
I – do cônjuge desquitado ou judicialmente separado.
II – de irmão, legítimo ou ilegítimo.
III – de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

► NÃO se aplica:
• Violência/grave ameaça
• + 60 anos
• Estranho que participa do crime.

CESPE faz troca-troca de representações!!

• Furto, Roubo e Extorsão – Ação pública incondicionada.

• Furto de coisa comum – Ação pública condicionada a representação.

• Dano qualificado (apenas por Motivo Egoístico ou Prejuízo Considerável p/ vítima) - Ação privada (queixa).

• Estelionato – Ação penal pública condicionada, salvo se a vítima for a Administração pública, aí se procede mediante Ação penal pública
incondicionada.

Dano qualificado
I – Com violência à pessoa ou grave ameaça; → Pública incondicionada

II – Com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave. → Pública incondicionada

III – Contra o patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública,
sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos. → Pública incondicionada
04-Crimes contra a Pessoa
Crimes contra a vida

► Homicídio Majorados:
• A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de
segurança, ou por grupo de extermínio.
• A pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

Nexo Causal

→ BIPE = broncopneumonia; infecção hospitalar; parada cardiorrespiratória e erro médico → não cortam o nexo causal → o agente
matou a vítima.
→ TAMBÉM NÃO ROMPE O NEXO CAUSAL A FALTA DE ATENDIMENTO MÉDICO (decisão STJ).
→ IDA = incêndio, desabamento e acidente com a ambulância → cortam o nexo causal → o agente responde apenas pela tentativa.

► Homicídio QUALIFICADO:
• Torpe ou mediante paga ou promessa de recompensa.
• Traição (natureza OBJETIVA, de acordo com o STJ)
• Emboscada (PREMEDITAÇÃO, POR SI SÓ NÃO É UMA QUALIFICADORA)
• Dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.
• Com emprego de veneno, fogo, explosivo e resulte em perigo comum.
• Emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito.
• Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
• Feminicídio
• Homicídio Funcional → Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional
e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição.

→ Descrição das QUALIFICADORAS:


• Motivo Torpe – Subjetivo → É o motivo repugnante, demonstra sinal de depravação do espírito do agente.
Exemplo: Matar ascendente para receber herança

• Motivo Fútil – Subjetivo → É o motivo de mínima importância, manifestamente desproporcional à gravidade do fato.
Exemplo: Matar porque perdeu no truco.

• Fim Especial – Subjetivo

• Meio Cruel (Veneno, asfixia, fogo...) – Objetivo

• Modo Surpresa – Objetivo

→ Descrição dos PRIVILÉGIOS:


• Motivo de Relevante Valor Moral;

• Motivo de Relevante Valor Social;

• Domínio de Violenta Emoção. → Diminui a pena. Influência de violente emoção, atenua.


→ TODOS os Privilégios são SUBJETIVOS.

► Homicídio Culposo – é aquele que ocorre sem a intenção do agente, provocado por negligência, imperícia ou imprudência.
→ Cabe perdão judicial
→ Não confundir com lesão corporal seguida de morte que é crime preterdoloso.

► FEMINICÍDIO → Qualificadora OBJETIVA


• A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:
I – Durante a gestação (qualquer mês de gestação) ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto.

II – Contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição
limitante ou de vulnerabilidade física ou mental.

III – Na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima.

IV – Em descumprimento das medidas protetivas de urgência.

Informativo 625 do STJ: não caracteriza bis in idem o motivo torpe e a qualificadora feminicídio (Ordem OBJETIVA) no homicídio praticado
contra mulher em situação de violência doméstica.

► Crime de RIXA (Art. 137) → crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa e ainda de concurso necessário (plurissubjetivo),
cuja configuração exige a participação de pelo menos 03 pessoas.

► Aborto → Crime de mão própria.


• Não admite Coautoria, admite participação.
► INFANTICÍDIO → É considerado crime próprio, admite coautoria e participação.
→ Autor do crime é só a mãe no estado puerpério, porém isso não impede que terceiro responda por infanticídio diante o concurso de pessoas.
• SITUAÇÃO 01: a mãe e o pai executam o núcleo de matar o neonato:
→ Mãe: Infanticídio.
→ Pai: Infanticídio. (coautor)

• SITUAÇÃO 02: a mãe, sob a influência do estado puerperal, mata sozinha próprio filho, logo após o parto, com auxílio do pai.
→ Mãe: Infanticídio.
→ Pai: Infanticídio. (partícipe)

• SITUAÇÃO 03: o pai mata o próprio filho, logo após o parto, induzido pela mãe, que estava no estado puerperal.
→ Pai: Homicídio.
→ Mãe: Infanticídio.

► Liame subjetivo é a comunhão de vontades que une os agentes para a prática da mesma infração penal. Se não conseguir vislumbrar o
liame subjetivo entre os agentes, cada qual responderá, isoladamente, por sua conduta.

► Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação (Art. 122)


• A participação em suicídio deve dirigir-se à pessoa determinada ou pessoas determinadas. Com efeito, não é punível a participação genérica.
• Se for menor de 14 anos e resultar MORTE, responde por homicídio simples.
• Pena duplicada se for por motivo egoístico, torpe ou fútil, se a vítima for menor ou tiver capacidade de resistência reduzida.
• Pena aumentada ATÉ o DOBRO, se conduta realizada por computador, redes sociais ou transmissão ao vivo.
Bizu → Rede de ComputaDOBRO.

• Pena aumentada da METADE se o agente é líder ou coordenador de grupo ou rede virtual.

► Abandono de Incapaz → Elemento subjetivo é o DOLO.

Crimes contra a honra → Súmula 714-STF, a autoridade somente deverá instaurar o Inquérito policial após queixa do ofendido ou
representação.
• Retratação e Exceção da verdade só na DICA → Difamação e Calúnia.
→ Na Difamação a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas
funções.
• Calúnia
→ Esses crimes se cometidos mediante paga ou promessa de recompensa → APLICA-SE A PENA EM DOBRO.

Súmula 714/STF: É CONCORRENTE a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do
ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

LESÕES CORPORAIS

Grave: PIDA – Gravíssima PEIDA e seguida de morte


► GRAVE → PIDA
• Perigo de vida.
• Incapacidade para as ocupações por mais de 30 dias.
• Debilidade permanente de membro, sentido ou função. → Perder um dos dedos
• Aceleração de parto.

► GRAVÍSSIMA → PEIDA
• Perda ou inutilização do membro, sentido ou função. → Perder a mão.
• Enfermidade incurável.
• Incapacidade permanente para o trabalho.
• Deformidade permanente.
• Aborto.

► Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da CF/88, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é AUMENTADA de UM a DOIS TERÇOS.

► Tráfico de Pessoas
• Art. 149-A. - Agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação,
fraude ou abuso, com a finalidade de:
Exploração sexual → Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

§ 1º A pena é aumentada de UM TERÇO ATÉ A METADE se:


I - O crime for cometido por funcionário público no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las
II – O crime for cometido contra criança, adolescente ou pessoa idosa ou com deficiência.
III - O agente se prevalecer de relações de parentesco, domésticas, de coabitação, de hospitalidade, de dependência econômica, de
autoridade ou de superioridade hierárquica inerente ao exercício de emprego, cargo ou função;
IV - A vítima do tráfico de pessoas for retirada do território nacional.
→ A pena é reduzida de UM A DOIS TERÇOS se o agente for primário e não integrar organização criminosa.
► Crime preterdoloso caracteriza-se quando o agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais
grave do que o pretendido, na forma culposa.
Ex.: Lesão corporal com resultado morte (Homicídio preterdoloso).

► Concurso formal: Uma conduta que gera dois crimes.


• Próprio: Houve unidade de desígnios.
Ex.: Matou, a tiros, dois policiais.

• Impróprio: Resultam de desígnios autônomos. O agente quis que todos os crimes se realizassem.
Ex.: Quando o homem mata a amante que está gestante. Seu designo é praticar o Feminicídio e o Aborto ao mesmo tempo.

• Homogêneo: A conduta gerou dois crimes iguais.

► Concurso material: O agente pratica dois ou mais crimes distintos, mediante mais de uma ação.
05-Súmulas IMPORTANTES
► Princípio da Proteção/da Defesa/Real:
CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - Os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço.

► Princípio Cosmopolita/da Justiça Universal:


CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

I - Os crimes:

d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

II - Os crimes:

a) que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.

► Princípio da Nacionalidade Ativa:


CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

II - Os crimes:

b) praticados por brasileiros.

► Princípio da Representação/da Bandeira/Pavilhão:


CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

II - Os crimes:

c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam
julgados.

Súmula Vinculante 3 → Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da
decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato
de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

Súmula Vinculante 5 → A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

Súmula Vinculante 11 → Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar,
civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil
do Estado.

Súmula Vinculante 13 → A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal.

Súmula Vinculante 35 → A homologação da transação penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e,
descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal
mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.

Súmula Vinculante 39 → Compete privativamente à UNIÃO legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo
de bombeiros militar do Distrito Federal.

Súmula Vinculante 43. É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em
concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.
→ Proíbe a ascensão funcional.

Súmula Vinculante 44 → Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

Súmula Vinculante 55 → O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.


DIREITO PROCESSUAL PENAL

01-Prisões
Prestação Pecuniária

• Destinada a vítima.
• Natureza de pena alternativa.
• Em caso de descumprimento injustificado, a lei PERMITE sua conversão em privativa de liberdade.

Multa

• Destinada ao Fundo Penitenciário.


• Natureza de pena alternativa.
• Em caso de descumprimento injustificado, NÃO pode ser convertida em privativa de liberdade.

►CPP Art. 337. - Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em julgado sentença que houver absolvido o acusado ou declarada extinta
a ação penal, o valor que a constituir, atualizado, será restituído sem desconto.

►Art. 311. - Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva.

TIPOS DE FLAGRANTE

► Flagrantes LÍCITOS

• Próprio – Está cometendo, acaba de cometer, é surpreendido.

• Impróprio/Quase flagrante/Irreal – Perseguido, logo após de cometer o crime.

• Ficto/presumido – É encontrado com objetos que comprovem sua autoria → SEM PERSEGUIÇÃO.

• Esperado – Os policiais aguardam o melhor momento de agir, ainda não há situação de flagrância.

• Prorrogado/ação controlada/ diferido – Já existe situação de flagrância, entretanto os policiais querem fazer uma apreensão maior, por
isso, fazem uma “ação controlada”.

► Flagrantes ILÍCITOS

• FLAGRANTE PREPARADO [PREPARAÇÃO, INSTIGAR]: Ocorre quando alguém, instiga o agente a praticar o delito.

• FLAGRANTE FORJADO/MAQUINADO/URDIDO [FORJAR O CRIME, CRIAR]: Ocorre quando alguém CRIA um crime
inexistente.

• Prisão em flagrante com o pacote anticrime é de Natureza PRÉ-CAUTELAR.

• A apresentação espontânea, após o cometimento de um crime, impede a prisão em flagrante. Mas não impede a decretação de prisão
preventiva.

• A prisão em flagrante tem como OBJETIVO PRINCIPAL fazer cessar a conduta delitiva e apresentar o autor do fato à autoridade policial.
Sendo assim, dispensa qualquer qualidade do agente ou circunstância do crime.

• De acordo com Nucci (2014), a prisão em flagrante possui natureza administrativa e é realizada no instante em que se desenvolve ou se
encerra uma infração penal, a qual pode ser crime ou contravenção penal.

• Crimes Habituais - NÃO ADMITEM prisão em flagrante.

• Ação Penal Pública Condicionada → Caso não haja representação, a prisão em flagrante não passará da condução coercitiva à autoridade
policial (delegado), não sendo lavrado o auto de prisão em flagrante, muito menos o preso recolhido ao cárcere.

► A DEMORA NA PRISÃO PREVENTIVA → CONSTRANGIMENTO ILEGAL.

► EXCESSO DE PRAZO NA PRISÃO TEMPORÁRIA → ABUSO DE AUTORIDADE.

PROCEDIMENTO NA PRISÃO EM FLAGRANTE

► Na Instrução Processual será nessa ordem! Na fase da Investigação Criminal, não existe ordem definida.

1º. Será o condutor que levou até a autoridade policial


2º. Será as testemunhas. [Defesa → Acusação]
3º. Será a vítima.
4º. Por último a ser ouvido será o acusado.

► A lavratura do auto de prisão em flagrante deve ser realizada pela autoridade policial do lugar em que se EFETIVOU A PRISÃO,
devendo os atos posteriores serem praticados pela autoridade do local onde a infração penal se consumou, e caso ocorra de ser lavrado em
local distinto, NÃO é caso de nulidade do ato administrativo.
►Auto de prisão em flagrante delito → Competência da AUTORIDADE POLICIAL → Na FALTA ou no impedimento do escrivão,
qualquer pessoa DESIGNADA pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

PRISÃO PREVENTIVA → PRISÃO DOMICILIAR

I – Maior de 80 (oitenta) anos.


II – Extremamente debilitado por motivo de doença grave.
III – Imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência.
IV – Gestante.
V – Mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.
VI – Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será
substituída por prisão domiciliar, desde que:
I - Não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça à pessoa;
II - Não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.

►Art. 319. São MEDIDAS CAUTELARES diversas da prisão:


I – Comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades.

VIII – Fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou
em caso de resistência injustificada à ordem judicial.

IX – Monitoração eletrônica.

• A Lei 13.964/2019 excluiu a possibilidade de o Juiz decretar cautelares de ofício no INQUÉRITO POLICIAL. Somente mediante
requerimento do MP ou representação da autoridade policial.
• O juiz quando provocado, no curso do IP, pode aplicar a medida que achar melhor adequada ao caso concreto (nesse sentido, STJ).

►Art. 322. Delegado pode conceder fiança em crimes que tenham pena máxima IGUAL OU INFERIOR a 4 anos.
• Porque 4 anos? Porque até aí NÃO CABE PREVENTIVA.

PRISÃO TEMPORÁRIA

• A prisão temporária é modalidade de prisão provisória, de natureza cautelar, decretada pelo juiz, com o objetivo de investigar crimes mais
graves.

• Não pode ser decretada de ofício pelo juiz. (É solicitada via requerimento do MP ou representação da autoridade policial / Delegado).

• Conforme o STJ, a prisão temporária não pode ser mantida após o recebimento da denúncia pelo juiz.

• Somente pode ser decretada no CURSO DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, antes de instaurado o processo penal judicial. Em outras
palavras, NUNCA pode ser decretada durante a AÇÃO PENAL.

• Possui prazo de duração de 5 dias, prorrogável por igual período, em caso de extrema e comprovada necessidade. Se o crime investigado for
hediondo ou assemelhado a hediondo (tráfico, tortura e terrorismo), o prazo será de 30 dias, prorrogável por mais 30, em caso de extrema
e comprovada necessidade.

• A partir do recebimento da representação ou do requerimento, o juiz terá o prazo de 24 horas para decretá-la e fundamentá-la.
→ Em caso de representação da autoridade policial, o juiz, antes de decidir, DEVE ouvir o MP.

• A prisão temporária somente pode ser decretada para investigar um dos delitos taxativamente elencados:

TCC HoRSe GAE 5

• Tráfico de drogas;
• Crimes c/ o Sistema Financeiro Nacional;
• Crimes previstos na lei de Tortura;
• Homicídio;
• Roubo;
• Sequestro e Cárcere Privado;
• Genocídio;
• Associação Criminosa;
• Extorsão;
• Extorsão mediante sequestro;
• Estupro;
• Envenenamento c/ resultado Morte;
• Epidemia c/ resultado morte

Qualquer outro delito fora desse rol taxativo NÃO admite prisão temporária.
► Caberá também a prisão temporária:
I - Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II - Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

► Prisão Preventiva → Deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 dias, mediante decisão
fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.
→ Não se aplica aos tribunais de Justiça e aos tribunais Regionais Federais, quando em atuação como órgão revisor. (Info 680)
→ O descumprimento do prazo de 90 dias não gera direito ao preso de ser posto imediatamente em liberdade (Info 995)
• Medida cautelar ou Prisão preventiva. Não se aplica prisão preventiva cumulada com outras medidas cautelares.
• Medidas cautelares podem ser aplicadas cumulativamente, todavia caso não resolvam o problema aplicar-se-á Prisão Preventiva.
• A fiança será aplicada podendo ser cumulada com outras medidas cautelares.

► Não cabe Prisão Preventiva nos seguintes casos:


• Contravenções penais
• Crimes culposos
• Quando o acusado tiver agido acobertado por excludente de ilicitude
• Diante da simples gravidade do crime
• Diante de clamor público ou da simples revolta ou repulsa social.

► Art. 310 § 1º – Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em qualquer das condições constantes dos
incisos I, II ou III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), poderá, fundamentadamente,
conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a todos os atos processuais, sob pena de
revogação.
• Havendo a verificação da existência de excludentes de ilicitude, o juiz poderá conceder a liberdade provisória, mediante termo de
comparecimento obrigatório.

► Não pode ser aplicada a prisão preventiva no agente que agiu sob as Excludentes de Ilicitude.
• Legítima defesa.
• Estado de necessidade.
• Estrito cumprimento do dever legal.
• Exercício regular de Direito.

§6º A prisão preventiva SOMENTE será determinada quando NÃO for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o
art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser JUSTIFICADO de forma fundamentada
nos elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada.

► Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento
do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
• JUIZ NÃO PODE DECRETAR PREVENTIVA DE OFÍCIO.

► Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante
delito.

Presidente da república Parlamentares Magistrados Membros do MP Advogados

Prisão somente após Prisão por flagrante de Prisão por ordem escrita Prisão por ordem escrita Presença da OAB para
sentença condenatória crime inafiançável do Tribunal/Órgão do Tribunal competente lavrar o APF em caso de
Especial competente para para o julgamento deles prisão em flagrante no
o julgamento deles exercício de suas funções

Prisão por flagrante de Prisão por flagrante de Nos demais, casos, basta
crime inafiançável crime inafiançável comunicação à seccional
da OAB

Art. 5° - LXII – A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados IMEDIATAMENTE ao juiz competente e à família
do preso ou à pessoa por ele indicada;

→ Comunicação da prisão → IMEDIATAMENTE

→ Auto de Prisão em Flagrante e Nota de culpa → 24 h

→ Decisão judicial sobre a fiança → 48 h

► Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o
juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o
membro do Ministério Público.
→ É vedada a presença dos agentes policiais responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência de custódia.
→ Se o prazo não for respeitado, deverá relaxar a prisão.
02-Inquérito Policial
► NÃO HÁ NULIDADES EM FASE DE INQUÉRITO POLICIAL
→ Pode existir mera irregularidade!!

► Art. 10 No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser
encontradas.

► É PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO efetivado no âmbito da polícia judiciaria com fim de reunir elementos probatórios mínimos
de autoria e materialidade visando fornecer justa causa ao titular da ação penal.

• O Inquérito Policial se desenvolve discricionariamente. Não havendo previsões rígidas a serem seguidas.

► Somente a TESTEMUNHA tem a obrigação de dizer a verdade.

Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal figurarem como investigados
em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos
relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas no
art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o indiciado poderá constituir defensor.

§ 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o investigado deverá ser citado da INSTAURAÇÃO do procedimento investigatório,
podendo constituir defensor no prazo de até 48 (QUARENTA E OITO) HORAS a contar do RECEBIMENTO da citação.

► Para INICIAR o inquérito policial:

• CRIMES de Ação Penal CONDICIONADA:


1. Representação da vítima ou do representante legal;
2. Requisição do Ministro da Justiça;
3. Requisição do juiz ou MP, (acompanhada da representação da vítima ou da requisição do ministro da justiça)
4. Auto de prisão em flagrante. (com representação da vítima).

• CRIMES de Ação Penal PRIVADA:


1. Requerimento do ofendido ou representante legal;
2. Requisição do MP ou juiz (acompanhada do requerimento do ofendido ou de seu representante legal);
3. Auto de prisão em flagrante (com o requerimento da vítima ou do representante legal).

► Indiciamento
• É atribuído aos APF e no relatório final do delegado.
• É um ato PRÓPRIO da fase inquisitória.
• Instaurado o processo penal NÃO pode mais o indiciamento.

Não se viabiliza o indiciamento APÓS o recebimento da denúncia, visto que se trata de ato próprio da fase inquisitorial, o que torna
imprópria a sua efetivação quando já instaurado o processo penal.

► O IP possui valor probatório relativo, em razão da necessidade de os elementos ali colhidos serem reproduzidos na fase judicial, sob o
crivo da ampla defesa e do contraditório.
O IP É IDOSO

• e – Escrito.
• i – Inquisitivo. → NÃO HÁ CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.
• d – Dispensável.
• o – Oficial.
• s – Sigiloso.
• o – Oficioso.

• Para INSTAURAR IP: basta indícios da existência do crime.


• Para INDICIAR: deve-se ter indícios suficientes de autoria + prova da materialidade + suas circunstâncias.

► Ação Penal Privada → Queixa (requerimento de quem tem qualidade para intentá-la). Em regra: O Ofendido.

► Ação Penal Pública Condicionada → Requisição do Ministro da Justiça; Representação do ofendido ou de seu Representante legal. No
caso de morte ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou
irmão.

► STF e STCESPE → Arquivamento por Atipicidade e Extinção da punibilidade faz coisa julgada material
→ NÃO pode ser DESARQUIVADO.
• Excludente de ilicitude NÃO faz coisa julgada MATERIAL.
→ PODE ser desarquivada.

► Possibilidades de desarquivar o Inquérito Policial.

• Extinção da punibilidade? NAO, EXCETO Certidão Óbito Falsa (PCDF 2014)


• Insuficiência de provas? SIM

• Ausência pressuposto processual ou condição da AP? SIM

• Falta de justa causa? SIM

• Excludente culpabilidade? NAO (doutrina diverge)

► Arquivamento de Inquérito (APENAS MP PODE ARQUIVAR INQUÉRITO!!! PACOTE ANTICRIME!) → Não há mais apreciação
judicial, e o MP é o único legitimado a fazê-lo, podendo a vítima/representante legal recorrer administrativamente da decisão, no prazo de 30
dias.

Prazos para conclusão do Inquérito


• Regra: 10 dias (preso), prorrogáveis por + 15 (PACOTE ANTICRIME); 30 dias (solto), podendo ser prorrogado (Juiz decide).
• Crime Federal: 15 dias (preso), prorrogáveis por +15; 30 dias (solto).

§ 1° A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
→ Não confundir com MP, AUTOS É PARA O JUIZ!

Detalhes: Havendo conversão de prisão temporária em prisão preventiva no curso da investigação policial, o prazo para a conclusão das
investigações, no âmbito do competente inquérito policial, iniciar-se-á a partir da decretação da prisão preventiva.

► Notitia Criminis: É quando a autoridade policial toma conhecimento de fato criminoso, por qualquer meio.

• Notitia Criminis Inqualificada: É conhecida também como delação apócrifa ou denúncia anônima.

• Notitia Criminis de Cognição IMEDIATA/ESPONTÂNEA: Se refere ao conhecimento a partir das atividades policiais habituais
(Conhecimento espontâneo).
→ É possível a deflagração de investigação criminal com base em matéria jornalística, verbi gratia, o conhecimento da prática de determinada
conduta delitiva a partir de veículo midiático, no caso, a imprensa.

• Notitia Criminis de Cognição MEDIATA: Expediente formal, Requisição do MP.

• Notitia Criminis de Cognição Coercitiva: O conhecimento do crime se dá no momento da apresentação do suspeito preso em flagrante, a
autoridade policial.

• Delatio Criminis Postulatório: É o meio pelo qual a vítima de delito ou um representante legal, manifesta sua vontade a respeito da
instauração do inquérito policial e do posterior oferecimento da denúncia.

• Delatio Criminis Simples: Comunicação feita à polícia por qualquer do povo.

Notitia Criminis é como a autoridade ficou sabendo do fato


Delatio Criminis é a manifestação da vontade para instauração do inquérito policial.

► PRESIDIR INQUÉRITO → DELEGADO


• Pode indeferir diligência requerida pelo indiciado.
• MP pode investigar, não pode presidir inquérito.

► O habeas corpus para o trancamento da ação penal é cabível quando há atipicidade manifesta do fato ou da presença de qualquer causa
extintiva de punibilidade, como a prescrição.
• Tem aplicação para trancamento ou correção do inquérito.

► Indiciado pode se negar a ir ao B A R


Bafômetro.
Acareação.
Reprodução simulada.
→ Reprodução simulada dos fatos → Indiciado não é obrigado a participar, mas é obrigado a comparecer.
→ Acareação → Indiciado não é obrigado a participar, mas é obrigado a comparecer.
• Pode na fase inquisitorial e na processual.

► Art. 6º CPP: Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III – Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - Ouvir o ofendido;
VI – Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado
de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e
caráter.
X - Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

Sigilo Bancário → CPI poderá requerer informações bancárias diretamente das instituições financeiras.

► Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões
corporais leves e lesões culposas.

► O inquérito policial apresenta como destinatário imediato o titular da ação a que preceda, a saber:

• Nas ações penais públicas: o Ministério Público, seu titular exclusivo;

• Nas ações privadas: o ofendido, titular de tais ações.

→ O destinatário mediato do inquérito policial é o juiz, uma vez que o inquérito fornece subsídios para que ele receba a peça inicial e decida
quanto à necessidade de decretar medidas cautelares.
03-Lei 9.099 – JECRIM
► Competência do JECRIM – as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada
ou não com multa.
• CONTRAVENÇÔES PENAIS → TODAS.
• CRIMES → CUJA A PENA MÁXIMA NÃO ULTRAPASSE 2 ANOS, cumulado ou não com multa.

►Art 3. § 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda
Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.

► Súmula 611 – STF transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna.

►Art. 3° - C. A competência do Juiz das garantias abrange todas as infrações penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o
recebimento da denúncia ou queixa na forma do art. 399 deste Código.

►Art. 4º – É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:


I – do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha
estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório;
II – do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;
III – do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.

►Art. 12-A. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, para a prática de qualquer ato processual, inclusive para a
interposição de recursos, computar-se-ão somente os dias úteis.

Suspensão condicional do processo

• Legitimidade é do querelante (Titular da ação penal).

• Direito Objetivo.

• Incide quando pena mínima é menor ou inferior a 01 ano.

• É ato personalíssimo, não cabe ao promotor.

• A.P. Pública → oferecida pelo MP.

• A.P. Privada → oferecida pelo OFENDIDO.

►Art 89 § 3º A suspensão será REVOGADA se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem
motivo justificado, a reparação do dano.

►Súmula 696 do STF. reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o promotor de
justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a questão ao procurador-geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do código de processo
penal.

► STJ: em ação penal privada, pedido de suspensão condicional do processo é cabível, desde que OFERECIDO pelo OFENDIDO.

► CESPE 2012 – De acordo com a jurisprudência do STJ, o instituto da suspensão condicional do processo corresponde a um poder-dever do
MP, não sendo, pois, direito público subjetivo do acusado.

► A prestação de serviços à comunidade e o fornecimento de cestas básicas podem ser impostos como condição à suspensão condicional
do processo se qualquer dessas medidas for adequada ao fato e à situação pessoal do acusado
(entendimento que devemos levar para a Banca CESPE).

→ Opera-se a PRECLUSÃO se o oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo ou de transação penal se der após a
prolação da sentença penal condenatória.
Preclusão - É a perda do direito de manifestar-se no processo, isto é, a perda da capacidade de praticar os atos processuais por não tê-los
feito na oportunidade devida ou na forma prevista.

► REQUISITOS OBJETIVOS:
• Não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro CRIME.

► REQUISITOS SUBJETIVOS:
Adequação da medida em face da:
• Culpabilidade.
• Antecedentes.
• Conduta social.
• Personalidade do agente.
• Bem como dos motivos e circunstâncias do delito.

► REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO:

§ 3º Revogação obrigatória
• Processado por outro CRIME;
• Não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano
§ 4º Revogação facultativa
• Processado por CONTRAVENÇÃO;
• Descumprir qualquer outra condição imposta.

Transação Penal

► Somente poderá ser proposta para infrações penais de menor potencial ofensivo (contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.)

► A.P.Pública → oferecida pelo MP (direto).

► A.P.Privada → oferecida pelo MP (se a vítima concordar).

►Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e
celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.

►Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. (TEORIA DA ATIVIDADE)
→ Trata-se de teoria da atividade, não do resultado. Ação ou omissão independente do resultado.

►Art. 64. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana, conforme dispuserem
as normas de organização judiciária.

►Art. 66. A citação será PESSOAL e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.
→ Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao Juízo comum para adoção do procedimento
previsto em lei (Citação por edital).
→ NÃO HÁ CITAÇÃO POR EDITAL NO JECRIM
→ Pode citação por hora certa.

►Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao
Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

►Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o
Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.
§ 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

►Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência
da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de
diligências imprescindíveis.
§ 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do
inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova
equivalente.

►Art. 80. NENHUM ATO SERÁ ADIADO, determinando o Juiz, quando imprescindível, a condução coercitiva de quem deva comparecer.

Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso
de a ele comparecer, NÃO SE IMPORÁ PRISÃO EM FLAGRANTE, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá
determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

► Ao receber a pena o criminoso toma um “BAC”


• Pena Base
• Agravantes e Atenuantes
• Causas de aumento e de diminuição
04-Princípios Fundamentais e Aplicação da Lei Processual Penal
Aplicação da Lei Processual Penal

► No Direito Processual Penal vigora a territorialidade.


Exceção:
• A aplicação da lei processual penal de um Estado em território nullius;
• Quando houver autorização do Estado onde deva ser praticado o ato processual;
• Em caso de guerra, em território ocupado.

► Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:
I - Os tratados, as convenções e regras de direito internacional (Diplomatas a serviço do seu país);
II - As prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da
República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2o, e 100);
III - Os processos da competência da Justiça Militar;
IV - Os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);
V - Os processos por crimes de imprensa.
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não
dispuserem de modo diverso.

► Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será
aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já
praticados.

► A LEI PROCESSUAL PENAL NÃO RETROAGE DE FORMA ISOLADA.


→ A lei processual penal vigente à época em que a ação penal estiver em curso será aplicada em detrimento da lei em vigor durante a
ocorrência do fato que tiver dado origem à ação penal.
→ Em caso de normas híbridas (Direito Penal e Processo Penal) aplica-se o princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica a toda
norma. Não haverá divisão, o juiz não deve cindir.
→ Prisão preventiva e Fiança, aplica-se o dispositivo que for mais favorável.

► Art.2º CPP → A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, SEM PREJUÍZO da validade dos atos realizados sob a vigência da lei
anterior.
O prazo recursal da lei anterior, É O ATO REALIZADO, de modo que será obedecido, aplicando-se a nova lei somente após o findo do
prazo.

Art. 3º O prazo já iniciado, inclusive o estabelecido para a interposição de recurso, será regulado pela lei anterior, se esta não prescrever prazo
MENOR do que o fixado no Código de Processo Penal.

► Princípio da imediatidade conhecido como “tempus regit actum” → A nova lei processual penal entra em vigor imediatamente, “sem
prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior”

► A lei processual há a adoção da Teoria do RESULTADO.


→ Lugar do crime aquele em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato executório.
→ Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver
sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

► Art. 3°. A lei processual penal admitirá INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA E APLICAÇÃO ANALÓGICA, bem como o suplemento dos
princípios gerais de direito.
→ Admite tanto para prejudicar quanto para beneficiar o réu.

► CPI pode determinar a quebra do sigilo telefônico (só a lista dos números chamados e recebidos, não podendo interceptar conversa),
medida não submetida à reserva de jurisdição.

► Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, OS AUTOS DO INQUÉRITO SERÃO REMETIDOS AO JUÍZO
COMPETENTE, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir,
mediante traslado.

► Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
• Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a
instauração de inquérito contra os requerentes.

► PRINCÍPIOS DO SISTEMA PENAL ACUSATÓRIO [C O P I A ou P I C Ã O]


• Contraditório;

• Oralidade.

• Publicidade;

• Imparcialidade;

• Ampla Defesa;
• De acordo com o Princípio da proporcionalidade:
→ Prova ilícita pode ser admitida em favor do réu. A prova ilícita NÃO serve para condenar, contudo pode ser utilizada para ABSOLVER
QUANDO ESTE FOR O ÚNICO MEIO.

► O Juiz pode formular sua decisão com base apenas nas provas produzidas no inquérito policial?

• Se for condenar o réu: NÃO.


• Se for absolver o réu: SIM.

► Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas
constitucionais ou legais.
§ 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando:
• Não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou
• Quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

ÚNICOS CASOS QUE É VEDADA A LIBERDADE PROVISÓRIA

Art. 310, § 2º, CPP: Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa armada ou milícia, ou que porta
arma de fogo de uso restrito, deverá DENEGAR LIBERDADE PROVISÓRIA, com ou sem medidas cautelares.

Recusa de dados sobre própria identidade ou qualificação

1º caso: Em se negando a fornecer sua qualificação → Decreto-Lei 3.688/41. Art. 68. Recusar à autoridade, quando por esta,
justificadamente solicitados ou exigidos, dados ou indicações concernentes à própria identidade, estado, profissão, domicílio e residência.

2º caso: Se ele atribui a si outra identidade → Art. 307, CP – Atribuir-se ou atribuir a terceiro, falsa identidade para obter vantagem, em
proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem.

Denunciação caluniosa ou autoacusação falsa

3º caso: promover a auto imputação falsa, ou imputação falsa de terceiros → Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de
processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém,
imputando-lhe crime de que o sabe inocente, ou Art. 341 – Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem.

►STF → A falta de advertência sobre o direito ao silêncio não conduz à anulação automática do interrogatório ou depoimento, restando
mister observar as demais circunstâncias do caso concreto para se verificar se houve ou não o constrangimento ilegal.

►Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela
absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS CF

• Presunção de não culpabilidade: Art. 5º (…) LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

• Devido processo legal: Art. 5º (…) LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

• Direito ao silêncio: Art. 5º (…) LXIII – o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e de advogado.

• Princípio da indisponibilidade: O MP não poderá desistir da ação penal após oferecida a denúncia.

► Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para NOVAS diligências,
imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

► Prazo para oferecimento da denúncia.


• Contados a partir da data do recebimento dos autos do inquérito pelo MP.
05 dias → réu preso.
15 dias → réu solto.

► STF Súmula nº 523 – No Processo Penal, a falta de defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver
prova de prejuízo para o réu (nulidade relativa).
→ A Defesa técnica é irrenunciável, já a Autodefesa é renunciável.

► “Inaudita altera parte” → Não será ouvida a outra parte.

► A Plenitude de defesa é exercida no Tribunal do Júri.

► A Ampla defesa, exercida tanto em processos judiciais como em administrativos, entende-se pela defesa técnica, relativa aos aspectos
jurídicos.
• Não são sinônimos.

► Art. 6° Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
I - Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II - Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;
III - Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
IV - Ouvir o ofendido;
V - Ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo
ser assinado por duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
VI - Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
VII - Determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
VIII - Ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
IX - Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de
ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
X - Colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

01-Lei 8.429/1992 – Improbidade Administrativa


NÃO EXISTE CRIME DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA!!!

► Os Atos de Improbidade NÃO possuem rol taxativo.


→ Responde por Ato Administrativo quem:
É o famoso BEIÇO
• Beneficia.
• Induz.
• Concorre.

►STJ Súmula 591: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que (CONDIÇÃO) devidamente
autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.2

• NÃO SE EXIGE dolo específico (elemento subjetivo específico) para sua tipificação.

► Quem não estuda os Atos de Improbidade PECA.

• Prejuízo ao Erário → Dolo ou Culpa– 5 a 8 anos.4

• Enriquecimento Ilícito → Dolo – 8 a 10 anos → Deve perder os bens ilícitos. [Somente Ação, omissão não]

• Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário → Dolo – 5 a 8 anos.

• Atentam Contra os Princípios da Administração Pública → Dolo8– 3 a 5 anos.

► Rol meramente EXEMPLIFICATIVO!!

► STF 2018 → RESSARCIMENTO AO ERÁRIO SÃO IMPRESCRITÍVEIS!!! → Somente DOLO.


• O Ressarcimento é em favor da pessoa jurídica prejudicada!

►Agentes políticos → SUJEITOS à lei de Improbidade Administrativa (Exceção do Presidente da República).


• Sujeitos a duplo regime sancionatório à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização
político-administrativa por crimes de responsabilidade.

► Art. 37, § 4º, CF/88. Quem comete ato de improbidade Administrativa vai à P-A-R-I-S:
• Perda da função pública – Ação Penal Cabível – Ressarcimento ao Erário – Indisponibilidade dos bens – Suspensão dos direitos
políticos.
→ ROL EXEMPLIFICATIVO DE PUNIÇÕES
→ Ressarcimento ao Erário: Depende da comprovação do dano financeiro.
→ Indisponibilidade de bens: Medida cautelar/preventiva.
A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes como depois da prática do ato de improbidade.

→ Demissão → Não depende do trânsito em julgado.

→ Perda da Função Pública e Suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o Trânsito Em Julgado, LIMINARMENTE NÃO (Cespe)

Artigos que MAIS aparecem

►Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou
fundacional. Aplica-se a particulares (induz, concorre ou é beneficiado) também.

►Art. 2° Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. 4

►Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a
prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

►Art. 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por
escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.

►Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a
apurar a prática de ato de improbidade. (RITO ORDINÁRIO, NÃO CONFUNDIR COM SUMÁRIO).3
OBS.: A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o
fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.
§ 1º ADMITEM a celebração de acordo de NÃO PERSECUÇÃO CÍVEL.
→ Proposta pelo MP ou por PJ interessada, no prazo de 30 dias.4
→ Se o Ministério Público não intervir no processo como PARTE, atuará OBRIGATORIAMENTE como FISCAL DA LEI, sob pena de
nulidade2
►Art. 17. A ação principal, que terá o rito ORDINÁRIO, será proposta pelo MP ou pela PJ interessada, dentro de TRINTA DIAS da
efetivação da medida cautelar.
§ 8° Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da
INEXISTÊNCIA DO ATO DE IMPROBIDADE, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.
• Indícios pequenos → Juiz recebe petição [Princípio in dubio pro sociatate – Resguarda o interesse público].

§10-A Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer ao juiz a interrupção do prazo para a contestação, por
PRAZO NÃO SUPERIOR A 90 DIAS.

RESUMINDO...
• Ajuizamento: MP ou PJ interessada (Art. 17)
• Representação: Qualquer pessoa (Art. 14).

►Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos AS SANÇÕES PREVISTAS NESTA LEI PODEM SER PROPOSTAS:
• I – ATÉ 5 ANOS APÓS O TÉRMINO DO EXERCÍCIO DE MANDATO, de cargo em comissão ou de função de confiança.2
(Para o PREFEITO, no caso da RELEIÇÃO, o prazo prescricional inicia-se após o SEGUNDO MANDATO, conforme jurisprudência do
STJ).
• II – dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos
casos de exercício de cargo efetivo ou emprego (essa hipótese aplica-se para o servidor público).

► Lesão ao Erário e Enriquecimento Ilícito DEVE a autoridade responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público → para
indisponibilidade dos bens do indiciado.

► A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego
ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

► Não existe foro por prerrogativa para ações de improbidade administrativa.

► BENEFÍCIO PRÓPRIO → ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

► BENEFÍCIO DE TERCEIROS → PREJUÍZO AO ERÁRIO.

► NEM UM NEM OUTRO → FERE OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO.

• Frustrar licitude de CONCURSO → Princípios


• Frustrar licitude de LICITAÇÃO → Prejuízo ao erário

SANÇÕES ENRIQUECIMENTO LESÃO AO ERÁRIO ATOS QUE ATENTEM ATOS DECORRENTES


ILÍCITO CONTRA OS DE CONCESSÃO OU
PRINCÍPIOS APLICAÇÃO
INDEVIDA DE
BENEFÍCIO
Multa civil. Até 3x o valor do Até 2x o valor do dano. Até 100x o valor da Até 3x o valor do
acréscimo patrimonial. remuneração. benefício.
Ressarcimento ao erário. Sim. Sim. Sim. Não.
Indisponibilidades dos Bens. Sim. Sim. Sim. Sim.
Perda dos bens ou valores. Sim. Sim. Não. Não.
Proibição de contratar com o 10 anos. 5 anos. 3 anos.
poder público.
Suspensão dos direitos De 8 a 10 anos. De 5 a 8 anos. De 3 a 5 anos. De 5 a 8 anos.
políticos.
Perda da função pública. Sim. Sim. Sim. Sim.

► SUJEITOS ATIVOS
• Agentes públicos (Administrativo / Político / Honorífico).
• Particular que induz, concorre ou se beneficie.

► SUJEITOS PASSIVOS
• Administração pública.
• Empresa com 50% (+) de dinheiro público → Serão punidos na forma da lei.
• Empresa com 50% (-) de dinheiro público → Serão punidos com sanção patrimonial à repercussão do ilícito.
→ Somente poderá apresentar-se como sujeito passivo de atos de improbidade administrativa que afetem seu patrimônio.

►STJ: É inadmissível a responsabilidade OBJETIVA na aplicação da Lei 8.429/1992(LIA), exigindo-se a presença de dolo nos casos dos
artigos 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos
termos do artigo 10, que censura os atos de improbidade por danos ao Erário.

► O Agente Público que se recusar a fornecer, dentro do prazo determinado, a declaração de bens será punido com a pena de DEMISSÃO.
► O que decretará a suspensão dos direitos políticos é a condenação na Ação Civil de Improbidade Administrativa. O processo
administrativo apenas condena o réu em penas pecuniárias, advertência, suspensão ou demissão do cargo público ocupado.
→ Suspensão dos direitos políticos SOMENTE COM CONDENAÇÃO, PAD NÃO!

► Não há ilegalidade no cumprimento imediato da penalidade imposta a servidor público logo após o julgamento do PAD e antes do
decurso do prazo para o recurso administrativo.
02-Lei 8.112 – Regime Jurídico dos Servidores Públicos
CF. 88 § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão
remunerados exclusivamente por SUBSÍDIO fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio,
verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.

Estágio Probatório [RAPID]

•Responsabilidade.

•Assiduidade.

•Produtividade.

•Iniciativa.

•Disciplina.

► Não pode o servidor em estágio probatório, ainda não investido definitivamente no cargo, aposentar-se voluntariamente, uma vez que o
estágio probatório constitui etapa final do processo seletivo para a aquisição da estabilidade do cargo.

► O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou
assessoramento no órgão ou entidade de lotação.

► Servidor em Estágio Probatório não pode abrir a MA – TRA – CA


• Mandato Classista.
• Tratamento para assuntos particulares.
• Capacitação.

► Estágio probatório pode receber MESADAS


• Mandato eletivo
• Estudo exterior
• Serviço militar
• Atividade política
• Doença
• Afastamento cônjuge
• Servir em organismo internacional

► Art. 20, 3° - O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou
assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza
Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.

►Art. 41 CF. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de
concurso público.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa
finalidade.

SUSPENDE O ESTÁGIO PROBATÓRIO


FAMÍLIA do CÔNJUGE com CURSO DE FORMAÇÃO e ATIV. POLÍTICA SERVE em ORGANISMO INTERNACIONAL.
• Doença em pessoa da FAMÍLIA.
• Afastamento do CÔNJUGE. (Sem remuneração)
• Participar de CURSO DE FORMAÇÃO.
• ATIV. POLÍTICA.
• SERVIR em ORGANISMO INTERNACIONAL.

► Responsabilidade Administrativa é afastada do servidor gente fina em absolvição criminal.


Fato Inexistente – Negado Autoria

Acumulação de cargos

• PROFESSOR + PROFESSOR
• PROFESSOR + TÉCNICO ou CIENTÍFICO (Delegado)
• 2 CARGOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE

► Art. 37, inc. XVII CF – a proibição de acumular cargos estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

► Art. 120 – A acumulação lícita de um cargo efetivo com um cargo comissionado é possível, desde que declarada a compatibilidade de
horário e local do exercício de ambos os cargos.

► Se for detectado que servidor esteja em dois cargos inacumuláveis ao mesmo tempo, será dado o prazo improrrogável de 10 dias para a
escolha do cargo, contados a partir da ciência do fato e, em caso de omissão, instaura-se o PAD.
► O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo
de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que DEVERÁ optar pela remuneração de um deles durante
o período da interinidade.

FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO

• Promoção: acesso a um cargo superior dentro da mesma carreira.


• Readaptação: reinvestidura de um servidor em cargo compatível com limitação física ou mental sofrida → Não havendo cargo vago O
INAPTO FICA COMO EXCEDENTE.
• Reversão (idade limite: 70 anos): retorno do aposentado por invalidez quando não mais existirem os motivos para a aposentadoria ou o
aposentado pede voluntariamente para voltar. → Não havendo cargo O VELHO FICA COMO EXCEDENTE.
• Reintegração: reinvestidura do servidor estável ao seu cargo de origem quando invalidada sua demissão. → Em caso de cargo ocupado, o
servidor eventual ocupante do cargo será RECONDUZIDO ao cargo de origem → Não havendo vaga para o eventual ocupante, ficará
como disponível.
• Recondução: retorno do estável quando reprovado em estágio probatório ou reintegração do antigo ocupante.
• Aproveitamento: retorno do servidor em disponibilidade.
• Nomeação → Forma de provimento ORIGINÁRIO

► Formas de Provimento e Vacância é R P


• Readaptação – Promoção

► Formas de VACÂNCIA - PADRE PF → Promoção, Aposentadoria (idade para aposentadoria compulsória é de 75 anos), Demissão,
Readaptação, Exoneração, Posse em outro cargo, Falecimento.

Requisitos para investidura em Cargo Público

Naci com nível e aptidão, aos 18 gozei e quitei.

• Nacionalidade brasileira (Nato + Naturalizado);


• Nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
• Aptidão física e mental.
• Idade mínima de dezoito anos;
• Gozo dos direitos políticos;
• Quitação com as obrigações militares e eleitorais;

► A Posse poderá ser realizada mediante PROCURAÇÃO ESPECÍFICA.


• Investidura se dá com a posse
• Em caso de servidor estiver de férias/licença, o prazo de 30 dias pra tomar posse, iniciará após o término do respectivo impedimento.
• O prazo é de 15 dias para entrar em exercício após a posse.
• O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do Ato de Designação. (Função de confiança é no dia de
publicação do ato).

►Art. 68 § 1→ O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.
• São inacumuláveis.

► Licença pra capacitação → TEM REMUNERAÇÃO!


• É vedada remuneração APENAS para licença por doença em pessoa da família.

► Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de
alimentos resultante de decisão judicial.

► Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público FEDERAL, inclusive o prestado às Forças Armadas.
► Art. 103. Contar-se-á APENAS para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo de serviço público prestado aos Estados,
Municípios e Distrito Federal.

► Art. 122. Em caso de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
► Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do
processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, SEM PREJUÍZO DA
REMUNERAÇÃO.

► Licença para candidatar-se a cargo eletivo:


Servidor que deseja obter mandato eletivo e a sua respectiva licença da função.
• Será concedida pela Administração, SEM remuneração.
→ Sem remuneração – da sua escolha em convenção partidária ATÉ a véspera do registro da candidatura.
→ Com remuneração (por 3 meses) - do registro da candidatura ATÉ o 10º dia seguinte à eleição.

► As indenizações NÃO INCORPORAM ao vencimento ou provento para qualquer efeito.


• Indenizações DATA:
→ Diárias
→ Ajudas de custo
→ Transporte
→ Auxílio-moradia

► As Gratificações e os Adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

► Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício
em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o
cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier a ter exercício na mesma sede. → NÃO É A PEDIDO!!!!!
→ Cabem à administração as despesas de transporte do servidor e de sua família para a nova localidade de exercício, incluídos os gastos com
passagem, bagagem e bens pessoais.

► Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendo exceder a
importância correspondente a 3 (três) meses.

► Continuar pagando auxílio-moradia por um mês é uma coisa FEIA.


• Falecimento
• Exoneração
• Imóvel funcional à disposição do servidor
• Aquisição de imóvel

► Vagas para concursos públicos


• Portadores de necessidades especiais:
→ Percentual mínimo: 5% (STJ).
→ Percentual máximo: ATÉ 20% (art. 5, Lei 8.112/90).

► Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República,
Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do STF.

§ 1° A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.
§ 2° Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes
de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
§ 3° O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática.
§ 4° As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão
disciplinadas em regulamento.

• Art. 96. O afastamento de servidor para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere dar-se-á com
perda total da remuneração.

► Remuneração do Servidor Público.

• Vencimento: Retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

• Remuneração: Vencimento + vantagens pecuniárias permanentes.

• Provento: Retribuição pecuniária do aposentado.

Súmula Vinculante 15
• O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário-mínimo.
→ Além do vencimento, existem as indenizações (Diárias, ajuda de custo, auxílio-moradia e transporte), gratificações e adicionais. A única
que não poderá se incorporar nem no vencimento e nem nos proventos é de caráter indenizatório.

• As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.


→ Indenizações (DATA): Diárias/Ajuda de custo/Transporte/Auxílio Moradia.
• As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

SERVIDOR É TODA PESSOA LEGALMENTE INVESTIDA EM CARGO PÚBLICO.

► SERVIDORES COM EFETIVIDADE E SEM ESTABILIDADE.


É o caso de servidor nomeado por concurso (efetivo) que adquire a estabilidade somente depois de três anos (estágio probatório).

► SERVIDORES COM ESTABILIDADE E SEM EFETIVIDADE.


Excepcionalmente, a Constituição de 1988 conferiu estabilidade a servidores que não foram nomeados por concurso (não efetivos), desde
que estivessem em exercício na data da promulgação da Constituição há, pelo menos, cinco anos continuados (art. 19 ADCT).
→ O reconhecimento de estabilidade a esses servidores não implicou efetividade, porque está (efetividade) só existe com relação a cargos de
provimento por concurso. → Efetividade só através de provimento por concurso.
03-Lei 13.869 – Abuso de Autoridade
► Art. 22. § 2º – Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade
do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou desastre.

► Art. 8º – Faz coisa julgada em ÂMBITO CÍVEL, assim como no ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR, a sentença penal que reconhecer
ter sido o ato praticado em ESTADO DE NECESSIDADE, em LEGÍTIMA DEFESA, em ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER
LEGAL ou no EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO.

Características Gerais da Lei de abuso de autoridade

• A lei pune somente penas de detenção.


• É necessário DOLO.
• É crime PRÓPRIO.
• NÃO EXISTE CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE CULPOSO
• É necessário ter ao menos uma das seguintes finalidades MPB:
→ Mero capricho ou satisfação pessoal.
→ Prejudicar outrem.
→ Beneficiar a si mesmo ou a terceiro.
• Detenção de 6 meses a 2 anos + multa
• Detenção de 1 a 4 anos + multa
• Não existe pena de reclusão e a pena máxima é de 4 anos
• SEMPRE SERÁ DETENÇÃO + MULTA.
• Não se admite modalidade tentada
• Sem dolo específico não será abuso de autoridade, portanto atípico
• Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade.

Penas dos delitos de Abuso de Autoridade

• 6 meses a 2 anos – infração penal de menor potencial ofensivo, devendo ser oferecido ao agente o benefício da transação penal.

• 1 a 4 anos – infração penal de médio potencial ofensivo, devendo ser oferecido o benefício da suspensão condicional do processo.

► Art. 4º São efeitos da condenação:

I – Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o
valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

II – A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos.
→ Condicionado à ocorrência de reincidência

III – A perda do cargo, do mandato ou da função pública.


→ Condicionado à ocorrência de reincidência

• Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de
abuso de autoridade e NÃO são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

► Sanção AdminiStrativa → SUSPENSÃO DO CARGO.


→ Pelo prazo de 1 a 6 meses.
→ PERDA de vencimentos e vantagens.

► Sanção PEnal → PERDA DO CARGO.


→ Efeito da condenação, de 1 a 5 anos

► Sujeitos Passivos do crime de abuso de autoridade

• Sujeito passivo mediato ou indireto: é o Estado – representado pela administração pública cujo serviço foi prejudicado.

• Sujeito passivo imediato ou direto: é a pessoa física ou jurídica que sofreu o abuso.

► Submeter o preso a interrogatório policial durante o repouso noturno constitui crime de abuso de autoridade, porém caso ele queira
por vontade própria, prestar declarações, poderá ser interrogado com a condição de estar sendo assistido, por exemplo, por um advogado.
→ Se o interrogatório for por conta de flagrante delito, é permitido o interrogatório.
04-LODF
► Art. 13. - A CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos
Deputados Distritais.
→ Não há consulta a população.

Princípios Institucionais

► Seja HUUMILDI

• Hierarquia funcional.
• Unidade.
• Unidade de doutrina e de procedimentos.
• Moralidade.
• Indivisibilidade.
• Legalidade.
• Disciplina.
• Impessoalidade.

► Art. 122. A legislação penitenciária do Distrito Federal assegurará o respeito às regras da Organização das Nações Unidas para o tratamento
de reclusos, a defesa técnica nas infrações disciplinares e definirá a composição e competência do Conselho de Política Penitenciária do
Distrito Federal.

► Hipóteses de perda do cargo:


• Processo administrativo (LODF, Art. 40, § 1º, II).
• Sentença judicial transitada em julgado (LODF, Art. 40, § 1º, I).
• Avaliação periódica de desempenho (LODF, Art. 40, § 1º, III).

► Ao DF e à União compete, concorrentemente, legislar sobre educação, cultura, ensino e desporto.

► Art. 33. Lei complementar PODE estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos.
Art. 19, X: desde que NÃO exceda o subsídio mensal dos Desembargadores do TJDFT. *exclui desta regra os Deputados Distritais.

§ 10. Compete ao Diretor-Geral da Polícia Civil do Distrito Federal, por delegação, autorizar a realização de concursos públicos para o
provimento de cargos das carreiras da Polícia Civil, o que ocorre sempre que as vagas excedam a 5% dos respectivos cargos ou, com menor
número, de acordo com a necessidade, bem como decidir sobre o provimento dos cargos e expedir normas complementares necessárias
aos referidos fins.

• Função da Polícia Civil → Natureza Técnica

• As atividades desenvolvidas nos Institutos de Criminalística, de Medicina Legal e de Identificação → Natureza Técnica-Científica

► Art. 119 § 16. A Polícia Civil do Distrito Federal pode dispor de unidade especializada na custódia de presos PROVISÓRIOS e bens
apreendidos, devendo seu dirigente ser escolhido entre os integrantes da categoria funcional de Agente Policial de Custódia.
05-Decreto 30.490 – Regimento Interno PCDF
MISSÃO DA POLÍCIA CIVIL DO DF

→ Art.2º. A Polícia Civil do Distrito Federal tem como missão institucional promover, integrada às instituições congêneres, a segurança
pública, visando à preservação da ordem pública e à incolumidade das pessoas, por meio da apuração de delitos, da elaboração de
procedimentos formais destinados à ação penal e da adoção de ações técnicos policiais, com a preservação dos direitos e garantias
individuais.

► Resumindo:
→ É missão institucional da PCDF:
• Promover integrada às instituições congêneres;
• A Segurança pública;
• A Preservação da ordem pública e à incolumidade das pessoas;
• A Apuração dos delitos;
• A elaboração de procedimentos formais destinados à ação penal;
• Preservação dos direitos e garantias individuais;

► Órgãos de Direção Superior → DE-DI-CO

• Departamento de Administração Geral. → Estabelece os padrões das edificações, mobiliários e viaturas.

• Direção-Geral de Polícia Civil.

• Corregedoria-Geral.

► Não há departamento subordinado a departamento.


► Não há delegacia subordinada a delegacia.

► PCDF possui RELATIVA autonomia administrativa e financeira.

► Art.12. A Comissão Permanente de Disciplina, unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à Corregedoria-Geral da Polícia
Civil, é incumbida de promover o processo administrativo disciplinar no âmbito da Polícia Civil do Distrito Federal.

► Art.13. A Comissão exercerá suas atividades com independência e imparcialidade, assegurado o sigilo necessário à elucidação dos fatos ou
exigido pelo interesse da Administração, sendo suas audiências e reuniões realizadas em CARÁTER RESERVADO. A função de cada
membro da Comissão é considerada de interesse relevante para a administração.
→ AUDIÊNCIA É SEM CIÊNCIA, NÃO É PÚBLICA!

► Art.36. O Departamento de Polícia Especializada, órgão central de coordenação técnica e operacional, é diretamente subordinado a
Direção-Geral.

► A Assessoria da Direção-Geral da Polícia Civil, unidade orgânica de assessoramento, diretamente subordinada à Direção-Geral de Polícia,
tem como atribuições:
IV – Realizar estudos e pesquisas para dirimir dúvidas acerca das atribuições institucionais da Polícia Civil.

► A Corregedoria é um órgão de controle interno, que, entre outras atribuições, apura a ocorrência de infrações disciplinares e penais por
parte de policiais civis.
Art. 10, X – Apurar, com exclusividade, infrações penais cuja autoria seja imputada a policial civil ou funcionários que exerçam suas
atividades no âmbito da polícia civil.

► Art.35. As Delegacias de Polícia Circunscricionais, unidades orgânicas de execução técnica e operacional, subordinadas diretamente ao
Departamento de Polícia Circunscricional, têm como atribuições:
I - Planejar, coordenar e executar as atividades de polícia judiciária, de apuração das infrações penais ocorridas nos limites de suas
circunscrições, bem como promover a fiscalização e vistoria de locais, produtos e serviços, no âmbito legal de sua atuação;
II - Planejar, coordenar e executar atividades operacionais de prevenção e repressão à prática de infrações no âmbito das suas circunscrições;
III - Prestar apoio operacional a qualquer outra unidade da Policia Civil no âmbito de sua atuação e circunscrição;
IV - Manter o funcionamento da delegacia em regime de expediente e plantão, cujos horários de trabalho e folga serão estabelecidos pela
Direção-Geral;
V - Desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições.

► Art.24. A Divisão de Orçamento e Finanças, unidade orgânica de execução, diretamente subordinada ao Departamento de Administração
Geral, tem como atribuições:
I – Planejar, executar e controlar as atividades de administração orçamentária, financeira e contábil da Polícia Civil do Distrito Federal;
II – Colaborar na elaboração do Plano Plurianual de investimento da Polícia Civil;
III – Elaborar a proposta orçamentária da Polícia Civil do Distrito Federal;

► Art.56. O Departamento de Atividades Especiais (DEPATE), órgão de coordenação técnica e operacional, diretamente subordinado à
Direção-Geral da Polícia Civil, tem como atribuições:
XI - Elaborar Planos de Segurança Orgânica da Polícia Civil;
→ Segurança Orgânica: Visam a própria segurança patrimonial.
► É vedada a cessão de servidor que não tenha cumprido o estágio probatório.

► Art.1º. A Polícia Civil do Distrito Federal, instituição permanente da administração direta, essencial à função jurisdicional e vinculada ao
Gabinete do Governador do Distrito Federal, é dirigida por Delegado de polícia de carreira e tem relativa autonomia administrativa e
financeira.

FUNÇÕES ESSENCIAIS DA PCDF

I – Ressalvada a competência da União, executar as funções de polícia judiciária do Distrito Federal e a apuração de infrações penais,
exceto as militares e eleitorais;

II – Organizar, executar e manter serviços de controle e fiscalização de armas, munições e explosivos, na forma da legislação pertinente;

III – Zelar pela ordem e segurança pública, promovendo e participando de medidas de proteção à sociedade;

IV – Promover o intercâmbio policial com organizações congêneres;

V – Colaborar na execução de serviços policiais relacionados com a prevenção e a repressão da criminalidade interestadual;

VI – Executar as atividades de perícia criminal, médico-legal e papiloscópica;

VII – Realizar as identificações civis e criminais;

VIII – Cooperar com as autoridades administrativas e judiciárias no tocante à aplicação de medidas legais e regulamentares;

IX – Cooperar com os demais órgãos de segurança pública.

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
(ILHA PUDIM)

São 10 princípios ao todo. (NÃO TEM PUBLICIDADE COMO PRINCÍPIO EXPLÍCITO)


• Impessoalidade.
• Legalidade.
• Hierarquia.
• Autonomia funcional (NÃO TEM NA LODF).
• Participação comunitária (NÃO TEM NA LODF).
• Unidade.
• Unidade de doutrina e procedimentos.
• Disciplina.
• Indivisibilidade.
• Moralidade.

► Os principais cargos em comissão da PCDF são: Diretor-Geral; Diretor-Geral Adjunto; Corregedor-Geral de Polícia; Delegados-
Chefes; Diretores de Departamentos e Diretores de Institutos de Polícia Técnica, entre outros.

Disposições Gerais
Art.125. Mediante proposta das unidades, supervisionada pelos respectivos Departamentos ou órgãos de igual hierarquia, a Direção-Geral da
Polícia Civil estabelecerá regras de funcionamento interno de cada unidade.
Art.126. A subordinação hierárquica das unidades da Polícia Civil é definida no enunciado de suas atribuições.
Art.127. O Diretor-Geral da Polícia Civil é substituído em suas ausências e impedimentos eventuais pelo Diretor-Geral Adjunto da Polícia
Civil e, na falta deste, pelo Corregedor Geral de Polícia.
Art.128. Os Delegados de Polícia deverão comparecer ao serviço trajando passeio completo, enquanto os demais servidores deverão fazê-lo em
traje condigno com a função.
Art.129. Os padrões das edificações, mobiliários e viaturas serão estabelecidos pelo Departamento de Administração Geral com a finalidade
de uniformizar seus aspectos no âmbito da Polícia Civil.
Art.130. Os servidores pertencentes ao quadro de pessoal da Polícia Civil deverão fixar residência no Distrito Federal ou cidades do entorno,
face ao regime de dedicação integral e exclusiva inerente à função policial.
Art.131. É vedado o uso de bens pertencentes à carga patrimonial da Polícia Civil para fins diversos da atividade policial.
Art.132. Para fins do presente regimento, considera-se Supervisor de Dia o servidor escalado para representar o Diretor-Geral da PCDF no
controle, supervisão, avaliação e acompanhamento das atividades da Polícia Civil do Distrito Federal, de acordo com o planejamento
previamente elaborado pela unidade, zelando pelo fiel cumprimento das normas legais e regulamentares.
Art.133. Aos servidores lotados na Academia de Polícia Civil incumbe o dever de coordenar cursos, seminários, palestras e outros similares,
ministrados naquele órgão ou sob sua responsabilidade.
Art.134. Ao servidor policial incumbe o dever de desempenhar o magistério na Academia de Polícia Civil, quando indicado para compor o corpo
docente de cursos, seminários, palestras e outros similares, a fim de contribuir com seus conhecimentos adquiridos na Instituição para a formação
e aperfeiçoamento dos demais servidores.

► Disposições Finais
Art.138. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na implantação e execução deste Regimento serão dirimidos pelo Diretor-Geral da Polícia
Civil.
05.1-Atribuições dos Cargos
► Delegado
I -Supervisionar, coordenar, controlar e executar as atividades específicas de polícia civil ou de interesse da segurança pública;
II -Desenvolver estudos e pesquisas com vistas à preservação da segurança pública;
III -Estudar e propor medidas destinadas a simplificar o trabalho e a redução dos custos das operações policiais;
IV -Elaborar planos de estudos de situação de busca de informações e de operações policiais;
V -Proceder à análise de dados e elaborar informações no âmbito da Polícia Civil;
VI -Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração policial;
VII -Representar à autoridade competente sobre questões de natureza penal;
VIII -Planejar operações de segurança e de investigações;
IX -Supervisionar ou executar operações de caráter sigiloso;
X -Instaurar e presidir inquéritos policiais e termos circunstanciados;
XI -Presidir sindicâncias e outros procedimentos administrativos;
XII -Presidir audiências e lavratura do respectivo termo;
XIII -Proceder com todos os atos e formalidades necessários para a instrução do inquérito policial e outros procedimentos de natureza criminal
ou administrativa.
XIV -Instruir e orientar pessoal sob sua chefia visando estabelecer novas técnicas e procedimentos de trabalho;
XV -Executar outras atividades decorrentes de sua lotação;
XVI -Cumprir e fazer cumprir o presente regimento, regulamentos administrativos e leis em vigor;
XVII -Desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, inclusive executar operações e ações de natureza
policial ou de interesse da segurança pública, ou determinadas por superior hierárquico inerentes à atividade policial.

► Perito Criminal
I -Planejar, coordenar e executar estudos e projetos de pesquisa, visando ao estabelecimento de novos métodos e técnicas no campo da
Criminalística;
II -Instruir e orientar pessoal sob sua chefia visando estabelecer novas técnicas e procedimentos de trabalho;
III -Realizar exames periciais em locais de infração penal, suicídios e acidentes com vítimas;
IV -Realizar exames em armas e instrumentos utilizados ou presumivelmente utilizados na prática de infrações penais;
V -Efetuar exames documentoscópicos e grafotécnicos;
• Exames Documentoscópicos são aqueles realizados em documentos, para, por exemplo, verificar sua autenticidade; já os exames
Grafotécnicos são aqueles realizados com a finalidade de conferir a autenticidade de assinaturas.
VI -Realizar perícias contábeis;
VII -Proceder a pesquisas e perícias microscópicas e identificação veicular;
VIII -Realizar coleta de elementos necessários à complementação dos exames periciais;
IX -Realizar perícias e análises laboratoriais, no ramo da biologia, física e química;
X -Elaborar a perícia merceológica;
• Perícia merceológica é a análise de mercadorias, sua natureza e as formas de compra e venda.
XI -Proceder a exames de balística forense;
XII -Proceder a exames periciais de informática;
XIII -Proceder a exames periciais na área de engenharia legal e de meio ambiente;
XIV -Proceder às periciais audiovisuais;
XV -Proceder a exames e emitir laudos e pareceres em todos os assuntos de criminalística e da sua especialidade;
XVI -Efetuar trabalhos fotográficos para instruir laudos periciais;
XVII -Orientar servidores visando ao desenvolvimento técnico das atividades voltadas à perícia criminalística;
XVIII -Presidir sindicâncias e outros procedimentos administrativos;
XIX -Executar outras atividades decorrentes de sua lotação;
XX -Cumprir e fazer cumprir o presente regimento, regulamentos administrativos e leis em vigor;
XXI -Desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, inclusive executar operações e ações de natureza policial
ou de interesse da segurança pública, ou determinadas por superior hierárquico inerentes à atividade policial.

► Perito Médico Legista


I - Supervisionar, coordenar e executar os trabalhos de perícias laboratoriais, toxicológicas, exames radiológicos e outros de mesma natureza,
visando à elucidação de infrações penais, suicídios e ocorrências de natureza acidental;
II - Executar e complementar perícia médico-legal, no vivo e no morto;
III - Proceder a exames e emitir laudos e pareceres em todos os assuntos de medicina legal e da sua especialidade;
IV - Instruir e orientar pessoal sob sua chefia visando estabelecer novas técnicas e procedimentos de trabalho;
V - Planejar, desenvolver e executar estudos e projetos de pesquisa, visando ao estabelecimento de novos métodos e técnicas no campo da
medicina legal;
VI - Estudar e propor medidas destinadas a simplificar o trabalho e a redução dos custos, das atividades periciais;
VII - Instruir e orientar pessoal sob sua chefia visando estabelecer novas técnicas e procedimentos de trabalho;
VIII - Executar necropsias, exames clínicos e outros de mesma natureza, visando à elucidação de infrações penais, suicídios e ocorrências de
natureza acidental;
IX - Executar perícias na área da psiquiatria forense;
X - Efetuar trabalhos fotográficos para instruir laudos periciais;
XI - Presidir sindicâncias e outros procedimentos administrativos;
XII - Executar outras atividades decorrentes de sua lotação;
XIII - Cumprir e fazer cumprir o presente regimento, regulamentos administrativos e leis em vigor;
XIV - Desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, inclusive executar operações e ações de natureza policial
ou de interesse da segurança pública, ou determinadas por superior hierárquico e inerentes à atividade policial.

► Papiloscopista (Identificação HUMANA)


I - Planejar, coordenar, supervisionar, organizar e realizar todas as perícias atinentes ao cargo.
II - Desenvolver, no âmbito de sua competência, pesquisas visando aprimorar as técnicas existentes buscando novas tecnologias que possam
agilizar e melhorar os resultados dos procedimentos periciais.
III - Planejar, coordenar e controlar a realização de captura e pesquisa em sistemas automatizados de leitura, comparação e identificação de
impressões papilares.
IV - Realizar pesquisas laboratoriais com reagentes para revelação de impressões e fragmentos, bem como para regeneração de tecidos papilares.
V - Coordenar, supervisionar e elaborar os laudos periciais atinentes ao cargo, com base em estudos técnico-científicos;
VI - Planejar e coordenar programas na área de identificação civil e projetos de atendimento à comunidade, visando assegurar o exercício pleno
da cidadania.
VII - Realizar perícia papiloscópica em local de crime, em veículos e em materiais.
VIII - Realizar perícia necropapiloscópica em cadáveres com estágios diferenciados de decomposição e condição de morte, com a
finalidade de estabelecer a identificação.
IX - Realizar perícia em vestígios papiloscópicos, efetuando análise técnico-científica de impressões e fragmentos papilares coletados em local
de crime, tomando por base todas as minúcias presentes.
X - Coordenar e executar o processo de identificação papiloscópica e antropológica civil e criminal.
XI - Realizar perícia papiloscópica em documentos, efetuando análise e pesquisa de dados de identificação e de padrões papilares.
XII - Realizar perícia poroscópica, objetivando a identificação humana.
XIII - Realizar, no âmbito de sua competência, perícia de representação facial humana, a partir de descrição de caracteres somatoscópicos
distintivos da face.
XIV - Efetuar a coleta, análise, codificação e decodificação de padrões papiloscópicos, visando possibilitar o acesso sistematizado.
XV - Realizar perícia de reconstituição facial humana, no âmbito de sua competência, com a finalidade de recompor caracteres somatoscópicos
do cadáver que apresenta lesões prejudiciais à sua identificação visual.
XVI - Realizar perícias de projeção de envelhecimento e rejuvenescimento facial humano para fins de identificação.
XVII - Realizar captura e pesquisa em sistemas automatizados de leitura, comparação e identificação de impressões papilares.
XVIII - Realizar pesquisas nos acervos decadactilar, monodactilar, quiroscópico, podoscópico e fotográfico, bem como a organização
sistematizada dos mesmos.
XIX - Realizar perícia prosopográfica humana, no âmbito de sua competência, visando estabelecer a identificação da pessoa, com base na
comparação de pontos característicos do rosto.
XX - Supervisionar, elaborar e assinar laudos periciais papiloscópicos, necropapiloscópicos, poroscópicos e outros atinentes ao cargo.
XXI - Realizar pesquisas laboratoriais com reagentes para revelação de impressões e fragmentos, bem como para regeneração de tecidos
papilares.
XXII - Efetuar trabalhos técnicos fotográficos e macrofotográficos para instruir laudos periciais.
XXIII - Cumprir e fazer cumprir o presente regimento, regulamentos administrativos e leis em vigor.
XXIV - Executar outras atribuições de natureza e requisitos similares.
XXIV - desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, inclusive executar operações e ações de natureza
policial ou de interesse da segurança pública, ou determinadas por superior hierárquico e inerentes à atividade policial.

► Agente de polícia
I - Investigar atos ou fatos que caracterizem ou possam caracterizar infrações penais;
II - Assistir a autoridade policial no cumprimento das atividades de Polícia Civil;
III - Coordenar ou executar operações e ações de natureza policial ou de interesse de segurança pública;
IV - Executar intimações, notificações ou quaisquer outras atividades julgadas necessárias ao esclarecimento de atos ou fatos sob
investigações;
V - Dirigir veículos automotores em serviços, ações e operações policiais.
VI - Desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, ou determinadas por superior hierárquico e inerentes à
atividade policial.
VII - Cumprir e fazer cumprir o presente regimento, regulamentos administrativos e leis em vigor.
• Atividades de intimação, o agente de polícia é o único que possui a atribuição de executá-las.

► Escrivão de polícia
I - Planejar, controlar e executar TODAS as atividades específicas de cartório;
II - Providenciar o recolhimento das fianças prestadas;
III - Certificar as atividades cartorárias realizadas;
IV - Acompanhar a autoridade policial nas diligências externas, quando necessário ao desenvolvimento de atividades cartoriais;
V - Executar os registros das atividades cartorárias;
VI - Prestar contas ao chefe imediato do valor das fianças recebidas e custas depositadas, bem como acautelar objetos e valores ausentes;
VII - Atuar em processos de natureza administrativa;
VIII - Executar outras atividades decorrentes de sua lotação;
IX - Cumprir e fazer cumprir o presente regimento, regulamentos administrativos e leis em vigor.
X - Desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, inclusive executar operações e ações de natureza policial ou
de interesse da segurança pública, ou determinadas por superior hierárquico e inerentes à atividade policial.

► Agente Penitenciário
I – Executar atividades de atendimento, serviço de vigilância, custódia, escolta, revista pessoal e em objetos, guarda, assistência e orientação de
pessoas recolhidas na Divisão de Controle e Custódia de Presos, do Departamento de Polícia Especializada, da Polícia Civil do Distrito Federal,
ou que estejam nas demais unidades policiais da Polícia Civil do Distrito Federal aguardando recolhimento àquela Divisão;
II – Desempenhar atividades de custódia e guarda provisória de presos sob a responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal;
III – Executar escoltas judiciais;
IV – Executar a escolta de presos em ambientes hospitalares;
V – Executar a escolta de presos sob a responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal para apresentação ao Instituto de Medicinal Legal, ao
Instituto de Criminalística e ao Instituto de Identificação, bem como para apresentação desses presos a outras instituições congêneres;
VI – Executar a escolta de viaturas no transporte de presos sob a responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal;
VII – Atuar nas atividades de inteligência voltadas para segurança da custódia de presos sob a responsabilidade da Polícia Civil do Distrito
Federal;
VIII - Atuar na recaptura de foragidos da Justiça;
IX – Efetuar o recambiamento de presos de outros estados da federação;
X – Escoltar e conduzir adolescentes infratores a delegacias e demais órgãos especializados, nos termos da lei;
XI – Participar de operações policiais;
XII - Desempenhar outras atividades que se enquadrem no âmbito de suas atribuições, inclusive executar operações e ações de natureza policial
ou de interesse da segurança pública, ou determinadas por superior hierárquico e inerentes à atividade policial.

Conselho superior da PCDF


05.2-Estrutura Orgânica PCDF
1.DIREÇÃO-GERAL DA POLÍCIA CIVIL - DGPC
1.1. Assessoria da Direção Geral da Polícia Civil
1.2. Secretaria Executiva da Direção Geral da Polícia Civil*
1.3. Assessoria para Assuntos Institucionais da Polícia Civil

2.CORREGEDORIA GERAL DE POLÍCIA CIVIL - CGPC


2.1. Ouvidoria
2.2. Comissão Permanente de Disciplina**
2.3. Divisão de Investigação*
2.4. Divisão de Correição*
2.5. Divisão de Registros Criminais e Controle de Procedimentos*
2.6. Divisão de Tramitação de Autos*
2.7. Divisão de Procedimentos Administrativos Disciplinares*

3.DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL - DAG


3.1. Divisão de Planejamento Administrativo*
3.2. Divisão de Recursos Humanos**
3.3. Divisão de Orçamento e Finanças
3.4. Divisão de Transporte
3.5. Divisão de Informática**
3.6. Divisão de Telecomunicações**
3.7. Divisão de Recursos Materiais
3.8. Divisão de Apoio e Serviços Gerais
3.9. Divisão de Arquitetura e Engenharia
3.10. Policlínica**
3.11. Comissão Permanente de Licitação
3.12. Comissão Permanente de Tomada de Contas Especial

4.DEPARTAMENTO DE POLÍCIA CIRCUNSCRICIONAL - DPC


4.1. Delegacias de Polícia Circunscricionais
Delegacias circunscricionais são aquelas que ficam localizadas nas Regiões Administrativas do Distrito Federal, a exemplo da 20ª Delegacia,
situada no Gama; 33ª Delegacia, na Santa Maria; 26ª Delegacia, na Samambaia; 21ª Delegacia, em Taguatinga. Atualmente, a PCDF conta
com 31 (trinta e uma) delegacias circunscricionais. São nelas que, geralmente, a maioria dos aprovados em concurso público, você, futuro(a)
PCDF, são lotados.

5.DEPARTAMENTO DE POLÍCIA ESPECIALIZADA – DPE unidade da PCDF destinada a temas (crimes) específicos.
5.1. Coordenação de Repressão às Drogas
5.1.1. Divisão de Coleta, Análise e Difusão de Informações
5.1.2. Divisão de Repressão às Drogas I
5.1.3. Divisão de Repressão às Drogas II
5.1.4. Divisão de Repressão às Drogas III
5.2. Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida*
5.2.1. Divisão de Homicídios I
5.2.2. Divisão de Homicídios II
5.3. Divisão de Controle e Custódia de Presos**
5.4. Divisão de Cadastro de Roubos e Furtos de Veículos*
5.5. Delegacia da Criança e do Adolescente I
5.6. Delegacia de Capturas e Polícia Interestadual**
5.7. Delegacia Especial de Atendimento à Mulher
5.8. Delegacia de Defesa do Consumidor**
5.9. Delegacia de Falsificações e Defraudações**
5.10. Delegacia Especial do Meio Ambiente
5.11. Delegacia de Crimes contra a Ordem Tributária**
5.12. Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente
5.13. Delegacia de Repressão a Furtos**
5.14. Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos**
5.15. Delegacia de Repressão a Pequenas Infrações**
5.16. Delegacia de Repressão a Roubos**
5.17. Delegacia da Criança e do Adolescente II

6.DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES ESPECIAIS - DEPATE


6.1. Divisão de Apoio Logístico Operacional
6.2. Divisão de Repressão a Sequestros
6.3. Divisão Operações Especiais - DOE
6.4. Divisão de Operações Aéreas - DOA
6.5. Divisão de Controle de Armas, Munições e Explosivos
6.6. Divisão de Controle de Denúncias e Ocorrências Eletrônicas**
6.7. Divisão de Estatística e Planejamento Operacional*
6.8. Divisão de Inteligência Policial**
6.9. Divisão de Repressão ao Crime Organizado*
6.10. Divisão de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia*
6.11. Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública*
6.12. Divisão de Comunicação**
7.DEPARTAMENTO DE POLÍCIA TÉCNICA – DPT (Atividades periciais).
7.1. Instituto de Criminalística
7.1.1. Divisão Administrativa
7.1.2. Divisão de Perícias Externas
7.1.3. Divisão de Perícias Internas
7.1.4. Divisão de Perícias em Laboratórios
7.2. Instituto de Identificação
7.2.1. Divisão Administrativa
7.2.2. Divisão de Processamento e Arquivos Técnicos
7.2.3. Divisão de Identificação
7.2.4. Divisão de Perícias de Exames Técnicos em Papiloscópica
7.3. Instituto de Medicina Legal
7.3.1. Divisão Administrativa
7.3.2. Divisão de Perícia no Vivo
7.3.3. Divisão de Tanatologia Forense
7.3.4. Divisão de Exames Técnicos Médicos Legais
7.4. Instituto de Pesquisa de DNA Forense

8.ACADEMIA DE POLÍCIA CIVIL – APC*


8.1. Divisão Técnica de Ensino.
8.2. Divisão de Apoio ao Ensino.
8.3. Divisão de Gerência de Concursos.
8.4. Divisão de Polícia Comunitária.

9.CONSELHO SUPERIOR DA POLÍCIA CIVIL - CSPC*


Art.91. O Conselho Superior da Polícia Civil do Distrito Federal, com atribuições consultivas, opinativa, normativa, de deliberação
colegiada, presidido pelo Diretor-Geral da Polícia Civil tem a seguinte composição:
I - Membros natos:
a) Diretor-Geral da Polícia Civil;
b) Diretor-Geral Adjunto da Polícia Civil;
c) Corregedor-Geral de Polícia Civil;
d) Diretor do Departamento de Polícia Especializada;
e) Diretor do Departamento de Polícia Circunscricional;
f) Diretor do Departamento de Polícia Técnica;
g) Diretor do Departamento de Atividades Especiais;
h) Diretor do Departamento de Administração Geral;
i) Diretor da Academia de Polícia Civil;
j) Ex-Diretor-Geral da Polícia Civil;
k) Ex-Corregedor Geral de Polícia Civil.

II - Membros escolhidos:
a) Um Delegado de Polícia da classe especial;
b) Um Perito Médico Legista da classe especial;
c) Um Perito Criminal da classe especial;
d) Um Papiloscopista da classe especial;
e) Um Agente de Polícia da classe especial;
f) Um Escrivão de Polícia da classe especial;
g) Um Agente Penitenciário da classe especial.

§2º. Os membros de que tratam as alíneas “a” à “g” do inciso II, serão escolhidos em listas SÊXTUPLAS na forma do Decreto Distrital nº
23.291, do dia 18 de outubro de 2002 e suas alterações
05.3- Ocorrências de natureza Grave
06-Lei 2.266/85 (Criação da carreira PCDF)
► Art. 1° Fica criada, no Quadro de Pessoal do Distrito Federal, a CARREIRA POLICIAL CIVIL, composta de cargos de Delegado de
Polícia, Médico-Legista, Perito Criminal, Escrivão de Polícia, Agente de Polícia, Datiloscopista Policial e Agente Penitenciário.
→ De acordo com a lei ainda não houve a atualização para papiloscopista e agente policial de custódia.
→ Delegado integra a CARREIRA POLICIAL CIVIL (nessa lei).

► Art. 2º As atuais classes integrantes das categorias funcionais do Grupo Polícia Civil do Distrito Federal (PC-200) existentes ficam
transformadas nas seguintes: Segunda Classe, Primeira Classe e Classe Especial. POSSUI APENAS 3 CLASSES DE ACORDO COM A LEI
2.266

► Art. 7º Constitui requisito básico para a progressão à Classe Especial das categorias funcionais de nível superior e médio, a conclusão, com
aproveitamento, respectivamente, do Curso Superior de Polícia e Curso Especial de Polícia.

► Art. 8º Ao servidor que completar com aproveitamento os cursos de formação profissional e os mencionados no artigo precedente,
realizados pela Academia de Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, será atribuída Indenização de Habilitação
Policial Civil, com os percentuais calculados sobre o vencimento básico correspondente, na forma seguinte:
I - 10% (dez por cento) - Curso de Formação Policial Profissional;
II - 20% (vinte por cento) - Curso Especial de Polícia (Nível médio); → Requisito básico para a progressão à classe especial.
III - 20% (vinte por cento) - Curso Superior de Polícia (Nível superior). → Requisito básico para a progressão à classe especial.
§ 1º Na ocorrência de mais de um curso, será atribuída somente a indenização de maior valor percentual.
§ 2º A indenização de Habilitação Policial Civil será incorporada aos proventos da aposentadoria do servidor.
§ 3º O policial civil que já tiver concluído os Cursos de Formação Profissional e Curso superior de Polícia, fará jus à indenização referida
neste artigo.

► Art. 12 → Considerado o interesse da Administração em aperfeiçoar o contingente de recursos humanos da Polícia Civil do Distrito
Federal, o Governador do Distrito Federal poderá autorizar, assegurados todos os direitos e vantagens, inclusive o tempo de serviço, o
afastamento de funcionários para cursos de pós-graduação, especialização e extensão, no País ou no exterior.

► Art. 13 → A despesa com a execução deste Decreto-lei correrá à conta das dotações consignadas no Orçamento do Distrito Federal.
→ não confundir com orçamento da União.
06-Lei 4.878/65 (Regime Jurídico dos Funcionários Policiais Civis da União e do DF)
► A Lei nº 4.878/1965 se aplica à PCDF e à Polícia Federal.
→ Serviço da Polícia Federal e Serviço Policial Metropolitano

► Art. 5º A precedência entre os integrantes das classes e séries de classes do Serviço de Polícia Federal e do Serviço Policial Metropolitano, se
estabelece básica e primordialmente pela subordinação funcional.

► EXCEÇÕES da Dedicação Exclusiva → Magistério na ANP e aos Médicos Legistas para prática profissional em estabelecimento
hospitalar.

► PCDF → Possui condição híbrida


• Órgão público da administração direta do Distrito Federal, mantida e organizada pela União.
• Subordinada ao Governador.
• Fundada na Hierarquia e Disciplina – HD.

► O ocupante de cargo em comissão ou função gratificada com atribuições e responsabilidades de natureza policial é considerado
funcionário policial.

► Art. 11. O funcionário policial não poderá afastar-se de sua repartição para ter exercício em outra ou prestar serviços ao Poder Legislativo
ou a qualquer Estado da Federação, salvo quando se tratar de ATRIBUIÇÃO INERENTE à do seu cargo efetivo e mediante expressa
autorização do Presidente da República (POLÍCIA FEDERAL) ou do Prefeito do Distrito Federal (PCDF), quando integrante da Polícia
do Distrito Federal.

► Art. 24. O regime de Dedicação Integral obriga o funcionário policial à prestação, no mínimo, de 200 (duzentas) horas mensais de trabalho.
→ NÃO RECEPCIONADO PELA CF (160 HORAS MENSAIS)
→ É diferente de tempo integral.

► Será possível o afastamento do funcionário policial quando a atribuição for inerente àquela exercida no cargo efetivo, por meio de
expressa autorização do Presidente da República ou do Prefeito do DF.

► Art. 15. As promoções serão realizadas em 21 de abril e 28 de outubro de cada ano, desde que verificada a existência de vaga e haja
funcionários em condições de a ela concorrer.
→ Somente na Lei 4.878, na prática a promoção não possui essas condições para a promoção de funcionário policial.

► Art. 20. O funcionário policial que, comprovadamente, se revelar inapto para o exercício da função policial, sem causa que justifique a sua
demissão ou aposentadoria, será readaptado em outro cargo mais compatível com a sua capacidade, sem decesso nem aumento de
vencimento.
Parágrafo único. A readaptação far-se-á mediante a transformação do cargo exercido em outro mais compatível com a capacidade física ou
intelectual e vocação.

► Interrupção de férias → O policial não será obrigado a interromper suas férias, a não ser em caso de Necessidade da Segurança Nacional
ou Manutenção da Ordem, mediante convocação da autoridade competente. → Duas hipóteses!
• Por conta dessa possibilidade, o policial deve informar ao chefe imediato onde poderá ser encontrado durante o período de férias.

► Art. 38. O provento do policial inativo será revisto sempre que ocorrer: Regra conhecida como paridade.
• Modificação geral dos vencimentos dos funcionários policiais civis em atividade.
• Reclassificação do cargo que o funcionário policial inativo ocupava ao aposentar-se.

► Art. 35. Para os efeitos da prestação de assistência médico-hospitalar, consideram-se pessoas da família do funcionário policial, desde
que vivam às suas expensas e em sua companhia:
a) o cônjuge;
b) os filhos solteiros, menores de dezoito anos ou inválidos e, bem assim, as filhas ou enteadas, solteiras, viúvas ou
desquitadas;
c) os descendentes órfãos, menores ou inválidos;
d) os ascendentes sem economia própria;
e) os menores que, em virtude de decisão judicial, forem entregues à sua guarda;
f) os irmãos menores e órfãos, sem arrimo.
Parágrafo único. Continuarão compreendidos nas disposições deste capítulo a viúva do policial, enquanto perdurar a viuvez, e os demais
dependentes mencionados nas letras "b" a "f", desde que vivam sob a responsabilidade legal da viúva.

► São vantagens as quais farão jus os policiais civis do DF:


• Auxílio para moradia.
→ Aplicado ao funcionário policial CASADO
→ Quando o funcionário policial for lotado em Delegacia Regional.
→ Correspondente a 10% do seu vencimento mensal
→ Será pago ao policial até completar 5 anos na localidade, em que, por necessidade de serviço nela deva residir.

• Gratificação de função policial.


→ É devida por conta da incompatibilização de outra função com o exercício policial e,
→ Com os riscos a que está sujeito o funcionário policial.
► Art. 40. Preso preventivamente, em flagrante ou em virtude de pronúncia, o funcionário policial, enquanto não perder a condição de
funcionário, permanecerá em prisão especial, durante o curso da ação penal e até que a SENTENÇA TRANSITE EM JULGADO.
§ 3º Transitada em julgado a sentença condenatória, será o funcionário encaminhado a estabelecimento penal, onde cumprirá a pena em
dependência isolada dos demais presos não abrangidos por esse regime, mas sujeito, como eles, ao mesmo sistema disciplinar e penitenciário.

Modalidades de remoção

• Ofício (Única que tem Ajuda de Custo) → Depende de haver vaga.


→ Vedada se inviabilizar a frequência do servidor que esteja cursando a ANP;
→ Nova remoção ex officio só após 2 anos, salvo imperiosa necessidade do serviço devidamente justificada.

• A pedido → Depende de haver vaga.


→ Ato discricionário da administração;
→ Se o pedido alegar motivo de saúde, tem que ser analisado por junta médica.

• Conveniência da disciplina → NÃO DEPENDE de haver vaga.


→ Jurisprudência entende que é uma espécie de pena e por isso não poderia ser aplicada sem PAD.

Estágio Probatório

► Art. 13. Mensalmente, o responsável pela repartição ou serviço, ► Art. 14. O responsável informará ao órgão da repartição faltando
em que esteja lotado funcionário policial sujeito a estágio probatório, 6 meses para o fim do estágio probatório sobre o funcionário
encaminhará ao órgão de pessoal relatório sucinto sobre o policial.
comportamento do estagiário.

→ O responsável pela repartição ou serviço, dentro da PCDF,


geralmente, é o Delegado-Chefe da unidade policial.

Penas Disciplinares

• Repreensão: transgressões leves, desobediência e descumprimento de dever funcional.


→ Art. 46. A pena de repreensão será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a transgressão seja
considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário.
→ Será agravada no caso de reincidência.
→ Menor penalidade.
• Suspensão: transgressões graves ou reincidência.
→ Ex.: Permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente constitui transgressão disciplinar punível com a pena de
suspensão.
• Demissão: transgressões gravíssimas (não está com esse nome de “gravíssima” na lei, mas são transgressões de natureza mais grave que as
graves) e contumácia na prática de transgressões.
• Multa
• Destituição de função
• Cassação de aposentadoria ou disponibilidade
• Detenção Disciplinar → Não foi recepcionada pela CF.
→ Art. 49, Parágrafo único. A DETENÇÃO DISCIPLINAR, que não acarreta a perda dos vencimentos, será cumprida:
I - Na residência do funcionário, quando não exceder de 48 (quarenta e oito) horas;
II - Em sala especial, na sede do Departamento Federal de Segurança Pública ou na Polícia do Distrito Federal, quando se tratar de ocupante de
cargo em comissão ou função gratificada ou funcionário ocupante de cargo para cujo ingresso ou desempenho seja exigido diploma de nível
universitário;
III - Em sala especial na Delegacia Regional, quando se tratar de funcionário nela lotado;
IV - Em sala especial da repartição, nos demais casos.

►A pena de advertência não está expressamente prevista na lei 4.878/65.


→ A pena de advertência será aplicada ao policial civil por força de previsão na Lei nº 8.112/1990.

► Pena de Suspensão de até 30 dias poderá ser convertida em Detenção Disciplinar até 20 dias mediante ordem por escrito do Diretor Geral
do Departamento Federal de Segurança Pública ou dos Delegados Regionais ou do Secretário de Segurança Pública na PCDF.

Art. 45. É causa agravante da falta disciplinar o fato de a conduta ter sido praticada em concurso com 2 ou mais funcionários.

► Art. 50. Para imposição de pena disciplinar são competentes:


• Para Demissão e cassação de Aposentadoria e Disponibilidade → Presidente da República e Governador do DF (Prefeito).
• Suspensão até 90 dias → Ministro da Justiça e Negócios (PF) ou o Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (PCDF).
• Suspensão até 60 dias → Diretor-Geral DFSP
• Suspensão até 30 dias → Diretores dos órgãos centrais do DFSP pública e da polícia do DF, os Delegados Regionais e os Titulares das
Zonas Policiais.
• Destituição de função → Autoridade competente.
► Suspensão Preventiva (Não é penalidade e deve ser NECESSÁRIA) → MÁXIMO DE 90 DIAS, ordenada pelo Diretor Geral
ou pelo Secretário de Segurança Pública do DF. Nas faltas em que seja aplicável pena de demissão o funcionário poderá ser afastado.
• Receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qualquer espécie e, sob qualquer pretexto, em razão das
atribuições que exerce;
• Valer-se do cargo com o fim, ostensivo ou velado, de obter proveito de natureza político-partidária, para si ou terceiros;
• Pleitear, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percepção de vencimentos, vantagens e
proventos de parentes até segundo grau civil;
• Provocar a paralisação, total ou parcial, do serviço policial, ou dela participar;
• Maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial;
• Omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos sob sua guarda;
• Prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial;
• Entregar-se à prática de vícios ou atos atentatórios aos bons costumes;
• Submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou constrangimento não autorizado em lei;
• Praticar ato lesivo da honra ou do patrimônio da pessoa, natural ou jurídica, com abuso ou desvio de poder, ou sem competência legal;

► Autoridades Competentes para dar Posse


• Diretor Geral – DPF → Chefe de ser Gabinete, Corregedor, Delegados Regionais, Diretores e chefes de serviços que lhes sejam subordinados.
• Diretor da Divisão de Administração do DPF → Demais casos.

• SSP – PCDF → Chefe de seu Gabinete, Diretores que lhe sejam subordinados.
• Diretor da Divisão de Serviços Gerais PCDF → Demais casos.

► Competência para instauração do PAD

→ Diretor Geral do DFSP


→ Secretário de Segurança Pública
→ Delegados Regionais

► Competência para promover o PAD → Comissão Permanente de Disciplina (CPD)


→ A Comissão Permanente de Disciplina (CPD) será formada por 3 membros, preferencialmente (mas não obrigatoriamente) bacharéis em
Direito.

► Aposentadoria Compulsória
• Lei 4878 → 65 anos – Se atente para o comando da questão: “De acordo com a Lei 4.878”.
• CF → 75 anos.
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
► São transgressões disciplinares sujeitas à pena de SUSPENSÃO:

• Referir-se de modo depreciativo às autoridades e atos da administração pública, qualquer que seja o meio empregado para esse fim;
→ Essa transgressão fica configurada quando o funcionário policial se refere às autoridades ou a atos da administração de forma depreciativa, ou
seja, com desmerecimento ou desprezo.

• Divulgar, através da imprensa escrita, falada ou televisionada, fatos ocorridos na repartição, propiciar-lhes a divulgação, bem como referir-
se desrespeitosa e depreciativamente às autoridades e atos da administração;

• Promover manifestação contra atos da administração ou movimentos de apreço ou desapreço a quaisquer autoridades;

• Indispor funcionários contra os seus superiores hierárquicos ou provocar, velada ou ostensivamente, animosidade entre os funcionários;
→ Essa transgressão se configura quando o funcionário policial cria intrigas dentro da repartição, colocando os funcionários contra os seus
superiores ou quando ele cria um clima hostil entre os funcionários, seja de forma ostensiva (mostrada) ou de forma velada (não mostrada).
→ DEMISSÃO

• Manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de notórios e desabonadores antecedentes criminais, sem razão de
serviço; → Provável de ser cobrado em prova!!

• Trabalhar mal, intencionalmente ou por negligência!


→ Dolosa ou Culposa (Negligente).

- Praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial;

X - Retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

XVIII - utilizar-se do anonimato para qualquer fim;

- Deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e os regulamentos;

- Deixar de comunicar à autoridade competente, ou a quem a esteja substituindo, informação que tiver sobre iminente perturbação da
ordem pública, ou da boa marcha de serviço, tão logo disso tenha conhecimento;

- Aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para que seja retardada a sua execução;

- Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigação;

- Faltar ou chegar atrasado ao serviço, ou deixar de participar, com antecedência, à autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade de
comparecer à repartição, salvo motivo justo;

- Permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente;

- Abandonar o serviço para o qual tenha sido designado;

- Não se apresentar, sem motivo justo, ao fim de licença, para o trato de interesses particulares, férias ou dispensa de serviço, ou, ainda, depois de
saber que qualquer delas foi interrompida por ordem superior;

- Atribuir-se a qualidade de representante de qualquer repartição do Departamento Federal de Segurança Pública e da Polícia do
Distrito Federal, ou de seus dirigentes, sem estar expressamente autorizado;

- Contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades financeiras, comprometendo o bom nome da repartição;

XXXVII - fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço;

XXXIX - permitir que presos conservem em seu poder instrumentos com que possam causar danos nas dependências a que estejam
recolhidos, ou produzir lesões em terceiros;

XLI - desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão ou ordem judicial, bem como criticá-las;

XLII - dirigir-se ou referir-se a superior hierárquico de modo desrespeitoso;

XLVI - deixar, sem justa causa, de submeter-se a inspeção médica determinada por lei ou pela autoridade competente;

XLVII - deixar de concluir, nos prazos legais, sem motivo justo, inquéritos policiais ou disciplinares, ou, quanto a estes últimos, como membro
da respectiva comissão, negligenciar no cumprimento das obrigações que lhe são inerentes;

LVI - impedir ou tornar impraticável, por qualquer meio, na fase do inquérito policial e durante o interrogatório do indiciado, mesmo ocorrendo
incomunicabilidade, a presença de seu advogado;

LVII - ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais, ou com abuso de poder;

LIX - deixar de comunicar imediatamente ao Juiz competente a prisão em flagrante de qualquer pessoa;
LX - Levar à prisão e nela conservar quem quer que se proponha a prestar fiança permitida em lei;

LXIII - atentar, com abuso de autoridade ou prevalecendo-se dela, contra a inviolabilidade de domicílio.

► São transgressões disciplinares sujeitas à pena de REPREENSÃO:

V - Deixar de pagar, com regularidade, as pensões a que esteja obrigado em virtude de decisão judicial;

XVII - faltar à verdade no exercício de suas funções, por malícia ou má-fé;

XIX - deixar de comunicar, imediatamente, à autoridade competente faltas ou irregularidades que haja presenciado ou de que haja tido ciência;

- Deixar de informar com presteza os processos que lhe forem encaminhados;

- Dificultar ou deixar de levar ao conhecimento de autoridade competente, por via hierárquica e em 24 (vinte e quatro) horas, parte, queixa,
representação, petição, recurso ou documento que houver recebido, se não estiver na sua alçada resolvê-lo;

- Negligenciar ou descumprir a execução de qualquer ordem legítima;

XXV - apresentar maliciosamente, parte, queixa ou representação;

XLIX - negligenciar a guarda de objetos pertencentes à repartição e que, em decorrência da função ou para o seu exercício, lhe tenham sido
confiados, possibilitando que se danifiquem ou extraviem;

LIV - lançar em livros oficiais de registro anotações, queixas, reivindicações ou quaisquer outras matérias estranhas à finalidade deles;
07-Lei 9.264/66 (Desmembramento e reorganização da PCDF, remuneração de seus cargos)
Art. 1º: O distintivo de policial civil é um símbolo privativo dos policiais civis do Distrito Federal em atividade.
§ 4º Será obrigatória a utilização do distintivo pelo policial civil, no exercício de suas atividades, salvo quando a necessidade do serviço
exija sua ocultação.

► Art. 2° A Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal, de natureza jurídica e policial, é constituída do cargo de Delegado de Polícia.
(Incluído pela Lei nº 13.047. de 2014) → Apenas a carreira de Delegado é considerada de natureza jurídica.

► Art. 5º§ 1° O ingresso na Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal dar-se-á mediante concurso público de provas e títulos, com
a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, exigindo-se diploma de Bacharel em Direito e, no mínimo, 3 (três) anos de atividade
jurídica ou policial, comprovados no ato da posse. (Redação dada pela Lei nº 13.047. de 2014)

► Art. 3º A Carreira de Polícia Civil do Distrito Federal é de nível superior e compõe-se dos cargos de Perito Criminal, Perito Médico-
Legista, Agente de Polícia, Escrivão de Polícia, Papiloscopista Policial e Agente Policial de Custódia. (Redação dada pela Lei nº 13.197, de
2015)

► Art. 5º § 2° Será exigido para o ingresso na Carreira de Perito Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal o diploma de Física, Química,
Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Informática, Geologia, Odontologia, Farmácia, Bioquímica,
Mineralogia e Engenharia. (Incluído pela Lei nº 11.134, de 2005)

§ 3° Será exigido para o ingresso na Carreira de Perito Médico-Legista da Polícia Civil do Distrito Federal o diploma de Medicina.

► Todas as carreiras integrantes da PCDF, tratadas na Lei 9.264/1996, são consideradas Típicas de Estado.

► A cessão de servidores da PCDF somente poderá ser autorizada nas hipóteses previstas no Artigo 12-B. Caso a cessão seja autorizada fora de
alguns destes casos, ela será considerada ilegal e deverá ser anulada pela administração pública;

• § 3º A cessão à Presidência e Vice-Presidência da República, ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, ao


Ministério da Justiça, ao Ministério da Segurança Pública, à Presidência do Supremo Tribunal Federal, à Presidência do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, à Governadoria e Vice-Governadoria do Distrito Federal, à Secretaria de Estado da Segurança
Pública e da Paz Social do Distrito Federal e às unidades de inteligência da administração pública federal e distrital e dos Tribunais de
Contas da União e do Distrito Federal é considerada de interesse policial civil, resguardados todos os direitos e vantagens da carreira
policial. (Incluído pela Lei nº 13.690, de 2018).
→ STJ NÃO.

► É obrigatório o ressarcimento ao órgão cedente do valor correspondente à remuneração do servidor cedido, SALVO quando a cessão
ocorrer para órgão da União, Governadoria e Vice-Governadoria do Distrito Federal, ou Secretaria de Estado da Segurança Pública e da
Paz Social do Distrito Federal;
DIREITOS HUMANOS

01-Direito Internacional dos Direitos Humanos


► Características dos Direitos Humanos:[5 ISCREU]

• Historicidade
Os direitos humanos não nasceram em momento histórico único. Eles foram surgindo e se aprimorando conforme a evolução das
sociedades.

• Universalidade2
Os direitos humanos não se destinam apenas a grupos isolados, mas sim a todas as pessoas. Trata-se, pois, de elemento inerente à existência do
ser humano, que a este deve ser assegurado independentemente do preenchimento de qualquer condição, basta “ser” humano.

→ Universalismo de partida: Parte de determinado acontecimento histórico pelo qual a sociedade passou para futuramente haver o diálogo
e respeito aos Direitos Humanos.
→ Universalismo de chegada: Intenta a discussão multicultural, de forma que previamente a qualquer violação dos direitos humanos, a
comunidade internacional tenha a exata noção a respeito do dever de proteção da dignidade da pessoa.

• Essencialidade
Os direitos humanos são essenciais, e diante dessa condição (e característica), gozam de status normativo diferenciado perante o ordenamento
jurídico, ao menos o brasileiro.

• Inalienabilidade
Os direitos humanos não podem ser vendidos, alienados. É o próprio ordenamento nacional que fixa a impossibilidade de disposição desses
direitos, tendo em vista a proteção da pessoa.

• Inexauribilidade
Os direitos humanos são inesgotáveis, isto é, não estão sujeitos a rol taxativo. Admite-se, sempre, a ampliação do leque de direitos humanos,
mas não sua redução.

• Imprescritibilidade
Por via de regra, os direitos humanos são exercitáveis a qualquer tempo. E desse fato decorre a impossibilidade de estarem sujeitos a prazo
prescricional. Mesmo que não exercidos durante certo lapso temporal, os direitos humanos não deixam de ser exigíveis em razão disso.
Durante o estado de sítio, por exemplo, são admitidas restrições pontuais aos direitos humanos.

• Irrenunciabilidade
Os direitos humanos não podem ser objeto de renúncia por seus titulares.

• Inviolabilidade
É dever do Estado, bem como dos particulares, não violar os direitos humanos.

• Vedação ao Retrocesso
A evolução dos direitos humanos é crescente. Portanto, não se admite a mitigação na proteção, tão menos a extinção de nenhum direito
humano.

• Limitabilidade
Em que pesem serem inalienáveis, inexauríveis, irrenunciáveis e imprescritíveis, os direitos humanos não são ilimitados.

• Complementariedade
Uma das marcantes características que permearam a evolução dos direitos humanos é a complementariedade. Segundo esta característica, um
direito completa o outro. É por isso, entre outros motivos, que se defende a existência de “dimensões” e não de “gerações” de direitos.

• Efetividade
De nada adiantaria a mera previsão abstrata de direitos se o Estado não dispusesse dos meios necessários à sua concretização. Conferir
efetividade significa fazer incidir na realidade social, isto é, transformar o “deve ser” em “ser”.

• Concorrência
É de fundamental importância recordar, sempre, que os direitos humanos não incidem isoladamente. Eles até podem incidir de maneira
isolada, mas isso não é a regra, ao contrário. A regra é que os direitos humanos coexistam, isto é, que eles possam ser exercidos
conjuntamente, sem que um anule o outro.

GERAÇÕES DOS DIREITOS

• 1º Geração: liga o PC (Políticos e Civis) → Liberdade, Direitos negativos, “Revolução Gloriosa, Independência Americana e Revolução
Francesa”.
• 2º Geração: aperta ESC (Econômicos, Sociais e Culturais) → Igualdade, Direitos positivos, “Revolução Mexicana e Revolução Russa”.
→ Revolução Industrial e Pós-1º Guerra Mundial
• 3º Geração: coloca o CD (Coletivos e Difusos) - CESPE INSERE “PAZ” COMO 3a GERAÇÃO. → Fraternidade, Direitos Difusos, Pós segunda
guerra mundial, Direito de todos os homens!
→ Pós-2ª Guerra Mundial
► Os direitos de segunda dimensão possuem como norteador o instituto da igualdade entre os seres humanos. Essa dimensão, que reconhece
os direitos sociais, econômicos e culturais, preocupa-se em igualar MATERIALMENTE os indivíduos, fornecendo direitos como a
educação, o lazer, a saúde, a segurança e o transporte.

► Direitos propriamente ditos (visam reconhecimento jurídico de pretensões inerentes à dignidade de todo ser humano)
• São os Direitos Humanos

► Garantias fundamentais (asseguram os direitos propriamente ditos).

► Não existe Cidadania Global – CESPE

► A Corte Interamericana de Direitos Humanos é de natureza civil e não possui competência criminal. Ela apura possíveis
responsabilidades dos Estados partes e não julga pessoas.

► Antecedentes históricos do moderno direito internacional dos direitos humanos:


• Direito humanitário
• 1a Convenção de Genebra.
• Criação da Liga das Nações
• Organização Internacional do Trabalho

O marco do processo de internacionalização ou de universalização é o fim da 2º Guerra Mundial, em 1945.

• Direito Humanitário → Primeira Guerra Mundial


→ É associado a locais de guerra, é específico.

• Direitos Humanos → Segunda Guerra Mundial

► A Carta das Nações Unidas ou Carta de São Francisco


• É o acordo que forma e estabelece a organização internacional alcunhada Nações Unidas, documento que, logo após a Segunda Guerra
Mundial, criou a Organização das Nações Unidas em substituição à Liga das Nações como entidade máxima da discussão do Direito
internacional e fórum de relações e entendimentos supranacionais.

► A doutrina considera o PRIMEIRO DOCUMENTO marco de afirmação dos direitos humanos a Magna Carta Inglesa, de 1.215.
- O devido processo legal.
- A proporcionalidade entre a gravidade do delito e a magnitude da pena.
- A liberdade para se obter justiça.
• Limitou o poder do rei na época.

→ A Petition of rights, em 1628; → Estender aos súditos do Monarca alguns direitos que já tinham sido enunciados pela Magna Carta de
1215.
→ o Habeas Corpus Act, em 1679; → Consagra a garantia de proteção dos indivíduos diante de restrições de liberdade arbitrárias.
→ o Bill of rights, em 1689 → Consagra a Supremacia do Parlamento sobre a vontade do Rei, encerrando, desta forma, a monarquia
absolutista e instaurando o regime da monarquia constitucional.

► Declaração Universal dos Direitos Humanos → Primeiro documento a tratar no âmbito mundial dos Direitos Humanos.
• Declarada 3 anos após a Segunda Guerra Mundial, em 1948.
• Foi o primeiro documento a tratar dos direitos humanos com abrangência mundial.

► A Carta Internacional dos Direitos Humanos é composta por:


→ Essa carta é que inaugura o sistema global de proteção aos direitos humanos.

1º Declaração Universal dos Direitos Humanos; → DUDH


• Apenas direitos políticos e civis.

2º Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos; → PIDCP

3º Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais. → PIDESC

► Para o Jusnaturalismo, os direitos humanos fazem parte de uma ORDEM SUPERIOR, sendo universais e imutáveis.

► Para a Teoria Positivista, os direitos humanos só podem existir através de normas escritas, criadas pelo Estado.
→ Hans Kelsen contribuiu para o desenvolvimento dessa teoria

► A Teoria Moralista baseia os Direitos Humanos na mescla de experiência e consciência moral de uma sociedade. Se pauta na convicção
social acerca da necessidade da proteção de determinado valor.
→ É a teoria mais aceita na sociedade!!

► A Liga das Nações não foi vitoriosa em sua missão. Criada após a Primeira Guerra Mundial, o seu objetivo era evitar novos conflitos
desastrosos para a humanidade. Contudo, por defeitos estruturais – por exemplo, não contava com a participação de grandes potências bélicas.
Em contrapartida a sua existência, nações perdedoras da Primeira Guerra acreditavam que só teriam seu orgulho restaurado com o fortalecimento
bélico – campo fértil para o crescimento das ideias totalitárias e populistas da época. Assim, podemos considerar o fracasso da existência da
Liga a eclosão da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial.
► Educação
• Grau elementar → Gratuito → Obrigatório
• Grau fundamental → Gratuito
• Grau técnico profissional → Acessível a todos
• Grau superior → Baseado no mérito.

LINHA DO TEMPO COM MARCOS IMPORTANTES PARA A AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS

Magna Carta – 1215 – Inglaterra


Petition of Rights – 1628 – Inglaterra
Habeas Corpus Act – 1679 – Inglaterra
Bill of Rights – 1689 – Inglaterra
Declaração de Virgínia –1776- EUA
Declaração da Independência dos Estados Unidos da América – 1776 -EUA
Constituição dos Estados Unidos da América – 1787 – EUA
Bill of Rights Americana (10 primeiras emendas à Constituição Americana) – 1789/1791 – EUA
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – 1789 – França
Abolição da Escravidão no Brasil – 1888
Encíclica Rerum Novarum – 1891
Constituição Mexicana – 1917
Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado – Rússia – 1918
Constituição Alemã (Weimar) – 1919
Criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – 1919
Criação da Liga das Nações – 1920
Criação da ONU – 1945
Declaração Universal dos Direitos Humanos – 1948
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais – 1966
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos – 1966
Pacto de São José da Costa Rica – 1969
Conferência sobre o Meio Ambiente Humano (Estocolmo) – 1972
Constituição Federal – 1988
Queda do Muro de Berlim – 1989
Conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (RJ) – 1992
Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena – 1993
PNDH 1 – 1996
Criação do Tribunal Penal Internacional (TPI) – 1998
PNDH 2 – 2002
PNDH 3 – 2009
02-Direitos humanos na Constituição Federal.
► É função do Congresso Nacional, resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional, podendo aprová-los ou rejeitá-los, independente da matéria.
• Congresso Nacional → Firewall do Brasil

► CF/88. Art. 109. § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República (PGR), com a finalidade de
assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá
suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência
para a Justiça Federal. → STJ PARA O STF

• Para o acolhimento do Incidente de Deslocamento de Competência é obrigatória a demonstração inequívoca da total incapacidade das
instâncias e autoridades locais em oferecer respostas às ocorrências de grave violação aos direitos humanos.

• Tratados → Sobre Direitos Humanos → Aprovado em 2 Turnos + 3/5 DOS VOTOS em cada casa → Emenda Constitucional.3
• Tratados → Sobre Direitos Humanos → Supralegal.
• Tratados → Sem ser Direitos Humanos → Lei Ordinária.

• Não é AUTOMÁTICA e INTEGRAL. Tais direitos sujeitam-se à RESERVA DO POSSÍVEL OU MÍNIMO EXISTENCIAL.

► Os tratados de direitos humanos (o PSJCR se enquadra) que tiverem sido incorporados antes da emenda constitucional nº45/04 terão
natureza jurídica de norma supralegal.
• O PSJCR (Pacto São José da Costa Rica) foi internalizado no ordenamento jurídico brasileiro em 1992.

FASES DE INCORPORAÇÃO DOS TRATADOS

Assinatura do Presidente (Indelegável).

Decreto Legislativo – Congresso Nacional.

Ratificação – Presidente.

Depósito – Presidente – obriga na ordem internacional.

Decreto Executivo – Presidente – obriga na ordem interna. (última fase)

► Assinatura do Tratado: Compete privativamente ao presidente da república celebrar tratados, convenções e atos internacionais sujeitos
a referendos do Congresso Nacional.
► Aprovação pelo Congresso Nacional: É da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos
ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

► Efeito Cliquet → Proibição do retrocesso, tem relação com a característica de historicidade dos direitos humanos.

► Mecanismos Convencionais: previstos em tratados de DHs; aplicam-se SOMENTE aos países signatários dos tratados internacionais.
• Rígidos, estritos

► Mecanismos Não Convencionais: não previstos em tratados de DHs; aplicam-se a todos os países.

► Tratados Materialmente Constitucionais: São tratados internacionais (de direitos humanos ou não) incorporados ao bloco de
constitucionalidade, em razão da adesão do Estado Brasileiro ao Tratado, conforme prevê o art. 5º, §. 2º da CF/88.

► Tratados Material e Formalmente Constitucionais: São tratados internacionais de direitos humanos, incorporados com aprovação em
quórum qualificado de emenda constitucional (nas duas Casas Legislativas em dois turnos, por 3/5 votos dos respectivos membros),
conforme prevê o art. 5º, § 3º da CF/88.
03-Teoria dos Direitos Fundamentais
►A CF/88 Classifica, para fins de sistematização, os direitos e garantias fundamentais em cinco grupos:
• Direitos e deveres individuais e coletivos.

• Direitos sociais.

• Direitos de nacionalidade.

• Direitos políticos.

• Direito dos partidos políticos.

► Para fins do direito a inviolabilidade do domicílio, o conceito de casa se estende para locais de exercício profissional, como consultórios e
escritórios. Abrange, ainda, qualquer compartimento privado, não aberto ao público, onde se exerce profissão ou atividade.
→ Vale ressaltar que, atualmente, não se considera a Boleia do Caminhão como casa, para fins de inviolabilidade do domicílio.
04-Política Nacional dos Direitos Humanos 3
• PNDH 1 e 2 → FHC (Fernando Henrique Cardoso) 1996 e 2002.
• PNDH 3 → Lula 2009.

► O PNDH-3 possui 6 eixos orientadores e 25 diretrizes.

► Os Planos de Ação de Direitos Humanos são bianuais.

Eixo Orientador IV – Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência

► Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública.

• Objetivo estratégico III: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação
continuada e compatível com as atividades que exercem.

► Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal.

► Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos.

• Objetivo estratégico I: Ampliação do controle de armas de fogo em circulação no país.

• Objetivo estratégico II: Qualificação da investigação criminal.

• Objetivo estratégico III: Produção de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado.

• Objetivo estratégico IV: Fortalecimento dos instrumentos de prevenção à violência.

• Objetivo estratégico V: Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e situação de
vulnerabilidade.

• Objetivo estratégico VI: Enfrentamento ao tráfico de pessoas.

► Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

• Objetivo estratégico I: Fortalecimento dos mecanismos de controle do sistema de segurança pública.

• Objetivo estratégico II: Padronização de procedimentos e equipamentos do sistema de segurança pública.

• Objetivo estratégico III: Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos
ou degradantes.

• Objetivo estratégico IV: Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes do Estado.

► Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas.

• Objetivo estratégico I: Instituição de sistema federal que integre os programas de proteção.

• Objetivo estratégico II: Consolidação da política de assistência às vítimas e a testemunhas ameaçadas.

• Objetivo estratégico III: Garantia da proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte.

• Objetivo estratégico IV: Garantia de proteção dos defensores de Direitos Humanos e de suas atividades.

► Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de
liberdade e melhoria do sistema penitenciário

• Objetivo estratégico I: Reestruturação do sistema penitenciário

• Objetivo estratégico II: Limitação do uso dos institutos de prisão cautelar

• Objetivo estratégico III: Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais

• Objetivo estratégico IV: Ampliação da aplicação de penas e medidas alternativas

► Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos

• Objetivo estratégico I: Acesso da população à informação sobre seus direitos e sobre como garanti-los

• Objetivo estratégico II: Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídicas para proteção dos Direitos Humanos

• Objetivo estratégico III: Utilização de modelos alternativos de solução de conflitos

• Objetivo estratégico IV: Garantia de acesso universal ao sistema judiciário

• Objetivo estratégico V: Modernização da gestão e agilização do funcionamento do sistema de justiça

• Objetivo estratégico VI: Acesso à Justiça no campo e na cidade.


INFORMÁTICA

01-Segurança da Informação
Princípios fundamentais [CADIN]:
►Confidencialidade: Acesso à informação SOMENTE por autorizados.
►Integridade: Salvaguarda da exatidão e completeza da informação e dos métodos de processamento. Inteira, não modificada.
►Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que
necessário.
►Autenticidade: É a propriedade que trata da garantia de que um usuário é de fato quem alega ser. Em outras palavras, ela garante a
identidade de quem está enviando uma determinada informação.2
►Irretratabilidade (Não repúdio): Também chamada de irrefutabilidade, trata da capacidade de garantir que o emissor da mensagem ou
participante de um processo NÃO NEGUE posteriormente a sua autoria.

► FIREWALL → Deverá permitir conexões de saída da estação do usuário com a respectiva porta de destino no endereço do proxy.
→ Controle de tráfego.
→ Atua em diversas camadas, não é restrito.
→ Pode bloquear invasão de “worm” por contaminação ATRAVÉS da REDE.

• 1° GERAÇÃO – Firewall de PACOTE (STATELESS) – Analisa os pacotes (frames) da informação – Correlaciona apenas à porta lógica do
padrão TCP, NÃO sendo capaz de fazer uma análise completa da informação. Olha o IP, tipo de serviço. (CAMADA DE TRANSPORTE).
→ A filtragem ocorre com informações exclusivas do CABEÇALHO dos protocolos IP e TCP.

• 2° GERAÇÃO – Firewall de ESTADO (STATEFULL) – Além dos frames, analisa o ESTADO DA INFORMAÇÃO e é mais eficiente na
segurança da informação que o anterior. → PODE trabalhar na camada de aplicação.
→ Na primeira filtragem, há a utilização das informações do cabeçalho dos protocolos IP e TCP, em seguida há o mapeamento dessas
informações em uma tabela de estado de conexão.

→ Stateless e Statefull trabalham nas camadas de transporte, rede e enlace.

• 3° GERAÇÃO – Firewall de APLICAÇÃO ou simplesmente PROXY (Pode ser chamado de WAF, web application firewall) – Analisa os
dados na CAMADA DE APLICAÇÃO (APENAS) do padrão TCP – É a análise mais profunda da informação, como os protocolos HTTP,
FTP, HTTPS SMTP, POP, IMAP etc.
• Pode ser efetivo contra ataques de Buffer Overflow, pois esse ataque ocorre na camada de aplicação.
• Proxy – CAMADA DE APLICAÇÃO. → Ele aceita autenticação do usuário. É bem mais lento que os outros firewalls.
• Esta tecnologia é capaz de mapear todas as transações que acontecem na camada de aplicação web, além de poder avaliar HTTPS
criptografadas que não seriam analisadas por firewalls tradicionais.
• Pode exigir autenticação do usuário.

• FIREWALL UTM → Unifica múltiplas soluções de mercado.

• FIREWALL NGFW → Inspeção profunda (deep) de pacotes, adequado pra grandes empresas.

► Falso positivo → algo legal, que bloqueou.


► Falso negativo → algo ruim, que deixou passar.

CESPE 2015 → O firewall é capaz de proteger o computador tanto de ataques de crackers quanto de ataques de vírus.

Tipos de Backup

Backup Completo (Full) Backup Diferencial Backup Incremental


Cópia completa de todos os arquivos. Cópia apenas das últimas modificações do Faz cópias referentes ao último backup.
► Altera Flag Archive Backup Completo. ► Altera Flag Archive
► NÃO Altera Flag Archive
• A DEDUPLICAÇÃO (REMOVER DADOS DUPLICADOS) → Reduz o tamanho do backup.
• Recuperação de dados é mais rápida utilizando o Backup Diferencial do que o Incremental.
• A desvantagem do backup diferencial fica por conta da natureza “cumulativa” do backup diferencial, que tende a utilizar mais espaço de
armazenamento do que o backup incremental.
• Cópia de segurança → Copia os arquivos essenciais ao computador.

► Autenticação de dois fatores: em geral o primeiro fator é a senha e o segundo fator pode ser qualquer coisa, dependendo do serviço. O
mais comum dos casos, é um SMS ou um código que é enviado para um e-mail. A teoria geral por trás de dois fatores é que para efetuar login,
você deve saber e possuir algo.

► Autenticação de três fatores: o que a pessoa sabe, verificação de nome de usuário e senha fornecida por quem quer acessar o sistema; o que
a pessoa tem, dispositivos como cartões magnéticos, tokens e pendrives; e quem a pessoa é, realizada através da verificação de características
físicas da pessoa, como biometria, retina e voz.

► Gerações de Antivírus
• Primeira Geração: escaneadores simples.
• Segunda Geração: escaneadores heurísticos (Comportamentais).
• Terceira Geração: armadilhas de atividade/pós execução.
• Quarta Geração: proteção total.

► Busca de vírus:
→ Verificando a assinatura do vírus e comparando com sua base de dados: se for igual, é vírus.
→ Analisando o comportamento dos softwares em execução no sistema: comportamentos potencialmente prejudiciais são bloqueados e o
software responsável sofre restrições.

Malwares/Ameaças

• O Phishing é um tipo de fraude realizada com o objetivo de obter os dados pessoais e financeiros de um usuário, por meio da utilização de
engenharia social e meios técnicos.
→ CESPE 2013 - Phishing é a técnica de criar páginas falsas, idênticas às oficiais, para capturar informações de usuários dessas páginas.
→ Spear Phishing: É uma variação do Phishing, mas o remetente se passa por alguém que você conhece, um amigo ou uma empresa com a
qual você mantém relacionamento.

• O Pharming (ATACA O DNS) é uma prática fraudulenta semelhante ao phishing, com a diferença que, no pharming, o tráfego de um site
legítimo é manipulado para direcionar usuários para sites falsos, que vão instalar softwares maliciosos nos computadores dos visitantes ou
coletar dados pessoais, tais como senhas ou informações financeiras.
→ Possui como estratégia corromper o DNS e direcionar o endereço de um sítio para um servidor diferente do original.

• Envenenamento de cache DNS (DNS cache poisoning) é o comprometimento na segurança ou na integridade dos dados em um Sistema de
Nomes de Domínios (DNS). Esse problema acontece quando os dados que são introduzidos no cache de um servidor de nomes DNS não se
originam do servidor de nomes DNS com autoridade real. Tal problema pode ser uma tentativa de ataque malicioso em um servidor de
nomes, mas também pode ser o resultado de um erro não intencional de configuração no cache do servidor DNS.

• Defacement (Desfiguração de página/Pichação) consiste em um ataque com intuito de alterar o CONTEÚDO VISUAL de um site.

• Spoofing refere-se a um tipo de crime virtual que acontece quando um cibercriminoso se passa por um contato ou fonte conhecida.
Podemos definir spoofing como uma variedade abrangente de táticas que dependem da capacidade de o cibercriminoso se passar por
outra pessoa.
→ Alguns spoofers disfarçam suas comunicações, como e-mails ou telefonemas, para que elas pareçam vir de uma pessoa ou organização que as
vítimas confiam. Spoofing em segurança de rede envolve enganar um computador ou rede por meio de um endereço IP falsificado,
redirecionando tráfego de internet no nível de DNS, ou falsificando dados ARP dentro de uma LAN.

VÍRUS

→ Mecanismo de ativação é a Execução Humana.


→ Mecanismo de infecção é o meio pelo qual um vírus se propaga
→ Vírus propagado por e-mail: Recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta induzir o usuário a clicar sobre este
arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails
encontrados nas listas de contatos gravadas no computador.
→ Se propaga por meio da inclusão de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos.
• Vírus de Macro → É o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
• Vírus de Setor de carga (Vírus de boot)→ É um tipo especial de vírus de programa que infecta o código no setor de carga de uma unidade,
que é executado sempre que o programa é ligado ou reiniciado.

• Negação de serviço, ou DoS (Denial of Service) → È uma técnica pela qual um atacante utiliza um computador para tirar de operação um
serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.
→ Quando utilizada de forma coordenada e distribuída, ou seja, quando um conjunto de computadores é utilizado no ataque, recebe o nome de
negação de serviço distribuído, ou DDoS (Distributed Denial of Service).
→ O objetivo destes ataques não é invadir e nem coletar informações, mas sim exaurir recursos e causar indisponibilidades ao alvo.
→ Normalmente é feito com o auxílio de uma BotNet.

WORMS

→ Se propaga pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados
em computadores. Para propagação os Worms utilizam três procedimentos:
→ Identificação dos computadores alvos (scanning): utiliza técnicas de escaneamento para localizar outras máquinas ativas na rede.
→ Envio das cópias (spreading): cria cópias de si mesmo e tenta enviar para tais máquinas, explorando vulnerabilidades em programas em
execução nos computadores destinatários.
→ Ativação das cópias (activation): novamente, por meio da exploração dos programas dos computadores alvos, o worm tentará ser ativado
para que possa ser reiniciado o ciclo.

• Ransomware (Sequestro dos arquivos, cobra pelo resgate) → Possui dois tipos Crypto e Locker (Locker IMPEDE O ACESSO ao
EQUIPAMENTO INFECTADO e CRYPTO impede acesso aos dados criptografados) → Pode infectar equipamentos de rede como
switches, modems, roteadores...

• Trojan → Após ser instalado no computador, ele libera uma porta de comunicação para um possível invasor.
Spyware legítimo → Trackware.
• Bot → Bot é um programa que dispõe de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de
maneira similar ao worm. O computador infectado por um bot pode ser chamado de “zumbi”. BotNet é o nome dado para uma rede de bots.

• Rootkit
→ Modo Usuário → Fácil detecção.
→ Modo Kernel → Difícil detecção.
→ Permite a presença e esconde um invasor num computador comprometido.
→ São ativados ANTES que o sistema operacional do computador esteja TOTALMENTE iniciado.
→ O Rootkit é obtido a partir da inserção de um invasor ou pela ação de outro código malicioso, não sendo comum o seu
recebimento por e-mail ou redes sociais.
→ Instala novos códigos maliciosos, assegura acesso para retorno do invasor e remove evidências em arquivos de logs

• Backdoor → Permite o RETORNO de um invasor a um computador comprometido.


→ É um programa que permite ao atacante contornar os controles de segurança de um sistema, proporcionando o acesso desautorizados com
privilégios indevidos.

• Sniffers → Farejadores, residem na memória analisando o tráfico de informações.

• H2miner → Exemplo de BotNet, que utiliza contêineres como mecanismo de implantação de malware na infraestrutura em nuvem.

• Minerador Kinsing → O malware Kinsing executa um minerador de criptomoeda e tenta se espalhar ainda mais, visando tanto a contêineres
quanto a hosts, e, na última fase da execução desse malware, é criado um cryptominer chamado Kdevtmpfsi.

• Exploit → É um programa malicioso que se aproveita de uma brecha na segurança, e causa a instabilidade do sistema para diminuir
temporariamente a segurança do sistema, passando então a executar ordens para roubar informações, invadir acessos bloqueados ou
propagar vírus.

• Stealth → É o tipo de vírus mais complexo da atualidade, emprega técnicas para evitar sua detecção durante a varredura de programas
antivírus, como, por exemplo, temporariamente se auto remover da memória. São os vírus de macro que infectam arquivos do Word/Excel.

• Ataque zero day → Tira proveito de uma vulnerabilidade recém-descoberta, anteriormente desconhecida, em um produto de software, sendo
que os criminosos atacam a vulnerabilidade antes que o fornecedor do software tenha tempo para reparar a vulnerabilidade.
→ Não há método de proteção efetivo, pois não há conhecimento prévio da vulnerabilidade.

• Ataque APT (advanced persistent threat) é uma ameaça: persistente, coordenada, única, utiliza a técnica de coleta de informações e
monitoramento contínuo. Dessa forma, os agentes ficam tentando invadir o sistema até conseguir seu objetivo.
→ O NGV (Nova geração de antivírus) é capaz de detectar esse tipo de ameaça.
→ Em geral, uma APT não é detectada por antivírus ou por softwares IDS firmados em assinaturas.

► Formas de proteção das conexões sem fio.


• WEP → Protocolo Vulnerável
• WPA e WPA 2 (Wifi protected access) → Protocolos atuais e seguros.

► Equipamentos Redundantes → Descreve a capacidade de um sistema em superar a falha de um de seus componentes através do uso de
recursos redundantes.

• Failover é a capacidade de alterar automaticamente o sistema, banco de dados ou rede de dados do servidor ativo para um servidor
redundante ou standby em caso de falha. O failover ocorre sem a intervenção humana e, geralmente, sem alarmes.

► Smartscreen (Só tem no WINDOWS)→ Atua no combate às ameaças e funciona como gerenciador de downloads bloqueando aqueles
considerados arriscados.

► Análises de Malwares
• Análise estática: → Estudar o programa sem executá-lo.

• Análise dinâmica: → Estudar o programa à medida que ele executa.

• Análise post-mortem: → Estudar os efeitos após a execução do programa.

Sistemas de detecção de intrusão

Um Sistema de Detecção de Intrusão é um dispositivo que não só examina os cabeçalhos de todos os pacotes ao passar por eles (como em um
filtro de pacotes), mas também executa uma inspeção profunda de pacote (diferentemente do filtro de pacote/ firewall).

• IDS (intrusion detection system) – Intruso Detectado no Sistema. Alerta o usuário! Solução passiva.

• IPS (intrusion prevention system) – Impede, previne ataque no Sistema. Solução ativa.
02-Internet
► Intranet: é uma rede de computadores, e seu funcionamento é a Internet, também baseada na pilha de protocolos TCP/IP. Porém, a Intranet
é uma rede fechada, interna e exclusiva, geralmente acessada com usuário e senha;
• Conceitualmente, a intranet pode utilizar outros protocolos que não seja o TCP/IP.
• DMZ → Rede desmilitarizada, fora da intranet, é um ambiente seguro.

► Extranet: Funciona como uma extensão da Intranet a computadores que estejam fora dos domínios físicos da Intranet; parceiros, clientes,
fornecedores, e funcionários podem acessar Intranet, mesmo estando fora da organização.

► Internet: Rede pública mundial, não é muito segura, utiliza os protocolos TCP/IP – OSI/ISO.
• Intranet e Internet utilizam os MESMOS protocolos.

URL → É o endereço que digitamos em nosso navegador para acessar recursos na web. Pode ser uma página web, um arquivo (por ocasião
de um download) ou mesmo um outro computador na rede.
→ Contém o nome do protocolo utilizado para transmitir a informação ou arquivo e informações de localização da máquina onde esteja
armazenada uma página web. Exemplo: Http, Https, ou FTP, protocolos mais comuns que antecedem o endereço web.

• SMTP [Sua Mensagem Ta Partindo] → (protocolo de envio de mensagens e recebimento de mensagens).


→ No âmbito de uma INTRANET, o SMTP permite o envio e o recebimento de mensagens de correio eletrônico, mesmo se ela não estiver
conectada à Internet.
→ No âmbito de uma INTERNET, o SMTP serve apenas para ENVIO.
→ Ele opera na camada de aplicação do modelo OSI e do TCP/IP.
→ Porta 587 (antigamente era porta 25).

• POP3 [Puxa do servidor, NÃO mantém] – Você lembra de PObre, o pobre não dá nada a ninguém só RECEBE. O pobre tem internet ruim e
não pode ficar o dia inteiro na internet lendo e-mail, então quando ele acessa o e-mail as mensagens são copiadas de sua caixa de entrada para
seu computador (lê OFFLINE).
→ Porta 110
→ São configurações do POP3: Ler e apagar (PADRÃO) e ler e guardar.

• IMAP4 – [mantém no servidor] – também de RECEBIMENTO, porém diferente do POP acessa ONLINE os dados na caixa postal sem a
necessidade de baixá-los para o PC. Permite também o Download.
→ Porta 143

► NÃO GERAM ASSINATURA DIGITAL AUTOMATICAMENTE.

ENVIO DE MENSAGEM VIA E-MAIL

• Cc: significa “Cópia Carbono” e serve para enviar uma cópia da mensagem a outros destinatários.

• Cco ou Bcc: significa “Cópia Carbono Oculta”, desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s), ou endereço(s), que
também receberão a mensagem.

► Webmail → O serviço de webmail acessa o correio eletrônico por intermédio de uma página, através do HTTP. Os navegadores não suportam
SMTP, POP3, IMAP4 ou NNTP.

• O SMTP ainda é usado pelo servidor para o envio de mensagens para situações onde o destinatário é de domínio/provedor diferente.

APLICAÇÕES:
Thunderbird:

• Não oferece filtro para excluir automaticamente mensagens indesejadas.


• O Mozilla Thunderbird possui recursos que permitem que uma pasta em disco seja compactada tanto de forma automática quanto de forma
manual.

Protocolos Importantes

► HTTP (Protocolo de transferência de hipertexto)


• Porta 80 → Hoi Ten Ta Porra.

► HTTPS (HTTP Seguro) criptografia assimétrica; usa chave pública e privada.


• Porta 443 → Protocolo com camada de segurança (SSL/TLS).

► IP (Protocolo responsável pelo endereçamento do pacote a ser transmitido)

► TCP – Porta 53 TCP (Protocolo que entrega os dados de maneira confiável)

► FTP → Duas portas 20 e 21 [Protocolo de transferência e troca de arquivos (Download e Upload) na internet]
• Camada de aplicação
• Porta 21 (Half-Duplex) → Controle – As solicitações e respostas serão enviadas alternadamente e não ao mesmo tempo
• Porta 20 (Full-Duplex) → Dados – É possível baixar e fazer upload de arquivos ao mesmo tempo, assim como baixar vários arquivos –
comunicação full duplex.
→ Necessariamente nessa ordem, controle e dados!
• SFTP (SSH- Canal criptografado) e FTPS (SSL – Exige certificado digital, assim como o HTTPS)
• Possui suporte para autenticação e há como restringir o acesso por senha.
• Transferência de arquivos por fluxo contínuo, blocado ou comprimido.

► UDP – Porta 53 UDP (Protocolo de transporte, mas não confiável)

► DHCP (Protocolo de serviço que oferece configuração dinâmica de hosts) → Distribuição automática (ou manual) de IP aos dispositivos
que fazem requisição.
• Pode estar em redes diferentes. Encontra-se na camada de rede...
• Permite a atribuição manual e a atribuição automática de endereços IP.
• Solicitação é broadcast, entrega é unicast. DHCP Client solicita, DHCP Server atribui identificação ao solicitante.

► DNS → Dá Nome ao Site (Traduz nomes para endereço IP; e o contrário também) CONSULTA (PEDIDO DE DOMÍNIO) É UDP
→ ATUALIZAÇÃO e TRANSFERÊNCIA é TCP
• Por PADRÃO trabalha com o UDP.
• O DNS ou Domain Name System, é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído para computadores, serviços ou
qualquer recurso conectado à Internet, intranet ou rede corporativa e privada.
• Em virtude ao banco de dados de DNS ser distribuído, seu tamanho é ILIMITADO e o desempenho não degrada tanto quando se adiciona
mais servidores nele.
• DNSsec é um padrão internacional que estende a tecnologia DNS. Adiciona um sistema de resolução de nomes mais seguro, reduzindo o
risco de manipulação de dados e informações, pois garante autenticidade e integridade ao sistema DNS.
→ O mecanismo utilizado pelo DNSsec é baseado na tecnologia de criptografia de chaves públicas. O objetivo da extensão DNSsec é
assegurar o conteúdo do DNS e impedir ataques validando os dados e garantindo a origem das informações.

► VPN → Ponto a Ponto → Usará a infraestrutura existente – É um túnel SEGURO.


• Possui criptografia e tunelamento.
• IPsec (IP rede local) é o principal protocolo de tunelamento.
• Usa rede pública como se fosse privada.

► O protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol – Protocolo de Mensagens de Controle de Internet) é um protocolo que permite
gerenciar as informações relativas aos erros nas máquinas conectadas. Devido aos poucos controles que o protocolo IP realiza, ele NÃO
corrige estes erros, mas os mostra para os protocolos das camadas vizinhas. Assim, o protocolo ICMP é usado por todos os roteadores
para assinalar um erro, chamado de Delivery Problem ou, em português, Problema de Entrega.
→ As mensagens do ICMP podem ser divididas em: Mensagens de erro e Mensagens de informação.

► O protocolo SNMP → (Utiliza o protocolo UDP Portas 161/162) é um protocolo da camada de aplicação designado para facilitar a troca
de informações de gerenciamento entre dispositivos de rede. Este protocolo define as mensagens que podem ser trocadas entre agentes e
gerentes, o formato destas mensagens e os procedimentos a serem usados para esta troca.
→ Protocolo complexo.

►UDP [UMA DOIDEIRA DA PORRA]: Não há garantia de chegada de pacotes. Tolera perdas, mas não tolera atrasos. (É mais rápido)
• Não orientado a conexão.
• É eficiente
• Utiliza/Orientado datagramas.
• Possui a disponibilidade de utilizar o Checksum → Possibilita descobrir erros.

►TCP [TUDO CONTROLADO PARCEIRO]: Tolera atrasos, mas não tolera perdas. (É mais CONFIÁVEL).
• Garante a entrega ordenada de segmentos.
• Utiliza circuito virtual.
• Comutação de pacotes.
• Orientado a conexão.
• Retransmitir quando houver erro.
• TCP → Ponto a Ponto.

→ ENCAPSULAMENTO → Na transmissão de dados, cada camada pega as informações passadas pela camada superior, acrescenta as
informações pelas quais é responsável e passa os dados à camada inferior.
→ DESENCAPSULAMENTO → Na recepção de dados, o processo é inverso, ou seja, inicia-se na camada inferior e é passado à camada
superior, depois de “traduzir” as informações relativas à sua camada.

Cloud Computing

MODELOS DE SERVIÇO:

► SaaS (Software is a service) → usuários finais, disponibiliza aplicativos, nível mais alto, armazenamento e programas.

► PaaS (Plataforma is a service) → implantar aplicativos criados com o uso de programação.

► IaaS (Infraestrutura is a service) → serviços.


Ex.: armazenamentos e processamentos.
► Tipos de Nuvem – MODELOS DE IMPLANTAÇÃO:
• Pública → Pode ser acessada por qualquer um.
• Privada → Restrita a um público de uma instituição, empresa.
→ Possui estrutura própria e atende exclusivamente a uma única organização.
• Comunitária → Grupo de empresas que possuem características em comum.
• Híbrida → Combinação de dois tipos de nuvem, normalmente, a nuvem híbrida é uma combinação de uma nuvem privada com uma
pública (VPN).

► Relacionados a Cloud Computing:


• Microsoft Azure (PaaS) → Permite criar máquinas virtuais com diferentes sistemas operacionais.
• Elasticidade → É a característica flexível de um serviço de nuvem, que PERMITE o redimensionamento de recursos (tanto de
processamento quanto armazenamento) de acordo com a demanda do cliente.
• Self-service → O aumento na utilização de um recurso não ocorre de forma fácil ou até mesmo automática.
• Cloud bursting: Configuração definida entre uma nuvem privada e uma nuvem pública para lidar com picos na demanda de TI. Se uma
organização que usa uma nuvem privada alcançar 100% de sua capacidade de recursos, o tráfego excedente será direcionado a uma nuvem
pública para que não haja interrupção de serviços.
• HADOOP (Processamento de dados): é um projeto que oferece uma solução para os problemas relacionados ao BIG DATA.
• ELASTICSEARCH (Ferramenta de busca para analisar os dados): é um mecanismo de busca e análise de dados distribuídos gratuito para
todos os tipos de dados.
• MULTITENANCY: é um recurso que permite que diversos usuários acessem o serviço ao mesmo tempo. *

Formas de utilização do meio físico

• Simplex: Permite o tráfego apenas em um sentido, o receptor apenas recebe o sinal.


• Full-duplex: o enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão ao mesmo tempo. (PREFERÊNCIA)
→ Não tem colisão, não utiliza CSMA/CD.
→ Ex.: Estrada de duas pistas, vai e vem ao mesmo tempo.
• Half-duplex: o enlace é utilizado nos dois sentidos de transmissão, entretanto, somente um por vez.
→ Ex.: walkie-talkies, via de mão única, ou fala ou escuta, um de cada vez.
• Anycast: Melhor rota.

► Tipos de conexões.
→ Conexão Dial-Up (Discada) → Muito lenta. (56kbps)
→ Conexão ADSL → Banda Larga – Mais veloz.

Cabeamento de redes

► Cabos de par trançado (Conector RJ45) podem ser do tipo UTP ou STP.
• UTP → Não blindado.
• STP → Blindado.
→ Possui uma camada de alumínio envolvendo todos os pares trançados.
→ Um fio para envio, um pra recebimento, dois para confirmar o envio e quatro que não são utilizados.

► Cabo Coaxial (Conector RG59) → Blindado

► A Fibra ópticas são imunes a interferências eletromagnéticas e fenômenos de indução eletromagnética. Além disso, ela é apropriada para
transmissão de sinais de luz em vez de sinais elétrico.
→ A fibra óptica é formada de vidro ou plástico, por isso inexistem razões para serem gastos esforços com o seu isolamento elétrico.
• Multimodo: Chance de refração (perda de dados).
→ Baixo custo.
• Monomodo: Apenas 1 feixe. É mais rápido que a multimodo.

► Fibre Channel → Pode ser feito com fios de cobre ou com fibra óptica para armazenamento.

► A ETHERNET é uma rede de difusão em barramento com controle descentralizado para dirimir os problemas de colisão de pacotes.
Aqui cada dispositivo usa o CSMA/CD como controle da disputa de acesso ao meio.
• CSMA/CD – ETHERNET (cabos) IEEE 802.3 – APENAS HALF-DUPLEX.
→ Muito funcional em topologia estrela e barramento.
→ Possui controle de colisão → Escuta o canal, se há colisão, para de transmitir, aguarda tempo aleatório exponencial (backoff) e retransmite.
→ Não necessita de confirmação
• CSMA/CA (A – access point) - WIFI (sem fio) IEEE 802.11
→ Possui confirmação de recebimento. → EVITA A COLISÃO
• Todas as configurações da Gigabit Ethernet utilizam enlaces ponto a ponto.

► Tipos de placa de rede → CSMA/CD controla 10/100/1000Mbps.


• Ethernet – 10 Mbps.
• Fast Ethernet – 100 Mbps. → Utiliza o procedimento de autonegociação, que permite, entre duas estações conectadas, a negociação
AUTOMÁTICA da velocidade e do tipo de duplex.
• Gigabit Ethernet – 1000 Mbps (1 Gbps).
03-Redes de Computadores
Modelo OSI – 7 CAMADAS

Camadas AASTREF:

7 – APLICAÇÃO → ALTA – Protocolos TUDO QUE TEM PORTA → HTTP; HTTPS; FTP, DNS; DHCP, TELNET; SSH; POP3; SMTP;
IMAP4; RTP (protocolo do VoIP/Tempo Real).
• TELNET (Modo texto) → Sem Criptografia, porta 23.
• SSH → Com Criptografia (Shhhhh… fala baixo!!), porta 22.
→ TELNET e SSH são protocolos de acesso remoto.
→ RDP é um protocolo de área de trabalho remota, SÓ PERMITE ACESSAR O WINDOWS.
• Define os protocolos a serem usados de acordo com a solicitação do aplicativo ou do usuário. (SMTP, IMAP, HTTPS, FTP)
• Não realizam transporte.

6 – APRESENTAÇÃO → realiza transformações, tais como compressão e criptografia, nos dados. → SSL, TLS, MIME.
• Utiliza a Sintaxe e Semântica.
• Traduz a mensagem para o formato padrão, universal;

5 – SESSÃO → Controla as conexões entre computadores, delimitação e sincronização da troca de dados.


• NetBIOS.
• Controle de diálogo: Mantém o controle de quem deve transmitir a cada momento.
• Gerenciamento de Símbolos: Impede que 2 partes tentem executar a mesma operação crítica ao mesmo tempo.
• Sincronização: Realiza verificação periódica de transmissões longas para permitir que elas continuem a partir do ponto que estavam ao ocorrer
uma falha.
• CONTROLA AS CONEXÕES ENTRE COMPUTADORES

4 – TRANSPORTE – Protocolos → TCP e UDP → Divide a mensagem em pacotes sequenciais e adiciona um número de controle (TCP,
UDP).
• Os PROTOCOLOS DE TRANSPORTE SÃO EXECUTADOS APENAS NOS SISTEMAS FINAIS, para facilitar a implementação.
• Responsável por organizar os dados em segmentos.
• Definir a ordem correta em que os pacotes serão enviados.
• Entrega processo a processo (parte por parte) da mensagem.
• Trata cada pacote de forma independente.

3 – REDES (SWITCH LAYER 3, ROTEADOR) – Protocolos → IP (Anda junto do ICMP), ARP, RARP, ICMP, NAT (traduz endereços
privados p/ públicos) – Roteador pertence a essa camada.
• IP – Endereço lógico → O Protocolo IP especifica o formato dos pacotes que são enviados e recebidos entre roteadores e sistemas finais.
• IPsec → Orientado a conexão. Pode transportar e criptografar a informação normalmente por chave SIMÉTRICA. (DES, AES)
• Máscaras de redes
classe A: 255.0.0.0 (primeiro octeto se refere à rede, os demais ao host);
classe B: 255.255.0.0 (os dois primeiros octetos se referem à rede, os demais ao host);
classe C: 255.255.255.0 (apenas o último octeto se refere ao host).
• A camada de Rede fornece o esquema de endereçamento lógico utilizado para identificar os dispositivos de maneira única dentro das
diversas redes existentes e o roteamento. Controla as operações da sub-rede.

2 – ENLACE (ETHERNET, TOKEN RING, SWITCH e BRIDGE) → Trata e detecta erros de transmissão. → PPP (point to point).
• Subcamada MAC – Endereço físico (48 bits). → Identificação do host.
• Subcamada LCC – Responsável pelo controle de fluxo, controle de erro e parte das tarefas de framing (que é tratado tanto pela
subcamada LLC quanto pela subcamada MAC).
• A função da camada de enlace de dados é fornecer serviços à camada de rede. O principal serviço é transferir dados da camada de rede
da máquina de origem para a camada de rede da máquina de destino.
• A camada de enlace possui a função de detectar e (opcionalmente) corrigir erros e problemas encontrados no nível físico.
• Ethernet 802.3 → Prevê o uso tanto de cabos coaxiais quanto de fibras óticas e define apenas a camada física e a de enlace para a
transmissão de dados.
• Pode detectar e reparar alguns erros da camada Física.
• A camada de enlace de dados transforma a camada física, de um meio de transmissão bruto, em um link confiável. Ela faz que a camada física
pareça livre de erros para a camada superior (a camada de Rede)

1 – FÍSICA (MODEM, 802 11, BLUETOOTH, USB, HUB) → BAIXA – Envia bits brutos.
• Compreende as especificações de hardware que é utilizado na rede, ou seja, especificações elétricas, mecânicas e físicas, convertendo em
sinais os quadros da camada de ligação em sinais compatíveis com o meio de transmissão.
• Define as regras de como será transportado o sinal pela rede
• A quantidade de bits enviados a cada segundo
• Sentido de transmissão: simplex, half-duplex ou full-duplex
• Observa a topologia utilizada: Estrela, anel…
• Será sincronizado a taxa de transmissão (LATÊNCIA) – Protocolo Jitter.
• Define como os dados chegarão para as camadas superiores.
→ As três primeiras camadas (física, enlace e rede) são as camadas de suporte à rede. Estas camadas “lidam com os aspectos físicos da
movimentação de dados de um dispositivo para outro”.

→ As três últimas camadas (sessão, apresentação e aplicação) são as camadas de suporte ao usuário. Estas camadas “possibilitam a
interoperabilidade entre sistemas de software não relacionados”

Modelo TCP/IP – 4 CAMADAS

Camadas RITA:

4 – APLICAÇÃO (RIP → ROTAS) → ALTA – Processos de controle de fluxo, retransmissão, verificação e correção de erros.
3 – TRANSPORTE
2 – INTERFACE COM A REDE (ARP)/ INTERNET → Roteamento (OSPF) e Endereçamento.
1 – REDE / HOST (FÍSICA E ENLACE DO OSI/ISSO) → BAIXA (Repetidor, Hub, Bridge, Switch) → Ethernet clássica IEEE 802.3

→ O modelo OSI propriamente dito não é uma arquitetura de rede, é um MODELO TEÓRICO.

• O modelo TCP/IP não é capaz de fazer a distinção entre a camada física e a de enlace.
→ NÃO é possível que ocorram erros no fluxo de baites de um computador específico para outro na Internet.
→ Para efeito de comunicação, os protocolos da pilha TCP/IP consideram todos os tipos de redes interconectadas igualmente, ou seja,
esses protocolos definem uma abstração para a entidade rede que esconde os detalhes e as características das redes físicas interconectadas.
• As camadas de Transporte, Aplicação, Sessão e Apresentação, a comunicação ocorre fim a fim.
• Nas camadas de Rede, Enlace e Física a comunicação ocorre nó a nó.

• O IP (Roteamento e Endereçamento) é o protocolo responsável por definir o caminho (onde os pacotes serão roteados) que um pacote de
dados deverá percorrer desde o host de origem até ao host destino, passando por uma ou várias redes onde poderá encontrar protocolos de
conexão como o IP, o ICMP, o ARP e o RARP.
→ ARP: O endereço IP é conhecido e se deseja saber o MAC → Converte endereço de IP (lógico) para endereço físico (MAC).
→ RARP: O endereço MAC é conhecido e se deseja saber o IP.
→ ARP desempenha um papel de atribuição de endereços MAC aos endereços IP.

Equipamentos de redes

• Gateway (é uma característica) – Comunicação entre aparelhos distintos. Máquinas distintas, para conectar com redes externas.
→ É o dispositivo na sua rede que se encarrega de “dar destino” a todas as comunicações de rede destinadas a endereços IP que não são da
sua sub-rede.
→ PODE operar em todas as camadas do modelo OSI.
→ Os Gateway de Técnicas de Inspeção de Estado em vez de examinar cada pacote compara o padrão de bits do pacote com um padrão
conhecido como confiável.
→ Interliga redes!

• Repetidor (Apenas repete o sinal!!) – Conecta duas redes na camada física.

• ROTEADOR – Conecta DUAS REDES DIFERENTES na camada de REDE. → ROTEADOR Analisa o ENDEREÇO IP DE
DESTINO.
→ ANALISA PACOTES.
→ Escolhem a melhor rota para um pacote baseado em tráfego → Comutação de pacotes.
→ É possível criar uma descrição geral das rotas ótimas sem levar em conta a topologia ou o tráfego de rede. Essa descrição é conhecida
como princípio de otimização.
→ Comutador de pacotes.

• Switch (INTERLIGA NA MESMA REDE) → Interliga computadores com fio usados só nas intranets – rede local, MESMA REDE.
→ Um switch (padrão/layer 2) é uma bridge multiportas.
→ As técnicas de comutação de pacotes (switch) apresentam um melhor aproveitamento.
→ Controle de broadcast – Os Switches isolam domínios de colisão e não filtram os pacotes broadcast.
→ Switches Layer 3 são funcionalmente, mas não operacionalmente, equivalentes a roteadores.
→ O SWITCH envia os quadros SOMENTE para a porta de destino, por meio da análise do quadro e da obtenção do MAC (media access
control) destino, o qual é checado em uma tabela interna que contém todos os endereços MAC das interfaces de rede dos computadores da
rede.

• Hub (Falso estrela) → Topologia física em estrela, mas lógica é uma topologia do tipo barramento.
→ Repetidor burro
→ Repetidor multiportas.
→ Os hubs não segmentam nada, apenas deixam passar o trafego q recebem, sem nenhum tipo de controle.

• Bridge (Ponte) Interligam tecnologias → As pontes podem conectar duas ou mais LANs e serem configuradas para deixar ou não o sinal
passar ao “outro lado da ponte”, analisando o endereço de destino do quadro enviado.

Abrangência das Redes → (PORRA LAMBERAM MEU WHISKY)


• PAN → Rede PESSOAL → Piconet → 8 conexões (1 mestre e 7 escravos/slave).
→ Abrange somente um usuário.
• LAN → Rede LOCAL → A LAN provê serviço em tempo integral para serviços locais.
→ VLAN = Segregação de rede.
→ Redes virtuais.
→ Habilita multicast e broadcast.
• MAN → Rede METROPOLITANA
→ TV a cabo utiliza esse sistema!
• WAN → Rede de Alcance MUNDIAL, GLOBAL → pode-se usar para ligar duas LANs em locais distintos,
Ex.: Como ligar duas franquias de uma empresa em cidades diferentes.
• BAN (Body Area Network) → Redes corporais, rede que o usuário veste, tem ligação com a saúde. (smartwatch)

► Alguns outros tipos de tamanhos de redes:


IAN → Interplanetary Area Network
TAN (Tiny Area Network) → Rede local de computadores, usa tecnologia de curtíssimo alcance, as vezes entre dois computadores apenas.
CAN → Redes com abrangência maior do que a LAN e menor do que a MAN. Para interligar prédios, campus universitários.
RAN → Rede com abrangência para interligar regiões (MAN < RAN < WAN).
SAN (Storage Area Network) → Uma infraestrutura de rede projetada para suportar servidores de arquivos e fornecer armazenamento de
dados.

► Backbone (Osso das costas) → São estruturas cabeadas que realizam conexões de rede vitais. Maior WAN do mundo.

► Endereços IP iniciados com 10, 172, 192 são de redes PRIVADAS.

► IPV4 → 4 grupos com 3 dígitos (até o valor de 255) = 32 bits (8 cada)


• Ex: 200.201.230.240
• IPV4 → Não é orientado a conexão.
• Não tem criptografia
• São divididos em classes, A, B, C, D...

► IPV6 → 8 grupos de 4 dígitos (hexadecimais [0 – F], até a letra “F” e separado por : ) = 128 bits (16 cada)
• Ex: FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF
• 3 Recursos de segurança: Cabeçalho de autenticação, IKE (Internet Key Exchange), Cabeçalho de encapsulamento.
• Não são divididos em classes

→ AMBOS ESTÃO LOCALIZADOS NA CAMADA DE REDE NO MODELO OSI.

Topologias físicas de Rede

• Anel. (Unidirecional)
→ Não admite colisão, utiliza o Token.
→ Conexão de rede ponto a ponto.
→ Token Ring (802.5) – Bastão que circula entre as máquinas da rede e quem possui o token em determinado momento é a máquina que pode
enviar e receber dados.

• Mista ou Híbrida.

• Estrela. → Switch identifica os computadores conectados nele.


→ Conexão de rede ponto a ponto.

• Barramento (Bidirecional/Backbone) → CONEXÃO DE REDE MULTIPONTO.


→ É uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.
→ Tende a congestionar com muitos computadores.
→ Apenas uma informação por vez, caso duas máquinas mandem informações ao mesmo tempo, ocorrerá uma colisão e a transmissão será
reiniciada.

• Árvore
→ A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas. Geralmente existe uma barra central onde outros ramos
menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de
barra padrão.

• Mesh (Malha)
→ Conexão de rede ponto a ponto
→ Os dispositivos possuem múltiplas rotas entre si. A rede é altamente confiável e altamente redundante (o que eleva seus custos). A rigor,
a internet é uma rede em malha.

Topologias de redes sem fio (Wifi – 802.11)

• Ad-hoc ou IBSS → Rede PPP, não possui nó central.


• BSS → É a rede na qual vários dispositivos se comunicam a um único Access Point.
• ESS → Essencialmente, é um conjunto de BSSs interligados pelos próprios Access Points.
03-Redes de Computadores *Aprofundado
IPV6:

• Autoconfiguração. *
• Possui endereço anycast. (Melhor rota) *
• IPsec nativo. *
• Pode tornar uso do DHCP desnecessário. *
• Usa HOP LIMIT: (número de saltos). *

DIRECT ACCESS:

• Tecnologia do IPV6 que permite conectividade para usuários remotos ao escritório sem a necessidade da utilização de um VPN. Com a
conexão do DirectAcess, computadores remotos estão sempre conectados ao escritório, não há a necessidade de usuários remotos iniciar e
parar a conexão, assim como acontece no VPN.

► IPv4: 32 bits, 13 campos

► IPv6: 128 bits, 7 ou 8 campos

Mecanismos de controle de tráfego

► CONTROLE DE FLUXO:

• Finalidade: Impede que o receptor fique sobrecarregado com os dados.

• Apresentação supõe que segmentos fora de ordem são descartados

• Baseado em janelas

• Remetente precisa ter uma ideia do buffer do destinatário


→ Um Buffer é um local na memória que armazena pacotes conforme são recebidos. Existem dois buffers para realização de controle de fluxo:
uma na camada de transporte do host transmissor, e outro na camada de transporte do host receptor.

► CONTROLE DE CONGESTIONAMENTO:

• Evita que a rede fique congestionada.

• Controla o tráfego que entra na rede.

• Baseia na garantia de que a rede é capaz de transportar o tráfego oferecido. É uma questão global, envolvendo o comportamento de todos os
hosts, de todos os roteadores.

• Classificação: Fim-a-fim

• Congestionamento é inferido a partir das perdas e dos atrasos observados nos sistemas finais.
Ex.: TCP

• Na detecção de erros, estamos verificando se ocorreu algum erro.


• Na correção de erros, precisamos saber o número exato de bits que foram corrompidos e, mais importante, sua localização.
→ O conceito mais importante na detecção e correção de erros é a redundância.

► Níveis de endereço TCP/IP É FELP.


• Físicos
• Específicos
• Lógicos
• Portas

► Transporte de dados nas camadas


Física → Bits
Enlace → Quadros/Frames
Rede → Pacotes (IP)/Datagramas
Transporte → Segmentos
Sessão → Dados
Apresentação → Dados
Aplicação → Dados

Tipos de Comutação:

► Comutação de Circuitos: Utilização permanente dos recursos durante toda a transmissão; tráfego e transferência cte = ATRASO FIXO;
conexão DEDICADA; percurso definido ANTES do envio das info; estabelecimento de um circuito FÍSICO fim a fim PRÉVIO ANTES DA
TRANSMISSÃO; dados enviados SEMPRE PELO MESMO CAMINHO; cada caminho pode envolver vários enlaces físicos e cada enlace
pode ser compartilhado via multiplexação, domínio do tempo ou frequência ex: telefone;
→ Cria um único caminho entre os dois nós e a comunicação passa a acontecer somente por este caminho.

► Comutação por Pacotes: Usa o meio compartilhado de uma estrutura já existente. Transferência nó-a-nó, vão definindo as rotas segundo
diversos critérios = ATRASO VARIÁVEL. Ou seja, não exige o prévio estabelecimento de um caminho p/ a transmissão dos pacotes de
dados, seguindo DIVERSOS caminhos. A mensagem é dividida em unidades menores.
→ Os pacotes podem seguir vários caminhos diferentes para chegar ao destinatário, podendo, inclusive, chegar fora de ordem, pois serão
reordenados na máquina destino.
- Datagramas = pacotes seguem várias rotas, podem chegar desordenados (Ex: VoIP)
- Circuito Virtual = rota estabelecida antes de cada mensagem ser enviada, pacotes da mesma mensagem seguem necessariamente a
mesma rota

► Codificação dos Sinais: Modulação DIGITAL → Define como o sinal é; conversão entre bits e sinais; é a ARTE de fazer sinais elétricos
ou ondas carregarem bits 0 ou 1, além de fazer receptores entenderem os sinais.
→ NRZ-L- dois níveis (positivo e negativo).
→ ZR- três níveis (positivo, negativo e zero).

→ Dois tipos = Banda BASE; Banda PASSANTE

→ Banda Base: Variação na tensão elétrica (bits 0 ou 1); níveis de tensão diferentes; é a partir do neutro; em meios GUIADOS (usualmente)
• Non Return to Zero (Level) – NRZ/NRZL → bit 0 = negativo; bit 1 = positivo; problema de sincronização em corrente contínua;
→ JÁ ESTÁ OBSOLETO
• Return to Zero – RZ → bit 0 = negativo; bit 1 = primeira metade é positiva, no meio, retorna p/ o zero
• Non Return to Zero Inverted – NRZI → bit 0 = mantém a tensão anterior; bit 1 = inverte a tensão; resolve problema de DC; ex: USB
• Manchester → bit 0 = 1ª metade negativa, 2ª metade positiva; bit 1 = 1ª metade positiva, 2ª metade negativa; ajuda no problema de
sincronização
• Manchester Diferencial (POLAR)→ bit 0 = mantém a tensão do anterior; bit 1 = inverte ➔ igual ao Manchester, c/ transição no meio da
tensão;
• Bipolar / AMI = única c/ 3 níveis de tensão; bit 0 = neutro; bit 1 = positivo ou negativo (alterna a cada bit 1), por isso, tem o sinal
BALANCEADO
• Codificação 4B/5B → Não deixa embaralhar os bits.

→ Banda Passante: Variação de ondas, a partir do sinal de uma onda já existente (ONDA PORTADORA); + comum em meios não guiados
- ASK = varia AMPLITUDE
- FSK = varia FREQUÊNCIA
- PSK = varia FASE
- BPSK = binária = defasagem em 180º, 1 bit por variação (360º/180º = 2 ➔ 2^n = 2 → n=1, ou seja, 1 bit por fase)
- QPSK = defasagem em 90º (360º/90º = 4 ➔ 2^n = 4 → n =2, ou seja, 2 bits por fase).
- QAM → altera FASE + AMPLITUDE = vários bits por vez;
- 16 QAM → 2^n = 16 → n = 4, ou seja, 4 bits por vez;
- 64 QAM → 2^n = 64 → n = 6, ou seja, 6 bits por vez;

► Transmissões de sinais
→ ASSÍNCRONAS: Dois "S" de START BIT - Para iniciar a transmissão e STOP - para indicar o término da transmissão.
→ SÍNCRONA: Um "S" de Sem (START BIT e STOP).

► Modelo Ponto-a-Ponto (P2P) - Todos PCs têm a mesma “importância”. Rede “cada um por si”, em que cada PC é responsável pela sua
tarefa.
→ NÃO centralizada. Todos PCs “perguntam” e “respondem” – rede homogênea. NÃO É TÃO SEGURA (ex: torrent); PCs ao mesmo tempo
são Cliente e Servidor.

► Whois → Serviço que permite consultar info. sobre domínios e IPs registrado na internet (ex: propriedade dos domínios).
► Traceroute → Traça a rota.

► Camada de Enlace:
→ Filme: Batman "BGAN" Telefone: 11 54 54 600 - Se liga nos valores crescentes
• 802.11b -- 2.4Ghz – 11 Mbps -- DSSS
• 802.11g -- 2.4Ghz – 54 Mbps -- DSSS, OFDM
• 802.11a -- 5Ghz – 54 Mbps -- OFDM
• 802.11n -- 2.4Ghz e 5Ghz – 600 Mbps -- OFDM
• 802.11ac -- 5Ghz -- 6,93Gbps -- OFDM
• 802.11ad -- 60Ghz -- 6,76Gbps -- SC, OFDM

► IPsec
• AH (Duas letras, 2 funções) → Autenticação e Integridade dos dados, mas não a confidencialidade.
• ESP (Três letras, 3 funções) → Autenticação, Confidencialidade dos dados e Integridade da mensagem.
04-Edição de textos, planilhas e apresentações
► BrOffice e Microsoft Office possuem compatibilidade sem necessitar de ajustes.
• São processadores de textos.

Abrir Arquivo
• Word: Ctrl + A (abrir).
• Writer: Ctrl + O (open).

Salvar Arquivo
• Word: Ctrl + B
• Writer: Ctrl + S

Novo Documento
• Word: Ctrl + O
• Writer: Ctrl + N

► BrOffice possui código aberto (open source), é um software livre e gratuito.


• (ALT + TAB) – Alterna janelas com animação.
• (ALT + ESC) – Alterna janelas de forma direta.

► BrOffice – Writer → É possível realizar cálculos complexos.

Guias do Word
DECORE, EXPIRE, LAIN
DE – CO – RE, EX – PI – RE, LA – IN

• Design
• Correspondência
• Revisão
• Exibição
• Página Inicial (PI)
• Referência
• Layout
• Inserir

► Incluir índice no texto que está sendo editado → Na guia referências, no grupo índice, clique em Marcar entrada.
• Incluir Tabela → Clique na guia Inserir → Tabela e mova o cursor sobre a grade até realçar o número correto de colunas e linhas desejado.
• Shift + F3 → Transforma em maiúscula ou minúscula.

► O Microsoft Word insere automaticamente quebras de seção antes e depois do texto que tem uma nova orientação de página. Se seu
documento já estiver dividido em seções, você poderá clicar em uma seção (ou selecionar várias seções) e alterar a orientação somente dessas
seções selecionadas.

► O modo de exibição Rascunho exibe apenas o texto do documento. Dessa forma, cabeçalhos/rodapés e determinados objetos não são
mostrados. Nesse modo de exibição, o usuário pode se concentrar apenas no seu texto.
→ Para ativá-lo, acesse a guia Exibição, no grupo Modos de Exibição, clique no botão “Rascunho”.

São 5 Layouts → Layout de impressão (Folha reta), Layout web (Folha com globo), Modo leitura (Livro aberto), Rascunho, Estrutura de
tópicos.

► No menu Fonte, aba Avançado, é possível escolher entre os espaçamentos Normal, Expandido e Condensado. O espaçamento diz respeito
ao espaço entre caracteres SEM ESPAÇO, que podem ficar mais afastados ou apertados.

MS Excel

• PROCV – Vertical
• PROCH – Horizontal

• Falso – Valor Exato.


• Verdadeiro – Valor Aproximado.

• O Excel NÃO É CASE-SENSITIVE (NÃO DIFERENCIA MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS).

• A função MAIOR E MENOR é chata – NECESSITAM de um critério de contagem para retornar o resultado.

• A função Máximo e Mínimo representam o maior e menor número encontrado.


→ Por exemplo: =MÁXIMO(B2:B13)

• A função de INTERCESSÃO é o espaço (“ “) simples, enquanto no CALC é o ponto de exclamação “!”

• A função SE, retornará um valor se uma condição de verificação for verdadeira e outro valor se a condição for falsa.

• A Função NÚM.CARACT no Excel serve basicamente para contar quantos caracteres têm numa célula.
• O “Congelar Painéis” significa apenas que essa coluna ou linha não irá se mover, mas PODERÁ ser editada.

• Se estiver alguma coisa na área de transferência e salvarmos o documento, a área de transferência ficará vazia depois da ação de salvar.

• O símbolo “$” é sinônimo de FIXO para o excel.

• “Classificar de A>Z” → APENAS COLUNAS

Comandos importantes:
• Média → = MÉDIA (núm 1; [núm 2] …)

• Moda → = MODO (núm 1; [núm 2] …)

• Mediana → = MED (núm 1; [núm 2] …)

► TAB → Vai para direita.


► Shift + TAB → Vai para esquerda.

► Os sinais de @ (arroba), + (soma), - (subtração) e = (igual) indicam ao programa o início de uma fórmula.

► Função SOMA, ignora o texto de houver nas células selecionadas.

► A referência absoluta é a funcionalidade que indica quais partículas da fórmula não devem ser alteradas ao copiar e colar. Elas se mantêm
como foram definidas inicialmente e são representadas pelo cifrão.

► A referência relativa é a funcionalidade mais comum, utilizada por padrão na fórmula. Quando a fórmula é copiada, a fórmula é
automaticamente refeita baseando-se na lógica, ou seja, quando você seleciona várias, as referências vão alterando em linhas e/ou colunas
também, contrário das absolutas que fixa em uma só.

PowerPoint

► Tipo de Arquivos

• Apresentação – PPT e PPTX → Padrão.

• Slides Show – PPS e PPSX → Apresentação é executada automaticamente.


→ É possível abrir para edição, ainda que seja um arquivo de apresentação.

• Modelos – POT e POTX → Base para outras apresentações.

► Layout – Definição da posição dos objetos nos slides.


• Durante apresentação é possível desenhar, circular, sublinhar e fazer outras marcações para enfatizar o slide.

• Iniciar uma apresentação desde o começo. → F5

• Iniciar uma apresentação do slide atual. → Shift + F5

• Iniciar a apresentação no modo de exibição do apresentador. → Alt + F5

Impress

► Um slide mestre é um slide que é usado como base para a criação de outros slides, o que significa que ele controla a formatação básica de
todos os slides baseados nele. Uma apresentação pode ter mais de um slide mestre. Para criar um slide mestre acione a opção →
Exibir > Mestre > Slide mestre.

Calc

• Função “Atingir Meta” → abre uma caixa de diálogo na qual você pode resolver uma equação com uma variável. Após uma pesquisa bem-
sucedida, uma caixa de diálogo será aberta com os resultados, permitindo que você aplique o resultado e o valor de destino diretamente dentro da
célula.

• SHIFT+DEL → recorta a informação da célula, tem a mesma funcionalidade de CTRL + X.

• CTRL + M → limpa a formatação.

► QUEBRAS DE SEÇÃO → “PAPA COMPRO”


PAgina par, PAgina ímpar, COMtínuo, PROxima página.

► QUEBRAS DE PÁGINA → “PA CO” → Guia Inserir e Guia Layout.


PAgina e COluna → Ctrl + Enter.
05-Sistemas Operacionais
► Linux e Windows → MONOLÍTICOS

• Daemons → é um processo independente que roda indefinidamente em background no sistema, desassociado de terminais.

► Kernel → Responsável pelo gerenciamento e controle dos processos em execução, interage e controla o hardware. Controla os processos
de baixo nível.
PENSE DA SEGUINTE FORMA PARA NUNCA MAIS ESQUECER: O kernel é o cérebro do corpo humano; o corpo, você pode mudar
(fazer plástica, cirurgia, tatuagens, musculação etc), porém o cérebro, que fica dentro da caixa craniana, permanece o mesmo.

► Shell → Cuida da interface de interação entre o usuário e o computador.


→ Chama-se Shell no Linux e pode ser chamado de Prompt no Windows.

► Uma instrução de máquina é um grupo de bites que indica ao PROCESSADOR uma operação ou ação que ele deve realizar.

• Chamadas de sistemas → criam e tratam processos do sistema.

► Dual boot → Linux pode acessar arquivos da partição Windows, mas o contrário NÃO PODE!

Linux

Usuário ROOT → #
Usuário comum → $

PRINCIPAIS DIRETÓRIOS LINUX

• /home é o local onde são armazenados os arquivos pessoais dos usuários comuns.
• /usr é o local onde é instalada a maior parte dos aplicativos e das bibliotecas do sistema operacional.
• /etc é o local que armazena arquivos de configuração do sistema, scripts de inicialização, etc.
• /root - Diretórios pessoais do Superusuário.
• /bin-Usado durante o boot → usuários comuns.
• /sbin-Usado durante o boot → usuários privilegiados.
• /boot. Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema operacional do Kernel.
• /dev - Dispositivos (modem, mouse, teclado, etc..).
• /tmp. Arquivos temporários utilizados antes da inicialização S.O.
• /lib - Bibliotecas compartilhadas necessárias pelos programas do sistema
• /srv- Dados de serviços fornecidos pelo sistema.
• /media- Diretório onde ficam montadas todas as mídias removíveis
• /mnt - Diretório reservado para montar temporariamente, um sistema de arquivos externo (diferente de /media)

► A GPL é a licença com maior utilização por parte de projetos de software livre.
→ A GPL se baseia em 4 liberdades:
• Executar o programa.
• Estudar como o programa funciona e adaptá-lo.
• Redistribuir cópias.
• Aperfeiçoar o programa → O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

► O “Gerenciador de arquivos” do Linux varia de distribuição para distribuição, não possui um padrão.

► O Linux organiza o seu sistema de arquivos em uma árvore hierarquizada, resultando em uma estrutura única que agrega todas as
informações relativas ao sistema de arquivos. Cada nodo da árvore pode representar um arquivo, um dispositivo de entrada e saída, ou
ainda um diretório.

► Gerenciamento de privilégios: Permite ao administrador do sistema definir políticas para acesso aos arquivos, diretórios e programas, dessa
forma cada recurso tem dono com permissões de uso específicas, o que torna o Linux bastante seguro. Essas proteções são organizadas em três
classes de privilégios: dono, grupo e outros usuários, composta por três níveis de permissões: leitura, escrita e execução.

► IPtables – Fabricar Firewalls → é ferramenta do LINUX que permite a edição de tabelas de filtragem de pacote.

► O LINUX → PERMITE que alteremos o nome do usuário “root” através do comando usermod. Porém, seu uso NÃO é recomendado. Caso
seja alterado, o novo nome do usuário perderá permissões em pastas cujo dono ainda será “root”.

► É Case Sensitive.

► O comando Man, no Linux, mostra o manual de ajuda de um determinado comando. Já o Whatis fornece descrições muito breves de
programas de linha de comando.

► /proc – é uma interface para as estruturas de dados do kernel que oferece informações sobre os processos que estão sendo executados.

► Apache é um software servidor web mais usado no mundo, não é um software cliente/navegador.

► O X Windows (também conhecido como X11) é um sistema gráfico de janelas que roda em uma grande faixa de computadores, máquinas
gráficas e diferentes tipos de máquinas e plataformas Unix e Linux. Ele controla a exibição dos gráficos na tela, além de controlar o mouse e o
teclado. Pode ser executado na mesma máquina que o programa cliente estiver sendo executado de forma transparente ou através de uma
máquina remota na rede.

Tipos de permissão

• X = Acessar (“Xexar isso aqui”)

• W = Gravar/Excluir (write, gravar)

• R = Listar (read)

Comandos utilizados em Shell do Linux

chmod – pode alterar a permissão dos arquivos.


cd – Mudar diretório
Is – Listar arquivos e diretórios
In – Criar links de arquivos
mkdir – Criar diretórios
rmdir – Remover diretórios, desde que estejam VAZIOS.
mv – Mover e renomear arquivos e diretórios
→ -f, --force → Substitui o arquivo de destino sem perguntar.
→ -i, --interactive → Pergunta antes de substituir. É o padrão.
→ -v, --verbose → Mostra os arquivos que estão sendo movidos.
→ -u, -update →Move somente arquivos antigos, ou novos arquivos.
rm – Deletar arquivos e diretórios.
→ rm -r: o comando deleta pastas recursivamente, mesmo que a pasta esteja vazia.
→ rm -f: usando este parâmetro, a propriedade de “apenas leitura” que um arquivo tenha é removida sem perguntar, permitindo que o arquivo
seja apagado.
→ rm -rf /: Usando a combinação dos dois parâmetros com a "/" você diz para o sistema apagar tudo que está no diretório raiz do sistema.
→ rm -rf *: Força o apagamento de tudo que está no diretório atual ou no de trabalho, dependendo de onde você estiver.
→ rm -rf .: Acrescentando um ponto, você pode apagar também as pastas ocultas, além das normais.

cp – Copiar arquivos e diretórios

cat – Exibir o conteúdo de arquivos ou direcioná-lo para outro

file – Identificar o tipo de arquivo

find – Localizar arquivos

pwd (print working directory) – Exibe o diretório atual.

touch – Criar e modificar data do arquivo

passwd – Permite a troca de senha

ypcat – exibe valores do banco de dados NIS.

nice – este comando define a prioridade de execução de um processo.

renice – altera a prioridade de um processo que está executando.

wc – é utilizado para contar caracteres, palavras e/ou linhas dos dados da entrada padrão e apresenta o resultado na saída padrão.

kill: – “Mata” (finaliza) um processo.

top: – Lista os processos que mais estão usando a CPU (processador).

lpr – Imprime um arquivo.

Ifconfig – Semelhante ao Ipconfig do windows

Windows 10

► Histórico de arquivos no Windows.


VIMODA
Vídeos.
Imagens.
Música.
One Drive.
Documentos.
Área de Trabalho.
► Recurso de Suspensão no Windows → Usa bem pouca energia, o computador é inicializado mais rapidamente e você volta de imediato
ao ponto em que estava. O Windows salva automaticamente todo o trabalho e desliga o computador se a bateria está com muita pouca
carga.

Windows → Não é Case Sensitive.

Ctrl + F4 → Fecha aba.


Alt + F4 → Fecha janela.
Win + D → Abre a área de trabalho.
Win + M → Minimiza janela.
Win + Ctrl + O → Abre o teclado virtual.
Win + Tab → Visão de tarefas.
Ctrl + Shift + Esc → Gerenciador de tarefas.
Win + Ctrl + Enter → Narrador
Win + Shift + S → Ferramenta de captura do Windows.
Win + V → Histórico do que você copiou para área de transferência.

► Windows Defender WINDOWS 10 → Ferramenta UTM.


• Possui diversas funcionalidades como Antivírus, Firewall, IDS/IPS, Anti phishing.

Diretório Raiz
/ - LINUX - (A barra é inclinada para a direita)
\ - Windows - (A barra é inclinada assim como o início do W)

Sistema de Arquivos
• Windows → FAT32, NTFS.
• Linux → Ext2, Ext3, Ext4, ReiserFS.
• Pendrive → FAT32, NTFS, exFAT.

►O Putty é um software utilizado para se conectar com servidores remotos através de protocolos de rede SSH e TELNET.
• É livre e pode ser utilizado tanto no Windows quanto em Linux.
► Squid – Servidor PROXY → Suporte Windows e Linux.
• Suporta os protocolos HTTP, HTTPS e FTP.
► Lilo e Grub → Gerenciadores de inicialização → Podem ser acessados via linha de comando.
► Processo → Quanto maior for a prioridade, maior será a quota de tempo fornecida.
► WSL → Subsistema do Windows para Linux → Coisas típicas do Windows, no Linux.
06-Arquiteturas de Computadores
HARDWARE:
• Denominação dada aos circuitos eletrônicos de um computador, acompanhada da memória e os dispositivos de entrada e saída.
• Parte física do computador, tangível, que pode ser tocado.
• Circuitos eletrônicos.
• Gabinete, periféricos e memórias.

SOFTWARE:
• Denominação dada aos programas e aplicativos com as instruções detalhadas sobre a execução de alguma tarefa e suas representações no
computador.
• Parte lógica do computador, intangível.
• São os programas e aplicativos.

► Liberdades do Software livre


Liberdade 0 → A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito.

Liberdade 1 → A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-
requisito para esta liberdade.

Liberdade 2 → A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo

Liberdade 3 → A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie.
Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade

► Tipos de firmware que fazem o BOOT (inicialização) do computador:

• BIOS (Firmware) → Fica na memória ROM, não é alterado – contém instruções para a inicialização do computador.
→ CMOS – Guarda configurações do usuário no BIOS (alimentado por bateria de relógio).
→ UEFI – Vem substituindo a BIOS, o boot é mais rápido, tem mais segurança, interface amigável.

• POST – verifica se as peças principais estão ali e se estão se comunicando entre si.

• SETUP – permite que o usuário configure o computador.

► O processador (CPU) tem três componentes fundamentais:

• Unidade Lógica e Aritmética - Realiza o processamento propriamente dito, os cálculos matemáticos;


→ Não armazena NADA
→ A unidade aritmética e lógica (UAL ou ULA) é o componente do processador que executa as operações matemáticas a partir de
determinados dados. Todavia, para que um dado possa ser transferido para a UAL, é necessário que ele, inicialmente, permaneça
armazenado em um registrador

• Unidade de Controle - Coordena a comunicação do processador com os outros elementos do computador (memórias, disco, etc.)
→ Controla as entradas e as saídas do processador e controla a ULA

• Registradores
→ Armazena, é a memória mais rápida.

► A arquitetura de von Neumann acrescenta “Entrada/Saída” na composição dos processadores, além dos 3 acima.
→ Apenas um núcleo por chip.

► MEMÓRIA PRINCIPAL
• Memória RAM (volátil) → Leitura e Escrita.
→ Dinâmicas (Precisa de atualização constante de informação)
→ Volátil – Sem energia elétrica não possui nada armazenado.
→ DDR (Double Data Rate)
→ possuem capacidade alta, porém o acesso é mais LENTO.
→ Armazenam MAIS dados e possuem preço baixo.

• Registradores (volátil e fica dentro do processador) → Armazena resultados temporários e é caro.


→ Velocidade absurdamente alta

• Memória cache → Memória muito rápida, mais que a memória RAM.


→ Volátil.
→ Estática (Não precisa de atualização)
→ Armazenam menos dados e possuem preço elevado
→ Evitar o acesso à memória RAM.
→ Acelera a velocidade de transferência entre o processador e a memória principal.

• Memória ROM (não volátil) → Read On – Apenas leitura.


→ Não Volátil – Sem energia elétrica, armazena.
→ Guarda a BIOS da placa mãe.
→ Tipos de memória ROM: EPROM, PROM, EAROM, EEPROM.

• Swapping → Transferir temporariamente um processo da memória para o disco e depois do disco para a memória. É uma forma
temporária de estender a quantidade de memória para aplicativos em execução.

► MEMÓRIA SECUNDÁRIA
• HD (disco rígido)
• CD / DVD
• Cartão de memória
• Disquete
• SSD → Não desfragmenta e vida útil é menor que HD.

► DMA (Direct Memory Access) → É uma funcionalidade implementada nos processadores e sistemas computacionais em geral, com o
objetivo melhorar o desempenho e AUMENTAR a velocidade do processamento de dados.
→ O DMA permite que certos dispositivos de hardware num computador acessem a memória do sistema para leitura e escrita
independentemente da CPU.

► Barramentos de sistema
• Barramento de Endereços: Para o envio de endereços das posições de memória a serem acessadas pela CPU
• Barramento de Controle: Para o envio dos sinais de controle que a CPU troca com os demais componentes.
→ Ex.: Quando um controlador de periférico tem informação a ser fornecida ao processador, ele poderá notificá-lo via barramento de controle.
• Barramento de Dados: Para o tráfego de dados e instruções propriamente ditos, dos programas em execução no computador.

Características importantes

► Os computadores modernos utilizam lógica binária e arquitetura Von Naumann.


► MBR (Master Boot Record) - Se refere ao primeiro setor (chamado de setor zero, com tamanho de 512 bytes ou 4096 bits) do disco, onde
ficam gravadas as informações referentes a inicialização do sistema instalado.
► Clock → Indicador da “velocidade” do Processador.
► Dispositivos E/S → São muito mais lentos que os processadores e existem as interrupções para chamadas do processador, conhecidas como
canais IRQ, por meio das quais os dispositivos “pedem” para o processador para atender as suas requisições.
► PORTA USB → 1 Bit de dados POR VEZ.
► Discos formatados como FAT32 não podem armazenar arquivos que, individualmente, possuam mais de 4GB de tamanho.
► Thin Client (Terminal Burro) → Executa APENAS a atualização/exibição de tela.

► Os dispositivos Entrada/Saída podem ser divididos em:


• Blocos – O armazenamento da informação é em tamanho fixo, ocorre nos dispositivos de CD-ROM e pen drive. Utilizam operações
bufferizadas.

• Caracteres – Os dispositivos enviam e recebem as informações por caracteres, exemplo: impressora, teclado, mouse ... Utilizam operações
não bufferizadas.

Armazenamento de dados

• Replicação síncrona: os dados são gravados na área primária e secundária ao mesmo tempo. Portanto, os dados permanecem idênticos e
atuais em ambas as fontes.

• Replicação assíncrona: os dados chegam ao destino de replicação do host de replicação com um atraso, variando de quase instantâneo a
minutos ou mesmo horas.

► Etapas da Prototipação
• Comunicação.
• Projeto rápido.
• Modelagem projeto rápido.
• Construção de um protótipo.
• Validação.
► Um Daisy Chain → É uma interconexão de dispositivos de computador, periféricos ou nós de rede em série, um após o outro. É o
equivalente em computador de um circuito elétrico de série. Na computação pessoal, exemplos de interfaces “encadernáveis” incluem a
interface de sistema de computador pequeno (SCSI) e FireWire, que permitem que os computadores se comuniquem com hardware
periférico, como unidades de disco, unidades de fita, unidades de CD-ROM, impressoras e scanners, mais rápido e com mais flexibilidade do
que as interfaces anteriores.

Virtualização

► Virtualização Completa (CHAMADAS DIRETAMENTE NO HARDWARE)


Características: Fornece ao sistema operacional visitante uma réplica do hardware virtualizado.
• Dispensa a necessidade de modificar o SO convidado.
• As instruções não críticas são executadas diretamente no hardware.
• Instruções críticas são interceptadas e executadas pela VMM.

► Para virtualização (NÃO FAZ CHAMADAS DIRETAMENTE NO HARDWARE) → Sistemas sabem que estão em uma VM.
→ PARAVIRTUALIZAÇÃO NÃO REPLICA HARDWARE.
Características: Requer a modificação do SO convidado.
• O hóspede recorre ao hypervisor quando requer instrução privilegiada.
• Dispensa necessidade de o VMM testar instrução por instrução.
• Lida com instruções no momento da compilação.

►Middleware → instalação e execução de aplicações.


• Middleware é o software de computador que fornece serviços para aplicações de software além daqueles disponíveis pelo sistema operacional.
Pode ser descrito como “cola de software”.

►Virtualização → execução de vários sistemas operacionais e seus respectivos softwares.


► Periféricos → não podem ser virtualizados.
► Hipervisor do tipo I → Único que funciona em modo NÚCLEO, diretamente no nível HARDWARE.
► Hipervisor do tipo II → Conversa direto com o Software de virtualização.

► Snapshot → Imagem do servidor (tipo um backup).

► HyperVisor → É uma plataforma que permite aplicar diversas técnicas de controle de virtualização para utilizar, ao mesmo tempo,
diferentes sistemas operativos (sem modificar ou modificá-los em caso de Paravirtualização) no mesmo computador. É uma extensão de
termo anterior, «supervisor», que se aplicava aos kernels dos sistemas operativos.
► Hypercall, ou seja, a substituição da chamada de uma instrução sensível pela chamada a um tratador de interrupção de software
(trap) com os parâmetros adequados.
07-Banco de Dados
► Propriedades dos Bancos de Dados → A C I D.
• Atomicidade das TRANSAÇÕES: A Transação será feita completamente ou não será feita.

• Consistência: A transação cria um novo estado válido dos dados, em caso de falha, retorna-se ao estado inicial.

• Isolamento: Uma transação em andamento deve permanecer isolada de qualquer outra operação.

• Durabilidade: Dados são registrados de tal forma que mesmo no caso de falha ou reinício do sistema, os dados estarão disponíveis em seu
estado correto.

→ Uma transação no banco de dados pode ser definida como procedimentos que são executados em um banco e que, na visão usuário é
uma única ação.

► Banco de dados → É uma coleção de dados logicamente coerente que possui um significado implícito cuja interpretação é dada por uma
determinada aplicação; representa abstratamente uma parte do mundo real, conhecida como Mini-Mundo …, que é de interesse de uma certa
aplicação.
→ Sistema de Banco de Dados, faz a união entre o banco de dados e o SGBD.
SBD → Composto por dados, hardware, software e usuários.

► Um banco de dados TEXTUAL é uma coleção de documentos, que também pode ser visto como um longo conjunto de registros, em que
cada registro contém apenas UMA lista de palavras de tamanho arbitrário.

► Metadados são dados armazenados em local que contém informações sobre a estrutura do arquivo, sobre o tipo e sobre o formato de
armazenamento, ou seja, é o catálogo do SGBD. Logo, são dados relativos ao banco de dados.
• São dados sobre dados, detalhes que descrevem ou identificam propriedades dos arquivos
• Podem incluir dados como nome, autor, data de criação, palavras chave
• São muito úteis para identificar, buscar e indexar arquivos

► O local onde são armazenados ou agrupados todos os objetos, programas e dados é denominado ESQUEMA.

► Os heap files são listas de registros não ordenados de tamanho variável.

Modelagem de dados

ANSI/SPARC → Nível Externo, Nível Conceitual e Nível Interno.

3 - MODELO CONCEITUAL
• Modelo Entidade Relacionamento (MER).
• Modelo Conceitual (DER – Representação Gráfica do MER) → Independe do paradigma e do SGBD. ²
• Descreve a estrutura de um banco de dados.

2 - MODELO LÓGICO
• Realiza o MAPEAMENTO do Modelo Conceitual, MAPEAMENTO do DER.
• Modelo de dados implementáveis, é recomendado que seja criado a partir do mapeamento do modelo conceitual.
• Fornece um “guia” para a implementação, já contém a representação das estruturas de armazenamento.
• Modelo Lógico → Depende do paradigma, mas não depende do SGBD em si.
• Modelo Relacional
• Atributos idênticos → Pode em entidades distintas para criação do Modelo lógico.

1 - MODELO FÍSICO
• Sequência de comandos SQL.
• Não influencia na programação do modelo lógico.
• Baixa abstração.
→ Quanto MAIOR a abstração MENOR será o nível de detalhamento;
→ Quanto MENOR a abstração MAIOR será o nível de detalhamento.
→ Abstração e detalhamento são inversamente proporcionais.

► Um esquema de banco de dados é um conjunto de regras que governa um banco de dados ou todo o conjunto de objetos pertencentes a
determinado usuário. Ex.: Esquema conceitual, lógico e físico.

► A ordem de abstração de modelos é (do mais abstrato para o menos): Mundo real → Modelo conceitual (DER) → Modelo logico → modelo
físico.

► Independência lógica de dados: É a capacidade de alterar o esquema conceitual sem ter de alterar os esquemas externos.
► Independência física de dados: É a capacidade de alterar o esquema interno sem ter de alterar o esquema conceitual
Esquema Externo → Esquema Conceitual → Esquema Interno

Tipos de modelagem de dados

► Descritiva – presente, decisão imediata. Ex.: cruzamento de dados que determina uma pessoa má pagadora

► Diagnostica – causa e consequência ao longo do tempo. Ex.: só ficou má pagadora porque virou viuvá
► Preditiva – prevê algum comportamento ou resultado. Ex.: quanto estará o valor do dólar ano que vem?
• Realizam inferências sobre os dados atuais para fazer previsões sobre os mesmos.
• Busca descrever a natureza de ocorrências futuras de certos eventos com base nos acontecimentos passados
• A predição difere da adivinhação, pois leva em consideração as experiências, opiniões e outras informações relevantes na condução da
previsão. Dependendo da natureza da predição, podemos falar em classificação ou regressão.

► Prescritiva – prevê as consequências de um acontecimento. Ex.: como o dólar afetará a bolsa?

Comandos na modelagem de dados


• DDL → DEFINIR: CREATER, ALTER, DROP.
→ É usado para definição de esquemas conceituais e internos quando não há uma separação clara entre os esquemas.
• DML → MANIPULAR: INSERT; UPDATE; DELETE; SELECT.
• DCL: GRANT e REVOKE.

• Entidade/Relação/Tabela/Objeto: representa um objeto do mundo real ou um conceito, como um funcionário ou um projeto, que são
descritos no banco de dados.
→ Relação: É um conjunto de tuplas.

• Atributo (Elipses, Círculos, Coluna): corresponde a alguma propriedade de interesse que ajuda a descrever uma entidade, como o nome do
funcionário ou seu salário.

• Relacionamento (Losangos): entre duas ou mais entidades mostra uma associação entre estas.
→ Em relacionamentos 1:N → Tem que adicionar uma chave estrangeira de (1) na tabela (N) todos.
→ Em Relacionamento 1:1 → Fusão de tabelas
→ Em Relacionamento N:N → Criação de entidade associativa

• Domínio (Conteúdo): É o conjunto de valores possíveis de um atributo (Coluna)

► Chave Primária de Registro → Apenas UMA por tabela – é um conjunto de um ou mais atributos que define uma ÚNICA tupla em uma
relação.
• Pode ser COMPOSTA, ou seja, envolver mais de um campo da tabela.
→ ENTENDIMENTO CESPIANO → Em um banco de dados relacional, a chave estrangeira que existe em uma tabela deve ser chave
primária em outra tabela.

► Uma Superchave é um conjunto de um ou mais atributos (COLUNAS) que, tomados coletivamente, nos permitem identificar de
MANEIRA UNÍVOCA uma entidade (Tupla, linha) em um conjunto de entidades.

► Chaves Candidatas são chaves que identificam univocamente uma entidade.


• Chave primária é a chave candidata escolhida pelo projetista.

► Unique Key e Primary Key


→ Enquanto a PRIMARY KEY é única por tabela, podem existir várias UNIQUE KEYs para a tabela;
→ O conteúdo de uma PRIMARY KEY é sempre NOT NULL enquanto que em uma UNIQUE KEY pode ser NULL;

• Primary Key:
→ Só pode existir um em uma tabela.
→ Primary Key é um identificador exclusivo de um registro em uma tabela.

• Unique Key:
→ São únicas por registro da tabela.
→ Podem existir mais de uma Unique Key em uma tabela.
→ Permitem valores nulos.
→ É um candidato a se tornar uma Primary Key
→ Uma Unique Key pode ser nula e, no caso de nula, não exclusiva para o registro.

► Diferentemente da chave primária, a chave estrangeira:


• Pode ser nula.
• É um campo em uma tabela que faz referência a um campo que é chave primária em outra tabela.
• É possível ter mais de uma (ou nenhuma) em uma tabela.

►As restrições nos bancos de dados podem ser divididas em 3 categorias:

• Restrições inerentes/Restrições implícitas: São restrições que são inerentes no modelo de dados.

• Restrições baseadas em esquemas/Restrições explícitas: São restrições que podem ser expressas diretamente nos esquemas do modelo de
dados, em geral especificando-as nas DDL.

• Restrições baseadas na aplicação/ Restrições semânticas: São restrições que NÃO podem ser expressas diretamente nos esquemas do
modelo de dados, e, portanto, devem ser expressas e impostas pelos programas de aplicação.

SGBD
► SGBD: Conjunto de softwares complexos que permitem a criação e o gerenciamento de Bancos de Dados. Contam com diversas
funcionalidades, incluindo:
• Definir;
• Construir;
• Modificar;
• Compartilhar.

SUPORTE DO SGBD
• Definição de Dados: o SGBD deve ser capaz de aceitar definições de dados em formato fonte e convertê-los para o formato objeto
adequado.
• Manipulação de Dados: O SGBD deve ser capaz de lidar com as requisições do usuário para buscar, atualizar ou excluir dados existentes
no banco de dados, ou para acrescentar novos dados ao banco de dados.
• Otimização e Execução: O SGBD deve ser capaz de determinar um modo eficiente de implementar a requisição.
• Segurança e Integridade de Dados: O SGBD, ou algum subsistema chamado, pelo SGBD, deve monitorar requisições de usuários e rejeitar
toda a tentativa de violar as restrições de segurança e integridade definidas pelo DBA.
• Recuperação de Dados e Concorrência: O SGBD deve impor certos controles de recuperação e concorrência.
• Dicionário de Dados: Pode ser considerado um banco de dados isolado (mas um banco de dados do sistema, não um banco de dados do
usuário); ele contém “dados sobre os dados” – ou seja, definições de outros objetos do sistema, em vez de somente “dados crus”.
• Desempenho: O SGBD deve realizar todas as funções identificadas anteriormente de forma tão eficiente quanto possível.
→ O SGBD não faz aquisição, normatização e geração de dados.
• O SGBD deve possuir um controle de concorrência que garanta a manipulação controlada de um mesmo dado por múltiplos usuários, a
fim de assegurar que os resultados das atualizações sejam corretos.

► O catálogo do SGBD armazena a definição completa do banco de dados, bem como sua estrutura e restrição. Ademais, contempla:
• Informações como a estrutura de cada arquivo.
• O tipo e o formato de armazenamento de cada idem de dados.
• As restrições existentes sobre os dados.
07-Banco de Dados *Aprofundado
► Grau de relacionamentos.
• Unitário → auto relacionamento
• Binário → 2 entidades
• Terciário→ 3 entidades

► Tipos de atributos
• Monovalorado: Possui um único valor
• Multivalorado: Possui múltiplos/conjunto de valores (Um círculo dentro do outro)
• Simples / Atômico: Não pode ser subdivido
• Composto: Podem se dividir em outros atributos
• Complexo: Pode ser composto e multivalorado
• Nulo (NULL): Não possui valor ou é desconhecido
• Derivado: Deriva de outro

► O modelo entidade relacionamento pode ser utilizado para modelar conceitualmente (Modelo Conceitual) um banco de dados,
independentemente do SGBD usado para sua implementação. Essa recomendação, no entanto, se torna cada vez MENOS eficaz na medida em
que se faz necessário realizar a evolução, manutenção, adaptação, aperfeiçoamento, ou integração com sistemas existentes.
• O modelo de entidade/relacionamento é baseado em uma percepção de um mundo real que consiste em uma coleção de objetos básicos,
chamados entidades, e as relações entre esses objetos. Uma entidade é uma coisa ou objeto no mundo real que é distinguível dos outros objetos.
• MER estrutura conceitual.
• A Relação é a representação de uma tabela.
• Os relacionamentos são as cardinalidades. (1:1, 1:N, N:N)
→ Representam a parte ABSTRATA
→ Cardinalidade refere-se ao número de ocorrências de uma entidade que está associado com a ocorrência de outra entidade.

► No modelo relacional de dados, uma relação é um conjunto de tuplas sem ordenação definida.
Tuplas (Linhas) → Ordem não importa
Colunas (Atributos) → Ordem importa.
Tabela → é um conjunto não ordenado de linhas (tuplas).
DER estrutura gráfica de representação lógica
→ O modelo relacional define as estruturas do nível conceitual e externo, jamais do nível interno (físico).

► Forma “normal” não deve ser MPT


1º Multivalorado
2º Parcial
3º Transitivo

► Esquema Floco de Neve


• As tabelas de dimensões se relacionam com tabelas de fato, mas também se relacionam entre elas.
• Permite normalização até a 3ª FN.
• Otimiza espaço, mas acaba diminuindo performance.
• Mais fácil de manter do que o modelo estrela.
• Possuem menor redundância.
• Possui tabelas menores (extensões).
• Diminui habilidade para navegar.
• Acesso de dados mais lento.
• Desempenho mais lento do que o modelo estrela.

► Esquema Multidimensional Estrela


• Todas as tabelas de dimensões se relacionam diretamente com tabelas de fato. Ou seja, uma tabela de dimensão não se relaciona com outra
tabela de dimensão.
• Não permite normalização.
• Aumenta performance, mas não otimiza espaço em disco.

► Gatilho ou trigger é um recurso de programação executado sempre que o evento associado ocorrer. Trigger é um tipo especial de
procedimento armazenado, que é executado sempre que há uma tentativa de modificar os dados de uma tabela que é protegida por ele.

► Uma VIEW é montada de forma que ela não existe fisicamente dentro do banco de dados. Ela é colocada em memória para que o acesso
seja feito de forma mais rápida. Além disso, todos os “JOIN”, que são pontos de ineficiência em junções de tabelas, são feitos de forma que,
ao acessar a view, eles não são mais necessários, dando mais eficiência às consultas.
→ TABELA V I R T U A L
→ As atualizações nos bancos de dados não afetam a View (é uma espécie de foto).
→ Não tem a capacidade de melhorar a performance da execução da consulta. Diferentemente do índice.
→ Qualquer relação que não faça parte do modelo lógico, mas seja visível para o usuário como uma relação virtual, é denominada visão.

► Nível de Mensuração:
→ Qualitativas: Podem ser Nominais ou Ordinais
→ Quantitativas: Podem ser Discretas ou Contínuas.
► Nível de Manipulação:
→ Independentes
→ Dependentes

12 regras de Codd

Regra 0: O sistema precisa ser qualificado como relacional, como um banco de dados, e como um sistema de gerenciamento.
Regra 1: A regra da informação:
Regra 2: A regra de acesso garantido:
Regra 3: Tratamento sistemático de valores nulos:
Regra 4: Catálogo on-line baseado no modelo relacional:
Regra 5: Sub linguagem Ampla de Dados:
Regra 6: Atualização por meio de Visualizações:
Regra 7: Inserção, Atualização, e exclusão de Alto nível:
Regra 8: Independência Física de dados :
Regra 9: Independência Lógica de Dados :
Regra 10: Independência de Integridade:
Regra 11: Independência de Distribuição:
Regra 12: A não-transposição das regras:
08-Python e Linguagem R (RESUMIDO)
Python

• Linguagem Multiparadigma

• Alto nível → é escrita em uma linguagem que os humanos entendem;

• Interpretada → o código fonte não precisa ser compilado, assim à medida que o código vai sendo executado ele vai sendo interpretado para a
máquina;

• Imperativa → seus comandos dão ordens à máquina;

• Orientada a objetos → tudo em python é um objeto;

• Tipagem dinâmica → não é necessário informar o tipo da variável, pois ela se comporta de acordo com a necessidade, ou com o valor que a ela
é atribuído, o tipo de variável pode mudar ao longo do programa.

• Case sensitive

• Tipagem forte → Não pode fazer operações com tipos incompatíveis.

• Objetos começam a contar pelo “Zero”. Ex.: 0,1,2.

► FAULTHANDLER é aplicável em caso de falha do sistema, mas não é disponibilizado em modulo de debug.

► Todas essas três funções precisam dos dois pontos.


• If():

• For():

• While():

► strip --> “strip-tease” (TIRA a roupa).

Função strip(): Tira os espaços em branco do início e do fim da string.

X = “ Olá, Mundo! ”

print(x.strip())

#retorna “Olá, Mundo!” → SEM OS ESPAÇOS

► Função Range → (start,stop e step)


• Exclusivo: número final não pode
• Utiliza números inteiros

► Lista
• Ordenada;

• Mutável;

• Permite duplicatas;

• Indexação por inteiro;

• Delimitada por [COLCHETES];

• append → Adiciona o elemento no final da lista.

• Admite lista dentro da própria lista.


→ Exemplo: lista = [1, 2, 3, 4, [7]]

► Tupla: Trata-se de uma coleção de valores ordenados, imutáveis e indexáveis que pode conter valores duplicados (também podem ser
chamadas de sequências). São delimitadas por (parênteses).

► Set/Conjunto: Trata-se de uma coleção de valores desordenados, mutáveis e não indexáveis que não pode conter valores duplicados. São
delimitadas por chaves{}

► Dicionário: Trata-se de uma coleção de valores desordenados, mutáveis e indexáveis que não pode conter valores duplicados. Delimitadas por
chaves. {} as chaves delimitam um conjunto de chave: valor

► Plone é um sistema de gestão de conteúdos de código aberto, baseado em um framework para gestão de conteúdos (CMF), desenvolvido
no topo do servidor de aplicações Zope, escrito na linguagem Python.
• O Plone roda em praticamente qualquer plataforma.
► Lambda não é nada mais que funções anônimas que aceitam argumentos (inclusive opcionais) e que só suportam uma expressão. Ao
executar lambda, Python retorna uma função em vez de atribuí-la a um nome como acontece com def, por isso são anônimas. O conceito e o
nome são emprestados de Lisp, uma linguagem funcional.

► O Python é uma linguagem de propósito geral, não é focada em algo só. Com ele você pode desenvolver aplicativos para Android,
Windows e Linux. É uma linguagem multiplataforma.

► O “Yield” só pode ser usado dentro de uma função.


• Dentro de uma função ele funciona como um return, ele retorna um generator.

► Operadores binários PYTHON

% → RESTO DA DIVISÃO

+ → soma

- → subtração

* → produto

/ → divisão de ponto flutuante

// → divisão inteira → ATENÇÃO

** → potencialização/exponenciação

Linguagem R
► If → Caso atribua novos critérios de condições, deve-se usar elif.
09-LINGUAGEM R
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
► Essas características também são presentes no python, salvo as com “!!” no final.
• Um dos melhores ambientes estáticos (muitos elementos matemáticos).
• Pode se comunicar com python (integração de scripts).
• Existem várias GUIs (ambientes, interfaces gráficas), mais conhecida: RStudio.!!
• Pode usar também usar terminal de comandos.
• Provém da linguagem “S” (muito similar).!!
• Pode manipular dados de programas externos. Ex: “comunicação com Excel”.
• Possui endentação (alguns códigos podem funcionar sem endentação).
• Case sensitive (atenção em letras maiúsculas e minúsculas).
• Linguagem interpretada = Não necessita de compilação.

OPERAÇÕES MATEMÁTICAS SIMPLES:


> 1 + 1 # ADIÇÃO
Resultado: [1] 2
> 4 - 2 # SUBTRAÇÃO
Resultado: [1] 2
> 2 * 3 # MULTIPLICAÇÃO
Resultado: [1] 6
> 5 / 3 # DIVISÃO
Resultado: [1] 1.666667
> 4 ^^ ou ** z # POTÉNCIA (no python somente = “**”)
Resultado: [1] 16
> 5 %% 3 # RESTO DA DIVISÃO DE 5 POR 3 (no python somente = “/”)
Resultado: [1] 2
/ → Quociente.

%/% → Inteiro.

%% → Resto da divisão.

CRIAÇÃO DE VARIÁVEL
X = 10 ou X <- 10 ou 10 ->X
► Restrições:
Nomenclaturas reservadas.
Começar variável com número ou contendo espaço.

► Impressão de variável:
“Cat” ou “Print”.
Print = Não apresenta colchetes no resultado (permite imprimir apenas 1 variável) (no python pode imprimir + de 1)
Cat = Não apresenta colchetes no resultado e pode imprimir mais de uma variável (não existem em python).

► Apagar variável:
Remove(x) #no python é “Del”

► Tipos de variáveis:
• CHARACTER = Dentro de aspas.
Ex: X <- “Texto”

• NUMERIC
Deve-se utilizar ponto “.” para variável com mais de um valor (python utiliza-se vírgula).
Ex: X = 1. 2

• INTEGER = Usa-se letra “L” depois do valor.


Ex: X = 10L
Não usa casa decimais (mas pode valor negativo).

• COMPLEX = Letra “i” no final X = 5i

• LOGICAL = TRUE ou FALSE (no python o case sensitive é só na primeira letra. Ex: A = True (booleano)).
Ex: X = TRUE

► COMANDO PARA SABER O TIPO DE VARIÁVEL: “Class” (no python é “type”).


Ex: class(X)
10-PYTHON
► COMANDOS:

• DECLARAR LISTA: “[1,2,3]”


• DECLARAR TUPLA: “(1,2,3)”
• DECLARAR DICIONÁRIO: “(1,2,3)”

► INFORMAÇÕES SOBRE VARIÁVEIS:


LEN(x) = retorna tamanho
MIN(x) = retorna menor valor
MAX(x) = retorna maior valor
SUM (x)= retorna soma dos elementos

► MANIPULAÇÃO DE VARIÁVEIS: (funciona somente com lista)


x.APPEND(y) = Adiciona y no final da lista.
x.REMOVE(y) = Remove elemento y (não posição)
x.INSERT (y, z) = Insere elemento z na posição y.
x.SORT () = Organiza.
x.REVERSE () = Inverte Ordem.

► ENTRADA DE DADOS NA VARIÁVEL:


Input () = python 3
Raw_input = python 2

► IMPRESSÃO DE VARIÁVEL:
Print (“Text %s” %x)

• CONDICIONAL: if. elif. else.

• OPERADORES:

• += → Exemplo: x += 2 → Equivale à: x = x + 2

• -= → Exemplo: x -= 2 → Equivale à: x = x - 2

• *= → Exemplo: x *= 2 → Equivale à: x = x*2

• /= → Exemplo: x /= 2 → Equivale à: x = x / 2

• %= → Exemplo: x %= 2 → Equivale à: x = x % 2

► COMANDOS DE REPETIÇÃO:
WHILE: Executa função enquanto não atendida condição/ponto de parada.
FOR: interage com elementos da lista ou tupla até percorrer toda lista.

Pode se juntar com ELSE.

► FUNÇÕES:
• RANDOM: gera valor aleatório.
Import random ‘precisa importar biblioteca
x = random.random
• CAPITALIZE: Primeira letra de uma string em maiúsculo
x.capitalize ()

► CRIAR FUNÇÃO:
Def nomefunção()
11-Mineração de dados e Big Data
► Data Mining, ou mineração de dados, é o processo de coleta de dados para elaboração de relatórios para tomada de decisão.

• É o processo de navegar através de grandes quantidades de dados para produzir relacionamentos de conteúdo, assim prevendo
comportamentos e costumes.
• A mineração de dados consiste em buscar padrões e combinações de dados que ajudem a melhorar os negócios.

► Datawarehouse (nada mais é do que um banco de dados de metadados) → não trabalha com elevado grau de normalização, pois isso
implicaria em engessamento contra a criação de consultas específicas.
→ NÃO VOLÁTIL.

Datawarehouse É HINO

→ Histórico (variável ao longo do tempo).


→ Integrado.
→ Não-volátil.
→ Orientado por assunto.

► Normalizações:
1FN = não possuir coluna multivalorada.

2FN = os atributos “não chave” devem depender totalmente da chave primária.

3FN = atributos da tabela devem ser funcionalmente independentes uns dos outros, dependentes exclusivamente da chave primária.
• A partir de 3FN → banco já está normalizado.
Exemplo de passos de normalização:
• Normalização → Tende a deixar o processo mais lento por criar mais tabelas!

→ Relação não normalizada:


Livros (nrol, (autor), título, (assunto), editora, cid_edit, ano_public).

→ 1FN:
Livros (nrol, autor, assunto, título, editora, cid_edit, ano_public).

→ 2FN:
Livros (nrol, título, editora, cid_edit, ano_public).
AutAssLiv(nrol, autor, assunto).

→ 3FN:
Livros (nrol, título, editora, ano_public).
Editoras(editora, cid_edit).
AutAssLiv(nrol, autor, assunto).

► Data Marts: Subconjuntos de um DW, repositório específico e volátil.


• A principal ideia do Datawarehouse é construir um depósito no qual será mantida a memória histórica dos dados, possibilitando a utilização dos
mesmos para consulta e análise estratégica para a tomada de decisão.

► Big Data → Descobrir padrões de Dados.


E os 5 Vs (VELOCIDADE – VARIEDADE – VERACIDADE – VOLUME – VALOR).
→ O Big Data busca identificar tipos mais específicos de um conjunto de dados, mais especificamente aqueles dados não estruturados.

Tipos de análise de Big Data

• Análise Descritiva → em vez de se focar no futuro, busca trazer uma fotografia do presente, para que decisões de cunho imediato possam
ser tomadas com segurança.

• Análise Diagnóstica → o foco está na relação de causas e consequências percebidas ao longo do tempo, dentro de um determinado tema.
Assim, a análise diagnóstica funciona baseada na coleta de dados relacionados a um determinado assunto, cruzando informações com o
objetivo de entender quais fatores influenciaram o resultado atual.

• Análise Preditiva → é o mais indicado para quem precisa PREVER algum tipo de comportamento ou resultado.

• Análise Prescritiva → em vez de tentar prever um determinado acontecimento, esta análise busca prever as consequências deste
acontecimento.

► Etapas do Big Data


• Entendimento do negócio.
• Entendimento dos dados.
• Preparação dos dados.
• Construção do modelo.
• Teste e avaliação.
• Implantação.
Métodos de Data Mining

• Descoberta de regras de associação;


• Árvores de decisão: é uma árvore na qual cada nó não final executa um teste sobre o dado considerado.
• Raciocínio baseado em casos (método do vizinho mais próximo);
• Algoritmos genéticos;
• Redes neurais artificiais. → Implementam tarefas de mineração como: Classificação, Regressão, Classificação de séries temporais e
clusterização
• Lógica difusa (Fuzzy logic ou lógica nebulosa) → É uma teoria matemática que visa imitar o raciocínio humano na tomada de decisões.

Objetivos da mineração de dados

PICO

PREVISÃO → DADOS NO FUTURO.

IDENTIFICAÇÃO → IDENTIFICAR A EXISTÊNCIA DE UM ITEM.

CLASSIFICAÇÃO → PARTICIONAR DADOS, COLOCANDO EM CLASSES OU CATEGORIAS.

OTIMIZAÇÃO → OTIMIZAR O USO DE RECURSOS.

CRISP-DM

• Entendimento do negócio: deve determinar os objetivos de negócio, fazer uma análise da situação atual e estabelecer os objetivos da
mineração de dados. Finalizando com um plano de projeto.

• Entendimento dos dados: Nesta etapa vamos entender os dados baseados nos requisitos. Nesta etapa podemos incluir uma coleta de dados,
descrição, exploração e verificação da qualidade dos mesmos. Nesta etapa temos uma característica peculiar: identificar se as variáveis do
modelo são independentes umas das outras. Uma escolha cuidadosa de variáveis independentes pode fazer com que a execução dos algoritmos
seja feita de forma mais eficiente.

• Preparação dos dados

• Modelagem

• Avaliação

• Implantação (aplicação, utilização). → Última fase.

→ É uma metodologia não proprietária.

► Aglomerações ou Clusters são grupos de indivíduos de uma amostra que possuem características semelhantes.
• Dados não são previamente conhecidos, diferentemente da “classificação”.

► Clustering k-means → Objetiva particionar “n” observações entre “k” grupos; cada observação pertence ao grupo mais próximo da média.

Tipos de técnica

• Associação → Identificar afinidades existentes entre um conjunto de itens em um dado grupo de registros.
Por exemplo: 75% dos envolvidos em processos judiciais ligados a ataques maliciosos a servidores de dados também estão envolvidos em
processos ligados a roubo de dados sigilosos

• Padrões sequenciais → Identificar sequências que ocorrem em determinados registros.


Por exemplo: 32% de pessoas do sexo feminino após ajuizarem uma causa contra o INSS solicitando nova perícia médica ajuízam uma causa
contra o INSS solicitando ressarcimento monetário

• Classificação (Grupos predefinidos e supervisionado) → As categorias são definidas antes da análise dos dados. Pode ser utilizada para
identificar os atributos de um determinado grupo que fazem a discriminação entre 3 tipos diferentes, por exemplo, os tipos de processos
judiciais podem ser categorizados como infrequentes, ocasionais e frequentes.
→ Supervisionado

• Análise de agrupamentos (Clusterização (CLÃ, AGRUPAMENTOS) ou análise de aglomerações ou análise de partições).


→ Busca classificar casos (por exemplo, pessoas, coisas, eventos) em grupos ou clusters, de modo que o grau de associação seja forte entre os
membros do mesmo cluster e fraco entre os membros de diferentes clusters.
→ Não supervisionado.
→ Não predefinido.

• Sumarização: Técnicas que permitem a identificação de uma descrição compacta e inteligível para os dados. Frequentemente é possível
sumarizar os dados mesmo com alguma imprecisão, e o valor das técnicas é na capacidade de descrever os dados, não necessariamente em
sua precisão.

• Estimação: É o processo de predizer algum valor, baseado num padrão já conhecido.


→ Supervisionado
• Agregação é um tipo de aprendizado NÃO SUPERVISIONADO, ou seja, os dados NÃO estão previamente rotulados ou classificados.

• Estimação e Classificação são as únicas técnicas SUPERVISIONADAS.

► Etapas do KDD – Descoberta do conhecimento (Knowledge-discovery):

1 – Seleção dos dados;

2 – Limpeza dos dados;

3 – Enriquecimento;

4 – Transformação ou Codificação;

5 – Mineração dos Dados; → Fase mais complexa da descoberta conhecimento, responsável por mais de 50% dessa.

6 – Relatório e Exibição.

BigData

► 5 V’s: VELOCIDADE, VARIEDADE, VOLUME, VERACIDADE, VALOR (essenciais → “Va”, “Ve”, “Vo”)
→ Variedade – Dados não seguem um padrão; existem em DIVERSOS FORMATOS;
→ Velocidade – Dados são criados a velocidades absurdas;
→ Volume – Grande quantidade de dados gerada a cada segundo;
→ Veracidade – Dados precisam ser verdadeiros e ATUALIZADOS; corresponder à realidade.
→ Valor – Dados precisam ser RELEVANTES, ter VALOR p/ quem for usar.

► Big Data Analytics – Analisa o que existe e o que está por vir, PREVENDO E APONTANDO NOVOS CAMINHOS; desdobramento de
Big Data, se refere às ferramentas de alto desempenho utilizadas p/ analisar grandes volumes de dados. Trata-se do cruzamento de uma
infinidade de dados do ambiente interno e externo, gerando uma espécie de “bússola gerencial” p/ tomadores de decisão.
• Nova geração de tecnologias – processam VOLUMES MUITO GRANDES e c/ ALTA VARIEDADE DE DADOS, permitindo velocidade de
captura, descoberta e análise; BIG DATA DESCREVE O IMENSO VOLUME DE DADOS ESTRUTURADOS (~20%) ou NÃO (~80%);
Dados coletados em redes sociais e afins PODEM servir para análises PREDITIVAS;

• ETL NÃO permite a visualização dos dados p/ análise multidimensional, é apenas o processo de Extração, Transformação e Load (Carga)
p/ o DW (Datawarehouse).

► MapReduce é uma estrutura de SW que permite que desenvolvedores escrevam programas que possam processar quantidades massivas de
dados desestruturados em paralelo, através de um grupo distribuído de processadores. (escalável, paralelo e distribuído).
Mapeamento/Decomposição de dados/problemas; “Dividir p/ conquistar”; modelo de PROGRAMAÇÃO que REDUZ problemas
GRANDES em menores (Clusters distribuídos), p/, posteriormente, unir as partes menores e encontrar a solução. Mapeamento CHAVE-
VALOR.

Big Data → A análise dos dados comumente precisa ser precedida de uma transformação de dados não estruturados em dados estruturados
(ETL)

Consultas Ad Hoc → mais “difíceis” em Big Data que em BD normais, visto que os dados estão em diversos formatos, estruturados ou não.

Hadoop

• Escalabilidade e tolerância a falhas.


• Write once / Read Many (dado escrito não deve ser modificado) Ex.: Carrossel no Instagram

- Pontos Fortes:
→ Processar grandes volumes de dados
→ Armazenar diversos tipos de dados
→ Processamento paralelo e distribuído
→ Flexibilidade
→ Baixo Custo

- Pontos Fracos:
→ Análise em tempo real
→ Ser banco de dados relacional
→ Uso transacional
→ Não existe update
→ Alta latência
→ Não trabalha bem com arquivos pequenos

CESPE 2020:
→ Ciclo de Vida da Info: Composto e identificado pelos momentos vividos pela info que a colocam em risco.
• Manuseio → Armazenamento → Transporte → Descarte
→ Dados NÃO ESTRUTURADOS → NÃO é possível classificar totalmente esse tipo de dado;
11.1-Dados
► DADOS → Simples observações sobre o estado do mundo.
• São classificados como simples palavras que descrevem fatos e objetos.
• Facilmente estruturado.
• Facilmente obtido por máquinas.
• Frequentemente quantificado.
• Facilmente transferível.

►DADOS ESTRUTURADOS: Tem uma estrutura totalmente predefinida, detalhada e padronizada com um esquema EXPLÍCITO. Com
uma busca e processamento bem mais fácil. Exemplo: banco de dados relacionais e tradicionais.
→ Os dados estruturados possuem metadados que descrevem previamente o esquema e as características dos dados. Enquanto os dados
não estruturados não são facilmente entendidos.
→ Dados estruturados são planilhas eletrônicas e tabelas em um banco de dados.
1. Nomes, idades, tabelas do Excel, metadados (dados sobre dados);
2. Possuem a mesma estrutura de representação, previamente projetada.
3. Organizados e gravados em banco de dados.

► DADOS NÃO ESTRUTURADOS: Tem uma estrutura sem predefinição com alta dificuldade na busca e processamento. Exemplo:
imagens, áudios, vídeos e arquivos de textos.
1. Não possuem um formato ou uma organização predefinida, tornando muito mais difícil sua coleta, processamento e análise.
2. Não possuem descrição para a sua estrutura, nem mesmo em forma implícita
3. MAIORIA DOS DADOS;

► DADOS SEMI ESTRUTURADOS: Estrutura é definida a posteriori. Isso significa que, na maioria das vezes, a estrutura está implícita nos
próprios dados e pode ser extraída após uma análise, uma investigação. Exemplo: documentos XML.

→ O dicionário de dados é uma das principais ferramentas para a administração dos dados corporativos. Por meio da engenharia reversa, pode-
se armazenar os modelos de dados, as estruturas de dados, seus relacionamentos e toda a documentação necessária para garantir facilidade
na localização e manipulação dos dados.

► INFORMAÇÃO → Dados dotados de relevância e propósito, Dados ORGANIZADOS.


• Requer unidade de análise.
• Exige consenso em relação ao significado.
• Exige necessariamente a mediação humana.

► CONHECIMENTO → Informação valiosa da mente humana, inclui reflexão, síntese, contexto.


• Afeta decisões de negócio.
• De difícil estruturação.
• De difícil captura em máquinas → Frequentemente tácito (não expresso formalmente).
• De difícil transferência.

► Métodos de conversão do conhecimento:


1. Socialização: compartilhar e criar conhecimento tácito através de experiência direta.
2. Externalização: articular conhecimento tácito através do diálogo e da reflexão.
3. Combinação: sistematizar e aplicar o conhecimento explícito e a informação.
4. Internalização: aprender e adquirir novo conhecimento tácito na prática.

► A INTELIGÊNCIA/SABEDORIA (Aplicação do conhecimento) é o somatório do conhecimento, ela é mais qualitativa. É a


experiência!
12-API
► API é um conjunto de rotinas e padrões de programação para acesso a um aplicativo de software ou plataforma baseado na web. Serve,
no Windows, para que desenvolvedores possam criar aplicações para esse sistema operacional.

• Create (HTTP POST); criar, postar

• Retrieve (HTTP GET); pegar

• Update (HTTP PUT); atualizar

• Delete (HTTP DELETE) deletar; apagar.


13-Navegadores
Sincronização do Chrome

• Apps.
• Extensões (Complementos).
• Configurações.
• Preenchimento Automático.
• Histórico.
• Temas.
• Favoritos (Marcadores).
• Senhas.
• Guias Abertas.

► Atalho para exclusão do histórico → Microsoft Edge, Chrome e Mozila: Ctrl + Shift + Del.

► Atalho para Adicionar aos Favoritos → Ctrl + D.

► Barra de pesquisa rápida → Ctrl + G (ou Ctrl + F).

► Ctrl + N → Nova Janela


► Ctrl + T → Nova guia/aba.

► Limpar navegação do Google Chrome e do Firefox


• Última hora
• 24 horas
• 7 dias
• 4 semanas
• Desde o começo

Mozila Firefox

• Navegação PRIVADA (Único navegador que ainda utiliza esse comando) → Ctrl + Shift + P

• Snippet → Dicas do navegador.

► Cookies → Os arquivos denominados cookies, são arquivos de texto com as preferências de navegação do usuário. Ao acessar um site, este
arquivo é enviado do servidor para o computador do usuário, e passa a registrar os hábitos de navegação, permitindo uma interação
personalizada nas próximas visitas. No entanto, o usuário pode impedir que os cookies sejam armazenados em seu computador, através da
opção “Bloquear todos os cookies”, ou definir os específicos.

► O POP-UP é uma JANELA que abre no navegador ao visitar uma página web e NÃO uma GUIA.

► No Windows 10 encontramos apenas o Microsoft Edge. O Internet Explorer não está mais na barra de tarefas, como sempre foi. Agora
ele está dentro do Microsoft Edge, em uma opção no hub (menu do navegador) que permite abrir o IE para acessar sites em modo de
compatibilidade.

• Plugins: são programas instalados em um navegador ou página web que permitem a utilização de recursos que não estão disponíveis
nativamente por meio do HTML. Esse é o caso, por exemplo, do Adobe Flash Player e do Java. Ambos são utilizados para a exibição de
conteúdo multimídia e a execução de web apps.

• Extensões: são programas feitos para funcionar junto com o navegador para o qual elas são desenvolvidas. Elas conseguem manipular
conteúdo em uma página e conectar-se a outros serviços para compartilhamento e acesso a dados úteis ao usuário.

► Os navegadores são considerados softwares aplicativos, que possuem função de auxiliar nas tarefas do dia a dia.
Abrem quaisquer páginas que estejam no formato HTML.
• GOOGLE CHROME – É um Navegador! Não é programa/ferramenta de busca.

MECANISMOS DE BUSCA:
• Robot – Trata-se de um programa que percorre a rede em busca de conexões.

• Indexador – Máquina ou conjunto de máquinas, existentes na central, encarregadas de processar os dados recolhidos pelos robots.

• Banco de Dados – Os dados organizados pelo indexador são armazenados em um local chamado banco de dados. Esse banco de dados
obedece a certos comandos para emitir dados ou informações.

• Programa de Busca – Programa que permite ao usuário acessar o banco de dados e extrair dele o que precisa.

CESPE – Quando se acessa um sítio seguro pelo protocolo HTTPS, o navegador gera um conjunto de chaves criptográficas
(CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA) que é enviado ao servidor por meio de um algoritmo de troca de chaves.

Operadores
- (traço) Remover palavras
“(aspas) Expressão exata
* (asterisco) Coringa
.. (dois pontos) Intervalo numérico
site: Em um determinado site
OR Uma entre várias palavras
@: Pesquisa em mídias sociais
$: Pesquisar um preço
Related: Pesquisar sites relacionados
Cache: Ver versão em cache do google
Intitle: Procurar por palavras nos títulos das páginas
Inurl: Procurar palavras na URL das páginas
filetype: Tipo de arquivo específico
PORTUGUÊS

01-Sintaxe
IDEIA DE CAUSA

►Na subordinada causal, a circunstância de causa precede e gera o fato ou o ocorrido (ou seja, na linha do tempo, 1º vem a causa, depois a
consequência).
Ex.: Choveu aqui, porque a calçada está molhada. (explicativa; o fato de a calçada estar molhada não provocou a chuva, ou seja, não é a causa
da chuva, mas sim a consequência)
►Na coordenada explicativa, a circunstância não precede nem gera o fato ou o ocorrido.
Ex.: A calçada está molhada, porque choveu. (causal; é um fato claro que a chuva provocou o molhamento da calçada)

►Expressam sentido de causa: Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, à que, uma vez que, visto que,
visto como, que.

► Conjunções Concessivas (introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. É
uma oposição, porém de forma mais branda): Embora que, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto, não obstante, por mais que,
por pior que, a despeito de, em que pese.

FAVORITOS DO CESPE: Os verbos “ATENDER e RENUNCIAR” são de dupla regência, ou seja, podem ser utilizados indiferentemente
como transitivo direito ou indireto (com ou sem preposição).

► APOSTO → Retoma algo dito anteriormente.

► PREDICATIVO DO SUJEITO → Tudo aquilo que dá características ao sujeito.


Vírgula usada antes da conjunção coordenativa aditiva “e” para marcar orações com sujeitos diferentes → Uso Facultativo.

► COMPLEMENTO NOMINAL (SEMPRE PREPOSICIONADOS) → é o termo da oração que é ligado a um nome por meio de uma
preposição, completando o sentido desse nome (substantivo, adjetivo ou advérbio).

► Sujeito elíptico → É aquele que não está explícito na oração, mas pode ser determinado pela flexão número pessoa do verbo, ou por sua
presença em alguma oração antecedente.

►Período → É a frase verbal, ou seja, tem sentido completo e verbo. Inicia-se com letra maiúscula e termina com ponto.

• Período simples: Queria um vestido novo. (Possui apenas um núcleo verbal.)

• Período composto: Queria que você me desse um vestido novo. (Possui mais de um núcleo verbal.)

Obs.: Podemos ter um período composto por coordenação e/ou subordinação.

► Quando se constrói uma expressão no grau comparativo, a presença de “DO” é facultativa → mais (do) que, menos (do) que, melhor (do)
que, pior (do) que.

► Sujeito oracional: Quando uma oração faz a função sintática de sujeito.


Ex.: Praticar exercícios é bom pra saúde.
Ex.: Fumar e Beber faz mal à saúde.

► Oração coordenada assindética: apenas vírgulas no lugar de conjunções.


► Oração coordenada sindética: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva, explicativa.
► Oração subordinada substantiva: normalmente começam com um “que” ou um “se”. Para identificar se é substantiva, altera-se a partir
dessas palavras por “isto”. Classifica-se em subjetiva (função de sujeito – nesta, além do “que” e “se”, pode ter “quem”, “qual”, “onde” ou
“quando”). No final das contas, o negócio é ligar-se no “que” e “se”. Não se põe vírgula antes do “que” e “se”, excetuado o caso da apositiva.

► Oração subordinada adjetiva: equivalem a um adjetivo; são introduzidas pelas palavras que, quem, qual, cujo, onde, como, quando, quanto
(essas palavras desempenharão função de pronomes relativos quando forem substituíveis por: O qual, a qual, os quais, as quais). Subdivide-se
em explicativas (vem sempre entre vírgulas) ou restritivas (nunca vêm entre vírgulas).
→ Já a conjunção integrante introduz orações do tipo substantivas. Para identificar uma oração substantiva, uma estratégia é aglutinar o
conteúdo da oração numa forma pronominal substantiva. A que usamos costumeiramente é a forma ISTO.
Exemplos: Comuniquei à direção QUE não daria aula na segunda-feira. = Comuniquei à direção ISTO.
Mostrei aos alunos QUE a questão não era difícil. = Mostrei aos alunos ISTO.

► Oração subordinada adverbial: funcionam como adjunto adverbial da oração principal. Subdivide-se em causal, consecutiva,
comparativa, concessiva, conformativa, condicional, temporal, final e proporcional.

► Oração subordinada reduzida: tem o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). Subdivide-se em reduzida de
infinitivo, reduzida de gerúndio e reduzida de particípio.

► Quando o verbo haver estiver no sentido de existir, o auxiliar também fica no singular.
→ O verbo "haver", no sentido de existir, ocorrer ou acontecer, é inflexível, ou seja, não vai para o plural. Vale lembrar também a
impessoalidade do verbo, ele não tem sujeito.
→ O verbo HAVER no sentido FASE é IMPESSOAL:
Fazer, Acontecer, Ser, Existir
02-Pontuação
►Dois Pontos2
• Anteceder uma citação ou fala de alguém.
• Iniciar uma enumeração.
• Introduzir um esclarecimento ou explicação a respeito de algo já mencionado anteriormente.
• Introduzir um exemplo, uma observação, uma nota ou informação importante.

►Advérbios Deslocados.
Longa extensão (3 ou + palavras) → Vírgula obrigatória.
Pequena extensão (até 2 palavras) → Vírgula facultativa.
Oração Adverbial Deslocada → Vírgula obrigatória

►COM VÍRGULA: EXPLICA2


►SEM VÍRGULA: RESTRINGE2
►RETIRAR/COLOCAR VIRGULAS (SALVO EXCEÇÕES) – MUDA SENTIDO – MANTÊM A GRAMATICA.
►SEPARANDO VERBO DE SEU COMPLEMENTO – PREJUDICA CORREÇÃO E O SENTIDOS.
►SUBSTITUIÇÃO DOS DOIS PARENTESES POR 1 TRAVESSÃO E OUTRO POR PONTO FINAL – NÃO COMPROMETE A
GRAMÁTICA.
►RETIRAR VIRGULA ADVERBIO DESLOCADO DE CURTA DURAÇÃO – PRESERVA A CORREÇÃO GRAMATICAL –
FACULTATIVO.
►RETIRAR VIRGULA ADJUNTO ADVERBIAL CURTO – MANTÊM CORREÇÃO GRAMATICAL – FACULTATIVO.
►VIRGULAS COM FUNÇÕES DIFERENTES – NÃO PODEM SER TROCADAS POR TRAVESSÕES.
►ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS – VÍRGULA É OBRIGATÓRIA.
►A VÍRGULA ANTES DAS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS – É OBRIGATÓRIA.
• Conjunções adversativas → mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

• Vírgula antes do “E” → Valor aditivo – Facultativa


• Valor Adversativo – Obrigatória

→ Não pode vírgula entre o Sujeito e logo após o seu verbo.


→ Não pode vírgula entre o verbo e logo após o seu complemento (objeto direto ou objeto indireto) ou predicativo do sujeito.

“QUE” → Pronome Relativo → Substituir por, o qual, a qual, os quais e as quais.

Aposto → É o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome ou a um equivalente destes, a título de explicação ou de
apreciação.
• Aposto Explicativo – Sempre isolado por vírgulas, travessões ou parênteses (mantém relação sintática com outro termo da oração).
• Aposto Designativo – Não há pausa entre aposto (sempre um substantivo próprio) e o substantivo comum a que se refere.
• Aposto Enumerativo – Vem sempre isolado por dois pontos ou travessões.
• Aposto Resumitivo – É expresso por um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém) e resume os elementos de uma função sintática composta.

A substituição do travessão pela vírgula ocasiona mudança do discurso, do sentido.


►Com travessões: discurso direto.

►Com vírgulas: discurso indireto livre.


Ex.: Quem é que disse "Deus me livre! [...]? O narrador, ou o Chico Bento?
03-Crase
►Às vezes (com acento grave) Haverá crase sempre que a expressão sugerir sentido de tempo.
Ex.: Às vezes, preciso checar a caixa de spam do meu e-mail. (de vez em quando).
Minha mãe cozinha às vezes, minha irmã, nunca. (de vez em quando).
Sinto-me solitário às vezes, mas gosto de morar sozinho. (de vez em quando).

►As vezes (sem acento grave) Quando o sentido não for de tempo, não haverá crase.
Ex.: Todas as vezes que como frituras passo mal (as ocasiões).
Fiquei ansiosa todas as vezes que viajei de avião (as ocasiões).
Foram raras as vezes que perdi uma partida para você (as ocasiões).
Em todas as vezes que nos vimos, de alguma coisa ele reclamou (as ocasiões).

Antes de CUJO e QUEM => Não há acento grave (crase).

► Crase facultativa [ATÉ SUA MARIA] → ocorre diante dos pronomes femininos possessivos, diante de nomes de mulheres não
especificadas e depois da palavra até quando indicar movimento.
• Depois de ATÉ

• Diante de pronome Possessivo Feminino/Singular: Minha, tua, sua, nossa e vossa.

• Diante de nomes próprios femininos (MARIA)

ÀS + PLURAL = CERTO
A + PLURAL = CERTO
À + PLURAL = ERRADO

PROIBIÇÃO DA CRASE

• Diante de pronome, a crase passa fome (Não esquecer da regra dos Possessivos Facultativos).

• Antes de palavra masculina. Ex: Viajou a serviço.

• Antes de verbo. Ex: Começou a redigir;

• A (singular) + palavra no plural. Ex: Presto favores a pessoas dignas. (correto)

• Antes de artigo indefinido (uma, um, uns, umas). Ex: Ofereceu o prêmio a uma funcionária dedicada.

• Entre palavras repetidas. Ex: Ela sangrava gota a gota.

►Preposições que NÃO permitem o uso da crase:


• Retornarei após as 17 h.
• O passeio está marcado para as 8 h.
• Estou esperando desde as 15h30.
• Sairemos de São Paulo entre as 14 h e as 18 h.
• O supermercado fica aberto até as 22 h.
04-Morfologia – Verbos
► Alteração da voz passiva sintética para analítica, não há alteração de sentido.5

► O modo indicativo é utilizado para exprimir um fato ou ação habitual em sua certeza quando refere-se ao presente, passado e futuro.

► A Função CONativa ou apelativa tem a finalidade de CONvencer o destinatário da informação.


Ex.: Uma propaganda tem justamente a intenção de convencer quem assiste.

• Verbo “vir” apresenta particípio e gerúndio iguais.

► No bigode chinês não tem problema se trocar… (—,,,,—) vírgula, travessão e parênteses.

Clássica do CESPE.
• “Há” no sentido de existir → Não há SUJEITO, então o verbo “haver” ficará no singular.
• “Existir” é PESSOAL e concorda com o SUJEITO.

Sujeito Composto

• Antes do verbo → Verbo no plural

• Após o verbo → O verbo concorda com o mais próximo ou vai para o plural!

► O verbo “Haver” no sentido de existir é impessoal, e não poderá variar.


05-Interpretação de Texto
► Regras do CUJO

• Posse (de).

• Não troque seu cujo por nada.

• Não coloque artigo no cujo.

• Cujo aponta para atrás, mas concorda com a frente.

► Texto Narrativo: O autor quer contar uma história, verbos no PASSADO.

• Está para um FILME. No decorrer da leitura, imagina-se a cena acontecendo. Progressão temporal.

• Têm Personagens * Espaço * Narrador * Tempo * Enredo…

• Texto Autobiográfico: Narrador conta a história de si mesmo.

Ex: Hoje pela manhã, vesti roupa de frio

► Texto Descritivo: situa o leitor, fazendo-o imaginar a cena que está sendo retratada. Conta uma história mais detalhada

• Está para uma FOTO. Apresenta uma característica de alguma coisa, mas com caráter estático. Sem progressão temporal.

• Descritivo subjetivo (quando expressa sentimentos ou emoções).

Ex: Hoje pela manhã, estava chovendo. Tive que vestir roupa de frio, aquela preta com listras cinza sem botão; Enumeração, Comparação,
Retrato Verbal.

► Texto Dissertativo: Fala sobre um assunto; objetivo é debater e expor um tema com argumentos fortes, apresentando a sua opinião de
forma clara.

• Dissertativo Informativo/Expositivo: Informa algum assunto ao leitor; totalmente imparcial e neutro, que serve apenas para informar, o
autor não opina

• Dissertativo Argumentativo: Discute um problema, defende um ponto de vista.

► Texto Injuntivo: orienta o leitor, verbos no IMPERATIVO (Ex: Manuais, Receitas, Bulas…).

• Emprega verbos normalmente no modo imperativo (Ex.: FAÇA, LEIA, ETC.).

• Utiliza sempre o padrão culto da língua, com linguagem clara e acessível a todo tipo de pessoa.

• Tem predominância da função referencial da linguagem.

► Compreensão (Está no texto).


• Segundo o texto;
• O texto informa;
• O autor, narrador.

► Interpretação (Está além do texto)


• Infere-se do texto;
• Depreende-se;
• Conclui-se do texto;
• Qual a intenção do autor;
• É possível subentender-se a partir do texto.

► “Para” → Substituir por “A fim de” para descobrir se expressa finalidade.

► É necessário acentuar o “que” no final do período (para quê?).


• O vocábulo “que” recebe acento quando estiver imediatamente antes de um ponto de interrogação, final ou de exclamação.
Exemplos:
Ela precisa de você hoje para quê?
Você disse o quê?
Quê! Estão falando nem sei do quê.

► Os verbos vicários são aqueles que substituem outros, evitando a repetição desnecessária. Dessa forma, eles funcionam como elementos
coesivos.
Exemplos:
Depois que casou, Rita não sai mais como saía antigamente.
Depois que casou, Rita não sai mais como fazia antigamente.

► “A despeito de” → Sinônimo de “apesar de, ainda que, independentemente de, embora, etc”.
► A conjunção “mas” nunca vem entre vírgulas, em nenhum contexto. VÍRGULA DEPOIS DO “MAS” É COISA DO SATANÁS.

Funções textuais
Função emotiva: Comover
Função conativa: Convencer
Função Referencial: Informar
Função poética: Enfeitar
Função fática: Manter
Função metalinguística: Auto explicar

► AFIM (junto - lembra casal de namorados, querem estar sempre grudados) =AFINidade
► A FIM (separado - acabou o amor, cada um pro seu lado) = Finalidade.

► Gerúndio dá ideia de continuidade.

► Diga me com quem o “SE” anda que eu digo quem o “SE” é


• Se o “se” estiver grudado com um verbo que solicite OD, ele assumirá o papel de PARTÍCULA APASSIVADORA ou PRONOME
APASSIVADOR.
► Se há Partícula apassivadora, não há Objeto Direto.

► Questões de causa e consequência:


O fato de...(causa) faz com que...(consequência)

► Memorize a expressão "É Foi Era" (nessa ordem).


• Temos para o verbo "Ser":
É: Presente
Foi: Pretérito Perfeito
Era: Pretérito Imperfeito.

► CONJUNÇÕES COORDENADAS ligam orações que são semanticamente independentes uma da outra e que podem unir os núcleos de
um mesmo termo da oração. São divididas em:
• ADITIVAS: e, nem, bem, como, não só, mas também, não apenas, como ainda, entre outras.
• ADVERSATIVAS: mas, porém, todavia, contudo, não obstante, no entanto, entretanto, etc.
• ALTERNATIVAS: ou..ou…quer…quer… ora…ora…já…já.. seja…seja...
• EXPLICATIVA: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto, etc.

► CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS, como o próprio nome indica, são conjunções que indicam dependência de um elemento a outro.
Podem ser:
• CAUSAIS: haja vista, que, porque, pois, porquanto, visto que, uma vez que, entre outras.
• COMPARATIVAS: como, que nem, que (depois de mais, menos, melhor, pior, maior), entre outras.
• CONCESSIVAS: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, em que pese, posto que.
• CONDICIONAIS: se, desde que, caso, contando que, a menos que, somente se, etc.
• CONFORMATIVAS: conforme, como, segundo, de acordo com, consoante.
• CONSECUTIVAS: que (depois de tal, tanto, tão), de modo que, de forma que, de sorte que.
• FINAIS: para que, a fim de que, etc.
• PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto mais..mais, quanto menos..menos.
• TEMPORAIS: quando, enquanto, assim que, até que, mal, logo que, desde que, etc.
• INTEGRANTES: que, se, como.
06-Colocação Pronominal
PRÓCLISE (pronome ANTES do verbo):
“NARIS DE PREGO”

• Negativas. Ex.: “NÃO”


• Advérbios.
• Relativos (pronomes relativos). Ex.: “QUE”
• Indefinidos/Interrogativos.
• Subordinadas (conjunções subordinativas).
• Demonstrativos.
• PREposição seguida de GerúndiO (Ex.: Em se tratando…).

CESPE ama os casos de “não” e “que”

MESÓCLISE (pronome no meio do verbo)

• Verbo conjugado no futuro do presente do indicativo: “notificá-lo-emos”.

• Verbo conjugado no futuro do pretérito do indicativo: “informá-lo-ia”.

ÊNCLISE (pronome após o verbo)

• Não se inicia sentença com o pronome oblíquo átono.

• Verbo no infinitivo impessoal. (Poder-se-ia falar → Poderia falar-se)

• Verbo no gerúndio (ndo).

• Verbo no imperativo afirmativo.

• Infinitivo e Gerúndio pode ser utilizada Próclise ou Ênclise, ainda que haja palavra atrativa.

• Após ADO e IDO nada será METIDO!!!


Fazendo alusão aos verbos no PARTICÍPIO que terminam com PASSADO, PARTIDO, TERMINADO Etc.

• ONDE sempre poderá ser substituído por EM QUE, mas o EM QUE só poderá ser substituído por ONDE quando for ideia de lugar.
Onde → LUGAR.
Onde → EM ALGUM LUGAR
07-Palavras difíceis que o CESPE gosta
◘ Porquanto = Conjunção explicativa, equivale a "porque", "pois";
◘ Conquanto = Conjunção concessiva, equivale a "embora";
◘ Prescinde = Dispensa; Não prescinde = imprescindível = indispensável;
◘ Obsta= Impedir, Criar dificuldade.10

Para com (sinônimos):por, em relação a, na opinião de, no que tange a, no que toca a. "Seja amoroso para comigo";"Se conecta para comigo";
Exortar = estimular;
Iteratividade = repetição;
Posto que = Embora, Conquanto, conjunção concessiva;
Assaz = suficiente, bastante, muito;
Forjar = falsificar, fabricar;
Iminência = quase, aproximação, urgência;
Aprazível = que apraz, que causa prazer; agradável;
Factual= baseado em fatos; certeza.
Factível= executável; exequível;
Perscrutar= examinar;
Factício= Produzido artificialmente, artificial, que não revela naturalidade;
Fictício= Ilusório, Enganoso, aparente;
Anuir= Consentir; dar permissão para a realização de algo;
Enjeitar= Repelir;
Análogo= parecido;
Destarte="deste modo", "desta forma", "desta maneira", "assim sendo", "consequentemente"; conjunção conclusiva;
Uso Corrente = é como se a palavra fosse "vigente", ou seja, ainda considerada como correta em nossa língua;
Uso Comum = é a palavra que usada corriqueiramente;
Elidir = suprimir, desaparecer completamente, eliminar;
Estrito=absoluto, preciso, severo/rigoroso;
Arrefecidos= que esfriou, lembre do sistema de arrefecimento do motor, rs;
Dissensão= falta de entendimento ou divergência de opiniões entre duas ou mais pessoas;
Óbice= Aquilo que obsta; que impede;
A despeito de = sinônimo de "independente de";
Vaguear = Andar sem destino (...); Perder-se em sonhos ou devaneios; sonhar; devanear;
Defeso: proibido, vedado, impedido;
Subjacentes = é aquilo que está localizado por baixo, que se desenvolve ou que aparece por baixo.
Paliativo = cujas características podem acalmar ou abrandar; que pode causar alívio temporário: medicamento ou tratamento paliativo;
Impassível= que não experimenta ou não denota exteriormente nenhuma emoção, sentimento ou perturbação; imperturbável;
Locupletar= causar a própria riqueza;
Gravame= um imposto, ônus ou encargo pesado, mas pode significar também um incômodo e importunação;
Sopesada= significa pesar algo com a mão, também no sentido de ponderar, refletir, análise mental de uma questão, avaliar;
Patente: tem um significado de evidente, óbvio, flagrante;
Subsistindo: sobreviver, existir, viver, persistir;
Erário = tesouro público; dinheiro público; os bens oficiais;
Dicotômico = relativo a ou que apresenta dicotomia; dicótomo; dividido ou subdividido em dois; bifurcado.
Porventura = expressa hipótese;
Decerto = expressa certeza.

Retificar = Errado → Vou corrigir;

Trecho original:
◙ Guilherme gosta de Alana

Mudando o sentido; mantendo coerência:


◙ Alana gosta de Guilherme

Tiramos a coerência:
◙ Guilherme gosta de Bicicleta com Caju - este, por sua vez, é um criminoso com amoras da meia-noite (o guarda-roupas deixa isso
esdrúxulo).
►Exemplo mais “sutil” de falta de coerência:
As ruas estão molhadas porque não choveu.

Falta de coesão:
◙ Guilherme gosta de Alana. Guilherme também fica feliz pois Alana gosta de Guilherme. A vida de Guilherme é muito legal por causa
disso, pois Guilherme se sente feliz com isso. Alana e Guilherme, um belo casal.

Incorreção gramatical:
◙ Guilherme,desde o ano retrazado gosta de Alana:
CONTABILIDADE

01-Conceitos, objetivos e finalidades


► O principal objetivo da contabilidade é fornecer informações úteis para auxiliar o processo decisório dos usuários.
► As funções básicas da contabilidade é o controle do patrimônio e a apuração do resultado.
► Objetivo → Fornecer informações que sejam úteis sobre o patrimônio da entidade.
► Campo de aplicação → Aziendas (Patrimônio + Pessoa que administra).
► Objetivo científico da contabilidade: Apresentação do patrimônio e Análise de suas mutações.
► Função Econômica → Apurar resultado.
► Função Administrativa → Controle do patrimônio.

Princípios da Contabilidade

Princípios são PRECOC

► ENTIDADE: [Patrimônio = objeto da Contabilidade + autonomia patrimonial], diferenciação entre o Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes (independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de
qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.)
► CONTINUIDADE: pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro.
► OPORTUNIDADE: exibição dos componentes patrimoniais → produzir informações íntegras e Tempestivas.

► REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL2: registros dos componentes patrimoniais (VALOR ORIGINAL DAS TRANSAÇÕES EM
MOEDA NACIONAL).2 [Os componentes do patrimônio, desde ativos até o patrimônio líquido, devem ser registrados pelo valor original da
obrigação ou do direito, e no caso, de transações com outros países, o registro é realizado na moeda do país em que a avaliação das variações
do patrimônio serão realizados.
► COMPETÊNCIA: efeitos das transações e outros eventos [TENHAM RECONHECIMENTO NOS PERÍODOS QUE SE
REFEREM](O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.)2
► PRUDÊNCIA: determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais.

► Contas de natureza DEVEDORA: ATIVO, despesa, retificadora do passivo exigível e retificadora do patrimônio líquido.
• Toda APLICAÇÃO: DÉBITO

► Contas de natureza CREDORA: PASSIVO exigível, patrimônio líquido, receitas (Ativos, Ex.: Juros ativos) e retificadora do ativo.
• Toda ORIGEM: CRÉDITO

O Valor patrimonial da empresa e o seu valor de mercado geralmente são diferentes.


Valor do PL = Valor patrimonial
Valor de mercado = valor de negociação = valor justo, é apurado normalmente na bolsa de valores

Regime de Competência x Regime de Caixa


→ CESPE AMA ESSES ASSUNTOS ←

► Regime de Competência → Como critério de reconhecimento de receitas e despesas (leva em consideração o FATO GERADOR). ³

► Regime de Caixa – Pagamento à vista → O Evento citado NÃO será registrado no momento em que OCORREU, mas sim no momento da
reposição de estoques à vista ou pagamento aos fornecedores de mercadoria para revenda (quando houver movimento no caixa). ³
→ Não há operações a prazo.

► Relatório Contábil-financeiro → NÃO atendem TODAS as informações que os investidores necessitam.


→ NÃO SÃO ELABORADOS PARA SE CHEGAR AO VALOR DA ENTIDADE, mas para fornecer informações ÚTEIS que vão
AUXILIAR INVESTIDORES, CREDORES POR EMPRÉSTIMO E OUTROS CREDORES, a ESTIMAREM o valor da entidade que
reporta a informação.

LIVROS CONTÁBEIS

► LIVRO DIÁRIO – Contém todos os LANÇAMENTOS CONTÁBEIS → ESSENCIAL.


→ Devem ser transcritos o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício e dos lucros ou prejuízos acumulados.
→ Conta Débito, Conta Crédito
→ Sequência de acontecimentos.
→ É imprescindível o registro em órgão competente.
→ Formalidades Extrínsecas: devem ser encadernados, folhas enumeradas, termo de abertura e encerramento e autenticado pela junta
comercial do estado ou pelo registro civil de pessoas jurídicas.
→ Formalidades Intrínsecas: Ordem cronológica, sem rasuras, emendas, borrões e espaços em branco, método uniforme em língua e moeda
nacionais.

► LIVRO RAZÃO → SALDOS → Os fatos contábeis são registrados por espécies, mesma natureza → NÃO É ESSENCIAL.
→ Movimentação.
→ A inobservância das formalidades extrínsecas invalida todo o livro, o qual passa a fazer prova apenas contra o contribuinte.
→ O livro razão, embora bastante utilizado, é facultativo de um modo geral e obrigatório para as empresas do lucro real.
→ Principal, Sistemático, Cronológico, NÃO NECESSITA de autenticação.

► O livro diário e o livro razão são INTERDEPENDENTES.

► LIVRO CAIXA → É obrigatório para os contribuintes que estejam no regime simplificado previsto na Lei Complementar nº 123/06 ou que
optarem pela tributação com base no lucro presumido

►A Escrituração dos fatos contábeis, precisam estar de acordo com as Normas Contábeis.
A escrituração em forma contábil deve conter, no mínimo:
• data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
• conta devedora;
• conta credora;
• histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar
inclusa em livro próprio;
• valor do registro contábil;
• informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil.

► A documentação contábil é hábil quando revestida das características intrínsecas ou extrínsecas essenciais, definidas na legislação, na
técnica-contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”.

PLANO DE CONTAS

► É conjunto ordenado e codificado das contas utilizadas pela entidade, bem como todas as normas e procedimentos adotados pelo sistema
contábil → Cada empresa elabora o SEU plano de contas → um plano de contas DEVE conter no mínimo as seguintes partes: elenco de
contas, manual de contas e modelos de demonstrações padronizadas.
• Elenco de contas: o rol de contas – INTITULAÇÃO.
• Manual de contas: informações detalhadas das contas.
→ O plano de contas será elaborado com base nas informações abaixo:
• Elenco de Contas: consiste na relação de contas que serão utilizadas para o registro dos Fatos Contábeis;
- Função das Contas: representar os elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações ou patrimônio líquido) e do resultado (receita ou
despesa).
- O Funcionamento das contas ocorre pelo sistema de débito e crédito (método das partidas dobradas).

Contas do Patrimônio Líquido


C.A.R.R.P.A.

C → Capital Social.
A → Ações em Tesouraria.
R → Reserva de Lucro. → São constituídas após a apuração do Lucro Líquido do Exercício.
R → Reserva de Capital → São receitas que não transitam pelo resultado do exercício. Ficam contabilizadas no PL para utilização posterior, se
houver necessidade.
P → Prejuízo acumulado.
A → Ajustes da Avaliação Patrimonial (aJUSTOs da aVALiação patrimonial.) → [VALOR JUSTO]

• Operações de Longo Prazo – Deverão ser SEMPRE ajustadas a Valor Presente.


• Operações de Curto Prazo – Serão ajustadas a valor presente caso tenha efeito relevante.
• Pode ser utilizada para retificar o passivo.

► O Patrimônio Líquido constitui uma obrigação da entidade para com outras pessoas físicas ou jurídicas. Os quais são os sócios e
acionistas.
• O resultado do período deve ser evidenciado de forma segregada dos resultados acumulados de períodos anteriores.

► O Ativo disponível compreende as disponibilidades, representadas pelas contas Caixa, Bancos e Aplicações Financeira de Liquidez
Imediata. As MERCADORIAS NÃO são disponibilidades.

► A Contabilidade Prática consiste no registro das operações de determinada entidade em livros mantidos para essa finalidade.

► A Contabilidade Teórica estabelece princípios e regras de conduta a serem seguidas pelos profissionais da área contábil, com o
OBJETIVO de aprimorar e uniformizar os procedimentos por eles adotados.

Teorias das contas


► Teoria Personalista:
• Agente consignatário (bens).
• Agentes correspondentes (direitos e obrigações).
• Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido).

► Teoria Materialista:
• Integrais (bens, direitos e obrigações).
→ Representam o patrimônio da empresa e podem ser positivas (ativo) ou negativas (passivo);
• Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido).
→ São as contas que identificam as alterações ocorridas na situação líquida patrimonial.

► Teoria Patrimonialista:
• Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido).
• Resultado (receitas e despesas).

► Características qualitativas de MELHORIAS → COCO TE VE


• COMPREENSIBILIDADE → Informação com clareza e concisão, compreensível aos usuários.
• COMPARABILIDADE → Permite que os usuários identifiquem/compreendam similaridades e diferenças.
→ Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item.
• TEMPESTIVIDADE → Informação disponível a tempo para tomada de decisão.
• VERIFICABILIDADE → Informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que pretende representar.
► Características qualitativas FUNDAMENTAIS → RE REFI
→ Devem estar obrigatoriamente presentes nas demonstrações contábeis.
• RELEVÂNCIA → Capaz de fazer diferença nas decisões (representa a materialidade).
• REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA → Livre de erros e possui atributos da neutralidade e completude.
→ Relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem
apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem
representar. Em muitas circunstâncias, a essência de fenômeno econômico e sua forma legal são as mesmas. Se não forem as
mesmas, fornecer informações apenas sobre a forma legal não representaria fidedignamente o fenômeno econômico.
→ Essência prevalece sob a forma.

Insubsistência x Superveniência
► Insubsistência do ativo (Diminuição) – Diminui o patrimônio líquido (despesa). Também denominada de Insubsistência Passiva.
► Insubsistência do passivo – Aumenta o patrimônio líquido (receita). Também denominada de Insubsistência Ativa.

► Superveniência ativa (Geração) – Aumenta o patrimônio líquido (receita).


► Superveniência passiva – Diminui o patrimônio líquido (despesa).

GOODWILL
► O que é Goodwill? É o ágio por expectativa de rentabilidade futura.
→ É usado para refletir a parte do valor de mercado de um negócio que não é diretamente atribuível aos seus ativos e passivos, contabilizado
apenas em caso de uma aquisição.
► Como é determinado? É determinado pela diferença positiva entre a soma do valor da contraprestação transferida em troca do controle da
adquirida (mensurada a valor justo) e o valor justo dos ativos líquidos identificáveis na adquirida.
► Pode ser revertido? NÃO!
► Pode ser amortizado? NÃO!
► Se for gerado internamente deve ser reconhecido? NÃO!
► Deve-se realizar anualmente o teste de recuperabilidade.
→ Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o valor recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01
(CPC-01) estabelece que o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios DEVE ser testado a cada
ANO.

► CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO = Ativo Circulante – Passivo Circulante.


► Capital Autorizado → É o valor previsto no Estatuto Social das empresas para o aumento do capital social sem a necessidade de alteração
estatuária.

► Sinônimos de Ativo, Passivo e PL.


ATIVO
Patrimônio bruto.
Capital aplicado.
Capital investido.
Aplicação de recursos.
Investimento.
Ativo total.

PASSIVO
Passivo exigível.
Capital de terceiros.
Capital alheio.
Recurso de terceiros.

Patrimônio Líquido.
Situação líquida.
Capital próprio.
Recursos próprios.
Passivo não exigível.
Riqueza própria.
► Capital total = Passivo Exigível + PL
► Quando há uma prescrição há um aumento na situação líquida, logo, ocorre uma receita. E quando há o perecimento de um direito há
redução da situação líquida, logo, há uma despesa.
02-Balanço Patrimonial
Lançamentos Contábeis

• 1 Débito e 1 Crédito – 1.1 – 1ª Fórmula.


• 1 Débito e 2 ou + Créditos – 1.2 – 2ª Fórmula. (Composta)
• 2 ou + Débitos e 1 Crédito – 2.1 – 3ª Fórmula. (Composta)
• 2 ou + Débitos e 2 ou + Créditos – 2.2 – 4ª Fórmula. (Complexa)

• BP → DEMONSTRAÇÃO ESTÁTICA QUALITATIVA E QUANTITATIVA, PATRIMONIAL E FINANCEIRA.


→ Ativo: Grau DECRESCENTE de liquidez (Lei 6.404).
→ Passivo: Grau DECRESCENTE de exigibilidade (Não é expresso na Lei 6.404)

Conceitos Importantes:
► Valor original: valor inicialmente reconhecido pela contabilidade (custo de aquisição).
► Valor contábil: custo (-) depreciação acumulada (-) perdas por redução ao valor recuperável de ativos.
► Valor residual: valor de venda líquido de despesas que a empresa espera obter ao final da vida útil. NÃO deve ser depreciado.
► Valor depreciável: base de cálculo da depreciação. É o custo do ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o valor residual.

► Valor Recuperável: é sempre o MAIOR valor entre o VALOR JUSTO LÍQUIDO de despesas de venda de um ativo e o VALOR DE
USO.
Valor contábil > Valor recuperável = PERDA

Valor contábil < Valor recuperável = Nada faz

► Periodicidade da depreciação: mensal.


► Lançamento de registro da depreciação no período:
• D – despesa de depreciação
• C – depreciação acumulada (redutora do ativo imobilizado).
► Bem 100% depreciado: não há mais contabilização da depreciação. O bem só é baixado se a empresa for vender ou tornar-se inservível.
• Obsolescência não impede a depreciação.
► Depreciação, amortização e exaustão são desvalorizações ECONÔMICAS, NÃO FINANCEIRAS.

► Custo amortizado
• Aplica-se a ativos e passivos financeiros.
• O valor deve refletir estimativas de fluxos de caixa futuros, pois a empresa mantém o instrumento financeiro com a intenção de receber
receita financeira de juros.
• Será utilizada a taxa que foi determinada no reconhecimento inicial (taxa prevista no contrato).

PASSIVO

► PASSIVO É OBRIGAÇÃO PRESENTE!


→ Passivo Exigível = PC e PNC
→ Passivo NÃO Exigível = PL
► São contas de Natureza Credora, localizadas, em regra, no Passivo Exigível.
→ Seus lançamentos representam sempre despesas que reduzem o Patrimônio Líquido.
► Passivo contingente, a saída de recursos é possível → não contabiliza, é só “PA.PO”
• Divulga em notas explicativas.
• O resultado final de um passivo contingente depende de um futuro incerto.

► Provisões, prazos e valores incertos, a saída de recursos é provável → contabiliza.


• Provisão é um passivo de prazo ou de valores incertos.
• Possibilidade de ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
• As provisões devem ser reavaliadas e ajustadas na data de apresentação das demonstrações contábeis para refletir a melhor estimativa corrente.
→ Provisões para Contingências → Passado
→ Reserva para Contingências → Futuro

► O registro da provisão para contingências provoca um crédito no passivo e um débito no resultado do exercício.
► A constituição de qualquer PROVISÃO influenciará negativamente o resultado do período.
• Quando a provisão mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação é estimada ponderando-se todos os possíveis
resultados. Este método estatístico corresponde ao “valor esperado”.

CPC 00 – 4.17. A liquidação de uma obrigação pode se dar por:


• pagamento em caixa;
• transferência de outros ativos
• prestação de serviços;
• substituição da obrigação por outra; ou
• conversão da obrigação em item do patrimônio líquido
→ A obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou pela perda dos seus direitos.
► Resultado Orçamentário relativo à diminuição da situação líquida do patrimônio corresponde as despesas orçamentárias, interferências
passivas e as mutações passivas resultantes da execução orçamentária.

► Resultado Extraorçamentário – abrange as receitas extraorçamentárias, as interferências ativas e as mutações patrimoniais ativas
independentes da execução orçamentária.

► Resultado Apurado – é a conta transitória utilizada no encerramento do exercício para demonstrar a apuração do resultado do exercício.

ATIVO

► Para RECONHECER um ATIVO É NECESSÁRIO TER CONTROLE, posse e risco. (NÃO PRECISA TER PROPRIEDADE)
Art. 178 § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes
grupos:

► Ativo Não Circulante → R.I.I.I. → Realizável a longo prazo – Investimentos – Imobilizado – Intangível.
• Bens de uso comum e bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia são classificados no ANC.
• Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição (NÃO É PELO VALOR JUSTO), deduzido do saldo da respectiva conta de
depreciação, amortização ou exaustão
• Ativo realizável a longo prazo – Empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;
• Intangível amortiza.
• Imobilizado deprecia.
• A PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO pode servir para auferir aluguel ou valorização do capital.
→ Construção de NOVA SEDE não se enquadra em propriedade para investimento.

► Ativo Circulante → Disponibilidades – Direitos realizáveis no curso do exercício subsequente – Aplicações de recursos em despesas do
exercício seguinte.
• Estoques;
• Equivalentes de caixa → As aplicações financeiras para resgate em até 90 dias são consideradas equivalentes de caixa.
• Matéria-prima;
• Produtos inacabados;
• Mercadorias prontas para a revenda;
• Contas a receber com período máximo de vencimento dentro do exercício vigente (menor que 360 dias);
• Depósitos bancários;
• Reservas de caixa;
• Dinheiro em caixa;
• Resgate de aplicações financeiras de curto prazo;
• Investimentos de curto prazo.
► Lei 6.404 art. 179 as despesas antecipadas estão no ATIVO CIRCULANTE, mas são aplicações de recursos em despesas do exercício
seguinte, por exemplo, pagamento antecipado de salários ou fornecedores******

→ Um ATIVO INTANGÍVEL resultante de desenvolvimento (ou da fase de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido
somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos:
• Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma que ele seja disponibilizado para uso ou venda;
• Intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-lo;
• Capacidade para usar ou vender o ativo intangível;
• Forma como o ativo intangível deve gerar benefícios econômicos futuros. Entre outros aspectos, a entidade deve demonstrar a existência de
mercado para os produtos do ativo intangível ou para o próprio ativo intangível ou, caso este se destine ao uso interno, a sua utilidade;
• Disponibilidade de recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir seu desenvolvimento e usar ou vender o ativo
intangível;
• Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.
• Os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o
fundo de comércio adquirido.
→ Reconhecimento do intangível.
• Fase de Pesquisa → reconhecidos como DESPESAS.
• Fase de Desenvolvimento → reconhecidos como ATIVO INTANGÍVEL se puder demonstrar TODOS aspectos enumerados pelo CPC; E
DESPESAS caso não demonstre.

Ativo Contingente

• Ativos Contingentes NÃO são RECONHECIDOS na contabilidade


• Surgem normalmente de eventos não planejados ou não esperados que possibilitem a entrada de benefícios econômicos
• Não são reconhecidos nas demonstrações contábeis. Porém, quando a realização do ganho se torna praticamente certa, ele deixa de ser
ativo contingente, passa a ser um ativo, e nesse caso o reconhecimento é adequado.
• É divulgado em notas explicativas quando for provável a entrada de benefícios econômicos:

• Ativo intangível com vida útil DEFINIDA (Patentes): É amortizado. O teste de impairment é DISPENSÁVEL.

• Ativo intangível com vida útil INDEFINIDA: Não é amortizado. Há impairment, no mínimo, anualmente.
• Goodwill não é amortizado. Há impairment, no mínimo, anualmente.
→ Teste de Impairment busca avaliar se os ativos da empresa estão desvalorizados.
• O Goodwill não pode ser amortizado e nem mesmo revertido. *

► REGRA: A reversão da perda por redução ao valor recuperável de um ativo deve ser reconhecida IMEDIATAMENTE em contas de
RESULTADO
► EXCEÇÃO: Se o ativo for reavaliado, a reversão da perda será reconhecida em conta do PL.
→ Eventual diminuição no valor de um ativo, em virtude da reavaliação, deverá ser DEBITADA até o limite de qualquer saldo existente na
reserva de reavaliação daquela classe de ativo.
Balancete de verificação

• Balancete de verificação inicial: há contas patrimoniais e de resultados.


• Balancete de verificação final: SOMENTE contas patrimoniais.
• As contas são apresentadas na mesma ordem do Plano de Contas (Não é cronológica).
• Não está na lei.
• Não é obrigatório.
• É um demonstrativo auxiliar.
• Não serve para achar erros de lançamentos.
• Não sabe quais contas foram debitadas ou creditadas de forma errada.
• Sua principal função → Conferir a igualdade nos saldos (Partidas Dobradas – Método Veneziano), ou seja, a soma dos débitos deve ser
igual à soma dos créditos.
• NÃO utiliza contas de compensação
• Seus saldos são retirados do livro RAZÃO.
• Lançamentos duplicados alteram as colunas dos saldos devedores e credores.
• Pode ter: 2, 4, 6 ou até 8 colunas.
→ 2 colunas - Apenas Saldo Final (Devedor + Credor)
→ 4 colunas - Saldo Anterior + Movimento (Devedor + Credor) + Saldo Final
→ 6 colunas - Saldo Anterior (Devedor + Credor) + Movimento (Devedor + Credor) + Saldo Final (Devedor + Credor)
→ 8 colunas - Saldo Anterior (Devedor + Credor) + Movimento (Devedor + Credor) + Saldo do Movimento do Período (Devedor + Credor)
+ Saldo Final (Devedor + Credor)
QUANTO MAIOR A QUANTIDADE DE COLUNAS, MAIOR O DETALHAMENTO DA INFORMAÇÃO.

PRINCIPAIS CONTAS RETIFICADORAS


► ATIVO:
• Perdas estimadas com Clientes (*antiga Provisão Para devedores Duvidosos – PDD);
• Perdas estimadas para redução ao valor recuperável (CPC 01);
• Ajuste a Valor Presente de Clientes;
• Receita Financeiras a transcorrer;
• Lucros a Apropriar; o Lucros em vendas para controladas, o Lucros em vendas para coligadas, o Lucros em vendas para joint venture (controle
comum);
• Depreciação, Exaustão e Amortização Acumuladas;

► PASSIVO:
• Ajuste a Valor presente;
• Encargos Financeiros a transcorrer;
• Custos de Transação a Apropriar;
• Deságio a Apropriar;

► PL:
• Capital a subscrever;
• Capital a integralizar/realizar (Capital subscrito é o capital “prometido”)
• Gastos na emissão de ações;
• Prejuízos acumulados
• Gastos na emissão de valores patrimonial;
• Ações em Tesouraria.
02.1-Estoques
Critérios para AVALIAÇÃO dos ESTOQUES

• Preço específico: Consiste em atribuir a cada unidade do estoque o preço efetivamente pago por ela. O vendedor atribui o preço do produto
de acordo com o valor que ele pagou pela unidade que está no estoque. Esse critério só pode ser utilizado para produtos de fácil
identificação física, como, por exemplo, automóveis e máquinas de grande porte.

• PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai). → AMBIENTES INFLACIONÁRIO → Tudo MAIOR, exceto CMV (Custo de mercadoria
vendida).
• UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai). → AMBIENTES INFLACIONÁRIO → Tudo MENOR, exceto CMV.
• Preço médio ponderado permanente → Considera-se todas as entradas do período de uma só vez, dividindo o custo total de aquisição pela
quantidade de mercadorias adquiridas no período.
• Preço médio ponderado mensal. → O estoque é avaliado continuamente através da média dos custos, a cada nova compra uma nova média de
custo é calculada.
Em uma inflação:
PEPS > MPMóvel > UEPS
Em uma deflação:
PEPS < MPMóvel < UEPS

Mensuração dos Estoques → Valor custo x Valor realizável líquido, dos dois o MENOR.
O VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO é o valor de venda, menos as despesas necessárias para realizar a venda. E o custo de reposição é o
custo pelo qual determinado produto ou mercadoria pode ser comprado no mercado.

→ Caso uma economia apresente PREÇOS PERFEITAMENTE ESTÁVEIS, o saldo final dos estoques será o mesmo, independentemente
de o método escolhido ser a média ponderada ou o primeiro que entra, primeiro que sai.

► Inventário Periódico → Contabilização das operações ao final de um período DETERMINADO (por meio da Conta Mercadorias Mista
ou Conta Mercadoria Desdobrada) geralmente anual.
► Inventário Permanente → O usuário possui a ferramenta de acompanhar continuamente o nível do estoque uma vez que atualização
ocorre a cada transação financeira, a partir do controle de entradas e saídas de mercadorias com dados de quantidades e valores.
03-Atos e fatos administrativos
► ATOS são quaisquer negócios que NÃO AFETAM o patrimônio. São controlados por meio de contas de compensação
(extrapatrimoniais).

► FATOS modificam o patrimônio de modo quantitativo ou qualitativo.


• Podem ser permutativos (não alteram o P.L quantitativamente),
• Modificativos (alteram o P.L quantitativamente e são classificados em aumentativos e diminutivos),
→ Um fato modificativo EXIGE UM registro contábil em conta de resultado e UM registro contábil em conta patrimonial.
• Mistos/compostos (permutativo + modificativo). → envolvem 2 ou mais contas patrimoniais e 1 ou mais contas de receita ou despesa.

► Despesa Orçamentária Efetiva – no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil
modificativo diminutivo.

► Despesa Orçamentária Não Efetiva – no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato
contábil permutativo.

► Tudo que é empenhando é DESPESA e tudo que é arrecadado é RECEITA.

► Contas de compensação → Registra atos relevantes que possam AFETAR mediata ou indiretamente o PL.

► Variação cambial será sempre fato modificativo, podendo ser diminutivo ou aumentativo.

► Descontos de DUPLICATAS → A empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta-corrente,
COBRANDO juros antecipadamente.
• No momento do desconto de uma duplicata NÃO há reconhecimento da despesa de juros.

• O desconto de uma duplicata em banco, além de gerar um débito em caixa ou equivalentes de caixa e um crédito em duplicatas
descontadas, gera um débito em ENCARGOS FINANCEIROS A TRANSCORRER.

Visão geral da contabilidade

► Técnicas contábeis (orientação, controle e registro):

• Escrituração: registro de todos os fatos que alteram o patrimônio.

• Demonstrações contábeis: relatórios que permitem a comunicação da contabilidade com os usuários.


Não evidencia em fatos passados!

→ Balanço Patrimonial: demonstrativo estático patrimonial e financeira da empresa.

→ Demonstração do resultado de exercício (DRE): confronta receita com despesas (Dinâmico).

→ DLPA: demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

→ DFC demonstração de fluxo de caixa.

→ DVA demonstração de valor adicionado: obrigatório somente para empresas de capital aberto.

• Auditoria: técnica contábil para verificar a integridade dos registros contábeis.

• Análise de balanço: decomposição, comparação e interpretação dos itens do patrimônio.

► Demonstração dos Fluxos de Caixa.


• Companhias Aberta → Sempre obrigatório.
• Companhias Fechada → Obrigatório quando superior à 2 milhões.

CONTAS:

• As contas se dividem em contas sintéticas e analíticas.


• As contas sintéticas englobam as contas analíticas.

CONTAS SINTÉTICAS:

• Passivo Circulante.
• Passivo Não Circulante.
• Ativo circulante/ não circulante.
• Patrimônio líquido (também chamado de passivo não exigível).

EXEMPLOS CONTAS ANALÍTICAS (RECEBEM LANÇAMENTOS):

• Caixa (dentro do ativo circulante).


• Duplicatas a pagar (dentro do passivo circulante ou não circulante dependendo da data de pagamento).
• Capital Social (dentro do patrimônio líquido)

Retificação de lançamento
• Estorno → Anulação Total.
• Transferência → Transposição para a conta correta.
• Complementação → Posterior, aumentando ou diminuindo.
04-Demonstração do Resultado do Exercício
► DRE → Dinâmico

► Súmula Vinculante 52 do STF – Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das
entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da CF, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades
foram constituídas.

• A competência tributária do ICMS é SOMENTE dos Estados e do Distrito Federal.

► Não há prazo para a compensação de prejuízos fiscais.


• A compensação de tais prejuízos é limitada a 30% do LUCRO REAL antes da compensação.

RESERVAS DE CAPITAL
BIZU: Alien + ágio tem bônus no capital.

• Reserva de correção monetária.


• Reserva de ágio na emissão de debentures. (Ações em tesouraria – Dedução do PL)
• Reserva de ALIENAÇÃO de partes beneficiárias.
• Reserva de bônus de subscrição.

► Reservas de Capital serão utilizadas para:


I – absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros;
II – resgate, reembolso ou compra de ações;
III – resgate de partes beneficiárias;
IV – incorporação ao capital social;
V – pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.

► PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES e DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO.

• Não são mais reservas de capital.

• Atualmente, é classificada como Receita diferida – Passivo não circulante.

• No final do exercício, a empresa opta por destiná-la à reserva de lucros (dedução no lucro ajustado dos dividendos) ou continua tratando-a
como receita do exercício, conforme o regime de competência.

RESERVAS DE LUCRO

LECOREFI

• Reserva Legal.
→ Assegura a integridade do capital
→ Compensar prejuízos ou aumentar o capital.

• Reservas Estatutárias.

• Reservas para Contingências.

• Reservas de lucro a Realizar.


→ Pagamentos de dividendos.
→ Absorção de prejuízos.

• Reservas de incentivos Fiscais.

► LALUR é um livro fiscal, exigido pela Fazenda pública.


• Todas as PJ’s contribuintes do I.R. com base no lucro real, inclusive aquelas que optarem por esta forma de apuração, estão obrigadas a
escrituração do LALUR.

► Desconto Comercial (também chamados de promocionais) – VENDA (incondicional): concedidos no ato da compra/venda.
• Obtidos: não precisa registrar.
• Concedidos: dedução da receita bruta.
→ Desconta do valor da mercadoria.

► Desconto Financeiro – Pagamento (condicional) – VOCÊ TEM CONDIÇÕES MANO? PAGAMENTO: concedidos mediante o
pagamento.
• Obtidos: receita financeira
• Concedidos: despesa financeira
→ Não desconta do valor da mercadoria.

DRE

► Receita Bruta de Vendas (Ponto de Partida para a lei 6.044)


(-) deduções de vendas brutas, devoluções de vendas, descontos incondicionais
(-) Abatimentos
(-) Tributos incidentes sobre vendas

► Receita Líquida de Vendas


(-) Custo da Mercadoria Vendida (DESPESA) e dos Serviços Prestados

► Resultado Operacional Bruto (= Lucro Bruto)


(-) Despesas Operacionais, com vendas, Administrativas, Gerais, Financeiras líquidas (despesas financeiras – receitas financeiras), outras
despesas operacionais
(+) Receitas Operacionais

► Resultado Operacional Líquido (Lucro ou Prejuízo operacional)


(-) outras despesas (antigas despesas não operacionais)
+ outras receitas (antigas receitas não operacionais)

► Resultado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido


(-) Despesa com provisão para Imposto de Renda e CSLL

► Resultado após o Imposto de Renda/CSLL e antes das participações


(-) Participações estatutárias sobre o lucro
Debenturistas
Empregados
Administradores
Partes beneficiárias
Fundo de assistência/previdência a empregados
→ Obs.: Tem que ser nessa ordem (Bizu: Dedicação Exclusiva Até Polícia Federal)

• Conforme a Lei 6.404/76, a DRE é iniciada pela receita bruta.


• Conforme CPC 26, a DRE é iniciada pela receita líquida.

► Pronunciamento Técnico CPC 47: A entidade deve reconhecer receitas para descrever a transferência de bens ou serviços prometidos a
clientes no valor que reflita a contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca desses bens ou serviços.

► Drawback → Suspensão ou isenção de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado.

► Custos de aquisição – Preço de compra;

(+) impostos não recuperáveis;

(+) custos de transporte (frete);

(+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços;

(-) descontos comerciais, abatimentos…

(-) impostos recuperáveis; → Não estão dentro do valor diretamente (É calculado por dentro).

► Indústria = ICMS + IPI

► Comércio = ICMS
• Consumo interno: a empresa não recupera nem o IPI e nem o ICMS.
• Venda: a empresa RECUPERA o ICMS, mas NÃO o IPI.
• Uso como matéria prima: a empresa recupera o IPI e o ICMS.

► Caso a empresa recolha imposto de renda além do valor devido, a diferença constituirá um crédito da empresa, que será abatido de futuros
recolhimentos ou restituído pelo fisco.

► ICMS a recolher → Passivo – Obrigação.

► ICMS a receber/recuperar → Ativo – Direito.

• Imposto recuperável → Não incide sobre o valor do bem


• Imposto NÃO recuperável → incide sobre o valor do bem.

INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 83, DE 11 DE OUTUBRO DE 2001

Art. 5º A receita bruta da atividade rural é constituída pelo montante das vendas dos produtos oriundos das atividades rurais, exploradas
pelo próprio produtor vendedor.
§ 2º Integram também a receita bruta da atividade rural:
III – o valor de alienação de investimentos utilizados exclusivamente na exploração da atividade rural, ainda que adquiridos pelas
modalidades de arrendamento mercantil e consórcio;
Art. 9º Não constitui investimento o custo de aquisição da terra nua.
► Aplicam-se à CSLL as mesmas normas de apuração e de pagamento estabelecidas para o imposto de renda das pessoas jurídicas,
mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação em vigor (Lei 8.981, de 1995, artigo 57).
• Desta forma, além do IRPJ, a pessoa jurídica optante pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado deverá recolher a Contribuição Social sobre
o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma escolhida.
• NÃO é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro Real e a CSLL pelo Lucro Presumido.

► RECOLHIMENTO POR ESTIMATIVA – LUCRO REAL


• No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte ainda tem a opção de apurar anualmente o imposto e a contribuição social
devidos, devendo, entretanto, recolher mensalmente o imposto por estimativa.
• Apura ANUALMENTE – Recolhe MENSALMENTE.

► Lucro Real: É o lucro líquido do período ajustado por adições, exclusões e compensações.

► Lucro Operacional → NÃO inclui I.R.

• B.P → Situação Financeira e Patrimonial – Não mostra as contas de Resultado.

• D.R.E. → Mede o desempenho Econômico (Lucro/Prejuízo) – Contas de RESULTADO.

• D.F.C. → Mede o desempenho Financeiro (Geração/Consumo de caixa).

Reconhecimento de passivos

→ Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios
econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com
confiabilidade.
→ Não é necessário conhecer a identidade da parte (ou partes) para quem a obrigação é devida.

Reconhecimento de ativos

→ Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não proporcionarem a expectativa provável de
geração de benefícios econômicos para a entidade além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida
como despesa na demonstração de resultado.

► Despesas
• A definição de despesas abrange tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade.
• Perdas representam outros itens que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das atividades usuais da
entidade, representando decréscimos nos benefícios econômicos e, como tais, não diferem, em natureza, das demais despesas.

► Hedge serve para proteção de perdas, caso tenha oscilações positivas ele não é utilizado.

► Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados.

► QUESTÃO CONCEITO – CESPE 2015 – A demonstração de resultado do exercício (DRE), confronta receitas, custos e despesas, incorridos
pela empresa, para apresentar os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos em determinado exercício social, os quais são contabilmente
transferidos para as contas do patrimônio líquido, o que zera os saldos das contas de origem.

► A intenção ou necessidade de uma entidade entrar em processo de liquidação por si só já é condição suficiente para que suas
demonstrações contábeis sejam elaboradas em bases diferentes das entidades que pretendem manter suas atividades.

SITUAÇÕES PATRIMONIAIS

A > P (ou A=P+PL) situação líquida positiva ou superavitária

A < P (ou A+PL=P) situação líquida negativa ou deficitária ou passivo a descoberto (Direitos dos sócios negativo)

A = P situação nula (inexistência de recursos próprios - PL)


05-Lei nº 6.404-1976 e Norma CFC-CPC
► Demonstração do Fluxo de Caixas – [DFC]

• Método Direto → Valores Brutos.


Por este método, a DFC evidencia todos os pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades operacionais da empresa, devendo
apresentar os componentes do fluxo por seus valores brutos.

• Método Indireto → Lucro líquido.


O método indireto consiste na demonstração dos recursos provenientes das atividades operacionais a partir do lucro líquido, ajustados pelos
itens que afetam o resultado (tais como depreciação, amortização e exaustão), mas que não modificam o caixa da empresa.

► Art. 45. O reembolso é a operação pela qual, nos casos previstos em lei, a companhia paga aos acionistas dissidentes de deliberação da
Assembléia-Geral o valor de suas ações.
§ 5º O valor de reembolso poderá ser pago à conta de lucros ou reservas, EXCETO a legal, e nesse caso as ações reembolsadas ficarão em
tesouraria.

► Normas sobre consolidação.


Art. 250. Das demonstrações financeiras consolidadas serão excluídas:

I – As participações de uma sociedade em outra;

II – Os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;

III – As parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante que
corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades.

• A regra do dividendo mínimo obrigatório é para as ações preferenciais – 25% do lucro líquido do exercício.

► Art. 82. A constituição de companhia por subscrição pública depende do prévio registro da emissão na CVM, e a subscrição somente
poderá ser efetuada com a intermediação de instituição financeira.

►Art. 88. A constituição da companhia por subscrição particular do capital pode fazer-se por deliberação dos subscritores em Assembleia-
Geral ou por escritura pública, considerando-se fundadores todos os subscritores.

►Art. 195-A. A Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela
do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que PODERÁ SER EXCLUÍDA da base de
cálculo do DIVIDENDO OBRIGATÓRIO.

CPC 16 (R1)

• Custo corrente: Valor na data das demonstrações contábeis

• Valor realizável (valor de venda): Valor de venda específico para a entidade.

• Valor justo (valor de mercado): Transação sem influências – É uma transação sem favorecimentos.
→ Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não
forçada entre participantes do mercado na data de MENSURAÇÃO.

► Os Ativos Contingentes NÃO devem ser objeto de RECONHECIMENTO pela contabilidade.

► Materialidade está ligada diretamente com a Relevância.

CPC 26 (item 60)

→ Regra: Ativo e passivo em circulante e não circulante.

→ Exceção: Pela liquidez (crescente ou decrescente), quando for confiável e mais relevante; e quando optar por essa classificação (liquidez),
então TODOS OS ATIVOS E PASSIVOS SERÃO ASSIM CLASSIFICADOS.

► Prejuízo nas companhias ou sociedades anônimas será absorvido LULU LEGAL

• LUCROS ACUMULADOS

• RESERVA DE LUCROS

• RESERVA LEGAL → A reserva legal tem, por fim, assegurar a integridade do capital social e SOMENTE poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar o capital.

→ Podem ser utilizadas as reservas de capital (FACULTATIVAMENTE).

►Art. 152, § 2º: Os administradores SOMENTE farão jus à participação nos lucros do exercício social em relação ao qual for atribuído aos
acionistas o dividendo obrigatório.

►Art.178 § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.
CPC 26 (item 69)

→ O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
• Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;

• Está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;

• Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou

• A entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante, pelo menos, doze meses após a data do balanço.

Valor Justo

CPC 46 (Item 16) → A mensuração do valor justo presume que a transação para a venda do ativo ou transferência do passivo ocorre:
Regra: No mercado principal para o ativo ou passivo.
Exceção: Na ausência de mercado principal, no mercado mais vantajoso para o ativo ou passivo.

► Valor Justo
→ É o valor que você ACHA que vale um ativo pode ser negociado, trocado.
→ É o preço que você ACHA que um passivo pode ser pago.
Portanto, Valor Justo é o valor que um ativo pode ser NEGOCIADO e um passivo pode ser LIQUIDADO.

► TÉCNICAS PARA ESTIMAR O VALOR JUSTO:


→ Abordagem de mercado, abordagem de custo e abordagem de receita são técnicas de avaliação amplamente utilizadas para estimar o valor
justo.
• Abordagem de Mercado → é uma técnica de avaliação que utiliza preços e outras informações relevantes geradas por transações de
mercado envolvendo ativos, passivos ou grupo de ativos e passivos idênticos ou comparáveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um
negócio.

• Abordagem de Custo → Abordagem de Custo é uma técnica de avaliação que reflete o valor que seria exigido atualmente para substituir a
capacidade de serviço de um ativo (normalmente referido como o custo de substituição ou reposição).

• Abordagem de Receita → é uma técnica de avaliação que converte valores futuros (por exemplo, fluxos de caixa ou receitas e despesas) em
um valor único atual (ou seja, descontado). A mensuração do valor justo é determinada com base no valor indicado pelas expectativas de
mercado atuais em relação a esses valores futuros.
→ INDEPENDENTEMENTE da técnica utilizada deve-se observar o seguinte:
• Maximizar dados observáveis relevantes;
• Minimizar dados não observáveis;

► Ativos, Passivos Idênticos ou Comparáveis – SIMILARES:


• A utilização de preços de cotação para ativos idênticos ou similares ao ativo objeto de mensuração a valor justo é compatível com a técnica de
avaliação abordagem de mercado.

• Pela abordagem de mercado o preço de cotação de um ativo é o seu valor justo.

► Valor de SUBSTITUIÇÃO:
• A utilização da abordagem de custo como técnica de avaliação do valor justo requer que o valor atribuído a um ativo corresponda ao valor
necessário para substituir a capacidade de serviço do referido ativo na data da avaliação.

► Valor de REPOSIÇÃO:
• Segundo a abordagem de custo, o valor justo de um item patrimonial é o seu custo de reposição corrente.

► Expectativas de mercados atuais em relação a esses valores futuros:


• A abordagem de receita é uma técnica de mensuração do valor justo que reflete as expectativas de mercado atuais, em relação a valores
que serão gerados no futuro pelos itens que estão sendo avaliados.

► CPC 00 SP1.2 Esta Estrutura Conceitual não é um pronunciamento propriamente dito. Nada contido nesta Estrutura Conceitual se
sobrepõe a qualquer pronunciamento ou qualquer requisito em pronunciamento.

► Ciclo operacional maior que 1 ano → Classificação segue o prazo do ciclo operacional.

► Ciclo operacional menor que 1 ano → Classificação segue ao prazo do exercício social.
06-CPC mais importantes!
CPC 00 – Estrutura conceitual

• Premissa de continuidade operacional


3.9 As demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade
operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de
entrar em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações contábeis podem ter que ser
elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as demonstrações contábeis descrevem a base utilizada.

BASES DE MENSURAÇÃO DO PASSIVO

• Custo histórico
• Valor de mercado
• Custo de cumprimento da obrigação
• Custo de liberação
• Preço presumido
→ Para as bases de mensuração do passivo: O MERCADO CUMPRIU A OBRIGAÇÃO de LIBERAR os descontos que já eram
PRESUMIDOS.

BASES DE MENSURAÇÃO PARA O ATIVO

• Valor de mercado;
• Custo de reposição ou substituição;
• Preço líquido de venda; e
• Valor em uso.

→ Para as bases de mensuração do ativo = ''MEu REPOsitor LIQUIDOU o seu USO na empresa''

CPC 01 – Redução ao valor recuperável do ativo


FONTES DE INFORMAÇÃO DESVALORIZAÇÃO INTERNAS

1. Obsolescência ou dano de um ativo;


2. Ativo com vida útil infinita passou a ser finita;
3. Relatório interno indica que o desempenho do ativo é ou será pior que o esperado;
4. Investimento em pessoas ligadas for maior que os ativos líquidos da investida;
5. Dividendo maior que o lucro da pessoa ligada.

FONTES EXTERNAS

1. Valor do ativo diminuiu mais do que o normal;


2. Mudanças significativas, ocorrerem ou ocorrerão, no mercado, na economia, na legislação ou na tecnologia;
3. Taxas de juros aumentaram;
4. Patrimônio Líquido maior que as ações no mercado

CPC 04 – Ativo intangível

54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa
(ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

CPC 06 – Operações de arredamento mercantil

CPC 16 – Estoques

CPC 18 – Investimentos

CPC 25 – Provisão, passivo e ativo contingente.

CPC 26 – Demonstrações contábeis

CPC 27 – Ativo imobilizado

49. A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros ativos. Nesses casos, A DEPRECIAÇÃO FAZ PARTE DO CUSTO DE
OUTRO ATIVO, devendo ser incluída no seu valor contábil.

• Método de depreciação
60. O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros.

61. O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa
no padrão de consumo previsto, o método de depreciação DEVE ser alterado para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada
como mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 –Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro.
CPC 28 – Propriedade para Investimentos

• Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo
arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas e, não, para:

→ Uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou

→ Venda no curso ordinário do negócio.

CPC 48 – Instrumentos financeiros

• A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivo financeiro em seu balanço patrimonial, quando, e apenas quando, a entidade se
tornar parte das disposições contratuais do instrumento, e não quando julgar-se economicamente envolvida com o instrumento.

CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica.


CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos
CPC 02 - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis
CPC 06 - Arrendamentos
CPC 04 – Ativo Intangível
CPC 16 – Estoques
CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Passivos Contingentes
CPC 26 - Demonstração Resultado do Exercício
CPC 27 – Ativo Imobilizado
07-NBC TSP
► Relevância
3.6 As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos
objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa
influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante,
mesmo se alguns usuários decidirem não a considerar ou já estiverem cientes dela.
08-Demonstrações contábeis
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS:
• Relatórios que permitem a comunicação da contabilidade com os usuários.
• Nem todos os itens relevantes são apresentados em demonstrações, algum vão para as notas explicativas ou nem mesmo são demonstrados
(como atos contábeis).
• As DC’s são feitas com base no regime de competência (com exceção da DFC).
Balanço patrimonial:
• Demonstrativo estático patrimonial e financeira da empresa (Espécie de relatório). **
• Demonstra de forma quantitativa e qualitativa. *
Demonstração do resultado de exercício (DRE):
• Confronta receita com despesas (Dinâmico). ***

DLPA: demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.


• Demonstração dinâmica.
• Deve indicar o montante do dividendo por ação do capital social.
• Obrigatória.
Deve conter, obrigatoriamente:
• O pagamento de dividendos e demais modalidades de distribuição de lucros. *
• O montante de lucro que tiver sido incorporado ao capital do negócio (lucro que foi para o PL).
• A ocorrência de alguma mudança na contabilidade que afete os lucros e prejuízos.
• Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados quando motivados por
mudança de critério contábil ou por retificação de erro atribuível a um exercício anterior, e NÃO puderem ser atribuídos a fatos
subsequentes.
• De acordo com a legislação societária, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) pode ser apresentada como demonstração
autônoma ou como parte da demonstração de mutações do patrimônio líquido (DMPL).
• Saldo final de lucros ou prejuízos acumulados do período.

DFC demonstração de fluxo de caixa.


• Demonstração dinâmica.
• Não obrigatório para companhia fechada com PL inferior a 2kk.
• Demonstração dos fluxos de caixa (DFC) está demonstrando valores/dados com base em fatos que já ocorreram.
• Substitui a demonstração das origens e aplicações de recursos.
• A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de cada período, classificados por atividades operacionais, de investimento
e de financiamento (Caixa = AO + I +AF).

DVA demonstração de valor adicionado:


• Demonstração dinâmica.
• O objetivo da DVA é evidenciar a riqueza criada pela companhia (para sociedade), bem como a forma como ela foi distribuída entre os
empregados (salários), financiadores da empresa (juros), governo (tributos e contribuições sociais) e os acionistas (dividendos e juros sobre o
capital próprio), bem como a parcela não distribuída.
• Obrigatório somente para empresas de capital aberto.

(=) RECEITAS DE VENDAS DE MERCADORIAS.


(-) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS: *
(-) Custo dos produtos vendidos (CMV).
(-) Materiais, Energia, Serviços de terceiros e outros.
(=) VALOR ADICIONADO BRUTO.
(-) DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO.
(=) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO.
(+) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO:
Receitas financeiras
(=) VALOR ADICIONADO A TRANSFERIR:
Pessoal (salários participações).
Tributos.
Remuneração de capital de terceiros.
Juros e aluguéis.
Remuneração do capital próprio.
Lucro retidos na empresa.

Demonstração de mutações do PL (DMPL):


• Obrigatória segundo CPC.
• Facultativa lei 6.404.
• Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou (não é
somente na DMPL) nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item. *

DRA Demonstração de resultado abrangente:


• O Resultado Abrangente (diferente do DRA), o qual é calculado no DRA, também aparece no DMPL. O DRA deve ser apresentado
separadamente da DMPL. **
• É a mutação do patrimônio líquido provocada por transações e outros eventos não derivados de transações com os sócios enquanto
proprietários da entidade contábil.

Notas explicativas:
• Nota explicativa de depreciação, é exigida a divulgação, para cada classe de ativo, dos métodos de depreciação utilizados (que podem ser
alterados), das taxas de depreciação ou do tempo de vida útil, dos valores brutos e da depreciação acumulada dos ativos que sejam objeto de
depreciação. ***

COMPANHIAS ABERTAS:
• Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente, já os compensáveis,
podem ser agrupados.
• A demonstração do resultado abrangente (DRA) é obrigatória para as companhias abertas, conforme norma expedida pela Comissão de
Valores Mobiliários.
ESTATÍSTICA

01-Probabilidade
► Fração Amostral → f=n/N

► Eventos mutuamente excludentes → P (A U B) = P(A) + P(B), QUANDO A∩B = ø

► Eventos independentes → P (A U B) = P(A) + P(B) – P(A∩B)

► Eventos independentes e mutuamente exclusivos → P (A∩B) = P(A). P(B)

► Probabilidade de A dado B Independentes → P(A|B) = P(A)


• P (A|B) = P(A).P(B)/P(B)

► Se A e B são eventos complementares → P(B) = 1 – P(Bc)

► Esperança de Distribuição Binomial → E = p.n

► Fórmula da probabilidade condicional:


P(B/A) = P(B ∩ A) / P(A)

► Quando houver “ou”, você SOUMA. Já se houver “e”, você MULTEPLICA.


02-Estatística Descritiva
► Amostra → (n-1) Denominador

Medidas de Posição → Tendência Central (Média, Moda, Mediana), Separatrizes.

Medias de Dispersão → (Variabilidade).

Medidas de Assimetria.

Medidas de Curtose.

► Coeficiente de curtose
C < 3 PLATICÚRTICA
C = 3 MESOCÚRTICA = distribuição normal
C > 3 LEPTOCÚRTICA

Coeficiente K (Curtose)
K > 0,263 PLATICÚRTICA
K = 0,263 MESOCÚRTICA
K < 0,263 LEPTOCÚRTICA

► O coeficiente de variação é uma forma de expressar a variabilidade dos dados excluindo a influência da ordem de grandeza da variável.
Como o coeficiente de variação analisa a dispersão em termos relativos, ele será dado em %.
• Serve para fazer COMPARAÇÕES.
• CV = Desvio Padrão/ Média.

► A covariância de variáveis independentes é igual a zero.

► Erro padrão (média) → Ep = Desvio Padrão / Raiz n


► Erro padrão amostral (proporções, porcentagem) → E = Raiz p.(1-p)/ n

MÉDIA DA DISTRIBUIÇÃO BINOMINAL

Média =n.p

Var = n.p(1-p)

N=S+F

P+Q=1
N= número de repetições
S= Sucesso
F= Fracasso
P= Probabilidade de sucesso
Q= probabilidade de fracasso

Quartis

• 1°Q = (n+1)/4
• 2°Q = 2x (n+1/4) → SEGUNDO QUARTIL é a MEDIANA.
• 3°Q = 3x (n+1/4)

Boxplot (diagrama de caixa) → É um “quadrado” formado pelo primeiro e terceiro quartil. O segundo quartil (representa a mediana) está
dentro do quadrado. Além disso, o boxplot apresenta uma cauda, que representa o mínimo e o máximo. Qualquer ponto fora dele é considerado
como uma outlier.
Para determinar se a assimetria é positiva ou negativa, quanto mais próximo o Q2 (Mediana) do topo, é assimétrico NEGATIVO, se ficar
próximo da base, é assimétrica POSITIVA.

Limite Superior = Q3 + 1,5. (Q3-Q1).


Limite Inferior = Q1 - 1,5. (Q3-Q1).

• Q3-Q2 > Q2-Q1 → Assimetria positiva, à direita.


Maior
• Q3-Q2 < Q2-Q1 → Assimetria negativa, à esquerda.
Menor

Amplitude total = Bigodinho maior - bigodinho menor

Coeficiente de variação quartílico = Q3 -Q1 / Q3 + Q1

Desvio Quartílico = Metade da Diferença Interquartil – Q3-Q1/2

Diferença Interquartil = Q3-Q1


Coeficiente percentílico

AS = P90 +P10 -2P50/P90-P10

2°Q = P50

Coeficiente quartílico

AS = Q3 + Q1 – 2Md/Q3 - Q1
Md → Mediana

Coeficiente de Pearson

AS = Média – Moda/Desvio Padrão

AS = 3. (Média - Mediana)/Desvio Padrão

Média

• SOMA = MÉDIA x QUANTIDADE

• Influenciada pelos extremos

► A média amostral corresponde a “fração amostral”, enquanto a mediana corresponde a um “subgrupo” dentro de uma determinada
quantidade x. Resume-se que a fração amostral é mais ESPECÍFICA na coleta dos dados.

• Fração amostral = Amostra/população (Amostra dividida pela população)

• Apenas na amostra SIMÉTRICA → MODA = MÉDIA = MEDIANA.

• Na assimétrica NEGATIVA: MODA será o MAIOR valor. → Moda > Mediana > Média.

• Na assimétrica POSITIVA (assimetria para a direita): MÉDIA será o MAIOR valor. → Média > Mediana > Moda.

• Mediana SEMPRE ao meio.

• DP < AT/2 → Desvio padrão é menor do que a amplitude total divido por 2. (Amplitude é o maior termo menos o menor termo).

• V < (AT/2) ² → Variância é menor do que a amplitude total divido por 2 ao quadrado.

• Desvio padrão → Raiz Quadrada da Variância.

► Média Harmônica < Média Geométrica < Média Aritmética.

Erro de tipo I → Rejeita-se (Ho – a) quando é V.

Erro do tipo II → Aceita-se (Ho – b) quando é F.

• O poder é a probabilidade de que o teste rejeite a hipótese nula quando falsa.

• A significância de uma hipótese é a probabilidade de rejeição da hipótese nula quando ela é verdadeira.

► Variáveis Quantitativas: são as características que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que
fazem sentido. Podem ser contínuas ou discretas.
• Variáveis discretas: características mensuráveis que podem assumir apenas um número finito ou infinito contável de valores e, assim,
somente fazem sentido valores inteiros. Geralmente são o resultado de contagens.
• Variáveis contínuas: características mensuráveis que assumem valores em uma escala contínua (na reta real), para as quais valores fracionais
fazem sentido. Usualmente devem ser medidas através de algum instrumento.

► Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as características que não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por
várias categorias, ou seja, representam uma classificação dos indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais.
• Variáveis nominais: não existe ordenação dentre as categorias.
• Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre as categorias.

► Covariância: - infinito a + infinito

► Correlação: -1 a +1

► Coeficiente de determinação (R²): só pode ser de 0 a 1 (0 < R² < 1)

► Frequência relativa = Frequência absoluta/Total de frequências. (Frequência absoluta dividido pelo total de frequências)

►Gráficos:
- Colunas / Barras Justapostas: dados agrupados por valor ou atributo; frequência;
- Setores / Pizza: área de cada setor circular é proporcional à frequência;
- Linhas: representam séries temporais;
- Hastes / Bastões: dados não-agrupados em classes, discretos;
- HISTOGRAMA: dados agrupados em classes (distribuição de frequências), CONTÍNUOS, mas pode discretos; nada tem a ver com
curtose;
03-Inferência Estatística
► Parâmetro – Característica da População.

► Estimativa – Valor obtido de uma amostra.

► Estimador – Função para calcular a Estimativa.

► Desvio padrão amostral – É um estimador TENDENCIOSO, PARCIAL, ENVIESADO.

► Média – Estimador NÃO VIESADO E CONSISTENTE.

• 95% de Confiança = 1,96

► Intervalo de confiança:
• Estatística Frequentiva.
• Não depende de distribuição a priori.

► Intervalo de credibilidade:
• Intervalo de probabilidade a priori.
• Utiliza informações de distribuição a priori.
• Estatística bayesiana.

► Distribuição de Poisson → Média = Variância.

► Distribuição Normal → Média = Moda = Variância.

► Distribuição Exponencial → Média = Desvio Padrão

Distribuição de Bernoulli

• 0 → Falha.

• 1 → SUCESSO.

• P → Probabilidade de sucesso.

• Distribuição DISCRETA.

► Var(x) = p.(1-p) → Variância.

► E(x) = p → Valor esperado.

Distribuição Binomial

• Parâmetros → n e p

• P → Probabilidade de sucesso.

• Probabilidade de sucesso tem que ser FIXA.

► E(x) = n.p → Valor esperado.

► Var(x) = n.p.(1-p) → Variância.

Distribuição de Poisson

• Distribuição de Poisson → Média = Variância.

• Fenômeno que se estende no tempo

• A regularidade deste fenômeno é conhecida.

• Independentes

• Parâmetro → λ (lambda) = Variância = Média.


→ Desvio Padrão é a raiz da variância.

• Função de probabilidade de Poisson F(k) = e-λ. Λk/ k!

Distribuições Discretas (Aceitam valor exato) → Poisson, binomial, bernoulle


Distribuições Contínua (Não aceitam valor exato) → Normal, exponencial, uniforme.

► Correlação linear de Pearson = Raiz de R² (R² = quadrado do coeficiente de correlação)

• R² = Soma dos Quadrados do modelo / Soma dos Quadrados Total

► Erro Padrão → Desvio Padrão / Raiz da Amostra.


Amostragens

► Amostragem Estratificada: Divide toda a população em diferentes subgrupos ou estratos diferentes, sendo que um indivíduo pode fazer
parte apenas de um único substrato ou camada. Esse tipo de amostragem consiste em separar a amostra em estratos, de tal forma que cada
estrato garanta sua representatividade na amostra.
• Estratificada → Pega de todos os grupos (ou cada grupo) pequenas porções.

► Amostragem por Conglomerados: A população é dividida em conglomerados, dos quais são escolhidos conglomerados aleatoriamente. Os
elementos contidos dentro dos conglomerados escolhidos são entrevistados.
• Conglomerados → Pega de alguns grupos todas as porções.

► Amostragem Sistemática: É uma amostragem onde eu tenho um sistema de seleção, uma regra que tem que ser seguida sempre.

► Censo: estudo de todos os indivíduos de uma população.

► População: conjunto de eventos que interessa a um experimento.

► Amostra: conjunto de dados selecionados de uma população.

► Histograma (GRÁFICO MAIS IMPORTANTE DE ESTATÍSTICA) → Classe de valores, intervalos e frequências.

► As variáveis se dividem em quantitativas ou qualitativas.

• Quantitativas: representadas por números. Ex: nota de simulado (87 líquidos)


→ Pode ser dividida em: discreta e contínua.

• Qualitativas: representadas por categorias ou não numéricas. Ex: notas entre 85 e 90 líquidos (categoria), “aprovado/reprovado”.
→ Pode ser dividida em: nominais e ordinais
04-Medidas descritivas
► Média
→ Dados em rol (lista):

→ Tabela de frequências (e média ponderada – usando os pesos no lugar de fi):

→ Dados agrupados em intervalos (usar ponto médio – PM):

→ Média é afetada por todos os valores da distribuição

→ Se somarmos/subtrairmos ou multiplicarmos/dividirmos todos os termos de uma distribuição pelo mesmo número, a média sofrerá o mesmo
efeito
05-Lei dos Grandes Números
► Lei FRACA dos grandes números: A média amostral converge para a média populacional à medida que aumenta o número de
elementos na amostra. Em outras palavras, se o número de elementos da amostra for suficientemente grande, podemos dizer que a
convergência é PROVÁVEL;

► Lei FORTE dos grandes números: A média amostral converge quase certamente para o seu valor esperado quando se aumenta o
número de elementos na amostra. A partir de um determinado n muito grande, a convergência é CERTA ou QUASE CERTA.
RLM

01-Lógica de proposições
TESTE DE VALIDADE DOS ARGUMENTOS

1º – Assumir que a conclusão é falsa (F)

2º – Tentar deixar TODAS as premissas verdadeiras (V)

3º – Se conseguir → argumento INVÁLIDO

4º – Se NÃO conseguir → argumento VÁLIDO

• Não pode ter argumentos VÁLIDOS com premissas verdadeiras e conclusão falsa.

• Não é possível afirmar a validade ou invalidade do argumento com o valor lógico da conclusão.

► Não há correlação entre argumento válido ou inválido e conclusão falsa ou verdadeira. Posso ter um argumento inválido e a conclusão
verdadeira.

► Tipos de Argumentos
• Dedução → Geral PARA O Particular
• Indução → Particular PARA O Geral

► Não são proposições:


• Frases interrogativas
• Frases exclamativas
• Frases imperativas
• Sentenças abertas.
• Paradoxos.

► Número de proposições → N2

• Partícula “Pois” inverte a ordem de condicional.


• O Conectivo “Pois” equivale ao “Se” da condicional
• A negação vem SEMPRE antes do primeiro verbo.
• “É consequência” com verbo antes e verbo depois = Se...Então...
• “Condição Necessária” inverte a ordem da condicional.
Princípios da lógica bivalente

1 - Não contradição (uma proposição não assume simultaneamente valores lógicos distintos);
2 - Terceiro-excluído (uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não admitindo qualquer outro resultado);
3 - Identidade (se uma proposição for V, sempre será V, se for F, sempre será F);

• Tautologia: uma proposição que é SEMPRE verdadeira.


• Contradição: uma proposição que é SEMPRE falsa.
• Contingência: uma proposição que pode assumir valores lógicos V e F, conforme o caso.

“SE ENTÃO”

► A→B, temos:

• Equivalentes: ∼B → ∼A (Não B então Não A) ou ∼A V B (Não A ou B). → Neymar – nega a primeira (Troca o OU por Se Então) mantém
a segunda

• Negação: A∧∼B (A e Não B). → Mané – mantém a primeira e nega a segunda.

→ O Antecedente é o argumento e o consequente é a conclusão.

CONECTIVO “E”

► A∧B
• Negação: NEGA TUDO E TROCA “E” POR “OU” ~A V ~B

► Sinônimos do conectivo “E”


• Ponto e vírgula (;) → “E”
• Mas → “E”
• Vírgula (,) → “E”
• Nem → “E + não”
• Conjunções adversativas → “E”

BICONDICIONAL

► (Se somente se) → VV ou FF → Verdadeiro.


• Negação: Disjunção exclusiva (Ou p Ou q) e (p<=>~q)
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA

► (Ou...Ou...) → VF ou FV → Verdadeiro.
• Negação: (p<=>q)

► Todos, Algum, Nenhum.


• A negação de “Algum” é “Nenhum”.
• A negação de “Todo (a) (os) (as)” é PEA + NÃO
- Pelo menos um não...
- Existe um que não...
- Algum não...

► Proposição | negação
• TODO A É B. | ALGUM A NÃO É B.

• NENHUM A É B. | ALGUM A É B.

• ALGUM A É B. | NENHUM A É B.

• ALGUM A NÃO É B. | TODO A É B.


02-Conjuntos
► União dos três conjuntos → n(A∪B∪C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A∩B) - n(A∩C) - n(B∩C) + n(A∩B∩C)

► Para eventos independentes: A interseção entre A e B é o produto deles.


P(B|A): P (A interseção B) / P(A)
P(B|A): 0,3.0,5/0,3: 0,15/0,3: 0,5.

► Conjuntos em proposições → Antecedente (tudo que vem antes do então) é subconjunto do consequente (o que vem depois do então).
Exemplo: A questão deu a assertiva "Se o comprador não escritura o imóvel, então ele não registra".
Em seguida, no comando da questão, ele nos deu a equivalência da frase acima em frases disjuntas.

A: Comprador que escritura o imóvel


B: Que registram o imóvel.
Vejamos então:
1) Partindo da assertiva dada "Se o comprador não escritura o imóvel, então ele não registra" temos a sua equivalente (voltou negando)
2) “Se o comprador registra o imóvel, então ele escritura o imóvel”

Agora, bastava saber que o antecedente (tudo que vem antes do então) é subconjunto do consequente (o que vem depois do então)
03-Análise Combinatória e Funções
► Combinação → Ordem não importa.
N!/(N!-P!).P!

→ Combinação com circulação


- n é o número de TIPOS de elementos a serem distribuídos (neste caso, n = 5 tipos de sanduíche);
- k é o número de elementos que serão distribuídos (neste caso, k = 7 sanduíches).

► Arranjo → Ordem importa.


N!/(N!-P!)
Arranjo com circulação → A (n, m) = nm

► Permutação Circular → (N-1)!


Permutação com Repetição → N! / (número de repetições x número de repetições)

► Número de Euler → e = 2,718

► Progressão Aritmética → Quantidade = [(último valor – primeiro valor) /razão] + 1

► Sequência de Fibonacci: Cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-se os dois anteriores.
04-Raciocínio matemático
► Na pior das maneiras possíveis para você tirar, com certeza, pelo menos uma de cada é o seguinte:
Ex (Questão CESPE).: Tirar as 4 de 20, depois as 3 de 50 e por fim 1 das de 100. Assim fazendo você terá pelo menos uma de cada.
4+3+1= 8.

► PROPORÇÃO INVERSA:

1 – Confirme que as grandezas são inversamente proporcionais (quando uma aumenta, a outra diminui, e vice-versa);

2 – Monte a tabela com os valores dados no enunciado;

3 – INVERTA os valores de uma das colunas (troque-os de linha);

4 – Faça a multiplicação cruzada e encontre o valor solicitado.


05-Funções
X do vértice → -b/2a

F máximo → -Delta/4a

► Para haver uma progressão aritmética a sequência deve apresentar uma razão constante entre seus termos, ou seja, a diferença de um
termo com o seu antecedente deve ser constante em toda sequência.

► Equação do 2° Grau
Soma das raízes → - B/A

Produto das raízes → C/A

► Regra do TAPA → Tapa o primeiro termo e multiplica o restante, grandezas inversamente proporcionais.

► Funções Pares → Todos os expoentes são pares: x2 + y4


► Funções Ímpares → Todos os expoentes são ímpares: x + y

► Função Injetora → A Resposta NUNCA repete.


→ Em regra a função de 2° Grau não é injetora.
→ Em regra a função do 1° Grau é injetora (Função Afim)

► Função Afim (y = ax+b)

• Função Crescente → Inclinação Positiva (valores sempre aumentam)

• Função Decrescente → Inclinação negativa (valores sempre diminuem)

► Expoente:
• Um número elevado a um expoente negativo é igual a 1 dividido por esse número elevado ao expoente
Ex.: 150*e-x
06-Geometria Plana
► Metros Quadrados (m²).

* 200m x 100m = 20.000 m2 (vinte mil metros quadrados);

* 50m x 100m = 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados).


RIDE

01-Conhecimentos sobre o DF
RIDE DF

► A RIDE-DF foi a primeira a ser criada (Criada em 1988 pela LC). As outras duas foram:
• Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro (Criada em 2001)
• Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina. (Criada em 2002)

► Brasília é muito mais que o centro político do Brasil → é um polo econômico em uma cidade atípica e diversificada. Possui um expressivo
mercado consumidor, com 2,9 milhões de pessoas cuja renda média é até três vezes maior que a nacional, o que evidencia um grande
potencial de desenvolvimento.
• Brasília é o centro polarizador da RIDE-DF e é classificada pelo IBGE como metrópole nacional.
• DF como estado → 7º maior PIB. 3,6% de participação no PIB nacional!
• O DF em renda per capita mensal é a MAIOR.
• 53% da população do DF nasceu no DF.

► Fatores como a valorização do solo no Distrito Federal e o acesso aos serviços públicos vêm provocando um movimento de migração
seletiva, que afasta para a periferia grupos populacionais de menor renda e menor grau de instrução, o que fragiliza cultural e socialmente as
regiões periféricas da RIDE/DF.

► Brasília (METRÓPOLE NACIONAL) → SETOR TERCIÁRIO PRINCIPAL, seguido pelo setor industrial e agrário.
• 33 RA'S (Não tem autonomia)
• 33 RIDE
• 12 MUNICÍPIOS LIMÍTROFES C/ DF
→ APENAS UM COM MINAS GERAIS → CABECEIRA GRANDE

• Primeira Região Administrativa é o Plano Piloto


→ Há mais pessoas trabalhando na própria região administrativa em que residem do que no Plano Piloto.

• Últimas Regiões Administrativas a serem criadas foram Arniqueiras e Sol Nascente/Por do Sol.

• Taguatinga é a Região Administrativa mais antiga, criada em 1958.


→ Foi a primeira Cidade Satélite oficial do Distrito Federal.

► As Ra’s NÃO possuem autonomia político-administrativa.


• Foram planejadas para serem construídas após a inauguração de Brasília!

► Governador escolhe os administradores das Ra’s e poderá haver participação popular na forma da lei.

► Brazlândia e Planaltina faziam parte de Goiás antes da inauguração de Brasília.


Planaltina era uma cidade, Brazlândia era um distrito do município goiano de Santa Luzia, atualmente Luziânia.

► DF é a MAIOR DESIGUALDADE social do país.


• O índice ou coeficiente de Gini serve para medir a concentração de renda de determinada população – Varia de 0 – 1.
• Tem o MAIOR IDH do país.

► O Esgoto é 100% tratado no Distrito Federal, é o único que trata todo o Esgoto!
• Mas nem todos tem acesso ao saneamento básico

► O Distrito Federal foi a ÚNICA unidade da Federação que recebeu o selo “TERRITÓRIO LIVRE DO ANALFABETISMO” do governo
federal, em 2014. Esta certificação é dada apenas às localidades em que pelo menos 96% dos moradores podem LER E ESCREVER.

FATORES QUE LEVARAM À TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL

• Segurança nacional.

• Povoar o interior, desenvolvê-lo e integrá-lo nacionalmente.

• Símbolo do Brasil Novo.

• Afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares.

► A ideia de transferência da capital é antiga, desde o período colonial.


→ A nova capital do Brasil começou a ser pensada por volta do ano de 1823, conforme apontamentos históricos.

→ Sua VIABILIDADE só posta em papel no ano de 1891 na CF de 1891, vejamos como era dito na Constituição:
Art. 3º - Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente
demarcada para nela estabelecer-se a futura Capital federal.

Parágrafo único - Efetuada a mudança da Capital, o atual Distrito Federal passará a constituir um Estado.
► Em 7 de dezembro de 1987, a capital do país – Brasília – foi inscrita na lista da Unesco, sendo, até então, a primeira, e única, cidade
moderna a receber o título de patrimônio cultural da humanidade. → Maior área tombada do MUNDO.

► Para organizar a logística da construção de Brasília, foi criada a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (NOVACAP), que lançou no
mesmo ano o “Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil” com o objetivo de selecionar projetos urbanísticos para a
construção da cidade.

► A dimensão do patrimônio cultural imaterial diz respeito aos saberes, celebrações, formas de expressão e lugares vinculados a práticas
simbólicas, rituais, artísticas, étnicas ou produtivas, com vistas ao reconhecimento da contribuição dos diversos grupos sociais para a construção
da história e identidade do Distrito Federal.

► Na construção de Brasília os trabalhadores nordestinos e mineiros prevaleceram.

► O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) foi marcado pela elaboração e aplicação do Plano de Metas, que estava dividido em seis
grandes objetivos: energia, transportes, alimentação, indústria de base, educação e, é claro, a construção de Brasília, o que foi chamado de
metassíntese.

► Os ESTADOS que mais contribuíram com a força de trabalho:


• Goiás: 23%
• Minas Gerais: 21%
• Bahia:13%
• Maranhão: 11%
• Piauí: 9%
• Ceará: 7%
► A REGIÃO que mais contribuiu:
• Nordeste.
• Sudeste.
• Centro-Oeste.
• Norte.
• Sul.

► O Cofre Público de Brasília fica na Candangolândia e foi utilizado para guardar documentos e salário dos candangos.

§ 1º - Brasília é a Capital Federal e SEDE do Governo do Distrito Federal.


► Brasília → Metrópole Nacional.
► Setor principal é o TERCIÁRIO, seguido pelo setor industrial e agrário.

Agropecuária do DF
• O cultivo é variado, com hortaliças, frutíferas, grãos, com destaque para a soja e pastagens. A criação de animais compreende os suínos,
bovinos, caprinos, aves, coelhos, peixes e abelhas. Brazlândia se destaca pela produção de hortaliças e frutas e Planaltina e o Paranoá pelo
cultivo da soja.

• Milho (mais produzido) > Soja > Feijão são os principais.

• A carne é a maior responsável pelas exportações do DF. Em seguida, os produtos mais exportados são soja, cereais, farinhas e
preparações.
→ Exportação para o EXTERIOR: Soja é a principal

• A plantação de trigo no Paranoá apresenta a maior produtividade do grão nacional.

• DF responde pela produção de 6% dos ovos galados do país.

► Existem grandes cultivos e criações na região do Distrito Federal,


Produção de Morango em Brazlândia e Uvas no Riacho Fundo.

Composição da RIDE
33 Municípios ao todo

29 Municípios de Goiás
Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras,
Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de
Goiás, Niquelândia (Maior área em km2), Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João
d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício.

4 Municípios de Minas Gerais (BACU).


Buritis
Arinos
Cabeceira Grande (Único que faz fronteira dos mineiros com o DF)
Unaí
► Lei Complementar n.º 94/1998 Art. 1º (...) § 2º Os Municípios que vierem a ser constituídos a partir de desmembramento de território de
Município citado no § 1º deste artigo passarão a compor, automaticamente, a RIDE.
• Art. 2º É o Poder Executivo autorizado a criar um Conselho Administrativo para coordenar as atividades a serem desenvolvidas na RIDE.
→ É o Poder Executivo da União que autoriza a criação do Conselho Administrativo
→ Parágrafo único. As atribuições e a composição do Conselho de que trata este artigo serão definidas em REGULAMENTO, dele
participando representantes dos Estados e Municípios abrangidos pela RIDE.

• Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente
aqueles relacionados às áreas de infraestrutura e de geração de empregos.

► CF Art. 25§ 3 Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões,
constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de
interesse comum”.

► Constituição de 1891 – Art 3º – Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que
será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura Capital federal.
Parágrafo único – Efetuada a mudança da Capital, o atual Distrito Federal passará a constituir um Estado.

► Art. 13 LODF: A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados
Distritais.

► Art. 1º EC 94/98 → É o Poder Executivo autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de
Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos arts. 21, inciso IX, 43 e 48, inciso IV, da Constituição Federal, a RIDE.

► Art. 2º É o Poder Executivo autorizado a criar um Conselho Administrativo para coordenar as atividades a serem desenvolvidas na
Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.

► A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) é o órgão de poder legislativo do Distrito Federal brasileiro. É constituída por 24
deputados distritais → DEPUTADO É TUDO VIADO → 24

► Regiões Administrativas MAIS POPULOSAS:


• CEILÂNDIA
• SAMAMBAIA
• BRASÍLIA
• TAGUATINGA
• PLANALTINA

► Regiões Administrativas MAIS PERIGOSAS:


• Ceilândia
• Santa Maria
• São Sebastião
• Paranoá

► Regiões Administrativa MAIS POBRES:


• São Sebastião
• Estrutural
• Brazlândia

► Cidades MAIS POPULOSAS:


• Águas lindas de Goiás (217.698 habitantes)
• Luziânia (211.508 habitantes)
• Valparaíso (172.135 habitantes)
• Formosa (123.684 habitantes)
• Novo Gama (117.703 habitantes)

POLÍTICA EM BRASÍLIA

• 1986 – Foram eleitos os primeiros senadores e deputados federais por Brasília.

• 1990 – Brasília elege o primeiro governador (Joaquim Roriz) e os primeiros deputados distritais.
→ Em toda a história, houve Três vice-governadoras na capital: Márcia Kubitschek, Maria de Lourdes Abadia e Arlete Sampaio.

Projeto Urbanístico: LÚCIO COSTA – dois eixos que se cruzam (eixo monumental e residencial)

Projeto Arquitetônico: OSCAR NIEMEYER, prédios do governo e monumentos. João Figueiras Lima → Braço direito de Oscar Niemeyer.

Paisagismo: Roberto Burle Marx.

Lago Paranoá: Francês Auguste Marie François Glaziou (membro da Missão Cruls).

Ponte JK: Arquitetos Alexandre Chan, Mário Vila Verde.

Brasão do DF: Guilherme de Almeida. (idealizador).

Lúcio Costa e Oscar Niemeyer

• Oscar Niemeyer foi estagiário na equipe de Lúcio Costa.


• Lúcio Costa foi o responsável pelo traçado da cidade, pela urbanização. Ou seja, ele quem decidiu como seriam as pistas, as estradas, as
escalas de construções, os prédios.
• Primeiramente, Lúcio Costa fez uma cruz e depois a aperfeiçoou, até chegar o atual formato da cidade.
• Lúcio Costa estabeleceu as escalas do Plano Piloto.
• Escalas Urbanísticas de Brasília desenvolvidas por Lúcio Costa:
→ Escala Residencial: Nas asas Sul e Norte estão as escalas das superquadras, ou seja, espaços de moradia/residenciais;
→ Escala Gregária: Ponto de encontro entre a escala monumental e a escala residencial. A rodoviária localiza-se nesta escala;
→ Escala Monumental: Dá a dimensão de Capital da República. Localiza-se no Eixo Monumental, onde estão os ministérios, o Supremo
Tribunal Federal, o Congresso Nacional, entre outros. Encontram-se, também, grandiosos monumentos;
→ Escala Bucólica: Áreas de lazer e áreas paisagísticas, tais como: Parque da Cidade e Lago Paranoá.

Lúcio Costa (1902-1998) foi Arquiteto e Urbanista brasileiro. Autor do projeto do Plano Piloto da Cidade de Brasília, a capital do Brasil,
obra que o consagrou como urbanista.

Linha do tempo

1751 – Marquês de Pombal – Sugeriu a mudança de capital do litoral para o centro do país
→ Francisco Tosi Colombina também foi pioneiro na ideia mudancista.

1789 - Inconfidentes mineiros.

1813 – Hipólito José Da Costa (Jornalista) – publicou no Correio Braziliense um artigo defendendo a transferência da capital para o “interior
central nas cabeceiras grandes rios”

1821/1823 – José Bonifácio – Defende a mudança de capital para o centro do país na latitude 15, sugerindo o nome Brasília ou Petrópolis.

1877 – Francisco Adolfo de Varnhagen – Triangulo entre as lagoas Formosa, Feia e Mestre D’Armas (Lagoa Bonita).

1883 – Dom Bosco – Sonho profético, Terra da promissão, fluente de leite e mel.

1891- A construção da capital federal ficou consolidada na constituição da república. (14.000km²)

1892 – Missão Cruls – Comissão Exploradora do Planalto Central (Quadrilátero) → 14.400 km²
→ Constituída pelo Presidente Floriano Peixoto e chefiada por Luiz Cruls.
→ Glaziou teve a ideia da criação do Lago Paranoá.

1922- Lançamento da Pedra Fundamental - Presidente Epitácio Pessoa - Centenário da Independência

1946 – Poli Coelho – Comissão de Estudos para Localização da Nova Capital do Brasil (pouco acrescentou) → referendou o “Quadrilátero
Cruls”. Área proposta de 77.253 km²

1953 – Donald Belcher – Comissão de Localização da Nova Capital Federal (5 Sítios – o Sítio Castanho foi escolhido p/ localizar a nova
capital) Presidente era GETÚLIO VARGAS

1955 – José Pessoa – Demarcação aprovada pelo presidente Café Filho → 52.000 km²
1956 - Juscelino Kubitschek (Novacap)

Características Geográficas de Brasília

• Área atual do DF → 5.779 Km²

• A altitude média do relevo do Distrito Federal é de 1100 metros acima do mar, fica situado no planalto central e é marcado por superfícies
planas e suaves, o que caracteriza as chapadas.

• Latitude 15° Sul, Longitude 47° Oeste.

• Ponto mais alto → Pico do Roncador (Colina do Rodeador, Serra de Sobradinho, Ra Brazlândia).

• Relevo: Constituído por planaltos, planícies e várzeas. Terreno plano ou com suaves ondulações.

Solo

• O cerrado (Hotspot) é a vegetação típica do Distrito Federal. As formações vegetais do cerrado podem ser classificadas em estratificações,
sendo duas delas a mata ciliar e a mata de galeria.
→ Cerrado é uma forma de Savana.
→ Solo ácido e antigo.
• Para resolver o problema do solo ácido, diversas técnicas foram empregadas:
→ A CALAGEM (correção da acidez por meio do calcário),
→ ADUBAÇÃO FOSFATADA
→ ADUBAÇÃO POTÁSSICA, dentre outras técnicas, que permitiram que a região se tornasse uma das mais produtivas do país.
• Os solos no cerrado são:
→ Bem DRENADOS;
→ Altamente LIXIVIADOS (“lavados pela chuva”, erodidos, lavagem da camada externa do solo pela água das chuvas);
→ Com POUCA MATÉRIA ORGÂNICA, já que são superficiais.

Clima

• Tropical Semiúmido/ Tropical de savana.


• Tropical de Altitude: Com médias inferiores a 18º C nos dias mais frios.

• Solos: Latossolos.

• Estações bem definidas: Verão Chuvoso (quente e úmido), Inverno Seco (frio e seco).
→ Uma seca de maio a setembro.
→ Outra chuvosa de outubro a abril.

• As chuvas isoladas que ocorrem no DF são do tipo CONVECTIVO (chuvas de verão) e não do tipo orográfico, ou seja, provocadas pelas
condições do relevo.
→ As chuvas convectivas ocorrem em razão da diferença de temperatura nas camadas próximas à atmosfera terrestre e também são
conhecidas como aguaceiros tropicais de fim de tarde.

→ As massas de ar que mais atuam no DF são as Equatorial Atlântica (37,34% na estação seca), Polar Ártica (8,65%) e Equatorial
Continental (39,45% na estação chuvosa).

Lago Paranoá → Possui as funções de lazer, recreação, paisagismo, geração de energia elétrica.
→ Amenizar o clima seco da região (CESPE 2002

Hidrografia do DF

► Rios principais: Paranoá, Descoberto, São Bartolomeu e Preto.

► PM DESCOB MAR PRETO

Paranoá → Parque nacional de Brasília


Marcos → Pequeno e quase irrelevante
DEScoberto
COrumbá
Bartolomeu

MARanhão → GRANDÃO, LÁ EM CIMA/ NORTE.


PRETO

• As BACIAS HIDROGRÁFICAS que contam o DF são: Maranhão, Rio Preto, São Bartolomeu, Rio Descoberto, Lago Paranoá,
Corumbá, São Marcos.

► Regiões Hidrográficas (Amplas):


• Bacia Tocantins/Araguaia - Rio Maranhão
• Bacia São Francisco - Rio Preto
• Bacia Paraná Querendo ir pro Paraná, Bartolomeu foi Descoberto em Corumbá por Marcos – (Rio Descoberto, Rio Corumbá, Lago
Paranoá, Rio São Bartolomeu e Rio São Marcos)

→ Tripartite divisor hidrográfico. (Tocantins, São Francisco e Paraná)

• A dispersão de águas é muito acentuada por conta da composição do solo, formação de cangas e o tipo de relevo planalto.

► Estação Ecológica das Águas Emendadas: União do Tocantins/Araguaia com a Platina (Paraná) → Fenômeno hidrológico curioso
• Para o Norte: Córrego Vereda Grande → Maranhão → Tocantins/Araguaia
• Para o Sul: Brejinho → Rio Piriripau e Rio Mestre d’Armas → Rio São Bartolomeu → Paraná

► No Distrito Federal, existem apenas três lagoas naturais:


• Lagoa do Jaburu localizada próximo ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República;
• Lagoa Bonita localizada em Planaltina.
• Lagoa Joaquim Medeiros localizada em Planaltina.

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