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AUDITORIA AMBIENTAL
EDIÇÃO Nº 1 – 2018
APRESENTAÇÃO
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Fiscalização, Perícia e Auditoria Ambiental
SUMÁRIO
UNIDADE 01............................................................................................................................4
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - PARTE 01 ......................................................................4
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL ...................................... 5
CAPÍTULO 2. POLÍTICA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................. 16
UNIDADE 02......................................................................................................................... 22
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - PARTE 02 ................................................................... 22
CAPÍTULO 3. FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL E ATIVIDADES POTENCIALMENTE
POLUIDORAS ........................................................................................... 23
CAPÍTULO 4. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO, LEIS AMBIENTAIS
FEDERAIS E CRIME AMBIENTAL .......................................................... 31
4.1 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO E OBRIGAÇÕES DOS
AGENTES DE FISCALIZAÇÃO ........................................................................... 31
4.2 LEIS AMBIENTAIS FEDERAIS ............................................................................. 34
4.3 CRIME AMBIENTAL.............................................................................................. 38
UNIDADE 03......................................................................................................................... 46
PERÍCIA AMBIENTAL........................................................................................................ 46
CAPÍTULO 5. PERÍCIA AMBIENTAL .............................................................................. 47
CAPÍTULO 6. DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E SUA RELAÇÃO COM A POLÍTICA
AMBIENTAL .............................................................................................. 57
CAPÍTULO 7. VALORAÇÃO AMBIENTAL E MÉTODOS DE VALORAÇÃO ................. 66
UNIDADE 04......................................................................................................................... 75
AUDITORIA AMBIENTAL .................................................................................................. 75
CAPÍTULO 8. AUDITORIA AMBIENTAL ......................................................................... 76
CAPÍTULO 9. FASES DA AUDITORIA (PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E
CONCLUSÃO) .......................................................................................... 83
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Fiscalização, Perícia e Auditoria Ambiental
UNIDADE 01
Conteúdo da Unidade
A unidade contará com 2 capítulos (nomeados Capítulo 01 e 02). No capítulo
01 abordaremos o Principio da tripartição dos Poderes, conceituação da fiscalização
ambiental frente à Constituição, poder de polícia em ações de fiscalização,
multifaces do meio ambiente, Bem ecológicos e classificações dos danos
ambientais. No capítulo 02 verificaremos os principais conceitos a respeito dos eixos
norteadores da política ambiental, educação ambiental.
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CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO À
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
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alguém a fazer algo pela força, intimidação ou ameaça. Esse direito de usar a força
é um monopólio e uma prerrogativa legítima exercida pelo Estado moderno.
Atribui-se no nome do processo administrativo sancionador ao rito da
administração pública em prover a responsabilização administrativa (ambiental) ao
administrado decorrente de suas condutas e atividades que transgrediram as
normas, cabendo a ele a aplicação de sanções. No caso, o procedimento para
apuração das infrações ambientais pode ser organizado em quatro etapas:
detectação, ação fiscalizatória, julgamento e execução das sanções, conforme
representado na Figura 01 e descrito em seguida.
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Ação de dissuadir, de fazer com que alguém mude de ideia, de opinião, de ponto de vista.
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conjunto de medidas que devem ser adotadas por todos, de forma a garantir o
futuro do nosso planeta para as novas gerações.
Atualmente, a preservação ambiental se torna praticamente obrigatória em
todo o mundo, devido às graves consequências originadas pela degradação do
meio ambiente, sendo a preservação a única maneira de amenizar ou até mesmo
de acabar com tais consequências. A relação que existe entre o meio ambiente e a
educação adquire um papel cada vez mais desafiador, que exige a manifestação de
novos saberes para compreender processos sociais, observável sob diferentes
aspectos, e riscos ambientais que se intensificam.
Dos problemas relativos à degradação progressiva do meio ambiente
originam-se questionamentos acerca do direito ambiental, uma vez que identificar
fatores prejudiciais, buscar soluções e fiscalizar tais procedimentos devem ser
ações compartilhadas pelo Estado e pela coletividade.
No Direito brasileiro, a responsabilidade civil era unicamente subjetiva. Para
gerar o dever de indenizar, fazia-se necessária a existência de quatro elementos: 1)
ação ou omissão; 2) dano; 3) nexo causal; e 4) culpa ou dolo. Baseava-se na ideia
da culpa em sentido estrito (negligência, imperícia e imprudência) e do dolo,
fundamentados no Art. 159 do Código Civil de 1916: “Aquele que, por ação ou
omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a
outrem, fica obrigado a reparar o dano”
O Código Civil de 2002 dispõe, no caput do Art. 927, que “Aquele que, por
ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”. E
estabeleceu o conceito de ato ilícito nos Arts. 186 e 187, respectivamente: “Aquele
que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito” e
“Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé
ou pelos bons costumes”.
O dano ambiental é de difícil conceituação. Tal ocorre porque o tema Meio
Ambiente é amplo, difuso e abrange vários aspectos. Neste passo, pode-se afirmar
a característica multidimensional e/ou multifacetada do meio ambiente. Aliás,
considerado como direito de terceira dimensão, não há como negar que ele abrange
os direitos de primeira dimensão (direitos civis e políticos ou as liberdades
clássicas), os de segunda (direitos econômicos, sociais e culturais) e, perfeitamente
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Característica daquilo que não se acaba, do que não se esgota, do que existe em grande quantidade, do que é
inexaurível
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CAPÍTULO 2. POLÍTICA E
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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UNIDADE 02
Conteúdo da Unidade
A unidade contará com 2 capítulos (nomeados Capítulo 03 e 04). No capítulo
03 abordaremos Principais ações de fiscalização ambiental, atividades
potencialmente poluidoras. No capítulo 04 classificação das ações de fiscalização,
obrigações dos agentes de fiscalização, leis ambientais federais e crimes
ambientais.
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CAPÍTULO 3.
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL E ATIVIDADES
POTENCIALMENTE POLUIDORAS
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Figura 09 - Desmatamento
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Figura 10 - Desmatamento
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O dispositivo revela ainda o caráter parafiscal do tributo, eis que, criado pela
União, é ao IBAMA a quem compete não apenas sua cobrança e arrecadação como
também a utilização em benefício da própria atividade dos recursos arrecadados.
Diante disso pode-se apontar como sujeito passivo da taxa sob análise todo
aquele que exercer uma das atividades enquadradas no rol supra exposto. Trata-se
de tributo fixo, de recolhimento trimestral, cujos valores estão definidos na legislação
citada, tendo-se por critério o porte da empresa potencialmente poluidora, o
potencial de poluição, e, o grau de utilização dos recursos naturais. Esta definição
do critério quantitativo da taxa atende também ao princípio constitucional e tributário
da isonomia, vez que o pagamento da taxa se dará atendendo a potencialidade
poluidora e não a receita bruta.
Em relação à conversão de multa ambiental em prestação de serviços
ambientais foi prevista na Lei de Crimes Ambientais de 1998 e, posteriormente,
regulamentada por diversos decretos e instruções normativas federais. A legislação
atualmente em vigor (Decreto no 6.514/2008) dispõe que a multa simples pode ser
convertida em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do
meio ambiente e, dentre os serviços que podem ser prestados, é permitida a
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CAPÍTULO 4.
CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO, LEIS
AMBIENTAIS FEDERAIS E CRIME AMBIENTAL
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● OBRIGAÇÕES
○ Conhecer a estrutura organizacional do Ibama, seus objetivos e
competências como órgão executor da Política Nacional do Meio
Ambiente;
○ Aplicar técnicas, procedimentos e conhecimentos inerentes à prática
fiscalizatória, adquiridas nos cursos de capacitação ou
aperfeiçoamento;
○ Cumprir as determinações da autoridade competente;
○ Cumprir e fazer cumprir as normas legais destinadas à proteção,
conservação e preservação dos bens ambientais;
○ Participar de cursos, atualizações, treinamentos e encontros que
visem ao aperfeiçoamento das suas funções, bem como conhecer e
habilitar-se ao manuseio de armas de fogo;
○ Apresentar relatório das atividades de fiscalização ao seu chefe
imediato;
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AGROTÓXICO
● Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa e
fiscalização de agrotóxico Decreto nº 4.074, de 04 de janeiro de
2002, que regulamenta a Lei nº 7.802/89
ÁGUAS
● Decreto nº. 24.643, de 10 de julho de 1934, que decreta o Código de
Águas
● Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional
de Recursos Hídricos
FAUNA
● Lei nº 5.197, de 03 de janeiro de 1967, que dispõe sobre a proteção à
fauna
● Decreto-lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a
proteção e estímulos à pesca Instrução Normativa Ibama nº 179, de
25 de junho de 2008, que define as diretrizes procedimentos para
destinação dos animais da fauna silvestre nativa e exótica
apreendidos
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FLORESTAS
● Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código
Florestal
● Lei nº 11.284, de 02 de março de 2006, que dispõe sobre a gestão de
florestas públicas
● Decreto nº 6.063, de 20 de março de 2007, que regulamenta a Lei
nº 11.284/2006, que dispõe sobre a gestão de florestas públicas
para a produção sustentável
● Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a
utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata
Atlântica
● Decreto nº 6.660, de 21 de novembro de 2008, que regulamenta
dispositivos da Lei nº 11.428/06 Resolução Conama nº 302, de 20
de março de 2002, que disciplina os limites de área de preservação
permanente de reservatórios artificiais
● Resolução Conama nº 303, de 20 de março de 2002, que
regulamenta definições e limites das áreas de preservação
permanente
● Resolução Conama nº 369, de 28 de março de 2006, que regulamenta
os casos excepcionais que disciplinam a intervenção ou supressão de
vegetação em áreas de preservação permanente
GERENCIAMENTO COSTEIRO
● Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o Plano Nacional de
Gerenciamento Costeiro
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MINERAÇÃO
● Decreto-lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, dá nova redação ao
Decreto-lei número 1.985, de 29 de janeiro de 1940, que dispõe sobre
o Código de Mineração
● Lei nº 7.805, de 18 de julho de 1989, que altera o Decreto-lei nº
227, de 28 de fevereiro de 1967, que cria o regime de permissão
de lavra garimpeira
● Decreto nº 98.812, de 09 de janeiro de 1990, que regulamenta a Lei nº
7.805/89
● Resolução CONAMA nº 09/1990, de 06 de dezembro de 1990,
que dispõe sobre normas específicas para o Licenciamento
Ambiental de Extração Mineral.
PESCA
● Decreto-lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre
proteção e estímulos à pesca
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
● Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta o art. 225, § 1o,
incisos I, II, III e VII da Constituição Federal e institui o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação - SNUC
● Decreto nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, que regulamenta artigos
da Lei nº 9.985/00
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POLÍTICA URBANA
● Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, que dispõe sobre o
parcelamento do solo urbano
● Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os artigos
182 e 183 da Constituição Federal e institui o Estatuto da Cidade
POLÍTICA AGRÍCOLA
● Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a Política
Agrícola
SANEAMENTO BÁSICO
● Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que disciplina o saneamento
básico
TERRENOS DE MARINHA
● Constituição Federal Art. 20, VII Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998,
que dispõe sobre os bens públicos federais e altera os dispositivos do
Decreto-lei nº 9.760 de 05 de setembro de 1946
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GABARITO
1. D
2. E
3. D
4. A
5. C
6. C
7. D
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UNIDADE 03
PERÍCIA AMBIENTAL
Conteúdo da Unidade
A unidade contará com 3 capítulos (nomeados Capítulo 05 e 07). No capítulo
05 abordaremos Conceituação da perícia, princípios norteadores do Direito
Ambiental, Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9605/98) e Política Nacional de
Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10). No capítulo 06 verificaremos a fundamentação
sobre degradação ambiental e suas relações com a política ambiental, proposições
das perícias ambientais. E no capítulo 07 abordaremos as questões inerentes à
Valoração Ambiental, Valor econômico total e Métodos de valoração ambiental.
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CAPÍTULO 5.
PERÍCIA AMBIENTAL
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CAPÍTULO 6.
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E SUA
RELAÇÃO COM A POLÍTICA AMBIENTAL
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Dendrologia - ramo da botânica dedicado ao estudo das árvores
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CAPÍTULO 7.
VALORAÇÃO AMBIENTAL E MÉTODOS DE VALORAÇÃO
Até pouco tempo o Meio Ambiente era considerado como fonte infinita de
recursos a serem explorados e como um receptáculo de resíduos com capacidade
inesgotável. No entanto, as limitações do Meio Ambiente, tanto como fonte de
insumos para produção quanto como depósitos de resíduos são evidentes.
Tornando necessário, desenvolver novos instrumentos de análise econômica para
incorporar os efeitos das atividades de produção e consumo sobre o meio ambiente
e valorá-lo adequadamente como um bem da sociedade. Os danos que os
diferentes tipos de poluição provocam ao homem, à fauna, à flora, aos recursos
naturais, às condições climáticas e aos materiais, necessitam de estudos
econômicos do meio ambiente, para se obter uma avaliação das perdas financeiras,
e quando possível, das perdas intangíveis.
Na área ambiental, a perícia envolve diversos aspectos técnicos complexos,
resultado das próprias características multidisciplinares que envolvem as ciências
ambientais. Dentre estes aspectos, um dos temas que ainda desafia o trabalho dos
peritos é o método de valoração dos danos ambientais.
Tal método é de crucial importância para o resguardo dos princípios da
proporcionalidade e da razoabilidade.
● Valorar significa atribuir preço a algo sujeito a contingências
econômicas, antrópicas e naturais. Caso os recursos naturais fossem
inesgotáveis, não existiria a necessidade de legislação protecionista e
da valoração econômica de danos ambientais. Entretanto, grande
parte dos ativos naturais está sujeita à exploração e degradação, e a
valoração de externalidades é necessária.
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Serviços ecossistêmicos são definidos como as contribuições diretas e indiretas dos ecossistemas à economia
e ao bem estar da humanidade, e podem ser inicialmente classificados em quatro categorias: PROVISÃO -|
alimentos, água, matérias primas como madeiras e fibras, biocombustíveis, recursos genéticos, medicinais ou
ornamentais, etc. REGULAÇÃO - clima, polinização, controle biológico de pragas e doenças, purificação da
água, etc. SUPORTE -| manutenção dos ciclos de vida de espécies migratórias e da divers idade biológica
CULTURAL - recreação, turismo, inspiração cultural, etc.
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A escolha do método mais apropriado pode ser separada em três etapas pré-
definidas.
● Etapa 1: identificação dos valores econômicos do recurso ambiental.
○ Esta etapa é básica para o processo de valoração e requer dois
procedimentos admitindo que variações na disponibilidade do
recurso ambiental afeta o bem-estar dos indivíduos.
● Etapa 2: estimação dos valores de uso.
○ Esta etapa indica hipóteses do funcionamento do mercado
apresentando seis situações de possibilidade e os oito
procedimentos resultantes.
● Etapa 3: estimação dos valores de existência.
○ Esta etapa restringe-se ao procedimento de uso do método de
valoração contingente, que é teoricamente o único que poderá
captar o valor de existência na situação onde um mercado
hipotético pode ser construído.
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QUESTÕES
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GABARITO
1. C
2. C
3. A
4. C
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UNIDADE 04
AUDITORIA AMBIENTAL
Conteúdo da Unidade
A unidade contará com 2 capítulos (nomeados Capítulo 08 e 09). No capítulo
05 abordaremos Auditoria Ambiental (fundamentação), normas que compõem a
auditoria ambiental, ISO 14001 e SGA. No capítulo 06 verificaremos as Fases da
auditoria.
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CAPÍTULO 8.
AUDITORIA AMBIENTAL
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O Brasil participa da ISO através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A ABNT é uma
sociedade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940 e reconhecida pelo govern o brasileiro como o Fórum
Nacional de Normalização – ÚNICO – através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É o órgão
responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico
brasileiro, cujo objetivo principal é promover a elaboração de normas em diversos domínios de atividades. Além
disso, a ABNT pode efetuar a certificação de produtos e sistemas.
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CAPÍTULO 9.
FASES DA AUDITORIA
(PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONCLUSÃO)
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● PRÉ-AUDITORIA ( Planejamento )
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● PÓS-AUDITORIA ( Conclusão )
○ Preparação e distribuição de minuta do relatório.
○ Revisão da minuta do relatório.
○ Elaboração e distribuição do relatório final.
○ Desenvolvimento do plano de ação, constando de propostas de
ação corretiva, definição de responsabilidades pela execução
do plano de ação e definição dos prazos para execução.
○ Acompanhamento do plano de ação.
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QUESTÕES
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2. C
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REFERÊNCIAS
ALVES, B. O.; CASTRO, J. D. B.. Valoração ambiental: uma análise dos métodos
de valoração contingente e preços hedônicos. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA,
PÓS-GRADUAÇÃO, ENSINO E EXTENSÃO DO CCSEH - SEPE, 2016, Goiania.
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TAKADA, M.; RUSCHEL, C. V.. A (in) eficácia das penas nos crimes ambientais.
Revista Eletrônica de Iniciação Científica, v.3, n.3, 2012.
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WEDY, G.. Precaução no direito ambiental não quer dizer o mesmo que prevenção.
Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2014-mai-30/gabriel-wedy-precaucao-
direito-ambiental-nao-prevencao>. Acesso em 19 de nov. 2018.
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