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Conclusão
Sumário.
Referências
Antes de iniciar a gestão de riscos é preciso re-
alizar um planejamento que contemple preliminar-
mente a avaliação dos riscos presentes e que poderão
surgir na empresa. A avaliação de riscos é uma meto-
dologia que tem como objetivo caracterizar os tipos
de efeitos possíveis para a saúde dos trabalhadores
resultante de determinada exposição de agentes no-
civos, bem como calcular a probabilidade de que se
produzam estes efeitos na saúde, com diferentes ní-
veis de exposição. É também usado para caracterizar
situações concretas de risco. Suas etapas são:
a) Identificação de riscos;
b) Descrição da relação da exposição-efeito; e
c) Avaliação da exposição para caracterizar o risco.
• Avaliação do risco:
o Avaliação dos efeitos dos produtos ou agen-
tes para a saúde;
o Classificação dos grupos expostos (efeitos
leves ou efeitos graves).
Gestão de riscos
• Químico;
• Biológico;
• Físico.
Padrões de exposição
Gases
Os gases são substâncias que podem passar
do estado líquido ou sólido pelo efeito combinado
do aumento da pressão e uma diminuição da tem-
peratura. A manipulação de gases sempre envolve
um risco de exposição, a menos que o processo seja
realizado num sistema fechado. Os gases introduzi-
dos em recipientes ou dutos de distribuição podem
sofrer fugas acidentais. Nos processos realizados a
temperaturas elevadas, por exemplo, em operações
com solda e gases de escape de motores, também se
formam gases.
Vapores
Os vapores são a forma gasosa de substâncias
que normalmente são encontradas no estado líquido
ou no estado sólido quando em temperatura ambien-
te e pressão normal. Quando um líquido se evapora,
passa para o estado gasoso e é misturado com o ar
circundante. Um vapor pode ser considerado como
um gás, cuja concentração máxima depende da tem-
peratura e da pressão de saturação da substância.
Todo o processo que inclui uma combustão
gera vapores ou gases. As operações para retirar gra-
xa (desengordurante) podem ser realizadas a vapor
ou limpeza por impregnação com solventes. Ativi-
dades como a carga e a mistura de líquidos, pintu-
ra, pulverização, limpeza em geral e limpeza a seco
pode gerar vapores nocivos.
Líquidos
Os líquidos podem estar compostos de uma
substância pura ou de uma solução de duas ou mais
substâncias, por exemplo, solventes, ácidos, compos-
tos alcalinos. Um líquido armazenado num recipiente
aberto se evaporada parcialmente para a fase gasosa.
A concentração de equilíbrio na fase gasosa depende
da pressão de vapor da substância, a sua concentra-
ção na fase líquida e a temperatura. As operações ou
atividades com líquidos podem causar respingos ou
outros contatos com a pele, e vapores nocivos.
Poeira
A poeira é constituída por partículas inorgâni-
cas e orgânicas, que podem ser classificadas como
inaláveis, torácica ou respiráveis, dependendo do ta-
manho da partícula. A maioria da poeira orgânica é
de origem biológica. A poeira inorgânica é gerada
por processos mecânicos, tais como moagem, corte,
trituração, peneiração ou crivagem. A poeira pode
ser dispersa quando o material empoeirado é mani-
pulado ou quando ele é arrastado por correntes de
ar causadas.
A manipulação de materiais secos ou em pó,
para a pesagem, carregamento, transporte ou emba-
lagem, geram pó, bem como outras atividades como
limpeza e trabalhos de armazenamento.
Fumo
O fumo é constituído por partículas sólidas va-
porizadas a elevada temperatura e condensada em
partículas pequenas. A vaporização é muitas vezes
acompanhada por uma reação química, tal como a
oxidação. As partículas que constituem o fumo são
extremamente pequenas, normalmente inferiores a
0,1 microns, e muitas vezes elas se agregam em uni-
dades maiores. Alguns exemplos incluem os fumos
gerados na soldagem, cortes com plasma e outras
operações semelhantes.
Névoa
A névoa consiste em gotículas de líquido em
suspensão, que são formadas por condensação do
estado gasoso para o líquido ou por fragmentação de
um líquido num estado mais dispersos por respin-
gos, espuma ou spray. Exemplos incluem a névoa de
óleo produzida no corte e trituração, a névoa ácida
de galvanoplastia, a névoa ácida ou alcalina de ope-
rações de decapagem ou a névoa de pintura pulveri-
zada nas operações de pintura com pistola.
Conclusão
A higiene laboral é um dos ramos da saúde
e segurança do trabalho de uma das atividades
que profissionais formados em engenharia de
segurança do trabalho podem realizar. Os prati-
cantes e estudiosos desta disciplina são chama-
dos de higienistas ocupacionais.
Uma das principais atividades desta área é a
elaboração de laudos de insalubridade, ou seja,
há uma quantidade muito grande de engenhei-
ros de segurança do trabalho que são peritos de
diversos organismos públicos fiscalizatórios ou
regulatórios, atuando-se desta forma, como au-
tônomos, prestadores de serviços ou consulto-
res empresariais.
Convém que os interessados em aprofundar
seus conhecimentos nesta área busquem realizar
cursos sobre o tema, se buscando uma aproxi-
mação com alguma entidade de classe profissio-
nal específica, como por exemplo, a Associação
Brasileira de Higienistas Ocupacionais (ABHO).
Sobre os TLV´s, verifica-se que na prática,
há poucas diferenças nos padrões de Limites de
Exposição Profissional que são adotados nos di-
ferentes países. Convém, porém que os higienis-
tas ocupacionais estejam sempre se atualizando
sobre as técnicas de intervenção e análise de da-
dos sobre contaminantes ambientais, visto que
constantemente novos compostos químicos são
criados e empregados nos variados processos de
fabricação em diferentes tipos de empresas.
Os engenheiros de segurança do trabalho po-
dem usar seus suas habilidades e competências ao
utilizar os conhecimentos de higiene laboral como
uma ferramenta para melhorar a qualidade de suas
ações e o alcance de metas relacionadas à preven-
ção da saúde e segurança dos trabalhadores.
Referências