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Etapa 1
PASSO 1
O gerenciamento dos riscos ocupacionais, no geral, irá ficar a cargo da NR 01, que trará em
seu texto a obrigatoriedade da implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos. Este
programa visa controlar não somente os riscos ambientais, como os ocupacionais por inteiro.
O principal objetivo da nova NR 9 é analisar, identificar e avaliar as exposições ocupacionais
dos trabalhadores, além de controlar cada um dos riscos. Estes riscos são: Físicos, Químicos e
Biológicos.
A nova NR 9 recebe o nome de Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes
Físicos, Químicos e Biológicos. Essa mudança iniciou com a inclusão do GRO e do PGR na NR 01,
que também entrarão em vigor junto com as demais alterações.
Antes o PPRA, que é o (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Este nome limitava
a norma aos riscos ambientais, e não a todos os ocupacionais.
A nova NR-1 trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, chamado de GRO. Nele deve
estar incluso todos os riscos ocupacionais, com avaliações e controle, incluindo documentações como
o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos. A norma original foi criada em 08 de junho de 1978,
pela Portaria 3.214.
Em 09 de março de 2020, a NR 1 passou por uma nova mudança do seu texto, quando foi
incluído o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), prevendo uma melhoria de condições para
a implementação de programas de saúde e segurança, principalmente para pequenas e médias
empresas.
É verdade que as normas regulamentadoras servem para todo o território nacional. Mas
cumprir com elas não exime uma empresa de suas obrigações com normas definidas pelo estado ou
município em que atua. Sendo assim, é preciso ficar de olho tanto nas NRs, quanto em possíveis
exigências legais dos órgãos locais, já que observar as regras de um órgão não garante aprovação do
outro.
A NR 1 tem alguns dispositivos importantes, que devem ser observados tanto pelo
empregador, quanto pelos trabalhadores. Eles envolvem:
Informação, prevenção e cooperação.
Núcleo Integrado SESI/SENAI de Educação a Distância – niEAD
PROGRAMAS COMPLEMENTARES
Trata-se de um conjunto de medidas, integrado com o PCMSO e com o PPRA, para prevenir
a instalação ou evolução das perdas auditivas ocupacionais de trabalhadores expostos a níveis de
pressão sonora elevada. Seu principal objetivo é estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos para
avaliar e acompanhar audição do empregado por meio de exames PPR: Programa de Proteção
Respiratória
A CIPA é composta por uma equipe de colaboradores que atua na prevenção de acidentes de
trabalho, tanto em empresas quanto na indústria. Com reuniões mensais, o grupo debate as situações
de risco presentes no dia a dia da empresa: como melhor mensurá-las, como neutralizá-las e a
possibilidade de sua eliminação.
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PASSO 2
Melhoria contínua é uma técnica de gestão de processos de negócios que visa identificar falhas
nos processos e, em seguida, descobrir a melhor maneira de eliminar esses problemas. Para isso,
define os chamados KPIs, métricas para medir a eficiência de um processo. Assim, toda vez que um
desses processos apresenta desvios das metas estipuladas para cada KPI, ele é analisado, corrigido e
melhorado continuamente, seguindo as etapas do ciclo de melhoria contínua.
PDCA
É uma metodologia muito utilizada nas empresas para a promoção da melhoria contínua em
diferentes aspectos do negócio
Esse método foi desenvolvido na década de 1920 pelo físico norte americano Walter Andrew
Shewhart e é composto basicamente por 4 etapas
1 – Planejar (PLAN)
A primeira etapa do processo de melhoria contínua com base na metodologia PDCA é o
planejamento.
Neste momento, busca-se identificar os pontos que você considera necessários melhorar no
seu produto, no seu serviço, em algum procedimento interno específico, em algum departamento ou
equipe etc.
A intenção aqui é desenvolver um plano de ação bem completo e detalhado, especificando as
práticas que serão adotadas, os respectivos responsáveis por cada uma delas, os objetivos a serem
alcançados, os prazos e os mecanismos para mensurar e acompanhar o desempenho do ciclo.
2 – Fazer (DO)
1- Na segunda etapa do Ciclo PDCA de melhoria contínua, é hora de colocar a mão na
massa. Ou seja, deve-se implementar as ações definidas no planejamento.
2- É extremamente importante que, nesta fase, todos os envolvidos estejam devidamente
alinhados e capacitados para executarem suas funções e tarefas. Os colaboradores precisam estar
cientes de suas responsabilidades, dos prazos a serem cumpridos e dos resultados que se espera que
eles alcancem.
3- É necessário também manter-se atento para que não haja desvios capazes de
comprometer a qualidade dos resultados.
3 – Checar (CHECK)
A terceira etapa do ciclo de melhoria contínua PDCA consiste em checar o andamento das
ações previstas no planejamento.
A intenção aqui é conferir a execução do plano de ação de modo a garantir que tudo ocorra de
acordo com o esperado.
Além disso, é na checagem que são avaliados os resultados obtidos até então, a eficácia das
ações e as necessidades de ajustes no meio do caminho.
Caso sejam identificados problemas, é importante investigar a causa-raiz de tais problemas
para, então, eliminá-los e promover as melhorias desejadas.
4 – Agir (ACT)
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Encerrando o Ciclo PDCA de melhoria contínua, temos a etapa agir. Neste momento, são
tomadas as decisões de acordo com o que foi avaliado na etapa de checagem.
O objetivo desta fase do ciclo é implementar as correções necessárias e solucionar os
problemas identificados.
É na quarta etapa do ciclo que são definidas e implementadas também ações de caráter
preventivo a fim de evitar que os problemas se repitam futuramente.
Lembre-se de que esse é um processo cíclico. Ou seja, as etapas que citamos aqui devem se
repetir continuamente para que se possa melhorar mais e mais.
PASSO 3
O ciclo PDCA na segurança do trabalho tem como uma de suas etapas importantes à
comparação da execução com o planejamento estabelecido. Bem como, identificar se a taxa
de acidentes diminuiu ou se ocorreu à ausência deles. Observar se as etapas foram cumpridas, criar
um balanço geral, visando às futuras correções
O principal objetivo da nova NR 9 é analisar, identificar e avaliar as exposições ocupacionais
dos trabalhadores, além de controlar cada um dos riscos. Estes riscos são: Físicos, Químicos e
Biológicos.
PASSO 4
INVENTÁRIO DE RISCO
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Consiste em encontrar (investigar, pesquisar, analisar), reconhecer e descrever os perigos e
riscos presentes no ambiente de trabalho. A etapa de identificação de perigos deve incluir:
a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.
A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao
trabalho que possam afetar a saúde e segurança
AVALIAÇÃO DE RISCOS
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seus
estabelecimentos, de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção. Para cada
risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. A organização
deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco ou
circunstância em avaliação no trabalho.
PLANO DE AÇÃO
Após ser identificado o risco, analisado, avaliado e classificado serão definidas as medidas de
controle que compreendem o planejamento e realizações de ações para modificar o nível do risco
A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem
introduzidas, aprimoradas ou mantidas.
Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e
aferição de resultados.