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Núcleo Integrado SESI/SENAI de Educação a Distância – niEAD

FOLHA RESPOSTA – SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM (SAP) 1


Unidade Operacional: FATEC SENAI ROBERTO MANGE

Curso: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Modalidade: Educação a Distância


Unidade Curricular 8: COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS E PROCEDIMENTO DE SAÚDE E
SEGURANCA DO TRABALHO
Turma: 766619 Data: 22/102022

Docente: ANNA CAROLINA ARAUJO ROMUALDO

Discente: ANGELA MARIA BASTOS CARDOSO

Etapa 1

PASSO 1
O gerenciamento dos riscos ocupacionais, no geral, irá ficar a cargo da NR 01, que trará em
seu texto a obrigatoriedade da implementação do Programa de Gerenciamento de Riscos. Este
programa visa controlar não somente os riscos ambientais, como os ocupacionais por inteiro.
O principal objetivo da nova NR 9 é analisar, identificar e avaliar as exposições ocupacionais
dos trabalhadores, além de controlar cada um dos riscos. Estes riscos são: Físicos, Químicos e
Biológicos.
A nova NR 9 recebe o nome de Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes
Físicos, Químicos e Biológicos. Essa mudança iniciou com a inclusão do GRO e do PGR na NR 01,
que também entrarão em vigor junto com as demais alterações.
Antes o PPRA, que é o (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Este nome limitava
a norma aos riscos ambientais, e não a todos os ocupacionais.

A nova NR-1 trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, chamado de GRO. Nele deve
estar incluso todos os riscos ocupacionais, com avaliações e controle, incluindo documentações como
o PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos. A norma original foi criada em 08 de junho de 1978,
pela Portaria 3.214.
Em 09 de março de 2020, a NR 1 passou por uma nova mudança do seu texto, quando foi
incluído o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), prevendo uma melhoria de condições para
a implementação de programas de saúde e segurança, principalmente para pequenas e médias
empresas.
É verdade que as normas regulamentadoras servem para todo o território nacional. Mas
cumprir com elas não exime uma empresa de suas obrigações com normas definidas pelo estado ou
município em que atua. Sendo assim, é preciso ficar de olho tanto nas NRs, quanto em possíveis
exigências legais dos órgãos locais, já que observar as regras de um órgão não garante aprovação do
outro.

Outra disposição da NR 1 diz respeito à capacitação e qualificação constante dos


colaboradores. É essencial que as empresas ofereçam esse tipo de treinamento para eliminar ou reduzir
os riscos de acidente em suas instalações.

A NR 1 tem alguns dispositivos importantes, que devem ser observados tanto pelo
empregador, quanto pelos trabalhadores. Eles envolvem:
Informação, prevenção e cooperação.
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PROGRAMAS COMPLEMENTARES

Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

O setor da mineração possui riscos particulares (exposição a metais pesados e partículas


densas), por isso, e por representar um grande segmento industrial, houve a necessidade de se criar
seu próprio programa, o PGR.
Seu foco é semelhante ao PPRA, mas ele é adaptado à realidade mineradora e aos impactos
ambientais e riscos à saúde causados por essa atividade extrativista.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

Criado para aprimorar medidas preventivas de segurança do trabalho, o PCMSO é


responsável, principalmente, por mapear detalhadamente possíveis zonas de riscos e suas reais
consequências. Por meio de diagnósticos precoces de doenças oriundas do trabalho, esse programa
procura antecipar-se ao surgimento de enfermidades e, com isso, elaborar melhores exames
ocupacionais.

Programa de Conservação Auditiva (PCA)

Trata-se de um conjunto de medidas, integrado com o PCMSO e com o PPRA, para prevenir
a instalação ou evolução das perdas auditivas ocupacionais de trabalhadores expostos a níveis de
pressão sonora elevada. Seu principal objetivo é estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos para
avaliar e acompanhar audição do empregado por meio de exames PPR: Programa de Proteção
Respiratória

O Programa de Proteção Respiratória (PPR)

É um conjunto de medidas de segurança implementadas para proteger a saúde do trabalhador


contra a exposição aos riscos químicos e biológicos existentes no local de trabalho. O intuito do
programa é controlar as doenças ocupacionais causadas pela inalação das impurezas do ar que são
prejudiciais à saúde como poeiras, névoas, fumos, vapores e gases químicos.

Programa Ergonômico (PE)

O Programa de Ergonomia (PE) é o conjunto de atividades que tem por objetivo a


identificação de situações ergonômicas inadequadas e o estabelecimento de plano de ações,
visando prevenir riscos em saúde e segurança ocupacional, enfatizando a produtividade da empresa.

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

A CIPA é composta por uma equipe de colaboradores que atua na prevenção de acidentes de
trabalho, tanto em empresas quanto na indústria. Com reuniões mensais, o grupo debate as situações
de risco presentes no dia a dia da empresa: como melhor mensurá-las, como neutralizá-las e a
possibilidade de sua eliminação.
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Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN)

A CIPAMIN mantém a mesma abordagem e metodologia da CIPA, entretanto, faz parte do


ambiente onde existem atividades mineradoras e extrativistas. Sua composição deve contar com
colaboradores que atuam de preferência em setores onde há um grande número de acidentes de
trabalho e/ou constante exposição aos riscos.

PASSO 2

Melhoria contínua é uma técnica de gestão de processos de negócios que visa identificar falhas
nos processos e, em seguida, descobrir a melhor maneira de eliminar esses problemas. Para isso,
define os chamados KPIs, métricas para medir a eficiência de um processo. Assim, toda vez que um
desses processos apresenta desvios das metas estipuladas para cada KPI, ele é analisado, corrigido e
melhorado continuamente, seguindo as etapas do ciclo de melhoria contínua.
PDCA
É uma metodologia muito utilizada nas empresas para a promoção da melhoria contínua em
diferentes aspectos do negócio
Esse método foi desenvolvido na década de 1920 pelo físico norte americano Walter Andrew
Shewhart e é composto basicamente por 4 etapas
1 – Planejar (PLAN)
A primeira etapa do processo de melhoria contínua com base na metodologia PDCA é o
planejamento.
Neste momento, busca-se identificar os pontos que você considera necessários melhorar no
seu produto, no seu serviço, em algum procedimento interno específico, em algum departamento ou
equipe etc.
A intenção aqui é desenvolver um plano de ação bem completo e detalhado, especificando as
práticas que serão adotadas, os respectivos responsáveis por cada uma delas, os objetivos a serem
alcançados, os prazos e os mecanismos para mensurar e acompanhar o desempenho do ciclo.
2 – Fazer (DO)
1- Na segunda etapa do Ciclo PDCA de melhoria contínua, é hora de colocar a mão na
massa. Ou seja, deve-se implementar as ações definidas no planejamento.
2- É extremamente importante que, nesta fase, todos os envolvidos estejam devidamente
alinhados e capacitados para executarem suas funções e tarefas. Os colaboradores precisam estar
cientes de suas responsabilidades, dos prazos a serem cumpridos e dos resultados que se espera que
eles alcancem.
3- É necessário também manter-se atento para que não haja desvios capazes de
comprometer a qualidade dos resultados.
3 – Checar (CHECK)
A terceira etapa do ciclo de melhoria contínua PDCA consiste em checar o andamento das
ações previstas no planejamento.
A intenção aqui é conferir a execução do plano de ação de modo a garantir que tudo ocorra de
acordo com o esperado.
Além disso, é na checagem que são avaliados os resultados obtidos até então, a eficácia das
ações e as necessidades de ajustes no meio do caminho.
Caso sejam identificados problemas, é importante investigar a causa-raiz de tais problemas
para, então, eliminá-los e promover as melhorias desejadas.
4 – Agir (ACT)
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Encerrando o Ciclo PDCA de melhoria contínua, temos a etapa agir. Neste momento, são
tomadas as decisões de acordo com o que foi avaliado na etapa de checagem.
O objetivo desta fase do ciclo é implementar as correções necessárias e solucionar os
problemas identificados.
É na quarta etapa do ciclo que são definidas e implementadas também ações de caráter
preventivo a fim de evitar que os problemas se repitam futuramente.
Lembre-se de que esse é um processo cíclico. Ou seja, as etapas que citamos aqui devem se
repetir continuamente para que se possa melhorar mais e mais.

PASSO 3

As Normas Regulamentadoras promovem a conservação da saúde, segurança e integridade de


cada funcionário na indústria. Além disso, elas são responsáveis por incentivar a implantação de
políticas e parâmetros de qualidade que devem ser seguidos pelas indústrias.
Ao seguir a Norma Regulamentadora 9, e cumpri-la com a execução do PGR, a empresa evita
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, promove a qualidade de vida dos trabalhadores,
trazendo conforto ao longo da jornada diária de trabalho
O ciclo PDCA realiza o controle de qualidade, identificando problemas em produtos, serviços,
processos e sistemas. Além disso, aumenta o conhecimento dos gestores sobre as atividades realizadas
e cria um processo lógico para promover melhorias
No processo de construção de um sistema de gestão da segurança do trabalho é proposto
organizar os requisitos ou atividades da Segurança e Saúde do Trabalho dentro de uma visão do
Ciclo PDCA (Plan, Do, Check e Act) descrito por Deming's: Planejar, Executar, Controlar e Agir

O ciclo PDCA na segurança do trabalho tem como uma de suas etapas importantes à
comparação da execução com o planejamento estabelecido. Bem como, identificar se a taxa
de acidentes diminuiu ou se ocorreu à ausência deles. Observar se as etapas foram cumpridas, criar
um balanço geral, visando às futuras correções
O principal objetivo da nova NR 9 é analisar, identificar e avaliar as exposições ocupacionais
dos trabalhadores, além de controlar cada um dos riscos. Estes riscos são: Físicos, Químicos e
Biológicos.

PASSO 4

INVENTÁRIO DE RISCO

O inventário de riscos compreende as etapas de levantamento preliminar dos riscos,


identificação de perigos e a avaliação de riscos e deve sempre ser mantido atualizado. O Inventário
de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a
identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a indicação
dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de prevenção
implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos, químicos
e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
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LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS RISCOS

O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:


a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;
b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.
Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado, a
organização deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos
ocupacionais

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Consiste em encontrar (investigar, pesquisar, analisar), reconhecer e descrever os perigos e
riscos presentes no ambiente de trabalho. A etapa de identificação de perigos deve incluir:
a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.
A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao
trabalho que possam afetar a saúde e segurança

AVALIAÇÃO DE RISCOS
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seus
estabelecimentos, de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção. Para cada
risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da severidade das
possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência. A organização
deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas ao risco ou
circunstância em avaliação no trabalho.

PLANO DE AÇÃO
Após ser identificado o risco, analisado, avaliado e classificado serão definidas as medidas de
controle que compreendem o planejamento e realizações de ações para modificar o nível do risco
A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem
introduzidas, aprimoradas ou mantidas.
Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de acompanhamento e
aferição de resultados.

Implementação e acompanhamento das medidas de prevenção


A implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes devem ser registrados. O
desempenho das medidas de prevenção deve ser acompanhado de forma planejada e contemplar:
a) a verificação da execução das ações planejadas;
b) as inspeções dos locais e equipamentos de trabalho;
c) o monitoramento das condições ambientais e exposições a agentes nocivos, quando
aplicável.
As medidas de prevenção devem ser corrigidas quando os dados obtidos no acompanhamento
indicarem ineficácia em seu desempenho. Acompanhamento da saúde ocupacional dos trabalhadores
A organização deve desenvolver ações em saúde ocupacional dos trabalhadores integradas às demais
medidas de prevenção em SST, de acordo com os riscos gerados pelo trabalho. O controle da saúde
dos empregados deve ser um processo preventivo planejado, sistemático e continuado, de acordo com
a classificação de riscos ocupacionais e nos termos da NR-07

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