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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Administração Pública

A inconstitucionalidade da Lei em Moçambique

Ingamo Magido Sande: 91231505

Pemba, Agosto de 2023


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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Administração Pública

A inconstitucionalidade da Lei em Moçambique

Trabalho de Campo da cadeira de


Direito Constitucional, 1˚ ano, a ser
submetido na Coordenação do Curso
de Licenciatura em Administração
Pública da UNISCED.

Ingamo Magido Sande: 91231505

Pemba, Agosto de 2023


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Índice

1. Introdução ........................................................................................................................ 4

1.1. Conceptualização dos termos .......................................................................................... 5

1.1.1. Estado........................................................................................................................... 5

1.1.2. Constituição ................................................................................................................. 5

1.1.3. Inconstitucionalidade ................................................................................................... 5

1.2. Diferença entre a inconstitucionalidade e a ilegalidade ............................................... 6

1.3. Os tipos de inconstitucionalidade .................................................................................... 6

1.3. Vícios da inconstitucionalidade ....................................................................................... 8

1.4. Relevância da inconstitucionalidade ............................................................................... 9

Conclusão.............................................................................................................................. 11

Referência Bibliográfica ....................................................................................................... 12


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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Direito constitucional, cinge-se na busca de conhecimentos


teóricos já consignados por autores e cientistas sobre a A inconstitucionalidade da Lei em
Moçambique. Sabe-se que a inconstitucionalidade é a relação de contrariedade que se
estabelece entre um acto político (na forma de acção ou de omissão) e uma norma ou normas
constitucionais. Já a constituição é o fundamento do poder político, pois, fundamento este de
validade substancial e formal de todos os actos desses órgãos. Ainda este trabalho elucida sobre
a diferença entre a inconstitucionalidade e a ilegalidade, os tipos de inconstitucionalidade, os
vícios e a relevância da inconstitucionalidade.

Objectivo geral:

Compreender a inconstitucionalidade da Lei em Moçambique

Objectivos específicos:

Conceituar o termo Inconstitucionalidade;


Identificar os tipos e vícios da inconstitucionalidade da Lei; e
Descrever a relevância da questão inconstitucionalidade.

Metodologia: Para a concretização do respectivo trabalho de pesquisa, a metodologia usada foi


de consulta bibliográfica que constituiu na leitura e análise das diferentes informações de
diversas obras que se debruçaram sobre o tema acima mencionado.
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1.1.Conceptualização dos termos


1.1.1. Estado

É o modo como o poder está organizado num território e entre uma população. Sahid Maluf,
em sua obra Teoria Geral do Estado, define o estado como sendo uma organização destinada a
manter, pela aplicação do Direito, as condições universais de ordem social. O Estado tem uma
constituição e uma divisão de poderes: poder legislativo, poder executivo e poder judicial,
conforme a norma nas sociedades democráticas. (Rosa, s/a).

1.1.2. Constituição

Deriva do prefixo cum e do verbo stituire, stituto, compor, organizar, constituir. No seu sentido
comum, indica o conjunto dos caracteres morfológicos, físicos ou psicológicos de cada
individuo ou a formação material de cada coisa. Na Ciência do Estado, essa palavra tem dupla
acepção: no sentido lato, é o conjunto dos elementos estruturais do estado, sua composição
geográfica, política, social, económica, jurídica e administrativa; e no sentido restrito,
constituição é a lei fundamental do Estado, ou seja, o corpo de leis que rege o estado, limitando
o poder de governo e determinando a sua realização (Sahid Maluf apud. Rosa, s/a).

1.1.3. Inconstitucionalidade

Segundo Felesberto (s/d, p. 158) define a inconstitucionalidade como a relação de contrariedade


que se estabelece entre um acto político (na forma de acção ou de omissão) e uma norma ou
normas constitucionais.

Para Lúcio Bittencourt (1997, p. 132) "a inconstitucionalidade é um estado – estado de conflito
entre uma lei e a Constituição". José Afonso da Silva (1994, p. 48), a respeito da
inconstitucionalidade, fala-nos sobre "conformidade com os ditames constitucionais", a qual
"não se satisfaz apenas com a atuação positiva de acordo com a Constituição", mas ainda com
o não "omitir a aplicação de normas constitucionais quando a Constituição assim o determina".

Darcy Azambuja (1988, p. 172) diz que "toda a lei ordinária que, no todo ou em parte, contrarie
ou transgrida um preceito da Constituição, diz-se inconstitucional". Essas definições são
correntes e, por isso, não há necessidade de estendê-las ainda mais. Todas, entretanto, têm por
defeito apenas descrever um aspecto do fenômeno da inconstitucionalidade, sem chegar às suas
notas essenciais, invariantes, que devem formar o conceito. Olhando-as com mais atenção, vê-
se que elas fazem sempre uso da mesma idéia de relação entre termos que se opõem. As
palavras "conformidade", "adequação", "conflito", "sujeição" etc. deixam clara essa afirmação.
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Apr isso, podemos definir a Inconstitucionalidade de acordo com Chamussola (s/a) como sendo
a desconformidade de normas infraconstitucionais com normas constitucionais que lhes servem
de fundamento, sendo a ilegalidade a desconformidade de normas infra-legais com normas
legais.

Portanto, não cabem nos conceitos de inconstitucionalidade e de ilegalidade, as situações tanto


de contradições de normas situadas no mesmo grau hierárquico como as de simples obscuridade
de normas jurídicas. As contradições endógenas de normas constitucionais não se resolvem,
por via da fiscalização da constitucionalidade, sabido que esta visa o controlo da conformidade
de actos infraconstitucionais com as normas constitucionais. Resolvem-se com recurso à
aplicação do princípio hermenêutico da concordância prática ou da harmonização, o que exige
do intérprete e aplicador da Constituição a coordenação e a combinação dos bens jurídicos em
conflito de forma a evitar o sacrifício de uns em relação a outros (Chamussola, s/a).

1.2. Diferença entre a inconstitucionalidade e a ilegalidade

Para Canotilho (2002) a inconstitucionalidade resulta de um vício, mas ela própria não é um
vício ou seja que se opõe ou vai de encontro a constituição, à reunião das leis que regem uma
nação ou país. Já a ilegalidade é um carácter daquilo que é contrário as disposições da lei. Ou
seja a ilegalidade é ferir a lei, e quando se fere a lei nos casos de actos praticados pelos agentes
públicos e, não passivo de ser restaurado o acto já devidamente concretizado como estamos
vendo e assistindo todos os dias nos casos de corrupções que é acto totalmente ilegal, tendo que
ser punido pelos rigores da lei.

1.3. Os tipos de inconstitucionalidade

O Controlo da Constitucionalidade é tema de sobrelevada importância no estudo não só do


Direito Constitucional como também em relação a todos os demais ramos doDireito, posto
que a Constituição é, em última instância, a fonte primária de todo
oordenamento.P a r a c o m p r e e n d e r o m e c a n i s m o d e C o n t r o l o , p o r s u a v e z , f a z -
s e n e c e s s á r i o perquirir sobre quais normas irá tal mecanismo incidir. De modo geral, pode-
se dizer que as normas primárias, quais sejam as que encontram seu fundamento de existência
na própria Constituição, são os veículos normativos sujeitos a tal Controlo.É preciso entender
quais os tipos de inconstitucionalidade que podem as afligir. Os tipos de inconstitucionalidade
de acordo com Felesberto (s/d) aponta:

Inconstitucionalidade por acção ou por omissão;


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Inconstitucionalidade total ou parcial;


Inconstitucionalidade material ou formal, orgânica;
Inconstitucionalidade originária ou superveniente;
Inconstitucionalidade presente ou pretérita; e
Inconstitucionalidade antecedente ou consequente.

Para Ferdinand (1997) realça que:

i. Inconstitucionalidade por acção ou positiva: consiste na prática de um acto jurídico-


público contrário à constituição;
ii. Inconstitucionalidade por omissão ou negativa: consiste em um órgão do poder público
deixar de praticar, durante determinado período, um acto exigido pela constituição.
iii. Inconstitucionalidade por omissão pode ser total: quando se verifica uma falta absoluta
de produção de medidas legislativas impostas pela Constituição ou falta de medidas
destinadas a conferir exequibilidade a uma norma constitucional ou a um dever prescrito
por uma norma constitucional.
iv. Inconstitucionalidade negativa é parcial: quando a omissão é relativa apenas a alguns
aspectos do dever constitucionalmente imposto ou houve cumprimento parcial em
relação a alguns destinatários.
v. Inconstitucionalidade total: quando é toda a norma que é inconstitucionalidade e não
apenas parte dela; ou quando é todo o diploma legal que é inconstitucionalidade, e não
apenas alguns dos seus preceitos.
vi. Inconstitucionalidade parcial: a que afecta uma parte do diploma legal ou de uma
norma.
vii. Inconstitucionalidade material: diz respeito ao conteúdo, quando o conteúdo de um acto
público é contrário ao conteúdo de uma norma constitucional. Há inconstitucionalidade
material quando se ofende uma norma constitucional de fundo.
viii. Inconstitucionalidade formal: a que diz respeito, não ao conteúdo, mas sim à forma do
acto, designadamente, quando o acto público não obedeceu às formas e formalidades
exigidas pela constituição. (exemplo: Quando há ofensa de uma norma constitucional
de forma ou de processo).
ix. Inconstitucionalidade orgânica: quando há ofensa de uma norma constitucional de
competência. Exemplo, quando o Conselho de Ministros pratique um acto que cabe nas
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competências exclusivas do Presidente da República no que consiste na nomeação de


Reitores de universidades públicas.
x. Inconstitucionalidade originária: verifica-se quando, durante a vigência de uma norma
constitucional, é emanada uma norma contrária àquela norma constitucional
(inconstitucionalidade originária positiva).
xi. Inconstitucionalidade superveniente: verifica-se quando, durante a vigência de uma
certa norma ordinária, entra em vigor uma nova norma constitucional que vai dispor de
forma contrária àquela norma ordinária.
xii. Inconstitucionalidade presente: quando um determinado acto público é inconstitucional
face a uma norma constitucional vigente. Trata-se de uma inconstitucionalidade actual.
xiii. Inconstitucionalidade pretérita: trata-se de uma inconstitucionalidade perante uma
norma constitucional que já não está em vigor: inconstitucionalidade póstuma. (Por
exemplo, se determinada norma ordinária era contrária à uma norma constitucional, com
a revisão constitucional que resulta na revogação daquela norma constitucional, a norma
ordinária continua inconstitucional a título póstumo.
xiv. Inconstitucionalidade antecedente: é que resulta do confronto directo e imediato entre
a norma legal ou acto público com a constituição.
xv. Inconstitucionalidade consequente: é resultante da inconstitucionalidade antecedente.
Trata-se dos casos em que um acto torna-se inconstitucional, porque a norma legal de
que se serve de base é inconstitucional (Ex: um regulamento administrativo executivo
de uma norma legal inconstitucional).
1.3. Vícios da inconstitucionalidade

A desconformidade dos actos normativos com o parâmetro constitucional dá origem a


inconstitucionalidade. A inconstitucionalidade não é um vício do acto normativo: o que há são
vários vícios que dão lugar à inconstitucionalidade. (Canotilho & Vital, 1991). A doutrina de
acordo com Canotilho e Vital, (1991, p. 264) costuma distinguir em:

Vícios formais - incidem sobre o acto normativo como tal, independentemente do seu conteúdo
e tendo em conta apenas à forma da sua exteriorização; na hipótese de inconstitucionalidade
formal, viciado é o acto, nos seus pressupostos, no seu procedimento de formação, na sua forma
final;

Vícios materiais - respeitam ao conteúdo do acto, derivado do contraste existente entre os


princípios incorporados no acto e as normas ou princípios da Constituição, no caso de
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inconstitucionalidade material, substancial ou doutrinária (como também se chama) viciadas


são as disposições ou normas singularmente consideradas;

Vícios de procedimento - autonomizados pela doutrina mais recente (mas englobados nos
vícios formais pela doutrina clássica) são os que dizem respeito ao procedimento de formação,
juridicamente regulado, dos actos normativos.

Os vícios formais são, consequentemente vícios do acto, os vícios materiais são vícios das
disposições ou das normas constantes do acto; os vícios de procedimento são vícios relativos
ao complexo de actos necessários para a produção final do acto normativo. Daqui se conclui
que, havendo um vício formal em regra fica afectado o texto constitucional na sua integralidade,
pois o acto é considerado formalmente como uma unidade; nas hipóteses de vícios materiais,
só se consideram viciadas as normas, podendo continuar válidas as restantes normas constantes
do acto que não se considerem afectadas de irregularidade constitucional (Canotilho, 1991).

1.4. Relevância da inconstitucionalidade

No sistema constitucional moçambicano uma minoria parlamentar, desde que constituída por,
pelo menos, um terço dos deputados, pode, em processos de fiscalização sucessiva, requerer a
declaração, com força obrigatória geral, de inconstitucionalidade das leis ou de ilegalidade dos
actos normativos. A mesma faculdade é conferida a grupos de cidadãos em número mínimo de
dois mil e não a cidadãos individualmente considerados.

Tanto num como noutro caso a solicitação ao Conselho Constitucional não é obrigatória, mas
sim facultativa. A obrigatoriedade de submeter actos normativos ao Conselho Constitucional,
para o efeito do controlo de inconstitucionalidade ou de ilegalidade, existe apenas para os
tribunais e somente nos casos de fiscalização sucessiva concreta, quando desapliquem normas
com fundamento em inconstitucionalidade ou ilegalidade ao abrigo do artigo 214 da
Constituição, segundo o

qual, “[n]os feitos submetidos a julgamento os tribunais não podem aplicar leis ou princípios
que ofendam a Constituição”.

A Lei Orgânica do Conselho Constitucional, Lei n.º 6/2006, de 2 de Agosto, consagra o


princípio do contraditório para os processos de fiscalização de constitucionalidade e de
ilegalidade, que consiste em notificar, após a admissão do pedido, do órgão autor da norma
impugnada para, querendo, se pronunciar dentro de um certo prazo (artigo 51).

Neste sentido, perante um pedido de declaração de inconstitucionalidade de uma lei, o


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Conselho Constitucional notifica a Assembleia da República para se pronunciar sobre o mesmo.


Este pronunciamento não é obrigatório, por isso a Assembleia da República podeabster-se de
emiti-lo, deixando o prazo que foi fixado esgotar-se, e neste caso o processo prosseguirá os seus
trâmites ulteriores (artigo 63, n.º 1 da LOCC).

A experiência mostra que a Assembleia da República, quando notificada dos pedidos de


fiscalização de inconstitucionalidade das leis, sempre se pronunciou, e o pronunciamento tem
sido feito através de uma resolução da sua Comissão Permanente, que adopta um parecer da
Comissão Parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade.

Tanto o parecer como a resolução são aprovados nas respectivas comissões com a participação
dos deputados da oposição. Na generalidade dos casos, os deputados que representam o grupo
parlamentar maioritário na Comissão dos Assuntos Constitucionais emitem a sua opinião no
sentido de que a lei impugnada não está feriada de inconstitucionalidade, contrariamente aos
deputados representantes da minoria. Para o efeito, junta ao parecer da comissão constitucional
uma declaração de voto apresentando as razões pelas quais entendem que a mesma lei deve ser
declarada inconstitucional.

Quando o Conselho Constitucional declara a inconstitucionalidade de uma lei em processo de


controlo preventivo, o efeito da decisão é o veto obrigatório e devolução da lei à Assembleia
da República para reapreciação (artigo 246, n.º 5 da CRM). Nestes termos, podemos afirmar
que, no quadro da separação dos poderes, o Conselho Constitucional contribui para o
funcionamento do mecanismo de interdependência ou dos checks and balances na relação entre
o Poder Legislativo e o Poder Executivo.

A Constituição moçambicana não prevê a fiscalização de inconstitucionalidade por omissão,


porém entendemos que, sendo prevista, ela deve ser acompanhada da consagração
constitucional dos mecanismos mais adequados para impor ao legislador o acatamento das
respectivas decisões declaratórias da inconstitucionalidade, sob pena de ineficácia do meio de
garantia da constitucionalidade.
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Conclusão

O trabalho acima exposto, é fruto do trabalho de pesquisa ou se quiser de investigação, que com
muita dedicação procurou-se expor da melhor forma possível. O que não restringe alguns erros
e falhas que são humanos. Ora, falando assim, esperamos que os leitores deste trabalho e
sobretudo o docente possa nos ajudar a evoluir mais, no sentido de que nas próximas buscas a
respeito deste ou de outro tipo de trabalho possamos ser mais claros no sentido académico da
palavra.

Apartir desta pesquisa conclui que a inconstitucionalidade é a relação de contrariedade que se


estabelece entre um acto político (na forma de acção ou de omissão) e uma norma ou normas
constitucionais. Já a constituição é o fundamento do poder político, pois, fundamento este de
validade substancial e formal de todos os actos desses órgãos. O acto político positivo (por
acção) é um acto que ou é praticado quando não devia ser praticado, ou é praticado contra uma
norma constitucional. Entretanto o acto negativo (omissão), traduz -se na omissão alta de
prática de um acto cuja prática era imposta por uma norma constitucional, portanto trata se na
inércia do poder político nos casos em que uma norma constitucional mandava praticar um acto.
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Referência Bibliográfica

Azambuja, D. (1988). Teoria geral do estado. (27. ed.). Rio de Janeiro: Globo.

Bittencourt, C. A. L. (1997). O Controle jurisdicional da constitucionalidade das leis.


Atualizado por José Aguiar Dias. Brasília: Ministério da Justiça.

Canotilho, J. J. G. & Vital, M. (1991). Fundamentos da Constituição, Coimbra Editora,


Coimbra.

___________________________. (2002). Direito constitucional e teoria da constituição. (6ª


ed.), Coimbra: Almedina.

Chamussola, J. J. (s/a). Manual do curso de licenciatura em administração pública. Beira:


Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED).

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. (2004). Maputo.

Felesberto, J. (s/d). Módulo de Direito constitucional, publio e privado. CED-UCM: Beira.

Ferdinand, L. (1997). Garantia/Critério de fiscalização. (12ª ed., s/v), Longman: Moçambique-


Maputo.

Rosa, A. L. (s/a). Módulo de Introdução a filosofia 2º ano, Beira: CED-UCM.

Silva, J. A. (1994). Curso de direito constitucional positivo. 9. ed. São Paulo: Malheiros. 1994.

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