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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................ 4
1.1.1. Estado........................................................................................................................... 5
Conclusão.............................................................................................................................. 11
1. Introdução
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
É o modo como o poder está organizado num território e entre uma população. Sahid Maluf,
em sua obra Teoria Geral do Estado, define o estado como sendo uma organização destinada a
manter, pela aplicação do Direito, as condições universais de ordem social. O Estado tem uma
constituição e uma divisão de poderes: poder legislativo, poder executivo e poder judicial,
conforme a norma nas sociedades democráticas. (Rosa, s/a).
1.1.2. Constituição
Deriva do prefixo cum e do verbo stituire, stituto, compor, organizar, constituir. No seu sentido
comum, indica o conjunto dos caracteres morfológicos, físicos ou psicológicos de cada
individuo ou a formação material de cada coisa. Na Ciência do Estado, essa palavra tem dupla
acepção: no sentido lato, é o conjunto dos elementos estruturais do estado, sua composição
geográfica, política, social, económica, jurídica e administrativa; e no sentido restrito,
constituição é a lei fundamental do Estado, ou seja, o corpo de leis que rege o estado, limitando
o poder de governo e determinando a sua realização (Sahid Maluf apud. Rosa, s/a).
1.1.3. Inconstitucionalidade
Para Lúcio Bittencourt (1997, p. 132) "a inconstitucionalidade é um estado – estado de conflito
entre uma lei e a Constituição". José Afonso da Silva (1994, p. 48), a respeito da
inconstitucionalidade, fala-nos sobre "conformidade com os ditames constitucionais", a qual
"não se satisfaz apenas com a atuação positiva de acordo com a Constituição", mas ainda com
o não "omitir a aplicação de normas constitucionais quando a Constituição assim o determina".
Darcy Azambuja (1988, p. 172) diz que "toda a lei ordinária que, no todo ou em parte, contrarie
ou transgrida um preceito da Constituição, diz-se inconstitucional". Essas definições são
correntes e, por isso, não há necessidade de estendê-las ainda mais. Todas, entretanto, têm por
defeito apenas descrever um aspecto do fenômeno da inconstitucionalidade, sem chegar às suas
notas essenciais, invariantes, que devem formar o conceito. Olhando-as com mais atenção, vê-
se que elas fazem sempre uso da mesma idéia de relação entre termos que se opõem. As
palavras "conformidade", "adequação", "conflito", "sujeição" etc. deixam clara essa afirmação.
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Apr isso, podemos definir a Inconstitucionalidade de acordo com Chamussola (s/a) como sendo
a desconformidade de normas infraconstitucionais com normas constitucionais que lhes servem
de fundamento, sendo a ilegalidade a desconformidade de normas infra-legais com normas
legais.
Para Canotilho (2002) a inconstitucionalidade resulta de um vício, mas ela própria não é um
vício ou seja que se opõe ou vai de encontro a constituição, à reunião das leis que regem uma
nação ou país. Já a ilegalidade é um carácter daquilo que é contrário as disposições da lei. Ou
seja a ilegalidade é ferir a lei, e quando se fere a lei nos casos de actos praticados pelos agentes
públicos e, não passivo de ser restaurado o acto já devidamente concretizado como estamos
vendo e assistindo todos os dias nos casos de corrupções que é acto totalmente ilegal, tendo que
ser punido pelos rigores da lei.
Vícios formais - incidem sobre o acto normativo como tal, independentemente do seu conteúdo
e tendo em conta apenas à forma da sua exteriorização; na hipótese de inconstitucionalidade
formal, viciado é o acto, nos seus pressupostos, no seu procedimento de formação, na sua forma
final;
Vícios de procedimento - autonomizados pela doutrina mais recente (mas englobados nos
vícios formais pela doutrina clássica) são os que dizem respeito ao procedimento de formação,
juridicamente regulado, dos actos normativos.
Os vícios formais são, consequentemente vícios do acto, os vícios materiais são vícios das
disposições ou das normas constantes do acto; os vícios de procedimento são vícios relativos
ao complexo de actos necessários para a produção final do acto normativo. Daqui se conclui
que, havendo um vício formal em regra fica afectado o texto constitucional na sua integralidade,
pois o acto é considerado formalmente como uma unidade; nas hipóteses de vícios materiais,
só se consideram viciadas as normas, podendo continuar válidas as restantes normas constantes
do acto que não se considerem afectadas de irregularidade constitucional (Canotilho, 1991).
No sistema constitucional moçambicano uma minoria parlamentar, desde que constituída por,
pelo menos, um terço dos deputados, pode, em processos de fiscalização sucessiva, requerer a
declaração, com força obrigatória geral, de inconstitucionalidade das leis ou de ilegalidade dos
actos normativos. A mesma faculdade é conferida a grupos de cidadãos em número mínimo de
dois mil e não a cidadãos individualmente considerados.
Tanto num como noutro caso a solicitação ao Conselho Constitucional não é obrigatória, mas
sim facultativa. A obrigatoriedade de submeter actos normativos ao Conselho Constitucional,
para o efeito do controlo de inconstitucionalidade ou de ilegalidade, existe apenas para os
tribunais e somente nos casos de fiscalização sucessiva concreta, quando desapliquem normas
com fundamento em inconstitucionalidade ou ilegalidade ao abrigo do artigo 214 da
Constituição, segundo o
qual, “[n]os feitos submetidos a julgamento os tribunais não podem aplicar leis ou princípios
que ofendam a Constituição”.
Tanto o parecer como a resolução são aprovados nas respectivas comissões com a participação
dos deputados da oposição. Na generalidade dos casos, os deputados que representam o grupo
parlamentar maioritário na Comissão dos Assuntos Constitucionais emitem a sua opinião no
sentido de que a lei impugnada não está feriada de inconstitucionalidade, contrariamente aos
deputados representantes da minoria. Para o efeito, junta ao parecer da comissão constitucional
uma declaração de voto apresentando as razões pelas quais entendem que a mesma lei deve ser
declarada inconstitucional.
Conclusão
O trabalho acima exposto, é fruto do trabalho de pesquisa ou se quiser de investigação, que com
muita dedicação procurou-se expor da melhor forma possível. O que não restringe alguns erros
e falhas que são humanos. Ora, falando assim, esperamos que os leitores deste trabalho e
sobretudo o docente possa nos ajudar a evoluir mais, no sentido de que nas próximas buscas a
respeito deste ou de outro tipo de trabalho possamos ser mais claros no sentido académico da
palavra.
Referência Bibliográfica
Azambuja, D. (1988). Teoria geral do estado. (27. ed.). Rio de Janeiro: Globo.
Silva, J. A. (1994). Curso de direito constitucional positivo. 9. ed. São Paulo: Malheiros. 1994.