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PENAL
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SUMÁRIO
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
Com base no que foi expresso pelas autoras, os fatos dos crimes devem ser
analisados conforme quadro abaixo:
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Desse modo, dentro da conduta delituosa, deve-se analisar o nexo causal, a
tipicidade e a culpabilidade. Assim, podemos dizer que, quanto a típidade, o fato
para ser considarado como típico, é necessário que haja a realização de uma
condulta cuja causa é derivada de uma previsão legal.
Além da tipicidade formal, há também a material, onde é verificado se a
ofensa ao bem jurídico foi realmente relevante, sendo o princípo da insignificância
apto para realizar sua exclusão.
CURIOSIDADE:
Os Tribuanis Superiores tem afastado a aplicação do princípio da insignificância,
como é o caso das súmulas 589 e 299 do STJ que dizem:
"Súmula 589 - É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou
contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações
domésticas.
Súmula 599 - O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a
administração pública."
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Figura 2: Distinção entre imprudência, negligência e imperícia
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Figura 3: Dolo x Culpa
DICA:
Vide o vídeo Direito Penal | Kultivi - Dolo e Culpa | CURSO GRATUITO pelo link
https://www.youtube.com/watch?v=89DpTAonPVY
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1.2 Llicitude
Via de regra a ilicitude estará presente sempre que o fato for típico, por esse
modo, a ilicitude é estudada pelos seus excludentes e não por seus elementos,
sendo os excludentes: legitima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento
do dever legal, exercício regular do direito, conforme previsto no artigo 23 do CP.
Conforme previsto no artigo 25 do CP, a legitima defesa é o direito de reagir
a uma agressão injusta, atual ou iminente, contra seu direito ou de outra pessoa. É
importante mencionar que a reação deve ser suficiente para fazer com que a
agressão pare.
O estado de necessidade ocorre mediante perigo atual, inevitável e
voluntário. Mendonça e Dupret (2018, p.30) dizem que:
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Fonte: (ENTENDEU DIREITO, 2020)
1.3 Culpabilidade
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Figura 5: Excludentes de culpabilidade
ATENÇÃO:
A imputabilidade é a regra e a inimputabilidade é a exceção.
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2. CONCURSO DE CRIMES E DE AGENTES
Concurso de crimes ocorre quando apenas uma pessoa pratica uma variedade
de delitos, ou ainda quando um concurso de pessoas pratica vários delitos. O
concurso de crimes possui 3 espécies, sendo o concurso material (artigo 69 CP),
concurso formal (artigo 70 CP) e crime continuado (artigo 71 CP).
O concurso material, também conhecido como concurso real de crimes, está
previsto no artigo 69 do CP e ocorre quando o agente, por meio de mais de uma ação
ou omissão, realiza dois ou mais crimes. Sendo assim, os requisitos são: mais de uma
ação ou omissão e prática de dois ou mais crimes.
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Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois
ou mais crimes, idênticos ou não, aplicasse-lhe a mais grave das penas
cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer
caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto,
cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes
resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo
anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra
do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
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Figura 6: Concurso de crimes
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de B, A resolve utilizar uma faca que encontra em seu caminho e deixa de lado a arma
que havia pedido emprestado a C. A vai ao encontro de B e o mata. A conduta de C
foi relevante para causar a morte de B? Uma vez que o agente já estava decidido a
cometer o crime e não tendo utilizado a arma emprestada por C, a conduta deste
passou a ser irrelevante. Mesmo querendo contribuir, a ausência de relevância faz
com que ele não seja responsabilizado penalmente
Liame subjetivo entre os agentes – vínculo psicológico que une os agentes.
Não havendo liame subjetivo, cada um será responsabilizado isoladamente por sua
conduta. É a adesão de vontades, que jamais poderá ocorrer após a consumação da
infração, pois então estaria caracterizado delito de favorecimento.
Identidade de infração penal – os agentes devem querer praticar a mesma
infração penal
O Código Penal, em seu artigo 29, apresenta a teoria monista para o concurso
de pessoas ao dizer:
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a
este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída
de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-
lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na
hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. (Redação dada pela
Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
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Figura 7: Concurso de pessoas
DICA:
Veja o vídeo CONCURSO DE PESSOAS | ART. 29 CÓDIGO PENAL de Prodige
Preparatório no link https://www.youtube.com/watch?v=ScKjdFyQI3k
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2.3 Aplicação da Pena
ATENÇÃO:
É importante tomar cuidado para que não ocorra o bis in idem, pois muitas vezes, o
que parecer ser elementar, pode entretanto aparecer como circunstância judicial,
agravante e causa de aumento. Por isso, quando for fazer a capitulação delitiva,
deve-se ater as elementares e as qualificadoras.
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Desse modo, para realizar a dosimetria da pena, deve-se levar em conta
alguns requisitos, tais como: o uso obrigatório do critério trifásico; considerar todos os
réus e todos os crimes cometido em respeito ao princípio da individualização das
penas; analisar todas as circunstâncias previstas no artigo 59 do CP, na sua
respectiva ordem, e fundamentar; a pena base deve respeitar os limites legais não
ultrapassando o mínimo ou o máximo, mesmo levando em conta as atenuantes e as
agravantes que são analisadas sobre a pena estabelecida na segunda fase.
DICA:
Vide o vídeo “Aplicação da pena - Dosimetria da pena - há outras aulas que
complementam o raciocínio dessa” do Minuto Penal, no link
https://www.youtube.com/watch?v=dXqKAdOg8eE
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Figura 8: Dosimetria da pena
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3. CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
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o tipo penal, haja vista que a sentença não poderá condenar à pena superior
ao máximo legal.
2. Prescrição da pretensão executória: dá-se no processo de execução penal,
ocorrendo pelo fim do prazo antes de iniciar o cumprimento da pena.
O prazo da prescrição da pretensão executória será estabelecido pela
quantidade da pena in concreto, ou seja, a quantidade de pena aplicada e já
transitada em julgado.
Para ambos os casos, deverá ser consultado o prazo prescricional
estabelecido no art. 109 do Código Penal.
A decadência, por sua vez, também se trata de perder o prazo devido a uma
inércia, contudo, nesse caso, a inércia se dá do particular ao qual teria o direito de
acionar a justiça e não o faz. É nesse caso, por exemplo, quando a vítima deixa de
realizar a queixa-crime no prazo determinado em lei.
Desse modo, Bitencourt (2007, p.702-703) conceitua:
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representação. Constitui uma limitação temporal ao iuspersequendi que não
pode eternizar-se.
Já a perempção, ocorre quando o autor da ação ficar inerte durante uma ação
penal privada, impedindo dessa forma que o processo dê prosseguimento e acarreta
na extinção da punibilidade do réu. As causas de perempção estão previstas no artigo
60 do CPP:
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-
se-á perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60
(sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o
disposto no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o
pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar
sucessor.
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do ministério público, devendo a vítima apresentar queixa crime em face do
autor do crime cometido contra ela.
DICA:
Veja ao vídeo “DIREITO PENAL - Decadência, Prescrição, Perempção e
Retratação” de Me Passa Ai, pelo link
https://www.youtube.com/watch?v=0mFnG4gq8Fc
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. V.2. 11. ed. São Paulo:
Saraiva, 2011.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: Parte Geral. 11. Ed. São
Paulo: Saraiva, 2007. Vol. 1
CAPEZ, Fernando Capez. Curso de Direito Penal. v.4. 5.ed. São Paulo: Saraiva,
2010.
CAPEZ, Fernando Capez. Curso de Direito Penal. Parte Especial, v.2.10. ed. São
Paulo: Saraiva.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 11. Ed. São Paulo: Saraiva,
2007. Vol. 1.
CUNHA, Rogério Sanches. Direito Penal – parte especial. 2 ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais.
FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
koogan, 2001
MASSON, Cleber. Direito Penal: parte geral (arts. 1º a 120) – vol. 1 / Cleber Masson.
– 13. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.
MENDONÇA, Ana Cristina; DUPRET, Cristiane. Penal Prática OAB 2ª Fase. 4ª ed.
Revista, ampliada atualizada. Editora JusPodivm. 2018
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MISAKA, Marcelo Yukio. Sentença criminal / Marcelo YukioMisaka ; coordenação
Cleber Masson. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014.
QUEIROZ, Paulo. Direito penal. Parte geral. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 45.
Na dicção do STF: “Os direitos fundamentais não podem ser considerados apenas
proibições de intervenção (Eingrifsverbote), expressando também um postulado de
proteção (Schutzgebote). Pode-se dizer que os direitos fundamentais expressam não
apenas uma proibição do excesso (Übermassverbote), como também podem ser
traduzidos como proibições de proteção insuficiente ou imperativos de tutela
(Untermassverbote)” (HC 102.087/MG, rel. Min. Celso de Mello, rel. p/ acórdão Min.
Gilmar Mendes, 2.ª Turma, j. 28.02.2012).
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