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Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26
Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34
MARCELO SANTOS DA SILVA - 03899192338
ACESSO AO PODER JUDICIÁRIO

Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas
reclamações até o final.
§ 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado,
solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
§ 3o  A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de
audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada.                       

Alcance?

Súmula nº 425 do TST


JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010. O jus
postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não
alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

DECLARAÇÃO DE POBREZA

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA ≠ JUSTIÇA GRATUITA

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA, instituição que dá às pessoas pobres os meios de pleitear em juízo.

Art. 5º, LXXIV, CF - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

Quem Presta Assistência Jurídica Integral e Gratuita?

As Defensorias Públicas e; os Convênios com a OAB (http://www.oabsp.org.br/informacoesuteis/enderecos-para-assistencia-judiciaria)

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Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34
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JUSTIÇA GRATUITA – Declaração de Pobreza

Art. 790, § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a
requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário
igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

§ 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que COMPROVAR insuficiência de recursos para o pagamento das custas do
processo.

REFORMA TRABALHISTA

Da Exigência de Comprovação do Estado de Pobreza


àqueles que percebam SALÁRIO superior a 40% do teto dos benefícios do INSS

NOVA REDAÇÃO

Art. 790, § 4º O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que COMPROVAR insuficiência de recursos para o pagamento das
CUSTAS DO PROCESSO.

Art. 790, § 4º da CLT


VERSUS
Art. 99, § 3º do CPC e Art. 4º, §1º da Lei 7.510/86 e Súmula 463, I do TST

Qual é a Norma mais Favorável ao empregado? Art 99, § 3º do CPC e Art. 4º, §1º da Lei 7.510/86.

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O direito Material do Trabalho é marcado pela desigualdade entre as partes, daí o princípio protetivo na vertente NORMA MAIS FAVORÁVEL,
servir para equilibrar a relação de Direito Material.

O CPC NÃO EXIGE A COMPROVAÇÃO DO ESTADO DE POBREZA!

Art. 99 – CPC - O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.

Art. 4º da Lei 7.510/86 - A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial,
de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família.

§ 1º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento até o décuplo
das custas judiciais.

Pedir aplicação da Súmula 463 do c. TST.

Súmula nº 463 do TST


ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. COMPROVAÇÃO (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 304 da SBDI-1, com alterações
decorrentes do CPC de 2015) - Res. 219/2017, DEJT divulgado em 28, 29 e 30.06.2017 – republicada - DEJT divulgado em 12, 13 e
14.07.2017
I – A partir de 26.06.2017, para a concessão da assistência judiciária gratuita à pessoa natural, basta a declaração de hipossuficiência
econômica firmada pela parte ou por seu advogado, desde que munido de procuração com poderes específicos para esse fim (art. 105
do CPC de 2015);
II – No caso de pessoa jurídica, não basta a mera declaração: é necessária a demonstração cabal de impossibilidade de a parte arcar
com as despesas do processo.

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Estudo da Jurisprudência – RT 1000631-68.2018.5.02.0048

Na VT – 48ª VTSP

ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA


O reclamante declarou sua insuficiência econômica para arcar com as despesas processuais (fl. 49).
Cumpre dizer que a cópia da CTPS trazida pelo autor na inicial só traz a folha em que há o registro pela Reclamada, mas não, por
exemplo, as folhas seguintes que comprovem que não há outro registro empregatício com remuneração inferior ao limite da nova
disposição legal.
Registre-se que a mera declaração não se mostra hábil a tanto, posto que o § 4o do art. 790 da CLT assegura o benefício àquele que
"comprovar" insuficiência de recursos.
Assim, deixo de conceder os benefícios da justiça gratuita.

No TRT – 13ª Turma – 2ª Região

Benefícios da justiça gratuita


A gratuidade de jurisdição é uma garantia, atualmente regulada pelo art. 790, §§3º e 4º da CLT e, supletivamente, pelo Código de
Processo Civil (arts. 98 a 102), àqueles que comprovarem insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo e que
percebam salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. O
art. 99 do Código de Processo Civil prevê que o pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. No mesmo sentido, a Orientação Jurisprudencial 269 da SDI-I do C. TST.
Estas normas estão em harmonia com a ordem constitucional não se cogitando de sua inconstitucionalidade.
Deste modo, cabia ao autor demonstrar que recebe salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social ou que está desempregado, sem renda que possa garantir o pagamento das custas processuais.
Ora, este reclamante declarou ser pobre na acepção jurídica do termo e não ter condições de suportar as custas processuais, sem
prejuízo de seu sustento e do de sua família (fl. 49).
Entretanto, o contracheque juntado a fls. 70 comprova que recebia R$ 2.034,00 em setembro de 2016, valor que somado aos R$
802,52 que afirmou receber extra folha,supera o limite de 40% do teto dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

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Ademais, o autor apresentou cópias de algumas páginas de sua CTPS, especificamente para demonstrar o registro do vínculo com a
reclamada, mas não as das folhas seguintes que poderiam até vir a comprovar que está desempregado ou que recebia, no momento do
ajuizamento da ação, valor inferior ao limite legalmente previsto para concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Deste modo, o reclamante não comprovou insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo, não fazendo jus aos
benefícios da justiça gratuita nos termos do art. 790, §§3º e 4º da CLT. Mantém-se.

No TST – 3ª Turma

Insurge-se o reclamante, sustentando que tem direito ao benefício da justiça gratuita, pois é pessoa natural e declarou sua condição de
hipossuficiente, sendo desnecessário comprovar seu estado de insuficiência de recursos. Aponta violação dos arts. 5º, XXXV e LXXIV, da Constituição
Federal, 98, 99, § 3º, e 102 do CPC e 790, §§ 3º e 4º, da CLT, contrariedade à Súmula 463, I, do TST e oferece aresto.
COM RAZÃO.
Conforme se depreende da decisão regional, a Corte de origem manteve a sentença em que, a despeito da declaração de hipossuficiência constante
dos autos, foi negada a gratuidade de justiça ao trabalhador, com fundamento na ausência de comprovação da insuficiência de recursos para o
pagamento das custas do processo.
Assim, na Justiça do Trabalho, para a concessão dos benefícios da justiça gratuita, revela-se bastante a declaração de miserabilidade jurídica
firmada pela parte (inteligência da Súmula 463, I, do TST).
O Tribunal Regional, ao não conceder os benefícios da justiça gratuita ao reclamante, apesar de firmada declaração de pobreza na petição inicial, nos
moldes da Súmula 463, I, do TST, incorreu em ofensa ao art. 5º, XXXV, da Constituição Federal.
Conhecido o recurso, por violação do art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, dou-lhe provimento, para deferir a gratuidade de justiça ao reclamante.

Jurisprudência da SDI do TST:

A C Ó R D Ã O SDI-1 RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. INTERPOSIÇÃO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. JUSTIÇA
GRATUITA. DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE NÃO ELIDIDA POR PROVA EM SENTIDO CONTRÁRIO. O
deferimento da gratuidade da justiça depende de simples declaração de pobreza, a teor do art. 790, § 3º, da CLT e nos moldes da OJ
304/SDI-I/TST (“Atendidos os requisitos da Lei nº 5.584/70 (art. 14, § 2º), para a concessão da assistência judiciária, basta a simples
afirmação do declarante ou de seu advogado, na petição inicial, para se considerar configurada a sua situação econômica (art. 4º, § 1º,
da Lei nº 7.510/86, que deu nova redação à Lei nº 1.060/50). E a referida declaração, apresentada pelo reclamante, goza de presunção
relativa de veracidade, não restando elidida, no caso, por prova em sentido contrário. Com efeito, a percepção de remuneração

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superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) não é suficiente a demonstrar que o reclamante está em situação econômica que lhe
permite demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família.
Recurso de embargos conhecido e provido. PROCESSO Nº TST-E-ARR-464-35.2015.5.03.0181

Modelo de Declaração de Pobreza:

DECLARAÇÃO DE POBREZA

Eu, _____________________________________________________________________,
Portador do RG nº __________________________ e CPF nº ________________________,
Declaro “SOB AS PENAS DA LEI”, que não tenho condições financeiras de arcar com eventuais custas ou despesas, seja ela de que
natureza for, relativas ao Processo Trabalhista ora proposto perante a Justiça do Trabalho, sem prejuízo do meu sustento e de minha
família, razão pela qual necessito que seja-me concedido do benefício da justiça gratuita, da gratuidade processual/justiça com
fundamento no art. 5º, XXXV, LXXIV da CF/88, art. 14, § 1º do Lei 5584/70, art. 99, §3º do CPC, Art. 4º da Lei 7.510/86; art. 1º da lei
7.115/83 e Súmula 463, I do c. TST e artigo 6º da instrução normativa nº 27 do TST e art. 98 e seguintes do CPC.
Por expressão da verdade, firmo a presente declaração em uma única via para que produza seus efeitos
legais e jurídicos, sob as penas da lei.

________________, ____ de ___________ de 20____.


Assinatura: _____________________________________________________
Nome: ________________________________________________________
RG: _____________________________

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Abrangência dos benefícios da Justiça Gratuita

Art. 98 do CPC - A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
§ 1º A gratuidade da justiça compreende:
I - as taxas ou as custas judiciais;
II - os selos postais;
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios;
IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, receberá do empregador salário integral, como se em serviço
estivesse;
V - as despesas com a realização de exame de código genético - DNA e de outros exames considerados essenciais;
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão em
português de documento redigido em língua estrangeira;
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando exigida para instauração da execução;
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso, para propositura de ação e para a prática de outros atos processuais
inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório;
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato
notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedido.

Revogação da JG

Art. 98, § 2º do CPC - A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos
honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.
§ 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e
somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor
demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
§ 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.

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Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26
Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34
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§ 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de
despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.
§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar
no curso do procedimento.
§ 7º Aplica-se o disposto no art. 95, §§ 3º a 5º , ao custeio dos emolumentos previstos no § 1º, inciso IX, do presente artigo,
observada a tabela e as condições da lei estadual ou distrital respectiva.
§ 8º Na hipótese do § 1º, inciso IX, havendo dúvida fundada quanto ao preenchimento atual dos pressupostos para a concessão de
gratuidade, o notário ou registrador, após praticar o ato, pode requerer, ao juízo competente para decidir questões notariais ou
registrais, a revogação total ou parcial do benefício ou a sua substituição pelo parcelamento de que trata o § 6º deste artigo, caso
em que o beneficiário será citado para, em 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre esse requerimento.

Custas!

Art. 844, § 2o  Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art.
789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência
ocorreu por motivo legalmente justificável.                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)  (Vide ADIN 5766)

Curiosidade...

Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:                                     
        I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou
municipais que não explorem atividade econômica;                            
        II – o Ministério Público do Trabalho.                              
        Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as
pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora.   

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Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34
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ADI – 5766
Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais
os arts. 790-B, caput e § 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vencidos, em parte, os Ministros Roberto
Barroso (Relator), Luiz Fux (Presidente), Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por maioria, julgou improcedente a ação no tocante ao
art. 844, § 2º, da CLT, declarando-o constitucional, vencidos os Ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber.
Redigirá o acórdão o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, 20.10.2021 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução
672/2020/STF).

Honorários Advocatícios. De Sucumbência.

Art. 791-A.  Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de
5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito
econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.                     
§ 1o  Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo
sindicato de sua categoria.                       
§ 2o  Ao fixar os honorários, o juízo observará:                  
I - o grau de zelo do profissional;                       
II - o lugar de prestação do serviço;                     
III - a natureza e a importância da causa;                          
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.                        
§ 3o  Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os
honorários.                   
§ 4o  Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo,
créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva
de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que

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Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26
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as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão
de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.          
§ 5o  São devidos honorários de sucumbência na reconvenção. 

ADI – 5766
Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar
inconstitucionais os arts. 790-B, caput e § 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vencidos, em parte, os
Ministros Roberto Barroso (Relator), Luiz Fux (Presidente), Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por maioria, julgou improcedente a
ação no tocante ao art. 844, § 2º, da CLT, declarando-o constitucional, vencidos os Ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e
Rosa Weber. Redigirá o acórdão o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, 20.10.2021 (Sessão realizada por videoconferência -
Resolução 672/2020/STF).

Honorários Advocatícios de Sucumbência Recursal.

Art. 85, § 11 do CPC - O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho
adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo
geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 3º
para a fase de conhecimento.

Honorários Advocatícios de Sucumbência na Fase Executiva.

Art. 85, § 13 do CPC - As verbas de sucumbência arbitradas em embargos à execução rejeitados ou julgados improcedentes e em
fase de cumprimento de sentença serão acrescidas no valor do débito principal, para todos os efeitos legais.

Art. 85, § 14 do CPC - Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos
créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.

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Honorários Periciais

Art. 790-B.  A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da
perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.                         (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)        (Vide
ADIN 5766)
§ 1o  Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da
Justiça do Trabalho.                       
§ 2o  O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.                      
§ 3o  O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.                         
§ 4o  Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar
a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.                    

ADI – 5766
Supremo Tribunal Federal (stf.jus.br)

Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais
os arts. 790-B, caput e § 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), vencidos, em parte, os Ministros Roberto
Barroso (Relator), Luiz Fux (Presidente), Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por maioria, julgou improcedente a ação no tocante ao
art. 844, § 2º, da CLT, declarando-o constitucional, vencidos os Ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Redigirá
o acórdão o Ministro Alexandre de Moraes. Plenário, 20.10.2021 (Sessão realizada por videoconferência - Resolução 672/2020/STF).

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Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26
Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34
MARCELO SANTOS DA SILVA - 03899192338
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Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34
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