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Recredenciamento Presencial: Portaria Ministerial nº 1.514, de 22/12/2016, DOU nº 247, de 26/12/2016, seção 1, p. 26
Credenciamento EAD: Portaria Ministerial nº 247, de 12/02/2020, DOU nº 32, de 14/02/2020, seção 1, p. 34
viviane fernandes lemes - 30554222876
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
1º - Endereçamento
2º - Qualificação
3º - Questões que antecedem o Relato de Fatos
4º - B R E V E Relato de Fatos
5º - Do Pedido
6º - Requerimentos Finais
7º - Do Valor da Causa
Passo a Passo da RT:
1º - Endereçamento
(Estudo da competência material, art. 114 CF e em razão do local, art. 651 da CLT)
Excelentíssimo Senhor Doutor Juízo do Trabalho (competência em razão da matéria – art. 114 da CRFB) da ___ª Vara do Trabalho de
________. (competência em razão do local – art. 651 da CLT).
Reclamante falecido:
Lei 6.858/80 - Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em
quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e
militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou
arrolamento.
Jurisprudência:
RECURSO DE REVISTA. LEI N° 13.467/2017. ILEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM. INTERPOSIÇÃO DA AÇÃO PELO ESPÓLIO POSTULANDO
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DO TRABALHO CUJO RESULTADO VITIMOU O
TRABALHADOR. Discute-se, no tópico, a legitimidade do espólio para pleitear indenização por danos morais e materiais decorrentes de
acidente do trabalho cujo resultado vitimou o trabalhador. De início, é fundamental ressaltar que a hipótese não é de sucessão processual,
uma vez que o espólio figura como autor da ação desde o seu ajuizamento. Dessa forma, não há espaço para qualquer argumento que
defenda o prosseguimento da ação reparatória em razão de sua natureza patrimonial, sendo inaplicáveis os artigos 43 do CPC de 1973
(110 do NCPC). A propósito da legitimidade para a causa, o ordenamento jurídico processual brasileiro abraça a teoria da pertinência
subjetiva da relação de direito material como condição da ação (artigo 3º do CPC de 1973) ou como pressuposto processual (artigo 17 do
NCPC). De qualquer sorte, o artigo 6º do CPC de 1973 (18, caput, do NCPC) dispõe que, via de regra, ninguém poderá pleitear, em nome
Pluralidade de Reclamadas:
Responsabilidade Civil do Empregador pelo Pagamento – Responsabilidade Solidária (Grupo Econômico) – Responsabilidade Subsidiária
(Terceirização)
1ª Reclamada: XXXX EMPRESA DE APOIO ADMINISTRATIVO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XXXXXX,
estabelecida na Avenida XXXXXX, CEP: XXXXXX, XXXXXX /UF;
2ª Reclamada: HOSPITAL E PRONTO SOCORRO XXXXXX, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XXXXXX, estabelecida
na Avenida XXXXXX, CEP: XXXXXX, XXXXXX /UF;
4º - Relato de Fatos
A diferença da RT para uma Petição Inicial Cível.
Deverá expor os fatos (art. 840, § 1º da CLT), sintetizando os mesmos sempre dividindo por tópicos.
O relato de FATOS DEVE ser muito objetivo. Contudo, a fundamentação jurídica, não só leis, súmulas, OJs, precedentes etc, DEVE ser robusto e
profundo, desde já, provocando o Prequestionamento da Matéria.
O adjetivo “breve” do § 1º do art. 840 da CLT, não foi lançado a esmo pelo legislador e objetiva realmente desonerar o empregado de maiores
detalhamentos técnicos.
Jurisprudência:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. PROCESSO SOB A ÉGIDE DA LEI 13.015/2014. 1. INÉPCIA DA INICIAL. NÃO
CONFIGURAÇÃO. O TRT, a respeito da arguição de inépcia da inicial, concluiu que, no caso, "não há falar em pedido inepto, máxime
porque a breve exposição da pretensão da demandante permitiu à ré o exercício do seu direito de defesa. A discordância de tais
alegações por divergência no campo fático é questão que deve ser analisada no mérito, sendo incabível, assim, o acolhimento da inépcia
em debate". A esse respeito, pontue-se que as regras processuais trabalhistas não se revestem da rigidez formal daquelas típicas do
Processo Civil, sendo suficiente à aptidão da inicial uma breve exposição dos fatos de que resulta o dissídio e dos pedidos a eles
correlatos, nos termos do art. 840, § 1º, da CLT. Conforme dispõe o art. 330, § 1º, do CPC/2015, a petição inicial será inepta quando lhe
faltar pedido ou causa de pedir; quando o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido
genérico; quando da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; ou quando contiver pedidos incompatíveis entre si.
Vê-se, pois, que só se considera inepta uma reclamação trabalhista caso ela possua um vício insanável, que obste não só a defesa da
parte Reclamada como a prolação de decisão pelo órgão julgador. Este não é o caso dos autos, em que o TRT registrou que a petição
inicial não padece de vícios, assertiva cujo reexame encontra óbice na Súmula 126/TST. Agravo de instrumento desprovido. (TST -
Acórdão Airr - 1000114-49.2015.5.02.0701)
Indeferimento da Inicial:
Jurisprudência:
Todavia, a r. sentença merece ser reformada, no particular.
É certo ser vigente em nosso ordenamento jurídico pátrio o artigo 321 do CPC, segundo o qual o Magistrado, ao verificar que a petição
inicial não preenche os requisitos legais, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,
determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
Trata-se, pois, da consagração dos deveres judiciais de prevenção e esclarecimento, pautado no chamado modelo
comparticipativo/cooperativo de processo, com ênfase no denominado policentrismo processual, no qual o poder é dividido entre todos
os atores processuais, de modo a permitir que todos participem da construção do provimento jurisdicional.
Esse regramento, aliás, é aplicável ao Processo do Trabalho, conforme entendimento consolidado na Súmula 263, a qual é adotada
como razão de decider.
Logo, a decisão de Origem se mostra contrária à intenção legislativa de conferir concretude aos princípios da cooperação e da
primazia da decisão de mérito (CPC, arts. 4º e 6º), de modo que, doravante, após vigência do Novo CPC de 2015, em todo e qualquer
caso em que falte algum dos requisitos da inicial, elencados no art. 840, §1º, da CLT - inclusive a liquidação dos pedidos, quando
exigível -, o Juiz do Trabalho, inicialmente, deve conceder prazo para que o autor corrija o defeito.
Logo, não é possível a extinção do processo sem a adoção prévia dessa providência, o que impõe a necessária nulidade da decisão de
Origem.
Art. 5º - CF - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
“Todos são iguais perante a lei…”, e quando não forem iguais? Princípio Protetivo!
Alteração CLT:
Jurisprudência:
Quando o dano decorrer do exercício de atividade de risco desempenhada pelo empregado, nos termos do parágrafo único do artigo 927
do Código Civil. Ademais, o disposto no artigo 7º, inciso XXVIII, da Constituição Federal não constitui óbice à aplicação do 927 do Código
Civil, pois o aludido dispositivo constitucional há de ser interpretado em harmonia com o seu respectivo caput, que prevê que os direitos
nesse preceito dispostos são garantias mínimas dos trabalhadores. Assim, uma vez que a Constituição Federal não proíbe que tais
direitos mínimos sejam ampliados, nada impede que seja aplicada norma infraconstitucional dispondo que o empregador deve arcar,
independentemente de culpa, pelos danos causados por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes
competir, ou em razão dele, pois, PELO PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO, NORTEADOR DO DIREITO DO TRABALHO, DEVE SER APLICADA A
NORMA MAIS FAVORÁVEL, AINDA QUE HIERARQUICAMENTE INFERIOR. Portanto, no caso em tela, entre a Constituição Federal e o
Código Civil, é o último que deve ser aplicado, pois traz norma que favorece o empregado, visto que não exige a prova da culpa do
empregador. Esse entendimento ficou consignado no Enunciado nº 37 da 1ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho,
realizada em Brasília, em 2007, pelo Tribunal Superior do Trabalho e pela Associação Nacional dos Juízes do Trabalho (ANAMATRA), nos
seguintes termos: "37. Responsabilidade civil objetiva no acidente de trabalho. Atividade de risco. Aplica-se o art. 927, parágrafo único,
do Código Civil nos acidentes do trabalho. O art. 7º, XXVIII, da Constituição da República, não constitui óbice à aplicação desse
dispositivo legal, visto que seu caput garante a inclusão de outros direitos que visem à melhoria da condição social dos trabalhadores".
TST - RECURSO DE REVISTA RR 1262007720055170002 (TST)