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: 1
Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região
Partes:
RECLAMANTE: FREDERICO MAIA ALEXANDRE
ADVOGADO: PAMELA DOS SANTOS DA SILVA
RECLAMADO: EMPRESA PUBLICA DE SAUDE DO RIO DE JANEIRO S/A - RIOSAUDE
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
Fls.: 2
Processo n°:0100567-58.2022.5.01.0020
Assinado eletronicamente por: PAMELA DOS SANTOS DA SILVA - Juntado em: 17/05/2023 15:24:56 - 3f20284
Fls.: 3
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA TURMA
NOBRES JULGADORES
HISTÓRICO PROCESSUAL
Neste caso, a referida decisão não merece prosperar, motivo pelo qual deve a
sentença ser reformada, conforme os fundamentos que a seguir serão
expostos:
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Fls.: 4
Neste contexto, o reexame da decisão supra citada só poderá ser feita através
de Recurso Ordinário, conforme preceitua o artigo 895, inciso I da CLT.
PRELIMINARMENTE
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Fls.: 5
“Ementa
RECURSO ORDINÁRIO. EMPRESA PÚBLICA. PESSOA JURÍDICA DE
DIREITO PRIVADO. CONTRATAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO VISANDO
ATENDER A NECESSIDADES TEMPORÁRIAS DE EXCEPCIONAL
INTERESSE PÚBLICO. CONTRATO REGIDO POR LEI MUNICIPAL QUE
DETERMINA A APLICAÇÃO DA CLT. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO
TRABALHO.
Se o contrato, firmado entre as partes, era, expressamente, regido pela CLT,
com base em lei municipal, a competência para julgar a lide é da Justiça do
Trabalho. Recurso não provido.”
Sem razão.
foram já foram objeto de exame por esta Egrégia Oitava Turma, no processo
nº 0100312-82.2021.5.01.0005, cuja relatoria coube à Desembargadora Dalva
Amélia de Oliveira.
"Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392) (Vide ADIN 3432)
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Fls.: 6
Rejeito.”
0100081-37.2022.5.01.0032 (ROT)
“RELATÓRIO.
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Fls.: 7
É relatório.”
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Fls.: 8
Não por outra razão o contrato temporário celebrado entre as partes foi
registrado na CTPS do reclamante, havendo, inclusive, por ocasião do
despedimento.
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Fls.: 9
DO FGTS
Novamente a ré em sua defesa não apesenta melhor tese quando se tratar sob
o tema do FGTS, caso fosse comprovado que o vínculo seja por meio de contrato
de trabalho por prazo determinado, aqui novamente destaco não ter juntado
qualquer prova por parte da reclamada que corrobore tal afirmação que o mesmo
se deu dessa forma, na hipótese de as partes terem colocado, no contrato de
trabalho por prazo determinado, dispositivo que assegure reciprocamente o
direito de rescindir o pacto antecipadamente, exercido o direito, a extinção do
contrato será guiada pelas regras dos contratos por prazo indeterminado (art.
481, CLT). Destarte, nessa hipótese, além do pagamento do saldo de salário, do
13º salário proporcional e das férias proporcionais acrescidas de 1/3, será devido
aviso prévio e, no caso de demissão sem justa causa, também será devida a
indenização de 40% dos depósitos do FGTS.
Aqui faço nova pontuação beirando o fato de ser repetitivo, mas não tem
quaisquer documentos nesses autos que coloque os termos que esse pseud.
contrato por prazo determinado, que a afirmar a reclamada em sua defesa,
estariam estipulando quais quer direitos e deveres para um com o outro. Sendo
assim presume se a hipótese supramencionada e ancorada pela a jurisprudência
que se segue.
RECURSO ORDINÁRIO DO RECLAMANTE. CONTRATO DE TRABALHO
COM PRAZO DETERMINADO. 40% DO FGTS. AVISO PRÉVIO. Hipótese em
que o contrato de trabalho por prazo determinado se extinguiu antes do decurso
natural de seu prazo e por iniciativa do empregador, com culpa do empregador
e, consequentemente, devido o acréscimo de 40% sobre o FGTS e o aviso
prévio. Recurso provido. (TRT-4 - ROT: 00207536720195040812, Data de
Julgamento: 01/07/2021, 8ª Turma)
SEGURO DESEMPREGO
Como levantado em vários pontos, sobre a questão da reclamada esta gozando
plenamente das atribuições, e que está seguindo corretamente o que estipula a
lei, destaco parte da legislação acostada pela própria, nas fls.: 310 , onde se
encontra o rito necessário para a validação de uma contratação temporária nos
termo arguidos pela mesma, e novamente não se encontra dentro da previsão
tendo em vista que a prova acostada nas fls. 301 e 302, não consta o nome do
reclamante, que validarias o que dispõe o art. 4º do Decreto 12577/93 assim
como o disposto no art. 5º,§1º e seus incisos da lei 1978/93 também acostado
pela ré as fls.313. Por conseguinte, a reclamada não comprovou, em sua defesa
o alegado, restando apenas ao ilustríssimo julgador, dar razão ao pleito contido
na exordial em favor do reclamante.
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Fls.: 10
CONCLUSÃO
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https://pje.trt1.jus.br/pjekz/validacao/23051715245144600000175587770?instancia=1
Número do processo: 0100567-58.2022.5.01.0020
Número do documento: 23051715245144600000175587770