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Poder Judiciário
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região

Ação Trabalhista - Rito Ordinário


0000205-98.2023.5.10.0105

Processo Judicial Eletrônico

Data da Autuação: 06/03/2023


Valor da causa: R$ 260.458,62

Partes:
RECLAMANTE: ALEKSON DIAS DE CARVALHO DA CRUZ
ADVOGADO: Eduardo Rodrigues Figueiredo
RECLAMADO: TORRES & BATISTA MONTAGENS LTDA - ME
ADVOGADO: DYEISSON DIAS RODRIGUES
RECLAMADO: DF MONTAGEM DE MOVEIS LTDA - ME
ADVOGADO: GERALDO ANDREI OLIVEIRA DA CONCEICAO
RECLAMADO: VIA S.A.
ADVOGADO: DANIEL BATTIPAGLIA SGAI
ADVOGADO: LEONARDO SANTINI ECHENIQUE
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10A REGIAO
5ª VARA DO TRABALHO DE TAGUATINGA - DF
ATOrd 0000205-98.2023.5.10.0105
RECLAMANTE: ALEKSON DIAS DE CARVALHO DA CRUZ
RECLAMADO: TORRES & BATISTA MONTAGENS LTDA - ME E OUTROS (3)

ALEKSON DIAS DE CARVALHO DA CRUZ, devidamente


qualificado nos autos, ajuizou Reclamação Trabalhista em 06/03/2023, pelos fatos e
fundamentos constantes da petição inicial, postulando a procedência de seus pedidos
ali formulados em face de TORRES & BATISTA MONTAGENS LTDA - ME, DF MONTAGEM
DE MÓVEIS LTDA - ME e VIA S.A, já qualificadas nos autos. Com a peça exordial, o
reclamante juntou documentos e procuração.

As reclamadas apresentaram defesas escritas (ID. e834dc6,


98062cb e a926899) com documentos.

As partes compareceram regularmente à audiência.

Alçada fixada conforme a inicial.

O autor apresentou réplica (ID. 0a67834).

Dispensados os depoimentos das partes. Uma testemunha


arrolada pelo autor prestou depoimento.

Sem mais provas. Encerrada a instrução.

Razões finais orais remissivas pelas partes.

Recusadas as propostas de conciliação.

É o relatório.

PRELIMINARES

IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA

A terceira reclamada suscitou a preliminar.

Rejeito a presente impugnação, eis que o reclamante pleiteia


valores que lhe entende devidos, ressaltando-se que o Juízo não fica vinculado ao
cálculo formulado pela parte, ocasião em que a demandada só responde pelos valores
eventualmente devidos ao obreiro.

Assinado eletronicamente por: LUANA MARQUES DOMITILO AZARO D LIPPI - Juntado em: 22/06/2023 12:21:51 - 5c9f20f
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INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL

A terceira reclamada suscitou a preliminar ao argumento de que


o autor não comprova o vínculo existente entre o reclamante e a terceira reclamada.

Ocorre que sequer há esse pedido na petição inicial, qual seja,


de reconhecimento de vínculo entre autor e terceira reclamada.

O autor apresentou os pedidos de forma certa e determinada,


com exposição da causa de pedir, sendo perfeitamente compreensíveis pela
reclamada, tanto que apresentou defesa adequadamente.

Desse modo, por entender que a petição atendeu os requisitos


do art. 840, §1º, da CLT, rejeito a preliminar.

ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM. PERDA DO OBJETO.


IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO

A terceira reclamada suscitou as preliminares, em razão da


inexistência de vínculo empregatício entre as partes, e regulamentação da autorização
para a tomadora de serviços contratar serviços de qualquer natureza. E, ainda, alegou
a impossibilidade jurídica do pedido de responsabilização subsidiária.

Pois bem. 

De acordo com a Teoria da Asserção, adotada pelo direito


brasileiro, basta a indicação pelo autor da reclamada como devedora da relação
jurídica de direito material para configurar a legitimidade no polo passivo da ação. 

Nesse sentido, e considerando que cabe ao autor a indicação da


parte contra quem pretende postular, o simples fato do reclamante apontar a
reclamada como responsável pelo pagamento das parcelas que ora pleiteia já a torna
legítima passiva. 

No mesmo sentido, não há que se falar em perda do objeto da


ação, em razão da possibilidade da tomadora contratar a prestação dos serviços,
considerando que não há essa discussão nos autos, mas apenas a responsabilidade
subsidiária da empresa com base justamente na terceirização lícita dos serviços.

Não há proibição, portanto, em relação ao pedido de


responsabilização da reclamada com base na terceirização dos serviços.

A existência ou não de responsabilidade da ré somente será


analisada no mérito desta decisão.

Assinado eletronicamente por: LUANA MARQUES DOMITILO AZARO D LIPPI - Juntado em: 22/06/2023 12:21:51 - 5c9f20f
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Pelo exposto, rejeito as preliminares.

PREJUDICIAL DE MÉRITO

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL

A terceira reclamada arguiu que os créditos anteriores aos cinco


anos antecedentes à propositura da ação estariam fulminados pela prescrição
quinquenal.

Pois bem.

O dispositivo insculpido no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal,


dispõe o seguinte sobre a prescrição dos créditos trabalhistas: “ação, quanto aos
créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho”.

E, ainda, a Lei 14.010/2020 estabeleceu a suspensão do prazo


prescricional de 12/06/2020 a 30/10/2020 em razão do período de pandemia do
coronavírus (COVID-19), aplicável ao processo do trabalho.

Nesse sentido, transcrevo a seguinte ementa deste E. Regional:

“PRESCRIÇÃO. SUSPENSÃO. LEI Nº 14.010/2020. EFEITOS. A Lei nº


14.010/2020 fixou expressamente a suspensão da prescrição (art. 3º), a contar da
publicação da norma, que recaiu em 12/06/2020, até 30/10/2020, em razão dos
eventos gerados pela pandemia do Covid-19. Logo, os efeitos do instituto têm seus
efeitos mitigados pelo prazo de 140 (cento e quarenta) dias. […]”. (RO 0000797-
14.2020.5.10.0020, 2ª Turma, Relator Desembargador João Amilcar Silva e Souza Pavan,
DEJT de 2.2.2023).

O reclamante ajuizou a presente demanda em 06/03/2023, e


com base na Lei 14.010/2020, acolho a prejudicial e pronuncio a prescrição quinquenal
das pretensões condenatórias anteriores a 17.10.2017, extinguindo-os com resolução
do mérito, nos termos do art. 487, inciso II, do CPC/2015.

MÉRITO

CONTRATO DE TRABALHO. DIFERENÇAS SALARIAIS

O reclamante narra que foi reconhecido por meio do processo


de n. 0000942-81.2021.5.10.0102 que o obreiro foi contratado pela reclamada em 10/01
/2017, para exercer a função de montador de móveis, com remuneração no valor de
R$3.800,00, e dispensado em 26/03/2021. 

Assinado eletronicamente por: LUANA MARQUES DOMITILO AZARO D LIPPI - Juntado em: 22/06/2023 12:21:51 - 5c9f20f
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Alega que possuía remuneração variável, na modalidade de


comissão de 5%, sobre o valor do móvel a ser montado.

Aduz que a empresa possui todas as ordens de serviço, que o


reclamante realizou, nas quais constam a indicação dos móveis montados pelo obreiro,
nome do cliente e demais informações pertinentes. Informa que montava em torno de
7 móveis cujos produtos tinham como valores entre R$500,00 e R$1.000,00.

Alega que “A Reclamada não fornecia extrato das montagens


cumpridas e dos valores devidos, respectivamente, que possibilitasse o Empregado a
conferir seu resultado mensal da quantidade de montagens realizadas, com a tabela de
comissionamento e de valores de custo dos móveis montados, que permitisse a
conferência e assinatura ratificatória”

E, ainda, aduz que os valores das comissões não eram pagos


corretamente, o que gerava um pagamento a menor de 55% mensalmente.

As reclamadas impugnaram o pedido.

Pois bem.

Conforme análise do processo indicado pelo autor de n.


0000942-81.2021.5.10.0102, o juízo reconheceu o vínculo de emprego entre as partes
no período de 10/01/2017 a 26/03/2021, na função de montador, com salário de
R$3.800,00, ainda sem o trânsito em julgado da ação, pelo que não há que se falar
neste momento processual, de utilização da sentença como prova a amparar os
pedidos aduzidos na presente ação.

Ademais, conforme se observa da leitura da petição inicial do


processo citado pelo autor, este sequer informou o recebimento de comissões para
amparar os seus pedidos lá formulados. Ao revés,  naqueles autos o autor informou o
salário médio de R$3.800,00, quando requereu que este fosse o valor para ser utilizado
como base de cálculos para as verbas lá deferidas.

Sendo assim, nestes autos, o autor traz narrativa diversa a


respeito do seu contrato de trabalho.

Prosseguindo na análise do pedido, o reclamante prestou


depoimento como testemunha no processo n. 0000144-43.2023.5.10.0105 (ata juntada
no ID. 1273805), e lá afirmou “que o pagamento era por comissão de 5% em cima do
valor do produto; que recebia numa faixa de R$ 3.600,00 a R$ 3.800,00 no mês”.

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Em tal depoimento novamente nada afirmou sobre o


recebimento incorreto das comissões, mas apenas que recebia remuneração variável
entre R$3.600,00 e R$3.800,00. 

Tais divergências levam à conclusão que o autor recebia


corretamente o pagamento das comissões, sendo a remuneração variável devida no
valor máximo de R$3.800,00.

Tal conclusão é corroborada pelo depoimento da testemunha


apresentada pelo autor na presente ação, que expressamente afirmou “que, quando
foi contratado, foi ajustado o pagamento de 5% referente a comissão, sem ajuste de
pagamento de salário fixo; que recebia em torno de R$ 3.800,00 por mês; que já
chegou a receber R$ 3.500,00, mas nunca mais que R$ 3.800,00; que teria que receber
R$ 3.800,00, mas ao final, abatiam desse valor cerca de 50% a 60%, recebendo em
mãos em torno de R$ 2.500,00; (...) que a mesma realidade vivenciada pelo depoente
era a mesma realidade vivenciada pelo reclamante, e portanto, o reclamante montava
a mesma quantidade de móveis, com a mesma variação dos valores das mercadorias
por mês”. (grifei)

Ora, do depoimento da testemunha claramente se observa que


o valor máximo recebido pelos trabalhadores era de R$3.800,00, já incluído os valores
das comissões devidas. Quando os pagamentos eram feitos de forma incorreta, os
montadores recebiam valores bem abaixo de R$3.800,00, conforme afirmado pela
testemunha.

Destaco que a testemunha foi categórica no sentido de que a


mesma situação era vivenciada pelo reclamante. Portanto, se o reclamante montava a
mesma quantidade de móveis, com produtos nos mesmos valores, por óbvio, faziam
jus, ao final do mês, de remuneração em valores aproximados, o que demonstra que a
remuneração no valor de R$3.800,00 já abarcava corretamente o valor das comissões.

Logo, restou comprovado nos autos que o valor de R$3.800,00


era o valor devido ao autor, observando-se a comissão devida de acordo com os
móveis montados.

Sendo assim, considerando que o autor requereu e restou


deferido, na reclamação trabalhista supracitada, o reconhecimento da remuneração no
valor de R$3.800,00, não há nada a ser deferido nestes autos, pelo que julgo
improcedente o pedido de pagamento das comissões, integração do valor na
remuneração, multa do art. 467 da CLT e demais reflexos requeridos.

RECONHECIMENTO DE GRUPO ECONÔMICO ENTRE PRIMEIRA E


SEGUNDA RECLAMADAS E RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA TERCEIRA RECLAMADA

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Considerando a ausência de condenação, restou prejudicada a


análise da responsabilidade das reclamadas.

LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ

A primeira reclamada requereu a aplicação da multa de


litigância de má-fé ao autor.

Pois bem.

Entende-se por litigante de má-fé a pessoa que age no processo


de forma maldosa, com dolo ou culpa, causando dano processual à parte contrária. 

Nesse sentido o art. 80 do CPC/2015, que dispõe:

Art. 80. Considera-se litigante de má-fé


aquele que: 

I – deduzir pretensão ou defesa contra texto


expresso de lei ou fato incontroverso;

II – alterar a verdade dos fatos; 

III – usar do processo para conseguir


objetivo ilegal;

IV – opuser resistência injustificada ao


andamento do processo; 

V – proceder de modo temerário em


qualquer incidente ou ato do processo;

VI – provocar incidente manifestamente


infundado; 

VII – interpuser recurso com intuito


manifestamente protelatório. 

No presente caso, o reclamante claramente altera a verdade dos


fatos, restando demonstrada sua má-fé.

As afirmações feitas pelo autor na ação trabalhista anterior em


contraponto às realizadas na presente ação e ainda o seu depoimento prestado no

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processo n. 0000144-43.2023.5.10.0105 demonstra que o reclamante tentou ludibriar a


Justiça com inverdades, em busca do reconhecimento de remuneração em valor bem
acima do devido, nestes autos.

Vislumbro que a conduta do reclamante é de alto grau de


reprovabilidade e deve ser firmemente repudiada e reprimida pelo Poder Judiciário.

Ora, expor os fatos conforme a verdade é um dever das partes


(art. 77, I, CPC/2015) cuja infração acarreta prejuízo tanto para a parte contrária quanto
para a dignidade da Justiça. 

A parte autora cometeu ato previsto no art. 80, II, CPC/2015.


Deste modo, reputo o reclamante, litigante de má-fé e a condeno a pagar aos
reclamados multa de 0,5% do valor da causa, valor a ser revertido para as partes
contrárias. Tal percentual se justifica em razão do alto valor da causa, e tem amparo
legal no art. 80, §3º do CPC.

JUSTIÇA GRATUITA 

A parte autora juntou aos autos declaração de pobreza (ID.


c55f3bc), logo, enquadra-se como beneficiária da justiça gratuita, conforme §§ 3 e 4º do
art. 790 da CLT, dada pela Lei n. 13.467/2017. Assim, defiro o requerimento autoral, na
ausência de provas em sentido contrário.

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Condeno o reclamante ao pagamento de honorários


advocatícios sucumbenciais ao patrono da reclamada, ora fixados no percentual de
10% sobre o valor dos pedidos julgados improcedentes, tendo em vista o grau de zelo,
o lugar da prestação do serviço, a natureza e importância da causa e o trabalho e
tempo exigido do profissional, com base no artigo 791-A da CLT. 

Em relação aos honorários devidos pela parte autora, registro


que o Plenário do Colendo STF, nos autos da ADI n. 5766/DF, declarou a
inconstitucionalidade dos arts. 790-B, caput e o §4º, e o art. 791-A, §4º da CLT.

Assim, revendo o entendimento firmado pela Suprema Corte,


indefiro a dedução de créditos decorrentes desta ou de outra demanda, pois a
sucumbência parcial não autoriza o afastamento da presunção de insuficiência de
recursos pelo beneficiário da justiça gratuita.

Sendo a parte reclamante beneficiária da justiça gratuita, fica


suspensa sua exigibilidade e somente poderão ser executados se o credor demonstrar
que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos do devedor, que, contudo,

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não poderá decorrer da mera obtenção de outros créditos na presente ação ou em


outra (TST-RR-97-59.2021.5.12.0016, 3ª Turma, relator ministro Alberto Bastos
Balazeiro, DEJT 24/06/2022).

Decorridos dois anos do trânsito em julgado da presente


sentença, caso a parte credora não demonstre no prazo que deixou de existir a
situação de insuficiência de recursos, será automaticamente extinta a obrigação.

Ante o exposto, e mais o que dos autos consta, rejeito as


preliminares suscitadas; pronuncio a prescrição quinquenal das pretensões
condenatórias anteriores a 17.10.2017, extinguindo-os com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, inciso II, do CPC/2015; e JULGO TOTALMENTE IMPROCEDENTE a
presente reclamação trabalhista ajuizada por ALEKSON DIAS DE CARVALHO DA CRUZ
em face de TORRES & BATISTA MONTAGENS LTDA - ME, DF MONTAGEM DE MÓVEIS
LTDA - ME e VIA S.A, nos termos e limites da fundamentação supra, que integra a
presente conclusão como se aqui transcrita estivesse, e:

CONDENO o autor a pagar multa por litigância de má-fé no


percentual de 0,5% do valor da causa, valor a ser revertido para as partes contrárias.

CONDENO o reclamante ao pagamento de honorários


advocatícios sucumbenciais ao patrono da reclamada, fixados no percentual de 10%
sobre o valor dos pedidos julgados improcedentes, a ser revertido ao advogado da ré.

CONCEDO ao reclamante os benefícios da justiça gratuita.

Custas pela parte reclamante, calculadas em 2% sobre o valor da


causa, pelo que fica isenta. Notificar as partes. Nada mais.

BRASILIA/DF, 22 de junho de 2023.

LUANA MARQUES DOMITILO AZARO D LIPPI


Juíza do Trabalho Substituta

Assinado eletronicamente por: LUANA MARQUES DOMITILO AZARO D LIPPI - Juntado em: 22/06/2023 12:21:51 - 5c9f20f
https://pje.trt10.jus.br/pjekz/validacao/23062212185322700000035873206?instancia=1
Número do processo: 0000205-98.2023.5.10.0105
Número do documento: 23062212185322700000035873206

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