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DOS FATOS
Cabe salientar, que até a presente data o produto encontra-se sem reparo, e a
Requerente encontra-se nesse estado de impotência, pois não pode desfrutar
do bem que comprou com tanto sacrifício.
(...)
Portanto, findo o trintídio a que alude o parágrafo primeiro do artigo 18, sem
que o fornecedor efetue o reparo (é direito do revendedor tentar eliminar o vício
nesse prazo), cabe ao consumidor a escolha de qualquer das alternativas
acima mencionadas.
Não se pode perder de vista que o ressarcimento por dano moral não objetiva
somente compensar à pessoa ofendida o sofrimento que experimentou pelo
comportamento do outro, mas também, sobre outra ótica, punir o infrator,
através da imposição de sanção de natureza econômica, em benefício da
vítima, pela ofensa à ordem jurídica alheia.
Art. 927 do Código Civil. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os
direitos de outrem.
DOS PEDIDOS
Diante do acima exposto, e dos documentos acostados aos autos, vem perante
Vossa Excelência, requerer:
Dá-se a causa o valor de R$ 9.800,000 (nove mil e oitocentos reais), para fins
meramente fiscais.
Termos em que,
Pede Deferimento.
OAB 998652/RO