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DA COMPETÊNCIA:
DOS FATOS:
Logo com o início do uso, ficou constatado que o produto não baixava de
temperatura e, prontamente, agendou uma visita do técnico com a empresa ré,
cujo número de protocolo é 7007540349 e a troca do termostato foi efetuada
com um aumento de inclinação.
Novamente, entra em contato pelo site para o dia 14/01/2019 para a visita
técnica, cujo protocolo nº 7008183722, porém, para sua surpresa, o técnico
não foi e por telefone ligou dizendo que nada poderia fazer.
· 190110-000208;
· 190111-000268;
· 190114-001778;
· 190118-001206; e
· 190118-001206.
Destaca-se que se trata sempre da mesma assistência técnica e também do
forte CALOR que faz o estado do Rio de Janeiro. Documentos da visita técnica
anexos. Ainda, que o produto se encontrava na garantia (doc. Anexo)
A conexão que deve ser feita para estabelecer o dano moral ao caso em
questão, é o fato de o demandante possuir diversos protocolos, desgaste
emocional com o caso, expectativa FRUSTRADA em receber os valores pagos
e que, conforme a Carta Magna (art. 5º, caput, CF), o direito de propriedade
deve ser assegurado.
Com o ocorrido, não restou alternativa senão a presente ação, para que a
demandante seja reparada no âmbito extrapatrimonial, tendo em vista todo o
afeto a dignidade da pessoa humana e ataque aos direitos do consumidor.
a) DO DANO MATERIAL
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
b) DO DANO MORAL
O dano moral sofrido pela autora ficou claramente demonstrado, uma vez que
a mesma vem sendo usurpado por práticas abusivas, ou seja, a demandante
teve que perder dias de trabalho, LAZER ou qualquer outra atividade para
resolver o problema ocasionado pela ré, amargando TODO O ESTRESSE,
todo afeto psicofísico ocasionado pelo péssimo serviço da ré, não restou
dúvida quanto a presente ação – o autor até a presente está sem o produto
funcionar. É certo dizer que houve o descumprimento dos preceitos básicos do
direito do consumidor, tais como o direito ao serviço de qualidade imposto pela
Carta magna bem como ao direito de informação clara/precisa.
O art. 927, do CC, nos traz que a reparação está vinculada ao ato ilícito. Desta
forma, a partir do momento em que a empresa ré descumpriu com princípios e
dispositivos do CDC, estamos diante de um dano sofrido pela demandante. O
cálculo relativo ao dano moral é feito conforme a sua extensão, de acordo com
o art. 944, CC.
Podemos inferir que não pairam dúvidas quanto ao ato ilícito praticado pela
demandada. A prática adotada pela empresa demandada revela absoluto
desprezo pelas mais básicas regras do direito do consumidor e à boa fé
objetiva nas relações comerciais, impondo resposta à altura.
O instituto do dano moral não foi criado somente para neutralizar o abalo
suportado pelo ofendido, mas também para conferir uma carga didático-
pedagógica a ser considerada pelo julgador, compensando a vítima e
prevenindo a ocorrência de novos dissabores a outros usuários. O caso em
apreço se enquadra perfeitamente nesses ditames, tendo em vista que a
empresa demandada pratica esses atos abusivos apenas porque sabem que
muitos clientes/consumidores não buscarão o judiciário a fim de recuperar o
valor pago indevidamente, seja por falta de conhecimento, seja pelo
custo/benefício de ingressar na justiça, assim sendo se torna vantajoso para as
demandadas continuarem agindo assim e lesando os seus clientes.
Desta forma, cumpre assinalar, que não se pode admitir como plausível a
alegação de mero dissabor, conforme explicado acima, tendo em vista que
essa justificativa apenas estimula condutas que não respeitam os interesses
dos consumidores.
No que se refere ao art. 6º, do mesmo diploma legal, deixa claro quanto a
vedação dos métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra
práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e
serviços
DOS PEDIDOS:
c. Reconhecimento da relação de consumo, com base nos arts. 2º, 3º, e 14º,
da lei 8.078 de 1990 e sendo aplicado a responsabilidade objetiva da ré;