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pelo rito especial da lei 9.099/95, em face de C&C CASA & CONSTRUÇÃO, pessoa jurídica
de direito privado, com endereço comercial na Av. Guarulhos 2525 Edifício 1- Ponte Grande–
Guarulhos - São Paulo- SP, CEP: 07031-000, pelas razões de fato e de direito que passa a
expor
DOS FATOS
A autora adquiriu junto com a empresa ré o produto PORTA VIENA 210X86 E OURO
CAN 506037 EBEL, na data de 10 de março de 2012.
Ocorre que, ao chegar em casa, a autora constatou que o referido produto estava
abrindo para o lado esquerdo, sendo que o pedido foi feito para que a porta abrisse para o
lado direito, atendendo ao anseio da autora, pois a sua atual porta encontra-se desgastada,
possibilitando a qualquer um o ingresso em sua residência.
A autora quando procurou a loja onde efetuou a compra no dia 23 de março de 2012,
tentando solucionar o problema de forma amigável, foi informada que o produto seria trocado
no prazo máximo de 05 dias com código de troca de número 135798.
Transcorrido o prazo imposto pela própria empresa, sendo que nada tinha acontecido,
a autora entrou em contato, via telefone, sob o protocolo 09028575, onde foi feita
reclamação, e mais uma vez, foi dada a informação que entraria em contato novamente para
marcar dia e hora para efetuar a troca do produto, fato este que não ocorreu até a presente
data.
DOS FUNDAMENTOS
Logo, fica clara a proteção do CDC no caso supra exposto, com todas as
garantias conferidas por ele ao consumidor.
Por fim, cabe ressaltar que a situação está causando a autora um enorme sofrimento,
conquanto o VÍCIO DO PRODUTO está lhe impedindo de fazer o uso que esperava da porta
de sua residência, ressaltando que a empresa deverá efetuar a troca de maneira imediata.
Não se pode olvidar que o exposto se subsumi ao preceito contido no art. 18, § 1º, II
do CDC, e que a tutela jurisdicional se faz urgente.
Acerca da PROVA DO DANO MORAL, trazemos à colação mais uma lição do mestre
Sérgio Cavalieri Filho que aborda claramente o entendimento dominante da doutrina, na obra
citada , p. 91:
“ Nesse ponto a razão se coloca ao lado daqueles que entendem que o dano
moral está ínsito na própria ofensa, decorre da gravidade do ilícito em si. Se
a ofensa é grave e de repercussão, por si só justifica a concessão de uma
satisfação de ordem pecuniária ao lesado. Em outras palavras, o dano moral
existe in re ipsa; deriva inexoravelmente do próprio fato ofensivo, de tal modo
que, provada a ofensa, ipso facto está demonstrado o dano moral à guisa de
uma presunção natural, uma presunção hominis ou facti, que decorre das
regras de experiência comum.”
DO PEDIDO
1.A citação da ré para comparecer à audiência de conciliação, que poderá ser imediatamente
convolada em AIJ, caso não cheguem a um acordo ou não compareça, sob pena de revelia
ou comparecendo se recuse a depor;
2- Seja concedida a inversão do ônus da prova, com fulcro no art.6º, inc. VIII do CDC;
3. Seja julgado procedente o pedido para condenar a empresa ré a efetuar a troca imediata
da porta, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 50,00 (cinquenta
reais)
DAS PROVAS
P. Deferimento
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NERCEDINA DOS SANTOS GOMES