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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DE DIREITO

DA _____ VARA DE JUIZADOS ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE


SALGUEIRO-PE

NIVANEIDE ROSA DE LIMA TEMLES - ME, pessoa jurídica de direito


privado, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 07.110.245/0001-10, com sede
na Rua Carlos Soares de Brito, nº 214, N. S das Graças, Salgueiro/PE, representada
por NIVANEIDE ROSA DE LIMA TELES, microempresária, brasileira, casada,
portadora do RG nº 5323007, SDS/PE, inscrita no CPF/MF sob nº 030.857.374-99,
residente e domiciliado na Rua Carlos Soares de Brito, nº 214, N. S. das Graças,
Salgueiro/PE por intermédio de seu advogado subscrito, com endereço profissional à
Av. Antônio Angelim, nº 436, Centro, CEP 56.000.000, Salgueiro/PE, onde recebe
intimações de estilo, art. 39, I, do CPC, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, com fulcro no artigo 319 e seguintes do Código de Processo Civil –
Lei 13.105/2015, ajuizar

AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MORAIS

em face do BANCO DO BRASIL SA, pessoa jurídica de direito privado,


devidamente inscrito no CNPJ sob o nº 00.000.000/0942-34, com filial na Rua
Osmundo Bezerra, nº 335, Centro, Salgueiro/PE pelos fatos e fundamentos a seguir
delineados.

I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A autora não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem
prejuízo próprio ou de sua família, conforme declaração de hipossuficiência anexa, com
fundamento no Artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e Art. 98 do Código de
Processo Civil. Desse modo, a autora faz jus à concessão da gratuidade de Justiça.

II. DA SÍNTESE DOS FATOS

Aos 26 de abril do ano de 2021, a Requerente, titular da conta corrente nº


12.374-4, mantida na agência da instituição Requerida (0870-2) dirigiu-se até uma de
suas sucursais para efetuar dois depósitos em sua conta nos respectivos valores: R$
1.800,00 (mil e oitocentos reais) e R$ 2.000,00 (dois mil reais), para que fossem
compensados dois cheques. Chegando a instituição às 12h e precisando de ajuda para
realizar os depósitos, esperou que um funcionário pudesse lhe prestar auxílio, o qual só
veio receber tal amparo às 13h48min, sendo então seus depósitos realizados, não pela
Requerente, mas por um funcionário do banco.

Tendo notado, após alguns dias, que este depósito não teria sido compensado
como esperado, uma vez que não houve compensação dos referidos cheques, procurou a
instituição Requerida, para que pudessem de comum acordo, solucionar este impasse,
tendo a Requerente em mãos o comprovante de depósito impresso, confirmando a
veracidade de suas afirmações.
Ato contínuo foi informada  que, em casos como este, a depositante não pode
atribuir a responsabilidade à instituição, alegando que o horário do depósito foi após o
expediente do banco. Todavia, há um comunicado de atendimento da agência, o qual
funcionará das 10h às 14h e resta claro nos comprovantes que no horário de realização
dos depósitos estaria o banco em horário de atendimento: envelope nº 2.913.855.850 –
às 13h48min33seg; envelope nº 2.913.855.868 – às 13h49min14seg.
Sabe-se que os depósitos realizados durante o expediente bancário são
conferidos e processados até às 23h59min do dia de realização do depósito, o que não
aconteceu com a Requerente, sendo constrangida e prejudicada por restar seus cheques
sem fundos, inclusive sendo cobrada de taxas e tarifas indevidas, o qual consta no
extrato bancário no valor total de R$144,70.
Indignada com a situação, resta a Requerente apenas recorrer-se às vias
judiciais.

III. DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL


a) DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DA
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Em primeiro momento, importante ressaltar que não restam dúvidas da relação
de consumo entre as partes, pois essas se enquadram perfeitamente nos conceitos legais
de consumidor e fornecedor, nos termos dos artigos 2º e 3º, do Código de Defesa do
Consumidor.
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou
utiliza produtos ou serviço como destinatário final.
 
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que
desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.
§ 1° (...)
§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo,
mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira,
de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.

Logo, aplicável o CDC ao presente caso, o qual preceitua, em seu artigo 6º, VIII,
que:
"Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: (...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão
do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do
juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;”

Ao ser aplicado o CDC, fato é que estamos diante da situação disposta em seu
artigo 14, que menciona, in verbis:
"Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as
circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido

Ou seja, trata-se aqui de uma responsabilidade civil objetiva, que independe de culpa
para sua caracterização. Não bastasse isto, conforme entendimento do STJ, a Ré na
qualidade de instituição financeira, deve submeter-se aos ditames do Código de Defesa
do Consumidor:
 

STJ - Súmula nº 297. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável


às instituições financeiras.

Assim sendo, pleiteia a Autora pela incidência do Código de Defesa e inversão


do ônus da prova, por ser a parte mais vulnerável na relação de consumo.

b) DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO
O que prevalece in casu é a impossibilidade de apropriação de dinheiro alheio e
do consequente enriquecimento ilícito do réu nessa situação, bem como o fato que a
devolução é devida uma vez que não existiu causa para a segunda cobrança de taxas +
tarifas no total de R$ 144,70 (cento e quarenta e quatro reais e setenta centavos).
A falha do serviço do réu em não compensar os depósitos bancários causou
efetivo dano a autora, ocasionando as referidas cobranças. Destarte, tanto o comunicado
posto na instituição bancária, quanto o comprovante de depósito demonstram que o
horário de realização do depósito foi dentro de expediente, e a compensação deveria ter
ocorrido no mesmo dia.
A responsabilidade objetiva, nessa situação é de rigor aplicação, haja vista a
determinação contida no artigo 14 do Código de defesa do consumidor. Assim, para
efeito do artigo citado, em tendo ocorrido dano consistente na cobrança indevida, não se
discute culpa, tão somente fica o dever objetivo de indenizar.
Ressalta-se ainda, que a cobrança, realizada de forma indevida e sem chance de
defesa por parte do autor, deve ser ressarcida em dobro, conforme determina o
parágrafo único do artigo 42 do Código de defesa do consumidor, senão vejamos:
“Art.42. [...]
Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem
direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou
em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo
hipótese de engano justificável.”.

O que justifica mais a aplicação do ressarcimento em dobro é o fato que o réu


teria todos os meios para apurar o caso, todavia não quis qualquer acordo o que é
esdrúxulo e demonstra uma nítida má-fé nesse comportamento desidioso e reprovável.

c) DA NECESSÁRIA REPARAÇÃO MORAL


Diante da situação narrada e dos documentos que acompanham a inicial, não
restam dúvidas acerca do dever de indenizar, pois a Autora foi gravemente humilhada e
constrangida. A atitude da Requerida acarreta nítida falha na prestação de serviços,
causando um elevado dano à consumidora, o que ultrapassa e muito as situações
aceitáveis do cotidiano.
O Código Civil é bastante claro nos artigos 186 e 187 ao dispor, in verbis, que:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito."
"Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes."

Neste sentido, é importante mencionar a lição de Flávio Tartuce, sobre a


conceituação do ato ilícito, sendo:
De início, o ato ilícito é o ato praticado em desacordo com a ordem
jurídica, violando direitos e causando prejuízos a outrem. Diante da
sua ocorrência, a norma jurídica cria o dever de reparar o dano, o que
justifica o fato de ser o ato ilícito fonte do direito obrigacional.
(TARTUCE, 2021, p.790).

Destarte, o ato ilícito praticado, ocasiona o dever legal do Banco do Brasil


indenizar a Autora a título de danos morais, por conta da situação a qual infelizmente
teve que se sujeita-la. Razão pela qual os dispositivos legais do art. 186 e 927 do Código
Civil, devem ser aplicados a este cenário.

Diante disto, Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona Filho, assim definem os danos
não materiais:
O dano moral consiste na lesão de direitos, cujo conteúdo não é
pecuniário, nem comercialmente redutível a dinheiro. Em outras
palavras, podemos afirmar que o dano moral é aquele que lesiona a
esfera personalíssima da pessoa (seus direitos da personalidade),
violando, por exemplo, sua intimidade, vida privada, honra e
imagem, bens jurídicos tutelados constitucionalmente
(GAGLIANO e FILHO, 2020, p.1401).

Dessa maneira, em razão do constrangimento ora vivenciado pela Autora diante


das condutas realizadas pelo Demandado e para evitar que atos dessa natureza voltem a
acontecer violando direitos de outros consumidores, que Vossa Excelência
responsabilize a empresa Requerente, a título de danos morais no valor referente aos
depósitos realizados de R$3.800,00 (três mil e oitocentos reais), em dobro, R$ 7.600,00
(sete mil e seiscentos reais).
Em consonância a situação apresentada, a jurisprudência também se pronuncia
neste sentido, assim, como exposto:
CIVIL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. DEPÓSITO EM
DINHEIRO NÃO CREDITADO NO DIA. FALHA NO SISTEMA
BANCÁRIO. CONSTRANGIMENTO DEVOLUÇÃO DE
CHEQUE.
I. A Constituição Federal em seu art. 5º, V, garante a indenização da
lesão moral, independente de estar, ou não, associada a prejuízo
patrimonial.
II. O dano moral se configura sempre que alguém aflige a outro
injustamente, causando-lhe lesão de interesse não patrimonial.
III. A parte sofrendo constrangimento, diante de falha no sistema
bancário, deve ser indenizada por danos morais.
IV. É atribuído ao juiz fixar o valor dos danos morais, não devendo
causar o enriquecimento indevido da parte.
V. Indenização por danos morais fixada no valor de R$ 600,00
(seiscentos reais).
VI. APELAÇÃO PARCIALMENTE PROVIDA.

(TRF-5 - AC: 344150 AL 2003.80.00.004924-0, Relator:


Desembargador Federal Ivan Lira de Carvalho (Substituto), Data de
Julgamento: 28/06/2005, Quarta Turma, Data de Publicação: Fonte:
Diário da Justiça - Data: 16/08/2005 - Página: 395 - Nº: 157 - Ano:
2005)

Assim, insta presente todos os requisitos legais necessários para a


responsabilização do Demandado, sendo o ato ilícito, o nexo causal e o dano, pois
houve negligência por parte da empresa Ré, em não creditar o depósito efetivado em seu
horário de expediente, submetendo esta a uma situação humilhante que não deu causa e
mesmo assim tentou resolver amigavelmente.

d) DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA

Diante da relação de consumo ora presente, em conformidade com o


disciplinado no Código de Defesa do Consumidor, em especial no art.12 e 14, em razão
da vulnerabilidade que o consumidor vivencia nas relações consumeristas, deve ser
responsabilizado de forma objetiva o fornecedor que vier a causar dano material ou não
ao consumidor no âmbito destas relações.

Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou


estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da


existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição
e riscos.
Logo, insta-se comprovado a existência de uma relação de consumo, entre a
parte Autora e o Demandado. Desse modo, deve ser responsabilizado de forma objetiva,
em razão do disciplinado no art.7º, parágrafo único, do Código de Defesa do
Consumidor e pelo fato de encontram-se presentes todos os elementos legais
necessários para tal responsabilização, tais como: o ato ilícito, dano e nexo causal.

 Art. 7° Os direitos previstos neste código não excluem outros


decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil
seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos
expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como
dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e
equidade.

 Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão


solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de
consumo.

  Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que


impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista
nesta e nas seções anteriores.

§ 1° Havendo mais de um responsável pela causação do dano, todos


responderão solidariamente pela reparação prevista nesta e nas seções
anteriores.

Em decorrência da situação apresentada, o Egrégio Tribunal Regional Federal


da 5ª Região (TRF-5) se posiciona no mesmo sentido, em caso de DEPÓSITO NÃO
CREDITADO NO DIA, pode ser citado:
CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA.
APLICAÇÃO DO CDC ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.
DEVOLUÇÃO INDEVIDA DE CHEQUES. DEPÓSITO EM
DINHEIRO NÃO CREDITADO NO DIA. DANOS MORAIS.
OCORRÊNCIA.
1. A responsabilidade civil da CEF pelos danos alegadamente
causados em razão da devolução indevida do cheque é de natureza
objetiva, dependendo, para a sua configuração, da presença simultânea
dos requisitos extraídos do art. 14 do CDC (defeito na prestação do
serviço; dano patrimonial ou moral; nexo de causalidade), aplicável às
instituições financeiras por força do art. 3o., parág. 2o. do Estatuto
Consumerista.
2. Uma vez reconhecido, pela própria CEF, que o depósito
em dinheiro feito pela apelante para cobrir o cheque emitido não
ingressou imediatamente em sua conta bancária tal como deveria
ocorrer, resta comprovada a ocorrência de prestação defeituosa do
serviço, possuindo, por si só, o efeito de fazer presumir a ocorrência
do dano moral, sendo despicienda a sua efetiva comprovação,
conforme jurisprudência pacífica dos Tribunais.
3. O valor da indenização por danos morais deve ser
suficiente para, a um só tempo, desestimular reiteração da conduta
lesiva pelo réu e abrandar, na medida do possível, o constrangimento e
a humilhação causados ao autor lesado; mas é importante que o
quantum indenizatório não se mostre excessivo ou desproporcional
diante do dano moral causado, a fim de se evitar o enriquecimento
sem causa do autor.
4. Na espécie, tendo em vista os critérios acima aludidos,
mostra-se excessivo o valor pleiteado pela apelante, devendo ser
fixado um quantum mais razoável.
5. Apelação parcialmente provida, sendo arbitrado o quantum
indenizatório em R$ 3.000,00.
(TRF-5 - AC: 341480 RN 0002596-93.2003.4.05.8400,
Relator: Desembargador Federal Napoleão Maia Filho, Data de
Julgamento: 04/07/2006, Segunda Turma, Data de Publicação: Fonte:
Diário da Justiça - Data: 31/07/2006 - Página: 543 - Nº: 145 - Ano:
2006).

Assim, independentemente da comprovação de dolo ou culpa, como existiu dano


de natureza moral e preenchimento dos demais requisitos legais, incube o dever legal
destes em reparar o dano ocasionado.

IV. DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:

a) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do


Artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e art. 98 e seguintes do CPC/2015;

b) A total procedência da ação, para condenar o réu a devolver a quantia que se


apropriou de forma indevida, ou seja, R$ 144,70 (cento e quarenta e quatro
reais e setenta centavos), em dobro, conforme determina o parágrafo único do
artigo 42 do CDC;

c) Que se julgue procedente o pedido de reconhecimento de danos morais,


condenando o REQUERIDO a arcar com a indenização na quantia referente
aos depósitos efetuados, ou seja, R$ 3.800 (três mil e oitocentos reais), em
dobro, ou seja, R$ 7.600,00 (sete mil e seiscentos reais) acrescidos de juros e
correção monetária;

d) A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII,


do CPC/2015;
e) A citação do requerido por meio postal, nos termos do art. 246, inciso I,
do CPC/2015;

f) A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do CDC;

g) Que o Requerido seja notificado, na pessoa de seu representante legal,


entregando-lhe cópia desta petição inicial ou condições de acesso ao processo
digital, para que, querendo e no prazo da lei, contestem a presente, sob pena
dos efeitos da revelia;

h) Seja o réu condenado ao pagamento de custas processual e honorários


advocatícios no importe de 20 %;

Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, em especial,


pelos documentos acostados à inicial, por testemunhas a serem arroladas em momento
oportuno e novos documentos que se mostrarem necessários.

Dá-se a causa o valor de R$ 7.889,40 (sete mil e oitocentos e oitenta e nove reais e
quarenta centavos).

Termos em que,

Pede deferimento.

Salgueiro/PE – 23 de novembro de 2021.

Advogado

OAB/PE

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