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AO DOUTO JUÍZO DA VARA DO SISTEMA DE JUIZADOS ESPECIAIS DO

CONSUMIDOR DA COMARCA DE SALVADOR/BA.

Leticia Rosas de Almeida, brasileira, divorciada, diretora comercial, portadora do

RG nº 04446282 40, inscrita no CPF nº 598.934.005-20, CTPS nº 3243052, série

003-0/BA, PIS

nº 124.61579.25-5, residente e domiciliada à rua Silveira Martins, nº2873, Residencial

Allegri, apt. 404, Cabula, Salvador/Ba, CEP 41.150-000, vem à presença de Vossa

Excelência, por meio de seu advogado e bastante procurador ÉLIO MIRANDA

AZEVEDO, inscrito na OAB/BA sob n° 15.255, com endereço eletrônico:

elioricardo.adv@gmail.com , apresentar a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS C/C PERDAS E DANOS

Em face de ADIDAS DO BRASIL LTDA , pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob o nº 42.274.696/0025-61, com sede no endereço: Rua Pataxos, n°
241,anexo Galpão 1, Jardim Magali, Embu das Artes, São Paulo, CEP: 06833-073, correio
eletrônico: tributario@adidas.com, pelas razões de fato e de direito à seguir expostas:

1. DOS FATOS
Relata a parte requerente que na data de 04 de julho de 2022, efetuou a compra do
seguinte produto: 1(um) tênis modelo ADIZERO ADIOS PRO 2 ENERGY RODSU
no valor R$1.699,99 (um mil seiscentos e noventa e nove reais e noventa e nove
centavos) através do aplicativo oficial da ADIDAS DO BRASIL LTDA sendo o
pagamento realizado através de cartão de crédito dividido em dez parcelas (anexo
aos autos).
Ressalta-se que a compra em comento, efetuada na modalidade online, tinha como
previsão para entrega da mercadoria a data 8 de julho de 2022 e que a autora
objetivava presentear seu companheiro tendo em vista que na data 13 de julho de
2022, o casal comemoria sua união, ocasião em que a consumidora pretendia
entregar o produto para que o companheiro pudesse utiliza-lo.
Ocorre que, o produto em comento jamais fora entregue no endereço destinado, bem
como, foi enviado pela empresa ADIDAS DO BRASIL LTDA a parte autora um e-
mail (em anexo) na data 11 de julho de 2022 informando que a mercadoria havia sido
extraviada.
Excelência, nítido é o descaso da parte requerida, haja vista não ter sequer informado
em tempo hábil a consumidora sobre o prejuízo que a impôs tanto em esfera material
como moral, tendo aguardado dias após a data que deveria ter sido realizada a
entrega.
Ademais, cumpre salientar que a parte ré não restituiu o valor pago pela autora,
corroborando para ideia de que a prática abusiva ilustrada nesta exordial integra
verdadeiro ultraje ao ordenamento jurídico ora vigente.
Importa trazer a baila que a sensação de impunidade não deve ser aceita pelo
Judiciário no caso em tela, sobretudo em virtude da hipossuficiência da consumidora
perante empresa de grande monta como a ADIDAS DO BRASIL LTDA, frisando a
necessidade de responsabilização da parte requerida, em cumprimento aos ditames
legais.
Diante da falta de solução, esclarecimentos e informações, a requerente experimenta
prejuízos de caráter patrimonial, pois continua sem o valor investido na compra e
sem o produto, bem como prejuízos de caráter extrapatrimonial, sentindo-se
constrangida por não poder cumprir a promessa de entregar o presente para o
companheiro e por sofrer o desgaste de provocar o Judiciário para a resolução do
conflito.
Por todo exposto, resta comprovado por meio da documentação acostada aos autos
que os atos praticados pelas partes Requeridas atingem à esfera patrimonial e
extrapatrimonial da parte autora, motivo pelo qual não resta alternativa senão
requerer o provimento jurisdicional desta especializada em busca da efetivação da
Justiça.
2. DO DIREITO

A) DA RELAÇÃO DE CONSUMO – INVERSÃO DO ÔNUS DAPROVA


Conforme denotam-se dos fatos acima narrados, trata-se de relação de consumo
entre as partes, sendo elas “consumidor” e “fornecedor de produtos e serviços”,
respectivamente previstas nos arts. 2º e 3º, CDC.
Assim, com finalidade de inibir os abusos e injustiças a que são submetidos os
consumidores o Código de Defesa do Consumidor - CDC estabeleceu a
hipossuficiência do consumidor perante o fornecedor dos serviços, assegurando em
seu art. 6º:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou
desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de
produtos e serviços;
VI-a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica,
administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
Com fundamento no Código de Defesa do Consumidor vem a autora requerer a
inversão do ônus da prova tendo em vista manifesta fragilidade e hipossuficiência
na presente demanda, conforme dispõe o artigo 6º, inciso VIII.
Devidamente caracterizada a relação de consumo entre as partes, justa é a adoção da
legislação especial para dirigir a presente lide.

B) DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA E DA RESTITUIÇÃO DA QUANTIA


PAGA
De início, vale destacar que nas relações de consumo, a responsabilidade se dará de
forma objetiva, ou seja, independente da comprovação de culpa a obrigação de
reparação pelos danos, será do fornecedor.
Destarte, tendo em vista que a responsabilidade independe do seu grau de
culpabilidade, uma vez que incorreu a ré em lamentável falha, gerando o dever de
indenizar, vale a leitura do dispositivo legal infra:
"Art. 14. Código de Defesa do Consumidor: O fornecedor de serviço responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos".
Ademais, comprovado o vínculo através da documentação acostada, bem como a
responsabilidade objetiva da ré, resta como efeito jurídico necessário o reembolso do
valor já custeado pela autora consoante leciona o Art. 35 do Código de Defesa do
Consumidor, diante do descumprimento contratual do fornecedor, o consumidor
passa a ter direito a rescindi-lo, e, igualmente ao direito à restituição da quantia
paga, monetariamente atualizada, além de perdas e danos.
Diante da demonstração inequívoca do descumprimento do pacto firmado através
da compra, deve a empresa ré restituir os valores pagos, conforme precedentes sobre
o tema:
EMENTA: DIREITO DO CONSUMIDOR. RESTITUIÇÃO C/C
REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS. PRODUTO ADQUIRIDO
NÃO ENTREGUE AO CONSUMIDOR NO PRAZO
ESTABELECIDO. DIVERSAS TENTATIVAS DO AUTOR – SEM
ÊXITO. ENTREGA SOMENTE POR FORÇA DA DECISÃO
LIMINAR PROFERIDA NESTA AÇÃO. FALHA NA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM
RAZOÁVEL (R$ 18.000,00). RECURSO CONHECIDO, MAS
IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS NOS TERMOS NO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
CONDENAÇÃO DA RECORRENTE AO PAGAMENTO DAS
CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS DE ADVOGADO
FIXADOS EM 20% SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO.
(Recurso
Inominado : RI 0005850-24.2015.8.08.0030. Tribunal de Justiça do
Espírito Santo. Relator: CARLOS MAGNO FERREIRA. Data do
Julgamento: 7 de Março de 2016. Colegiado recursal - 3º GAB -
TURMA NORTE).
Portanto, demonstrado que findo o prazo de entrega sem que o fornecedor tenha
entregue o produto, dever que foi negado, cabe ao fornecedor/prestador a restituição
dos valores pagos.
Desta forma, diante do desgaste ocasionado na relação de consumo com as
requeridas, a requerente não tem qualquer interesse na manutenção do contrato,
pleiteando a restituição imediata da quantia despendida, corrigida e atualizada
monetariamente, com fulcro no disposto no inciso II do § 1º do artigo 18, do CDC.

C)DO DANO MORAL


De início, antes mesmo de adentrarmos ao caso concreto ora tratado, cumpre
salientar que, o direito a indenização por dano moral, nem sempre é considerado tão
importante quanto deveria, tem se tornado bastante comum a utilização do
argumento de que a situação vivenciada por quem pleiteia dano moral é ‘’COMUM’’
e por isso, não atinge os direitos da personalidade do mesmo, bem como, são
utilizados termos como ‘’MERO ABORRECIMENTO’’.

Sendo assim, é extremamente necessário frisar que: O DIREITO A INDENIZAÇÃO


POR DANO MORAL NÃO É UM MERO ABORRECIMENTO! TRATA-SE DE
UMA GARANTIA DE NATUREZA CONSTITUCIONAL, bem como, é uma
proteção diretamente ligada ao ‘’interior’’ de cada ser humano, o que corrobora para
a atenção ao instituto, tendo em vista que nossa Carta Magna possui característica
humanitária.

Além da previsão supramencionada, disciplina, o Código Civil:

Art. 186, CC – “Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Resta claro, portanto, o amparo legal atrelado a matéria, sendo cabível, a utilização
do Código Civil, em esfera consumerista, de forma subsidiária, nesse sentido, é
válido mencionar, ainda, que os danos morais inerentes ao consumidor são
admitidos pelo ordenamento jurídico e que tal garantia se encontra consubstanciada,
dentre outros aspectos, na vulnerabilidade latente presente nas relações de consumo,
nesta esteira, vale citar:

“o consumidor é vulnerável na medida em que não só não tem


acesso ao sistema produtivo como não tem condições de
conhecer seu funcionamento (não tem informações técnicas),
nem de ter informações sobre o resultado, que são os produtos
e serviços oferecidos” NUNES, 2009, p. 610.

Seria totalmente contraditório aos preceitos normativos, bem como a força


constitucional supracitada, não compreender que, o CONSUMIDOR que sofre
danos como a Autora desta demanda, possui sim, o direito de ser indenizado, como
forma de cumprimento legal e na tentativa de evitar que outras situações
equivalentes venham a surgir. Ademais, é necessária que seja tomada medida
judicial para GARANTIR O CUMPRIMENTO DA JUSTIÇA E DE
VALORIZAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES PROTETIVAS AO CONSUMIDOR!

Ora, vejamos, a parte Autora foi EXAUSTIVAMENTE CONSTRANGIDA PELA


PARTE RÉ, cita-se o termo exaustivo, pois como mencionado nos fatos, a
consumidora teve de aguardar a data de previsão da entrega do produto que jamais
chegou ao destino e posteriormente ainda teve de lidar com o descaso da empresa
ré de apenas ‘’explicar’’ a condição de extravio sem arcar com a restituição do valor
já pago pela autora.

Não bastasse todo o transtorno sofrido pela Autora de não ter recebido a mercadoria
mesmo tendo efetuado o pagamento, importa frisar a angústia por não puder
presentear o seu companheiro na data em que comemoravam união.
Ora Excelência, trata-se de evidente expectativa criada pelo casal, em especial pela
autora que iria simbolizar seu sentimento através do presente que comprou para seu
marido.

Ressalta-se, ainda, que a reparação, na qual se convertem em pecúnia os danos


morais, devem ter caráter dúplice, ou seja, o que penaliza o ofensor, sancionando-o
para que não volte a praticar o ato ilícito, bem como o compensatório, para que o
ofendido, recebendo determinada soma pecuniária, possa amenizar os efeitos
decorrentes do ato que foi vítima.

Ante esse raciocínio, deve-se sopesar, em cada caso concreto, todas as circunstâncias
que possam influenciar na fixação do "quantum" indenizatório, levando em
consideração que o dano moral abrange, além das perdas valorativas internas, as
exteriorizadas no relacionamento diário pessoal, familiar, profissional e social do
ofendido.

Deve-se lembrar ainda, por outro ângulo, que a indenização por danos morais deve
ser fixada num montante que sirva de aviso à ré e à sociedade, como um todo, de
que o nosso direito não tolera aquela conduta danosa impunemente, devendo a
condenação atingir efetivamente, o patrimônio da causadora do dano, para que
assim o Estado possa demonstrar que as leis existem para serem cumpridas.

Diante do exposto, é inegável a responsabilidade da ré, pois os danos morais são


também aplicados como forma coercitiva, ou melhor, de modo a reprimir a conduta
praticada pela parte ré, que de fato prejudicou a autora da ação, lhe
proporcionando angústia, constrangimento e desgaste!

E) DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

A jurisprudência fornece elucidativos precedentes sobre a utilização dos critérios de


mensuração do valor reparatório:
A indenização do dano moral deve ser fixada em termos razoáveis, não
se justificando que a reparação venha a constituir-se em
enriquecimento sem causa, com manifestos abusos e exageros, devendo
o arbitramento operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau
de culpa e ao porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos
critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com
razoabilidade, valendo-se de sua experiência, e do bom-senso, atendo
à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso. Ademais, deve ela
contribuir para desestimular o ofensor repetir o ato, inibindo sua
conduta antijurídica (RSTJ 137/486 e STJ-RT 775/211).

Assim, o montante de R$5.000,00 (cinco mil reais) equivale a uma justa indenização
por danos morais e materiais no presente caso, tendo em vista que, não enriquece a
parte Autora e adverte a parte Ré.

Ademais, observa-se, que o valor requerido, é compatível com a realidade da


empresa fornecedora, que insistiu até em não ESTORNAR o valor pago pela
consumidora, o fazendo, apenas, após diversos dias de desgaste, bem como EXPÔS
A MESMA A UMA SITUAÇÃO CONSTRANGEDORA PERANTE SEU
COMPANHEIRO.

Ante o exposto, requer que seja concedida a condenação aos danos morais,
suscitando que caso seja de entendimento deste Ilustre Juízo, atribuir valor diverso,
que a mesma seja designada em observância a proporcionalidade e razoabilidade.

Desta forma, o arbitramento do quantum indenizatório, deve levar em consideração


o grau de culpa do causador do dano, o nível socioeconômico das partes, a
repercussão do fato e as peculiaridades do caso concreto, observando-se, também, os
critérios da razoabilidade e da proporcionalidade.
A jurisprudência é pacífica quanto à obrigação de indenização por danos morais em
decorrência de extravio e atraso na entrega do produto transportado, senão vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL – INADIMPLEMENTO CONTRATUAL –
EXTRAVIO E ATRASO NA ENTREGA DO OBJETO
TRANSPORTADO – DANO MORAL – COMPROVADO -
APELAÇÃO ADESIVA – PRODUTO INFUGÍVEL – NÃO
COMPROVAÇÃO – HONORÁRIOS CONTRATUAIS – AUSÊNCIA
DE COMPROVAÇÃO – VERBA SUCUMBENCIAL – MANTIDA -
RECURSOS IMPROVIDOS. O ponto nodal da questão está na
demonstração da existência de danos decorrentes do atraso na
entrega da mercadoria transportada pela ora ré⁄apelante.
Constatando-se que a mercadoria estava na posse da empresa
ré⁄apelante, houve um extravio de mercadoria, ocorrendo um atraso
na entrega de aproximadamente 4 (quatro) meses, como comprovado
nos autos. Nítida é a responsabilidade da ré⁄apelante, uma vez que
era a responsável por fazer a entrega do objeto de forma correta e no
prazo estipulado, responsabilidade essa que não foi cumprida.
Diante as peculiaridades do caso concreto, o montante de R$ 8.000,00
(oito mil reais) fixado pelo magistrado de primeiro grau atende os
critérios antes explicitados, sem proporcionar enriquecimento sem
causa aos mesmos. No caso em tela, atento às peculiaridades do caso
concreto, entendo que a verba sucumbencial deve ser mantida, como
fixado pelo magistrado de primeiro grau em 12% sobre o valor da
causa, posto que demonstra ser suficiente para remunerar de forma
condizente e eficaz o trabalho prestado, devendo a autora⁄apelante
arcar com o pagamento. (Apelação cível n. 0012638-68.2013.8.08.0048,
Tribunal de Justiça do Espírito Santo, QUARTA CÂMARA
CÍVEL, Relator MANOEL ALVES
RABELO, julgado em: 13/06/2016)
Ex positis, requer a parte requerente a condenação da requerida no montante de
R$5.000 (cinco mil reais).

3. DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, vêm a respeitável presença de V. Exa., requerer:
a) Seja citada a parte requerida para querendo, responder aos termos da presente
ação no prazo legal e compareçam em audiência de conciliação, instrução e
julgamento, designada por este juízo, sob pena de confissão e revelia;
b) Reconhecimento da relação consumerista entre as partes, bem como a aplicação
das normas especiais constantes do CDC;
c) Requer a inversão do ônus da prova tendo em vista manifesta fragilidade e
hipossuficiência na presente demanda;
d) A procedência do pedido, com a condenação da requerida ao ressarcimento
imediato da quantia paga, no valor de R$1.699,99 (um mil seiscentos e noventa
e nove reais e noventa e nove centavos) acrescida ainda de juros e correção
monetária;
e) Seja julgado totalmente procedente o pedido de indenização por danos morais
com fulcro nos arts. 186 CC. e 14 CDC. No montante de R$5.000 (cinco mil
reais).
f) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos.
g) Que sejam todas as intimações direcionadas ao endereço eletrônico do Patrono
elioricardo.adv@gmail.com sob pena de nulidade.

Dá-se a causa o valor de R$6.699,99 (seis mil seiscentos e noventa e nove reais e
noventa e nove centavos).

Nestes termos, pede deferimento.


Salvador, 01 de Agosto de 2022.

ÉLIO MIRANDA

AZEVEDO OAB/BA

15.255

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