Você está na página 1de 10

EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA


COMARCA DA CAPITAL REGIONAL DA PAVUNA – RJ.

JULIANA DE JESUS LIMA DUARTE, brasileira, solteira,


estudante, portadora da carteira de identidade nº 291110575 do DETRAN-RJ e do CPF
de nº177.756.887-00, residente e domiciliado na Rua Sebastião Caldas, Nº110, Ap
Nº103, Parque Anchieta, Rio de Janeiro/RJ, CEP:21625-440, junto ao seu patrono Dr.
Anderson da Silva Montanheiro, OAB/RJ 144.021,com escritório localizado na
Avenida Getúlio Vargas, Nº1970, Centro – Nilópolis/RJ, CEP. 26.525-011, endereço
eletrônico, e-mail:ls.assessoriajuridicarj@outlook.com, vem perante V. Exa., com
fulcro nos arts. 5º, XXXII e art. 170, V da CRFB; art. 6º, IV, art. 39, II e VIII, art. 81 e
83 do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990),
propor a presente:
:

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS

C/C DANOS MORAIS

em face de GRUPO HU VIAGENS E TURISMO S.A., devidamente inscrita no CNPJ


sob o n° 12.954.744/0001-24, podendo ser citada à João Cabral de Mello Neto, nº 400,
7º andar – Península Corporativa – Barra da Tijuca – RJ., CEP: 22.776-090 e BANCO
SANTANDER (BRASIL) S.A., devidamente inscrito no CNPJ sob o n.º
90.400.888/2179-82, podendo ser citado no endereço da Avenida Ayrton Senna, Nº
03000, Loj 1113, Barra da Tijuca – RJ., CEP: 22775-904, pelos motivos de fato e de
direito a seguir aduzidos:

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
INICILAMENTE requer a concessão do benefício da
GRATUIDADE DE JUSTIÇA, por ser o requerente pobre e não ter condições de arcar
com as custas processuais sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, pelo que,
faz juntada da presente declaração na forma da lei 1060/50.

Para os efeitos do artigo 39, I e II do CPC, vem requerer que


as PUBLICAÇÕES e INTIMAÇÕES, sejam expedidas em nome de Dr.
ANDERSON DA SILVA MONTANHEIRO, OAB/RJ – 144.021, subscritor da
presente, com escritório no endereço acima mencionado.

DOS FATOS

No dia 02/07/2022, a Autora efetuou a compra do pacote de


viagem “Londres + Paris – 2023 e 2024”, através do site da 1ª Ré, pelo valor de
R$3497,84 (três mil, quatrocentos e noventa e sete reais e oitenta e quatro centavos), o
qual foi parcelado em 12x de R$ 291,49 (duzentos e noventa e um reais e quarenta e
nove centavos), no cartão de crédito, operado pela 2ª Ré, conforme documentos anexos.

Ocorre que, devido à indisponibilidade de reservas para as datas


escolhidas pela Autora para viajar, está em 05 de fevereiro do corrente ano, contatou a
1ª Ré a fim de efetuar o CANCELAMENTO do seu pedido nº 9361974, oportunidade
em que solicitou também o estorno do valor, haja vista que faltavam poucas parcelas a
serem pagas, quando foi inteirado que em até 60 (sessenta) dias ocorreria o estorno dos
valores já desembolsados, o que não se consumo.

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
Dessa forma, em 10/04/2023, o Autor efetuou novo contato com a
1ª Ré, buscando esclarecimentos, assim como, manifestando o desejo de que o valor
fosse reembolsado, conforme chat direto no aplicativo da Ré em anexo e abaixo, vez
que lhe foi passado que o estorno havia sido na mesma hora e passado para a operadora
do cartão (segunda ré), postergando mais uma vez a realização do estorno.

Ante ao exposto, no dia 20/04/2023, a parte Autora contatou


novamente a 1ª requerida, haja vista que após acessar o aplicativo desta, verificou que
constava que além do pedido ter sido cancelado, o depósito também já havia sido
realizado, informação que não revela a verdade dos fatos.

Mediante isso, a preposta da 1ª Ré, Sra. Paula, orientou a


Autora, através do protocolo nº 1258748, a aguardar o prazo de até 10 (dez) dias
úteis, o recebimento do e-mail do setor financeiro, eis que havia aberto uma
solicitação junto a este, para verificar o reembolso, considerando a informação
passada pela Autora, bem como, pediu, inclusive, o envio da carta de cancelamento

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
comprovando que houve o estorno, entretanto, superado quase um mês do último
contato, até a presente data não houve qualquer providência tomada pela 1ª Ré.

FRISA-SE QUE CONFORME DEMOSTRADO NO


DECORRER DA PRESENTE, TRATA-SE DE MAIS UM DOS CASOS
COTIDIANOS EM QUE AMBOS OS RÉUS COMPELEM A PARTE AUTORA
A UM ETERNO LOOPING DE RESPONSABILIDADE, SEMPRE “JOGANDO”
A RESPOSABILIDADE DE UM PARA OUTREM, PERMANECENDO A
AUTORA SEMPRE AGUARDANDO O ESTORNO DO VALOR
DESEMBOLSADO.

Ademais, como bem pode comprovar, tal período é extremamente


abusivo e nada razoável, pois conforme comprovado através de protocolos anexos,
diversas foram as tentativas da Autora em resolver sua situação administrativamente.

Por fim, já desacreditada dos prazos informados que nunca se


cumpriram, a Autora entrou em contato com a administradora do cartão, ora 2º Ré,
através do protocolo de nº 2023157849871, momento no qual foi informada de que a
MESMA NÃO HAVIA RECEBIDO NENHUMA ORDEM DE ESTORNO VINDA
DA PRIMEIRA RÉ.

Assim, mesmo após o abuso praticado pela Ré, a Autora tentou


resolver a presente demanda de forma amigável, contudo, sendo novamente informada
que, nada poderia ser feito, uma vez que as condições originais da reserva não
permitiam o reembolso dos valores pagos, motivo pelo qual, vem socorrer-se do
Judiciário, para ver seus direitos garantidos e respeitados, diante da pratica abusiva e
desleal praticada pelos funcionários das Rés.

DO DIREITO

Da Relação de Consumo

Cabe salientar que nesta ação existe a relação de consumo onde a


Ré atua como fornecedora e a Autora como consumidores na forma do art. 2°, caput, da
Lei 8.079, de 11 de setembro de 1990.

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que
adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário
final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a
coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que
haja intervindo nas relações de consumo.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública


ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização
de produtos ou prestação de serviços.

Assim, uma vez reconhecida a Autora como destinatária final do


serviço contratado e demonstrada a hipossuficiência técnica da Autora, tem-se
configurada uma relação de consumo, conforme entendimento doutrinário sobre o tema:

Sustentamos, todavia, que o conceito de consumidor deve


ser interpretado a partir de dois elementos: a) a aplicação
do princípio da vulnerabilidade e b) a destinação
econômica não profissional do produto ou do serviço. Ou
seja, em linha de princípio e tendo em vista a teleologia da
legislação protetiva deve-se identificar o consumidor
como o destinatário final fático e econômico do produto
ou serviço”. (MIRAGEM, Bruno. Curso de Direito do
Consumidor. 6º ed. Editora RT, 2016, Versão e-book, pg.
16)

Consequentemente, devem ser concedidas os benefícios


processuais promovidos pelo Código de Defesa do Consumidor, em especial a inversão
do ônus da prova, trazida ao art. 6º do inc. VIII:

Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: (...)

VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive


com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação
ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências;

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
Ainda, o consumidor por princípio (inciso I, artigo 4º, CDC) é
vulnerável perante o fornecedor de produtos e serviços, uma vez que este, no sistema
capitalista, impõe sua vontade no mercado de consumo, fazendo com que os
consumidores, se sujeitem quando querem/podem/necessitam contratar as regras
estabelecidas que vão desde as limitações de escolhas por conta do padronização de
produtos e serviços, até o modelo contratual estabelecido.

Do Dano Moral

Conforme demonstrado pelos fatos narrados e prova que junta no


presente processo, a Ré deixou de cumprir com a sua obrigação primária de cautela e
prudência na atividade, causando constrangimentos indevido ao Autor.

Não obstante o constrangimento ilegítimo, as reiteradas tentativas


de resolver as necessidades da Autora ultrapassam a esfera dos aborrecimentos
aceitáveis do cotidiano, uma vez que foram obrigados a buscar informações e diversas
ferramentas para resolver um problema de força maior, internacional e notório, ficando
com a resposta de que as condições originais da reserva não permitiam o reembolso dos
valores pagos, portanto, a Autora não recebeu o devido tratamento, uma vez que não
deu causa ao motivo que atrapalha o turismo em todo o mundo e ficou desamparado,
sem informações da empresa Decolar.

Assim, no presente caso, não se pode analisar isoladamente o


constrangimento sofrido, mas a conjuntura de fatores que obrigaram os
Consumidores a buscarem a via judicial. Ou seja, deve-se considerar o grande
desgaste do Autor nas reiteradas tentativas de solucionar o ocorrido, sem êxito, gerando
o dever de indenizar, conforme precedentes sobre o tema:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL (2015).
RESPONSABILIDADE CIVIL. CANCELAMENTO DE
VIAGEM. MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE
EMPRESA DE VIAGENS. DANOS MORAIS.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. REDUÇÃO.
IMPOSSIBILIDADE. REVOLVIMENTO FÁTICO-
PROBATÓRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 07/STJ.
RECURSO DESPROVIDO (STJ – AgInt no AREsp:
1050687 DF 2017/0022731-00, Relator: Ministro PAULO
DE TARSO SANSEVERINO, Data de Julgamento:
POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?
E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
27/02/2018, T3 – TEREIRA TURMA, Data de
Publicação: DJe 02/03/2018).

Trata-se da necessária consideração dos danos causados pela


perda do tempo útil (desvio produtivo) do consumidor.

O dano moral pode ser definido como a privação ou lesão de


direito da personalidade, independentemente de repercussão patrimonial direta,
desconsiderando-se o mero mal-estar, dissabor ou vicissitude do cotidiano, sendo que a
sanção consiste na imposição de uma indenização, cujo valor é fixado judicialmente,
com a finalidade de compensar as vítimas, punir os infratores e prevenir fatos
semelhantes que provocam insegurança jurídica.

De acordo com a doutrina e a jurisprudência, o prejuízo imaterial


é uma decorrência natural (lógica) da própria violação do direito da personalidade ou da
prática do ato ilícito. Assim, o dano moral, de acordo com Sérgio Cavalieri Filho:
"deriva inexoravelmente do próprio fato ofensivo, de modo que, provada a
ofensa... está demonstrado o dano moral" (Programa de Responsabilidade Civil. 5ª
ed. São Paulo: Editora Malheiros. 2003. p. 99).

No presente caso, o autor teve sofrimento que causou angústia,


uma vez que estão sem saber o que fazer, já que buscou DIVERSAS vezes a empresa
Ré, de forma que não precisassem buscar o judiciário para obter a resposta. Ademais, os
consumidor está com MEDO de perde seu dinheiro investido em tal hospedagem, já que
a empresa não prestou nenhum atendimento, não se posicionando quanto ao caso.

Ademais, conforme disposto nos fatos iniciais, os consumidores


tiveram que desperdiçar seu tempo útil para solucionar problemas de público
conhecimento, sendo que a Decolar não demonstrou qualquer intenção na solução
do problema, obrigando o ingresso da presente ação.

Este desgaste fica perfeitamente demonstrado por meio de


reclamações feitas através dos meios extrajudiciais sem qualquer atendimento.

Este transtorno involuntário é o que a doutrina denomina de


DANO PELA PERDA DO TEMPO ÚTIL, pois afeta diretamente a rotina dos
consumidores gerando um desvio produtivo involuntário, que obviamente causam
angústia e estresse.

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
Humberto Theodoro Júnior leciona de forma simples e didática
sobre o tema, aplicando-se perfeitamente ao presente caso:

Entretanto, casos há em que a conduta desidiosa do


fornecedor provoca injusta perda de tempo do consumidor,
para solucionar problema de vício do produto ou serviço.
(...) O fornecedor, desta forma, desvia o consumidor de
suas atividades para "resolver um problema criado"
exclusivamente por aquele. Essa circunstância, por si só,
configura dano indenizável no campo do dano moral, na
medida em que ofende a dignidade da pessoa humana e
outros princípios modernos da teoria contratual, tais como
a boa-fé objetiva e a função social: (...) É de se convir que
o tempo configura bem jurídico valioso, reconhecido e
protegido pelo ordenamento jurídico, razão pela qual, "a
conduta que irrazoavelmente o viole produzirá uma nova
espécie de dano existencial, qual seja, dano temporal"
justificando a indenização. Esse tempo perdido, destarte,
quando viole um "padrão de razoabilidade suficientemente
assentado na sociedade", não pode ser enquadrado noção
de mero aborrecimento ou dissabor." (THEODORO
JÚNIOR, Humberto. Direitos do Consumidor. 9ª ed.
Editora Forense, 2017. Versão ebook, pos. 4016).

O caráter punitivo-pedagógico da condenação à compensação do


dano moral deve ser observado, fixando-se a indenização em montante capaz de inibir
efetivamente a parte ré de continuar com práticas como a demonstrada nos autos. A
primeira Ré deve ser condenada por ter infringido as regras básicas do Código de
Defesa do Consumidor, nascendo, assim, a obrigação de indenizar, como prevê Caio
Mário da Silva Pereira:

“Como sentimento humano, além de social, à mesma


ordem jurídica repugna que o agente reste incólume em
face do prejuízo individual. O lesado não se contenta com
a punição social do ofensor. Nasce daí a ideia de
reparação, com estrutura de princípios de favorecimento à
vítima e 6 de instrumentos montados para ressarcir o mal
sofrido. Nas responsabilidade civil está presente uma
finalidade punitiva ao infrator aliada a uma necessidade
que eu designo de pedagógica, a que não é estranha a ideia
de garantia para a vítima, e de solidariedade que a

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
sociedade humana deve-lhe prestar.” (Responsabilidade
Civil, Editora Forense, 2ª Edição, Rio de Janeiro, 1990,
pág. 15).

Nesse sentido:

Então, a perda injusta e intolerável do tempo útil do


consumidor provocada por desídia, despreparo, desatenção
ou má-fé (abuso de direito) do fornecedor de produtos ou
serviços deve ser entendida como dano temporal
(modalidade de dano moral) e a conduta que o provoca
classificada como ato ilícito. Cumpre reiterar que o ato
ilícito deve ser colmatado pela usurpação do tempo livre,
enquanto violação a direito da personalidade, pelo
afastamento do dever de segurança que deve permear as
relações de consumo, pela inobservância da boa-fé
objetiva e seus deveres anexos, pelo abuso da função
social do contrato (seja na fase pré-contratual, contratual
ou pós-contratual) e, em último grau, pelo desrespeito ao
princípio da dignidade da pessoa humana." (GASPAR,
Alan Monteiro. Responsabilidade civil pela perda indevida
do tempo útil do consumidor. Revista Síntese: Direito
Civil e Processual Civil, n. 104, nov-dez/2016, p. 62)

Doutrina e jurisprudência, portanto, reconhecem que o valor da


indenização por dano moral deve atender não só ao caráter compensatório, mas,
também ao intuito de desestimular novas condutas. Assim, a Autora requere, a título
de reparação por dano moral, que Vossa Excelência fixe o montante de R$ 8.000,00
(oito mil reais), valor condizente com o atendimento das teses supracitadas.

DOS PEDIDOS

Ante o exposto, vem requerer a V. Exa., a citação da empresa Ré


para responder à presente ação, e sua intimação para comparecer à audiência de
conciliação, que poderá ser imediatamente convolada em AIJ, caso não cheguem às
partes a acordo, sob pena de revelia, requerendo ainda que:

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466
1. Seja a Ré, condenada a efetuar A DEVOLUÇÃO do valor de R$
3.657,15 (três mil seiscentos e cinquenta e sete reais e quinze
centavos), referentes ao estorno solicitado e não realizado até a presente
data, devendo tal valor ser monetariamente corrigido e aplicado os
devidos juros legais, desde o desembolso até o efetivo pagamento;

2. Segue requerendo a condenação da Ré, para indenizar a Autora com a


quantia equivalente a R$ 8.000,00 (oito mil reais) a título de danos
morais, em razão dos fatos articulados acima, norteando-se o d.
magistrado pelo principio da razoabilidade bem como o pelo caráter
PUNITIVO PEDAGÓGICO, eis que a Autora se encontra em estado
hipossuficiente perante a Ré, bem como considerando a elevada
capacidade econômica e o regime ditatorial que esta exerce perante os
usuários de seus serviços, conforme entendimento recente do STJ, o qual
estabeleceu parâmetros para a uniformização dos valores de danos morais
(REsp. 1105974/ BA RECURSO ESPECIAL 2008/ 0260489-7);;

3. A inversão do ônus da prova, em favor da parte Autora.

Protesta por todos os meios de prova em direito admitidas, tais


como documentais, testemunhas que serão arroladas posteriormente, periciais e
depoimento pessoal do representante legal da Ré, sob pena de confissão.

Dá-se a causa o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

Espera deferimento.

Nilópolis – RJ, 23 de maio de 2023.

Anderson da Silva Montanheiro

OAB/RJ – 144.021

POSSUI INTERESSE EM FECHAR UM ACORDO?


E-mail: ls.assessoriajuridicarj@outlook.com (21) 99520-3466

Você também pode gostar