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Exemplar nº ______ de 64 cópias

SÃO PAULO – SP
061000MAR20
ATUAÇÃO POLICIAL-MILITAR EM EVENTOS DE
PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO

www.policiamilitar.sp.gov.br
3empm@policiamilitar.sp.gov.br

NOTA DE INSTRUÇÃO Nº PM3-001/02/20

1. REFERÊNCIAS
1.1. Decreto-lei nº 3.688, de 03OUT41 (Lei das Contravenções Penais);
1.2. Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei (Resolução nº
34/169, da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 17DEZ79);
1.3. Lei nº 8.069, de 13JUL90 (Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências);
1.4. Princípios Básicos do Uso da Força e de Armas de Fogo (consolidados no Oitavo Congresso
da Organização das Nações Unidas, de 07SET90);
1.5. Diretriz nº PM3-008/02/06, de 01AGO06 (Normas para o Sistema Operacional de
Policiamento PM – NORSOP);
1.6. Manual de Controle de Multidões (M-8-PM), 5ª Edição, publicado no Anexo “A” ao Bol G
PM nº 92, de 18MAI18;
1.7. Processo nº 2.03.00 (Perturbação de Sossego Público), publicado no Anexo “B” ao Bol G
PM nº 193, de 10OUT12;
1.8. Processo nº 4.06.00 (Atuação em Manifestações Públicas), publicado no Anexo “A” ao Bol
G PM nº 140, de 29JUL19.
2. FINALIDADE
Regular a atuação da Polícia Militar em eventos de perturbação de sossego, com ênfase à
gestão antecipada de providências relacionadas à ordem pública.
3. SITUAÇÃO
3.1. a heterogeneidade característica da sociedade brasileira indica a existência de inúmeras
formas de expressão cultural, a grande maioria pautada no respeito à lei e à ordem. Contudo,
determinados eventos promovidos em desacordo com convenções sociais adotadas pela
sociedade brasileira prejudicam a ordem pública na medida em que deixam de observar
parâmetros constitucionais que estabelecem direitos e deveres individuais e coletivos;
3.2. a Polícia Militar, como promotora de direitos humanos, possui entre suas atribuições legais o
poder-dever de agir quando a ordem pública é perturbada, atuando por meio da prevenção e,
fl. 2

quando necessário, da repressão imediata às infrações de natureza administrativa ou penal;


3.3. contudo, o uso da força caracteriza exceção, sendo aplicado somente quando a lei assim o
permite, de forma proporcional e na medida necessária para conter atos de agressão ou
violência por parte de infratores da lei;
3.4. nesse sentido, dada a importância da atuação preventiva da Polícia Militar no controle sobre
incivilidades, suas bases doutrinárias devem possuir ênfase nas medidas capazes de
antecipar incidentes de ordem social, direcionando o policiamento ostensivo para a solução
localizada de problemas;
3.5. para tal, o aparato técnico-científico desenvolvido pela Polícia Militar ao longo de sua
história serve para capacitá-la a mobilizar os mais variados órgãos governamentais de
controle e fiscalização; mas não só isso, a cultura de aproximação com a comunidade
permite a identificação das pessoas que representam os anseios populares, as quais
necessariamente devem ser estimuladas a participar da construção de uma cultura de paz e
harmonia, possível em qualquer forma de expressão, até mesmo em eventos de grande porte;
3.6. esse cenário exige dos Órgãos de Execução da Polícia Militar, em sua totalidade, a
capacidade plena de atuação no restabelecimento da ordem pública, mas, acima disso, a
adoção de processos gerenciais capazes de amenizar os impactos sociais provenientes de
eventos com emissão excessiva de ruídos sonoros, que tanto preocupam e incomodam
grande parcela da população.
4. OBJETIVO
4.1. promover a gestão antecipada sobre eventos de perturbação de sossego, capacitando as
OPM Territoriais com mecanismos de coleta e análise de indicadores, buscando a precisão
de informações para o gerenciamento de riscos e a adoção de providências;
4.2. fomentar a integração e coordenação de órgãos públicos e privados, bem como de
lideranças comunitárias e organizadores de eventos, evidenciando as providências cabíveis
a cada partícipe, antes, durante e após a sua realização;
4.3. preservar vidas e integridade física das comunidades e grupos envolvidos, garantindo a
convivência harmoniosa e a cultura de paz social e respeito às liberdades e direitos
individuais;
4.4. padronizar a execução das Operações “Paz e Proteção”.
5. MISSÃO
Todos os Cmdo Pol, no exercício de suas atribuições legais, deverão empenhar-se na gestão
antecipada, no planejamento prévio de medidas voltadas à preservação da ordem pública, bem
como na aplicação de técnicas e táticas adequadas para a execução das Operações “Paz e
Proteção”, integrando e coordenando a atuação de órgãos públicos e privados, bem como de
fl. 3

pessoas e grupos das comunidades envolvidas com a realização de eventos que possam
perturbar o sossego alheio.
6. EXECUÇÃO
6.1. Conceituação:
6.1.1. Eventos populares: para fins desta NI, trata-se de evento de qualquer natureza ou
magnitude promovido individualmente ou por um grupo de pessoas, como forma de
expressão de cultura nacional, regional ou local, em locais públicos ou privados. Dado o
caráter democrático do Estado brasileiro, deve ser respeitado e garantido pelo poder
público, sem, contudo, prejudicar a ordem pública e a paz social. Podem ser
conceitualmente classificados como:
6.1.1.1. Evento Programado: trata-se daquele previamente identificado, a ser realizado em data
futura, permitindo o acionamento dos recursos necessários que envolvem a governança
local para o desenvolvimento adequado da Operação “Paz e Proteção”;
6.1.1.2. Evento Imprevisto: trata-se daquele não comunicado previamente e que exige atuação
imediata da OPM, mediante operação policial-militar elaborada com base em esboço
emergencial, visando à preservação da ordem pública.
6.1.2. Perturbação de Sossego: no contexto dos eventos com emissão excessiva de ruídos
sonoros, consiste em infração ao Art. 42 da Lei das Contravenções Penais (subitem
“1.1.”), caracterizada pela perturbação do trabalho ou do sossego alheio mediante a
promoção de gritaria ou algazarra (inciso I) ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais
acústicos (inciso III);
6.1.3. Operação “Paz e Proteção”: operação policial-militar de polícia ostensiva e de
preservação da ordem pública que abrange desde as ações preventivas destinadas à
garantia da normalidade no local do evento e vias adjacentes, mediante atos de polícia
administrativa, até o uso escalonado de força para restabelecer a ordem pública, podendo
evoluir para ações de controle de multidões, caso necessário;
6.1.4. Comitê de Governança Local (doravante denominado Comitê): comissão composta por
representantes legais de órgãos e entidades públicas e privadas que, conjuntamente com
lideranças comunitárias e organizadores de eventos, contribuem com a integração de
esforços visando à organização, coordenação e fiscalização das diversas atividades
desenvolvidas antes, durante e após a realização de eventos de perturbação de sossego.
São exemplos de integrantes do Comitê, além da Polícia Militar, os seguintes:
6.1.4.1. Ministério Público;
6.1.4.2. Poder Judiciário (em especial, as Varas da Infância e Juventude);
6.1.4.3. Representantes do Poder Legislativo municipal, estadual ou federal;
fl. 4

6.1.4.4. Prefeituras Municipais (Fiscais de Posturas, Departamentos de Trânsito, Guardas


Municipais, PSIU, etc.);
6.1.4.5. Polícia Civil e Técnico-Científica;
6.1.4.6. Corpo de Bombeiros;
6.1.4.7. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e/ou Defensoria Pública;
6.1.4.8. Hospitais públicos ou privados e serviços médicos de urgência;
6.1.4.9. Conselhos Tutelares;
6.1.4.10. Vigilância Sanitária;
6.1.4.11. CETESB;
6.1.4.12. Agência Nacional do Petróleo (eventos em postos de combustível);
6.1.4.13. Agentes de fiscalização de estruturas (Prefeituras, CREA, CONTRU);
6.1.4.14. DETRAN;
6.1.4.15. Receita Federal (fiscalização sobre ISS);
6.1.4.16. CONSEG ou similares e demais representantes comunitários;
6.1.4.17. Organizadores de eventos e pessoas com interesse direto ou indireto;
6.1.4.18. Outras pessoas ou entidades consideradas relevantes.
6.1.5. Força de Apoio Tático Operacional (FATO): contingente policial-militar devidamente
capacitado e treinado para atuar na ocupação antecipada de locais onde haja informações
sobre a realização de eventos de perturbação de sossego, preferencialmente em conjunto
com agentes municipais, estaduais e/ou federais de fiscalização, com o propósito de
prevenir a prática de irregularidades administrativas e ilicitudes em geral. Sua atuação é
fundamentalmente preventiva. Entretanto, os seus integrantes podem ser acionados para o
restabelecimento da ordem pública em eventuais situações de caráter emergencial,
precedendo a atuação de efetivo especializado e observando os fundamentos doutrinários
sobre o uso escalonado da força;
6.1.6. Gestão de Multidões: conforme o M-8-PM, trata-se do conjunto de processos destinados
à administração e controle de multidões. Consiste em conceito mais amplo, que abrange
desde as ações antecipadas de administração e planejamento até a execução operacional
com o emprego de técnicas de Controle de Multidões;
6.1.7. Controle de Multidões: conforme o M-8-PM, trata-se do conjunto de procedimentos
destinados à restauração da ordem pública, quebrada pela ação da turba, dividindo-se em:
6.1.7.1. Intervenção Indireta: realizada através da ação de presença, contenção,
acompanhamento ou negociação;
6.1.7.2. Intervenção Direta: realizada por meio das táticas de repelir ou de dispersar.
6.1.8. Gestão de Riscos: para fins desta NI, trata-se do conjunto de medidas voltadas à
identificação, análise, avaliação e tratamento do risco, visando subsidiar a tomada de
fl. 5

decisão com relação à atuação da Polícia Militar em eventos de perturbação de sossego.


6.2. Desenvolvimento:
6.2.1. Gestão antecipada de eventos:
6.2.1.1. periodicamente (trimestral, semestral ou anualmente), antes mesmo do planejamento
sobre evento específico, o Coord Op Btl (ou equivalente) deverá identificar pessoas ou
entidades potencialmente relacionadas à governança local e, por meio de expediente
formal, convidá-las para compor o Comitê, participando de reuniões com o propósito de
identificar os eventos de perturbação de sossego realizados nas localidades abrangidas
pela respectiva OPM, avaliando os impactos potenciais à ordem pública;
6.2.1.2. as reuniões servirão para identificar os integrantes do Comitê, atualizar dados e
descrever e discutir as responsabilidades de cada um, cabendo à OPM consignar as
informações pertinentes no formulário do Anexo “A”;
6.2.1.3. igualmente, durante tais reuniões deverão ser coletadas informações gerais sobre os
eventos de perturbação de sossego de conhecimento dos integrantes do Comitê, a fim de
preencher a Tabela de Eventos Programados (Anexo “B”);
6.2.1.4. caso sejam identificados eventos em quantidade elevada, exigindo a mobilização
constate de efetivo, poderá ser constituída a Força de Apoio Tático Operacional - FATO
(vide subitem “6.1.4.”), vinculando-a ao Coord Op Btl ou diretamente ao Cmt Cia PM.
De acordo com as peculiaridades da OPM, a FATO poderá ser constituída de forma
regular, ou seja, mediante escala ordinária, ou então ser mobilizada pontualmente, desde
que o efetivo e os meios estejam previamente identificados e devidamente preparados
para acionamentos dessa natureza;
6.2.1.5. toda reunião será registrada em formulário padrão de Ata (vide I-7-PM, Instruções para
Correspondência na Polícia Militar), sendo que o Cmt OPM poderá propor ao
Ministério Público para que seja firmado ajustamento de condutas, quando da
necessidade de vínculos formais envolvendo os partícipes;
6.2.1.6. para fins de planejamento sobre a atuação de todos os integrantes do Comitê, devem ser
considerados de forma diferenciada os eventos programados e os imprevistos (vide
subitem “6.1.1.” e divisões);
6.2.1.7. após o preenchimento da tabela constante do Anexo “B”, deverá ser desenvolvida a
Matriz de Risco (Anexo “C”) sempre que houver informações sobre evento com
potencial capacidade de perturbar o sossego, independentemente de quando ocorrerá, de
forma a antecipar ao máximo as ações de gestão antecipada;
6.2.1.8. a Matriz de Risco (Anexo “C”) classifica o evento segundo critérios de prioridade,
complexidade e especificidade, com o propósito de otimizar a mobilização de recursos
internos e externos nas Operações “Paz e Proteção”;
fl. 6

6.2.1.9. todos os registros produzidos deverão ser arquivados nas respectivas Seções
Operacionais, que manterão controle histórico sobre a evolução das medidas
envolvendo eventos de perturbação de sossego.
6.2.2. Planejamento prévio da atuação sobre evento de perturbação de sossego:
6.2.2.1. ao tomar conhecimento da realização de evento de perturbação de sossego em sua
respectiva Área, o Cmt Btl desenvolverá o planejamento antecipado da Operação “Paz e
Proteção” com a maior antecedência possível, delegando providências ao Coord Op Btl
(ou equivalente), Cmt Cia PM ou ambos, dependendo da classificação indicada na
Matriz de Risco (Anexo “C”);
6.2.2.2. confirmada a realização do evento e diante das informações consignadas no Anexo “C”
e outras fontes, deverá ser elaborado plano de ação nos moldes do Anexo “D”, de forma
a orientar adequadamente as providências a serem executadas durante o efetivo
cumprimento da Operação “Paz e Proteção”;
6.2.2.3. o responsável pelo planejamento deverá coletar informações utilizando os recursos
disponíveis (levantamento realizado pelas Agências de Inteligência, notícias veiculadas
na mídia ou redes sociais, utilização de drones ou imagens de satélite para mapeamento
do local, dados estatísticos do ambiente a ser analisado, etc.);
6.2.2.4. o plano de ação (Anexo “D”) deverá detalhar o efetivo e as respectivas atribuições, bem
como os meios a serem alocados, além de indicar o Cmt Operação “Paz e Proteção”,
preferencialmente oficial QOPM, salvo evento de pequeno porte que, apesar de
obrigatoriamente precedido de planejamento devidamente formalizado, pode, a critério
do Cmt Btl, ser comandado por Subten/Sgt PM;
6.2.2.5. dependendo das características do evento, poderá ser prevista a mobilização da FATO,
caso a OPM conte com tal recurso;
6.2.2.6. caso a Matriz de Risco (Anexo “C”), elaborada para cada evento, indique grau de
atenção elevado a partir dos critérios de prioridade, complexidade e especificidade,
também poderá ser previsto o emprego de qualquer recurso operacional, interno ou
externo à OPM, mediante a mobilização das Matrizes Operacionais II e III 1, o que
deverá ser consignado no plano de ação e, quando necessário, acionamento dos canais
de comando com a devida justificação, em tempo hábil;

1
Matriz Operacional II – Apoios Táticos e Ações Especiais de Polícia: composta pelas Forças Táticas (FT), das
quais fazem parte, inclusive, as Rondas Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM), e pelos Batalhões de
Ações Especiais de Polícia (BAEP), além de outras estruturas de características operacionais similares
eventualmente constituídas pelo Cmdo G;
Matriz Operacional III – Apoios Especializados: composta pelas OPM subordinadas ao CPAmb, CPChq, CPRv,
CPTran, CAvPM, CCB e DS (por intermédio dos Grupos de Medicina Tática), as quais desenvolvem atividades
peculiares em situações cuja gravidade, especificidade ou complexidade exigem recursos humanos e/ou materiais,
bem como capacitação e/ou habilidades não disponíveis junto às OPM Territoriais.
fl. 7

6.2.2.7. além dos recursos policial-militares, o planejamento operacional deverá prever a


atuação dos integrantes do Comitê, cujas responsabilidades foram previamente
identificadas na fase de gestão antecipada (Anexo “A”), os quais deverão ser contatados
em temo hábil, cabendo especial atenção à eventual necessidade de concurso do
Ministério Público;
6.2.2.8. se, mesmo após acionamento prévio, algum dos integrantes do Comitê alegar
impossibilidade de cumprir com suas responsabilidades, caberá ao Cmt OPM elaborar
ofício ao Ministério Público evidenciando o risco potencial a ser causado pela sua
ausência.
6.2.3. Operação “Paz e Proteção”:
6.2.3.1. a Operação “Paz e Proteção” poderá ser desenvolvida tanto sobre eventos programados,
quando existirem informações prévias que subsidiem a descrição do plano de ação,
como também em eventos imprevistos, cujo planejamento operacional se limite à
elaboração de esboço emergencial. As condições de execução peculiares a cada tipo de
operação serão descritas a seguir:
6.2.3.1.1. Evento programado:
6.2.3.1.1.1. como premissa, deve-se considerar que o horário de início da operação no local
propriamente dito do evento deverá ser suficiente para que ocorra a sua ocupação
antecipada e se possa dar início à fiscalização de polícia sobre o fluxo de trânsito,
circulação de pessoas, atividades comerciais, etc.;
6.2.3.1.1.2. o Cmt Operação deverá contar com o apoio das Agências de Inteligência para
monitorar a movimentação próxima ao local previsto, especialmente durante a
ocupação antecipada do local, utilizando recursos de áudio e vídeo que sirvam de
subsídio à tomada de decisão;
6.2.3.1.1.3. os integrantes do Comitê que possuírem responsabilidades específicas, previamente
acordadas durante as fases de gestão antecipada e planejamento da operação,
também deverão ser contatados no local, em tempo hábil para que o Cmt Operação
possa coordenar conjuntamente as ações a serem desenvolvidas;
6.2.3.1.1.4. o efetivo designado (Programas de Policiamento, FATO ou OPM externa) deverá
ser prelecionado acerca da missão e dos objetivos da operação, com enfoque para a
atuação voltada à preservação de vidas e integridade física de todos os envolvidos,
reforçando o respeito aos direitos humanos e garantias individuais. Também
deverão ser abordados assuntos relativos aos POP em vigor aplicáveis ao caso
concreto;
6.2.3.1.1.5. igualmente, será realizada a conferência e eventuais ajustes sobre o EPI e demais
materiais de apoio;
fl. 8

6.2.3.1.1.6. quando da chegada ao local do evento, o Cmt Operação, em posse de todos os


dados do plano de ação, distribuirá o efetivo no terreno e mobilizará todos os
recursos previstos antecipadamente, analisando eventuais necessidades de ajustes
ao planejamento;
6.2.3.1.1.7. após a ocupação do terreno, a atuação ocorrerá de forma a inibir, com a presença
ostensiva, o uso irregular dos espaços públicos, além de dissuadir ilicitudes por
meio de buscas pessoais e veiculares diante de atitudes suspeitas, e também da
fiscalização sobre o comércio irregular;
6.2.3.1.1.8. caso a OPM disponha, deverão ser mobilizados recursos tecnológicos adicionais,
com o propósito de garantir que os objetivos da operação sejam atingidos: drones,
câmeras operacionais portáteis, sistemas de imageamento, etc.;
6.2.3.1.1.9. nas hipóteses em que a situação no local se mostre mais complexa do que o
previsto, o Cmt Operação deverá mobilizar o Coord Op Btl (ou Sup Regional, fora
do expediente), solicitando a alocação de recursos humanos e/ou materiais não
previstos no plano de ação, inclusive provenientes de outra OPM, mediante canal
técnico;
6.2.3.1.1.10. o Ch Op COPOM poderá ser acionado para intermediar o contato com as demais
OPM a serem eventualmente mobilizadas, incluindo os apoios especializados;
6.2.3.1.1.11. quando fora do expediente, o Sup Regional possui autonomia para mobilizar os
recursos disponíveis no âmbito do respectivo Cmdo Pol, cuja sistemática deverá
estar prevista em normatização própria da OPM;
6.2.3.1.1.12. a execução das atividades operacionais deverá se pautar nas normas aplicáveis a
cada situação, que poderá variar desde a garantia da normalidade, mediante atos
de polícia administrativa, até o uso escalonado de força para restabelecer a ordem
pública, caracterizando o exercício da repressão imediata, parametrizada em
legislação e regulamentação própria. Caso necessário, o Cmt Operação poderá
reagrupar o efetivo a fim de reavaliar os riscos encontrados e os procedimentos a
serem adotados;
6.2.3.1.1.13. quando da necessidade de uso legítimo da força e/ou emprego de munição
química, arma de incapacitação neuromuscular, munição de impacto controlado,
gás pimenta, em qualquer circunstância, cientificadas as autoridades policial-
militares competentes, caberá ao Coord Op Btl (ou Sup Regional, fora do
expediente) instaurar imediatamente Investigação Preliminar, nos termos das I-16-
PM (Instruções do Processo Administrativo da Polícia Militar), a fim de coletar
dados, evidências e relatos obtidos durante a Operação “Paz e Proteção”;
fl. 9

6.2.3.1.1.14. encerradas todas as providências, o Cmt Operação deverá registrar os resultados


operacionais junto ao SICoordOp, assim como eventuais observações do efetivo
policial-militar e dos integrantes do Comitê que atuaram no evento, com especial
atenção às irregularidades detectadas ou às oportunidades de melhorias, as quais
deverão constar do relatório final a ser remetido ao Coord Op Btl.
6.2.3.1.2. Evento imprevisto:
6.2.3.1.2.1. esse tipo de evento caracteriza-se pela inexistência de prévia comunicação aos
órgãos públicos competentes, sem informações provenientes de levantamentos
antecipados;
6.2.3.1.2.2. havendo o acionamento da Polícia Militar, por qualquer meio, ou mesmo diante da
constatação direta por US, evidenciando irregularidades legais, será necessária a
presença policial-militar para a sua efetiva constatação e a coleta de dados;
6.2.3.1.2.3. caracterizada a perturbação da ordem pública como consequência direta do evento
em si (exceção à perturbação proveniente de fato isolado), será desencadeada a
Operação “Paz e Proteção”, que, a partir de esboço emergencial, contará com o
planejamento precário e imediato de oficial QOPM, de forma a diagnosticar a
magnitude e a complexidade do problema, identificar os recursos a serem
mobilizados e garantir a atuação técnica e coordenada de efetivo, estabelecendo
como objetivo principal a preservação de vidas e da integridade física das pessoas;
6.2.3.1.2.4. a presença de oficial QOPM somente será obrigatória quando a atuação policial-
militar for necessária para o controle preventivo ou repressivo imediato sobre o
evento como um todo. Caso a Polícia Militar seja acionada para atuar pontualmente
sobre fato isolado, mesmo que no interior do evento ou em suas imediações (por
exemplo, uma briga não generalizada), independentemente do empenho de mais de
uma US, tal intervenção não irá caracterizar a Operação “Paz e Proteção”, não
ensejando obrigatoriamente a presença de oficial QOPM;
6.2.3.1.2.5. desencadeada a Operação “Paz e Proteção”, o Coord Op Btl (ou Sup Regional, fora
do expediente) deverá ser comunicado de imediato, coordenando-se com o Cmt
Operação, mesmo que à distância, para o acionamento dos meios necessários,
internos e externos, podendo contar com o apoio do Ch Op COPOM e,
paralelamente, do Sv Dia Btl, que terá à disposição a Relação de Integrantes do
Comitê (Anexo “A”);
6.2.3.1.2.6. para a identificação e produção de evidências sobre os organizadores do evento,
eventuais infratores e veículos irregulares, o Cmt Operação deve prever a utilização
de drones, câmeras operacionais portáteis e outros recursos tecnológicos
fl. 10

disponíveis na OPM, sendo autorizado o emprego de outros meios disponíveis para


a captação de áudios ou vídeos;
6.2.3.1.2.7. com estrita observância aos POP e demais normas em vigor, a atuação policial-
militar deve priorizar a visibilidade, a distância segura sobre aglomerações hostis e
a previsão de vias de fuga, com ênfase à aplicação de medidas administrativas e à
solução pacífica e negociada sobre as irregularidades, evitando provocações ou
confrontos;
6.2.3.1.2.8. somente quando os meios indicados no subitem anterior não forem suficientes para
o restabelecimento da ordem pública e consequente aplicação da lei, o efetivo (FT,
FATO ou OPM externa, somente quando devidamente capacitado) será organizado
segundo técnicas de Controle de Multidões, conforme o M-8-PM (referência
“1.5.”), atuando de acordo com o emprego legítimo e escalonado de persuasão e de
força, tendo como principal objetivo a dispersão gradual do público e a
desinterdição de vias;
6.2.3.1.2.9. na hipótese do subitem anterior, o efetivo não diretamente empregado no controle
da multidão deverá atuar nas vias adjacentes, intensificando os atos de fiscalização
de polícia, a fim de desestimular novas aglomerações ou práticas ilícitas;
6.2.3.1.2.10. nos mesmos moldes da Operação “Paz e Proteção” programada, havendo o uso
legítimo da força e/ou emprego de munição química, arma de incapacitação
neuromuscular, munição de impacto controlado, gás pimenta, em qualquer
circunstância, cientificadas as autoridades policial-militares competentes, caberá
ao Coord Op Btl (ou Sup Regional, fora do expediente) instaurar imediatamente
Investigação Preliminar;
6.2.3.1.2.11. o Cmt Operação orientará e coordenará a coleta de dados de identificação de
pessoas e veículos abordados, bem como as evidências obtidas e relatos
testemunhais, a fim de subsidiar a elaboração de relatório final, a ser remetido ao
Coord Op Btl;
6.2.3.1.2.12. além das medidas usuais de ordem policial e sem prejuízo da atuação de qualquer
integrante do Comitê, sempre que for desencadeada a Operação “Paz e Proteção”
sobre evento imprevisto, independentemente do eventual uso legítimo da força, o
Cmt OPM encaminhará expediente ao Ministério Público, para que sejam
adotadas as providências legais de garantia dos interesses difusos e coletivos,
evitando, consequentemente, que evento dessa natureza volte a ocorrer.
6.3. Atribuições Particulares:
6.3.1. Coord Op PM
fl. 11

6.3.1.1. monitorar o desenvolvimento das Operações “Paz e Proteção” sobre eventos de


perturbação de sossego programados ou imprevistos, a serem quantificados
separadamente junto ao SICoordOp, mantendo o Subcmt PM informado acerca dos
eventos mais críticos em relação à ordem pública;
6.3.1.2. receber o mapeamento realizado pelo CIPM, das áreas com maior incidência de eventos
de perturbação de sossego (programados e imprevistos), que, além de subsidiar futuros
estudos;
6.3.1.3. sempre que houver dúvidas dos Cmdo Pol quanto às questões não previstas nesta NI,
poderão ser solicitadas orientações específicas para cada situação;
6.3.1.4. por intermédio do COPOM:
6.3.1.4.1. ajustar a árvore de decisão, adaptando os Procedimentos Operacionais Padrão (POP)
daquele Centro quanto às providências envolvendo eventos de perturbação de sossego;
6.3.1.4.2. difundir orientação a todos os COPOM no sentido de que as ocorrências classificadas
com a natureza C-99 deverão ser informadas aos escalões de comando e/ou
supervisão, solicitando orientações acerca da quantidade de US a serem despachadas.
6.3.2. CIPM
6.3.2.1. elaborar OAI acerca dos eventos de perturbação de sossego realizados em todo o
Estado, o qual deverá ser periodicamente remetido à Coord Op PM, compilando
separadamente as informações dos eventos programados em relação aos imprevistos;
6.3.2.2. orientar as Agências de Inteligência subordinadas acerca das medidas que se fizerem
necessárias para o cumprimento do constante nesta NI.
6.3.3. CComSoc
Orientar os órgãos de comunicação social a elaborar Notas de Imprensa sobre a
realização das Operações “Paz e Proteção”.
6.3.4. 3ª EM/PM
6.3.4.1. analisar eventuais propostas de alterações desta NI, assessorando o Cmdo G quanto ao
desenvolvimento das estratégias relacionadas a esta temática;
6.3.4.2. monitorar a publicação de dispositivos legais e atos normativos que influenciem direta
ou indiretamente a realização de eventos com promoção de som.
6.3.6. CPC, CPM, CPI 1 a 10 e CPA/M-1 a 12
6.3.6.1. desenvolver análise conjunta com os Cmt OPM subordinadas quanto à necessidade de
composição das FATO e, em caso positivo, deliberar pela sua estrutura (fixa ou
matricial), treinamento, regime de trabalho e meios necessários;
6.3.6.2. atualizar a normatização interna acerca das atribuições do Oficial Superior de
Sobreaviso e do Supervisor Regional com especial atenção ao subitem “6.2.3.1.1.11.”;
fl. 12

6.3.6.3. avaliar a documentação produzida pelas OPM subordinadas, em especial os formulários


estabelecidos por esta NI e as atas das Reuniões de Análise Crítica mencionadas no
subitem “6.4.2.”, de forma a monitorar a capacidade operacional em lidar com as
situações mais sensíveis que podem afetar a Instituição como um todo;
6.3.6.4. apoiar os Cmt OPM quanto ao fortalecimento dos contatos externos com outras
entidades ou órgãos públicos e privados.
6.4. Prescrições Diversas:
6.4.1. durante a fase de gestão antecipada aos eventos com promoção de som, alguns deles
poderão exigir a adoção das medidas para aplicação da Lei nº 15.266, de 26DEZ13,
especificamente quanto à cobrança da Taxa de Fiscalização e Serviços Diversos (TFSD),
o que deverá observar a regulamentação em vigor;
6.4.2. mensalmente, cada Btl deverá realizar Reunião de Análise Crítica específica (em data
diversa da RAC relacionada aos indicadores criminais), com o principal propósito de
reunir os representantes do Comitê, para que sejam regularmente analisadas e discutidas
as providências envolvendo os eventos com promoção de som;
6.4.3. todos os órgãos de comunicação social da Polícia Militar deverão possuir modelos de
Notas de Imprensa para comunicar a realização de Operações “Paz e Proteção” à mídia
em geral, podendo solicitar orientações junto ao CComSoc;
6.4.4. esta NI não exclui a necessidade de observância a todos os parâmetros legais e
normativos que envolvem a atuação da Polícia Militar sobre evento público de qualquer
natureza, ocorrência policial-militar ou incidente crítico;
6.4.5. ficam revogadas as disposições em contrário, em especial a Ordem de Operações nº PM3-
001/02/13, de 23ABR13 (Operação Policial-Militar de Restabelecimento da Ordem
Pública, Desinterdição de Vias e Salubridade Social - Operação “Baile Funk”, “Fluxo” e
“Pancadão”).

Assinado no original
MARCELO VIEIRA SALLES
Cel PM Comandante-Geral

ANEXO: A – Integrantes do Comitê de Governança Local;


B – Tabela de Eventos Programados;
C – Matriz de Risco;
D – Plano de Ação.
fl. 13

DISTRIBUIÇÃO
Subcmt PM, Subch EM/PM ........................................................................................................... 2
Gab Cmt G, Coord Op PM, Correg PM, CIPM, CComSoc e CAJ ................................................ 6
1ª, 3ª, 4ª, e 6ª EM/PM ..................................................................................................................... 4
DL, DTIC, DF, DEC, DS, DPCDH e DP ....................................................................................... 7
Cmdo Pol, CCB e COPOM .......................................................................................................... 31
CMil, Assessorias e DSA/CG....................................................................................................... 13
Arquivo ........................................................................................................................................... 1
Total ............................................................................................................................................... 64

“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
SÃO PAULO - SP
061000MAR20
ATUAÇÃO POLICIAL-MILITAR EM EVENTOS COM PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO

ANEXO "A" À NOTA DE INSTRUÇÃO Nº PM3-001/02/20, de 06MAR20


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INTEGRANTES DO COMITÊ DE GOVERNANÇA LOCAL


Nome do representante Órgão/Entidade/Comunidade Função Telefone E-mail Endereço Assinatura

Ass. Resp.:
Posto/Nome: Assinado no original
FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
Cel PM Subcomandante
______________________________________________________________________________________________________________________________________
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
SÃO PAULO - SP
061000MAR20
ATUAÇÃO POLICIAL-MILITAR EM EVENTOS COM PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO

ANEXO "B" À NOTA DE INSTRUÇÃO Nº PM3-001/02/20, de 06MAR20


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TABELA DE EVENTOS PROGRAMADOS


Quant de Frequência do
Nome do Evento Município/Local Duração Categoria Tipo Público alvo
pessoas
Ambiente
Evento
Organizador do Evento

Juvenil; Artístico; Cultural; Festa; Feira; Exposição; Faixa etária do Quantidade de


Caso não tenha nome, Estimativa de Interno/Externo
Onde será realizado Especificar data/hora Religioso; Esportivo; Político; Movimento; Manifestação público (média edições do Nome de pessoa física
especificar o propósito público por dia Aberto/Fechado
Outros pública; Passeio; Encontro aprox.) mesmo evento

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Início:
Término:

Ass. Resp.:
Posto/Nome:
Assinado no original
FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
Cel PM Subcomandante
__________________________________________________________________________________________________________________________________
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
SÃO PAULO - SP
061000MAR20
ATUAÇÃO POLICIAL-MILITAR EM EVENTOS COM PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO

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MATRIZ DE RISCO
DADOS DO EVENTO:
OPM:
Nome/propósito do evento:
Município/Local/Logradouro:
Data:
Hora Início: Hora Término:
Tipo de evento (artístico, cultural, religioso, esportivo, outros):

INFORMAÇÕES SOBRE PRIORIDADE


Caráter político da manifestação 1-não há a 5-alto representante dos poderes executivo/legislativo/judiciário
Caráter ideológico 1-sem ideologia a 5-evento político/partidário
Magnitude 1-evento localizado a 5-evento de relevância nacional
Subtotal:
INFORMAÇÕES SOBRE COMPLEXIDADE
Histórico de conflitos 1-inexistente a 5-alta incidência histórica de conflitos
Proximidade de áreas críticas 1-não há proximidade a 5-todo o entorno caracteriza área crítica
Público alvo (faixa etária) 1-a partir de 40 anos a 5-abaixo de 24 anos
Quantidade de público estimada 1-abaixo de 100 a 5-acima de 100.000
Comércio ambulante 1-ausente a 5-alta concentração
Registros policiais 1-nenhum a 5-mais de 10 no último ano
Subtotal:
INFORMAÇÕES SOBRE ESPECIFICIDADE
Proximidade de rodovias 1-não há a 5-ocupa a faixa de domínio
Fluxo da via 1-baixo fluxo a 5-trânsito rápido
Ambiente 1-totalmente fechado a 5-totalmente aberto
Segurança da Estrutura 1-aprovação de todos os documentos a 5-nenhum documento
Disponibilidade de serviços públicos 1-acessíveis a 5-inexistentes
Periodicidade 1-ocasional a 5-semanal
Subtotal:
TOTAL:
Observações:
Total 1 a 20, o Comandante da Operação será preferencialmente Ten PM, podendo ser designado Subten/Sgt (a critério do Cmt Btl).
Total 21 a 40, o Comandante da Operação será obrigatoriamente Ten PM (no mínimo).
Total 41 a 60, o Comandante da Operação será Cap PM ou Oficial Superior.
Total 61 a 75 o Comandante da Operação será de Oficial Superior.

Acionamento de recursos externos à OPM (descrever qual entidade/órgão externo e qual OPM externa deve ser acionada):
1. 5.
2. 6.
3. 7.
4. 8.

Comentários adicionais:

Ass. Resp.:
Posto/Nome:
Assinado no original
FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
Cel PM Subcomandante
____________________________________________________________________________________
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
SÃO PAULO - SP
061000MAR20
ATUAÇÃO POLICIAL-MILITAR EM EVENTOS COM PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO

ANEXO “D” À NOTA DE INSTRUÇÃO Nº PM3-001/02/20, de 06MAR20


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3empm@policiamilitar.sp.gov.br
PLANO DE AÇÃO – OPERAÇÃO “PAZ E PROTEÇÃO”
DADOS DO EVENTO:
OPM: Cia responsável: Cmt Operação designado:
Nome/propósito do evento:
Município/Local/Logradouro:
Data: Hora Início: Hora Término:
Tipo de evento (artístico, cultural, religioso, esportivo, outros):

OPM RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO “PAZ E PROTEÇÃO”


Coord Op (ou equiv.) P/1; SJD P/2 P/3 P/4; Motomec; Telem P/5 Cmt Cia Cmt Operação
Atribuições
particulares
(numerar por
missão)
Forma de
Execução
(especificar por
missão)
Objetivo a
alcançar
(especificar por
missão)
Prazos
(especificar por
missão)

Onde deve ser


cumprida
(especificar por
missão)
Meios para
execução
(especificar por
missão)
Observações
complementares

Observação: se não houver informação para preenchimento de determinado item, usar as iniciais NC (nada consta).
OPM EXTERNA ENTIDADES/ÓRGÃOS EXTERNOS
A B C A B C D E

Atribuições
particulares
(numerar por
missão)

Forma de
Execução
(especificar por
missão)

Objetivo a
alcançar
(especificar por
missão)

Prazos
(especificar por
missão)

Onde deve ser


cumprida
(especificar por
missão)

Meios para
execução
(especificar por
missão)

Observações
complementares

Observações: Cada letra indica uma OPM ou entidade/órgão externo. Os campos de preenchimento descrevem as ações esperadas que cada uma execute;
Caso haja mais OPM ou entidade/órgão externo, preencher página adicional;
Se não houver informação para preenchimento de determinado item, usar as iniciais NC (nada consta).

Assinado no original
FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
Cel PM Subcomandante

“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”

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