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SÃO PAULO – SP
061000MAR20
ATUAÇÃO POLICIAL-MILITAR EM EVENTOS DE
PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO
www.policiamilitar.sp.gov.br
3empm@policiamilitar.sp.gov.br
1. REFERÊNCIAS
1.1. Decreto-lei nº 3.688, de 03OUT41 (Lei das Contravenções Penais);
1.2. Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei (Resolução nº
34/169, da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 17DEZ79);
1.3. Lei nº 8.069, de 13JUL90 (Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências);
1.4. Princípios Básicos do Uso da Força e de Armas de Fogo (consolidados no Oitavo Congresso
da Organização das Nações Unidas, de 07SET90);
1.5. Diretriz nº PM3-008/02/06, de 01AGO06 (Normas para o Sistema Operacional de
Policiamento PM – NORSOP);
1.6. Manual de Controle de Multidões (M-8-PM), 5ª Edição, publicado no Anexo “A” ao Bol G
PM nº 92, de 18MAI18;
1.7. Processo nº 2.03.00 (Perturbação de Sossego Público), publicado no Anexo “B” ao Bol G
PM nº 193, de 10OUT12;
1.8. Processo nº 4.06.00 (Atuação em Manifestações Públicas), publicado no Anexo “A” ao Bol
G PM nº 140, de 29JUL19.
2. FINALIDADE
Regular a atuação da Polícia Militar em eventos de perturbação de sossego, com ênfase à
gestão antecipada de providências relacionadas à ordem pública.
3. SITUAÇÃO
3.1. a heterogeneidade característica da sociedade brasileira indica a existência de inúmeras
formas de expressão cultural, a grande maioria pautada no respeito à lei e à ordem. Contudo,
determinados eventos promovidos em desacordo com convenções sociais adotadas pela
sociedade brasileira prejudicam a ordem pública na medida em que deixam de observar
parâmetros constitucionais que estabelecem direitos e deveres individuais e coletivos;
3.2. a Polícia Militar, como promotora de direitos humanos, possui entre suas atribuições legais o
poder-dever de agir quando a ordem pública é perturbada, atuando por meio da prevenção e,
fl. 2
pessoas e grupos das comunidades envolvidas com a realização de eventos que possam
perturbar o sossego alheio.
6. EXECUÇÃO
6.1. Conceituação:
6.1.1. Eventos populares: para fins desta NI, trata-se de evento de qualquer natureza ou
magnitude promovido individualmente ou por um grupo de pessoas, como forma de
expressão de cultura nacional, regional ou local, em locais públicos ou privados. Dado o
caráter democrático do Estado brasileiro, deve ser respeitado e garantido pelo poder
público, sem, contudo, prejudicar a ordem pública e a paz social. Podem ser
conceitualmente classificados como:
6.1.1.1. Evento Programado: trata-se daquele previamente identificado, a ser realizado em data
futura, permitindo o acionamento dos recursos necessários que envolvem a governança
local para o desenvolvimento adequado da Operação “Paz e Proteção”;
6.1.1.2. Evento Imprevisto: trata-se daquele não comunicado previamente e que exige atuação
imediata da OPM, mediante operação policial-militar elaborada com base em esboço
emergencial, visando à preservação da ordem pública.
6.1.2. Perturbação de Sossego: no contexto dos eventos com emissão excessiva de ruídos
sonoros, consiste em infração ao Art. 42 da Lei das Contravenções Penais (subitem
“1.1.”), caracterizada pela perturbação do trabalho ou do sossego alheio mediante a
promoção de gritaria ou algazarra (inciso I) ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais
acústicos (inciso III);
6.1.3. Operação “Paz e Proteção”: operação policial-militar de polícia ostensiva e de
preservação da ordem pública que abrange desde as ações preventivas destinadas à
garantia da normalidade no local do evento e vias adjacentes, mediante atos de polícia
administrativa, até o uso escalonado de força para restabelecer a ordem pública, podendo
evoluir para ações de controle de multidões, caso necessário;
6.1.4. Comitê de Governança Local (doravante denominado Comitê): comissão composta por
representantes legais de órgãos e entidades públicas e privadas que, conjuntamente com
lideranças comunitárias e organizadores de eventos, contribuem com a integração de
esforços visando à organização, coordenação e fiscalização das diversas atividades
desenvolvidas antes, durante e após a realização de eventos de perturbação de sossego.
São exemplos de integrantes do Comitê, além da Polícia Militar, os seguintes:
6.1.4.1. Ministério Público;
6.1.4.2. Poder Judiciário (em especial, as Varas da Infância e Juventude);
6.1.4.3. Representantes do Poder Legislativo municipal, estadual ou federal;
fl. 4
6.2.1.9. todos os registros produzidos deverão ser arquivados nas respectivas Seções
Operacionais, que manterão controle histórico sobre a evolução das medidas
envolvendo eventos de perturbação de sossego.
6.2.2. Planejamento prévio da atuação sobre evento de perturbação de sossego:
6.2.2.1. ao tomar conhecimento da realização de evento de perturbação de sossego em sua
respectiva Área, o Cmt Btl desenvolverá o planejamento antecipado da Operação “Paz e
Proteção” com a maior antecedência possível, delegando providências ao Coord Op Btl
(ou equivalente), Cmt Cia PM ou ambos, dependendo da classificação indicada na
Matriz de Risco (Anexo “C”);
6.2.2.2. confirmada a realização do evento e diante das informações consignadas no Anexo “C”
e outras fontes, deverá ser elaborado plano de ação nos moldes do Anexo “D”, de forma
a orientar adequadamente as providências a serem executadas durante o efetivo
cumprimento da Operação “Paz e Proteção”;
6.2.2.3. o responsável pelo planejamento deverá coletar informações utilizando os recursos
disponíveis (levantamento realizado pelas Agências de Inteligência, notícias veiculadas
na mídia ou redes sociais, utilização de drones ou imagens de satélite para mapeamento
do local, dados estatísticos do ambiente a ser analisado, etc.);
6.2.2.4. o plano de ação (Anexo “D”) deverá detalhar o efetivo e as respectivas atribuições, bem
como os meios a serem alocados, além de indicar o Cmt Operação “Paz e Proteção”,
preferencialmente oficial QOPM, salvo evento de pequeno porte que, apesar de
obrigatoriamente precedido de planejamento devidamente formalizado, pode, a critério
do Cmt Btl, ser comandado por Subten/Sgt PM;
6.2.2.5. dependendo das características do evento, poderá ser prevista a mobilização da FATO,
caso a OPM conte com tal recurso;
6.2.2.6. caso a Matriz de Risco (Anexo “C”), elaborada para cada evento, indique grau de
atenção elevado a partir dos critérios de prioridade, complexidade e especificidade,
também poderá ser previsto o emprego de qualquer recurso operacional, interno ou
externo à OPM, mediante a mobilização das Matrizes Operacionais II e III 1, o que
deverá ser consignado no plano de ação e, quando necessário, acionamento dos canais
de comando com a devida justificação, em tempo hábil;
1
Matriz Operacional II – Apoios Táticos e Ações Especiais de Polícia: composta pelas Forças Táticas (FT), das
quais fazem parte, inclusive, as Rondas Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM), e pelos Batalhões de
Ações Especiais de Polícia (BAEP), além de outras estruturas de características operacionais similares
eventualmente constituídas pelo Cmdo G;
Matriz Operacional III – Apoios Especializados: composta pelas OPM subordinadas ao CPAmb, CPChq, CPRv,
CPTran, CAvPM, CCB e DS (por intermédio dos Grupos de Medicina Tática), as quais desenvolvem atividades
peculiares em situações cuja gravidade, especificidade ou complexidade exigem recursos humanos e/ou materiais,
bem como capacitação e/ou habilidades não disponíveis junto às OPM Territoriais.
fl. 7
Assinado no original
MARCELO VIEIRA SALLES
Cel PM Comandante-Geral
DISTRIBUIÇÃO
Subcmt PM, Subch EM/PM ........................................................................................................... 2
Gab Cmt G, Coord Op PM, Correg PM, CIPM, CComSoc e CAJ ................................................ 6
1ª, 3ª, 4ª, e 6ª EM/PM ..................................................................................................................... 4
DL, DTIC, DF, DEC, DS, DPCDH e DP ....................................................................................... 7
Cmdo Pol, CCB e COPOM .......................................................................................................... 31
CMil, Assessorias e DSA/CG....................................................................................................... 13
Arquivo ........................................................................................................................................... 1
Total ............................................................................................................................................... 64
“Nós, Policiais Militares, sob a proteção de Deus, estamos compromissados com a defesa da Vida, da Integridade Física e da Dignidade da Pessoa Humana.”
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Ass. Resp.:
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FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
Cel PM Subcomandante
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Início:
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FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
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MATRIZ DE RISCO
DADOS DO EVENTO:
OPM:
Nome/propósito do evento:
Município/Local/Logradouro:
Data:
Hora Início: Hora Término:
Tipo de evento (artístico, cultural, religioso, esportivo, outros):
Acionamento de recursos externos à OPM (descrever qual entidade/órgão externo e qual OPM externa deve ser acionada):
1. 5.
2. 6.
3. 7.
4. 8.
Comentários adicionais:
Ass. Resp.:
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Cel PM Subcomandante
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Observação: se não houver informação para preenchimento de determinado item, usar as iniciais NC (nada consta).
OPM EXTERNA ENTIDADES/ÓRGÃOS EXTERNOS
A B C A B C D E
Atribuições
particulares
(numerar por
missão)
Forma de
Execução
(especificar por
missão)
Objetivo a
alcançar
(especificar por
missão)
Prazos
(especificar por
missão)
Meios para
execução
(especificar por
missão)
Observações
complementares
Observações: Cada letra indica uma OPM ou entidade/órgão externo. Os campos de preenchimento descrevem as ações esperadas que cada uma execute;
Caso haja mais OPM ou entidade/órgão externo, preencher página adicional;
Se não houver informação para preenchimento de determinado item, usar as iniciais NC (nada consta).
Assinado no original
FERNANDO ALENCAR MEDEIROS
Cel PM Subcomandante
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