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ORIENTADOR METODOLÓGICO
RONALDO TEIXEIRA DO COUTO – CEL PM REF
Niterói, 2007
2
____________________________________________
Renato Fialho Esteves - Cel PM
Diretor Geral de Apoio Logístico – DGAL
____________________________________________
Ronaldo Teixeira do Couto – Cel PM Ref
Prof. de Metodologia da Pesquisa
____________________________________________
Marcilio Faria da Costa – Cel PM Ref
Prof. de Inteligência Estratégica e sua Aplicabilidade
3
J.J. Ness
5
RESUMO
ABSTRACT
This work of research treats of the police military formation in the state of
the Rio de Janeiro. The academic approach to be adopted in respect to verify the
state actions for the adaptation of the course of the soldier’s formation to the
national curriculum mould (NCM) for the police education, proposed by the
National General Office of Public Security in the year of 2000. It’s part of a
group of actions of the federal government to format the police education in all
country. The aim of this action is to form policemen to act in an appropriate way
in a democratic society. The result of the research revealed that the Military
Police of the state of the Rio de Janeiro, did not effect actions for the adoption
the of NCM in the period of 2000-2005, as well as it’s not preparing the
militaries polices to act with base in the values of a democratic society. The
empirical material show us the view the of the military police in relation to the
education in the Military Police, as well as its performance day by day in the
resolution of the social conflicts.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
MP Ministério do Planejamento
ONU Organizações das Nações Unidas
PC Polícia Civil
PM Polícia Militar
PMERJ Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
PMTO Polícia Militar do Tocantins
PSNI Police Service of Northern Irlands
SENASP Secretaria Nacional de Segurança Pública
SEPLANSEG Secretaria de Planejamento de Ações Nacionais de Segurança
Pública
SSP Secretaria de Segurança Pública
UNDCP Programa das Nações Unidas para o Controle Internacional de
Drogas
12
SUMÁRIO
RESUMO........................................................................................................... 05
ABSTRACT...................................................................................................... 06
LISTA DE ILUSTRAÇÃO.............................................................................. 07
LISTA DE TABELA........................................................................................ 09
LISTA DE SIGLAS.......................................................................................... 10
1.0 INTRODUÇÃO......................................................................................... 14
3.0 METODOLOGIA......................................................................................53
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................111
APÊNDICES....................................................................................................116
ANEXOS..........................................................................................................241
1.0 INTRODUÇÃO
escolha de parâmetros que pudessem basilar este estudo. Com isso o grupo
de formação profissional.
áreas de estudos que são: missão do policial, técnica policial, cultura jurídica,
são interligadas por seis temáticas centrais a saber: cultura, sociedade, ética,
16
país.
corporação pelo qual ingressam cidadãos que, após uma formação específica ,
17
tornam-se oficiais. Esses, por sua vez, podem alcançar os postos máximos de
membros da Federação.
Quanto aos fins, considerou-se este estudo exploratório, por buscar entender o
está inserido. A formação deve preparar o policial para interagir com o meio no
qual foi recrutado. Esta seção apresenta, portanto, subsídios para a compreensão
De acordo com Bayley, “definir o que a polícia faz não é uma questão
identifica três maneiras bem distintas de descrever a atividade policial, cada uma
quais ela tem que lidar; terceiro, às ações que ela deve tomar ao lidar com as
situações.
interior das organizações policiais, mais fácil essa análise se torna. Ao mesmo
Assevera Bayley que a atribuição designada para a maior parte dos policiais em
referem a eles com sensibilidade como “oficiais para deveres gerais”. Isso se
deve em grande parte pelo fato de oficiais com qualquer atribuição, não só
natureza do trabalho policial é revelada por aquilo com o que ela tem de lidar.
trabalho dos policiais é o que eles fazem nas situações que encontram.
23
1 2 3 4 5
Termo básico Medidas Relações empíricas Determinantes Determinantes
alternativas Entre medidas Comuns únicos
alternativas (exemplo) (exemplos)
Situações
Resultados
polícia não for capaz de atender às demandas agregadas, irá tender a favor das
seleção das decisões tomadas com relação à demanda pública, bem como o
descrição de Bayley.
Situações
Facilidades de comunicação
Riqueza Mudança
macrossocial
1
“Quanto maior for a quantidade de solicitações em relação à capacidade da polícia, maior será a probabilidade
de a polícia ignorar os pedidos de prestação de serviços.” (BAYLEY, 2002:153)
2
“a polícia em países democráticos lidará com uma proporção maior de chamadas relacionadas com serviço do
que os países não-democráticos.” (BAYLEY, 2002:157)
25
uma inferência no sistema social no qual está inserido. Kant de Lima (2002)
toda sociedade. Não importa a que classe social o indivíduo pertença, a lei vale
são universais, mas não gerais. Ou seja, embora sejam as mesmas para todos,
não se aplicam a todos da mesma forma, mas de maneira particular a cada um.
entanto, que a regra que está fazendo cumprir ampara-se na concepção de que
3
Por enforce the law se entende como sendo uma atribuição de fazer cumprir a lei.
26
excludente. Nesse modelo, os conflitos devem ser minimizados ou, quando sua
the law. Nesse caso, “a função da polícia se caracteriza, assim, por ser
decifração do lugar de cada uma das partes em conflito na estrutura social para
cidadãos que precisam não apenas controlar, mas manter em seu devido lugar e
4
Lipsky (1983) ao tratar da street-level bureaucrats percebeu que o estabelecimento de regras, guia de
conduta ou instruções relativas à atividade que se enquadram nesta categoria, seriam incapazes de
formatar o comportamento que os funcionários deveriam apresentar na interação com o cidadão,
reduzindo com isso a discricionariedade de suas decisões. Isto ocorre em virtude da impossibilidade de
se identificar as ocorrências possíveis dessas atividades. O autor apresenta três razões que justificam o
argumento acima: em primeiro lugar, o street-level bureaucrts freqüentemente depara-se com
situações complicadas que reduzem a possibilidade de formatação dessas situações. Em segundo lugar,
esse tipo de funcionário trabalha em situações que freqüentemente requer uma sensibilidade maior em
sua análise e julgamento. Nesse sentido, o policial avalia o evento no qual esteja atuando e decide em
deter ou não alguém. A terceira razão apresentada pelo autor para a não eliminação da
discricionariedade dessa atividade relaciona-se ao fato de o street-level bereaucrats interagir mais com
o cidadão do que com a natureza do trabalho. Nesse sentido, a discricionariedade aumenta o status do
28
assevera que:
espera-se que prevaleçam em qualquer coisa que façam e que não recuem ao
trabalhador e encoraja o cliente (cidadão) a acreditar que o funcionário detém as chaves para o seu
bem-estar.
29
hábil e judicioso.
justificada por uma situação. Assim, Monjardet faz uma analogia entendendo
tem finalidade própria, ele serve às finalidades daquele que o maneja. Segundo
de uma força sobre o objeto que lhe é designado por quem a comanda. A polícia
papel nas relações sociais – daquele que a instrumentaliza. Dessa forma, pode
5
Como um exemplo pode ser citado os crimes praticados pela internet. No Brasil, a legislação penal
data de 1940, época que ainda não existiam computadores. Contudo, o crime de furto já estava
previsto. Mas, como obter provas e identificar os criminosos?. Há dez anos os crimes eram cometidos,
mas os criminosos raramente eram detidos., nos dias atuais, a legislação está avançando, e os
organismos policiais estão obtendo um grande êxito na identificação e detenção desse tipo de
criminosos. Um outro problema enfrentado no trabalho policial, no caso brasileiro, diz respeito à
busca pessoal. No parágrafo 2, do artigo 240 do Código de Processo Penal Brasileiro assinala o
seguinte: ‘Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte
consigo arma proibida ou objetos que constituam prova de crime ou tenham sido obtidos de forma
delituosa”. Talvez esse seja o calcanhar de Aquiles das ações de busca realizadas diariamente no
Brasil. As políticas públicas em segurança pública no Estado do Rio de Janeiro priorizam a apreensão
de armas e drogas. Para alcançar os objetivos propostos, a Polícia Militar realiza diariamente.
inúmeras operações de revistas em veículos e pessoas de forma aleatória, sem respeitar o principio da
fundada suspeita. Em tese, essas ações só poderiam ocorrer com o consentimento das pessoas. A
legislação brasileira somente autoriza aos agentes da lei revistarem veículos conforme previsto no
Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
30
Monjardet (2003) contesta Bittner por sua definição, pelo fato da mesma
introduzir idéias de necessidade e/ou legitimidade que nada têm a ver com o
instrumento, mas são matéria de julgamento em relação ao uso social feito desse
intervém quando a força deve ser utilizada, mas sim quando lhe é ordenado fazê-
lo, seja por uma instância que tem autoridade sobre ela ou pelo sistema de
Estado na ordem interna. Essa polícia está inteiramente nas mãos e sob a
autoridade exclusiva do poder. Como o poder que ela exprime e de que depende,
seguida uma polícia criminal que instrumentaliza a força e os meios de ação não
como alvo, é o objeto dos códigos penais. A polícia criminal é, assim, polícia da
autônoma. Enfim, há uma polícia urbana cujo papel é a proteção do sono, o que
supõe rondas de guardas. Ela não é equipada para vigiar o criminoso nem para
força possuída e a coerção exercida. Pelo fato de extrair sua força apenas do
qual só pode agir com eficácia por sua integridade: presença, permanência e
Monjardet.
Polícia de Ordem Polícia Criminal Polícia de Segurança
policial, sem saber o que ele faz e em que macro ambiente atua, é bastante
década (BRYETT, 1999), a polícia tem passado por um exame rigoroso e tem
também como uma arma coercitiva do Estado, a polícia tem sido criticada e
qualquer serviço policial é uma tarefa prioritária, tanto para o seu adequado
em que a polícia irá atuar; o modelo policial que irá ser adotado; as tendências
de políticas feitas para permitir aos membros desses grupos desenvolverem suas
não apenas na luta contra o crime, mas também, e principalmente, na luta pela
uma instituição social, que deve ser representativa da sociedade ao qual serve.
também foi abordado diz respeito a responsabilidade com que a polícia age, esta
o homem para lidar com diversos conflitos sociais. Como dito anteriormente, o
policial para o trabalho diário. Nos EUA, entre os anos de 1980 e 1990, foram
focadas no nível de educação que o iniciante (recruta) deveria ter para exercer a
deveriam ter quatro anos de um curso universitário, outros defendiam dois anos.
constatado que alguns cursos são realizados com uma carga horária de 650
6
Há de se fazer uma distinção entre o sistema policial americano e o brasileiro. Nos Estados
Unidos, a ação policial ocorre nos três níveis de governo. No Brasil, a ação policial somente
ocorre no nível federal e estadual. Não há previsão legal para que os municípios no Brasil
desenvolvam atividades de polícia. A atividade de polícia ostensiva e de investigação nos
Estados Unidos é realizada no nível municipal, o que no Brasil ocorre sob a responsabilidade
dos Estados.
38
alunos8.
uso de trabalhos extraclasses são raros. Marion (1998) também identificou que
7
A university Academy é reconhecida pelo Ohio Peace Officer Training Academy (OPOTA),
essa entidade atua como se fosse um órgão regulador das academias, realizando inspeções nos
cursos realizados. -- “On many occasions during my term at the academy, the OPOTA
regional officer would visit and sit in on a class for short periods of time to determine the
appropriateness of the course content, the quality of instruction and the appropriatenses of the
course content, the quality of instruction and the accuracy of attendance records.”(Marion,
1998, p. 56);
8
“Many academies have a semi-military environment, using physical discipline, addtional
work assignment, or verbal harassment as punishment for unacceptable behavior.”
(Satterfield, 1985; Berg, 1994; Harris,1973 apud Marion, 1998, p. 58);
39
do método de estudo de casos por meio dos quais são demonstrados como os
essencial para serem usados pelas academias de formação que desejem realizar
(attitude learning).
por Trautman. Os alunos aprendem pela repetição dos movimentos, até que
sociedade de uma forma geral. Por fim, cabe destacar que o resultado do estudo
polícia na Suécia com o EUA verificando que o atual treinamento dos recrutas
9
HAZMAT é uma sigla originária da língua inglesa que significa material perigoso,
hazardous materials.
10
OC, sigla em inglês para oleoresin capsicum, que é um tipo de arma química como o gás
lacrimogênio utilizado pelos nossos policiais.
11
PR-24 (side-handled baton) é um tipo de OC;
12
ASP é um tipo de OC;
41
13
Este tipo de conhecimento é inerente às práticas periciais, e auxilia os policiais na
preservação de locais de crime e coleta de evidências.
42
tanto para os recrutas como para os instrutores. Essa segunda fase permite aos
erradicar algum comportamento desviante que possa ter emergido durante a fase
recrutas deixam essa etapa acreditando que conhecem tudo e que necessitam
redundante.
para o outro.
Suécia, apesar das críticas dos recrutas, está direcionado a uma filosofia na qual
procedimentos. Outro ponto que deve ser destacado é o do retorno aos bancos
correção.
policial não é novo. Contudo, entre 1950 e 1960 o requisito mínimo para o
ingresso nas forças policiais era o Ensino Médio (high school) ou um diploma
dois e quatro anos de escolaridade nos anos 60: o primeiro evento foi um
enorme aumento das taxas criminais que se iniciou por volta de 1960, e o
número de programas já havia aumentado para 700, sendo cerca de 400 com
curso de 4 anos. Entre 1999 e 2000, o total de programas de justiça criminal era
identificaram que os policiais que possuíam uma graduação eram muito menos
outro ponto observado foi que tais policiais eram mais flexíveis em suas crenças.
comunidades, mas também têm uma grande aceitação das minorias. Além disso,
relação a esse tipo de mudança, como relatado por Fitzgerald (1989). Assim,
uma educação mais elevada dos policiais é um fator que permite uma ação mais
Nesta seção foram vistos alguns aspectos da formação policial que são
policial nas polícias militares das diversas unidades da federação. Assim, como
projeto16, que está sendo implementado pelo Ministério da Justiça (MJ), apoiado
14
A SENASP foi decorrente da transformação da antiga Secretaria de Planejamento de Ações
Nacionais de Segurança Pública (SEPLANSEG).
15
O termo profissional de segurança do cidadão está sendo utilizado em substituição a
profissional de segurança pública, pelo primeiro estar contextualizado na necessidade de
mudança do foco dos serviços prestados pelo Estado. Os princípios de cidadania e os valores
coletivos são premissas básicas para as políticas públicas a serem perseguidas por quem presta
serviço público.
16
Tal projeto integra o Subprograma de Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos no
Programa de Modernização do Poder Executivo Federal, negociado entre o Ministério do
48
Humanos;
treinamento.
se atender tem por base a perspectiva de que o ensino policial autônomo nas
soldado policial militar. Cabe ressaltar que apesar do discurso atual ser de
determinada instituição.
nesse profissional. Quais são suas tarefas diárias? Isso é o que os especialistas
da nação. A observação a ser feita é que o perfil deve estar interligado com o
local certo.
3.0 - METODOLOGIA
instituição.
estrato, aos soldados que possuíam entre um e três anos de conclusão do curso;
e o último segmento trata dos policiais entre três e cinco anos de atividade. Essa
de dados que visa identificar o que está sendo dito a respeito de determinado
procura conhecer aquilo que está por trás das palavras sobre as quais se
debruça.” ( 2004:38)
tipo de grade com a qual se opta por trabalhar e pelo recorte estabelecido pelo
entrevistados.
“As categorias são rubricas ou classes que reúnem um grupo de elementos sob
formação na PMERJ.
17
O processo de recrutamento e seleção da PMERJ é regulado pelo art. 37 e seus incisos da
Constituição Federal de 1988; pelo art. 77 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro; pelas
leis estaduais nº 1.032, de 08 de agosto de 86, e nº 1.223, de 10 de novembro de 1987.
61
cargo de soldado policial militar com sua descrição de cargo e interligar essas
18
Cf. Estatuto dos Policiais Militares – Lei nº 443, de 1º de julho de 1981, alterada pela Lei nº
467, de 23 de outubro de 1981.
62
19
Diretriz Geral de Operações. Estado Maior da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,
publicada em Boletim Reservado nº 74, de 05 de Nov de 1982.
20
Cf. DGO, o policiamento ostensivo geral é definido como sendo a ação do patrulheiro a pé,
isolado ou em duplas, postado em determinados locais escolhidos, ou percorrendo
determinados itinerários, em área urbana.
21
Cf. DGO, o policiamento de radiopatrulha é a ação de policiamento ostensivo em viaturas
de radiopatrulha, em permanente ligação com os centros de comunicações da Corporação e
sob seu controle. Exerce ação preventiva de presença e repressiva por ordem dos centros ou
em atendimentos a pedido de socorro do público.
22
Cf DGO, o policiamento de trânsito é definido como sendo a ação de policiamento
ostensivo visando a disciplinar o público no cumprimento e respeito às regras e normas de
trânsito estabelecidas pelos órgãos nacional e estadual de trânsito ou congênere municipal e
de acordo com o código nacional de trânsito.
23
Cf. DGO, o policiamento Rodoviário é a ação de policiamento ostensivo visando a
disciplinar o público no cumprimento e respeito às regras e normas de tráfego rodoviário
estabelecidas pelos órgãos nacional e estadual de estradas de rodagem e de acordo com o
código nacional de trânsito. É exercida nas rodovias estaduais e, eventualmente, mediante
convenio com o DNER, nas federais.
24
Cf. DGO, o policiamento ferroviário é a ação de policiamento ostensivo no interior das
estações e eventualmente das composições ferroviárias dos trens de pequeno percurso das
ferrovias estaduais.
25
Cf. DGO é a ação de policiamento ostensivo no interior das instalações portuárias
estaduais.
26
Cf. DGO é a ação de policiamento ostensivo utilizando embarcações motorizadas realizadas
nos lagos, lagoas, baias, enseadas e rios, mediante entendimento prévio com as autoridades do
Ministério da Marinha.
27
Cf. DGO é a ação de policiamento ostensivo visando a preservar os recursos florestais e os
mananciais, contra a caça e a pesca ilegais, a derrubada indevida ou a poluição.
63
necessário recorrer ao que alguns autores apontam como sendo algumas tarefas
(RICO:1992; BAYLEY:2002)
28
Cf. DGO é a ação de policiamento ostensivo visando à guarda e à segurança de
estabelecimentos penais, de estabelecimentos públicos e das sedes dos poderes estaduais.
64
jurídica.
possui uma carga horária de 1160 horas / aulas, com uma duração de 32
29
O atual programa foi adotado em agosto de 2006 para o CFSd I-2006. As modificações
ocorridas foram provenientes da Resolução SSP nº 846, de 30 de março de 2006, publicada
no Diário Oficial do Estado, em 3 de abril de 2006. A resolução instituiu o currículo integrado
de formação policial no âmbito da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Estado do
Rio de Janeiro.
65
(10h/a); armamento (19h/a); ordem unida (20h/a); tiro policial (20h/a); noções
sociologia jurídica (08 h/a). Módulo II – prática policial cidadã – viva rio
(20h/a); tiro policial (48h/a); educação física (34h/a); defesa pessoal e o uso
30
Carga horária reduzida de 12 para 10 horas, com a implantação da Resolução SSP nº 846.
31
Carga horária reduzida de 25 para 20 horas, com a implantação da Resolução SSP nº 846.
32
Carga horária ampliada de 78 para 112 horas, com a implantação da Resolução SSP nº 846.
33
Disciplina inclusa em conseqüência da Resolução SSP nº 846.
34
Idem.
35
Idem.
36
Idem.
37
Idem.
38
Idem.
39
Idem.
66
anexo.
comportamental.
ligação estreita com a descrição de cargo. No caso em questão, não foi detectada
democrática.
policial militar, no período de 1997 a 2006, revela que há uma correlação entre
Isso pode ser observado no currículo do CFSd de 1997, no qual a correlação era
de 34%. Pode-se inferir, portanto, que tal correlação se deve ao fato de tanto as
análise mostra que, do ano de 2000 até 2004, o percentual de correlação foi
2006 chegou a 52%. Isso se deve ao fato de uma ação estatal41, na qual foi
41
Resolução SSP nº 846, de 30 de março de 2006, publicada no Diário Oficial do Estado do
Rio de Janeiro, de 3 de abril de 2006.
68
que, no período entre os anos de 2000 a 2004, houve uma redução de 244
1997-1999. Nos anos de 2005 e 2006, o CFSd teve um aumento de dois meses
Duração/ano 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Horas/aula 1108 1108 1108 864 864 864 864 864 1140 1160
Meses 7 7 7 6 6 6 6 6 8 8
treinamento.
Rio de Janeiro, com 51,72%; Roraima, com 51,72%44; Paraíba, com 55,17%;
Alagoas, com 55,17%; Distrito Federal, com 62,07%; Espírito Santo, com
62,07%; Rondônia, com 68,97%; Minas Gerais, com 75,86%; Pernambuco, com
43
A tabela foi construída a partir de informações obtidas junto ao Centro de Recrutamento e
Seleção de Praças.
44
O critério de desempate foi o percentual obtido entre (carga horária/carga total), que significa a representação
da MCN na composição total do curso de formação.
72
Quadro1 - Análise comparativa entre os programas de treinamentos existentes X a MCN proposta pela SENASP
UF RJ AL SP DF PB PE PR MG ES RO RN RR TO
CARGA HORÁRIA (CH) CH CH CH CH CH CH CH CH CH CH CH CH CH CH MÉDIA % DISCIPLINAS
CURRICULO SENASP IMPLANTADAS
Missão policial
1 Fundamentos políticos da 0 0 0 0 0 16 0 0 0 10 0 0 14 13
atividade do profissional de
segurança do cidadão 25,00%
2 Sociologia do crime e da violência 8 0 20 10 0 16 0 20 40 0 15 30 26 21 66,67%
3 Sistema de segurança pública no 6 0 0 0 30 30 20 14 20 0 0 20 20 20
Brasil 66,67%
4 Fundamentos de polícia 10 0 11 15 0 30 40 30 0 20 0 25 16 23
comunitária 66,67%
5 Abordagem sócio-psicológica da 0 0 0 0 0 20 20 0 0 0 0 0 20 20
violência 25,00%
6 Qualidade em serviço 0 0 15 0 0 16 0 0 0 0 0 0 22 19 16,67%
7 Ética e cidadania 10 15 0 15 15 16 20 14 20 20 15 0 24 17 91,67%
Técnica policial
8 Criminalística aplicada 8 0 40 20 30 16 10 20 40 20 0 15 16 20 83,33%
9 Arma de fogo 117 60 80 80 45 90 90 120 90 50 90 80 90 84 100,00%
10 Defesa pessoal 40 0 50 60 30 46 50 70 60 40 30 40 40 46 91,67%
11 Medicina legal aplicada 0 0 10 0 0 20 10 0 0 20 0 0 16 17 33,33%
12 Pronto socorrismo 20 20 50 25 30 16 40 30 40 20 30 20 32 27 100,00%
Cultura jurídica aplicada
13 Introdução ao estudo do Direito 0 30 0 15 0 60 0 0 20 0 0 0 35 32 41,67%
14 Direito Civil 0 30 10 0 0 0 15 30 0 0 0 0 0 25 25,00%
15 Direito Constitucional 0 60 0 15 0 0 30 30 30 20 0 0 26 30 58,33%
16 Direito Penal 24 60 50 80 30 0 60 74 60 60 30 80 40 54 91,67%
17 Direito Processual Penal 0 30 15 20 30 0 20 20 30 20 0 0 40 26 66,67%
18 Direito Ambiental 0 20 0 0 0 0 20 30 0 0 8 0 22 20 41,67%
19 Direitos Humanos 20 15 75 15 15 30 20 40 40 20 30 30 30 25 100,00%
20 Direito Administrativo 0 50 15 0 0 0 15 30 30 20 0 0 25 28 50,00%
21 Legislação especial 8 0 20 15 0 16 40 44 0 20 0 0 40 26 58,33%
Saúde do policial
22 Saúde física 92 60 100 80 90 16 120 74 50 110 60 60 90 75 100,00%
23 Saúde psicológica 8 30 20 20 30 16 20 0 40 20 0 0 18 22 75,00%
Eficácia pessoal
24 Processo de tomada de decisão 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 0 20 0 18
aplicado 16,67%
25 Relações interpessoais 0 20 0 20 30 16 0 14 0 20 15 0 35 21 66,67%
26 Gerenciamento de crises 0 0 8 0 30 16 20 10 20 20 0 25 14 19 66,67%
Linguagem e informação
27 Português instrumental 25 30 40 0 30 10 30 60 0 20 5 40 80 33 83,33%
28 Telecomunicações 16 0 30 10 30 16 20 20 20 20 0 30 18 20 83,33%
29 Técnica da informação 0 30 10 15 30 20 20 14 30 0 0 15 22 22 75,00%
412 560 669 530 525 564 750 808 680 570 328 530 871 824,02
% da carga horária / carga total 35,52% 53,33% 56,84 52,37% 40,38% 45,26% 57,69% 55,65% 53,13% 46,34% 45,56% 48,62% 59,94%
% das disciplinas implementadas 51,72% 55,17% 68,97 62,07% 55,17% 79,31% 79,31% 75,86% 62,07% 68,97% 37,93% 51,72% 93,10%
73
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
TO PR SP MG AL ES DF RR RO RN PE PB RJ
curso. Isso quer dizer que, nesse Estado, o CFSd além de oferecer uma grade
em seus CFSd´s por área de estudo considerada pela MCN. Desta forma, podem
1000
900
800 120
94
C argas H o rárias
70 49
700 20
24
70 74 50 108
20
600 8 140
90
60 120 46 40
25 40
500 20 20 90 48
298 85 258
90 100 32
220 210 130
400 41
0 185
60 106 45
60
100 120 5
15
300 160
160 60 90
52 295 188 194
75 68
200 230
200 240 230
185 155
185 135 150
100 144
150
142
80 100 78 80 75
34 15 56 40 45 50 30
0
RJ AL SP DF PB PE PR MG ES RO RN RR TO
Polícias Militares
Missão Policial Técnica Policial Cultura Jurídica Aplicada Saúde do Policial Eficácia Pessoal Linguagem e Informação
pode-se inferir que as áreas de estudo que são mais priorizadas nesta amostra
são a cultura jurídica aplicada, técnica policial, e saúde policial. Das três áreas
Por sua vez, como veremos a diante, as entrevistas revelam um necessidade dos
média de 68,38 h/a; mediana de 56 h/a e desvio padrão de 40,47 h/a. Inferindo a
respeito destas informações, pode-se dizer que o valor do desvio padrão aponta
para uma grande dispersão dos dados. Nesta categoria, a PMERJ apresenta um
estudo pequeno.
160
140 142 144
Carga Horária
120
100 100
80 75 78 80
60 56
45 50
40 34 40
30
20 15
0
AL RN RJ DF PB RO SP RR MG ES PR TO PE
Polícias Militares
Missão Policial
média de 178,61 h/a; mediana de 185 h/a e desvio padrão de 44,47 h/a. Inferindo
a respeito destas informações, pode-se dizer que o valor do desvio padrão aponta
para uma pequena dispersão dos dados. Nesta categoria, a PMERJ apresenta um
78
valor acima da média da amostra, indicando um interesse por esta área de estudo
médio.
300
250 240
230 230
Carga Horária
Técnica Policial
média de 167,46 h/a; mediana de 160 h/a e desvio padrão de 85,65 h/a. Inferindo
a respeito destas informações, pode-se dizer que o valor do desvio padrão aponta
para uma grande dispersão dos dados. Nesta categoria, a PMERJ apresenta um
350
300 295 298
Carga Horária
250 258
210 220
200 185
150 160 160
100 90 106
68 75
50 52
0
RJ RN PB RR PE DF RO SP ES PR TO AL MG
Polícias Militares
média de 94,15 h/a; mediana de 100 h/a e desvio padrão de 31,11 h/a. Inferindo
a respeito destas informações, pode-se dizer que o valor do desvio padrão aponta
para uma pequena dispersão dos dados. Nesta categoria, a PMERJ apresenta um
valor acima da média da amostra, indicando um interesse por esta área de estudo
adequado.
80
160
140 140
130
Carga Horária
Saúde do Policial
média de 28,38 h/a; mediana de 20 h/a e desvio padrão de 18,07 h/a. Inferindo a
respeito destas informações, pode-se dizer que o valor do desvio padrão aponta
para uma alta dispersão dos dados. Nesta categoria, a PMERJ não apresenta
nenhum interesse por esta área de estudo, tendo em vista que não implementou
70
60 60
Carga Horária
50 48 49
45
40 40
30
24
20 20 20 20 20
15
10 8
0 0
RJ SP RN AL DF ES PR MG RO RR PE TO PB
Polícias Militares
Eficácia Pessoal
média de 61,23 h/a; mediana de 60 h/a e desvio padrão de 31,31 h/a. Inferindo a
respeito destas informações, pode-se dizer que o valor do desvio padrão aponta
para uma grande dispersão dos dados. Nesta categoria, a PMERJ apresenta um
estudo relativo.
82
140
120 120
Carga Horária
100 94
85 90
80
70 70
60 60
46 50
40 40 41
20 25
0 5
RN DF RO RJ PE ES AL PR SP RR PB MG TO
Polícias Militares
Linguagem e Informação
também foi exposto, o lado real com que muitos dos entrevistados convivem
onde esteja atuando. Nas comunidades mais carentes, as ações são mais
item dessa visão. Aqui, o entrevistado denota que o serviço policial não é
84
Segundo Bittner (2003), a força deve ser usada se a solução do conflito exigir,
caso contrário deve ser evitada. A repressão faz parte do contexto das
de favelas. Por outro lado, nos bairros de classe média e alta, os delinqüentes se
85
ações policiais, em defesa dos indivíduos infratores da lei. Nos casos em que
formação de soldados não tenha surtido efeitos, ou, quiçá, tenham abrangido as
um traço comum nos entrevistados no qual os infratores da lei não deveriam ser
nosso caso a gente vê muito os direitos humanos só funcionarem por outro lado,
vagabundos...”.
Contudo, revela uma prática que justifica o trabalho desses organismos quando
de criminosos.
por serviço quando se deveriam ter dois. Se passar um cara com uma
moto, dois caras numa moto suspeitos você não pode abordar. Se o cara
realmente tiver errado você vai morrer porque, como é que você vai dar
conta de dois? Quem te cobre? Quem te apóia? Pô, ninguém. Então, o
policiamento não funciona dessa forma.” (Soldado PM Da Cruz, em
formação)
“Pra dar satisfação à imprensa isso aí [...] falar que tá fazendo tudo
bonitinho, mas não muda nada. E só fica na Zona Sul mesmo. Vê se
tem policiamento comunitário ali na Zona Norte, Complexo da
Maré, Complexo do Alemão, a Rocinha? Tem ali: São Conrado, no
Leblon, que eu trabalhei lá, Ipanema, nessa área. Nas áreas carentes
mesmo não tem. Tem nada de comunitário, isso é mais... é mais uma
satisfação à imprensa [...] tem nada de comunitário.” (Soldado PM
Costa, entre três e cinco anos de serviço, grifo nosso)
que se percebe é que esse efetivo de alunos é utilizado para suprir alguma
“No dia que tinha serviço a gente não assistia a instrução. Só tirava
serviço [...] Eram seis pelotões, cada dia tinha um pelotão de serviço.
Eu tirava serviço na guarda, tirava serviço no muro, tomar conta do
quartel mesmo, sentinela. E tinha serviços normais, ficar lavando
panela, lavando chão, lavando tudo lá, e ainda assistia instrução [...]” (
Soldado PM Soares, em formação, grifo nosso)
usa a dia na rua [...] tiro mesmo, um exemplo, tiro de fuzil não dei
nenhum lá. Se eu pegar um fuzil agora eu não vou saber como usar [...]
Aí, quer dizer, você se forma lá, chega na rua, vem no batalhão,aí
tem uma operação, te dão um fuzil na sua mão, aí você tem aquele,
tem quase que aprender a manusear aquilo dentro da viatura, pra
chegar no morro e já, e ter responsabilidade pelo seu tiro, coisa que
a gente não aprendeu lá. Então, eu acho, eu achei fraco esse curso.
Deveria investir mais em noções de direito [...] bastantes técnicas de
abordagem, como proceder em cada tipo de ocorrência [...] a gente
perdeu muito tempo fazendo faxina, roçando, capinando, tempo
desnecessário que poderia ser feito por até pessoas de fora [...] sem ser
da área militar [...] porque seis meses é muito pouco tempo pra aprender
tudo que tem que aprender, né, na polícia, aí, [...] ainda tira esse pouco
tempo pra fazer outras coisas [...]” (Soldado PM Renato, em formação,
grifo nosso)
O que se observa a partir dos relatos é que os policiais são formados como
soldados.
“Os instrutores são muito bons, faziam o que era possível dentro do que
tinham, né, porque muitas vezes não há munição, de repente o
armamento não ta em condições, então, as vezes a própria aula dele
é suspensa por esses motivos, né, de escala extra de serviço, mas as
aulas eram em geral muito boas, muito boas, só que entra também
outro aspecto do militarismo, né, porque as aulas [...] os
responsáveis pelas aulas são oficiais, mas quem realmente ministra
as aulas são os praças.” (Soldado PM Da Cruz, em formação, grifo
nosso)
“Nós tivemos [...] foram uns 10 tenentes que eram instrutores, além do
tenente que era monitor do curso, do pelotão. Então, cada um dava um
tipo de instrução: instrução de tiro, era o tenente tal. Nós fizemos
técnicas de abordagem, até tava conversando esses dias com um colega
[...] na época, no CFAP fizeram umas armas de madeira porque a gente
não podia usar arma real, usava arma de madeira mesmo fazendo as
abordagens , foi bem criativo [...]” (Soldado PM Durval, entre três e
cinco anos de serviço)
para exercer sua tarefa com mais eficácia. Ressalta-se ainda que os mesmos
“não [...] faltava muita coisa lá a sala de aula era apertada: eram 120
alunos. Sala pequena, não tinha infra-estrutura de alojamento [...]”
(Soldado PM Silva, entre um e três anos de serviço)
“Acho que sim. Porque tem todo um espaço, por exemplo, pra educação
física tem uma quadra enorme, tem campo pra você fazer a parte de
educação física. Tem diversas salas de aula pra formação teórica, acho
que tem até em excesso. O excesso, nesse ponto, é até válido, né. É a
estrutura do CFAP, 100%. Pelo meu ponto de vista, achei 100%, tem
todo um fundamento pra fazer um curso.” (Soldado PM de Souza, entre
um e três anos de serviço)
“Sim, acho que sim [...] Porque tem alojamentos que comportam a
maioria do pessoal. Porque o pessoal que mora longe reside no
acampamento. E as instruções são muito boas.” ( Soldado PM
Francisco, entre um e três anos de serviço)
“Não, não. Não era estrutura adequada pro ensino não, mas deu pra [...]
dá pra você aprender alguma coisa lá, dá pra ministrar uma aula lá.”
(Soldado PM dos Santos, entre três e cinco anos de serviço)
Rio de Janeiro, na qual ficou patenteado que a Polícia Militar do Estado do Rio
imagem de que a formação dos soldados não é uma prioridade para PMERJ.
45
TCE e FGV analisam ações na área de segurança pública. TCE-RJ notícia, Rio de Janeiro,
ano 5, n. 55, p. 6-14, dez. 2006. ISNN 1806-4078
95
“Não dá. Aqui não dá não...não dá não. Eles não investem nada em
educação, não investe nada. O cara pra tirar o terceiro grau hoje tem
que ser um artista pra concluir o terceiro grau. Faculdade no preço que
ta, como é que você vai conseguir ingressar numa faculdade, numa
faculdade federal, ou estadual, que seja, com essa qualidade de ensino
que a gente tem aí, greve direto, isso, aquilo. Então não dá pra fazer
essa cobrança aqui não.” (Soldado PM Sergio, em formação)
“Pô, eu acho que pra praça, pra nível de soldado eles tão exigindo muito
porque eu acho que isso dá um pouco de problema. Porque acho que
quanto mais a pessoa tiver instrução maior senso crítico ela tem,
conseqüentemente, mais ela vai se tornar insatisfeita com certos
desmandos. Então, pra questão de soldado, pro que eles querem, porque
eles não querem uma pessoa pra dialogar, eles querem uma pessoa, pô,
infelizmente o cidadão comum pra vista em alguns casos só pra agir,
fazer o que é dito sem sequer questionar. Então, pra soldado eu acho
que o certo seria o segundo grau como é, mas vai gerar realmente muita
insatisfação, né! ” (Soldado PM Da Cruz, em formação)
escolaridade exigido atualmente não tem relação direta com algum tipo de
pela Polícia Militar, não seria viável exigir o terceiro grau para o ingresso como
46
TRO significa Talão de Registro de Ocorrência. Esse é o documento no qual os policiais, ao
atenderem uma ocorrência, registram as informações referentes ao evento.
47
BRAT significa Boletim de Registro de Acidente de Trânsito. Diferencia-se do TRO pelo
fato de ser específico às ocorrências de acidente de trânsito.
97
nas ruas, no dia-a-dia, com seus superiores diretos; outros afirmaram que o
CFAP31VOL forma para o combate, e não para lidar com questões sociais. De
certa forma, essa categoria reflete a imagem que os policiais possuem do curso
cotidianos da profissão.
ação [...]” Eu acho que tinha que ser dosado isso, as instruções do
CFAP voltada pra que o policial chegue no batalhão sabendo exercer
sua área” (Soldado PM Durval, entre três e cinco anos de serviço)
policial militar para que estivesse em consonância com os atributos das suas
funções no dia-a-dia.
“Olha, eu acho que tem que até aplicar bastante direito, como eu tinha
dito anteriormente, o direito constitucional, conhecer a constituição
federal, saber, ter direito penal, conhecer o código penal, é, ler, ter
bastante instrução do direito administrativo,[...], bastante técnica de
abordagem, é seja em favela seja no que for, manusear arma, eu acho
que diminui tudo. Se o cara sabendo atirar bem [...] não vai ficar
dando tiro a esmo acertando pessoas que não têm a ver, se ele
souber manusear a arma ele não vai dar tiro acidental pra matar o
amigo, se ele souber direito administrativo, penal, constitucional ele
não vai pensar duas vezes em tratar o cidadão do jeito errado. De
certa forma, ele vai adquirir conhecimento, vai adquirir cultura, vai se
tornar uma pessoa mais inteligente, mais instruída vai pensar duas vezes
em fazer uma coisa errada e assim vai se formando uma polícia
melhor.” (Soldado PM Ribeiro, em formação, grifo nosso)
ensino, entendeu [...] pra fazer com que a pessoa entenda mais fácil.”
(Soldado PM José, entre um e três anos de serviço)
militarismo..
segurança do cidadão.
cozinha.
fala dos entrevistados ficou claro que o investimento no ensino não constitui
que certamente fica gravada na mente de todos os cadetes que ali ingressam que
Pois, o que se percebe é que os soldados são formados de forma que pode
escolha deve-se ao fato deste curso ser responsável pela capacitação dos
sociedade.
em vista que a PMERJ constava nos relatórios da Senasp como tendo adequado
que a MCN encontra seu maior índice de implementação, com 93,10% das
Polícia Militar.
PMERJ não possui nenhum tipo de incentivo financeiro para os policiais que
ministram instrução nos seus estabelecimentos de ensino. O que não ocorre nos
confundidos com os cidadãos de bem e por isso tem seus direitos e garantias
dos limites legais de atuação por parte da polícia, aí então os direitos humanos
sociedade democrática.
depreender que não há uma seleção adequada, pois não foram poucos os relatos
detrimento da instrução.
ensino policial em todo o país com uma grade de disciplinas que engloba os
policial no Rio de Janeiro, apesar das dissonâncias com a MCN, não contempla
uma política de ensino que proporcione ao policial uma formação voltada para
formação do policial.
BIBLIOGRAFIA
LORD, Vivian B.. Swedish police selection and training: issues from a
comparative perpective. Policing: An International Journal of Police
Strategies & Management. Vol. 21 n. 2. 1998, p. 280-292.
MARION, Nancy. Police academy training: are we teaching recruits what they
need to know?. Policing: An International Journal of Police Strategies &
Management. Vol. 21 n. 1. 1998, p. 54-79.
NESS, J. J.. “The relevance of basic law enforcement training – does the
curriculum prepare recruits for police work: a survey study”. Journal of
Criminal Justice, Vol. 19 No. 2, 1991, p. 181-193.
______, Polícia Militar do. Diretriz geral de ensino e instrução. Rio de Janeiro:
Boletim da PM, n. 076, 2004.
ROBERG, Roy; BONN, Scott. Higher education and policing where are we
now?. Policing: An International Journal of Police Strategies &
Management. Vol. 27 n. 4. 2004, p. 469-486.
APÊNDICES
117
10) Quanto aos instrutores e/ou professores como você os avalia? E por
quê?
1. Duração do Curso:
53 semanas - 2120 horas/aula.
GRADE CURRICULAR
∗
As ementas destas disciplinas são as utilizadas na PMERJ atualmente.
121
Contextualização
Objetivos
Estratégia de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Unidade 1
124
Contextualização
I - Histórico da disciplina
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Unidade 1
131
WILSON, James Q. Thinking about crime. New York: Vintage Books, 1985.
ZALUAR, Alba. Violência e crime. In: MICELI, Sérgio. Antropologia. São
Paulo: Sumaré, ANPOCS, 1999. (O que ler na Ciência Social Brasileira, 1)
Unidade 2
BARREIRA, César. Crimes por encomenda. Rio de Janeiro: Relume Dumará,
1998.
BEATO FILHO, Cláudio Chaves. Determinantes da criminalidade em Minas
Gerais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 37, 1998.
COELHO, Edmundo Campos. Criminalidade urbana violenta. Dados: Revista
de Ciências Sociais, vol. 31, n. 2, 1988.
CORRÊA, Mariza. Morte em família: representações jurídicas de papéis
sexuais. Rio de Janeiro: Graal, 1983.
DIÓGENES, Glória. Cartografias da cultura e da violência. São Paulo: Anna
Blume, 1998.
FAUSTO, Boris. Crime e cotidiano. São Paulo: Brasiliense, 1984.
GUIMARÃES, Eloisa. Escola, galeras e narcotráfico. Rio de Janeiro: UFRJ,
1998.
MELLO JORGE, M. H. P.; GAWRYSZEWSKI, V. P.; LATORRE, M. R. D.
Análise dos dados de
mortalidade. Revista de Saúde Pública, vol. 31, 1997.
MELLO JORGE, M. H. P.; VERMELHO, L. L. Mortalidade de jovens:
análise do período de 1930 a 1991 (a transição epidemiológica para a violência).
Revista de Saúde Pública, vol. 30, n. 4, 1996.
MINAYO, Maria Cecília de S. A violência social sob a perspectiva da Saúde
Pública. Cadernos de Saúde Pública, vol. 10, n. 1, «Suplemento», 1994.
MUNIZ, Jacqueline; LARVIE, Sean P.; MUSUMECI, Leonarda et. al.
Resistências e dificuldades de um programa de policiamento comunitário.
Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, vol. 9, n. 1, 1997.
SANTOS, José Vicente Tavares dos (ed.). Violência em tempo de globalização.
São Paulo: Hucitec, 1999.
SAPORI, Luís Flávio; BATITUCCI, Eduardo Cerqueira. Análise descritiva da
incidência de homicídios na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Revista
do Legislativo (MG), n. 19, 1997.
SOARES, Bárbara Musumeci. Mulheres invisíveis: violência conjugal e as
novas políticas de segurança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
133
Unidade 3
ADORNO, Sérgio. Consolidação democrática e políticas de segurança pública
no Brasil: rupturas e continuidades. In: ZAVERUCHA, Jorge. Democracia e
instituições políticas brasileiras no final do século XX. Recife: Bagaço, 1998.
BEATO FILHO, Cláudio Chaves. Políticas públicas de segurança: eqüidade,
eficiência e
accountability.
COELHO, Edmundo Campos. Criminalidade urbana violenta. Dados: Revista
de Ciências Sociais, vol. 31, n. 2, 1988.
PAIXÃO, Antônio Luiz. Problemas sociais, políticas públicas. In: ZALUAR,
Alba. Drogas e cidadania. São Paulo: Brasiliense, 1994.
RICO, José Maria; SALAS, Luís. Delito, insegurança do cidadão e polícia. Rio
de Janeiro: Biblioteca da Polícia Militar, 1992.
SOARES, Bárbara Musumeci. Mulheres invisíveis: violência conjugal e as
novas políticas de segurança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
134
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Unidade 1
Unidade 2
Unidade 3
CARVALHO, José Murilo de; CARNEIRO, Leandro Piquet et. al. Cidadania,
justiça e violência. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988.
IZUMINO, Wânia Pasinato. Justiça e violência contra a mulher. São Paulo:
Anna Blume, FAPESP, 1998.
KANT DE LIMA, Roberto. A cultura jurídica e as práticas policiais. Revista
Brasileira de Ciências Sociais, vol. 4, n. 10, 1989.
KANT DE LIMA, Roberto. Tradição inquisitorial no Brasil, da colônia à
República. 1992. (Religião e Sociedade).
KANT DE LIMA, Roberto. A polícia da cidade do Rio de Janeiro: seus dilemas
e paradoxos. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
KANT DE LIMA, Roberto. Polícia e exclusão na cultura judiciária. Tempo
Social: Revista de
Sociologia da USP, vol. 9, n. 1, 1997.
SADEK, Maria Tereza. O papel atual e futuro do Ministério Público. In:
Segurança Pública como tarefa do Estado e da Sociedade. São Paulo: Konrad-
Adenauer Stiftung, 1998. (Série Debates, 18)
SADEK, Maria Tereza; ARANTES, Rogério Bastos. A crise do Judiciário e a
visão dos juizes. Revista USP, n. 21, «Dossiê Judiciário», 1995.
SAPORI, Luís Flávio. A administração da justiça criminal numa área
metropolitana. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 29, 1995.
SILVA, Jorge da. Representação e ação dos operadores do sistema penal do Rio
de Janeiro. Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, vol. 9, n. 1, 1997.
VARGAS, Joana. Familiares ou desconhecidos: a relação entre os protagonistas
do estupro no fluxo do sistema de justiça criminal. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, vol. 14, n. 40, 1999.
Unidade 4
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Qualidade em serviços
Contextualização
Objetivos
148
I. Princípios da qualidade
- conceitos
- princípios
- aplicação
- conceitos
- mobilização
- limitações
- conceitos
- identificação e controle
Estratégia de ensino
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Ética e cidadania
Contextualização
I - Histórico da disciplina
Objetivos
I. Histórico
Bibliografia sugerida
Criminalística aplicada
Contextualização
I - Histórico da disciplina
Objetivos
I. Fundamentos da Criminalística
a) o crime e a prova técnica
b) caracterização da Criminalística:
- conceituação e finalidade
- antecedentes históricos e evolução
c) comportamento criminoso e abordagem científica ampla
d) inovações tecnológicas nos métodos, técnicas e procedimentos
e) áreas de atuação: distinções e especificidade.
a) Balística forense
b) identificação civil, criminal e retrato falado
c) Toxicologia
162
Estratégias de ensino
Bibliografia sugerida
Arma de fogo
Contextualização
Objetivos
I. Introdução
a) histórico e evolução das armas de fogo
b) especificidade do uso da arma de fogo na função policial e sua
responsabilidade
a) conceito e classificação
b) processo de disparo / sistema de funcionamento
c) munições
d) balística
a) apresentação do armamento
b) características
c) munição utilizada
d) funcionamento
e) mecanismos de segurança
f) manejo
g) inspeção preliminar
h) emprego operacional
i) condução da arma
j) princípios de manutenção e guarda do armamento
a) fundamentos do tiro
b) conduta e segurança na prática do tiro
c) princípios de manutenção e guarda do armamento
V. Tiro policial
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Defesa pessoal
Contextualização
Cabe ao Estado o uso exclusivo da força física contra aqueles que não se
dispõem a cumprir as regras impostas. A força utilizada deve ser suficiente para
conduzir as pessoas ao cumprimento das normas, não sendo permitido o excesso
que também caracteriza o descumprimento da lei pelo representante do Estado.
A disciplina Defesa Pessoal, como a denominação bem explicita, tem por
objetivo garantir a defesa do policial e/ou de terceiros que estejam sendo vítimas
de ofensas físicas. Os integrantes das organizações policiais, que têm como
função promover a segurança pública, necessitam de treinamento constantes
para proporcionar essa segurança e proteção aos membros da sociedade.
Não coaduna com as agências de segurança pública a lógica do ataque.
As técnicas e táticas de defesa pessoal, quando possível, devem ser
empregadas após o uso de outros meios e instrumentos mais brandos de forma
haver proporcionalidade entre a situação real e os meios disponíveis para
fazer com que a lei seja cumprida. Toda a ação policial deve ser permeada pelo
princípio da legalidade e moralidade.
Objetivos
I. Introdução
a) posturas defensivas
b) quedas e rolamentos
c) esquivas
a) agarramento ao corpo: pela frente e pelas costas, sendo sobre e sob os braços
b) agarramento à roupa
c) gravatas e enforcamentos : frontal, lateral e pelas costas
d) estrangulamentos: pela frente e pelas costas
e) bofetada
f) cutelada
g) socos e pontapés: frontal, ascendente, descendente e lateral
h) cotoveladas: ascendente e lateral
i) joelhadas: frontal e lateral
j) facada frontal e lateral: descendente, ascendente e lateral
k) defesa contra arma de fogo no momento do saque
l) defesa contra arma de fogo apontada pela frente ou pelas costas
m) paulada frontal descendente e estocada
n) paulada lateral
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Contextualização
I- Histórico da disciplina
Objetivos
a) Antropologia Forense
Estratégias de ensino
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
Pronto-Socorrismo
Contextualização
Objetivos
I. Introdução
V. Traumatismos
a) ferimentos
b) fraturas
c) hemorragias: interna e externa
d) choque hipovolêmico
e) traumatismos específicos
a) choque
b) afogamento
c) queimadura
d) parto de emergência
e) acidentes envolvendo animais peçonhentos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Contextualização
Objetivos
I. Conceito de Direito
- definição etimológica
- definição semântica
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Direito Civil
Contextualização
Objetivos
I. Pessoas
a) início e fim da personalidade natural e jurídica
b) capacidade de exercício: absolutamente incapazes, relativamente
incapazes, capazes
a) definição
b) elementos
c) efeitos na esfera cível, penal e administrativa
a) propriedade
- definição
- elementos
- restrições
- defesa
b) posse
- definição
- defesa
c) servidões
- definição
- espécies
- exercício
V. Direito de Família
a) casamento
- definição
- efeitos
- extinção
b) união estável
- definição
- constituição
- efeitos
c) filiação e poder parental
d) alimentos
a) sucessão legítima
- ordem de vocação hereditária
b) sucessão testamentária
- espécies de testamento
Estratégias de ensino
181
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Direito Constitucional
Contextualização
Objetivos
II. Da Constituição
a) conceito
b) classificação das constituições
c) objeto e conteúdo das constituições
d) elementos das constituições
e) supremacia das constituições
f) a rigidez constitucional
183
a) controle de constitucionalidade
b) conceito de inconstitucionalidade
c) inconstitucionalidade por ação
d) inconstitucionalidade por omissão
e) sistemas de controle de constitucionalidade
f) critérios e modos de exercício do controle
g) efeitos da declaração de inconstitucionalidade
h) sistema brasileiro do controle de constitucionalidade
a) conceito de preâmbulo
b) função constitucional do preâmbulo
c) características gerais dos preâmbulos
a) fundamentos constitucionais
b) conceito de direito individual
c) destinatários dos direitos e garantias individuais
d) classificação dos deveres individuais e coletivos
e) direito à vida
f) direito de igualdade
184
g) direito de liberdade
h) direito de propriedade
a) fundamentos constitucionais
b) ordem social e direitos sociais
c) classificação dos direitos sociais
d) direitos sociais do trabalho
VIII. Da cidadania
a) conceito e abrangência
b) direitos políticos, nacionalidade e cidadania
c) modos de aquisição e exercício dos direitos políticos
d) direitos políticos positivos
- sufrágio
- capacidade eleitoral
- voto
- elegibilidades e inelegibilidades
- mandatos eletivos
- sistemas eleitorais
e) partidos políticos
a) Estado Federal
b) Distrito Federal
c) municípios
d) territórios
e) repartição de competências
f) autonomia das unidades
g) intervenção
X. Poderes do Estado
a) o funcionamento da justiça
b) o advogado na administração da justiça
c) o Ministério Público
d) a Advocacia Geral da União
e) advocacia e Defensoria Pública
a) disposições gerais
b) da seguridade social
c) da saúde
d) da previdência e assistência social
e) da educação, cultura e desporto
f) da ciência e tecnologia
g) da comunicação social
h) do meio ambiente
i) da família, da criança, do adolescente e do idoso
j) dos índios
Estratégias de ensino
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
BASTOS, Celso Seixas Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 16. ed. São
Paulo: Saraiva, 1995.
CARVALHO, Kildare. Direito Constitucional didático. 5. ed. Belo Horizonte:
Del Rey, 1997.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 22.
ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
PINTO FERREIRA, Luiz. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 16. ed. São
Paulo: Malheiros, 1999.
TEMER, Michel. Elementos de Direito Constitucional. 11. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1994.
187
Direito Penal
Contextualização
Objetivos
I. Parte geral
II - Parte especial
Estratégias de ensino
189
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal: parte especial. 8. ed. Rio
de Janeiro: Forense, 1986.
FRANCO, Alberto Silva; STOCO, Rui (eds.). Código penal e sua interpretação
jurisprudencial e leis penais e sua interpretação jurisprudencial. 6. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. 2 v. 6170 p.
GOMES, Luiz Flávio. Erro de tipo e erro de proibição. 2. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1994.
GOMES, Luiz Flávio. Penas e medidas alternativas à prisão. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1999.
HUNGRIA, Nelson et al. Comentários ao código penal. Rio de Janeiro:
Forense, 1958. 9 v.
LEAL, João José. Direito Penal geral. São Paulo: Atlas, 1998.
LOPES, Jair Leonardo. Curso de Direito Penal: parte geral. 2. ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1996.
LOPES, Maurício Antônio Ribeiro. Princípio da legalidade penal. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1994.
LUISI, Luiz. O tipo penal, a teoria finalista e a nova legislação penal. Porto
Alegre: S. A. Fabris, 1987.
LUISI, Luiz. Os princípios constitucionais penais. Porto Alegre: S. A. Fabris,
1991.
LUNA, Everardo da Cunha. Capítulos de Direito Penal: parte geral. São
Paulo: Saraiva, 1985.
MESTIERI, João. Teoria elementar do Direito Criminal: parte geral. Rio de
Janeiro: J. Mestieri, 1990.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal: parte geral. 9. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal: parte especial. 10. ed.
São Paulo: Atlas, 1996. 2 v.
PIMENTEL, Manoel Pedro. O crime e a pena na atualidade. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1983.
PIRES, Ariosvaldo de Campos. Compêndio de Direito Penal: parte especial.
v. 3. Rio de Janeiro: Forense, 1992.
PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro: parte geral. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1999.
PRADO, Luiz Regis; BITTENCOURT, Cézar Roberto. Elementos de Direito
Penal: parte geral. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
191
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
ACOSTA, Walter P. O processo penal. 22. ed. Rio de Janeiro: Edição do Autor,
1995.
ALBERGARIA, Jason. Manual de direito penitenciário. Rio de Janeiro: Aide,
1993.
ALBERGARIA, Jason. Das penas e da execução penal. Belo Horizonte: Del
Rey, 1995.
AZKOUL, Marco Antônio. A polícia e sua função constitucional. São Paulo:
Oliveira Mendes, 1998.
BATISTA, Weber Martins. Liberdade provisória. 2. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1985.
BATISTA, Weber Martins; FUX, Luiz. Juizados especiais cíveis e criminais e
suspensão condicional do Processo Penal. Rio de Janeiro: Forense, 1996.
BENETI, Sidnei Agostinho. Execução penal. São Paulo: Saraiva, 1996.
BITTENCOURT, Cézar Roberto. Juizados especiais criminais e alternativas à
pena de prisão. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1995.
ESPÍNOLA FILHO, Eduardo. Código de processo penal brasileiro anotado.
5. ed. Rio de Janeiro: Borsoi, 1954. 9 v.
GOMES, Luiz Flávio. Suspensão condicional do processo penal. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1995.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
1995.
GRINOVER, Ada Pellegrini. A polícia à luz do direito. São Paulo: Vertice,
1991.
GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães;
FERNANDES, Antônio Scarance. As nulidades no processo penal. 6. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 316 p.
GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães;
FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo penal. 2. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 446 p. (2ª tiragem: 1998).
GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães;
FERNANDES, Antônio Scarance et. al. Juizados especiais criminais:
195
comentários à Lei n. 9.099/95. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
416 p.
JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal. 4. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1992.
LEAL, Antônio Luiz da Câmara. Comentários ao código de processo penal
brasileiro. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1942. 4 v.
MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal. Campinas:
Bookseller, 1997. 4 v.
MIOTTO, Armida Bergamini. Curso de direito penitenciário. São Paulo:
Saraiva, 1975. 2 v.
MIOTTO, Armida Bergamini. Temas penitenciários. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1992.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Juizados especiais criminais: comentários,
jurisprudência, legislação. São Paulo: Atlas, 1996.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código de processo penal interpretado. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Comentários à lei de execução penal. 2. ed. São
Paulo: Saraiva, 1994.
NORONHA, Edgard Magalhães. Curso de direito processual penal. São Paulo:
Saraiva, 1989.
PITOMBO, Sérgio Marcos de Moraes. Inquérito policial: novas tendências.
Belém: Cejup, 1987.
PITOMBO, Sérgio Marcos de Moraes et. al. Juizados especiais criminais:
interpretação e crítica. São Paulo: Malheiros, 1997.
SOUZA, José Barcelos de. A defesa na polícia e em juízo. São Paulo: Saraiva,
1986.
TORNAGHI, Hélio. Instituições de processo penal. 2. ed. São Paulo, 1977. 4 v.
TORNAGHI, Hélio. A relação processual penal. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
1987.
TORNAGHI, Hélio. Curso de processo penal. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1987. 2
v.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 9. ed. São Paulo:
Saraiva, 1986. 4v.
196
Direito Ambiental
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
199
Direitos Humanos
Contextualização
I - Histórico da disciplina
Objetivos
I. Introdução
a) objetivos do curso
b) conceitos de fundo
II. Contextualização
a) «teatro social» e seus atores
b) cidadania
c) capacidade política
d) norma jurídica
e) papéis dos atores sociais
f) a política e o seu papel
g) os direitos individuais, coletivos, sociais e políticos
Estratégias de ensino
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
ALMEIDA, Fernando Barcellos de. Teoria geral dos direitos humanos. Porto
Alegre: S. A. Fabris, 1996.
ARAGÃO, Selma Regina. Direitos humanos: do Mundo Antigo ao Brasil de
todos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1990.
BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Polícia e direitos humanos: do antagonismo
ao protagonismo. Porto Alegre: Seção Brasileira da Anistia Internacional, 1994.
BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos humanos: coisa de polícia. Passo
Fundo: CAPEC, 1998.
BICUDO, Hélio Pereira. Direitos humanos e sua proteção. São Paulo: FTD,
1997.
BIENOTTO, Newton. O silêncio do tirano. Revista USP, n. 37, «Dossiê Direitos
Humanos no limiar do Século XXI», 1998.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BORY, Françoise. Gênese e desenvolvimento do direito internacional
humanitário. Genebra: Comitê Internacional da Cruz Vermelha, 1995.
BUORO, Andréa Bueno. A cabeça fraca: familiares de presos frente aos dilemas
da percepção dos Direitos Humanos. Revista USP, n. 37, «Dossiê Direitos
Humanos no limiar do Século XXI», 1998.
CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. A proteção internacional dos
direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 1991.
CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. A incorporação das normas
internacionais de proteção dos direitos humanos no direito brasileiro. 2. ed. San
José, Brasília: Instituto Interamericano de Direitos Humanos, 1996.
CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Tratado de direito internacional
dos direitos humanos. Porto Alegre: S. A. Fabris, 1997.
204
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Carolina Maria de Jesus: emblema do silêncio.
Revista USP, n. 37, «Dossiê Direitos Humanos no limiar do Século XXI», 1998.
MELLO, Celso D. Albuquerque. Direitos humanos e conflitos armados. Rio de
Janeiro: Renovar, 1997.
PALMA FILHO, João Cardoso. Cidadania e educação. Cadernos de Pesquisa
(Fundação Carlos Chagas), n. 104, «Direitos humanos, cidadania e educação»,
1998. p. 101-121.
PIMENTEL, Sílvia; SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore; PANDJIARJIAN,
Valéria. Estupro: crime ou cortesia? abordagem sociojurídica de gênero.
Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1998.
PIMENTEL, Sílvia; SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore; PANDJIARJIAN,
Valéria. Estupro: direitos humanos, gênero e justiça. Revista USP, n. 37,
«Dossiê Direitos Humanos no limiar do Século XXI», 1998.
PINHEIRO, Paulo Sérgio. São Paulo sem medo: um diagnóstico da violência
urbana. Rio de Janeiro: Garamond, 1998.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o Direito Constitucional Internacional.
3. ed. São Paulo: Max Limonad, 1997.
PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. São Paulo: Max Limonad,
1998.
RIBEIRO, Renato Janine. A palavra democrática ou da utopia da necessidade:
utopia poética. Revista USP, n. 37, «Dossiê Direitos Humanos no limiar do
Século XXI», 1998.
RIBEIRO, Renato Janine. O biscoito fino dos Direitos Humanos. Revista USP,
n. 37, «Dossiê Direitos Humanos no limiar do Século XXI», 1998.
ROVER, Cees de. Direitos humanos e direito internacional humanitário para
forças policiais e de segurança: manual para instrutores. Genebra: Comitê
Internacional da Cruz Vermelha, 1998.
SCHILLING, Flávia. Governantes e governados, público e privado: alguns
significados da luta contra a corrupção, o segredo e a mentira na política.
Revista USP, n. 37, «Dossiê Direitos Humanos no limiar do Século XXI», 1998.
SILVA, José Vicente da; GALL, Norman. Incentivos perversos e segurança
pública: a polícia. São Paulo: Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial,
1999. (Braudel Papers, 22). (http://www.braudel.org.br/paper22.htm).
SINGER, Helena. Direitos Humanos e volúpia punitiva. Revista USP, n. 37,
«Dossiê Direitos Humanos no limiar do Século XXI», 1998.
SOARES, Maria Victoria de Mesquita Benevides. Cidadania e direitos
humanos. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas), n. 104, «Direitos
humanos, cidadania e educação», 1998. p. 39-46.
206
Direito Administrativo
Contextualização
Objetivos
a) conceito de Estado
b) elementos e objetivos do Estado
c) Poderes do Estado
d) organização do Estado
Estratégias de ensino
209
Avaliação e aprendizagem
Bibliografia sugerida
Legislação Especial
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Saúde física
Contextualização
Objetivos
I. Parte teórica
a) conceito de saúde e doença
b) relação entre qualidade de vida e desempenho no trabalho
c) prevenção da saúde
d) hábitos de manutenção da saúde
Estratégias de ensino
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
LEITE, Paulo Fernando. Aptidão física, esporte e saúde. São Paulo: Robe,
1990.
MACARDLE, William D. Fisiologia do exercício: energia nutrição e
desempenho humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
MARINS, João C. B.; GIANNCHI, Ronaldo S. Avaliação e prescrição de
atividade física. Rio de Janeiro: Shape, 1996.
MENDES, René; DIAS, Elizabeth Costa. Da medicina do trabalho à saúde do
trabalhador. Revista de Saúde Pública, vol. 25, n. 5, 1991. p. 341-349.
ROCHA, Lys Esther; RIGOTTO, Raquel Maria; BUSCHINELLI, José Tarcísio
Penteado. Isto é trabalho de gente? vida, doença e trabalho no Brasil.
Petrópolis: Vozes, 1994.
WEINECK, Jurgen. Manual de treinamento esportivo. 2. ed. São Paulo:
Manole, 1989.
WEINECK, Jurgen. Biologia do esporte. São Paulo: Manole, 1991.
216
Saúde psicológica
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
218
Bibliografia sugerida
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Relações interpessoais
Contextualização
I- Histórico da disciplina
Objetivos
I. Motivação
a) teorias da motivação
b) motivação e recompensa
III. Comunicação
a) comunicação interpessoal
b) comunicação organizacional
c) atendimento ao cidadão
V. Liderança
a) teorias de liderança
b) lideranças e gerência
Estratégias de ensino
225
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Gerenciamento de crises
Contextualização:
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação de aprendizagem
Bibliografia sugerida
Português instrumental
Contextualização
Objetivos
I. Concepções de linguagem
a) variações lingüísticas
b) relação oralidade / escrita
c) clareza e correção
b) concordância verbal
c) concordância nominal
d) pontuação
e) emprego de classes de palavras
f) regência
g) sintaxe, etc.
III. Concepção de leitura
a) conhecimentos prévios do leitor
b) objetivos e expectativa do leitor
c) análise de textos
d) parcialidade versus imparcialidade
IV. Produção de textos (redação aplicada à atividade policial)
a) aspectos pragmático na produção de textos
b) aspectos conceituais na produção de textos
c) aspectos formais na produção de textos
d) técnicas de elaboração dos mais variados tipos de textos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Telecomunicações
Contextualização
Objetivos
tecnológica, a ementa abaixo segue como sugestão a ser adaptada naquilo que
for necessário.
I. Introdução
a) conceito de telecomunicações
b) conceito de radiocomunicação
c) posto diretor da rede
d) operador de rádio
II. Configuração das redes
a) rede de radiocomunicações
b) redes telefônicas
c) rede fax
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
235
Técnica de informação
Contextualização
Objetivos
Estratégias de ensino
Avaliação da aprendizagem
Bibliografia sugerida
Unidade 1
Unidade 2
Unidade 3
ANEXOS
242
N DISCIPLINA C/
º H
Área de conhecimento I
Sistemas, Instituições e Gestão Integrada em Segurança Pública
01 Sistema de Segurança Pública 20
02 Legislação Policial Militar I 30
03 Legislação Policial Militar II 30
SUBTOTAL 80
Área de conhecimento II
Violências, Crime e Controle Social
04 Criminologia 20
05 Psicologia Geral 40
06 Sociologia da Violência 40
SUBTOTAL 10
0
Área de conhecimento III
Cultura e Conhecimento Jurídico
07 Introdução ao Estudo do Direito 20
08 Direito Constitucional 30
09 Direito da Infância e Juventude 20
10 Direito Penal 60
11 Direito Processual Penal 30
12 Direitos Humanos e Cidadania 40
13 Direito Administrativo 30
SUBTOTAL 23
0
Área de conhecimento IV
Modalidades de Gestão de Conflitos e Eventos Críticos
244
N DISCIPLINA C/
º H
14 Gerenciamento de Crises 20
SUBTOTAL 20
Área de conhecimento V
Valorização Profissional e Saúde do Trabalhador
15 Orientação Psicopedagógica 30
16 Educação Física 50
17 Socorros de Urgência 40
18 Palestras e Seminários 20
SUBTOTAL 14
0
Área de conhecimento VI
Comunicação, Informação e Tecnologias em Segurança Pública
19 Técnica de Redação de Documentos 20
20 Telecomunicações na PMES 20
21 Inteligência Policial 30
22 Comunicação e Imagem Institucional 30
SUBTOTAL 10
0
Área de conhecimento VII
Cotidiano e Prática Policial Reflexiva
23 Teoria de Polícia 2
0
24 Ética Profissional 2
0
25 Ordem Unida 4
0
26 Conduta Profissional -
SUB TOTAL 8
0
Área de conhecimento VIII
Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública
27 Ações de Defesa Civil e Bombeiros 20
28 Defesa Pessoal 60
29 Armamento e Equipamento 30
30 Tiro Policial 60
31 Preservação e Isolamento de local de crime 20
32 Modelo Interativo de Polícia 30
33 Policiamento Ostensivo Geral 80
34 Operações de Policiamento Ostensivo 40
35 Policiamento Ambiental 20
36 Policiamento de Trânsito 20
245
N DISCIPLINA C/
º H
37 Estágio Profissional Supervisionado 12
0
SUBTOTAL 50
0
Área de conhecimento IX
Atividades Cívico-Militares
38 A Disposição do CFA 3
0
SUBTOTAL 3
0
TOTAL 1.2
80
246
C
CUUR
RRRÍÍC
CUUL
LOOD
DOOC CUURRSSO
OD DE E FFO
ORRMMAAÇ
ÇÃÃOODDE
E SSO
OLLD
DAAD
DOOSS
PPOOLLIIC
CIIA
AIISS M
MIIL
LIIT
TAAR
REESS
MISSÃO POLICIAL
1 SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA NO 20
2 BRASIL 40
3 FUNDAMENTOS DE POLÍCIA 20
4 COMUNITÁRIA 20
ABORDAGEM SÓCIO-PSICOLÓGICA DA
VIOLÊNCIA
5 DEONTOLOGIA POLICIAL MILITAR 30
6 TÉCNICA APLICADA 60
7 ARMAMENTO 50
8 TIRO POLICIAL 20
9 DEFESA PESSOAL 40
MEDICINA LEGAL E CRIMINALÍSTICA
APLICADA
10 PRONTO SOCORRISMO 30
11 30
12 CULTURA JURÍDICA APLICADA 60
13 NOÇÕES DE DIREITO CIVIL E 20
14 ADMINISTRATIVO 20
FUNDAME 15 DIREITO CONSTITUCIONAL 40
NTAL DIREITO PENAL E PENAL MILITAR
DIREITO PROCESSUAL PENAL E
16 PROCESSUAL PENAL MILITAR 12
17 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 0
LEGISLAÇÃO ESPECIAL 20
18 SAÚDE DO POLICIAL
19 EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR 30
SAÚDE PSICOLÓGICA 20
20 EFICÁCIA PESSOAL
21 PROCEDIMENTOS EM OCORRÊNCIAS 20
22 ADMINISTRAÇÃO DE CRISES 30
249
23 20
24 LINGUAGEM E INFORMAÇÃO 20
LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUMENTAL 20
INFORMÁTICA
REDAÇÃO DE DOCUMENTOS OFICIAIS
TELECOMUNICAÇÕES
TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E
INTELIGÊNCIA PM
TOTAL - FUNDAMENTAL 80
0
25 ORDEM UNIDA 50
INSTRUME 26 HISTÓRIA DA PMPR 20
NTAL 27 LEGISLAÇÃO POLICIAL MILITAR 60
28 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 20
29 DEFESA CIVIL 20
TOTAL – INSTRUMENTAL 17
0
30 POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL 40
31 POLICIAMENTO DE GUARDA E ESCOLTAS 20
OPERACIO 32 POLICIAMENTO AMBIENTAL 20
NAL 33 POLICIAMENTO DE TRÂNSITO URBANO 20
34 POLICIAMENTO DE TRÂNSITO 20
35 RODOVIÁRIO 30
36 POLICIAMENTO EM EVENTOS ESPECIAIS 40
37 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 30
38 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS 30
OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS
TOTAL - OPERACIONAL 25
0
CARGA HORÁRIA CURRICULAR 1.2
2
0
COMPLEMENTAR 80
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1.3
0
0
250
Nº DISCIPLINA CH
Sistemas Instituições e Gestão Integrada da Segurança
Pública
1. Estado, Polícia e Sociedade 30
2. História da PM 30
3. Organização Institucional 30
4. Sistema de Justiça Criminal Brasileiro 30
Violência Crime e Controle Social 0
5. Delinqüência e Fatores Criminógenos 30
6. Drogas e Criminalidade 30
7. Violência, Cultura e Criminalidade 30
Cultura e Conhecimentos Jurídicos 0
8. Cidadania e Direitos Humanos 30
9. Direito Penal e Processual Penal 60
10. Direito Judiciário Militar 30
Modalidade de Gestão e Eventos Críticos 0
11. Administração de Conflitos Interpessoais 30
12. Administração de Eventos Críticos de Massa 30
13. Técnicas de Uso da Força 45
Valorização Profissional e Saúde do Trabalhor 0
14. Atividade Física e Desportiva 90
15. Higiene e Saúde do Profissional de Segurança Pública 30
16. Exercícios de Ordem 30
17. Psicologia Aplicada à Atividade Policial 30
Comunicação, Informação e Tecnologias em Segurança 0
Pública
18. Informática Aplicada à Segurança Pública 30
19. Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) 30
20. Noções de Inteligência Policial 30
21. Português Instrumental 30
22. Gestão em Relações Públicas e Humanas 30
23. Telecomunicação Operacional 30
Cotidiano e Prática Policial 0
24. Prática Policial Reflexiva: Condutas Técnicas e Éticas 30
25. Doutrina de Polícia Ostensiva 75
26. Prática de Polícia Ostensiva 75
Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública 0
27. Noções de Criminalística 30
28. Noções de Prática Bombeirística 30
29. Operações de Segurança 30
30. Socorros de Urgência 30
31. Técnicas e Táticas de Intervenção em Situações de Risco 30
Iminente
32. Técnicas de Tiro de Defensivo: uma abordagem do Método 45
251
Giraldi
S O M A 1.170
E S T Á G I O 130
S U P E R V I O N A D O
TOTAL 1.300
252
24 POLICIAMENTO OSTENSIVO 80
GERAL
25 POLICIAMENTO OSTENSIVO DE 50
TRÂNSITO URBANO
OPERACIONAL 26 POLICIAMENTO OSTENSIVO DE 25
GUARDA
27 POLICIAMENTO AMBIENTAL 15
28 SEGURANÇA INTEGRADA 30
29 INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA 30
TOTAL OPERACIONAL 230
30 A DISPOSIÇÃO DA SEÇÃO ENSINO 25
COMPLEMENTAÇÃO DO 31 PALESTRAS 15
ENSINO 32 VISITAS 10
33 TREINAMENTO FORMATURA/ 10
AJUSTES
TOTAL COMPLEMENTAÇÃO DO ENSINO 60
CARGA HORÁRIA CURRICULAR 1015
ESTÁGIO OPERACIONAL SUPERVISIONADO 75
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 1090
257
GRADE CURRICULAR
1. Duração do Curso:
32 semanas - horas/aula
XI ARMAMENTO 19 h/a
XII ORDEM UNIDA 20 h/a
XIII TIRO POLICIAL 20 h/a
XIV NOÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES 16 h/a
XV DEFESA PESSOAL E O USO COMEDIDO DA 20 h/a
FORÇA
XVI LEGISLAÇÃO DE TRÃNSITO 12 h/a
XVII FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM 14 h/a
XVIIII IMAGEM INSTITUCIONAL DA POLÍCIA 10 h/a
XIX MODELOS DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E 10 h/a
POLICIAMENTO PREVENTIVO
XX CRIMINALÍSTICA APLICADA 08 h/a
XXI LEGISLAÇÕES ESPECIAIS 10 h/a
XXII SOCIOLOGIA JURÍDICA 08 h/a
TOTAL 378 h/a
CARGA
DISCIPLINAS HORÁRIA
I 20 h/a
PRÁTICA POLICIAL CIDADÃ - VIVA-RIO
II 40 h/a
INSTRUÇÃO TÁTICA INDIVIDUAL
III ARMAMENTO 30 h/a
288 h/a
ESTÁGIO PRÁTICO
OPERACIONAL
POG
POO
POG
POE
* Mediante autorização da Diretoria de Ensino e
POC Instrução
260
20 h/a
PALESTRAS
146 h/a
SERVIÇOS INTERNOS
60 h/a
FERIADOS
32 h/a
TREINAMENTO PARA FORMATURA
16 h/a
SOLENIDADES
20 h/a
PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
294 h/a
TOTAL