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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

AJUDÂNCIA GERAL
Rio de Janeiro, 21 de Maio de 2013.
ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR
N.º 090
Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte:

1. NOVO REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE


PRAÇAS TRIGÉSIMO PRIMEIRO DE VOLUNTÁRIOS (RICFAP 31º Vol.) – PUBLICAÇÃO

O COMANDANTE GERAL no uso de suas atribuições, atendendo proposta do


Comandante do CFAP 31º Vol., aprova o Novo Regimento Interno do Centro de Formação de
Aperfeiçoamento de Praças 31º Vol. (RICFAP), conforme a seguir.

Por conseguinte, ficam revogadas as disposições em contrário.

Tomem conhecimento e providenciem os interessados.


OPM: Todas.
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS 31º
VOLUNTÁRIOS

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E


APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS 31º DE VOLUNTÁRIOS

- RICFAP -
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS 31º VOL.

ÍNDICE SISTEMÁTICO DO REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E


APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS 31º DE VOLUNTÁRIOS

TÍTULO I
GENERALIDADES

CAPÍTULO ÚNICO - Do Órgão e sua Finalidade ............................................................... Art. 1º ao 3º


Seção Única - Da Finalidade, Objetivo e Subordinação .................................................... Art. 1º ao 3º

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL

CAPÍTULO I - Da Estrutura de Comando .......................................................................... Art. 4º ao 13


Seção I - Comandante ....................................................................................... Art. 5º
Seção II - Subcomandante ................................................................................ Art. 6º
Seção III - Do Estado Maior ...................................................................... Art. 7º ao 8º
Seção IV - Do Comandante do Corpo de Alunos ................................... .............. Art. 9º
Seção V - Do Chefe da Divisão de Ensino .................................... ..................... Art. 10
Seção VI - Do Chefe da Divisão de Comando ................................... ................. Art. 11
Seção VII - Do Chefe da Divisão de Apoio Administrativo ........................ ........... Art. 12
Seção VIII - Do Chefe da Agência de Inteligência Central ........................... ........ Art. 13
CAPÍTULO II - Da Estrutura e Atribuições do EM .................................. .... Art. 14 ao 75
Seção I - Do Corpo de Alunos: Atribuições, finalidade, composição ..... ...... Art. 14 ao 16
Seção II - Do Subcomandante do Corpo de Alunos .............................. ..... Art. 17 ao 18
Seção III - Das Companhias de Alunos .................................................. ... Art. 19 ao 20
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Seção IV - Do Subcomandante de Cia, demais Oficiais Subalternos e Sargentos das Cia


............................................................................................................... Art. 21 ao 23
Seção V - Da Sargenteação do CA ................. ................................................... Art. 24
Seção VI - Da Divisão de Ensino .......................... .................................... Art. 25 ao 26
Seção VII - Do Subchefe da Divisão de Ensino .............. .................................... Art. 27
Seção VIII - Da Seção Técnica de Ensino (STE) .............. ......................... Art. 28 ao 30
Seção IX - Da Subseção de Planejamento e Programação de Ensino (SsPPE) ......... ......
............................................................................................................... Art. 31 ao 32
Seção X - Da Subseção de Meios Auxiliares de Ensino e Instrução (SsMA EI) .................
............................................................................................................... Art. 33 ao 34
Seção XI - Da Subseção de Arquivo ......................... ......................................... Art. 35
Seção XII - Da Subseção de Pesquisa Pedagógica (SsPd) ................... .............. Art. 36
Seção XIII - Da Coordenação de Ensino, Cursos e Estágios .......................... ..... Art. 37
Seção XIV - Da Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA) .....................
............................................................................................................... Art. 38 ao 40
Seção XV - Da Seção de Psicopedagogia (SPP) ....................................... Art. 41 ao 45
Seção XVI - Da Seção de Educação Física (SEF) ............................. ........ Art. 46 ao 47
Seção XVII - Da Seção de Tiro (ST) .............................................. ........... Art. 48 ao 49
Seção XVIII - Da Seção de Instrução Especializada (SIESP) ..................... Art. 50 ao 51
Seção XIX - Da Biblioteca ................................................................................. Art. 52
Seção XX - Da Divisão de Comando ............................................... ......... Art. 53 ao 54
Seção XXI - Do Subchefe da Divisão de Comando ............................. ................ Art. 55
Seção XXII - Da Secretaria ............................................................... ....... Art. 56 ao 57
Seção XXIII - Da Seção de Assunto Civis (SAC) ................................. ...... Art. 58 ao 59
Seção XXIV - Da Seção de Justiça e Disciplina - SJD ............................... Art. 60 ao 61
Seção XXV - Dos Gabinetes Médico e Odontológico .......................... ................ Art. 62
Seção XXVI - Da Capelania .............................................................................. Art. 63
Seção XXVII - Da Divisão de Apoio Administrativo ............................ ................. Art. 64
Seção XXVIII - Do Subchefe da Divisão de Apoio Administrativo ......... ................ Art. 65
Seção XXIX - Da Tesouraria ............................................................................. Art. 66
Seção XXX - Do Aprovisionamento ........................................... ......................... Art. 67
Seção XXXI - Do Almoxarifado ................................................................. ......... Art. 68
Seção XXXII - Da Reserva de Material Bélico (RMB) .............................. ............ Art. 69
Seção XXXIII - Da Seção de Manutenção e Transportes (SMT) .................... ....... Art. 70
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Seção XXXIV - Da Seção de Obras e Reparos (SOR) ........................ ....... Art. 71 ao 72


Seção XXXV - Da Telemática ................................................. .................. Art. 73 ao 74
Seção XXXVI - Da Agência de Inteligência Central (AIC) ................... ................. Art. 75

TÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ENSINO

CAPÍTULO I - Da Organização ............................................ ..................... Art. 76 ao 93


Seção I - Da Direção do Ensino ........................................................................ Art. 76
Seção II - Do Diretor de Ensino ............................................................... Art. 77 ao 7 9
Seção III - Do Subdiretor de Ensino ....................................................... .. Art. 80 ao 81
Seção IV - Do Chefe da Divisão de Ensino ...................................... .................. Art. 82
Seção V - Do Comandante do Corpo de Alunos .................................... ............. Art. 83
Seção VI - Do Conselho de Ensino ..................................................... ..... Art. 84 ao 93
CAPÍTULO II - Do Regime Disciplinar ............................................... ...... Art. 94 ao 109
Seção I - Das Sanções Disciplinares ........................................................ Art. 94 ao 98
Seção II - Das Irregularidades nas Avaliações ............................. ...................... Art. 99
Seção III - Do Conselho Escolar de Disciplina (CED) .................... ......... Art. 100 ao 109
CAPÍTULO III - Do Corpo Docente ............................................... ......... Art. 110 ao 120
Seção I - Da Constituição ...................................................... .............. Art. 110 ao 115
Seção II - Dos Deveres e Responsabilidades do Corpo Docente .... ........ Art. 116 ao 120
CAPITULO IV - DO CORPO DISCENTE ......................................... ....... Art. 121 ao 136
Seção I - Da Constituição ............................................................................... Art. 121
Seção II - Dos Deveres dos Alunos ............................................. ......... Art. 122 ao 123
Seção III - Dos Direitos dos Alunos ....................................... .......................... Art. 124
Seção IV - Do Aluno Padrão da Cia ................................................ ...... Art. 125 ao 127
Seção V - Do Chefe de Turma ....................................................... ....... Art. 128 ao 129
Seção VI - Do Subchefe de Turma .................................................. ................. Art. 130
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TÍTULO IV
ORIENTAÇÃO GERAL DO ENSINO

CAPÍTULO I - Dos Cursos e Estágios ..................................... .............. Art. 131 ao 137


Seção Única - Da Constituição, Finalidades e Objetivos ................ ........ Art. 131 ao 137
CAPÍTULO II - Do Planejamento e das Atividades ..................... ............ Art. 138 ao 153
Seção I - Do Currículo e dos Planos .................................. ................... Art. 138 ao 141
Seção II - Do Planejamento do Ensino ....................................... ........... Art. 142 ao 143
Seção III - Das Atividades de Classe ............................................ ................... Art. 144
Seção IV - Das Atividades de Extraclasse ...................................... .................. Art. 145
Seção V - Do Plano Geral de Ensino .............................................. ................. Art. 146
CAPÍTULO III - Do Regime Escolar ...................................................... Art. 147 ao 174
Seção I - Do Ano Escolar ........................................................... .......... Art. 147 ao 152
Seção II - Do Regime de Trabalho ........................................................ Art. 153 ao 161
Seção III - Da Frequência Escolar ................................................ ........ Art. 155 ao 157
Seção IV - Da Perda de Pontos ................................................... ......... Art. 158 ao 164
Seção V - Do Desligamento ............................................................................ Art. 1 65
Seção VI - Da Habilitação à Matrícula ............................................. ..... Art. 166 ao 169
Seção VII - Do Trancamento de Matrícula ..................... ........................ Art. 170 ao 175
Seção VIII - Do Adiamento de Matrícula ........................................... ................ Art. 176
Seção IX - Da Rematrícula .............................................................. ..... Art. 177 ao 180
Seção X - Do Concurso de Admissão ............................................. .................. Art. 181
CAPÍTULO IV - Da Avaliação do Rendimento do Ensino e da Aprendizagem ....... ...........
............................................................................................................ Art. 182 ao 259
Seção I - Da Avaliação do Ensino Docente .................................... ....... Art. 182 ao 187
Seção II - Dos Processos e Instrumentos de Medida ................... .......... Art. 188 ao 190
Seção III - Das Verificações Imediatas e de Estudos ....................... ...... Art. 191 ao 194
Seção IV - Das Provas Escritas .................................................... ........ Art. 195 ao 204
Seção V - Das Provas Orais ................................................................. Art. 205 ao 207
Seção VI - Das Provas Práticas ou de Execução ........................... ........ Art. 208 ao 213
Seção VII - Da Realização de Pesquisas e Trabalhos .................... ........ Art. 214 ao 217
Seção VIII - Da Divulgação e Aceitação dos Resultados de Provas ........ Art. 218 ao 222
Seção IX - Da Segunda Chamada ................................................ ........ Art. 223 ao 231
Seção X - Do Pedido de Revisão de Prova ..................... ....................... Art. 232 ao 241
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Seção XI - Do Número de Verificações Correntes ..................... ........................ Art. 242


Seção XII - Das Condições de Habilitação .................................... ........ Art. 243 ao 248
Seção XIII - Da Verificação Final .............................................. ............ Art. 249 ao 251
Seção XIV - Da Verificação Suplementar .......................................... .... Art. 252 ao 254
Seção XV - Do Índice de Normalidade ou Anormalidade das Avaliações ............ Art. 255
Seção XVI - Da Classificação .......................................................... ..... Art. 256 ao 259
Seção XVII - Das Menções e Conceitos ............................................ ............... Art. 260

TÍTULO V
OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE

CAPÍTULO I - Encerramento dos Cursos e Estágios .............................. Art. 261 ao 268


Seção I - Dos Diplomas e Distintivos ............................................................... Art. 261
Seção II - Dos Prêmios Escolares ........................................................ Art. 262 ao 264
Seção III - Das Cerimônias Escolares ............................................ ....... Art. 265 ao 267
Seção IV - Da Denominação da Turma ............................................................ Art. 268
CAPÍTULO II - Prescrições Diversas ..................................................... Art. 269 ao 272
Seção I - Das Publicações e dos Estatutos das Agremiações ............................ Art. 269
Seção II - Aspectos Gerais .................................................................. Art. 270 ao 272
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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS 31º VOL.

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE


PRAÇAS 31º DE VOLUNTÁRIOS

RICFAP

TÍTULO I
GENERALIDADES

CAPÍTULO ÚNICO
DO ÓRGÃO E SUA FINALIDADE

SEÇÃO ÚNICA
DA FINALIDADE, OBJETIVO E SUBORDINAÇÃO

Art. 1º - O Presente Regimento Interno tem por finalidade regular a execução das determinações
contidas no Decreto nº 20.530, de 19 de setembro de 1994 – Regulamento de Preceitos Comuns
aos Estabelecimentos de Ensino da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RPCEE) – e define
as atribuições e responsabilidades dos elementos estruturais do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças 31º Voluntários (CFAP 31º Vol.).
Art. 2º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças 31º de Voluntários (CFAP 31º Vol.),
órgão criado pelo Decreto nº 880, de 26 de junho de 1967, tem como objetivo básico a formação e
o aperfeiçoamento de praças policiais militares.
Parágrafo único - O CFAP 31º Vol. ainda visa o aprimoramento da educação moral, profissional,
intelectual e física durante a formação do policial militar, capacitando-os a atuar como agentes de
segurança pública.
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Art. 3º - O CFAP 31º Vol. é organizado com autonomia administrativa, constituindo-se em Órgão
de Apoio de Ensino (OAE) da Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI) da Corporação.
Parágrafo único – O CFAP 31º Vol. subordina-se para fins de ensino à DGEI, Órgão de Direção
Setorial da PMERJ, responsável por orientar e fiscalizar as atividades desenvolvidas nos OAE.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA DE COMANDO

Art. 4º - A estrutura de Comando do CFAP 31º Vol. compreende:


I - Comandante;
II - Subcomandante;
III - Estado Maior.
SEÇÃO I
DO COMANDANTE

Art. 5º - O cargo de Comandante do CFAP 31º Vol. será exercido por um Coronel do QOPM,
podendo ser ocupado em caráter interino, por um Tenente Coronel do QOPM possuidor de Curso
Superior de Polícia Militar (CSPM).
§1º - Sempre que possível o Comandante do CFAP 31º Vol. deverá possuir Curso Técnico de
Ensino ou equivalente.
§2º - Compete ao Comandante do CFAP 31º Vol., além das funções de Comandante de Unidade
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 20 a 23 e
respectivos parágrafos e incisos, as atribuições de Diretor de Ensino do OAE previstas no art. 5º do
RPCEE e as especificadas em capítulo próprio do presente Regimento Interno.
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SEÇÃO II
DO SUBCOMANDANTE

Art. 6º - O cargo de Subcomandante (Subcmt) do CFAP 31º Vol. será exercido por um Tenente
Coronel do QOPM possuidor do Curso Superior de Polícia Militar (CSPM), podendo, em caráter
interino, ser ocupado por um Major do QOPM possuidor do CSPM.
§1º - O Subcomandante do CFAP 31º Vol. deverá, preferencialmente, possuir Curso Técnico de
Ensino ou equivalente.
§2º - O Subcmt do CFAP 31º Vol. será o Chefe do Estado Maior (Ch EM) do OAE.
§3º - Compete ao Subcomandante do CFAP 31º Vol., além das funções de Subcomandante de
Unidade especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 24 e
25 e respectivos parágrafos e incisos, as atribuições de Subdiretor de Ensino do OAE previstas no
art. 6º do RPCEE e as especificadas em capítulo próprio do presente Regimento Interno.

SEÇÃO III
DO ESTADO MAIOR

Art. 7º - O Estado Maior (EM) do CFAP 31º Vol. destina-se ao planejamento e a elaboração de
todos os elementos necessários e indispensáveis à decisão do Comandante, na solução dos
problemas pertinentes ao desenvolvimento do ensino, e assessorá-lo nas demais atribuições
estabelecidas para o EM de forma semelhante a outras Organizações Policiais Militares (OPM).
Art. 8º - O Estado Maior (EM) do CFAP 31º Vol. compreende:
I - Subcomandante (Subcmt);

II - Comandante do Corpo de Alunos (Cmt CA);

III - Chefe da Divisão de Ensino (Ch Div Ens);

IV - Chefe da Divisão de Comando (Ch Div Cmdo);

V - Chefe da Divisão de Apoio administrat ivo (Ch Div Ap Adm);

VI - Chefe da Agência de Inteligência Central (Ch AIC).


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SEÇÃO IV
DO COMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS

Art. 9º - O cargo de Comandante do Corpo de Alunos (CA) será exercido por um Major do QOPM,
podendo ser ocupado em caráter interino por um Capitão do QOPM, possuidor do Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO).
§1º - Sempre que possível o Comandante do CA deverá possuir Curso Técnico de Ensino ou
equivalente.
§2º - Compete ao Cmt do CA, além das funções de Cmt de Subunidades Incorporadas,
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 110 e
respectivos incisos, as seguintes atribuições:
I - Exercer as atividades concernentes à orientação, formação moral e militar de cada
discente sob seu comando, sendo responsável pela disciplina do CA;

II - Expedir ordens, instruções e normas sobre a execução dos serviços afetos ao CA,
de acordo com a autoridade que lhe compete, bem como as que lhe forem delegadas
pelo Comandante do CFAP 31º Vol.;

III - Supervisionar todas as atividades curriculares e extracurriculares dos Alunos;

IV - Aplicar punições previstas no Regulamento Disciplinar da PMERJ (RDPM);

V - Determinar a confecção e atualização das Normas Gerais de Ação (NGA) do CA,


submetendo-as à aprovação do Comandante do CFAP 31º Vol.;

VI - Informar ao Cmt do OAE das alterações de vulto que envolvam o CA, bem como
das providências adotadas;

VII - Efetuar o controle de pontos perdidos do Corpo Discente, efetuando relatórios


semanais e mensais à Direção do Ensino d o OAE e ao Ch da Div Ens;

VIII - Determinar a organização da documentação referente aos processos de insubmissão e


deserção inerentes ao Corpo Discente do OAE;
IX - Manter estreito relacionamento com a Agência de Inteligência Central (AIC), com a
Divisão de Ensino (Div Ens), com a Seção de Psicopedagogia (SPP) e com a Seção
Técnica de Ensino (STE), a fim de obter e fluir informações e dados de interesse sobre
o Corpo Discente, seu comportamento individual e personalidade, atuando
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proativamente diante de desvios de conduta e auxiliando na busca do perfil


profissiográfico ideal.

SEÇÃO V
DO CHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO

Art. 10 - O cargo de Chefe da Divisão de Ensino será exercido por um Major do QOPM com o
Curso de Técnica de Ensino ou equivalente.
Parágrafo único - Além das atribuições de Chefe da 3ª Seção do Estado Maior de uma OPM,
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 32 e 33 e
respectivos incisos, compete ao Chefe da Divisão de Ensino:
I - Assistir o Diretor de Ensino do OAE nas atividades de planejamento, programação,
coordenação, execução, controle do desempenho e avaliação do ensino e da aprendizagem;
II - Solucionar de imediato os óbices advindos de atrasos ou faltas dos professores,
conferencistas, instrutores e discentes, cientificando ao Diretor de Ensino do OAE;

III - Encaminhar semanalmente as faltas dos docentes à Direção do Ensino do OAE;

IV - Elaborar escala de Supervisão Escolar a ser cumprida pelos Oficiais e Pedagogos


que compõem a Divisão de Ensino e seções subordinadas, objetivando o
acompanhamento diário do desenvolvimento profissional do Corpo Docente, através de
Fichas de Observação do Professor ou Instrutor;

V - Programar reuniões pedagógicas com os docentes do OAE, a fim de que se façam os ajustes
necessários no processo ensino-aprendizagem;
VI - Planejar e dirigir os estágios de atualização pedagógica, destinados a fornecer aos docentes
que atuam no OAE, as diretrizes do processo ensino-aprendizagem;
VII - Dirigir, coordenar e controlar os trabalhos das seções subordinadas;
VIII - Fiscalizar a escrituração dos graus e resultados elaborados pela Seção de
Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA), encaminhando
respectivas minutas ao Subdiretor de Ensino do OAE, para fins de publicaçã o;

IX - Dar parecer nos documentos emanados do Escalão Superior, relacionados com o ensino e a
aprendizagem;
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X - Controlar o cumprimento das legislações e diretrizes de ensino e instrução, do Plano Geral de


Ensino (PGE), dos Currículos e dos ensinos didáticos, bem como quaisquer outros expedientes
inerentes ao ensino e a instrução do OAE;
XI - Controlar e fiscalizar a instrução dos cursos e da tropa no OAE, coordenando a confecção dos
respectivos relatórios;
XII - Coordenar a elaboração e atualização de pro jetos e manuais;

XIII - Comunicar ao Escalão Superior os assuntos pertinentes à seção de Ensino;


XIV - Elaborar Ordens de Serviço para todos os eventos que envolvam atividades de
Ensino do OAE;

XV - Coordenar, propor e fiscalizar a elaboração dos seguintes documentos de ensino


e instrução:

A - Currículos dos Cursos;

B - Planos de Cursos;

C - Planos de Estágio (se houver estágio em desenvolvimento);

D - Planos de Matéria (PLAMA);

E - Relatório Anual de Ensino (RAE);

F - Regimento Interno do OAE;

G - Atas de Matrículas em Curso ou Estágio;

H - Atas de Encerramento de Curso;

I - Relatórios de Término de Curso (RTC);

J - Relatório de Término de Estágio (RTE);

K - Quadro de Trabalho Dirigido (QDT);

L - Quadro de Trabalho Semanal (QTS);

M - Planos de Sessão (Planos de Aula).


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SEÇÃO VI

DO CHEFE DA DIVISÃO DE COMANDO

Art. 11 - O cargo de Chefe da Divisão de Comando (Ch Div Cmdo) será exercido por um por um
Major do QOPM ou do QOA.

Parágrafo único: O Ch da Div Cmdo desempenhará as atribuições de Chefe da 1ª Seção do


Estado Maior de uma OPM, especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do
Exército (R-1), art. 28 e respectivos incisos, e as que lhe forem inerentes, previstas nos
regulamentos e normas em vigor da Corporação.

SEÇÃO VII
DO CHEFE DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 12 - O cargo de Chefe da Divisão de Apoio Administrativo (Ch Div Ap Adm) será exercido por
um Major do QOPM ou do QOA.
Parágrafo único: O Ch da Div Ap Adm é o Fiscal Administrativo do OAE, devendo superintender e
coordenar todos os serviços administrativos da CFAP 31º Vol., cabendo ao mesmo atribuições
previstas de Chefe da 4ª Seção do Estado Maior de uma OPM, especificadas no Regulamento
Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 34 e 35, respectivos incisos e parágrafos, as
especificadas no Regulamento Administrativo da Polícia Militar (RAPM) e as demais inerentes à
função, previstas nos regulamentos e normas em vigor da Corporação.

SEÇÃO VIII
DO CHEFE DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA CENTRAL

Art. 13 - O cargo de Chefe da Agência de Inteligência Central (Ch AIC) será exercido por um Major
do QOPM ou do QOA, podendo, em caráter interino, ser desempenhado por um Capitão do QOPM
ou do QOA.
§1º - O Ch da AIC deverá possuir o Curso de Inteligência ou equivalente.
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§2º - O Ch da AIC desempenhará as atribuições previstas ao Chefe da 2ª Seção do Estado Maior


de uma OPM, especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art.
30 e 31 e respectivos incisos, e as demais inerentes à função, previstas nos regulamentos e
normas em vigor da Corporação.
§3º - O Ch da AIC deverá coordenar-se com o Cmt do CA e as demais e com os demais elementos
e organismos do CFAP 31º, a fim de produzir dados de interesse ao Comando do OAE.
§4º - Além das atribuições previstas anteriormente, o Ch da AIC assessorará diretamente o Cmt do
OAE, no que concerne às ações de inteligência e contra-inteligência, alimentando-o de dados,
informes e informações de interesse e de caráter sigiloso, necessários à tomada de decisão.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DO EM

SEÇÃO I
DO CORPO DE ALUNOS
ATRIBUIÇÕES, FINALIDADE, COMPOSIÇÃO

Art. 14 - O Corpo de Alunos (CA) é o órgão do Estado Maior (EM) do CFAP 31º Vol., que tem por
finalidade instruir, disciplinar e orientar o aluno, objetivando no transcorrer dos cursos e estágio
realizados no OAE, o aprimoramento necessário à formação profissional do discente.
Parágrafo único - Além das atribuições de subunidade incorporada especificadas no Regulamento
Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 110 a 112 e respectivos incisos e parágrafos,
terá a seu cargo as seguintes missões:
I - Instruir, Orientar e disciplinar o Corpo Discente, buscando o aprimoramento necessário à sua
formação e aperfeiçoamento;
II - Expedir ordens, instruções e normas sobre a execução dos serviços afetos ao Corpo de Alunos
de acordo com a autoridade que lhe compete e a que lhe for delegada pelo Comandante do CFAP
31º Vol.;
III - Inspecionar e controlar os registros nos livros das instruções ministradas;
IV - Apoiar Direção do Ensino do OAE na avaliação do rendimento do ensino e da aprendizagem,
através de observações direta e indireta do Corpo Docente e discente, com a colaboração dos
Comandantes das Cia, coordenando-se com o Chefe da Divisão de Ensino (Ch Div Ens) e o Ch da
Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA);
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V - Promover reuniões periódicas com os Comandantes de Cia, sempre que se fizerem


necessárias;
VI - Representar a Direção do OAE nas pequenas comissões em que houver o comparecimento de
alunos.
Art. 15 - O Corpo de Alunos será organizado em companhias, com efetivo variável.

Art. 16 - O Corpo de Alunos (CA) do CFAP 31º Vol. compreende:


I – Comandante do Corpo de Alunos (Cmt do CA);
II – Subcomandante do Corpo de Alunos (Subcmt do CA);
III - Companhias (Cia); e
IV - Sargenteação.

SEÇÃO II
DO SUBCOMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS

Art. 17 - O cargo de Subcomandante do Corpo de Alunos (Subcmt CA) será exercido por um
Capitão PM do QOPM com o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Art. 18 - Além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade incorporada especificadas no
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 111 e respectivos incisos e
parágrafo, compete ao Subcmt do CA:
I - Secundar o Cmt do CA, substituindo-o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas
atividades;
II - Funcionar como elo entre os Cmt das Cia, de Pelotão (Pel) e o Cmt do CA;

III - Chefiar a Sargenteação do CA.

SEÇÃO III
DO COMANDANTE DE COMPANHIA

Art. 19 - O cargo de Comandante da Companhia de Alunos (Cmt Cia) será exercido por Capitão do
QOPM, podendo ser exercido, interinamente, por um 1º Tenente do mesmo Quadro.
Art. 20 - Ao Cmt Cia, além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade incorporada
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 111 e
respectivos incisos e parágrafo, compete:
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 17

I - Exercer as prerrogativas previstas para os Cmt de Subunidades incorporadas, no


âmbito de sua respectiva Cia;

II - Desempenhar as atividades pertinentes à orientação, disciplina e formação moral e militar dos


alunos que integram a respectiva Cia.
III - Procurar inteirar-se das instruções, ordens e normas expedidas pelo Comandante do Corpo de
Alunos e pela Direção do OAE;
IV - Manter o Cmt CA informado de quaisquer alterações no âmbito de sua Cia;
V - Estar em condições de fornecer qualquer tipo de informação ao Cmt do CA, sobre fatos ligados
aos integrantes de sua Cia;
VI - Realizar a parada diária no âmbito de sua Cia;
VII - passar em revista os seus comandados, sempre em que se fizer necessário, especialmente
antes do licenciamento;
VIII - Ministrar as instruções que lhe forem determinadas pela Direção do OAE;
IX - Propor elogios e punições ao Cmt CA;
X - Efetuar o controle de pontos perdidos do Corpo Discente, efetuando relatórios semanais e
mensais ao Cmt do CA;
XI - Efetuar o controle sobre as alterações do ensino no âmbito da Cia, no que se refere aos
discentes e docentes, providenciando relatório semanal a ser encaminhado ao Cmt do CA e sua
consequente remessa ao Ch Div Ens, observando, inclusive alterações sobre o cumprimento do
QTS;
XII - Fiscalizar a confecção do Vale de Rancho pelo Sargenteante da Cia.

SEÇÃO IV
DO SUBCOMANDANTE DE CIA, DEMAIS OFICIAIS
SUBALTERNOS E SARGENTOS DAS CIA

Art. 21 - O cargo de Subcomandante de Companhia (Subcmt Cia) será exercido por um


1º Tenente do QOPM ou, interinamente, por um 2º Tenente do mesmo quadro.

Parágrafo único - Ao Subcmt Cia, além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade
incorporada especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art.
111 e respectivos incisos e parágrafo, compete:
I - Secundar o Cmt Cia, substituindo-o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas
atividades;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 18

II - Funcionar como elo entre o Cmt das Cia e os Cmt de Pelotões (Pel);

III - Desempenhar as atividades pertinentes à orientação, disciplina e formação moral e militar dos
alunos que integram a respectiva Cia.
IV - Procurar inteirar-se das instruções, ordens e normas expedidas pelo Comandante do Corpo de
Alunos e pela Direção do OAE;
V - Manter o Cmt Cia informado de quaisquer alterações no âmbito de sua Cia;
VI - Estar em condições de fornecer qualquer tipo de informação ao Cmt Cia, sobre fatos ligados
aos integrantes de sua Cia;
VII - Coadjuvar o Cmt de Cia;
VIII - Ministrar as instruções que lhe forem determinadas pela Direção do OAE;
IX - Propor elogios e punições ao Cmt Cia.
Art. 22 - Aos Oficiais Subalternos, além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade
incorporada especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art.
111 e respectivos incisos e parágrafo, compete:
I - Comandar os Pelotões (Pel) de Alunos das Cia;
II - Assessorar aos Cmt Cia no desempenho de suas funções, secundando -os, caso
esteja na função de Subcmt Cia;

II - Acompanhar os integrantes de seu pelotão, por ocasião do comparecimento a outras Unidades


da Corporação, em objetivo de serviço;
III - Representar o escalão superior nas pequenas comissões cuja presença do Oficia l
acompanhando os discentes, se faça necessária;

IV - Percorrer frequentemente os alojamentos de seus respectivos pelotões, verificando a


arrumação, promovendo revistas no interior dos armários a fim de observar qualquer fato em
desacordo com as Normas Gerais de Ação (NGA) do Corpo de Alunos;
V - Zelar pelo fiel cumprimento das NGA do CA;

VI - Cumprir os incisos VI a IX do parágrafo único do art. anterior.


Parágrafo único - Conforme especificado no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do
Exército (R-1), art. 112, os Aspirantes-à-Oficial exercerão as funções inerentes aos oficiais
subalternos, com atribuições e deveres semelhantes, respeitadas as restrições previstas em leis,
regulamentos e instruções específicas.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 19

Art. 23 - Os Sargentos das Cia (Sgt Cia) são auxiliares do Cmt SU e dos oficiais da SU em
educação, instrução, disciplina e administração e lhes incumbe, ainda, assegurar a observância
ininterrupta das ordens vigentes, angariando a confiança dos seus chefes e a estima e o respeito
dos seus subordinados.
Parágrafo único - Além das atribuições especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços
Gerais do Exército (R-1), art. 115 a 117 e respectivos incisos, aos Sgt Cia compete:
I - Coadjuvar os Oficiais Subalternos das Cia, atuando no impedimento destes sempre que
necessário e solicitado;
II - Atuar como monitor das instruções das Cia;
III - Auxiliar os Oficiais do Corpo de Alunos na supervisão, fiscalização e orientação do Corpo
Discente;
IV - Comunicando aos chefes imediatos as alterações verificadas no âmbito das Cia e respectivos
Pel, bem como as providências porventura adotadas;
V - Apresentar-se, diariamente, ao oficial a que esteja diretamente subordinado, logo que estes
cheguem ao quartel;
VI - Responder, perante o Cmt Pel ou Seç e o subtenente, pelo material que lhe tenha sido
distribuído;
VII - Reunir os Vales de Ranchos efetuados nos Pelotões, confeccionar e montar todo o Vale de
Rancho da Cia a ser encaminhado ao CA.

SEÇÃO V
DA SARGENTEAÇÃO DO CA

Art. 24 - Além das atribuições pertinentes a uma sargenteação de Cia, especificadas


no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R -1), art. 117 e respectivos
incisos, compete à sargenteação do CA:

I - Manter em dia a escrituração corrente do Corpo de Alunos referente ao pessoal,


instrução e serviço;

II - Promover o arquivamento de todos os documentos que devam ser conservados no


Corpo de Alunos.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 20

SEÇÃO VI
DA DIVISÃO DE ENSINO

Art. 25 - A Divisão de Ensino (Div Ens) do CFAP 31º Vol. é o órgão técnico-pedagógico destinado,
essencialmente, a assistir o Diretor de Ensino do OAE nas atividades de planejamento,
programação, coordenação, execução, controle e avaliação do processo de ensino-aprendizagem,
assim como na orientação educacional e profissional dos discentes.
Art. 26 – A Div Ens compreende:
I - Chefia;
II - Seção Técnica de Ensino (STE);
III - Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA);

IV - Seção de Psicopedagogia (SPP);

V - Seção de Educação Física (SEF);

VI - Seção de Tiro (ST);


VII - Seção de Instruções Especializadas (SIEsp);
VIII - Biblioteca.

SEÇÃO VII
DO SUBCHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO

Art. 27 - O cargo de Subchefe da Divisão de Ensino (Subch Div Ens) será exercido por um Major
do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino ou um Major do Quadro de Pedagogia.
Parágrafo único - Ao Subch da Div Ens compete:
I - Secundar o Ch da Div Ens, substituindo-o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as
suas atividades;
II - Assessorar o Ch da Div Ens nos assuntos pertinentes à Divisão;
III - Sugerir pesquisas e estudos que permitam o aperfeiçoamento do ensino e a atualização do
Corpo Docente;
III - Organizar e apresentar relatório anual das atividades escolares;
IV - Estudar os relatórios apresentados pelos instrutores e propor modificações indispensáveis à
melhoria do ensino;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 21

V - Expedir e receber a documentação da Div Ens, mantendo em dia e em ordem o respectivo


controle;
VI - Despachar os expedientes oriundos dos órgãos subordinados à Div Ens e encaminhados ao
Ch Div Ens, emitindo parecer ou sugestões;
VII - Coadjuvar o Ch Div Ens no cumprimento dos incisos do parágrafo único do art. 10 do presente
regimento.

SEÇÃO VIII
DA SEÇÃO TÉCNICA DE ENSINO (STE)

Art. 28 - A Seção Técnica de Ensino (STE) é o órgão especializado de que dispõe a Divisão de
Ensino para o planejamento, coordenação e controle do processo do ensino-aprendizagem, e para
a realização de estudos e pesquisas correlatas.
Parágrafo único - A Seção Técnica de Ensino será chefiada por um Major do QOPM
com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente, p odendo, interinamente ser
chefiada por um Capitão do QOPM com o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO)
e com o Curso de Técnica de Ensino (CTE) ou equivalente.

Art. 29 - A STE compreende:


I - Subseção de Planejamento e Programação de Ensino (SsPPE);

II - Subseção de Meios Auxiliares do Ensino e Instrução (SsMAEI);

IV - Subseção de Arquivo (SsArq);

V - Subseção de Pesquisa Pedagógica (SsPPd);

VI - Coordenação de Ensino, Cursos e Estágios.

Art. 30 - São atribuições da STE:


I - Assessorar o Ch da Div Ens nos assuntos pedagógicos;

II - Elaborar e atualizar os documentos básicos de ensino previstos no art. 10, parágrafo único,
inciso XV deste Regimento Interno;
III - Assessorar e coordenar todas as atividades desenvolvidas pelas subseções que lhe são
subordinadas;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 22

IV - Verificar o fiel cumprimento da Diretriz Geral de Ensino e Instrução (DGEI), do Plano Geral de
Ensino (PGE), do Currículo e Plano de Matérias (PLAMA), bem como das demais legislações de
ensino da Corporação, nos cursos e estágios ministrados no CFAP 31º Vol.;
V - Acompanhar a aplicação do currículo dos cursos pelo Corpo Docente, orientando-o no sentido
de melhor utilizar as técnicas de ensino;
VI - Controlar e avaliar as atividades de ensino-aprendizagem no OAE, elaborando, aplicando e
atualizando os instrumentos de pesquisas;
VI - Realizar pesquisas que visem fundamentar as determinações e sugestões da Div Ens relativas
ao aprimoramento do processo do ensino-aprendizagem;
VII - Elaborar Ordens de Serviço (OS) e Normas Gerais de Ação (NGA) para as
atividades do ensino-aprendizagem;

VIII - Elaborar OS para as solenidades de formatura ou encerramento de cursos,


estágios, datas comemorativas ou eventos militares efetuados pelo OAE;

IX - Atualizar as normas internas relativas ao processo ensino -aprendizagem;

X - Fiscalizar os horários de chegada e saída Corpo Docente, efetuando seu controle


de pontos, solicitando que assinem a ficha de frequ ência;

XI - Controlar e coordenar as atividades da SsPD quanto a elaboração e revisão dos


documentos de currículo e programas referentes aos cursos e estágios desenvolvidos
pelo CFAP 31 de Vol.

SEÇÃO IX
DA SUBSEÇÃO DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE ENSINO (SsPPE)

Art. 31 - A Subseção de Planejamento e Programação de Ensino (SsPPE) é o


seguimento técnico-pedagógico de que dispõe a Seção Técnica de Ensino (STE) para o
planejamento e programação das atividades do ensino -aprendizagem.

§1º - A SsPPE será chefiada por um Capitão com o Curso de Técnica de Ensino (CTE)
ou equivalente, podendo interinamente, se chefiada por um Oficial Subalterno.

§2º - A SsPPE será constituída pelos coordenadores dos cursos e estágios do OAE.

§3º - Cada Cia do CFAP 31º Vol. deverá ser coordenada por um oficial.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 23

Art. 32 - São atribuições da SsPPE:

I - Elaborar o calendário geral anual e submetê -lo à apreciação do Ch da STE;

II - Elaborar o Currículo e o Plano de Matérias (PLAMA) e promover suas revisões;

III - Programar as atividades internas e externas dos alunos dos diversos cursos, através da
confecção de Quadro de Trabalho Semanal (QTS);
IV - Confeccionar cronogramas dos cursos;
V - Elaborar os calendários de provas dos cursos em andamento;
VI - Confeccionar o Quadro de Distribuição de Trabalho (QDT) dos cursos do OAE;
VII - Confeccionar as ordens de serviços referentes às solenidades de formaturas de início e
encerramento de cursos, estágios, datas comemorativas ou eventos militares efetuados pelo OAE;
VIII - Elaborar o quadro de instrutores de cada curso do OAE;
IX - Divulgar Notas de Instrução (NI) conforme orientação do Cmt do OAE;
X - Elaborar os seguintes documentos:

A - o Relatório Anual de Ensino (RAE);

B - As Atas de Matrículas em Curso ou Estágio;

C - As Atas de Encerramento de Curso;

D - Os Relatórios de Término de Curso (RTC);

E - Os Relatórios de Término de Estágio (RTE);

XI – Fiscalizar a falta ou atraso de docentes, procurando solucionar de imediato os óbices gerados


desses fatos, comunicando o Ch da Div Ens o mais rápido possível.

SEÇÃO X
DA SUBSEÇÃO DE MEIOS AUXILIARES DE ENSINO E INSTRUÇÃO (SsMAEI)

Art. 33 - A Subseção de Meios Auxiliares de Ensino e Instrução (SsMAEI) é o


seguimento de que dispõe a Seção Técnica de Ensino (STE) do CFAP 31º Vol. para o
apoio operacional às atividades de ensino e instrução do OAE.

Parágrafo único - A SsMAEI poderá ser chefiada por um graduado co m o Curso de


Auxiliar de Técnica de Ensino (CAuxTE) ou equivalente.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 24

Art. 34 - São atribuições da SsMAEI:

I - Reproduzir e distribuir todo o material didático necessário aos estudos;

II - Promover a elaboração e manutenção dos recursos multisensoriais que a uxiliarão


didaticamente o Corpo Docente na execução das aulas; e

III - Coordenar e controlar a utilização dos equipamentos denominados meios auxiliares


de ensino e instrução;

IV - efetuar o controle de carga dos meios a uxiliares de ensino e instrução;

V - apoiar operacionalmente as atividades de ensino e instrução do CFAP 31º Vol.


quanto aos sistemas de comunicações.

SEÇÃO XI
DA SUBSEÇÃO DE ARQUIVO

Art. 35 - A Subseção de Arquivo (SsArq) é o seguimento de que dispõe a Seção


Técnica de Ensino (STE) para o arquivamento e atualização dos documentos de ensino
e instrução do Corpo Docente e do Corpo Discente.

§1º - A Chefia da SsArq será exercida por um profissional graduado em arquivística ou


arquivologia, podendo a subseção, eventualmente, ser chefiada por um graduado com
o Curso de Auxiliar de Técnica de Ensino (CAuxTE) ou equivalente.

§2º - O Ch da SsArq terá como atribuições, o gerenciamento de todas as informações


do ensino do OAE que possam ser registradas e arquivadas, o controle do arquivo e de
protocolo de entrada e saída de toda documentação da Div Ens, bem como da
elaboração de históricos escolares, diplomas dos cursos, PLAMAS e outros
documentos de ensino requisitados por ex -alunos do OAE.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 25

SEÇÃO XII
DA SUBSEÇÃO DE PESQUISA PEDAGÓGICA (SsPd)

Art. 36 - A Subseção de Pesquisa Pedagógica (SsPd) é o seguimento de que dispõe a


STE para a realização de pesquisas que visam fundamentar as determinações e
sugestões do Ch da Div Ens, relativas à administração escolar.

§1º - A Chefia da SsPd será exercida por um Oficial Intermediário ou Subalterno do


Quadro de Pedagogia, podendo, eventualmente, ser chefiada por um Oficial Subalterno
do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino (CTE).

§2º - Compete ao Ch da SsPD:

I - Controlar e avaliar as atividades de ensino -aprendizagem, aplicando e atualizando


os instrumentos de pesquisa;

II - Controlar e coordenar a realização de pesquisa pedagógica sobre resultados de


provas, toda vez que esses ultrapassarem os critérios de padronização adotados pelo
OAE como normais, conforme especificados no presente Regimento;

III - Elaborar e coordenar as pesquisas de subsídios para as revisões curriculares dos


cursos e estágios ministrados no OAE.

SEÇÃO XIII
DA COORDENAÇÃO DE ENSINO, CURSOS E ESTÁGIOS

Art. 37 - A coordenação de ensino, cursos e estágios ministrados no OAE será


realizada por oficiais intermediários ou subalternos do quadro de pedagogia, ou do
QOPM possuidores do Curso de Técnica de Ensino (CTE) ou equivalente, os quais
comporão o efetivo de oficiais da STE.

Parágrafo único - Aos Oficiais Coordenadores (Of Coord) compete:

I - Acompanhar a execução do planejamento de ensino, nas áreas do ensino


fundamental e profissional;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 26

II - Colaborar no planejamento específico dos cursos ou estágios que coordenam,


analisando a execução das matérias e o confronto dos planos de sessão ou de aulas
dos docentes do respectivo curso ou estágio, de modo a evitar repetição de assuntos,
tornando o currículo mais harmonioso, observando aspectos da transversalidade,
interdisciplinaridade, pluridis ciplinaridade e multidisciplinaridade, propiciando atingir a
transdisciplinariedade.

III - Desenvolver a coordenação do ensino e o acompanhamento da execução das


matérias dos cursos ou estágios sob sua responsabilidade, buscando a melhor
integração entre as do ensino fundamental e as do ensino profissional;

IV - Propor as alterações que se fizerem necessárias durante a execução do


planejamento de ensino;

V - Zelar pelo cumprimento dos horários e atividades de jornada diária e tomar


providências junto aos responsáveis pelos diferentes setores do OAE (com a devida
ciência dos Ch da STE e da Div Ens), em especial o Corpo de Alunos, a fim de
solucionar as dificuldades encontradas;

VI - Providenciar a elaboração do Quadro de Distribuição de Tempo (QDT) e do Quadr o


de Trabalho Semanal (QTS) no que se refere à distribuição dos horários do pessoal
docente, no início do ano letivo, bem como do Quadro de Trabalho Mensal (QTM), no
que se referir às instruções do efetivo administrativo do OAE;

VII - Providenciar a elaboração do calendário de avaliações (provas);

VIII - Providenciar a acomodação de horários, promovendo atividades que preencham


os tempos vagos da turma ao tomar ciência da impossibilidade de comparecimento do
docente, sob a devida ciência dos Ch da STE e da Div de Ens e a necessária
articulação com o Corpo de Alunos;

IX - Manter-se atualizado sobre as determinações da Direção do Ensino do OAE, a fim


de informá-las ao Corpo Docente;

X - Acompanhar as atividades dos docentes na esfera de suas atribuições;

XI - Acompanhar as fases de execução e avaliação do currículo do CFAP 31º Vol.;


Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 27

XII - Manter-se atualizado quanto às atividades curriculares desenvolvidas pelo Corpo


Docente do OAE;

XIII - Selecionar, pesquisar e estudar assuntos na sua área específica de atua ção,
sugerindo ao Ch Div de Ens medidas que proporcione maior aprimoramento à
metodologia de ensino adotada;

XIV - Reunir-se periodicamente com o Corpo Docente, no intuito de discutir o


desenvolvimento da programação de ensino do OAE, recolhendo sugestões que visem
à melhoria do ensino do CFAP 31º Vol.;

XV - Estimular o aperfeiçoamento técnico e cultural do Corpo Docente;

XVI - Fornecer dados para a elaboração e implementação de projetos educacionais.

XVII - Servir de elo ligação entre o Corpo Docente e a D ireção de Ensino do OAE;

XVIII - Dar ciência ao Corpo Docente das diretrizes e planejamentos adotados pela
Direção do Ensino da Corporação que influenciarão direta ou indiretamente no ensino -
aprendizagem;

XIX - Manter o Corpo Docente informado quanto aos c alendários de provas, QDT, QTS,
QTM e as alterações desses;

XX - Controlar a entrega dos Planos de Sessão (Planos de Aulas) pelos docentes e


fiscalizar a coerência com o Plano de Matérias (PLAMA) e as atividades programadas
pela SsPPE, através de supervisões programadas;

SEÇÃO XIV
DA SEÇÃO DE MEDIDAS E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM (SMAEA)

Art. 38 - A Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA) é o


seguimento de que dispõe a Div Ens, encarregado da elaboração, atualização e
aplicação dos documentos básicos de controle e avaliação dos instrumentos de medida
da aprendizagem.

Parágrafo único - A Chefia da SMAEA poderá ser exercida por um Major do QOPM
com o Curso de Técnica de Ensino (CTE) ou equivalente ou um Major do Quadro de
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 28

Pedagogia, podendo, interinamente, ser chefiada por um Capitão do QOPM com o CTE
ou equivalente, ou um Capitão do Quadro de Pedagogia.

Art. 39 - A SMAEA terá as seguintes atribuições:

I - Realizar toda a sistemática referente ao acompanhamento pedagógico e a avaliação


da aprendizagem;

II - Digitalizar, imprimir, montar e guardar as provas a serem aplicadas;

III - Analisar tecnicamente as propostas de provas, de acordo com as Instruções


Provisórias nº 13 (IP-13);

IV - Conferir os graus brutos dos Alunos lança dos pelos Professores e Instrutores;

V - Transformar os graus brutos em notas e menções;

VI - Calcular as medidas de tendência central dos resultados das provas;

VII - Calcular o percentual das menções obtidas pelos Alunos;

VIII - Confeccionar o histograma;

IX - Relacionar a ordem de classificação dos Alunos na turma, após a apuração dos


resultados da avaliação de cada matéria;

X - Verificar os discentes com baixo rendimento na aprendizagem, a fim de encaminhá -


los à Seção de Psicopedagogia (SPP);

XI - Classificar os discentes habilitados ao final do ano letivo e ao término dos cursos e


estágio realizados no CFAP 31º Vol.;

XII - Verificar os discentes reprovados;

XIII - Arquivar as provas aplicadas por um período de dois anos;

XIV - Divulgar os resultados de provas aos discentes;

XV - Coordenar a aplicação de provas, sua correção e o processo para o pedido de


revisão de provas;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 29

XVI - Analisar os resultados das provas em relação aos critérios de aceitação da


previstos neste Regimento e de acordo com as IP -13;

XVII - Solicitar ao Corpo Docente a elaboração das provas ou as questões dessas com
o respectivo gabarito, para a montagem e aplicação da avaliação;

XVIII - Calcular o Índice de Dificuldade (ID) e o Poder Discriminante (PD) das questões
e itens das provas, a fim de avaliar os aspectos de normalidade ou anormalidade das
avaliações;

XIX - Aplicar o calendário de provas e apurar os graus dos alunos;


XX - Elaborar e encaminhar à DGEI para publicação em Boletim da Polícia Militar (Bol PM), as
minutas das relações de aprovados e reprovados dos cursos e estágios do CFAP 31º Vol.,
contendo a classificação (em ordem decrescente de grau) e a média final ao término dos cursos
dos alunos habilitados;
XXI - Manter atualizado um banco de provas (contendo as questões e respectivos gabaritos),
acerca de todas as matérias e disciplinas inerentes aos cursos e estágios em andamento no CFAP
31º Vol., a fim de serem aplicadas aos discentes, sempre que se fizer necessário.
Art. 40 – Verificar o índice de normalidade ou anormalidad e das avaliações, conforme
o previsto neste Regimento.

SEÇÃO XV
DA SEÇÃO DE PSICOPEDAGOGIA (SPP)

Art. 41 - A Seção de Psicopedagogia (SPP) é o seguimento de que dispõe a Divisão de


Ensino para o assessoramento psicológico e pedagógico do Corpo Discente e docente
do OAE, devendo sua chefia ser exercida por um profissional especializado em
psicopedagogia.

§1º - A SPP será composta por um Setor e Psicologia e um Setor de Pedagogia, cujas
chefias serão exercidas, respectivamente, por Oficial Intermediário do Quadro de
Saúde formado em psicologia e outro Oficial Intermediário do Quadro de Pedagogia,
podendo interinamente, tais setores serem chefiados por Oficiais Subalternos dos
quadros citados.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 30

§2º - Os Setores de Psicologia e de Pedagogia poderão ser constitu ídos de psicólogos


e pedagogos civis, respectivamente, bem como estagiários de psicologia e pedagogia,
recrutados das diversas Faculdades ou Universidades interessadas em tal convênio, os
quais auxiliariam o Ch da seção.

Art. 42 - A SPP será responsável pelo planejamento, coordenação e dinamização das


atividades que visam assistir ao discente no desenvolvimento integral de sua
personalidade, seu perfil profissional (perfil profissiográfico) , bem como:

I - Estimular o ajustamento do discente ao OAE e à disci plina militar;

II - Assistir o aluno com deficiência na aprendizagem;


III - Proporcionar aos alunos vivência de valores morais, éticos e virtudes, como autodisciplina,
respeito mútuo e ao próximo, espírito de corpo e camaradagem entre os pares e superiores
hierárquicos, dentre outros.
Art. 43 - Compete ao Setor de Psicologia da SP P:

I - Planejar, dirigir e supervisionar todos os trabalhos psicotécnicos do OAE;

II - Organizar e executar pesquisas psicológicas, visando a melhor compreensão dos


problemas individuais e coletivos dos alunos no ambiente Escolar;

III - Colaborar na programação das atividades extraclasse;

IV - Elaborar o Relatório Anual das atividades desenvolvidas ;

V - Confeccionar o Capítulo do RAE que se refere ao setor de psicologia ;

VI - Supervisionar o trabalho de estagiários de psicologia, contratados ou não,


comunicando ao Ch da Div Ens o início e o término de cada estágio;

VII - Programar, juntamente com o Setor de Pedagogia, atividades de Dinâmica de


Grupo para o Corpo Discente e docente (este último quando julgar necessário ou for
solicitado pelo Ch da Div Ens);

VIII - Elaborar pesquisas que visem o levantamento do perfil profissiográfico do


profissional que OAE deseja formar, bem como atualizar constantemente tais dados;

IX - Efetuar entrevistas com o Corpo Discente quando necessário ou solicitado pelo Ch


Div Ens;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 31

X - Coordenar o processo de sondagem de interesse, aptidões e habilidades dos


discentes, com vistas à sua formação profissional;

XI - Informar o Cmt do CA de quaisquer alterações apresentadas pelo Corpo Discente,


detectadas no desenvolvimento das pesquisas, principalmente quanto a possíveis
desvios de personalidade ou outros fatores que possam indicar incompatibilidade com
a profissão;

XII - Realizar a orientação psicológica dos discentes nos casos de encaminhamento pelo CA, Div
Ens ou Direção do OAE;
XIII - Encaminhar os casos necessários para o acompanhamento médico ou psicológico
conveniente;
XIV - Elaborar estudos com o objetivo de avaliar o clima organizacional, propondo medidas para
melhoria do mesmo.
Art. 44 - Compete ao Setor de Pedagogia da SP P:

I - Analisar o desempenho do Corpo Docente e discente através dos resultados das pesquisas
pedagógicas e dos graus obtidos pelos alunos;
II - Planejar e realizar as atividades de orientação educacional e extraclasse;

III - Servir de elo de ligação entre o Corpo Discente e o Corpo Docente, estimulando o
bom relacionamento aluno-professor;

IV - Estimular a integração entre o discente, o OAE e sua família;

V - Assistir aos discentes com deficiência na aprendizagem, encaminhando ao Setor de


Psicologia se julgar necessário, bem como encaminhando relatórios sobre o caso ao
Ch Div Ens e ao Cmt do CA;

VI - Sistematizar o processo de acompanhamento dos discentes, encaminhando -os a


outros setores especializados, os que necessitarem de assistência especial;

VII - Acompanhar o desempenho do discente durante o transcorrer do ano letivo,


fornecendo ao Ch Div Ens e à Direção do OAE elementos capazes de prevenir e
corrigir falhas no processo do ensino -aprendizagem;

VIII - Acompanhar a aplicação do currículo pelos docentes, orientando -os no sentido de


melhor utilizar as técnicas de ensino;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 32

IX - Fiscalizar e exigir dos docentes a confecção dos Planos de Sessão ou Planos de


Aula, orientando-os caso necessário e elaborando relatórios ao Ch Div Ens;

X - Efetuar a Supervisão Escolar, fiscalizando, controlando e orientando os docentes na execução


das aulas de acordo com o QTS;
XI - Supervisionar a qualidade da instrução e assiduidade e a pontualidade dos instrutores à sala
de aula;
XII - Manter atualizados as informações sobre os docentes através das Fichas de Observação
(FO), encaminhando relatórios sobre o fato ao Ch Div Ens e propondo modificações sempre que for
necessário;
XIII - Elaborar o Plano Anual de Orientação Educacional (PAOE);

XIV - Confeccionar o Capítulo do RAE que se refere ao setor de pedagogia;

XV - Participar do processo de elaboração e revisão curricular;

XVI - Realizar estudos de pesquisa na área da orientação educacional;

XVII – Atuar pedagogicamente, interligando os diversos setores e escalões do OAE,


propiciando a analise de idéias, sugestões, aspirações ou angústias dos discentes,
visando o aprimoramento do processo ensino -aprendizagem;

XVIII - Articular-se especialmente com a Subseção de Pesquisa Pedagógica (SsPd) da


STE, a fim de cumprir o previsto no inciso interior;

XIX - Auxiliar os Oficiais da STE, Coordenadores de Ensino, Cursos e Estágio, e o Cmt


CA, na elaboração de atividades complementares que possam ser utilizadas nos
tempos vagos advindos da falta de docente;

XX - Informar o Ch Div Ens com respeito a quaisquer alterações oriundas do Corpo


Discente, que possam indicar deficiências na administração escolar, fornecendo
sugestões saneadores para tais óbices.

XXI - Fiscalizar os registros dos livros de instrução;


XXII - Realizar as pesquisas pedagógicas determinadas pelo Diretor de Ensino.

Art. 45 - A documentação da SPP que conter dados sobre os discentes, deverá ser
classificada como de documento sigiloso.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 33

SEÇÃO XVI
DA SEÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)

Art. 46 - A Seção de Educação Física (SEF) é o seguimento da Divisão de Ensino


encarregado da orientação e da prá tica da educação física militar.

Parágrafo único - A SEF será chefiada por um CAP do QOPM com o curso de
Educação Física ou equivalente, ou que possua bacharelado em Educação Física;

Art. 47 - Compete à SEF:

I - Planejar as atividades de educação física d o OAE;

II – Coordenar as atividades de defesa pessoal do Corpo Discente;

III - Efetuar pereceres sobre assuntos de educaçã o física;

IV - Planejar estágios e outras atividades na área de educação física;

V - Elaborar o planejamento para o preparo físico de todo o Corpo Discente e


administrativo do OAE;

VI - Coordenar a preparação das equipes representantes d o CFAP 31º Vol. nas


competições internas e externas;

VII - Planejar e dirigir os torneios realizados n o CFAP 31º Vol.;

VIII - Confeccionar o capítulo referente às suas atribuições no Relatório Anual de


Ensino (RAE);

IX - Comunicar com antecedência o Ch Div Ens quanto a não realização de eventos


esportivos que tenham sido previstos no Plano Geral de Ensino (PGE);

X - Controlar o cumprimento dos planejamentos da s instruções de educação física


pelos docentes disciplinas e das equipes;

XI - Submeter ao Ch Div Ens o planejamento da SEF para o ano letivo;

XII - Confeccionar relatórios ao Ch Div Ens sobre os óbices, rendimentos dos alunos e
todas as alterações que envolvam a atividade de educação física no OAE;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 34

XIII - Cuidar, coordenar e fiscalizar a utilização da Sala de Musculação do OAE,


mantendo contato com o Ch Div Ap Adm para a manutenção da mesma, bem como a
renovação e atualização dos aparelhos;

XIV - Cuidar, coordenar e fiscalizar a utilização dos espaços destinados à práticas de


educação física e de desportos do OAE, tais co mo piscina, campos de futebol, pista de
atletismo, bem como os equipamentos de educação física, comunicando de imediato à
Direção do Ensino do CFAP 31º Vol. quando da detecção de alterações;

XV - Manter contato com o Ch Div Ap Adm para a manutenção e conse rvação dos
espaços citados no inciso anterior, coordenando ainda a agenda de solicitação e
utilização do campo de futebol nos fins de semana;

XVI - Auxiliar a decisão da Direção do OAE através da indicação ou contra-indicação


da cessão dos espaços citados no inciso XIV, quando solicitados.

SEÇÃO XVII
SEÇÃO DE TIRO (ST)

Art. 48 - A Seção de Tiro (ST) é o seguimento da Div Ens que encarregado de planejar as
instruções de tiro para o Corpo Discente e administrativo do OAE.
Parágrafo único – A Chefia da ST será exercida por um Oficial Intermediário do QOPM ou do
QOA/QOE, possuidor do Curso Básico de Tiro Policial (CBTP) ou do Curso de Tiro de Combate ou
equivalente, podendo, interinamente, ser chefiada por um Oficial Subalterno do QOPM ou do
QOA/QOE.
Art. 49 - Compete à ST:
I - Planejar as instruções de tiro para o Corpo Discente e administrativo do OAE;
II - Articular-se com o Centro de Instrução Especializada em Armamento e Tiro (CIEAT) para a
execução das instruções de tiro, sempre que necessária a atuação dessa OPM;
III - Articular-se com o Ch da Div Ens a fim de efetuar a supervisão escolar dos instrutores indicados
pelo Banco de Talentos da Secretaria de Segurança do Estado do RJ (SESEG/RJ);
IV - Articular-se com o Ch da Reserva Única de Material Bélico (RUMB) do CFAP 31º Vol., bem
como o Ch da Divisão de Apoio Administrativo do OAE, a fim de ter os armamentos para as
instruções de tiro em condições de uso;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 35

V - Articular-se com a Chefia do Centro de Manutenção de Armamento e Munições (CMARM),


representando a Direção de Ensino do OAE para a solicitação de munições para instrução de tiro;
VI - Articular-e com fornecedores de materiais para as instruções de tiro, como alvos e obreias,
fornecendo ao Ch da Div Ap Adm o quantitativo de material e dados necessários à aquisição desses
materiais;
VII - Providenciar a confecção de ofícios e outros expedientes necessários ao cumprimento dos
incisos V e VI deste artigo;
VIII - Administrar a utilização dos diversos Estandes e Pistas de Tiro do OAE.

SEÇÃO XVIII
SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA (SIESP)

Art. 50 - A Seção de Instrução Especializada (SIESP) é o segmento da Div Ens responsável pelo
planejamento e coordenação da aplicação de instruções de caráter prático-operacionais ao Corpo
Discente do OAE.
Parágrafo único - A Chefia da SIESP será exercida por um Oficial Intermediário do QOPM ou
QOA/QOE, possuidor de Curso de Operações Especiais (COE) ou Curso de Ações Táticas (CAT)
ou outro equivalente, podendo interinamente, ser chefiada por um Oficial Subalterno de mesmo
quadro e possuidor de mesma especialização.
Art. 51 - Compete à SIESP:
I - Planejar e coordenar atividades e instruções práticas operacionais, de manutenção e de
adestramento, ao Corpo Discente e administrativo do OAE;
II - Adquirir e fornecer meios para a execução dessas instruções, apoiando os docentes e discentes
no que for necessário para a consecução das mesmas;
III - Articular-se com o Ch da ST, RUMB, Ch Div Ens e Ch Div Ap Adm para a obtenção da logística
necessária às instruções especializadas;
IV - Executar atividades práticas que visem o caráter pró-ativo e combatente do policial militar na
execução da atividade-fim e no exercício das funções operativas;
V - Estimular nos alunos características de rusticidade, perseverança, espírito de corpo,
camaradagem e honestidade elevados;
VI - Acompanhar os alunos quando em atividades de instrução especializada, interna ou externa ao
OAE;
VII - Suprir o Ch da Div Ens, o Cmt CA e a Direção de Ensino do OAE das informações sobre a
realização das instruções táticas, operacionais e especializadas e os resultados obtidos dos alunos;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 36

VIII - Confeccionar relatórios periódicos sobre o rendimento do discente quanto às informações


tratadas no inciso anterior.

SEÇÃO XIX
DA BIBLIOTECA

Art. 52 - A Biblioteca é o seguimento da Div Ens encarregado de proporcionar livros e


materiais didáticos bibliográficos para consultas, estudos científicos e profissionais do
Corpo Docente e discente, contribuindo para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da
cultura técnica, profissional e geral.

§1º - A Biblioteca será chefiada por um Oficial Subalterno do QOPM ou do QOA/QOE ou


do Quadro de Pedagogia, se possível graduado em Biblioteconomia, Documentação,
Ciência da Informação ou Gestão da Informação , assessorado por um bibliotecário
contratado.

§2º - O bibliotecário responsável pelo acervo, deverá realizar periodicamente rel atórios
ao Ch da Div Ens, a fim de manter o acervo do OAE atualizado, principalmente no que
se referir a obras de interesse policial militar.

SEÇÃO XX
DA DIVISÃO DE COMANDO

Art. 53 - A Divisão de Comando (Div Cmdo) do CFAP 31º Vol. é o órgão encarregado de realizar os
encargos relativos à coordenação e ao controle das atividades relacionadas com pessoal, justiça e
disciplina, confecção de boletins internos (ostensivo, reservado disciplinar e reservado de material
bélico) protocolo e arquivo da correspondência interna, reunindo, portanto, atividades análogas às
primeiras seções e secretárias de OPM convencionais da Corporação.
Art. 54 - A Div Cmdo compreende:
I - Subchefia;

II - Secretaria;

III - Seção de Assuntos Civis (SAC);

IV - Seção de Justiça e Disciplina (SJD);


Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 37

V - Gabinetes Médico e Odontológico;

VI - Capelania.

SEÇÃO XXI
DO SUBCHEFE DA DIVISÃO DE COMANDO

Art. 55 - A Subchefia da Div de Cmdo será exercida por um Major do QOPM ou do QOA, podendo,
interinamente, se exercida por um Capitão de mesmos quadros.
Parágrafo único - Ao Subch da Div Cmdo compete secundar o Ch da Div Cmdo, substituindo-o no
seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas atividades, bem como assessorá-lo nos
assuntos pertinentes à Divisão.

SEÇÃO XXII
DA SECRETARIA

Art. 56 - O Secretário é o auxiliar imediato do Cmt e do Subcmt do OAE.

Parágrafo único - O cargo de secretário será exercido por um Oficial Intermediário


QOPM ou do QOA, podendo, interinamente ser desempenhado por Oficial Subalterno de
mesmos quadros.

Art. 57 - Ao Secretário compete:


I - Dirigir a escrituração referente à correspondência, ao arquivo e ao registro das alterações dos
oficiais;
II - Redigir toda a correspondência, cuja natureza assim o exigir;
III - Subscrever certidões e papéis análogos;
IV - Manter em dia o histórico da unidade;
V - Conferir e autenticar as cópias de documentos existentes no arquivo, mandadas extrair por
autoridade competente;
VI - Manter em dia e em ordem o arquivo da documentação do OAE, de acordo com as normas em
vigor;
VII - Responder pela carga do material distribuído ao gabinete do Cmt, do Subcmt e da Secretaria;
VIII - Receber toda a correspondência externa destinada à unidade e:
a) Entregar a sigilosa ao Ch da AIC;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 38

b) Mandar protocolar a correspondência oficial ostensiva, entregando-a ao Subcmt;


c) Fazer distribuir pelas Subunidades do OAE a correspondência particular comum;
d) Fazer entregar pessoalmente, mediante recibo, a correspondência registrada ou com valor, aos
oficiais;
e) Fazer entregar mediante recibo, a correspondência registrada ou com valor, aos Ch Div, Seç, Ssç
e Cmt de Subunidades (SU), quando forem destinadas às praças;
IX - Fiscalizar pessoalmente a expedição da correspondência, fazendo registrá-la no protocolo em
que será passado o competente recibo;
X - Organizar a documentação referente aos processos de insubmissão e deserção inerentes ao
corpo administrativo do OAE;
XI - organizar e manter em dia o Livro ou Fichário de apresentação de Oficiais, providenciando as
devidas publicações em Bol Int.

SEÇÃO XXIII
DA SEÇÃO DE ASSUNTOS CIVIS (SAC)

Art. 58 - A Seção de Assuntos Civis (SAC) é o seguimento da Div Cmdo responsável


pela execução da política de comunicação social volta da para o público interno e
externo, em consonância com o que preceitua o Plano Setorial de Assuntos Civis da
Corporação.

Parágrafo único - A Chefia da SAC será exercida por um Oficial Intermediário do


QOPM ou do QOA, preferencialmente com o Curso de Comun icação Social ou
equivalente, podendo, interinamente ser desempenhada por Oficial Subalterno de
mesmos quadros e possuidor de mesmo curso.

Art. 59 - Além das atribuições constantes do Plano Setorial de Assuntos Civis da


Corporação e das funções de Oficial de Comunicação Social especificadas no
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R -1), art. 37 e 38 e respectivos
incisos, compete ao Ch da SAC:

I - Assessorar o Cmt nos assuntos referentes às atividades de comunicação social;


II - Atuar como Mestre de Cerimônia ou como assessor deste em todas as solenidades
realizadas no OAE;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 39

III - Promover a divulgação dos diversos eventos realizados no OAE junto aos veículos
de Comunicação Social;

IV - Promover a imagem institucional do OAE junto às redes s ociais;

V - Coordenar e manter atualizado o site do OAE;

VI - Coordenar a realização de eventos voltados para o público interno, tais como


almoço de aniversariantes do mês, policiais militares que mais se destacaram no OAE,
outras confraternizações e atividades culturais;

VII - Buscar parcerias com a sociedade para realização de eventos destinados à melhoria da formação
policial, tais como seminários, painéis, intercâmbio com Universidades e Faculdades, patrocínio de
empresas públicas ou privadas para projetos especiais;

VIII - Articular-se com a Coordenadoria de Comunicação Social (CComSoc) da


Corporação, contatando-a sempre que necessário;

IX - Elaborar e atualizar o Plano de Assuntos Civis do OAE.

SEÇÃO XXIV
DA SEÇÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA (SJD)

Art. 60 - A Seção de Justiça e Disciplina (SJD) é o seguimento da Div Cmdo


responsável pelo controle e distribuição dos processos e procedimentos apuratórios
instaurados pelo Cmt ou determinados pelo Cmt Geral da Corporação.

Parágrafo único - A Chefia da SJD será exercida por um Oficial Intermediário do QOPM ou do QOA,
preferencialmente com o Curso de Assuntos Internos ou equivalente ou ainda bacharelado em Direito,
podendo, interinamente ser desempenhada por Oficial Subalterno de mesmos quadros e possuidor de
mesmo curso ou graduação.

Art. 61 - Compete ao Ch da SJD as mesmas atribuições conferidas aos Chefes das


Subseções de Justiça e Disciplina (SsJD) de OPM, previstas nos Regulamentos e
Normas em vigor na Corporação, bem como:
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 40

I - Fiscalizar, orientar e controlar as instaurações de processos administrativos e procedimentos


apuratórios;
II - Zelar pelo cumprimento dos diversos prazos previstos;
III - Elaborar propostas e expedientes que visem o desenvolvimento e aperfeiçoamento das
atividades sob sua responsabilidade;
IV - Assessorar o Cmt nos assuntos relativos à justiça e disciplina;
V - Cumprir e fazer cumprir as normas e ordens emanadas pela Corregedoria Interna da Polícia
Militar;
VI - Providenciar as soluções dos processos administrativos e procedimentos apuratórios, bem
como o encaminhamento dos autos, uma vez conclusos, às autoridades competentes;
VII - Responsabilizar-se pela 4ª parte dos Boletins internos, pelos BDR e as minutas para
publicação em Boletins referentes à justiça e disciplina.

SEÇÃO XXV
DOS GABINETES MÉDICO E ODONTOLÓGICO

Art. 62 - Os Gabinetes Médico e Odontológico são seguimentos da Div Cmdo


destinados ao atendimento médico-odontológico do OAE.

Parágrafo único - Os Gabinetes Médico e Odontológico serão chefiados por Oficiais


do Quadro de Saúde, que além das atribuições emanadas pela DGS, competirá:

I - Prestar o serviço de assistência médica e odontológica a todo o efetivo do OAE;

II - Realizar o controle e o encaminhamento de funcionários civis destacados OAE aos


estabelecimentos hospitalares correspondentes;

III - Realizar o controle, registro e guarda da documentação da Seção;

IV - Confeccionar o registro dos atendimentos médicos e odontológicos;

V - Propiciar os serviços de profilaxia e higiene do OAE, promovendo campanhas de


vacinação e articulando-se com a DGS para tal;

VI - Controlar o equipamento, o material e dependências sob sua responsabilidade.


Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 41

SEÇÃO XXVI
DA CAPELANIA

Art. 63 - O CFAP 31º Vol. disporá de um Capelão Militar Católico e outro Protestante,
os quais serão responsáveis pelos assuntos de ordem espiritual e moral do
aquartelamento, missas, cultos evangélicos e ecumênicos, e demais serviços de
assistência religiosa necessários.

SEÇÃO XXVII
DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 64 - A Divisão de Apoio Administrativo (Div Ap Adm) é o órgão responsável pela fiscalização
dos serviços administrativos do OAE de forma análoga à 4ª Seção do EM de uma OPM
convencional da Corporação.
Parágrafo único - A Div Ap Adm estrutura-se da seguinte forma:
I - Chefia;
II - Tesouraria;

III - Aprovisionamento;

IV - Almoxarifado;

V - Reserva Única de Material Bélico (RUMB);

VI - Seção de Manutenção e Transportes (SMT);

VII - Seção de Obras e Reparos (TOR);

VIII - Telemática.

SEÇÃO XXVIII
DO SUBCHEFE DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 65 - A Subchefia da Div de Cmdo será exercida por um Major do QOPM ou do QOA, podendo,
interinamente, se exercida por um Capitão de mesmos quadros, possuidor do Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO).
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 42

Parágrafo único - Ao Subch da Div Ap Adm compete secundar o Ch da Div Ap Adm, substituindo-
o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas atividades, bem como assessorá-lo
nos assuntos pertinentes à Divisão.

SEÇÃO XXIX
DA TESOURARIA

Art. 66 - A Tesouraria é o seguimento da Div Ap Adm responsável pelos serviços de contabilidade


do OAE, de forma análoga à Tesouraria de OPM convencional e cujas atribuições são previstas
nos regulamentos e normas em vigor na Corporação.
Parágrafo único - A Chefia da Tesouraria será exercida por um Oficial Intermediário do QOPM ou
do QOA, podendo, interinamente, ser chefiada por um Oficial Subalterno de mesmos quadros.

SEÇÃO XXX
DO APROVISIONAMENTO

Art. 67 - O Aprovisionamento é o seguimento da Div Ap Adm responsável pelos serviços de rancho


do OAE, de forma análogo ao Aprovisionamento de uma OPM convencional e cujas atribuições
estão previstas nos regulamentos e normas em vigor na Corporação.
Parágrafo único - O Aprovisionador poderá ser um Oficial Intermediário do QOA ou do QOPM,
podendo, interinamente, tal função ser exercida por Oficial Subalterno de mesmos quadros,
assessorado por um Oficial do Quadro de Saúde, Especializado em Nutrição ou por nutricionista
civil contratado.

SEÇÃO XXXI
DO ALMOXARIFADO

Art. 68 - O Almoxarifado é o seguimento da Div Ap Adm responsável pelos serviços de controle de


carga de todo o OAE, de maneira análoga ao Almoxarifado de uma OPM convencional e cujas
atribuições estão previstas nos regulamentos e normas em vigor na Corporação.
Parágrafo único - O Almoxarife será um Oficial Intermediário do QOA ou do QOPM, podendo,
interinamente, tal função ser desempenhada por Oficial Subalterno de mesmos quadros.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 43

SEÇÃO XXXII
DA RESERVA ÚNICA DE MATERIAL BÉLICO

Art. 69 - A Reserva Única de Material Bélico (RUMB) é o setor da Div Ap Adm responsável pelo
controle da carga de material bélico do OAE, atuando de modo idêntico às RUMB de OPM
convencionais, e cujas atribuições estão previstas nos regulamentos e normas em vigor na
Corporação.
Parágrafo único - A Chefia RUMB será exercida Oficial Intermediário do QOA ou do QOPM,
preferencialmente com o Curso de Armamento ou equivalente, podendo, interinamente, ser
chefiada por Oficial Subalterno de mesmos quadros e possuidor de mesma especialização.

SEÇÃO XXXIII
DA SEÇÃO DE MANUTENÇÃO E TRANSPORTES

Art. 70 - A Seção de Manutenção e Transportes (SMT) é o seguimento da Div Ap Adm responsável


pelo controle e manutenção das viaturas do OAE, atuando de modo idêntico às SMT de OPM
convencionais, e cujas atribuições estão previstas nos regulamentos e normas em vigor na
Corporação.
Parágrafo único - A Chefia da SMT será exercida por um Oficial Intermediário do QOA
ou do QOPM, preferencialmente com curso de Mecânico ou Manutenção de Autos, ou
outro equivalente, podendo, interinamente, ser Chefiada por Oficial Sub alterno, de
mesmo quadro e possuidor de mesmo curso.

SEÇÃO XXXIV
DA SEÇÃO DE OBRAS E REPAROS

Art. 71 - A Seção de Obras e Reparos (SOR) é o seguimento da Div Ap Adm responsável pela
realização das obras e reparos de conservação, manutenção e limpeza do aquartelamento,
atuando de modo idêntico às SOR de OPM convencionais, cujas atribuições estão previstas nos
regulamentos e normas em vigor na Corporação.
Parágrafo único - A Chefia da Seção de Obras e Reparos (SOR) será exercida por um Oficial
Intermediário do QOA ou do QOPM, podendo, interinamente, ser Chefiada por Oficial Subalterno
de mesmo quadro.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 44

Art. 72 - Além da finalidade descrita no art. anterior, compete à SOR conduzir, fiscalizar
e controlar as obras de conservação e manutenção dos serviços do OAE referentes a:

I - Instalações elétricas;

II - Redes de água e esgoto;

III - Conservação do aquartelamento e áreas externas;

IV - Faxinas em geral.

SEÇÃO XXXV
DA TELEMÁTICA

Art. 73 - A Telemática é o seguimento da Div Ap Adm responsável pelo controle e


manutenção de toda a logística envolvendo a tecnologia da informação no OAE.

Parágrafo único - A Chefia da Telemática será exercida por Oficial Intermediário ou


Subalterno do QOPM ou do QOA, com conhecimento em Tecnologia da Informação ou
equivalente.

Art. 74 - Compete à Telemática:

I - As mesmas atribuições conferidas às Seções de Telemática ou de Centro de


Processamento de Dados (CPD) de OPM convencionais, previstas nos Regulamentos e
Normas em vigor na Corporação;

II - Assessorar o Cmt do OAE nos contatos com o Centro de Comunicações e


Informática (CCI) para a obtenção e manutenção das redes de computação, rádios
portáteis, equipamentos eletrônicos e de informática ao OAE;

III - Prestar o atendimento e a assistência técnica na área de comunicações e de informática, a


todas as SU, Divisões, Seções e Setores do CFAP 31º Vol.;
IV - Articular-se com a SsMAEI da STE, a fim de manutenir e prover MAEI (projetor de multimídia,
computadores, DVD) e equipamentos utilizados no desenvolvimento das instruções, palestras,
solenidades e estágios que se realizarem no OAE.
V - Supervisionar, fiscalizar, orientar e controlar o uso dos equipamentos de comunicações e de
informática;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 45

VI - Zelar pela guarda, conservação manutenção e correta operação dos equipamentos de


comunicação e de informática;
VII - Elaborar planos, projetos, programas, propostas e tudo que vise o desenvolvimento e o
aperfeiçoamento das atividades sob sua responsabilidade;

SEÇÃO XXXVI
DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA CENTRAL

Art. 75 - A Agência de Inteligência Central (AIC) é a Seção do EM do CFAP 31º Vol. responsável
pelas atividades de inteligência e contra-inteligência do OAE, atuando de forma análoga às AIC de
OPM convencionais, e cujas atribuições estão previstas nos regulamentos e normas em vigor na
Corporação.
Parágrafo único - A Chefia da AIC e respectivas atribuições encontram-se previstas no art. 13 do
presente Regimento.

TÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ENSINO

CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO

SEÇÃO I
DA DIREÇÃO DO ENSINO

Art. 76 - A Direção de Ensino do CFAP 31º Vol. é a função administrativa que engloba atividades
como a tomada de decisão, a comunicação com os subordinados, superiores e pares, a obtenção,
motivação e desenvolvimento de pessoal, voltados exclusivamente para a administração do ensino
do OAE.
Parágrafo único - A Direção do Ensino do CFAP 31º Vol. compreende:
I - Diretor de Ensino (Dir);
II - Subdiretor de Ensino (Subdir);
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 46

III - Chefe da Divisão de Ensino (Ch Div Ens);


IV - Cmt do Corpo de Alunos (Cmt CA);
V - Conselho de Ensino (CE).

SEÇÃO II
DO DIRETOR DE ENSINO

Art. 77 - O Comandante do CFAP 31º Vol. é o Diretor de Ensino do OAE, cujos requisitos,
encontram-se especificados no art. 5º do presente Regimento.
Art. 78 - Além das atribuições previstas no art. 5º, §2º do presente Regimento, compete ao Diretor
de Ensino do CFAP 31º Vol.:
I - Determinar as necessárias pesquisas pedagógicas, toda vez que se verificar
anormalidades no resultado de avaliações do ensino e da aprendizagem;

II - Decidir sobre a conveniência da anulação ou não de qualquer prova cujo resultado


seja considerado anormal e a substituição dessa prova por outra, desde que as causas
da anormalidade sejam reveladas na pesquisa pedagógica realizada;

III - Nomear os representantes do Corpo Docente para compor, como membros


transitórios, o Conselho de Ensino (CE);

IV - Aprovar as Normas para a Avaliação do Desempenho (NAD);

V - Aprovar as Normas para a Avaliação do Rendimento do Ensino;

VI - Determinar as reuniões do CE;

VII - Instaurar Conselho Escolar de Disciplina (CED);

VIII - Homologar ou avocar a decisão do CED e encaminhar o processo para a


apreciação do Comandante Geral da Corporação, juntamente com o seu parecer;

IX - Submeter o julgamento da conduta capaz de incompatibilizar o aluno com a


carreira militar, realizado pelo CE à apreciação do CED;

X - Aprovar as normas para o funcionamento do CE;

XI - Aplicar punições pelas faltas disciplinares cometidas;


Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 47

XII - Nomear e exonerar professores, conferencistas e instrutores;

XIII - Indicar Subcomissões de Oficiais do CFAP 3 1º Vol. para atuar na Avaliação e


Seleção de Currículos dispostos no Banco de Talentos da Secretaria de Segurança
Pública do Estado do RJ (SESEG/RJ);

XIV - Indicar Comissões e Subcomissões, de Oficiais e Praças do CFAP 31º Vol., que
se fizerem necessárias;

XV - Solucionar pedidos de revisão de provas;

XVI - Estabelecer diretrizes de comando para o planejamento geral do ensino do OAE, a ser
efetuado pela Divisão de Ensino, expedindo as instruções necessárias;
XVII - Encaminhar à DGEI, ao término do ano letivo, o Relatório Anual de Ensino (RAE), sobre as
atividades de ensino desenvolvidas no OAE durante o ano letivo;
XVIII - Atualizar este Regimento sempre que necessário, submetendo-o a aprovação do
Comandante Geral, através da Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI);
Art. 79 - Compete ainda ao Diretor de Ensino do CFAP 31º Vol. as atribuições previstas
no art. 5º do Decreto nº 20.530, de 19 de setembro de 1994, Regulamento de Preceitos
Comuns aos Estabelecimentos de Ensino da PMERJ (RPCEE), publicado no B ol PM nº
178, de 21set94, a saber:

I - Dirigir o ensino, orientando, coordenando e controlando todas as atividades pedagógicas do


estabelecimento, de acordo com a documentação básica do sistema de ensino;

II - Promover a elaboração e atualização da documentação básica do ensino;

III - Estabelecer normas complementares à documentação básica do sistema de ensino, a fim de


otimizar o funcionamento do OAE;

IV - Zelar para que o ensino acompanhe o desenvolvimento da técnica e o aperfeiçoamento dos


processos pedagógicos;

V - Manter constante fiscalização sobre a execução dos Planos de Ensino e Programas de


Instrução;

VI - Elaborar pesquisas que lhe permitam manter-se informado de modo permanente e seguro
sobre o rendimento do processo ensino-aprendizagem;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 48

VII - Aprovar as publicações de iniciativa do Corpo Docente e Discente;

VIII - Aprovar o estatuto de qualquer agremiação que funcione no âmbito do OAE;

IX - Manter os órgãos superiores a par do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no


OAE;

X - Apresentar à DGEI o relatório de atividades de ensino desenvolvidas no OAE, ao término de


cada curso ou estágio.

SEÇÃO III
DO SUBDIRETOR DE ENSINO

Art. 80 - O Subcmt do CFAP 31º Vol. é o Subdiretor de Ensino do OAE, cujos requisitos,
encontram-se especificados no art. 6º do presente Regimento.
Art. 81 - Além das atribuições previstas no art. 6º do presente Regimento, compete ao Subdiretor
de Ensino do CFAP 31º Vol.:
I - Secundar o Diretor de Ensino do OAE no exercício de suas atribuições;
II - Exercer as atribuições do Diretor de Ensino que lhe forem, por ele, delegadas;
III - Manter-se a par das questões relativas ao ensino do OAE, de modo que esteja em condições
de substituir o Diretor de Ensino em seus impedimentos;
IV - Propiciar a ligação dos setores de ensino com os da administração do OAE;
V - Determinar a solução dos óbices advindos de atrasos ou faltas dos professores, conferencistas,
instrutores e discentes, cientificando o Diretor de Ensino;
VI - Determinar ao Ch Div Ens o registro em livro de controle próprio as faltas dos docentes para
posterior relatório à SESEG daquelas consideradas injustificáveis.

SEÇÃO IV
DO CHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO

Art. 82 - O Ch Div Ens e suas atribuições se encontram definidos nos art. 10 do presente
Regimento.
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SEÇÃO V
DO COMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS

Art. 83 - O Cmt do CA e suas atribuições se encontram definidos nos art. 9º do presente Regimento.

SEÇÃO VI
DO CONSELHO DE ENSINO

Art. 84 - O Conselho de Ensino (CE) é o órgão superior de orientação pedagógica, de caráter,


exclusivamente técnico-consultivo, composto de 07 (sete) membros, dos quais 04 (quatro) são
permanentes e os demais transitórios.
Art. 85 - Funcionarão como membros permanentes do CE:
I - Diretor de Ensino do OAE;
II - Subdiretor de Ensino do OAE;
III - Chefe Div Ens;
IV - Cmt CA;
V - Secretário (sem direito a voto).
§1º - A composição do CE prevista neste art. se encontra disposta no art. 3º, §1º do Decreto nº
20.530, de 19 de setembro de 1994 - Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de
Ensino (RPCEE) da Corporação.
§2º - O Diretor de Ensino do OAE (Cmt) funcionará como Presidente do CE.
§3º - A critério do Cmt, os Chefes das Seções que compõe a Div Ens, os seguimentos dessa
Divisão, SU e outros elementos do OAE, além de representantes do Corpo Discente, poderão
integrar o CE como membros transitórios.
§4º - Os membros transitórios serão alterados trimestralmente.
Art. 86 - O CE se reunirá em sessões ordinárias e extraordinárias.
Parágrafo único - As sessões ordinárias do CE serão trimestrais.
Art. 87 - Compete ao CE:
I - Estudar, discutir e emitir parecer sobre os programas e a metodologia de ensino do CFAP 31º
Vol.;
II - Discutir e propor alterações que possam melhorar o rendimento do ensino-aprendizagem do
discente;
III - Emitir parecer sobre os assuntos propostos pelo Diretor de Ensino do OAE;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 50

IV - Emitir parecer sobre a instituição de prêmios, além dos previstos nos regulamentos e normas
em vigor na Corporação;
V – Incentivar o aperfeiçoamento dos métodos didáticos e atualização da cultura profissional do
Corpo Docente e discente, estimulando a difusão da pesquisa;
VI - Realizar sessões solenes para receber e conceder despedidas aos professores
eminentes, celebridades literárias, científicas, profissionais de notório saber e para as
comemorações cívicas ou as relacionadas com a educação.

Parágrafo único - Os pareceres do CE referentes aos números I, II, III e IV deste art., serão
encaminhados ao Diretor Geral de Ensino e Instrução (DGEI) para fins de apreciação e aprovação
junto ao Sr. Comandante Geral da PMERJ.
Art. 88 - O Secretário do OAE não terá direito a voto no CE, competindo ao mesmo:
I - Lavrar a ata de cada reunião do CE e providenciar a sua distribuição;
II - Exercer outros encargos que lhe forem atribuídos pelo presidente.
Art. 89 - Os pareceres do Conselho serão tomados por maioria absoluta dos votos, presentes no
mínimo 05 (cinco) membros, incluindo o presidente, a quem competirá o voto desempate.
Art. 90 - Quando houver cursos ou estágios em parceria com outras OPM, Corporações Coirmãs
ou outras Organizações Militares, comporá o Conselho de Ensino, como membro transitório, um
representante dessa outra OPM, ainda que este seja discente do curso ou estágio em questão.
Art. 91 - O CE será convocado por seu presidente sempre que necessário.
Art. 92 - Qualquer membro do CE poderá solicitar sua convocação.
Parágrafo único - A solicitação de convocação do CE, que trata este artigo, será efetuada através
de ofício fundamentado, dirigido ao Cmt do OAE e presidente do referido Conselho, o qual decidirá
sobre a sua conveniência.
Art. 93 - Ao Presidente do CE compete:
I - Convocar o CE para as sessões ordinárias e extraordinárias;
II - Presidir as reuniões do CE;
III - Nomear Comissões Especiais de Estudo (CEE);
IV - Aprovar a agenda de cada sessão do Conselho;
V - Mandar publicar as atas de reunião em Bol Int do OAE;
VI - Nomear os membros transitórios a cada três meses.
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CAPITULO II
DO REGIME DISCIPLINAR

SEÇÃO I
DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 94 - Todos discentes estarão sujeitos às sanç ões previstas no Decreto nº. 6.579,
de 05 de março de 1983 – Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio
de Janeiro (RDPMERJ ou R-9).

Parágrafo único - Os alunos do CFSd, além dessas sanções, estarão sujeitos às


punições previstas no Regime Disciplinar Especial, conforme autoriza o art. 32 do
Decreto nº 20.530, de 19Set1994 (RPCEE).

Art. 95 - São sanções especiais a que se refere o parágrafo anterior:

I - Revista do recolher;

II - Pernoite obrigatório.

§1º - Na Revista do Recolher o aluno terá que comparecer à caserna, às 2100h (vinte e
uma horas) para conferência, a ser realizada pelo Oficial de Dia, sendo liberado após a
revista da tropa.

§2º - No Pernoite obrigatório, o aluno responderá à revista do recolher, previs ta no


parágrafo anterior, porém, pernoitando no Quartel após a mesma.

Art. 96 - A revista do recolher e o pernoite serão aplicados quando as faltas


disciplinares dos alunos do CFSd forem consideradas de natureza levíssimas.

Art. 97 - Não se excederá a 04 (quatro) o número de revi stas do recolher ou pernoites


a que o aluno poderá ser submetido.

Art. 98 - Se a falta disciplinar do aluno do CFSd exigir sanção maior que o número
máximo previsto no art. anterior para a revista do recolher ou para o pernoite, deverão
ser observadas as sanções previstas no RDPM.
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SEÇÃO II
DAS IRREGULARIDADES NAS AVALIAÇÕES

Art. 99 - Nos casos em que o aluno for flagrado na prática de irregularidade durante a realização de
provas sem consulta, tal como copiar clandestinamente as respostas, caracterizando a denominada
“cola”, será anulada tal avaliação específica do aluno faltoso, sendo o mesmo submetido à nova
avaliação, a ser providenciada pela Div Ens do OAE, independente das sanções inerentes aos
aspectos disciplinares que o caso assim o exigir.
§1º - Além do previsto no caput deste art. deverá ser instaurada pelo Comandante do OAE, uma
Averiguação sumária, a fim de apreciar os aspectos disciplinares da conduta irregular do discente.
§2º - O mesmo procedimento que trata o caput e o parágrafo primeiro deste artigo deverá ser
aplicado ao aluno que for flagrado na prática de quaisquer outras irregularidades que o beneficiem
em detrimento dos demais discentes que estiverem competindo com o mesmo pela classificação,
gerando desigualdade durante os exames realizados no curso em que estiver matriculado.

SEÇÃO III
DO CONSELHO ESCOLAR DE DISCIPLINA

Art. 100 - O Conselho Escolar de Disciplina (CED) é o órgão superior de julgamento disciplinar do
Corpo Discente, com a finalidade de avaliar a permanência do aluno no CFSd, por conduta
desabonadora que fira o pundonor da classe policial militar, bem como nos casos de:
I - Acusação oficial ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter:

A - Procedido incorretamente no desempenho do cargo;


B - Tido conduta irregular que fira a imagem da instituição;
C - Praticado ato que afete a honra pessoal, o sentimento do dever, o pundonor ou o decoro da
classe policial militar;
II - Ser afastado do cargo na forma preconizada no Estatuto dos Policiais Militares, por se tornar
incompatível com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício das funções policiais
militares.
III - Ser condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial, concernente
à Segurança Nacional em tribunal civil ou militar, à pena restritiva de liberdade individual até dois
anos, tão logo se publique a sentença transitada em julgado;
IV - For denunciado em processo de crime perante a justiça militar ou comum;
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V - Cometer crime de competência da justiça castrense desvinculado ou n ão da comum,


ou vice-versa e que afete a honra e o pundonor policial militar;

VI - Cometer transgressão de disciplina militar considerada de natureza grave;

VII - Ingressar no mau comportamento ou revelar conduta ou cometer transgressão


disciplinar incompatível com a carreira policial militar ou com o prosseguimento do
curso ou estágio, conforme previsto nos incisos III e X, do art. 14 do RPCEE;

VIII - Pertencer a partido político ou associação, suspensos ou dissolvidos por força de


determinação legal ou decisão judicial, ou que exerçam atividades prejudiciais ou perigosas à
segurança nacional, sendo considerados como pertencente a partido político ou associação, o
policial militar que, ostensiva ou clandestinamente:
A - Estiver inscrito como seu membro;
B - Prestar serviços ou angariar valores em seu benefício;
C - Realizar propaganda de suas doutrinas;
D - Colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco ou doloso, em suas atividades.
Art. 101 - Para os efeitos previstos na alínea “C” do inciso I do art. anterior, honra pessoal,
sentimento do dever, pundonor e decoro da classe policial militar, possuem a seguinte definição:
A - Honra pessoal é a qualidade íntima do militar que se conduz com integridade, honestidade,
honradez e justiça, observando com rigor os deveres morais que tem consigo e seus semelhantes;
B - Sentimento do dever consiste no envolvimento a uma tomada de consciência perante o caso
concreto, ou seja, realidade, implicando no reconhecimento da obrigatoriedade de um
comportamento militar coerente, justo e equânime;
C - Pundonor policial militar é o sentimento de dignidade própria, procurando o militar ilustrar e
dignificar a Corporação, através da beleza e retidão moral que se conduz, resultando honestidade e
decência;
D - Decoro da classe é a qualidade do militar baseada no respeito próprio dos companheiros e da
comunidade para a qual serve, visando o melhor e mais digno desempenho da profissão militar.
Art. 102 - O CED será instaurado por determinação do Comandante Geral da PMERJ o u
por determinação do Cmt do OAE.

Art. 103 - O CED obedecerá às formas, prazos e rotinas d a Comissão de Revisão


Disciplinar (CRD), destinado a julgar Praças da PMERJ sem estabilidade assegurada
em permanecer nas fileiras da Corporação.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 54

Art. 104 - O CED será constituído de 03 (três) Oficiais do CFAP 31 º Vol., obedecendo a
seguinte composição:

I - Um Major ou Capitão que funcionará como presidente do CED;


II - Um Oficial Interrogante e Relator;
III - Um Oficial Escrivão.
Parágrafo único - O Oficial Interrogante e Relator, e o Escrivão seguirão em
antiguidade o Presidente do CED, sendo o mais moderno do Conselho, o Escrivão.

Art. 105 - Não poderá fazer parte do CED:


I - O Oficial que formulou a acusação;
II - Os Oficiais que tenham entre si, com o acusador ou com o acusado, parentesco consanguíneo
ou afim, na linha reta até o quarto grau de consanguinidade colateral ou de natureza civil;
III - Os Oficiais que já tenham feito parte outro Processo Administrativo Disciplinar (PAD) a que o
acusado tenha eventualmente sido submetido.
Art. 106 - O Aluno submetido à CED poderá exercer seu direito de defesa, pessoalmente ou,
tecnicamente, através de Advogado constituído, o qual participará do CED como seu Defensor, sem
direito a voto.
§1º - Caso não possua advogado constituído, nem queira exercer pessoalmente o direito de defesa,
o aluno acusado poderá ainda escolher 01 (um) Oficial militar, preferencialmente bacharelado em
Direito, para lhe servir como Defensor, sem direito a voto, se assim julgar necessário. Contudo, o
Presidente do CED deverá ser orientar o acusado a constituir a defesa técnica através do
Advogado, a fim de lhe garantir, plenamente, a ampla defesa e o contraditório.
§2º - Caso o aluno submetido à CED queira fazer uso de Oficial como Defensor, mas não conheça
alguém que possa efetuar tal mister, poderá solicitar que o mesmo seja indicado pelo Cmt do CFAP
31º Vol.
Art. 107 - O julgamento no CED será tomado pela maioria dos votos, cabendo ao Presidente o voto
de desempate;
Art. 108 - Ao Cmt do CFAP 31º Vol. se incumbirá a solução do CED, onde homologará ou não a
decisão do Conselho.
Art. 109 - Ao Sr. Cmt Geral da PMERJ incumbirá à decisão final sobre o CED.

CAPÍTULO III
DO CORPO DOCENTE

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO

Art. 110 - O Corpo Docente do CFAP 31º Vol. será constituído de:
I - Professores;
II - Instrutores;
III - Monitores.
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Art. 111 - Professores são os docentes civis que atuam no OAE;


Art. 112 - Instrutores são os oficiais militares que atuam como docentes no OAE;
Art. 113 - Monitores são assim denominados as praças graduados que auxiliam os oficiais nas
instruções do OAE.
Parágrafo único - A praça formada em curso superior ou pós-graduada, e cujo notório saber a
permita atuar como titular de determinada disciplina ou matéria, será considerada instrutor.
Art. 114 - A nomeação do Corpo Docente será publica em Boletim da PM.
Art. 115 - Os critérios de nomeação e exoneração do Corpo Docente, e sua remuneração, serão
definidos pelo Sr. Cmt Geral da PMERJ em articulação com a Secretaria de Segurança do Estado
do RJ (SESEG/RJ).
Parágrafo único - para efeito da remuneração descrita no presente artigo, serão considerados
apenas os professores e instrutores.

SEÇÃO II
DOS DEVERES E RESPONSABILIDADES DO CORPO DOCENTE

Art. 116 - São deveres do Corpo Docente:


I - Observar os preceitos regulamentares, diretrizes, normas e instruções estabelecidas pelos
órgãos competentes;
II - Colaborar com a Direção de Ensino;
III - Buscar o constante aprimoramento técnico, científico e pedagógico;
IV - Observar os preceitos regulamentares, diretrizes, normas e instruções estabelecidas e
divulgadas pela Direção de Ensino;

V - Primar pela pontualidade;


VI - Evitar faltar, avisando com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, quando não for
possível seu comparecimento;
VII - apresentar uma atividade escolar ou estudo dirigido a ser realizado pelos discentes no horário
destinado a aula quando não for possível o seu comparecimento, respeitado o previsto no inciso
anterior.
VIII - Elaborar as propostas de prova e seu respectivo gabarito, entregando-as a SMAEA, no prazo
que lhe foi designado;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 56

IX - Corrigir as provas de sua matéria no prazo designado pela SMAEA;


X - Cuidar de sua apresentação individual;
XI - Comparecer às reuniões convocadas pelo Diretor de Ensino;

XII - Cuidar para o bom andamento do trabalho dos discentes sob seus cuidados;

XIII - Participar das revisões curriculares da OAE, quando solicitado pela Direção de
Ensino, emitindo sugestões;

XIV - Tomar parte das bancas examinadoras em que tenha sido designado.

Art. 117 - Quando não lhe for designado pela Div Ens a data de entrega das questões
de prova com o seu respectivo gabarito , o docente deverá fazê-lo com a antecedência
de até 07 (sete) dias úteis, para a data de realização da avaliação.

Art. 118 - Quando o docente incidir em mais de 15% (quinze por cento) do total das
aulas programadas, em faltas não justificadas, o Diretor de Ensino encaminhará
relatório circunstanciado aos canais e órgãos competentes, solicitando a exoneração
do mesmo, bem como fazendo constar qu e tal profissional não seja mais contratado.

Art. 119 - O civil pertencente ao Corpo Docente, no âmbito da administração militar, ficará sujeito à
legislação castrense, no que lhe for aplicável, bem como ao que estabelecer a legislação trabalhista
e os contratos firmados, independente do previsto na justiça ordinária.
Art. 120 - Nenhum docente poderá dispensar o aluno dos trabalhos escolares, cujo afastamento da
aula, deverá ser registrado em livro próprio do registro de instrução.

CAPÍTULO IV
DO CORPO DISCENTE

SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO

Art. 121 - O Corpo Discente será constituído pelos alunos matriculados nos cursos e estágios do
CFAP 31º Vol.

SEÇÃO II
DOS DEVERES DOS ALUNOS
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Art. 122 - São deveres dos alunos, conforme o art. 30 do RPCEE:


I - Assistir integralmente a todas as atividades escolares previstas;
II - Dedicar-se ao aperfeiçoamento intelectual, físico e moral;
III - Cumprir os dispositivos regulamentares e as determinações superiores;
IV - Contribuir para o prestígio do OAE a que pertence;
V - Conduzir-se com probidade em todas as atividades escolares;
VI - Empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e coletiva;
VII - Cooperar para conservação do material do OAE a que pertence.
Art. 123 - Além do previsto no art. 30 do RPCEE, citado anteriormente, são obrigações dos alunos:
I - Submeter-se à hierarquia e disciplina, princípios basilares da Corporação;

II - Cumprir rigorosamente as ordens emanadas por seus superiores hierárquicos,


quando não se tratar de determinação considerada absurda ;

III - Apresentar-se corretamente fardado;

IV - Concorrer aos serviços internos e externos para os quais for escalado;

V - Procurar obter o máximo de aproveitamento na aprendizagem, desenvolvendo


organização e métodos de estudo próprios;

VI - Adquirir livros e outros artigos didáticos considerados importantes para a carreira


Policial Militar, indicados pelos docentes e pela Direção de Ensino;

VII - Assistir integralmente todas as atividades escolares de seu curso ou estágio;

VIII - Ser probo e apresentar conduta idônea;

IX - Cultuar a verdade;

X - Ser pontual para os serviços e atividades escolares;

XI - Permanecer em ordem na sala aula, durante os horários de atividade escolar, aguardando a


chegada do docente, quando se lhe fará a apresentação da turma;
XII - Permanecer em ordem na sala de aula, ainda que o docente não tenha chegado, até que seja
dado novo destino ao pelotão pelo Cmt de Cia;
XIII - Manter atitude correta e ordeira durante as aulas, permanecendo atento aos assuntos
ministrados;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 58

XIV - Responder prontamente e de forma respeitosa a pergunta que lhe for dirigida;
XV - Ser cordial, cortês e respeitoso no trato com as pessoas;
XVI - Não permanecer noutro local que não seja o de instrução, durante as atividades escolares,
salvo com autorização expressa de quem de direito;
XVII - Não fumar nos locais de instrução, nem no interior de salas ou alojamentos, nem nos horários
de instrução, utilizando apenas o local próprio a este fim nos intervalos de aula ou horários que lhe
forem designados;
XVIII - Não efetuar conversa paralela ao docente, com qualquer companheiro durante a instrução,
mesmo em casa de dúvidas, as quais deverão ser sanadas junto ao docente.
XIV - Cumprir as diretrizes do Cmt do CFAP 31 º Vol. e o que lhe for previsto nas NGA
do Corpo de Alunos e nas normas em vigor na Corporação.

SEÇÃO III
DOS DIREITOS DOS ALUNOS

Art. 124 - Além do previsto no art. 31 do RPCEE, são direitos dos alunos:
I - Recorrer, quando se julgar prejudicado, à autoridade competente, de acordo com o previsto nas
normas em vigor na Corporação;
II - Solicitar vista e revisão de prova e dos trabalhos realizados;

III - Participar ou para organizar agremiações de cunho cultural, cívico, recreativo ou


desportivo programadas no âmbito do OAE, desde que aprovadas pelo Cmt;

IV - Ter conhecimento do sistema de avaliações a que será submetido durante o curso ou estágio.

SEÇÃO IV
DO ALUNO PADRÃO DA CIA

Art. 125 - O Aluno Padrão da Cia será o aluno escolhido pelo Cmt de Cia no âmbito da
respectiva Cia, incumbindo-lhe a precedência funcional sobre os demais alunos da Cia,
e cuja missão precípua será auxiliar os Oficiais e Graduados do Corpo de Alunos, no
âmbito da Cia.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 59

Parágrafo único - O Aluno Padrão da Cia será escolhido pelo Cmt de Cia, através de
critério discricionário, levando-se em conta experiência na profissão militar,
maturidade, presteza, desenvoltura, diligência, boa apresentação pessoal e de
uniforme, liderança perante os demais companheiros de turma, voz de comando, e
outras virtudes morais julgadas necessárias à função.

Art. 126 - Além do previsto no art. anterior, compete ao Aluno Padrão da Cia:

I - Representar os alunos da Cia junto ao Cmt do CA;

II - Atuar como porta-símbolo, conduzindo o símbolo da respectiva Cia em todas as


solenidades ou eventos realizados pelo OAE e que seja necessária a sua condução;

III - Controlar a apuração geral das faltas da Cia nas atividades diárias do CA;

IV - Colaborar com o Cmt CA, Subcmt do CA e Cmt de Cias, na solução dos problemas
referentes ao cotidiano escolar, quando solicitado;

V - Divulgar as diretrizes do Cmt do CA e Cmt de Cia, aos demais alunos da própria


Cia, exercendo fiscalização do cumprimento das ordens recebidas e repassadas aos
companheiros de turma;

VI - Informar alterações no âmbito da Cia, tão logo chegue ao seu conhe cimento, ao
Cmt de Cia e ao Cmt do CA;

VII - Servir de elo entre os Oficiais do CA e a Cia;

VIII - Cumprir as demais missões porventura previstas noutras normas do OAE, bem
como as normas em vigor na Corporação.

Art. 127 - O Aluno Padrão da Cia ostentará um distintivo que identifique sua relevante
posição sobre os demais alunos da Cia.

§1º - O distintivo que trata o presente art. deverá ser fixado na camisa, acima da altura
do bolso esquerdo, de forma semelhante aos distintivos dos cursos militares de
especialização.

§2º - O Cmt do CA definirá a imagem ou símbolo do distintivo em questão.

SEÇÃO V
DO CHEFE DE TURMA
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 60

Art. 128 - O Chefe de Turma será um aluno do pelotão, escolhido semanalmente pelo
Cmt da Cia a que pertencer, a fim de proporcionar tal experiê ncia a todos os seus
integrantes.

Art. 129 - São atribuições do Chefe de Turma:

I - Participar ao Cmt Cia, em formulário próprio, os atrasos e as faltas verificadas ao


término das atividades acadêmicas diárias;

II - Fazer cumprir, rigorosamente, os horário s previstos no Quadro de Trabalho


Semanal (QTS), Ordem de Serviço (OS) e outras determinações afins, emanadas pela
Div Ens e pelo Corpo de Alunos (CA), exigindo que a turma esteja reunida nos locais
previstos para as aulas programadas;

III - Ser responsável perante o CA, pela conservação do material da sala de aula;

IV - Estar plenamente ciente das ordens e instruções emanadas pela Div Ens e pelo
CA, transmitindo-as de forma coletiva ou individual, conforme cada caso;

V - Responsabilizar-se pelo pelotão, na ausência do instrutor, do Cmt de Pel ou


Graduado auxiliar, bem como pela sua apresentação nos locais e horários pré -
determinados para instrução;

VI - Manter a disciplina da turma na ausência do instrutor ou Cmt de pelotão;


VII - Participar ao seu Cmt imediato as faltas disciplinares praticadas pelos alunos;
VIII - Apanhar na Sargenteação da Cia, antes de iniciar o primeiro expediente, o Livro de Registro
de Instrução, que será apresentado ao Instrutor logo que este entre na sala, e devolvê-lo à
Sargenteação ao final do expediente;
IX - Comunicar ao Instrutor, faltas ou atrasos dos alunos as sessões de instrução, a fim de que
sejam lançados no livro de Registro de Instrução;
X - Apresentar ao Cmt Cia o aluno que estiver faltando tão logo o mesmo compareça ao CFAP 31º
Vol.;
XI - Lançar em livro de registro próprio, como atrasado, o aluno que entrar na sala de aula depois
de apresentada a turma ao docente;
XII - Não conceder dispensas aos alunos, sob qualquer pretexto, nas atividades normais ou não da
unidade;
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XIII - Apresentar o aluno ao Cmt da Cia, durante os intervalos de aula, quando solicitado pelo
mesmo;
XIV - Providenciar a limpeza do quadro negro ou da lousa, apresentando-os em condições de uso
para o início de cada instrução;
XV - Comunicar ao Cmt de SU, e este a Divisão de Ensino, a ausência do instrutor, após
decorrerem 05 (cinco) minutos do início da aula;
XVI - Providenciar a entrega do Vale de Rancho na Sargenteação da Cia, bem como quaisquer
outros documentos ou expedientes exigidos pelo CA.

SEÇÃO VI
DO SUBCHEFE DE TURMA

Art. 130 - O Subchefe de Turma será o auxiliar imediato do Chefe de Turma,


secundando-o nas funções, assumindo eventualmente a chefia da turma quando seu
Chefe estiver impedido.

Parágrafo único - Além das atribuições descritas no presente art., compete ao


Subchefe de Turma:

I - Providenciar os Meios Auxiliares de Ensino e Instrução (MAEI) solicitados pelos


docentes para uso em sala de aula;

II - Limpar o quadro negro ou da lousa, apresentando-os em condições de uso para o início de cada
instrução;
III - Confeccionar o Vale de Rancho do Pelotão (Pel), bem como quaisquer outros documentos ou
expedientes no âmbito do Pel, exigidos pela Cia ou CA, entregando-os ao Chefe de Turma para
encaminhamento;
IV - Auxiliar o Chefe de Turma na escrituração dos livros de registro de instrução;

V - Participar as alterações da sala de aula, como dano dos materiais e da estrutura,


falta de iluminação, mau funcionamento do ar condicionado, etc., entregando a parte ao
Chefe de Turma para encaminhamento ao CA;

VI - Comunicar ao Chefe de Turma as alterações de afastamento ou ausência dos


alunos que tomar conhecimento, com seus respectivos destinos.
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TÍTULO IV
ORIENTAÇÃO GERAL DO ENSINO

CAPÍTULO I
DOS CURSOS E ESTÁGIOS

SEÇÃO ÚNICA
DA CONSTITUIÇÃO, FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 131 - No CFAP 31º Vol., a princípio, funcionarão os seguintes cursos:


I - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS);
II - Curso de Formação de Sargentos (CFS);
III - Curso de Formação de Cabos (CFC);
IV - Curso de Formação de Soldados (CFSd).
Parágrafo único - Além dos cursos citados presente artigo, poderão também funcionar no CFAP
31º Vol., outros designados pelo Cmt Geral da Corporação.

Art. 132 - O processo seletivo e outras especificidades dos cursos citados no artigo anterior, bem
como de outros que possam ser criados ou editados para funcionar no CFAP 31º Vol., conforme o
parágrafo único do mesmo artigo, constarão das respectivas instruções reguladores e editais
elaborados pela Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI).
Art. 133 - O processo de Ensino à Distância (EAD) e suas especificidades, também poderá se
empregado pela DGEI, para a realização dos cursos do CFAP 31º Vol.
Parágrafo único – A finalidade, objetivos, seleção e outros aspectos inerentes ao EAD, constarão
das instruções reguladoras e editais respectivos de cada curso, elaborados pela DGEI.
Art. 134 - O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) visa atualizar, aperfeiçoar e ampliar os
conhecimentos técnico-profissionais do 2º Sargento, habilitando–o para o exercício dos cargos e
funções próprias das graduações de 1º Sargento e Subtenente.
Art. 135 - O Curso de Formação de Sargentos (CFS) visa habilitar a praça para o exercício dos
cargos e funções de 3º e 2º Sargento.
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Art. 136 - O Curso de Formação de Cabos (CFC) visa habilitar o Soldado ao exercício das funções
de Cabos.
Art. 137 - O Curso de Formação de Soldados (CFSd) visa formar o Soldado da Corporação para o
exercício das funções de agente de segurança pública, dentro dos aspectos constantes no art. 2º
do presente regimento, dentre outros de interesse da instituição.

CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO E DAS ATIVIDADES

SEÇÃO I
DO CURRÍCULO E DOS PLANOS

Art. 138 - O ensino do CFAP 31º Vol. terá em seu currículo matérias de cultura fundamental e
profissional, visando o desenvolvimento cultural e a formação técnico-profissional, indispensáveis
ao eficiente desempenho da atividade policial militar.
Parágrafo único - As disciplinas ou matérias ministradas nos cursos e estágios realizados no
CFAP 31º Vol. serão divididas em ensino fundamental e ensino profissional, podendo essas
designações variar de acordo com o currículo de cada curso ou estágio.
Art. 139 - Os estágios práticos objetivam avaliar os ensinamentos recebidos, reforçando-os e
complementando-os, de forma a propiciar a aproximação ao máximo entre a teoria e a prática.
Art. 140 - A duração e previsão de realização dos cursos do CFAP 31º Vol. serão regulamentadas
pela DGEI, através do Calendário Anual de Ensino, previsto nas Normas para o Planejamento e a
Conduta do Ensino e da Instrução na Corporação (NPCEI), podendo ainda tal planejamento, ser
alvo de outras publicações daquele órgão de direção setorial.
Art. 141 - Cada curso ou estágio do OAE terá seu currículo próprio e distinto dos demais, seu plano
de curso, plano de matérias (PLAMA) ou outros documentos inerentes ao planejamento e seu
funcionamento.

SEÇÃO II
DO PLANEJAMENTO DO ENSINO
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 64

Art. 142 - O planejamento do ensino do CFAP 31 º Vol. será submetido à aprovação da


DGEI e fundamentar-se-á nos documentos básicos do Sistema de Ensino da
Corporação, previstos no art. 23 do RPCEE.

Parágrafo único - São considerados documentos essenciais ao funcionamento da Div Ens do


CFAP 31º Vol.:
I - Regulamento da Diretoria de Ensino e Instrução (RDEI);
II - Diretriz Geral de Ensino e Instrução (DGEI);
III - Decreto nº 20.530, de 19 de setembro de 1994 - Regulamento de Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino (RPCEE);
IV - Programa Anual de Ensino (PAE);
V - Plano Geral de Ensino (PGE);
VI - Currículos dos Cursos;
VII - Planos de Cursos;
VIII - Planos de Estágio (se houver estágio em desenvolvimento);
IX - Planos de Matéria (PLAMA);
X - Planos de Disciplina ou Ementas (para Curso Superior);
XI - Relatório Anual de Ensino (RAE);
XII - Normas para o Planejamento e Conduta do Ensino e da Instrução (NCEI);
XIII - Instruções Provisórias à Avaliação do Ensino e Medidas da Aprendizagem (IP-13);
XIV - Instruções Provisórias para Elaboração e Revisão de Currículos (IP-37);

XV - Regimento Interno do OAE;


XVI - Atas de Matrículas em Curso ou Estágio;
XVII - Atas de Encerramento de Curso;
XVIII - Relatórios de Término de Curso (RTC) ou de Estágio (RTE);
XIX - Quadro de Trabalho Dirigido (QDT);
XX - Quadro de Trabalho Semanal (QTS);
XXI - Planos de Sessão (Planos de Aula);
XXII - Outras instrução e normas estabelecidas pelo Cmt Geral e pelo DGEI.
Art. 143 - A Div Ens poderá propor modificações nos currículos e planos de disciplinas dos cursos e
estágios realizados no CFAP 31º Vol., bem como o Cmt poderá também nomear uma Comissão de
Revisão Curricular, a qual realizará os estudos necessários para tal fim.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 65

§1º - Os estudos a que se refere este artigo, abrangerão desde o perfil profissiográfico até a carga
horária destinada a cada assunto componente das matérias dos cursos ou estágios do CFAP 31º
Vol.
§2º - O perfil profissiográfico é a determinação dos traços, das características,
tendências profissionais e qualidades que se desejam para o desempenho de
determinada profissão; é o perfil do profissional que se quer formar.

§32º - As propostas resultantes dos estudos, a que se refere este artigo, serão submetidas à
apreciação do Cmt Geral.

SEÇÃO III
DAS ATIVIDADES DE CLASSE

Art. 144 - Consideram-se atividades de classe os trabalhos realizados em sala de aula


ou no terreno, tendo em vista o cumprimento dos conteúdos programáticos e
verificação do rendimento da aprendizagem.

SEÇÃO IV
DAS ATIVIDADES EXTRACLASSES

Art. 145 -. Consideram-se atividades extraclasses os trabalhos que, fugindo ao


ambiente normal das aulas e das exigências do currículo, devem ser apoiados pelo
Estabelecimento de Ensino com o objetivo de incentivar a pesquisa orientada para o
desenvolvimento dos misteres policiais militares.

SEÇÃO V
DO PLANO GERAL DE ENSINO

Art. 146 - O Plano Geral de Ensino (PGE) compreend erá todas as atividades de classe
e extraclasse desenvolvidas durante o ano escolar.

Parágrafo único - Compete à Div Ens a elaboração do PGE, o qual será homologado
pelo DGEI.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 66

CAPÍTULO III
DO REGIME ESCOLAR

SEÇÃO I
DO ANO ESCOLAR

Art. 147 - O ano escolar compreenderá o ano letivo mais o período de férias.
Art. 148 - O período de férias ou recessos escolares constará no Plano Geral de Ensino (PGE) do
OAE, mediante previsão no Programa Anual de Ensino (PAE) da Corporação ou outras
publicações da DGEI.
Art. 149 - O Cmt do OAE poderá, mediante planejamento prévio e autorização do DGEI, utilizar o
período de férias ou recesso escolar para a realização de estudos, viagens, estágios, atividades
extracurriculares, cursos ou realização exames.
Art. 150 - Salvo exceções, a previsão de férias ou recesso escolar ocorrerá nos cursos ou estágio
cuja duração seja superior a 01 (um) ano.
Parágrafo único - As exceções a que se refere este artigo serão inerentes aos casos autorizados
ou designados pelo Cmt Geral.
Art. 151 - Na hipótese de aplicação de férias ou recesso escolar no curso ou estágio, segundo o
artigo anterior, a Direção de Ensino do OAE deverá considerar:
I - O primeiro período de férias deverá ocorrer após o final do primeiro semestre de cada ano letivo;
II - O segundo período de férias, se dará após o final do segundo semestre de cada ano letivo e
antes do início do ano letivo subsequente.
Art. 152 - O início do ano letivo, bem como o início e o encerramento dos cursos de formação,
habilitação, especialização e estágios realizados no OAE, deverão ser marcados por solenidades.

SEÇÃO II
DO REGIME DE TRABALHO

Art. 153 - Os regimes de trabalho a serem implantados no decorrer do ano letivo do OAE, terão a
duração fixada no PGE.
Art. 154 - O ensino do OAE compreenderá:
I - Sessões de estudo, aulas ou sessões de instrução;
II - Provas ou avaliações, podendo estas ser escritas ou práticas e de execução;
III - Serviços internos e externos;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 67

IV - Atividades extraclasses;
V - Visitas de estudo;
VI - Estágios práticos;
VII - Cursos ou estágios de férias.
§1º - Todas as atividades previstas neste artigo poderão ser realizadas em qualquer dia e horário,
conforme convier às necessidades do ensino.
§2º - Os cursos ou estágios de férias a que se refere o inciso VII deste artigo deverão ser básicos
ou expeditos, a fim de atender a hipótese de aplicação do art. 156 deste Regimento.
§3º - Os serviços internos serão executados pelos alunos do CFAP 31º Vol., durante o decorrer do
ano letivo, a critério do Cmt.
§4º - Compete ao Corpo de Alunos a confecção e fiscalização das escalas dos serviços dos
discentes.

SEÇÃO III
DA FREQÜÊNCIA ESCOLAR

Art. 155 - Será obrigatória a frequência do aluno em todos os trabalhos escolares, exceto nos
casos previsto no Estatuto dos Policiais Militares (Lei nº 443, de 01 de julho de 1981), no R-1 ou
RISG, bem como:
I - Restrição médica quanto à prática de esforços físicos devido a acidente sofrido;
II - Doença infecto-contagiosa;
III - Afastamento eventual e temporário para visita médica e exames clínico s;

IV - Serviços eventuais ou comissões de representação;

V - Dispensa fundamentada do Cmt CA;

VI - Outros casos autorizados pelo Cmt do OAE.

Art. 156 - Nenhum professor ou instrutor poderá dispensar dos trabalhos escolares
qualquer aluno do CFAP 31º Vol.

Art. 157 - O afastamento, devidamente autorizado por quem de direito, da aula, sessão
ou instrução, deverá ser registrado em livro próprio, pelo Chefe de Turma.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 68

SEÇÃO IV

DA PERDA DE PONTOS

Art. 158 - Será atribuído ao aluno que deixar de realizar a instr ução ou qualquer
atividade escolar correspondente a 01 (uma) sessão, a seguinte perda de pontos:

I - 01 (um) ponto perdido, em caso de falta justificada;

II - 03 (três) pontos perdidos, em caso de falta injustificada, independente das sanções


disciplinares.

Parágrafo único - O cálculo de pontos perdidos será obtido a partir do produto do total
de sessões da atividade não assistida ou não realizada por um dos valores descritos
nos incisos do presente artigo.

Art. 159 - Os pontos perdidos serão cumulativos e o total será obtido a partir do
somatório dos resultados dos produtos especificados no artigo anterior.

Art. 160 - O numero máximo de pontos de frequência do aluno não poderá exceder a
25% (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista ao curso, estág io ou período
letivo, conforme preceitua o art. 17 do RPCEE.

Art. 161 - O controle do número de pontos perdidos pelo aluno será mensal, e deverá
ser publicado em BI até o quinto dia útil do mês subsequente.

Art. 162 - O controle de pontos perdidos será re alizado no âmbito das SU do CA, cujos
respectivos Cmt de Cia remeterão seus relatórios de controle ao Cmt do CA, o qual
emitirá parecer ao Ch Div Ens e ao Cmt do OAE, efetuando observações e
providências adotadas em relação ao discente faltoso, especialmen te quando o caso se
tratar de falta injustificada.

Art. 163 - O controle de pontos perdidos deverá ser efetuado com extremo rigor, sendo
responsabilidade do Cmt do CA.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 69

Art. 164 - O aluno que se encontrar próximo ao limite de pontos perdidos previstos no
art. 167 deste Regimento, deverá ser alertado pelo CA sobre a hipótese de
desligamento do curso ou estágio que estiver frequentando.

SEÇÃO V

DO DESLIGAMENTO

Art. 165 - Será desligado do curso ou estágio em que estiver matriculado o aluno que
incidir num dos incisos previsto no art. 14 do RPCEE.

§1º - Caberá ao Cmt a instauração de CED nos casos pertinentes e que o desligamento
assim o exigir, bem como a indicação ao CAD quando assim julgar necessário,
observado o previsto ao CED e CAD no presente regimento.

§2º - O aluno desligado por pontos perdidos terá direito à rematrícula devendo ser
observado o disposto no art. 15 do RPCEE.

§3º - O desligamento do aluno será apreciado pelo Cmt Geral da Corporação, a quem
caberá sua homologação.

SEÇÃO VI

DA HABILITAÇÃO À MATRÍCULA

Art. 166 - Será considerado habilitado à matrícula, o candidato aprovado em todo o certame do
concurso de admissão em que estiver inscrito e classificado dentro do número de vagas
estabelecido em edital.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 70

Parágrafo único - O edital do concurso norteará todo o processo seletivo a fim de habilitar os
aprovados à matrícula.

Art. 167 - Terminados os trabalhos dos exames de seleção, os candidatos aprovados e habilitados
à matrícula serão relacionados e classificados em ordem decrescente pelo grau final obtido no
certame.

Art. 168 - O Cmt Geral, mediante proposta do DGEI, matriculará os candidatos aprovados no
processo de seleção, de acordo com o edital do respectivo concurso e dentro do número de vagas
previstas nesse.

Art. 169 - O aluno do CFSd, recém incluído nas fileiras da Corporação, prestará compromisso
perante a Bandeira Nacional, conforme o previsto nos artigos 31 e 32 do Estatuto dos Policiais
Militares (Lei nº 443, de 01jul81).

Parágrafo único - O juramento a que se refere este artigo ocorrerá por ocasião da solenidade de
encerramento do curso de formação.

SEÇÃO VII
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 170 - O discente do OAE terá direito ao trancamento de matrícula, apenas uma vez, autorizada
pelo Cmt Geral, nos casos previstos no art. 12 do RPCEE, bem como nos previstos no Decreto nº
43.873, de 08 de outubro de 2012.

Art. 171 - O aluno do CFSD que sofrer acidente em ato ou consequência de ato de serviço, ficando
temporariamente incapaz, terá sua matrícula trancada e sua vaga assegurada para tão logo seja
considerado apto ao serviço, respeitando-se o disposto no art. 15 do RPCEE.
Art. 172 - Na hipótese de constatação de gravidez no decorrer do curso, a aluna gestante deverá
realizar todas as atividades que, a critério médico, não representarem risco à gestação, devendo
sua vaga ser assegurada, nos termos do caput do artigo anterior, no período imediatamente
posterior ao final da sua licença maternidade para cumprir as atividades remanescentes.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 71

Art. 173 - Nos casos previstos nos artigos 171 e 172, a idade para a segunda matrícula ou
rematrícula, será considerada como a data de término do período de inscrições para o concurso
em que o requerente foi aprovado.
Art. 174 - Nos casos previstos nos artigos 171 e 172, caso haja afastamento do aluno das
atividades, o mesmo ocorrerá sem prejuízo da remuneração a que faz jus.
Art. 175 - Caso haja necessidade de serviço, o aluno afastado do curso, após a rematrícula,
poderá ser aproveitado nas atividades inerentes ao cargo, ainda que não tenha concluído por
completo as suas atividades, sempre a critério da autoridade administrativa que lhe for
hierarquicamente superior.

SEÇÃO VIII
DO ADIAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 176 - O adiamento de matrícula é previsto somente aos policiais militares que já pertencem à
Corporação, não se aplicando aos candidatos do CFSd, devendo ser observado o preceituado no
art. 13 do RPCEE.

SEÇÃO IX
DA REMATRICULA

Art. 177 - A rematrícula ou segunda matrícula ocorrerá:


I - Por trancamento de matrícula;
II - Por desligamento oriundo da ultrapassagem de pontos perdidos.
Art. 178 - À rematrícula deverá ser observado o disposto no art. 15 do RPCEE.
Art. 179 - A rematrícula será efetivada somente em início de curso ou ano letivo, dentro do prazo
máximo de 02 (dois) anos, contados a partir da data em que se deu o trancamento da matrícula.
Art. 180 - A rematrícula será condicionada à aprovação em inspeção de saúde e no exame físico.

SEÇÃO X
DO CONCURSO DE ADMISSÃO

Art. 181 - O concurso público de admissão ao CFSd se constituirá de acordo com os critérios
estabelecidos em seu edital.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 72

CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO DO ENSINO DOCENTE

Art. 182 - A avaliação das atividades docentes se fará pela observação direta da conduta do
docente através da supervisão escolar, e pesquisas que permitam aferir o rendimento do docente
nos diversos trabalhos escolares ou outros instrumentos de medidas criados pela Div Ens.
Art. 183 - A supervisão escolar é processo que deve se adaptar às várias
circunstâncias do trabalho acadêmico, visando identificar as dificuldades, sugerindo
soluções e auxiliando os professores a vencer tais dificuldades.

Art. 184 - A fim atender a qualquer diversidade de situações, a supervisão escolar


poderá assumir diferentes formas ou “tipos”, podendo a Div Ens fazer uso dos
seguintes modelos tidos por consagrados:

I - Supervisão Escolar Corretiva;

II - Supervisão Escolar Preventiva;

III - Supervisão Escolar Construtiva;

IV - Supervisão Escolar Criativa.

§1º - A Supervisão Corretiva visa identificar e localizar erros e deficiências para tentar
corrigi-los. É o tipo mais próximo do conceito antigo de supervisão: a autocrática.
Pode-se considerar pouco científica, superficial, quase que tratando apenas dos
sintomas, sem averiguações mais profundas das causas determinantes. Por isto, é
mais fácil de ser realizada, mas também, pode incorrer em certos riscos tais como:
tratar pessoas e situações como se fossem todas iguais; considerar os problemas
isoladamente; atuar de maneira empírica e talvez injusta; e provocar atitudes
emocionais negativas no professor. Contudo, face à doutrina administrativa da
corporação, que se fundamenta num organograma vertical basilado pela hierarquia e
disciplina, este tipo de supervisão se torna um dos mais ú teis ao sistema escolar do
OAE.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 73

§2º - A Supervisão Preventiva é profilática e, portanto, objetiva evitar problemas , antes


que estes apareçam.

§3º - A Supervisão Construtiva visa mais o desenvolvimento pessoal e profissional do


professor do que a solução de problemas encontrados nas situações do ensino -
aprendizagem, desde que a maior parte desses problemas seja causado por deficiência
na atuação do docente. Requer, portanto, a permanente e progressiva qualificação do
professor.

§4º - A Supervisão Criativa objetiva estimular o docente para uma ação criativa, pois observa o
professor como um “artista” da educação.
§5º - Há de ser considerado que na prática, nenhum tipo de supervisão escolar é aplicável em sua
pureza teórica, havendo, portanto a complementação de um tipo com os demais, que além de
inevitável, apresenta-se altamente válida.
Art. 185 - Caberá à Divisão de Ensino a realização da Supervisão Escolar, a ser desempenhada
por um pedagogo da SPP, da SsPd ou Oficial possuidor do CTE ou graduado em pedagogia.
Art. 186 - A indicação dos profissionais que realizarão a supervisão escolar será
efetuada pelo Ch da Div Ens.

Art. 187 - O Cmt poderá baixar normas especificas com o objetivo de sistematizar os
critérios de avaliação do Corpo Docente do CFAP 31º Vol., indicando os processos que
deverão ser utilizados para a apuração e melhoria do rendimento do ensino, bem como,
o detalhamento da execução da supervisão escolar.

SEÇÃO II
DOS PROCESSOS E INSTRUMENTOS DE MEDIDA

Art. 188 - A avaliação do rendimento da aprendizagem deverá ser realizada de acordo com o
previsto nas Instruções Provisórias para Avaliação do Ensino e Medida de Aprendizagem (IP 13),
publicas no Aditamento ao Bol PM nº 234, de 17 de dezembro de 1998.
Art. 189 - São instrumentos de mensuração da aprendizagem:

I - Prova Escrita;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 74

II - Prova Oral;

III - Prova Prática ou de Execução.

Parágrafo único - Os instrumentos de mensuração da aprendizagem se encontram especificados


no art. 4º das IP-13.

Art. 190 - São processos de medidas da aprendizagem na Corporação:

I - Verificação Imediata (VI);

II - Verificação de Estudo (VE);

III - Verificação Corrente (VC);

IV - Verificação Especial (VEsp);

V - Verificação Final (VF);

VI - Verificação Suplementar (VS)

Parágrafo único - Os processos para medir a aprendizagem, bem como suas definições e
características, encontram-se descritos nos artigos 5º e 6º, respectivamente, das IP-13.

SEÇÃO III
DAS VERIFICAÇÕES IMEDIATAS E DE ESTUDOS

Art. 191 - A duração da VI não ultrapassará os 10 min (dez minutos).


Art. 192 - Tanto as VI quanto as VE poderão ocorrer com ou sem o conhecimento prévio do aluno,
sendo a aplicação desses processos para medir a aprendizagem, uma faculdade do docente.
Art. 193 - A VE, observada sua definição e característica, constantes no art. 6º, inciso III das IP-13,
funcionará como complementar à VC.
§1º - A VE ocorrerá preteritamente à aplicação das VC e não poderá computar mais de 50%
(cinquenta por cento) do grau total da VC.
§2º - Devido a VE incidir no cálculo do grau do aluno na disciplina, o docente deverá comunicar
com antecedência o Ch da SMAEA, sobre aplicação deste processo de medida da aprendizagem.
§3º - O docente, observado o disposto no §1º deste artigo, deverá entregar à SMAEA os graus
aferidos na VE o mais rápido possível e antes da aplicação da VC.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 75

Art. 194 - A duração da VE não ultrapassará os 50 min (cinquenta minutos).

SEÇÃO IV
DAS PROVAS ESCRITAS

Art. 195 - As provas escritas poderão abranger a totalidade ou uma parte dos assuntos ministrados
numa matéria ou em várias matérias que compõe um curso ou estágio durante o ano letivo, com
exceção das VF e VS.
Parágrafo único - As VF e VS, necessariamente, abrangerão a totalidade dos assuntos
ministrados numa matéria ou em várias matérias que compõe um curso ou estágio durante o ano
letivo, devendo ser observado o previsto no art. 6º, incisos V e VI das IP-13.
Art. 196 - 1º. As provas escritas, com exceção das VI, VE e VESp, não deverão exceder o prazo de
04 (quatro) horas de duração.
Parágrafo único - No que se refere o presente artigo, ao ultrapassarem 02 (duas) horas de
realização, deverá haver um descanso do aluno, a ser efetuado de acordo com as orientações da
Div Ens, para a continuidade da execução da avaliação.
Art. 197 - As provas escritas serão realizadas de acordo com o planejamento da Div Ens, sendo os
alunos cientificados da data de realização da avaliação com até uma semana de antecedência da
realização desta, ou através do calendário anual de verificações, publicado em BI no início de cada
curso ou estágio.

Art. 198 - Não fará parte do calendário de verificações:


I - As VI ou VE, por suas características, previstas no art. 6º, I e III das IP-13, bem como o previsto
no art. 192 do presente regimento.
II - As VS, por suas características, previstas no art. 6º, VI das IP-13, uma vez que será aplicada ao
aluno ao ser constatada sua reprovação na disciplina, observado o prescrito no art. 252, parágrafo
único e art. 253 do presente regimento.
Art. 199 - No caso de alteração no calendário de verificações, tais como adiamentos ou
antecipações, o discente será cientificado da nova data de realização da prova com, no mínimo,
48h (quarenta e oito horas) de antecedência.
Art. 200 - As provas escritas serão propostas pelos docentes à Div Ens.
Art. 201 - Após a aplicação, as provas escritas serão encaminhadas à SMAEA pelos fiscais de
provas, onde serão desidentificadas, recebendo uma codificação numérica no lugar do nome do
aluno, a fim de propiciar imparcialidade na correção.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 76

Parágrafo único - Terminado o processo que trata este artigo, as provas serão encaminhadas ao
docente titular da matéria e autor da proposta da avaliação, a fim de realizar a necessária correção.
Art. 202 - Uma vez corrigidas, as provas escritas serão devolvidas à SMAEA, onde serão
reidentificadas nominalmente para posterior realização da vista de prova.
Art. 203 - O docente não poderá levar mais que 10 (dez) dias úteis para a correção das provas,
após o que o fato será registrado pela SMAEA e comunicado à Direção de Ensino do OAE para as
providências cabíveis.
Parágrafo único - Caso o docente não atenda às solicitações da Direção de Ensino, no que se
refere o presente artigo, será providenciado relatório circunstanciado aos canais e órgãos
competentes, solicitando a exoneração do mesmo, bem como fazendo constar que tal profissional
não seja mais contratado.
Art. 204 - Os elementos da prova escrita se encontram especificados no art. 9º
das IP-13.

SEÇÃO V
DAS PROVAS ORAIS

Art. 205 - Para a realização das provas orais, serão observadas, no que lhes forem cabíveis, as
mesmas providências atribuídas às provas escritas, dispostas no presente regimento.
Parágrafo único - O lançamento dos graus das provas orais será imediato pelo docente, devendo
ser entregue à SMAEA, tão logo se conclua a mesma.
Art. 206 - Na elaboração da prova oral, a proposta de prova, exceto nos casos de VI, deverá conter
a especificação dos assuntos a serem verificados, bem como seus objetivos específicos.
Art. 207 - Não haverá pedido de revisão para as provas orais.

SEÇÃO V
DAS PROVAS PRÁTICAS OU DE EXECUÇÃO

Art. 208 - As provas práticas ou de execução serão realizadas obedecendo ao planejamento da


Div Ens, de acordo com a peculiaridade de cada matéria.
Art. 209 - O docente será o responsável pelos critérios de aplicação e apuração do grau da prova
prática ou de execução, devendo apresentar a SMAEA, por escrito, os critérios definidos, através
de uma proposta de prova, com antecedência de sete dias da data de realização da prova.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 77

Art. 210 - Não haverá pedido de revisão para as provas práticas ou de execução.
Art. 211 - No caso do Teste de Avaliação Física (TAF), quando o aluno apresentar Incapacidade
Física Parcial, comprovada por junta médica da corporação, deverá ser observado o disposto na
Diretriz de Condicionamento Físico da PMERJ (D-5).
Art. 212 - Ao aluno que apresentar incapacidade física que o impeça de realizar plenamente a
prova prática ou de execução, comprovada por junta médica da corporação, terá até a data de
realização da VF, o período para se tornar apto a fim de realizar todas as verificações práticas
necessárias, de acordo com calendário específico estabelecido pela SMAEA.
Parágrafo único - Na impossibilidade de realização da prova prática ou de execução em tempo
hábil, conforme especificado no presente artigo, deverá ser avaliada a permanência do aluno no
curso ou estágio em que estiver matriculado, adotando-se pela Direção de Ensino do OAE as
providências necessárias e de acordo com cada caso, tais como o trancamento de matrícula ou o
desligamento, bem como outras ações previstas neste regimento, no RPCEE e demais normas em
vigor da Corporação.
Art. 213 - Na elaboração da prova prática ou de execução, a proposta de prova, exceto nos casos
de VI, deverá conter os mesmos elementos da prova escrita, especificados no art. 9º das IP-13, e o
enunciado das proposições corresponderá à indicação da sequência de pedidos a serem
apresentados aos alunos.

SEÇÃO VII
DA REALIZAÇÃO DE PESQUISAS E TRABALHOS

Art. 214 - Os docentes poderão orientar os alunos para a realização de pesquisas e estudos
sistemáticos, ainda que não sejam considerados VESp, através de trabalhos extraclasse, podendo
ser aplicados individualmente ou em grupos, cujos resultados não poderão ultrapassar 50%
(cinquenta por cento) do grau total da VC.
Parágrafo único - Os trabalhos e pesquisas de que tratam este artigo, quando não consideradas
VESp, terão caráter de avaliações complementares às VC, não podendo, portanto, substituí-las.
Art. 215 - As pesquisas ou trabalhos não poderão ser usados para VF ou VS.
Art. 216 - Quando a matéria possuir apenas uma única VC, o docente deverá optar entre a
aplicação de uma única pesquisa ou trabalho escolar ou de uma única VE.
Art. 217 - A aplicação de trabalhos ou pesquisas escolares é facultativa ao docente.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 78

Parágrafo único - Devido a pesquisa ou trabalho escolar incidir no cálculo do grau do aluno na
disciplina, o docente deverá informar previamente o Ch da SMAEA, sobre aplicação deste
processo de medida da aprendizagem.

SEÇÃO VIII
DA DIVULGAÇÃO E ACEITAÇÃO DOS RESULTADOS DE PROVAS

Art. 218 - O processo de divulgação e aceitação dos resultados das provas envolverá dois
momentos:
I - A realização da vista de prova;
II - A publicação em BI do grau obtido pelo aluno na avaliação.
Art. 219 - A vista de prova consistirá na entrega da prova escri ta, corrigida e
reidentificada, ao aluno em sala de aula, a fim do mesmo tomar ciência do grau obtido
na avaliação, conhecer seus erros, acertos, aferir a contagem de pontos nas questões
e realizar o pedido de revisão de prova caso discorde do resultado ob tido.

Art. 220 - A vista de prova deverá ser realizada sob a responsabilidade de um oficial do OAE,
preferencialmente do CA ou da Div Ens.

Art. 221 - O Ch da Div Ens poderá solicitar que os docentes acompanhem as vistas de provas ou
as realizem, a fim de responder dúvidas que possam advir por parte dos alunos quanto ao critério
adotado na correção, realizar comentários que se julguem oportunos em relação à prova ou alterar
os graus que se estejam incorretos devido a erros de soma dos pontos das questões.
Art. 222 - Realizada a vista de prova, os graus dos alunos serão publicados em BI, através de
minuta providenciada pelo Ch da SMAEA e revisada pelo Ch da Div Ens.

SEÇÃO IX
DA SEGUNDA CHAMADA

Art. 223 - A segunda chamada consiste em nova avaliação aplicada ao discente que faltar uma
prova, seja escrita, prática ou de execução, desde que a falta em questão seja considerada
justificada.
Art. 224 - Haverá apenas uma única segunda chamada.
Art. 225 - Não haverá segunda chamada:
I - Para a VS;
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II - Para a VEsp;
III - Quando a falta for injustificada.
Art. 226 - Quando a falta for considerada injustificada, ao aluno será atribuído grau zero na
avaliação que deixou de realizar, independentemente das sanções disciplinares que porventura o
caso requeira.
Art. 227 - Ao aluno que faltar a segunda chamada, ou a VS, ser-lhe-á atribuído grau zero na
avaliação, mesmo que a falta seja justificada.
Art. 228 – Ao discente que deixar de apresentar pesquisa, trabalho escolar ou a avaliação da VEsp
no prazo designado, poderá, de acordo com a Direção do OAE, ter o prazo de entrega,
apresentação ou avaliação, adiado, para data posterior, a ser designada pela Div Ens.
Parágrafo único - Ao aluno que não cumprir os prazos estipulados de que trata este artigo, será
atribuído grau zero, independente do aspecto disciplinar.
Art. 229 - O pedido de segunda chamada será individual e deverá ser efetuado pelo discente
faltoso através de requerimento, devidamente fundamentado, encaminhado ao Ch Div Ens no
prazo de três dias úteis, contados a partir da data da prova que se deixou de realizar.
Parágrafo único - O não cumprimento do prazo estabelecido neste artigo resultará na perda do
direito da realização de segunda chamada por parte do discente, sendo-lhe atribuído grau zero em
relação à avaliação que deixou de realizar.
Art. 230 - O Cmt do CA deverá envidar esforços para fiscalizar a data de entrada do requerimento
de segunda chamada no âmbito das subunidades do CA, orientando aos Cmt de Cia que indefiram
de imediato os pedidos intempestivos ou considerados não justificados.
Art. 231 - O parecer final dos requerimentos de solicitação de segunda chamada será do Diretor de
Ensino do OAE, cuja decisão será publica em BI.

SEÇÃO X
DO PEDIDO DE REVISÃO DE PROVA

Art. 232 - O discente que sentir-se prejudicado nos resultado de determinada avaliação do
rendimento da aprendizagem, terá o direito de solicitar o pedido de revisão de prova.
Art. 233 - O pedido de revisão de prova será individual e confeccionado em formulário específico,
devendo o discente discorrer de forma objetiva, os motivos que o levaram à realização de tal
pedido.
Art. 234 - Não caberá o pedido de revisão de prova para as seguintes avaliações:
I - As práticas ou de execução;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 80

II - As VI;
III - As verificações especiais (VEsp);
IV - As pesquisas e/ou trabalhos escolares.
Art. 235 - O prazo ao pedido de revisão de prova será o mesmo estipulado à solicitação de
segunda chamada, previstos no presente Regimento.
Parágrafo único - A perda do prazo de solicitação de revisão da avaliação implicará na perda
desse direito.
Art. 236 - O Cmt do CA deverá envidar esforços para fiscalizar a data de entrada do pedido de
revisão de prova no âmbito das subunidades do CA, orientando aos Cmt de Cia que indefiram de
imediato os pedidos intempestivos.
Art. 237 - O pedido de revisão de prova será analisado por uma Comissão Revisora da Avaliação
(CRA), constituída pelos seguintes membros:
I - Ch da SMAEA;
II - Ch da STE;
III - Docente autor da avaliação.
Art. 238 - Os membros da CRA emitirão pareceres individuais sobre a análise do pedido do aluno,
num mesmo documento, o qual será encaminhado ao Ch da Div Ens, que decidirá em primeira
instância, pelo deferimento e respectivas alterações no grau do discente, ou pelo indeferimento do
pedido.
Art. 239 - A decisão final sobre o pedido de revisão de prova ficará a cargo do Diretor de Ensino do
OAE, que atuará em última instância, devendo seu ato ser publico em BI, não cabendo mais
recurso.
Parágrafo único - O aluno deverá tomar ciência da decisão sobre seu pedido de revisão, visando o
documento em questão após o devido resultado.
Art. 240 - A CRA deverá emitir o respectivo parecer, o mais rápido possível, no intuito de manter a
SMAEA atualizada no controle dos graus dos discentes, bem como os alunos conhecedores das
suas reais notas.
Art. 241 - No impedimento do docente autor da avaliação, o Ch da Div Ens poderá nomear um
professor ou instrutor qualificado, a fim de substituir esse membro específico da CRA.

SEÇÃO XI
DO NÚMERO DE VERIFICAÇÕES CORRENTES

Art. 242 - As disciplinas ou matérias ministradas nos cursos e estágios realizados no CFAP 31º
Vol. terão o número de VC distribuídas de acordo com a carga horária de cada disciplina, a saber:
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 81

I - Disciplinas com até 30 h/a (trinta horas/aula): 01 (uma) VC;


II - Disciplinas com mais de 30 h/a (trinta horas/aula) e menos de 60 h/a (sessenta horas/aula): 02
(duas) VC;
III - Disciplinas com 60 h/a (sessenta horas/aula) ou mais: 03 (três) VC.

SEÇÃO XII
DAS CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO

Art. 243 - A habilitação dos alunos será avaliada em função de seus respectivos graus de
aproveitamento nas disciplinas ou matérias que compõe o currículo de seus cursos ou estágios,
necessários à aprovação.
Art. 244 - Para cada aluno, corresponderá:
I - Média Geral na Matéria (MGM);
II - Grau de Aprovação Final (GAF).
§ 1º - Entende-se por Média Geral na Matéria (MGM), a média aritmética dos graus obtidos pelo
aluno nas provas previstas para uma mesma matéria.
§ 2º - Entende-se por Grau de Aprovação Final (GAF), a média aritmética das MGM obtidas pelo
aluno nas disciplinas ou matérias de um curso ou estágio.
Art. 245 - Cada aluno terá uma planilha demonstrativa das MGM e GAF.
Art. 246 - Será considerado habilitado, o aluno aprovado em todas as matérias cujas MGM e GAF,
não sejam inferiores a 5,0 (cinco inteiros), respectivamente.
Art. 247 - Nenhum discente poderá prosseguir ou concluir o curso ou estágio em que
estiver matriculado, sem que seja considerado fisicamente, intelectualmente,
profissionalmente e moralmente apto para o exercício das funç ões policiais militares.

Art. 248 - Não poderá ainda concluir o curso ou estágio, o aluno que:

I - For denunciado em processo de crime perante a justiça militar ou comum;

II - Tenha sido condenado por crime ou contravenção penal comum e/ou castrense;

III - Estiver respondendo a:

A) Processo Judicial e/ou Administrativo;

B) Inquérito Civil e/ou Militar;


Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 82

C) Sindicância e/ou Averiguação.

Parágrafo único - O discente que incidir nos incisos I e II deste artigo deverá ser
submetido ao Conselho Escolar de Discipl ina (CED).

SEÇÃO XIII
DA VERIFICAÇÃO FINAL

Art. 249 - Fará VF, obrigatoriamente, o aluno que não obtiver o MGM igual ou superior
a 7,0 (sete inteiros) na matéria ou disciplina.

Art. 250 - Os alunos que obtiverem o MGM igual ou superior a 7,0 (sete inteiros) serão
considerados aprovados na respectiva matéria ou disciplina e, por consequência, não
realizarão a VF.

Art. 251 - Aos alunos submetidos à VF será efetuado um novo cálculo da MGM, cujo
resultado será a média aritmética entre o MGM inicial e o grau o btido na VF.

§1º - O resultado da MGM final a que se refere este artigo, isto é, quando o aluno for
submetido à VF, não poderá ser superior a 7,0 (sete inteiros), a fim de que o grau de
aprovação na disciplina ou matéria não ultrapasse o do aluno que não r ealizou a VF,
em razão do previsto no artigo 254 deste regimento.

§2º - Para efeito de cumprimento do parágrafo anterior, quando a MGM final for
superior a 7,0 (sete) inteiros, a mesma sofrerá redução para esse valor específico.

SEÇÃO XIV
DA VERIFICAÇÃO SUPLEMENTAR

Art. 252 - O aluno submetido à VF, cujo MGM final seja inferior a 5,0 (cinco inteiros),
será considerado reprovado na matéria, devendo, por consequência, realizar a VS.

Parágrafo único - Para efeito de cumprimento do presente artigo, não poderá realizar
VS, o aluno que tenha sido reprovado em mais de duas matérias, sendo o mesmo,
neste caso, considerado automaticamente reprovado no curso ou estágio em que
estiver matriculado.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 83

Art. 253 - Devido o disposto no parágrafo único do art. anterior, a Div Ens, através da SMAEA,
deverá providenciar que as VS sejam realizadas após a conclusão das VF previstas a todas as
matérias do curso ou estágio, a fim de que não haja hipótese do aluno ser submetido a duas VS e,
posteriormente, ser constatado que o mesmo estaria reprovado em mais de duas matérias ou
disciplinas.
Art. 254 - Aos alunos submetidos à VS será efetuado um novo cálculo da MGM, cujo
resultado final será a média aritmética entre o MGM inicial e o grau obtido na VS,
desprezando-se, portanto, o grau obtido anteriormente na VF.

§1º - O resultado da MGM final a que se refere este artigo, não poderá ser superior a
5,0 (cinco inteiros), a fim de que o grau de aprovação na disciplina ou matéria não
ultrapasse a MGM do aluno que não realizou a VS.

§2º - Para efeito de cumprimento do parágrafo anterior, quando a MGM final for
superior a 5,0 (cinco) inteiros, a mesma sofrerá redução para esse valor específico.

SEÇÃO XV
DO ÍNDICE DE NORMALIDADE OU ANORMALIDADE DAS AVALIAÇÕES

Art. 255 - Serão considerados aceitáveis os resultados das provas em que até 40%
(quarenta por cento) da turma tenha obtido graus abaixo de 5,0 (cinco inteiros) e até
60% (sessenta por cento) da turma, acima de 8,3 (oito inteiros e três décimos).

§1º - Sempre que uma prova apresentar resultados que não se enquadrem nos critérios
estabelecidos nesse artigo, o Diretor de Ensino do OAE determinará a realização de
uma pesquisa pedagógica sobre resultado de prova.

§2º - A realização da pesquisa pedagógica a que se refere o parágrafo anterior s erá de


competência da SPP.

§3º - De acordo com o resultado da pesquisa pedagógica, o Diretor de Ensino do OAE


determinará a manutenção ou a anulação da avaliação.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 84

§4º - Caso a avaliação seja anulada, a SMAEA deverá providenciar a elaboração de


outra prova, coordenando-se com a STE para o estabelecimento de calendário para
sua realização.

§4º - Para a realização do cálculo de anormalidade da prova, quando a turma tiver


mais de um docente na disciplina, deverão ser considerados os resultados obtidos no
âmbito do pelotão.

SEÇÃO XVI
DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 256 - Os alunos de cursos ou estágios do CFAP 31º Vol. aprovados,


independentemente de terem sido submetidos à VF e/ou à VS, serão classificados por
ordem de merecimento intelectual, levando-se em conta o Grau de Aprovação Final
(GAF) no curso ou estágio realizado.

Art. 257 - Não se levará em conta para a classificação final os graus dos concursos de
admissão para cada curso ou estágio a ser realizado no CFAP 31º Vol.

Art. 258 - Os graus dos concursos de admissão para cada curso ou estágio a ser
realizado no CFAP 31º Vol. serão usados apenas para a classificação interna do aluno,
por ocasião do seu ingresso no OAE.

Art. 259 - Em caso de empate na classificação dos alunos, o desempate obedecerá ao


seguinte critério de ordem decrescente:

I - Melhor grau final apurado com aproximação em até centésimos. Neste caso, se
ainda permanecer o empate, a melhor classificação caberá ao discente que obteve
melhor grau antes da aproximação.

II - o discente que tiver maior tempo de serviço na Corporação;

III - o discente de maior idade.

SEÇÃO XVII
DAS MENÇÕES E CONCEITOS
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 85

Art. 260 - A menção é a designação atribuída ao aluno em consequência do Grau de


Aprovação Final (GAF) obtido pelo mesmo no curso ou estágio realizado.

Parágrafo único - O discente, de acordo com o GAF obtido, receberá uma das
seguintes menções:

A) Muito Bom (MB): GAF ≥ 8,33, isto é, quando o grau for maior ou igual a oito inteiros
e trinta e três centésimos;

B) Bom (B): 6,66 ≤ GAF < 8,33, isto é, quando o grau for maior ou igual a seis inteiros
e sessenta e seis centésimos, e menor que oito inteiros e trinta e três centésimos;

C) Regular (R): 5,0 ≤ GAF < 6,66, isto é, quando o grau for maior ou igual a cinco
inteiros, e menor que seis inteiros e sessenta e seis centésimos;

D) Insuficiente (I): GAF < 5,0, isto é, quando o grau for menor que cinco inte iros.

TÍTULO V
OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE

CAPÍTULO I
ENCERRAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS

SEÇÃO I
DOS DIPLOMAS E DISTINTIVOS

Art. 261 - Ao término do Curso ou Estágio os discentes farão jus:

I - Ao Diploma de conclusão e insígnia inerente à graduaç ão, relativos ao curso de


formação de praça realizado.

II - Ao Diploma de conclusão e distintivo, relativo ao Curso de Aperfeiçoamento de


Sargentos (CAS);

III - Ao Certificado de conclusão relativo ao estágio realizado.


Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 86

SEÇÃO II
DOS PRÊMIOS ESCOLARES

Art. 262 - O aluno classificado em primeiro lugar, dentre os diversos cursos realizados
no CFAP 31º Vol., será agraciado com a Medalha -Prêmio, conforme o Decreto nº.
5.862, de 26 de julho 1982, que será entregue durante as solenidades de formatura dos
cursos correspondentes.

Art. 263 - Os alunos classificados em primeiro, segundo ou terceiro lugar, dentre os diversos
cursos realizados no CFAP 31º Vol., terão o direito de escolher a Organização Policial Militar
(OPM) em que desejarem servir.
Art. 264 - Outros prêmios poderão ser concedidos eventualmente:

I - Pelo Comandante Geral da PMERJ;

II - Pelo Comandante do CFAP 31º Vol.;

III - Por entidades oficiais ou particulares.

SEÇÃO III
DAS CERIMÔNIAS ESCOLARES

Art. 265 - Serão consideradas cerimônias escolares:

I - Recepção e incorporação dos novos alunos do CFSd;

II - Recepção dos alunos dos demais cursos e estágios realizados no CFAP 31º Vol.;

III - Abertura e encerramento da semana de adaptação dos novos alunos do CFSd;

IV - Abertura e encerramento do ano esco lar;

V - Solenidades de encerramento dos cursos e estágios;

VI - Missas de benção das turmas;


Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 87

VII - Cultos evangélicos;

VIII - Cultos ecumênicos;

XIX - Páscoa do CFAP 31º Vol.;

XX - Datas comemorativas militares, tais como:

A) 21 de abril;

B) Dia da Independência;

C) Dia da Bandeira;

XXI - Aniversário do CFAP 31º Vol.;

XXII - Aniversariantes do mês;

XXIII - Militares que mais se destacaram na unidade;

XXIV - Natal do CFAP 31º Vol.

XXV - Outras programadas pelo Cmt do CFAP 31º Vol.

Art. 266 - A recepção e incorporação dos novos alunos serão presididas pelo Cmt do
CFAP 31º Vol. na presença dos Oficiais, do Corpo de Alunos e de representantes do
Corpo Docente e do contingente de praças do CFAP 31º Vol.

Art. 267 - A cerimônia da Aula Inaugural deverá ser realiz ada no primeiro dia de aula
do respectivo cursou ou estágio, contando com a presença de representantes do Corpo
de Alunos, do Corpo Docente e de Oficiais e Praças do OAE, devendo ainda constar do
Plano Geral de Ensino (PGE) da unidade.

Parágrafo único - A Aula Inaugural poderá ser substituída pela cerimônia de recepção
de novos alunos, quando o Cmt do CFAP 31º Vol. julgar necessário.

SEÇÃO IV
DA DENOMINAÇÃO DA TURMA
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 88

Art. 268 - A denominação de cada turma, dos cursos ou estágios realizados no OAE,
obedecerá ao disposto no art. 35 do RPCEE.

CAPÍTULO II
PRESCRIÇÕES DIVERSAS

SEÇÃO I
DAS PUBLICAÇÕES E DOS ESTATUTOS DAS AGREMIAÇÕES

Art. 269 - As publicações ou revistas elaboradas no OAE, bem como os estatutos para o
funcionamento de agremiações, serão submetidos à aprovação do Cmt.

SEÇÃO II

ASPECTOS GERAIS

Art. 270 - O presente Regimento poderá ser regulamentado por normas e instruções
baixadas pelo Cmt do CFAP 31º Vol.

Art. 271 - Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário.

Art. 272 - Os casos omissos serão solucionados pelo Cmt do CFAP 31º Vol.

Quartel à Av. Marechal Fontenelle, 2.906 – Jardim Sulacap – RJ, 06 de fevereiro


de 2013, 79º aniversário do CFAP 31º Vol. e 203º aniversário da PMERJ.

ERIR RIBEIRO COSTA FILHO - CEL PM


COMANDANTE GERAL
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 89

2. POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DIRETORIA GERAL DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA

REGIMENTO INTERNO DO CQPS

TÍTULO I – GENERALIDADES
CAPÍTULO I – Do Órgão e sua Especialidade....................................................................04
SEÇÃO I – Da Origem...................................................................................04
CAPÍTULO II – Da Subordinação........................................................................................04
CAPÍTULO III – Dos Cursos, Estágios e seus Objetivos.....................................................05
CAPÍTULO IV – Da Estrutura e Realização dos Cursos e Estágios....................................07
CAPÍTULO V – Do Ensino..................................................................................................07
SEÇÃO I – Da Orientação Geral...................................................................08
SEÇÃO II – Do Planejamento de Ensino.......................................................08
SEÇÃO III – Da Organização dos Currículos...............................................10
SEÇÃO IV – Dos Planos Disciplinas.............................................................11
SEÇÃO V – Das Atividades Escolares..........................................................11
SEÇÃO VI – Do Ensino a Distância..............................................................13
SEÇÂO VII – Do Sistema de Créditos...........................................................13

TÍTULO II – ORGANIZAÇÃO
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 90

CAPÍTULO I – Da Organização Geral.................................................................................14


CAPÍTULO II – Da Organização Pormenorizada................................................................14
SEÇÃO I – Do Conselho de Ensino...............................................................14
SEÇÂO II – Da Divisão de Ensino................................................................15
SEÇÂO III – Da Coordenação de Cursos......................................................15
SEÇÂO IV – Da Divisão Administrativa.................................,.....................15
SEÇÂO V – Da Escola Virtual.......................................................................15
SEÇÃO VI – Do Organograma......................................................................16

TÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES


CAPÍTULO I – Das Atribuições Orgânicas e Funcionais....................................................17
SEÇÃO I – Do Diretor de Ensino..................................................................17
SEÇÃO II – Do Subdiretor de Ensino............................................................18
SEÇÃO III – Do Conselho de Ensino............................................................19
SEÇÃO IV – Da Divisão de Ensino...............................................................19 SEÇÃO
V – Da Coordenação de Cursos.......................................................22
SEÇÃO VI – Da Divisão Administrativa.......................................................24
SEÇÃO VII – Da Escola Virtual................................................,...................25

TÍTULO IV – DA INCLUSÃO E DESLIGAMENTO


CAPÍTULO I – Das Vagas...................................................................................................26
CAPÍTULO II – Da Seleção.................................................................................................26
CAPÍTULO III – Da Matrícula.............................................................................................27
CAPÍTULO IV – Do Trancamento da Matrícula.................................................................27
CAPÍTULO V – Do Adiamento da Matricula......................................................................27
CAPÍTULO VI – Do Desligamento......................................................................................28
CAPÍTULO VII – Da Segunda Matrícula............................................................................28

TÍTULO V – DO REGIME ESCOLAR


CAPÍTULO I – Da Frequência.............................................................................................28
CAPÍTULO II – Do Regime Disciplinar..............................................................................30
CAPÍTULO III – Da Avaliação da Ação Docente...............................................................30
CAPÍTULO IV – Da Mensuração do Rendimento de Aprendizagem e suas
Especialidades.......................................................................................................................30
SEÇÃO I - Da Elaboração e Proposta de Prova.............................................32
SEÇÃO II - Da Análise das Provas Escritas..................................................32
SEÇÃO III – Da Aplicação e Julgamento da Prova Escrita..........................33
SEÇÃO IV – Da Divulgação e Aceitação dos Resultados.............................34
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 91

CAPÍTULO V – Da Habilitação...........................................................................................35
CAPÍTULO VI – Do Pedido de Revisão das Verificações...................................................37

TÍTULO VI – DO CORPO DOCENTE


CAPÍTULO I – Da Conceituação.........................................................................................38
CAPÍTULO II – Dos Professores.........................................................................................38
CAPÍTULO III – Dos Instrutores.........................................................................................39
CAPÍTULO IV – Do Pessoal Coadjuvante...........................................................................39
CAPÍTULO V – Dos Monitores...........................................................................................40

TÍTULO VII – DO CORPO DISCENTE


CAPÍTULO I – Da Constituição...........................................................................................41
CAPÍTULO II – Da Situação Hierárquica............................................................................41
CAPÍTULO III – Dos Direitos, Deveres e Responsabilidades.............................................41
SEÇÃO I – Dos Direitos dos Alunos.............................................................41
SEÇÃO II – Dos Deveres e Responsabilidades dos Alunos..........................42
CAPÍTULO IV – Das Funções dos Alunos..........................................................................42
SEÇÃO I – Chefe de Turma..........................................................................42
CAPÍTULO V – Dos Diplomas, Certificados e Distintivos.................................................43

TÍTULO VII – OUTRAS DISPOSIÇÕES


CAPÍTULO I – Contratos e Convênios................................................................................43
CAPÍTULO II - Da Denominação de Turma........................................................................44
CAPÍTULO III – Da Alocução em Encerramento em Cursos ou Estágios..........................44
CAPÍTULO IV – Das Substituições.....................................................................................45
CAPÍTULO V – Das Disposições Finais..............................................................................45
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 92

TÍTULO I
GENERALIDADES

CAPÍTULO I
Do Órgão e sua Especialidade

Art. 1º - O Centro de Qualificação de Profissionais de Segurança (CQPS), com sede na Av. Marechal
Fontenelle, 2906, prédio anexo à Academia da Polícia Militar Dom João VI, é o Órgão de Apoio de Ensino
(OAE) concebido pela resolução nº 305 de 10 de janeiro de 2000, da Secretaria de Estado de Segurança
Pública, com a missão de ministrar cursos e estágios de qualificação e capacitação profissional para Oficiais,
Praças e Civis na área de Segurança Pública.

SEÇÃO I
Da Origem

Art. 2º - Teve a sua origem no Centro de Instrução Especializada (CIE) criado em 02/08/1976, com
sede na cidade de Niterói, na Alameda São Boa Ventura, n° 1134, com o objetivo de gerenciar cursos de
especialização para Oficiais e Praças nas mais variadas áreas técnico-profissionais. Em 10/07/1981, sua
denominação foi alterada para Centro de Especialização e Recompletamento (CER). Em 10/01/2000,
novamente seu nome foi alterado e passou a chamar-se Centro de Qualificação de Profissionais de Segurança.
No ano de 2006, sua sede foi transferida provisoriamente para o bairro de Sulacap, nas instalações do Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP). Em 2008, mais uma vez teve sua sede transferida para um
pequeno espaço no aquartelamento do Regimento Caetano de Farias, onde funcionava a Gráfica da Corporação
e, após passar um período de aproximadamente três anos naquelas instalações, retornou a Sulacap em
novembro de 2011.

CAPÍTULO II
Da Subordinação

Art. 3º - O Centro de Qualificação de Profissionais de Segurança é subordinado à Diretoria Geral de


Ensino e Instrução (DGEI), Órgão de Direção setorial da PMERJ, responsável pelo planejamento, coordenação,
fiscalização e controle das atividades do Sistema de Ensino e Instrução na PMERJ.

CAPÍTULO III
Dos Cursos, Estágios e seus Objetivos

Art. 4º - De conformidade com as Diretrizes e Normas da Diretoria Geral de Ensino e Instrução, o


CQPS realiza Cursos de Gestão e Especialização para Oficiais e Praças da Corporação e Coirmãs, podendo ser
ministrados de modo presencial, semi-presencial e/ou à distância.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 93

Art. 5º - Os cursos e estágios são desenvolvidos em 03 (três) etapas distintas:


I - Fase Preparatória – momento em que os alunos serão trabalhados para receberem os novos
conhecimentos relativos ao programa de matéria circunscrito e visa a oferecer elementos básicos para estudos
previstos nos cursos e estágios, além de informações técnicas e complementares dos assuntos de estudo;
II - Fase de Aplicação - o processo metodológico de aplicação de conhecimento será canalizado para
as atividades operacionais, com o objetivo de tornar prático o desenvolvimento do conteúdo programático,
utilizando-se demonstrações, exercícios individuais ou coletivos e execução e,
III - Fase de Produção de Documentos - as atividades escolares completam-se com a elaboração de
um documento escrito capaz de difundir conceitos e informações básicas sobre as questões relativas às
atividades de cada curso ou estágio, dentro de cada especialidade;
§ 1º - O desenvolvimento dessas três fases tem como objetivos fundamentais:
I- divulgar os ensinamentos que compõem o programa didático contido nos Planos de Matéria ou
Planos de Disciplinas;
II- propiciar aos alunos, mediante preparação e metodologia adequada, estudos, pesquisas e
planejamento relacionados com o exercício de atividades específicas e,
III- proporcionar o intercâmbio de conhecimento e práticas de trabalho de grupos.
§ 2º - Os métodos a serem usados nos cursos e estágios, terão como principais propósitos:
I- aumentar o rendimento dos estudos;
II- fixar com rigor as metas a alcançar (objetivos gerais);
III- tirar maior proveito possível da aptidão e da experiência dos alunos; e,
IV- permitir o aperfeiçoamento das técnicas de trabalho em grupo.

Art. 6º - Os cursos e estágios no CQPS possuem os seguintes objetivos:


I - promover o realinhamento do ensino na Corporação estabelecendo verdadeiramente cursos de
qualificação e/ou capacitação destinados a atender a área administrativa, operacional, ensino e, habilidades e
competências através de um processo de ensino continuado;
II - estabelecer um sistema de créditos que serão acumulados pelos policiais militares para fins de
acesso aos cursos de formação e aperfeiçoamento, conforme regulamentação própria;
III - fazer os policiais militares compreenderem o exercício da atividade de Segurança Pública como
prática da cidadania, como participação profissional, social e política em um Estado Democrático de Direito,
motivando-os a adotar, diariamente, atitudes de justiça, cooperação, respeito à lei, repúdio a qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, classes sociais, crenças, gênero, orientação sexual, etnia e outras
características individuais e sociais;
IV - qualificar os policiais militares, habilitando-os para o exercício dos cargos e funções que exijam
conhecimentos e práticas específicas, além de complementar conhecimentos e técnicas já adquiridos;
V - estimular o espírito de corpo, o amor à carreira e à profissionalização dos policiais militares,
transmitindo-lhes os conhecimentos necessários às atividades dos cargos e funções correspondentes;
VI - fortalecer as convicções democráticas e a crença na lei, na justiça e na ordem;
VII - fortalecer a conduta ética dos integrantes da Corporação como símbolo da autoridade pública;
VIII - despertar nos alunos o interesse pelo aprimoramento técnico-profissional; e,
IX - promover as mudanças necessárias na cultura da Corporação.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 94

Art. 7° - Na Área Administrativa, o CQPS tem como objetivo ministrar cursos e/ou estágios
relacionados às questões da administração interna da Corporação nos campos de pessoal, logística, finanças,
tecnologia e outros.

Art. 8° - Na Área Operacional, o CQPS realiza cursos e/ou estágios ligados às atividades de polícia e
às técnicas de policiamento. Com o objetivo de transmitir conhecimentos sobre gestão, segurança pública,
planejamento e gestão operacional, indicadores de desempenho operacional, análise criminal dentre outros que
sejam úteis no processo de fundamentação das ações operacionais nas unidades da Corporação.

Art. 9° - Na Área de Ensino, o CQPS tem a missão de constituir um processo contínuo e progressivo
de educação sistemática e, sobretudo, profissional, compreendendo uma sucessão de fases de estudo e práticas.

Art.10 - A Área de Habilidades e Competências tem como característica cursos livres que atendam
ao aprimoramento dos policiais militares de maneira geral, buscando fornecer conhecimentos básicos ao dia-a-
dia do serviço em um curto espaço de tempo, com conteúdo objetivo e carga horária reduzida.
Parágrafo único - Os cursos de idiomas terão uma duração maior e estarão escalonados em níveis de
aprendizado (básico, intermediário, avançado e conversação), devendo o aluno ser submetido a uma prova de
nivelamento a fim de estabelecer em qual nível ele deve ser matriculado, independente da sua condição de
Oficial ou Praça, priorizando assim, o conhecimento que o aluno possui no idioma a ser estudado.

CAPÍTULO IV
Da estrutura e realização dos cursos e estágios

Art. 11 - Os cursos e estágios serão ministrados nas modalidades presencial, semipresencial ou à


distância, objetivando formar gestores, auxiliares e executores, conforme especificado nas respectivas
Instruções Reguladoras.
Parágrafo único - Quando os cursos forem ministrados na modalidade à distância e/ou
semipresencial, serão designados tutores de disciplinas, possibilitando assim o acompanhamento em ambiente
virtual de aprendizagem (AVA) e o esclarecimento de dúvidas sobre o seu conteúdo.

Art. 12 - Os cursos e estágios poderão ser oferecidos nos períodos da manhã, tarde ou noite,
inclusive, com a frequência em trajes civis quando for pertinente.

CAPÍTULO V
Do Ensino

Art. 13 - O ensino ministrado no CQPS busca não somente a fixação de conhecimentos, mas também
a educação do policial militar, de maneira que este possa se posicionar de forma responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais.
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Art. 14 - As atividades escolares dos cursos e estágios são programadas por períodos letivos,
podendo abranger os turnos da manhã, tarde e noite, conforme estabelecido nas Instruções Reguladoras.

Art. 15 – Dentro do conceito do Ensino Continuado, os cursos e Estágios realizados pelo CQPS
poderão utilizar um sistema de créditos (pontos), que será especificado no Art. 44 a 46 do presente
Regulamento, ressalvando que caberá ao Comando da Corporação a devida regulamentação.

SEÇÃO I
Da Orientação Geral
Art. 16 - O ensino no CQPS poderá ter no seu currículo disciplinas de cultura fundamental e cultura
profissional.

Art. 17 - As disciplinas de cultura fundamental visam ao desenvolvimento cultural indispensável ao


desempenho da carreira policial militar.
Parágrafo único - Visam, também, ao complemento dos conhecimentos técnicos--profissionais
necessários ao desempenho da profissão.

Art. 18 - As disciplinas de cultura profissional visam à formação técnico-profissional necessária para


o desempenho eficiente da atividade policial militar e dividem-se em operacionais e instrumentais.
§ 1º - Operacionais: são as que se vinculam mais especificamente às tarefas típicas do profissional.
§ 2º - Instrumentais: são as que se caracterizam por um conjunto de conhecimentos e técnicas
auxiliares à realização das tarefas típicas do profissional.
§ 3º - Os estágios práticos objetivam avaliar os ensinamentos recebidos, reforçando-os e corrigindo
as falhas identificadas.

Art. 19 - Os ensinos de culturas profissionais e fundamentais deverão ser ministrados de modo


eminentemente prático, valorizando, sempre que possível, as questões que emergem ou que resultam das
práticas dos indivíduos, das instituições e do corpo social. Busca-se o aprimoramento das práticas, através da
mobilização de conhecimentos teóricos acumulados, levando em consideração as definições, as representações,
as vivências e o saber prévio do corpo docente e discente.
Parágrafo único - Deverá haver entrosamento harmonioso entre o ensino de cultura profissional e o
de cultura fundamental, direcionando-os para o mesmo objetivo.

SEÇÃO II
Do Planejamento do Ensino

Art. 20 - O CQPS planejará a execução anual de suas atividades pedagógicas, com base na Diretriz
Geral de Ensino e Instrução (DGEI), Normas e Instruções determinadas pelo Comando Geral da PMERJ.
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Art. 21 - O planejamento de ensino do CQPS fundamentar-se-á na documentação básica prevista no


Art. 23 do Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino (RPCEE), da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro, devendo ser submetido à aprovação da DGEI.

Art. 22 – A Divisão de Ensino poderá propor modificações nos Currículos e Planos de Matérias dos
cursos e estágios realizados no CQPS a partir dos estudos realizados pela Comissão de Revisão Curricular. Esta
Comissão deverá ser nomeada pelo Comandante do CQPS.
Parágrafo Único – Os estudos a serem realizados pela referida Comissão abrangerão desde o perfil
profissiográfico, até a carga horária destinada a cada assunto componente das matérias dos Cursos e do Estágio
realizados no CQPS.

Art.23 – As propostas resultantes dos estudos da Comissão de Revisão Curricular, depois de


homologadas pelo Comandante do CQPS, serão submetidas à apreciação da DGEI, devendo o planejamento
orientar-se no sentido de:
I- atender às exigências da SENASP, em consonância com a evolução científica, tecnológica e as
mudanças sociais;
II- articular as matérias comuns e afins, de forma que o todo curricular seja coerente com o fim a que
se destina;
III- conciliar as atividades teóricas e as práticas operacionais, tendo-se em vista a questão da
profissionalização;
IV- assegurar o máximo de objetividade, vislumbrando um ensino comprometido com as
transformações do indivíduo e da organização;
V- permitir a utilização de técnicas pedagógicas atualizadas e adaptadas aos diversos tipos,
funcionalidades e modalidades de ensino;
VI- permitir o controle e facilitar a coordenação;
VII- permitir a redução da carga horária dos cursos ou estágios, sem que haja prejuízo da qualidade;
VIII- promover a revisão dos currículos existentes, de forma a direcioná-los no sentido da
valorização do ensino técnico-profissional; e,
IX- estimular o emprego racional dos meios, de forma a aperfeiçoar os resultados.
§ 1º - O Planejamento Anual de Ensino, previsto na Diretriz Geral de Ensino e Instrução, deve
comportar a elaboração dos seguintes documentos básicos:
I- Plano Geral de Ensino (PGE);
II- Currículos;
III- Plano de Sessão (PS)
IV- Planos de Disciplinas (PLADIS);
V- Quadro de Trabalho Semanal (QTS);
VI- Relatório Anual de Ensino (RAE).
§ 2º - O Planejamento a que se refere o presente artigo será submetido à apreciação do Diretor Geral
de Ensino e Instrução.
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Art. 24 - O Plano Geral de Ensino (PGE) é o documento básico anual de planejamento deste
Estabelecimento de Ensino (EE), elaborado com base na Diretriz Geral de Ensino e Instrução e desdobramentos
determinados pela Corporação, devendo ser submetido à DGEI para aprovação.

Art. 25 - O PGE deverá conter em seu bojo todas as atividades de ensino e as consequentes medidas
de apoio administrativo concernentes.
Parágrafo único - O PGE deste EE deverá conter, obrigatoriamente, em seu bojo:
I- Finalidade do Plano;
II- Referências regulamentares legais;
III- Planejamento do ensino;
IV- Conduta;
V- Administração do ensino;
VI- Apoio administrativo;
VII- Prescrições diversas.

Art. 26 - Os currículos estão especificados nos Art. 32 a 37 deste RI.

Art. 27 - O planejamento de sessão é atribuição exclusiva e pessoal do professor ou instrutor que vai
ministrá-la, que resulta no Plano de Sessão (PS) e caracteriza a orientação dada pelo docente à aprendizagem
dos alunos.

Art. 28 - O professor ou instrutor elabora o Plano de Sessão de acordo com o seu tirocínio, na
orientação da aprendizagem.

Art. 29 - O Comandante deste EE definirá, no PGE, o modelo do Plano de Sessão a ser adotado pelo
seu Corpo Docente.

Art. 30 - O RAE é o documento que reúne dados significativos sobre as atividades do ensino e da
reciclagem e readaptação desenvolvidas neste EE.

Art. 31 - O RAE deverá ser encaminhado, anualmente, à DGEI, até 30 (trinta) dias após o término do
ano letivo.

SEÇÃO III
Da Organização dos Currículos

Art. 32 - A organização dos currículos reger-se-á de acordo com os objetivos dos cursos e estágios
previstos nos incisos do Art. 6º deste RI.

Art. 33 - A organização dos currículos a que se refere o artigo anterior será elaborada pelo CQPS e
obedecerá ao que determinará a Diretriz Geral de Ensino e Instrução, Normas e Instruções baixadas pelo
Comando Geral da PMERJ.
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Art. 34 - As disciplinas a serem ministradas em cada curso ou estágio, bem como os objetivos gerais
e a distribuição do tempo destinado a cada uma, serão fixados pelo CQPS, com a aprovação do Comandante
Geral.

Art. 35 - O ensino será conduzido sem distinção de sexo, com base nos currículos já padronizados e
aprovados pelo Comandante Geral.

Art. 36 - Como currículo, deve-se entender o conjunto de ensinamentos conexos a que são
submetidos os alunos para a consecução dos objetivos de um curso ou estágio, sendo integrado por conteúdos
operacionais, instrumentais, de fundamentação geral e complementar, conforme o caso demandar.

Art. 37 - O currículo tem duração de acordo com o curso ou estágio a que se destina, devendo seguir,
em termos de metodologia, a sistemática preconizada pela Metodologia para Elaboração e Revisão de
Currículos (MERC).

SEÇÃO IV
Do Plano de Disciplinas

Art. 38- O detalhamento de um currículo, caracterizando as matérias curriculares (disciplinas), é


expresso para os fins administrativos de ensino em Planos Didáticos, denominados Planos de Disciplina
(PLADIS), que são elaborados por este EE e submetidos à aprovação do Diretor Geral de Ensino e Instrução.

SEÇÃO V
Das Atividades Escolares

Art. 39 - Entende-se por atividades escolares todo o mecanismo que envolve o processo ensino-
aprendizagem.
Parágrafo único - Por serem consideradas Ato de Serviço, o comparecimento às mesmas é
obrigatório.

Art. 40 - As atividades escolares a cargo do CQPS são desenvolvidas por meio de trabalhos de
classe, extraclasse e por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), assim constituídos:
I- Aulas (teóricas, práticas e/ou virtuais);
II- Programas de Ensino;
III- Verificação de Ensino;
IV- Sessões de Estudos Individuais;
V- Palestras;
VI- Estudo Dirigido;
VII- Visita de Estudo;
VIII- Viagem de Estudo.
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Art. 41 - As atividades extraclasses serão programadas como forma de complementar e reforçar o


aprendizado de sala de aula, por matérias ou unidades didáticas, e sempre voltadas para o interesse maior da
Corporação, constando de:
I- Formaturas;
II- Solenidades;
III- Palestras;
IV- Conferências;
V- Seminários;
VI- Estágios;
VII- Visita de Estudo; e
VIII- Viagem de Estudo.
Parágrafo único - As Visitas de Estudo objetivam acrescentar uma experiência real, a fim de conciliar
a teoria com a prática dos ensinamentos teórico-práticos ministrados nas salas de aula.

Art. 42 - A duração dos cursos e/ou estágios presenciais, semipresenciais e a distância serão fixadas
pela DGEI, em calendário anual a ser publicado em Boletim da PM (NPCEI).
§ 1º - Nos cursos presenciais, será adotado, em princípio, o regime de, no máximo, 36 (trinta e seis)
horas-aulas semanais, assim distribuídas:
I- 2ªs, 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras - 08 (oito) horas-aulas por dia; e
II- 6ªs feiras - 04 (quatro) horas-aulas.
§ 2º - A hora-aula terá a duração de 50 (cinquenta) minutos, com intervalos de 10 (dez) minutos. O
intervalo deverá ser respeitado para fins de descanso dos professores, instrutores e alunos.
§ 3º - De acordo com as peculiaridades de cada curso, poderá, a critério do Diretor de Ensino deste
OAE, ser adotado o regime de turnos de aula da seguinte forma:
I – Manhã: das 08:00 às 11:00 horas;
II – Tarde: das 14:00 às 17:00 horas;
III – Noite: das 19:00 às 22:00 horas;
§ 4° - Pode, ainda, o Diretor de Ensino deste OAE, de acordo com as peculiaridades de cada curso,
permitir o acesso dos policiais militares em trajes civis, conforme o Art. 13 deste RI.

SEÇÃO VI
Do Ensino a Distância

Art. 43 - O ensino à distância viabiliza a construção de conhecimento e aprendizagem sem o espaço


formal da sala de aula tradicional, proporcionando flexibilidade de tempo, de espaço e de ritmo de
aprendizagem. O CQPS, através de sua Escola Virtual (EV/CQPS), produz cursos que utilizam tecnologia da
informação e comunicação de última geração.
Parágrafo único – Os tutores deverão possuir o curso de tutoria na plataforma Moodle oferecido pela
Escola Virtual da PMERJ (EVPMERJ) ou equivalente.

SEÇÃO VII
Do Sistema de Créditos
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Art. 44 – O Sistema de Créditos visa tornar o ensino continuado mais atrativo e edificante, tanto para
o homem como para a Corporação, estabelecendo um sistema de pontuação, no qual os policiais militares
acumulem pontos/créditos na medida em que realizem os cursos de qualificação oferecidos pela Corporação.
Parágrafo único – O sistema de créditos tem por finalidade possibilitar o ingresso dos policiais
militares nos diferentes cursos de formação e aperfeiçoamento de forma automática, desde que tenham atingido
um número de créditos mínimos exigidos e estejam aptos para ingressar nos seguintes cursos: Curso de
Formação de Cabos (CFC), Curso de Formação de Sargento (CFS), Curso de Aperfeiçoamento de Sargento
(CAS), Curso de Aperfeiçoamento de Oficial (CAO) e Curso Superior de Polícia (CSP).

Art. 45 – Os créditos são constituídos pelo somatório de pontos, e estes, estabelecidos de acordo com
a carga horária (curta, média ou longa duração) de cada curso de qualificação realizado neste OAE, conforme
previsto na Instrução Reguladora de cada curso. Ao término de cada curso específico com aproveitamento, o
policial militar receberá os devidos pontos.

Art. 46 – Ficará a cargo da Diretoria Geral de Ensino e Instrução estabelecer os cursos que serão de
curta, média ou longa duração, bem como definir o número de créditos necessários para habilitar o policial
militar quanto ao ingresso nos cursos de formação e aperfeiçoamento.
Parágrafo único – Procurando corrigir eventuais distorções nos critérios de acesso aos cursos de
formação e aperfeiçoamento, tendo em vista policiais militares que já estejam com tempo de habilitação aos
referidos cursos, ficará a cargo da Diretoria Geral de Ensino e Instrução estabelecer quais policiais militares
irão adotar o sistema de créditos ou os que serão indicados aos cursos especiais de formação ou de
aperfeiçoamento.

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO

CAPÍTULO I
Da Organização Geral

Art. 47 - Para consecução de sua missão e objetivos, o CQPS possui a seguinte estrutura
organizacional:
I- Comandante;
II- Subcomandante;
III - Divisão de Ensino;
IV- Divisão Administrativa;
V - Coordenação de Cursos; e
VI - Escola Virtual.

Art. 48 - O Comandante do CQPS será assistido pelo Conselho de Ensino, constituído de acordo com
este Regimento Interno.
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CAPÍTULO II
Da Organização Pormenorizada

SEÇÃO I
Do Conselho de Ensino

Art. 49 - O Conselho de Ensino compreende:


I. Diretor de Ensino – Presidente e Membro Permanente
II. Subdiretor de Ensino - Membro Permanente;
III. Chefe da Divisão de Ensino - Membro Permanente;
IV. Coordenador de Cursos – Membro Permanente;
V. Chefe da Escola Virtual – Membro Permanente; e
VI. Outros componentes do CQPS, representantes do Corpo Docente e do Corpo Discente,
como Membros Transitórios.

SEÇÃO II
Da Divisão de Ensino

Art. 50 - A organização da Divisão de Ensino compreende:


I. Chefia;
II. Seção de Orientação Pedagógica (SOP);
III. Seção de Planejamento e Programação de Ensino (SPPE); e
IV. Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem; (SMAEA).

SEÇÃO III
Da Coordenação de Cursos

Art. 51 – A Coordenação de Cursos é composta por:


I. Coordenadoria;
II. Seção de Meios Auxiliares de Ensino (SMAE); e
III. Seção de Orientação Educacional (SOE).

SEÇÃO IV
Da Divisão Administrativa

Art. 52 - A Divisão Administrativa compreende:


I. Chefia;
II. Seção de Pessoal (P/1);
III. Seção de Informações (P/2);
IV. Seção Administrativa (P/4); e
V. Assessoria de Comunicação Social.
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§ 1º - A Seção de Pessoal divide-se em: Secretaria e Subseção de Justiça e Disciplina (SsJD).


§ 2º - A Seção Administrativa divide-se em: Almoxarifado; Tesouraria; Seção de Obras e
Conservação do Aquartelamento (SOCA); e Seção de Telemática.

SEÇÃO V
Da Escola Virtual

Art. 53 - A Escola Virtual compreende:


I. Chefia;
II. Coordenadoria Técnica; e
III. Coordenadoria Pedagógica.
Parágrafo único – A Coordenação Pedagógica compreende a Supervisão de Tutoria.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 103
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 104

TÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES

CAPÍTULO I
Das Atribuições Orgânicas e Funcionais

SEÇÃO I
Do Diretor de Ensino

Art. 54 - O Comandante do CQPS, gestor administrativo e acadêmico, é o Diretor de Ensino deste


OAE.

Art. 55 - O cargo de Diretor de Ensino do CQPS é privativo de Coronel PM do Quadro de Oficiais


da Polícia Militar, podendo interinamente ser exercido por um Tenente Coronel do QOPM, possuidor de Curso
Superior de Polícia.
Parágrafo único - Sempre que possível, o Diretor de Ensino do CQPS deverá possuir o Curso de
Técnica de Ensino ou equivalente.

Art. 56 - Ao Diretor de Ensino do CQPS compete as atribuições previstas no Regulamento da


Diretoria Geral de Ensino e Instrução (RDGEI), o Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de
Ensino (RPCEE), o Regulamento Interno e de Serviços Gerais (RISG), Diretrizes, Normas, Instruções e Notas
de Instrução em vigor na Corporação, além de:
I- deliberar sobre assuntos concernentes à administração, ao ensino, à instrução e à disciplina;
II- dar cumprimento às decisões contidas na documentação básica do Sistema de Ensino, referida no
Art. 23, §1° do presente Regimento;
III- submeter os documentos básicos de ensino elaborados à apreciação da Diretoria Geral de Ensino
e Instrução para aprovação ou encaminhamento aos escalões superiores, conforme o caso.
IV - zelar pelo perfeito funcionamento dos Cursos;
V - manter pessoalmente, ou por intermédio do Subdiretor de Ensino, permanente fiscalização sobre
a execução dos Planos de Seção (PS) confeccionados pelos professores, instrutores e orientadores;
VI - agir com oportunidade, habilidade e presteza, para assegurar o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem na busca dos objetivos pré-fixados;
VII - acompanhar o rendimento do ensino junto aos professores, instrutores e orientadores, quando
superiores hierárquicos do Subdiretor de Ensino;
VIII - baixar normas internas que regulem a avaliação do processo ensino-aprendizagem;
IX - promover a realização de simpósios, brainstorming, estudos de caso, fóruns, mesas-redondas,
painéis ou conferências sobre assuntos gerais e profissionais por docentes ou especialistas de notória
competência, com vistas, inclusive, à atualização do Corpo Docente;
X - apresentar à DGEI o Relatório Anual de Ensino (RAE), contendo as atividades do ensino e
instrução desenvolvidas neste OAE durante o ano letivo até 30 (trinta) dias após o seu término;
XI - propor a celebração de convênios e parcerias com órgãos e instituições públicas e/ou privadas
que tenham interesses compatíveis com os objetivos da Escola Virtual da PMERJ (EVPMERJ);
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 105

XII - acompanhar, articular, conceber e apresentar Projetos de Pesquisa que visem à melhoria e a
consolidação dos Cursos; e
XIII - aprimorar a qualificação profissional do efetivo da EVPMERJ, através da realização de cursos
dentro das áreas de atuação respectivas.

SEÇÃO II
Do Subdiretor de Ensino

Art. 57 – O Subcomandante do CQPS é o Subdiretor de Ensino deste OAE.

Art. 58 - O cargo de Subdiretor de Ensino é privativo de Tenente Coronel do Quadro de Oficiais da


Polícia Militar, podendo interinamente ser exercido por Major PM do QOPM, possuidor do Curso Superior de
Polícia e sempre que possível, do Curso de Técnica de Ensino ou equivalente.

Art. 59 - Ao Subdiretor de Ensino cabem as atribuições inerentes aos Subcomandantes de OPM,


competindo-lhe, ainda, o que prescrevem os Regulamentos da Diretoria Geral de Ensino e Instrução (RDGEI),
o Regulamento de Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino (RPCEE), RISG e outros Regulamentos,
Diretrizes, Normas, Instruções ou Notas de Instrução em vigor na Corporação, além de:
I - exercer as atribuições do Diretor de Ensino que lhe forem, por este, delegadas;
II - fiscalizar a execução do ensino e da instrução;
III - manter-se a par das questões relativas ao ensino e à instrução de modo que esteja em condições
de substituir o Diretor de Ensino em seus impedimentos;
IV - manter a disciplina tanto no campo administrativo, quanto no campo acadêmico; e
V - apresentar, ao fim de cada ano ou período letivo, ao Diretor de Ensino um juízo sintético sobre a
atuação dos professores, instrutores e orientadores, salvo se superiores hierárquicos.

SEÇÃO III
Do Conselho de Ensino

Art. 60 - O Diretor de Ensino do CQPS dispõe de um Conselho de Ensino, como Órgão de


Assessoramento Técnico-Pedagógico e Técnico-Consultivo no planejamento, programação, execução e
avaliação do processo ensino-aprendizagem.
§ 1º - O Conselho de Ensino funcionará com no mínimo, 03 (três) membros permanentes e os
pareceres deste Conselho serão tomados por maioria absoluta de votos, inclusive do Presidente cabendo a este o
voto de desempate, que serão registrados em Ata pelo Secretário e publicados em Boletim Interno.
§ 2º - Integrará o Conselho de Ensino, como Secretário e sem direito a voto, o Secretário deste OAE.
§ 3º - Anualmente, o Diretor de Ensino do CQPS deverá nomear os membros transitórios para
comporem o Conselho de Ensino.
§ 4º - Em cursos ou estágios em parceria com outras OPM, comporá o Conselho de Ensino, como
membro transitório, um oficial dessa outra OPM.
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§ 5º - O Conselho de Ensino será convocado pelo Diretor de Ensino do CQPS sempre que houver
necessidade.

Art. 61 - O Conselho de Ensino, de caráter exclusivamente técnico-consultivo, tem as seguintes


atribuições:
I - estudar, discutir e emitir parecer sobre a programação de curso e estágio e os métodos de ensino;
II - emitir parecer em casos especiais que necessitem de julgamento mais aprofundado quanto ao
planejamento, execução e avaliação dos cursos ou problemas administrativos, disciplinares, pedagógicos e até
psicológicos, que estejam prejudicando a condução do ensino;
III - emitir parecer sobre a instituição de prêmios, além dos já previstos nos regulamentos;
IV - incentivar, por todos os modos, o aperfeiçoamento das técnicas e da atualização da cultura
profissional dos discentes, estimulando-os principalmente à pesquisa; e
V - outros assuntos de interesse propostos pelo Comandante deste OAE.

SEÇÃO IV
Da Divisão de Ensino

Art. 62 - O cargo de Chefe da Divisão de Ensino é privativo de Major PM, do Quadro de Oficiais da
Polícia Militar, possuidor, sempre que possível, do Curso de Técnica de Ensino ou equivalente, podendo em
caráter interino ser ocupado por um Capitão do QOPM, com Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Art. 63 – Ao Chefe de Divisão de Ensino, além das atribuições de Chefe da 3ª Seção do Estado
Maior de uma OPM e as previstas no RPCEE, compete-lhe:
I - estabelecer normas que regulem a troca de informações entre os Órgãos e as Seções da Divisão de
Ensino, como fator de interesse para o controle e avaliação do ensino e da aprendizagem;
II - coordenar a elaboração e atualização de projetos e currículos dos cursos e estágios para que sejam
submetidos a aprovação de DGEI;
III - participar dos trabalhos de atualização das Diretrizes de Ensino, Normas e Instruções baixadas
pelo escalão superior;
IV - compatibilizar as atividades de ensino com as disponibilidades financeiras e materiais a elas
destinadas;
V - coletar informações que visem à avaliação e a validação dos currículos, de forma que forneçam
subsídios para a sua revisão, se necessário for;
VI - assistir o Diretor de Ensino nas atividades de planejamento, programação, coordenação, controle
e avaliação do processo ensino-aprendizagem, assim como na seleção e orientação educacional ou profissional
dos alunos;
VII - elaborar Ordens de Serviço para todos os eventos em que o CQPS esteja envolvido;
VIII - confeccionar o Relatório Anual de Ensino e o Relatório Anual de Instrução;
IX – encaminhar, semanalmente, as faltas dos discentes ao Subdiretor de Ensino para o seu parecer e
decisão final do Diretor de Ensino; e
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X - elaborar uma Escala de Supervisão Escolar a ser cumprida pelos Pedagogos ou Oficiais que
compõem as Seções da Divisão de Ensino, objetivando o acompanhamento diário do desenvolvimento
profissional do Corpo Docente, através de Fichas de Observação do Professor ou Instrutor.

Art. 64 – A Divisão de Ensino compõe-se de:


I – Seção de Orientação Pedagógica (SOP);
II - Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA); e
III - Seção de Planejamento e Programação de Ensino (SPPE).
Parágrafo único - As Seções da Divisão de Ensino estão intimamente ligadas entre si, para assegurar
a completa execução dos objetivos educacionais deste Estabelecimento de Ensino (EE).

Art. 65 - A seção de Orientação Pedagógica é chefiada por um Oficial Pedagogo da Corporação,


tendo como auxiliar o Assessor Técnico Pedagógico, cabendo-lhes, além do previsto no Art. 47 da Diretriz
Geral de Ensino e Instrução, o seguinte:
I - fornecer suporte técnico-profissional para a elaboração dos conteúdos programáticos e para a
definição de ementas das matérias elencada para os cursos, bem como o cálculo de suas respectivas cargas
horárias em conjunto com a Seção de Planejamento e Programação de Ensino (SPPE);
II - estudar, discutir e emitir parecer sobre os programas de ensino no CQPS;
III - discutir e propor alterações que possam melhorar o rendimento do ensino;
IV - incentivar o aperfeiçoamento das técnicas e a atualização da cultura profissional dos docentes,
estimulando principalmente a pesquisa; e
V - analisar os resultados das avaliações a fim de planificar os alcances dos objetivos educacionais,
apontar as dificuldades de aprendizagem dos discentes, identificar as possíveis falhas na formulação de
questões, evidenciar as possíveis falhas no processo de ensino-apredizagem e subsidiar o aperfeiçoamento das
atividades docentes.

Art. 66 – O cargo de Chefe da Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem é


privativo de Tenente PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar, sempre que possível possuidor do Curso de
Técnica de Ensino, cabendo-lhe:
I - elaborar provas das matérias com base nas questões apresentadas pelos professores/instrutores,
respeitando a normas em vigor na Corporação;
II – controlar o lançamento de notas dos alunos, acompanhando a evolução da turma e a sua
classificação apresentando ao final do curso a relação de aprovados e não aprovados, bem como suas
respectivas posições dentro da turma;
III – realizar pesquisas, quando determinado pelo chefe da Divisão de Ensino, que visem à adoção de
medidas capazes de aperfeiçoar o rendimento do processo ensino aprendizagem;
IV – enviar com antecedência aos professores e instrutores, toda documentação necessária para a
elaboração de avaliações;
V – receber os requerimentos de 2ª chamada e de revisão de avaliação e encaminha-los ao chefe da
Divisão de Ensino, bem como informar aos interessados a respectiva decisão;
VI – elaborar nota de Boletim para publicação do resultado das avaliações;
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VII – manter sob sua responsabilidade e em local seguro todo o material de avaliação; e
VIII – processar a nota final do curso.

Art. 67 – O cargo de Chefe da Seção de Planejamento e Programação de Ensino é privativo de


Capitão PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar, sempre que possível possuidor do Curso de Técnica de
Ensino, cabendo-lhe:

I - elaborar Plano Geral de Ensino (PGE);


II - confeccionar Relatório Anual de Ensino (RAE);
III - propor ao Chefe da Divisão de Ensino alterações nos currículos e nos PLAMAS de cursos e
estágios, em conjunto com a Seção de Orientação Pedagógica (SOP); e
IV - definir as ementas e respectivas cargas horárias dos cursos e estágios em conjunto com a SOP.

SEÇÃO V
Da Coordenação de Cursos

Art. 68 - O cargo de Coordenador de Cursos é privativo de Major PM do Quadro de Oficiais da


Polícia Militar, podendo exercê-lo, interinamente, um Capitão PM do QOPM com Curso de Aperfeiçoamento
de Oficiais, cabendo-lhe:
I - a coordenação, o controle, a execução e o acompanhamento do ensino e a supervisão escolar nos
cursos ou estágios;
II - exercer atividades concernentes à orientação, formação moral e militar de cada aluno, sendo
responsável pela disciplina no OAE, no que diz respeito aos discentes;
III - supervisionar as atividades dos cursos, estágios ou ciclos subordinados;
IV - solucionar problemas comuns aos cursos, estágios ou ciclos;
V - zelar pela observância dos preceitos legais contidos na Legislação de Ensino;
VI - propor normas e procedimentos a serem cumpridos nos cursos, estágios ou ciclos para aprovação
do Diretor de Ensino do CQPS;
VII - interferir, junto à administração do CQPS, para solucionar problemas de interesse dos alunos;
VIII - averiguar os motivos das faltas e atrasos dos alunos dos respectivos cursos ou estágios,
avaliando-os para efeito de cômputo de pontos relativos à frequência;
IX - comunicar os motivos das faltas e atrasos dos alunos nos cursos ou estágios já avaliados para
efeito de cômputo de pontos perdidos relativos à frequência e para fins disciplinares;
X - participar, em Livro de Partes Diárias (LPD) próprio, todas as alterações ocorridas nas atividades
acadêmicas ou relacionadas à execução do ensino, bem como as alterações ocorridas com os alunos,
professores e instrutores no âmbito do CQPS;
XI - participar os atrasos ou as faltas dos conferencistas, professores ou instrutores que deixarem de
cumprir o Quadro de Trabalho Semanal (QTS);
XII - receber toda a documentação dos alunos dirigida ao CQPS dando o devido encaminhamento
depois de informada;
XIII - tomar todas as providências administrativas com vistas à recepção dos novos alunos no início
dos cursos, estágios ou ciclos, bem como as relativas à solenidade de encerramento ao término dos mesmos;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 109

XIV - assessorar o Comando do CQPS nos assuntos relativos à disciplina e à conduta dos alunos;
XV - orientar os alunos com baixo rendimento escolar mediante estreita ligação com a Divisão de
Ensino;
XVI - providenciar, quando necessário, a formação das Comissões de Festas dos cursos ou estágios,
compostas de: Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Tesoureiro;
XVII - acompanhar os trabalhos das Comissões de Festas, zelando para que seja cumprida a
orientação do Comando do CQPS;
XVIII - promover a integração entre os alunos através de atividades culturais, esportivas e sociais,
elaborando para tanto e em conjunto com os alunos, programas de atividades;
XIX - providenciar e coordenar, junto à Comissão de Festas, se assim for o desejo do curso, estágio
ou ciclos, a confecção de placa com os nomes dos seus alunos, bem como a entrega da referida placa à
Coordenação, com uma antecedência de 10 (dez) dias da solenidade de encerramento do curso ou estágio;
XX - fiscalizar, juntamente com a Divisão Administrativa a conservação, a manutenção e a limpeza
das instalações destinadas ao funcionamento dos cursos, estágios ou Ciclos, zelando para que estejam limpas e
em boas condições de uso;
XXI – elaborar e fiscalizar escalas de serviços dos alunos para serviços determinados pelo Comando
da Corporação; e
XXII – elaborar minuta para fins de matrícula no Boletim da Corporação.

Art. 69 – A Coordenação de Curso compõe-se de:


I – Seção de Meios Auxiliares de Ensino (SMAE); e
II – Seção de Orientação Educacional (SOE).

Art. 70 – O cargo de Chefe da Seção de Meios Auxiliares de Ensino é privativo de Subtenente PM


do Quadro de Oficiais da Polícia Militar, cabendo-lhe a responsabilidade pela guarda e disponibilidade de todos
os meios de ensino deste EE, devendo prepará-los de acordo com a necessidade requisitada pelo professor no
local da aula.

Art. 71 – O cargo de Chefe da Seção de Orientação Educacional será exercido em conjunto por um
Oficial Pedagogo e um Oficial Psicólogo. Principais competências:
I – acompanhar e avaliar a atuação do corpo docente, com foco na didática, atitude pedagógica e fiel
cumprimento das ementas;
II – acompanhar o corpo discente, sua evolução, relação com o corpo docente, com o OAE, além do
relacionamento entre os próprios alunos;
III – acompanhar o rendimento individual e da turma, verificando eventuais problemas causados pela
metodologia adotada por algum membro do corpo docente;

IV – estabelecer um feedback para a Divisão de Ensino que permita reavaliar os cursos em


andamento;
V – organizar e executar trabalhos de acompanhamento psicológico, visando a melhor compreensão
dos problemas individuais e coletivos dos alunos no ambiente escolar; e
VI - apreciar e interpretar a conduta dos alunos nas atividades de grupos.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 110

SEÇÃO VI
Da Divisão Administrativa

Art. 72 - O cargo de Chefe da Divisão Administrativa do CQPS é privativo de Major PM do Quadro


de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, podendo exercê-lo, interinamente, um Capitão PM
do QOPM, com Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, cabendo-lhe superintender, coordenar, orientar e
fiscalizar os serviços administrativos deste OAE, bem como outros assuntos atinentes às funções das 1ª , 2ª e 4ª
Seções e da Assessoria de Comunicação Social do EM de uma OPM.

Art. 73 – A Divisão Administrativa compõe-se das seguintes Seções:


I – Seção de Pessoal (P/1);
II – Seção de Informação (P/2);
III – Seção Administrativa (P/4); e
IV – Assessoria de Comunicação Social.

Art. 74 – A Seção de Pessoal compõe-se de Secretaria e Subseção de Justiça e Disciplina (SsJD). O


cargo de Chefe da Seção de Pessoal é privativo de Capitão PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro, cabendo-lhe as atribuições de uma primeira seção de OPM.
§ 1º – O cargo de Secretário deste OAE é privativo de Tenente e/ou Sub Tenente PM da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro. Ao Secretário, além das atribuições previstas no RISG compete também
exercer as funções de Secretário dos Conselhos de Ensino, Administrativo e Conselho Escolar de Disciplina,
redigindo as respectivas atas.
§ 2º – O cargo de Chefe da Subseção de Justiça e Disciplina é privativo de Tenente PM do Quadro de
Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, cabendo-lhe as funções de uma SsJD de uma OPM.

Art. 75 – O cargo de Chefe da Seção de Informações é privativo de Tenente PM do Quadro de


Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, cabendo-lhe as atribuições de uma Agência de
Inteligência pertinentes a uma OPM.

Art. 76 – O cargo de Chefe da Assessoria de Comunicação Social é privativo de Tenente PM do


Quadro de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, cabendo-lhe as atribuições de uma Seção de
Assuntos Civis pertinentes a uma OPM.

Art. 77 – A Seção Administrativa compõe-se de Almoxarifado, Tesouraria, Seção de Obras e


Conservação do Aquartelamento (SOCA), e Seção de Telemática. O cargo de Chefe da Seção Administrativa é
privativo de Capitão PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, cabendo-lhe as
atribuições de uma quarta seção de uma OPM.
§ 1º – O cargo de Almoxarife é privativo de Tenente PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro, cabendo-lhe as atribuições inerentes a um Almoxarifado de OPM.
§ 2º – O cargo de Tesoureiro é privativo de Tenente PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar do
Estado do Rio de Janeiro, cabendo-lhe as atribuições inerentes a uma Tesouraria de OPM.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 111

§ 3º - A Seção de Obras e Conservação do Aquartelamento é chefiada por um subtenente PM,


cabendo-lhe, além das atribuições de uma seção de obras de uma OPM, as seguintes:
I - A condução, a fiscalização e o controle das obras e dos reparos do CQPS;
II - A manutenção, a fiscalização e o controle da limpeza e conservação do CQPS, particularmente as
salas de aula, as dependências da Coordenação de Cursos, os banheiros e os alojamentos;
III – Fiscalizar e Controlar as viaturas, bem como realizar a manutenção regular, dentro dos escalões
permitidos.
§ 4º - A Seção de Telemática é chefiada por um graduado PM, cabendo-lhe as responsabilidades pela
instalação e manutenção dos equipamentos de informática e comunicação, dando o suporte necessário à Escola
Virtual e à toda rede em funcionamento no CQPS.

SEÇÃO VII
Da Escola Virtual

Art 78 – A Escola Virtual da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (EVPMERJ), subordinada
diretamente ao Comando do CQPS, é a seção responsável por desenvolver o ensino a distância no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (plataforma Moodle), tendo os seguintes objetivos:
I - Implementar e explorar as interfaces entre a comunicação, as Tecnologias da informática e a
educação (TICs);

II - Disponibilizar os materiais instrucionais produzidos pelas Unidades interessadas em por seus


cursos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), utilizando as TICs no processo educacional;
III - Realizar ações que possibilitem o intercâmbio acadêmico, cultural e tecnológico entre as
Unidades de Ensino da PMERJ e outras instituições de âmbito educacional; e
IV - Oferecer cursos de formação e educação continuada, promovendo o aprimoramento profissional
do Policial Militar;
Parágrafo único – A EVPMERJ é uma sala de aula virtual, portanto não suporta as fases burocráticas
de um curso tais como: produzir instrução reguladora, minuta de término de curso, classificação dos alunos,
provas e outras funções que são de responsabilidade do gestor do curso.

Art. 79 – A Escola Virtual compõe-se de Coordenadoria Técnica e Coordenadoria Pedagógica. O


cargo de Chefe da Escola Virtual é privativo de Major PM do Quadro de Oficiais da Polícia Militar do Estado
do Rio de Janeiro.
§ 1º - O cargo de Coordenador Técnico da Escola Virtual é privativo de Capitão PM do Quadro de
Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, com formação acadêmica na Área de Educação e
Tecnologias, sendo responsável pelo desenvolvimento tecnológico, pela especialização em multimídias, bem
como webmaster e web designer.
§ 2º - O cargo de Coordenador Pedagógico da Escola Virtual é privativo de Oficial PM Pedagogo do
Quadro de Oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, sendo responsável pela Supervisão
Pedagógica, Supervisão de Tutoria, suporte pedagógico aos conteúdistas, adequação dos materiais didáticos ao
AVA e designer instrucional.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 112

TÍTULO IV
DA INCLUSÃO E DO DESLIGAMENTO

CAPÍTULO I
Das Vagas

Art. 80 - O número de vagas em cada curso ou estágio será fixado pelo Diretor Geral de Ensino e
Instrução.

CAPÍTULO II
Da Seleção

Art. 81 - A seleção dos candidatos a cursos ou estágios no CQPS será realizada através de Concurso
de Admissão ou indicação.
§ 1º - As condições para seleção serão estabelecidas pela DGEI, através de Instruções Reguladoras
Específicas.
§ 2º - O candidato aprovado em Concurso de Admissão a Curso ou Estágio que, por qualquer motivo,
não venha a ser matriculado, não terá direito à segunda matrícula, a não ser que se submeta a novo concurso.

CAPÍTULO III
Da Matrícula

Art. 82 - Serão matriculados nos diversos cursos, estágios e ciclos em funcionamento neste EE, os
Oficiais, Praças e Civis que forem selecionados ou indicados para frequenta-los.

Art. 83 - A matrícula em curso, estágios ou ciclos em funcionamento neste EE será sempre por ato
do Comandante Geral.

CAPÍTULO IV
Do Trancamento da Matrícula

Art. 84 - O trancamento de matrícula nos cursos, estágios ou ciclos será concedido ao aluno a
pedido, somente uma vez, pelo Comandante Geral.
§ 1º - São motivos para concessão de trancamento de matrícula os constantes nos incisos I a IV, § 1°
do Art. 12 do RPCEE.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 113

CAPÍTULO V
Do Adiamento de Matrícula

Art. 85 - O adiamento de matrícula nos cursos ou estágios será concedido, somente uma vez, pelo
Diretor Geral de Ensino, desde que esteja de acordo com o Art. 12, §1°, incisos I ao IV da RPCEE.
§ 2º - A falta de apresentação do Oficial ou Praça selecionado para matrícula corresponderá à
concessão "ex-officio” de adiamento de matrícula.
§ 3º - O adiamento será concedido mediante requerimento do interessado ao Diretor Geral de Ensino
e Instrução, em até 10 (dez) dias após a publicação no Boletim da PM da relação dos Oficiais e Praças
selecionados para a matrícula.
§ 4º - O policial militar que solicitar adiamento de matrícula será submetido a novos exames de saúde
e físico.
§ 5º - O policial militar que obtiver o adiamento da matrícula e, no curso ou estágio seguinte, desistir
de matricular-se, terá de se submeter a um novo exame de seleção.

CAPÍTULO VI
Do Desligamento

Art. 86 - Será desligado deste EE o aluno que incidir em qualquer um dos incisos do Art. 31, § 1° da
Diretriz Geral de Ensino e Instrução (DGEI) e Art. 14 e incisos do Regulamento de Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino (RPCEE) ou que utilizar meios ilícitos na realização da prova.

CAPÍTULO VII
Da Segunda Matrícula ou Rematrícula

Art. 87 - Poderá ser concedida uma segunda matrícula ou ser rematriculado o ex-aluno que a
requeira, desde que o seu desligamento tenha sido decorrente de trancamento da matrícula ou por perda de
número de pontos superior ao máximo de pontos permitidos. Nesse caso, o aluno deverá ser submetido a novos
exames de saúde e físico e, ainda, atender às outras condições previstas no RI deste OAE.
§ 1º - A segunda matrícula ou rematrícula somente será efetivada no início de curso ou de ano letivo,
no prazo máximo de 02 (dois) anos.
§ 2º - O prescrito no parágrafo anterior deste Artigo não se aplica ao curso ou estágio que, por sua
duração, seja realizado mais de uma vez em um ano letivo.

TÍTULO V
DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 114

Da Frequência

Art. 88 - A frequência dos alunos às atividades escolares é obrigatória, sendo considerada, também,
ato de serviço para os policiais militares.

Art. 89 – Se sua falta é justificada, o aluno perde 0,25 décimos de sua pontuação final por cada
sessão de aula, instrução ou atividade escolar com duração de 50 minutos a que deixe de comparecer ou a que
não assista integralmente. As faltas não justificadas implicam na perda de 0,5 décimos na pontuação final da
disciplina em questão.
§ 1º - Para as atividades escolares que excedam a duração de uma sessão de aula ou instrução (50
minutos), como por exemplo, instrução de condicionamento físico, cada falta justificada corresponderá à perda
de 0,5 décimos e a falta não justificada, à perda de 0,75 décimos a serem retirados na pontuação final da
disciplina ou atividade escolar.
§ 2º - O número total de pontos perdidos pelo aluno será publicado, mensalmente, no Boletim Interno
deste OAE.
§ 3º - O limite máximo de pontos que o aluno pode perder por curso, estágio, ou período letivo não
poderá exceder 25% (vinte e cinco) da carga horária prevista em cada disciplina e será definido no início dos
mesmos.
§ 4º - Em qualquer caso, as faltas serão contadas a partir do dia do início do curso ou estágio, tenha o
aluno começado, ou não, a frequentar os trabalhos escolares.

Art. 90 - Somente serão justificadas e, portanto sem penalidade de perdas de pontos, as faltas
decorrentes de motivo de força maior, como:
I - acidentes em Atos de Serviço;
II - moléstias graves adquiridas em serviço;
III - convocação para depor em proveito da justiça;
IV - extrema necessidade do serviço; e
V - outros casos que, a juízo do Comandante do CQPS, sejam também por ele considerados motivos
de força maior.
§ 1º - As justificativas de faltas serão apresentadas ao Comando do CQPS, que é a autoridade
competente para deliberar, através da Coordenação de Cursos.
§ 2º - As faltas aos trabalhos escolares não justificadas, além da perda de pontos, implicarão em
sanções disciplinares, sem prejuízo do RDPM.

Art. 91 - O aluno deverá participar com antecedência ao Comando do CQPS, através da


Coordenação de Cursos, a impossibilidade de comparecer a qualquer trabalho escolar.
Parágrafo único - Assim que cessarem as razões do impedimento e se apresentar no CQPS, o aluno
deverá procurar a Coordenação de Cursos para fornecer mais detalhes sobre o fato.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 115

Art. 92 - O aluno que, por motivo pessoal, necessitar faltar às aulas, deverá solicitar a necessária
autorização, com a devida antecedência, por intermédio do Coordenador de Cursos, Diretor de Ensino, que
deliberará a respeito.

Art. 93 - Os alunos, especialmente os das Polícias Militares coirmãs, quando desejarem se ausentar
do Estado, deverão solicitar autorização, mediante requerimento, ao Diretor de Ensino do CQPS, através do
Coordenador de Cursos.

Art. 94 – Somente o Diretor de Ensino tem a competência para conceder dispensa ao aluno de
qualquer atividade escolar.

CAPÍTULO II
Do Regime Disciplinar

Art. 95 - Aplicar-se-ão aos alunos as prescrições do Regulamento Disciplinar da PMERJ (R-9) e


aquelas estabelecidas no presente Regimento.

CAPÍTULO III
Da Avaliação da Ação Docente

Art. 96 - A avaliação do rendimento do ensino será feita:


I - pelos Oficiais responsáveis pela fiscalização do ensino e quaisquer outros especificamente
designados pelo Diretor de Ensino, através da observação direta do professor ou instrutor; e,
II - indiretamente, mediante processos estatísticos que permitam medir o aproveitamento dos alunos.

Art. 97 - A avaliação do rendimento do ensino expressará em termos qualitativos e quantitativos o


desempenho do professor ou instrutor.

CAPÍTULO IV
Da Mensuração do Rendimento da Aprendizagem e suas Especificações

Art. 98 - Poderão ser empregados os seguintes instrumentos para a avaliação e mensuração da


aprendizagem:
I - Prova Escrita (PE) por meio de questões dissertativas e/ou objetivas, e compreende:
a) Verificação Corrente (VC) que tem por finalidade aferir o progresso conseguido pelo aluno
em determinada faixa do programa. Sua duração não deve exceder de 04 (quatro) horas. Quando ultrapassar de
02 (duas) horas, haverá descanso durante sua execução; a data de realização da "VC" deve ser fixada e
divulgada com antecedência;

b) Verificação Final (VF) que tem a finalidade de verificar o rendimento da aprendizagem


discente, englobando a totalidade do conteúdo programático previsto para a disciplina, devendo ser aplicada
imediatamente ao final do cumprimento de seu conteúdo programático. Sua duração não deve exceder a 04
(quatro) horas. Quando ultrapassar de 02 (duas) horas, haverá descanso durante sua execução. A data da
realização deve ser fixada e divulgada com antecedência; e
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 116

c) Verificação Suplementar (VS) que visam reavaliar a aprendizagem discente, depois de


concluída a carga horária e realizadas as avaliações padrões previstas, para alunos que não atinjam o índice de
aprovação mínimo, aplicável até o limite de 20% (vinte por cento) do total de disciplinas do período letivo,
podendo variar de acordo com o conteúdo e deve estar estabelecido nas Normas Reguladoras do curso, sendo
que sua aplicação deverá acontecer em um prazo mínimo razoável após a última verificação.
II - Produção Intelectual Individual ou em Grupo (PI) apresentada tanto na forma oral, escritas ou
ambas. Podem ser:
a) Trabalho em Grupo que é o conjunto de duas ou mais pessoas em situação de interação e
agindo em função de um objetivo comum. Tem por objetivo facilitar a construção do conhecimento, permitir a
troca de ideias e opiniões e possibilitar a prática da cooperação para conseguir um fim comum;
b) Discussão em Grupo que é a apresentação de um tema a ser discutido por cada grupo. Ao final
do tempo estipulado, os grupos devem apresentar uma síntese da discussão;
c) Debate Cruzado em que cada grupo debate um tema contrário ao do outro grupo e no final os
temas devem ser invertidos para obter uma conclusão;
d) Estudo de Casos que consiste em apresentar aos instruendos uma situação real, para que
analisem. É uma forma dos instruendos aplicarem os conhecimentos teóricos Às situações práticas;
e) Seminário em que um aluno ou grupo de alunos ficará encarregado de fazer uma pesquisa
sobre determinado assunto. Em seguida expõe o tema pesquisado para todos os instruendos; e
f) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) objetiva valorizar a capacidade do aluno de produzir
conhecimento através de um trabalho científico de mais abrangente complexidade e de coordenação de
pensamento e estruturação lógica dos conteúdos das disciplinas do curso, vinculado a sua aplicabilidade e
interesse nos objetivos da Corporação.
III - Prova Prática (PP) que se dará por meio de critérios previamente estabelecidos.
§ 1° - O instrumento de Avaliação ou instrumentos a serem utilizados em determinado curso ou
estágio deverão constar na Instrução Reguladora do mesmo.

§ 2° - Em se tratando do processo de ensino aprendizagem na modalidade a distância, em ambiente


Virtual de Aprendizagem (AVA), o mesmo será regulado por norma específica.

SEÇÃO I
Da Elaboração e Proposta de Provas

Art. 99 - A elaboração de uma prova é atribuição da Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e


Aprendizagem.

Art. 100 - Deverão constar das propostas:


I - De prova escrita, essencialmente:
1) especificação dos assuntos a verificar e seus objetivos particulares;
2) enunciado das proposições (questões, itens ou subitens);
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 117

3) gabarito (conjunto de soluções);


4) barema de correção; e
5) orientação aos alunos.
II – De prova prática, no que for possível, constar os mesmos elementos da proposta de prova escrita.

Art. 101 – A proposta de prova escrita, juntamente com o gabarito, deverá ser entregue com duas
semanas de antecedência à Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e Aprendizagem.

Art. 102 – A proposta de prova prática e dos trabalhos propostos da produção intelectual individual
ou em grupo deverá ser entregue com uma semana de antecedência à Seção de Medidas e Avaliação do Ensino
e Aprendizagem.

Art. 103 - Todos os processos serão utilizados para fins classificatórios, sendo computados para
cálculo do grau final de aprovação do aluno.

SEÇÃO II
Da Análise das Provas Escritas

Art. 104 - Qualquer prova, será submetida a dois tipos de análise:


I - análise do conteúdo e,
II - análise dos resultados.
§ 1º - A análise do conteúdo da prova será realizada pela Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e
da Aprendizagem com o concurso dos responsáveis pela elaboração da prova e deverá levar em conta os
seguintes fatores:

a) Relevância:
As proposições (questões, itens, subitens) de uma prova deverão referir-se ao que tiver sido
efetivamente tratado em classe e serão adequados aos objetivos particulares prefixados.
b) Dosagem:
I- a elaboração de uma prova deverá ter em vista os assuntos e os objetivos particulares
correspondentes e,
II- a importância relativa de cada objetivo deve ser traduzida pelo número de critérios
propostos para verificá-lo, isto é, os objetivos mais importantes, deverão compor um maior número de questões.
c) Amplitude:
A amplitude diz respeito ao assunto a ser coberto por uma prova que, em princípio, deverá
cobrir todos os assuntos efetivamente tratados em classe.
d) Tempo de Execução:
Uma prova deverá verificar os objetivos prefixados, sem considerar a rapidez de solução de
suas proposições, exceto nos casos em que a aferição da rapidez esteja implícita nos objetivos a verificar.
e) Especificidade:
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 118

Cada questão proposta em uma prova deverá proporcionar a evidência ou o comprovante de


que o objetivo foi atingido em parte ou totalmente, e ser suficientemente específica, de modo que corresponda a
um objetivo bem definido e impossibilite soluções baseadas apenas no bom senso.
f) Redação:
As proposições de uma prova serão redigidas com clareza, precisão e correção, na forma
direta, não se admitindo proposições confusas, dúbias, nem de compreensão difícil.

SEÇÃO III
Da Aplicação e Julgamento da Prova Escrita

Art. 105 - Compete a este EE, consideradas as suas peculiaridades, regular a aplicação das provas
escritas, sendo facultada à Direção de Ensino deste OAE decidir sobre a presença do docente da disciplina no
momento da realização da prova escrita.

Art. 106 - O julgamento de uma prova escrita constará das seguintes fases:
I - correção e,
II - apuração.

Art. 107 - Correção é a aferição do trabalho realizado pelo aluno na atividade proposta.
§ 1° - A correção das avaliações é atribuição dos docentes, ressalvada a formação de bancas
examinadoras a critério deste EE;
§ 2º - A expressão numérica da correção é o grau bruto, cujo valor máximo, estabelecido para cada
prova, se constitui da soma de valores atribuídos aos critérios propostos para a medida da aprendizagem.
§ 3º - Os critérios devem ser atendidos como proposições que permitam aos alunos demonstrar se
atingiram os objetivos prefixados ou até onde eles se aproximarem.
§ 4° - Os outros instrumentos de avaliação, diferentes da prova escrita, devem apresentar quais são os
critérios utilizados para atribuição da nota do aluno para assegurar a transparência no processo de avaliação.

Art. 108 – A apuração é a interpretação dos valores atribuídos a uma prova e comporta duas
operações: A transformação do grau bruto em nota, que consiste em fazer corresponder a cada grau bruto uma
nota, que será a expressão numérica do resultado da verificação e variará de 0 (zero) a 10 (dez) e quando for o
caso a determinação das menções, que é o conceito atribuído ao desempenho do aluno em consequência da nota
por ele obtida e são classificados de acordo com as normas de cada curso ou estágio dentro da seguinte
classificação: MUITO BOM (MB), BOM (B), REGULAR (R) e INSUFICIENTE (I).

Art.109 - A apuração final dos valores de uma prova é atribuição da Divisão de Ensino. Deve ser
feito após os docentes entregarem o resultado das questões corrigidas.

SEÇÃO IV
Da Divulgação e Aceitação dos Resultados
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Art. 110 - A Direção de Ensino do CQPS deverá dispensar especial atenção à divulgação dos
resultados das provas que, em princípio, deverão chegar ao conhecimento:
I - dos alunos;
II - dos docentes e,
III - do representante legal pelo aluno, se for o caso.
§ 1º - Cumpre à Divisão de Ensino divulgar os resultados, no menor prazo possível, e fazer vista ao
aluno da prova corrigida, exceto nos casos das provas orais.
§ 2° - As provas práticas deverão ter a divulgação do resultado imediatamente após sua conclusão,
devendo o aluno assinar a Ata da prova ao lado de sua nota. Os critérios para pontuação devem ser explicitados
antes da execução da mesma.
§ 3º - Os alunos e, se for o caso, seus representantes, deverão receber os dados resultantes da
apuração das Verificações, a nota final, a ordem de classificação na turma e quando for ocaso a menção.

Art. 111 - Os resultados de uma prova serão aceitos para efeito de classificação e seleção quando se
ajustarem aos "Critérios de Aceitação".
§ 1º - Sempre que uma prova apresentar resultados que não se enquadre nesses critérios, o Chefe da
Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem determinará a realização de uma Pesquisa
Pedagógica.
§ 2º - A Pesquisa e análise dos resultados da prova serão realizadas pela Seção de Orientação
Pedagógica, com o fim de proporcionar subsídios para aperfeiçoar as atividades docentes.
§ 3º - São ferramentas de subsídio à analise dos resultados:
I - Cálculo da Moda;
II - Cálculo da Média Aritmética Simples e Ponderada;
III - Cálculo da Mediana; e
IV - Gráficos de Coluna.
§ 4º - A análise dos resultados da prova, para atingir a sua finalidade, deverá:
I- apontar as dificuldades dos alunos em atingirem os objetivos prefixados;
II- verificar quais as proposições que não apresentaram índice de discriminação satisfatório;
III- identificar proposições mal formuladas e,
IV- evidenciar falhas de orientação da aprendizagem, porventura existentes.
§ 2º - Compete a este EE submeter à aprovação da Diretoria Geral de Ensino e Instrução os critérios
de aceitação a adotar.
§ 4º - Baseado nos dados desta pesquisa, o Diretor de Ensino deste EE dará a solução cabível, na qual
decidirá aceitar os resultados da prova ou torná-los sem efeito, podendo a Diretoria Geral de Ensino e Instrução
avocar a homologação deste ato.

CAPÍTULO V
Da Habilitação
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 120

Art. 112 - A habilitação escolar do aluno em cada curso ou estágio é em função do seu
aproveitamento e é reconhecida, levando-se em consideração, o seu rendimento intelectual e físico, bem como
sua aptidão moral.

Art. 113 - O aproveitamento do aluno será apurado através da interpretação dos valores atribuídos
nas verificações constantes no Art. 98 deste RI.

Art. 114 - Na apuração do aproveitamento serão considerados:


I – Média da verificação;
II - Nota de verificação final;
III - Média final; e,

IV - Nota final de curso ou estágio, com aproximação até centésimos.


§ 1º - A média de verificações é a média aritmética das notas obtidas em todas as verificações
correntes durante o período letivo, por disciplina ou grupamento de disciplinas.
§ 2º - A nota de verificação final é a nota obtida no exame final de cada disciplina ou grupamento de
disciplinas.
§ 3º - A média final é a média ponderada da nota média de verificações (peso 1) e da nota de
verificação final (peso 2), por disciplina ou grupamento de disciplinas.
§ 4º - A nota final do curso ou estágio é a média aritmética das médias finais.
§ 5º - A aproximação dos resultados de qualquer prova será feita, no máximo, até décimos.

Art. 115 - O aluno é considerado habilitado por conclusão do curso ou estágio, quando obtiver sua
nota final igual ou superior a nota mínima estabelecida para o curso ou estagio.
Parágrafo único - O aluno que obtiver nota "ZERO" em qualquer disciplina será considerado
reprovado no curso ou estágio.

Art. 116 – O grau final da matéria em que o aluno precise realizar a verificação suplementar por não
ter alcançado a nota mínima para habilitação, será, independente da média obtida para a aprovação, a mínima
estipulada para o Curso.

Art. 117 - No término de cada curso ou estágio há uma conceituação final ou classificação geral dos
alunos, em ordem decrescente, com base no resultado final do aproveitamento escolar.
§ 1º - A conceituação final ou a classificação é feita dentro de cada curso ou estágio.
§ 2º - Em caso de igualdade na classificação geral, os cálculos são refeitos, sem arredondamento,
adotando-se as decimais necessárias à obtenção da desigualdade e, em persistindo, ainda, a igualdade nos
resultados finais, a classificação geral obedece à precedência prescrita no Estatuto dos Policiais Militares do
Estado do Rio de Janeiro.

Art. 118 - Antes da realização das verificações finais, os alunos devem ter conhecimento das notas e
menções obtidas no período letivo correspondente.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 121

Art. 119 - O processo para cálculo da nota e menção final, quando for o caso, em razão das
particularidades deste Centro decorrerá de proposta (Normas para Aplicação dos Procedimentos de Avaliação
do Ensino e Aprendizagem) a ser submetida à aprovação do Diretor de Ensino.

CAPÍTULO VI
Do Pedido de Revisão das Verificações

Art. 120 - O pedido de revisão de prova é um direito do aluno que deverá ser exercido sempre que
ele se julgar prejudicado pela correção ou pela apuração de resultados.

Art. 121 - Os pedidos de revisão serão feitos formalmente e por escrito, no impresso utilizado para
tal fim, através da Coordenação de Cursos.

Art. 122 - Os pedidos de revisão serão apreciados pelo docente que corrigiu a prova e, caso a Seção
de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem vislumbre que o docente pode estar cometendo um
equívoco na correção, poderá:
I - Constituir uma banca composta por no mínimo dois instrutores da disciplina em questão
(diferentes do próprio que realizou a primeira correção) mais um oficial pedagogo PM. O parecer final será a
maior nota obtida pela banca, devendo tudo ser registrado em ata própria.
II - Determinar a realização de uma Pesquisa Pedagógica, de acordo com o Art. 111.

Art. 123 - Os pedidos de revisão devem ser fundamentados, devendo o aluno indicar claramente as
razões pelas quais se julga prejudicado.
Parágrafo único - Não serão considerados simples pedidos para rever tal "item", como também itens
rasurados.

Art. 124 - Em princípio, para os pedidos de revisão, só serão aceitos os conceitos emitidos em
bibliografias indicadas pelos professores ou instrutores citados no Plano de Matéria ou Plano de Disciplina.
Parágrafo único - Conceitos apresentados em outras fontes poderão não ser aceitos para fins de
revisão de prova. Essa decisão fica a critério da Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem.

Art. 125 - Os pedidos de revisão de prova só serão aceitos no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas
após a divulgação de resultados e/ou vista de provas.

Art. 126 - Os pedidos de revisão de provas são únicos, não cabendo qualquer recurso à solução dada,
cujo processo se encerrará com o conhecimento da solução pelo aluno.

Art. 127 - Os pareceres sobre os pedidos de revisão e medidas consequentes serão apresentados aos
alunos no mais curto prazo possível, por escrito, em documento padronizado. Após tomar ciência do conteúdo,
o aluno deverá rubricar a documentação no local adequado e devolvê-la à Seção de Medidas e Avaliação do
Ensino e da Aprendizagem.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 122

TÍTULO VI
DO CORPO DOCENTE

CAPÍTULO I
Da Conceituação

Art. 128 - O Corpo Docente deste Estabelecimento de Ensino é constituído de professores,


instrutores, monitores, palestrantes, conferencistas, e tutores.

Art. 129 - A contratação dos serviços do Corpo Docente será realizada conforme as normas que
regulam o processo de contratação no âmbito do Banco de Talentos da SESEG e demais procedimentos
normativos em vigor na Corporação.

Art. 130 - Além Corpo Docente especificados no artigo anterior, poderá ser admitido por propostas
do Diretor de Ensino do CQPS, organizações públicas ou privadas, mediante contrato ou convênio, como
também outros conferencistas e palestrantes para a participação em cursos, programas de pesquisas, ciclos de
conferências, palestras, seminários e outras atividades correlatas, desde que atendam os reais interesses
institucionais.

CAPÍTULO II
Dos Professores

Art. 131 - Os professores são convidados para lecionar por seu notório saber e comprovada
competência dentre os inscritos no Banco de Talentos da Secretaria de Estado de Segurança Pública e tem
como dever:
I - Comparecer às reuniões convocadas pelo Comandante do CQPS e aos demais atos da vida escolar,
assim que receba ordens ou comunicação;
II – Participar, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, ao Comandante do CQPS, através da
Divisão de Ensino, qualquer impedimento capaz de prejudicar o desempenho de suas funções;
III - Cumprir rigorosamente as diretrizes e os programas de ensino;

IV - Responsabilizar-se pelo bom andamento do trabalho dos alunos sob seus cuidados;
V - Participar das revisões curriculares do CQPS emitindo sugestões;
VI - Tomar parte nas Bancas Examinadoras que tenha sido designado;
VII - Dedicar-se às atividades de magistério;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 123

VIII - Observar os preceitos regulamentares, diretrizes e normas estabelecidas pelos órgãos


competentes; e,
IX - Colaborar com a Direção de Ensino.

CAPÍTULO III
Dos Instrutores

Art. 132 - Os Instrutores são responsáveis, essencialmente, pelo Ensino Profissional da linha de
disciplinas Policiais Militares e deverão ter comprovada competência dentre os inscritos no Banco de Talentos
da Secretaria de Estado de Segurança Pública, que além dos deveres previstos para os professores, devem
também:
I - Ministrar as aulas ou atividades escolares que lhes forem atribuídas pela Divisão de Ensino,
preparando-as convenientemente, pelo estudo dos Quadros de Trabalho Semanal, das notas e manuais;
II - Atualizar as Notas de Aulas das disciplinas a eles distribuídas;
III - Cooperar com a Direção de Ensino na administração das respectivas aulas ou atividades
escolares;
IV - Fazer os registros das aulas e anotações sobre os alunos; e,
V - Apresentar os relatórios de ensino, caso seja determinado pela Direção de Ensino.

CAPÍTULO IV
Do Pessoal Coadjuvante

Art. 133 - Coadjuvante do Ensino é o auxiliar que coopera no processo de ensino-aprendizagem


deste OAE, e são considerados como tal, os assessores técnicos, os assessores pedagógicos, os assistentes e os
coordenadores de ensino e/ou área. São deveres do Coadjuvante:
I - Auxiliar o Chefe da Divisão de Ensino no processo de ensino-aprendizagem;
II - Comparecer às reuniões convocadas pelo Chefe da Divisão de Ensino e aos demais atos da vida
escolar;

III - Participar, à Divisão de Ensino, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, sobre qualquer
impedimento capaz de prejudicar o desempenho de suas funções;
IV - Responsabilizar-se pelo bom andamento dos alunos sob seus cuidados; e,
V - Tomar parte nas Bancas Examinadoras que tenha sido designado.

CAPÍTULO V
Dos Monitores

Art. 134 – Os Monitores funcionarão como auxiliares do corpo docente em suas atividades e na
preparação do material para as sessões e trabalhos escolares.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 124

§ 1º - Os Monitores escolhidos para auxiliarem os Instrutores nas diversas sessões de instrução serão
solicitados pelo Comandante do CQPS ao Diretor Geral de Ensino e Instrução, devendo sua designação ser
publicada em Boletim da PM depois de cumpridas as exigências que os coloquem em condições de
desempenhar tal função.
§ 2º - Aplicam-se aos monitores as atribuições e benefícios previstos nos regulamentos para
graduados.

Art. 135 - São deveres do Monitor:


I - Apoiar o Instrutor em todas as atividades pertinentes ao ensino na sua respectiva matéria;
II - Auxiliar o Instrutor na elaboração e confecção dos diversos meios auxiliares de instrução;
III - Manter estreita ligação com a Seção de Meios Auxiliares, objetivando providenciar todos os
recursos auxiliares de instrução disponíveis e necessários a cada sessão de trabalho escolar;
IV - o Monitor deverá, com antecedência mínima de 10 (dez) minutos, tomar todas as providências
possíveis para que o local de instrução esteja em condições de o Instrutor ministrar a sessão programada; e
V - Providenciar entendimentos, no âmbito da Unidade e fora dela, a critério do instrutor, visando
agilizar todos os outros meios necessários à instrução.
Parágrafo único - Aquele que for designado monitor, antes de iniciar suas atividades, deve frequentar
um Estágio de Atualização de Conhecimentos e de Administração Escolar, em princípio neste OAE, de acordo
com as normas baixadas pela Diretoria Geral de Ensino e Instrução.

TÍTULO VII
DO CORPO DISCENTE

CAPÍTULO I
Da Constituição

Art. 136 - O Corpo Discente é constituído pelos alunos matriculados nos cursos ou estágios, que
funcionam neste OAE.
Parágrafo único - O conjunto constituído pelo Corpo Discente e por seus elementos de
enquadramento compreende a Coordenação de Cursos.

CAPÍTULO II
Da Situação Hierárquica

Art. 137 - O Corpo Discente obedecerá, para qualquer contato, ao que preceitua a cadeia de
Comando do CQPS, a saber:
I - Chefe de Turma;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 125

II – Coordenação de Cursos;
III – Subcomandante; e
IV - Comandante.

CAPÍTULO III
Dos Direitos, Deveres e Responsabilidades

SEÇÃO I
Dos Direitos do Aluno

Art. 138 - São direitos do aluno, além dos previstos em regulamentos vigentes na Corporação e nas
Normas Gerais de Ação do CQPS, os seguintes:
I - Solicitar vista e revisão de provas;
II - Trancar matrícula uma vez, desde que não tenha sido reprovado, até então, em nenhuma matéria
do curso ou estágio;
III - Participar de reuniões programadas pela Coordenação de Cursos de cunho cultural, recreativo ou
desportivo, nas condições estabelecidas pelo Diretor de Ensino do CQPS; e
IV - Recorrer, quando se julgar prejudicado, à autoridade competente, conforme estabelecido em
normas próprias.

SEÇÃO II
Dos Deveres e Responsabilidades do Aluno

Art. 139 - São deveres do aluno, além dos previstos no Regulamento de Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino, Normas Gerais de Ação do CQPS e outros documentos, a saber:
I - Apresentar-se sempre corretamente fardado;
II - Concorrer aos serviços internos e externos para os quais for escalado;
III - Observar rigorosa probidade na execução de qualquer prova ou trabalho escolar, considerando-
se o emprego de recursos incompatíveis com a dignidade policial militar na execução de qualquer prova ou
trabalho escolar como grave transgressão da disciplina militar;
IV - Procurar obter o máximo de aproveitamento no ensino que lhe for ministrado, desenvolvendo,
para tanto, o espírito de organização e dedicação aos estudos;
V - Zelar pela boa conservação do patrimônio CQPS e de seu material escolar;
VI - Obedecer, rigorosamente, às exigências da coletividade militar;
VII - Contribuir, na esfera de sua atribuição, para o prestígio do estabelecimento;
VIII - Ter cuidado com a apresentação individual, mantendo o seu uniforme impecável, bem como o
cabelo e bigode aparados;
IX - Observar rigorosamente os preceitos disciplinares e todas as determinações pertinentes ao
regime escolar;
X - Empenhar-se para que seja mantido rigoroso asseio em todas as dependências;
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XI - Empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e coletiva e,


XII - Assistir integralmente a todas as atividades escolares previstas para cursos ou estágios;
XIII - Dedicar-se ao seu aperfeiçoamento intelectual, físico, moral e técnico; e,
XIV - Cumprir os dispositivos regulamentares e as determinações superiores.

CAPÍTULO IV
Das Funções do Aluno

SEÇÃO I
Do Chefe de Turma

Art. 140 - O Chefe de Turma será o Policial Militar de maior grau hierárquico ou de maior
antiguidade na turma.
Parágrafo único - Semanalmente, seguindo um rodízio, o Chefe de Turma será auxiliado por 01 (um)
ou mais integrantes da turma, de maneira que possibilite apoio ao Chefe da Turma e proporcione experiência a
todos os seus integrantes.

Art. 141 - São atribuições do Chefe de Turma, além das previstas nas NGA deste Centro:
I - Participar ao Coordenador de Cursos, em formulário próprio, os atrasos e as faltas verificadas ao
término das atividades escolares diárias;
II - Fazer cumprir com rigor os horários previstos nos quadros de trabalho, exigindo que a turma
esteja reunida nos locais previstos para a instrução;
III - Ser responsável perante a Coordenação de Cursos, pela conservação do material existente nas
salas de aulas;
IV - Estar a par das ordens e instruções emanadas da Coordenação de Cursos, transmitindo-as de
forma coletiva ou individual, conforme o caso;
V - Conduzir os alunos para os locais de trabalho previstos;
VI - Colocar os alunos em forma, de acordo com ordens emitidas pela Divisão de Ensino, do
Coordenador de Cursos ou pelo Comando do CQPS; e
VII - Manter a disciplina em seu curso ou estágio durante a realização de visitas em outras
Organizações.
Parágrafo único – O subchefe substituirá o Chefe de Turma no seu impedimento.

CAPÍTULO V
Dos Diplomas, dos Certificados e Distintivos

Art. 142 - Ao término do curso ou estágio, os alunos farão jus ao diploma ou certificado de
conclusão e a um distintivo, se for o caso, os quais serão regulamentados através de instrumento próprio,
mediante proposta do Comandante do CQPS ao Diretor Geral de Ensino e Instrução.
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TÍTULO VIII
OUTRAS DISPOSIÇÕES

CAPÍTULO I
Contratos e Convênios

Art. 143 – Em face da necessidade de meios especializados, poderão ser firmados convênios ou
contratos com entidades públicas ou particulares.
§ 1° - Poderá também ser firmado contrato / convênio com empresa ou pessoal especializado para a
confecção de projetos de interesse da área do ensino.
§ 2º Deverá ser apresentada proposta fundamentada à Diretoria Geral de Ensino e Instrução para
apreciação e decisão final do Comando Geral.

CAPÍTULO II
Da Denominação de Turma

Art. 144 - O Diretor de Ensino do CQPS tem autoridade para permitir que os alunos concludentes de
cursos ou estágios escolham nomes especiais para essas turmas.
§ 1º - Para a escolha de denominação de turma deve-se obedecer ao seguinte procedimento:
I - Os integrantes da turma escolhem três nomes submetendo-os à apreciação do Diretor de Ensino;
II - O Diretor de Ensino, entre os três nomes que lhe são apresentados, aprova um deles e o submete à
homologação do Diretor de Ensino e Instrução; e
III - O nome homologado passa a ser considerado denominação oficial da turma, após publicação em
Boletim da PM.
§ 2º - Os nomes selecionados devem incidir sobre fatos relevantes ou vultos incontestes da História
do Brasil e/ou da História do Estado do Rio de Janeiro, relacionados a princípio, com a Polícia Militar.
§ 3º - A seleção dos nomes deve recair sobre feitos, acontecimentos ou personalidades nacionais ou
estaduais consagradas, cuja apreciação esteja isenta de notória influência de ordem passional.
§ 4º - Não podem ser aprovados nomes de pessoas vivas, nem de personalidades ou fatos
controvertidos.
§ 5º - A escolha de paraninfos, a aceitação de patrocinadores ou beneméritos de turmas, ou, ainda, a
realização de qualquer outro tipo de homenagem similar, só serão permitidas mediante prévia autorização do
Comandante do CQPS.

CAPÍTULO III
Da Alocução em Encerramento de Cursos ou Estágios
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 128

Art. 145 - Durante a cerimônia Policial Militar de encerramento de cursos ou estágios, as alocuções
autorizadas são as do Comandante do CQPS e do aluno orador escolhido pela turma, que devem ser publicadas
em Boletim Interno.

CAPÍTULO IV
Das Substituições

Art. 146 - As substituições, para efeito de classificação de cargos e funções, ocorrerão com base nas
normas vigentes na Corporação.

CAPÍTULO V
Das Disposições Finais

Art. 147 - Toda e qualquer publicação, edições de jornais, revistas ou estatuto de agremiação,
existentes ou a serem elaborados, devem ser submetidos à aprovação do Comandante do CQPS.

Art. 148 - As denominações das Salas de Aula, dos Auditórios, dos Estandes, dos Ginásios e afins
serão escolhidos pelo Comandante do CQPS, homologados pelo Diretor Geral de Ensino e Instrução,
obedecendo aos mesmos critérios dos § 2º, 3º e 4º do artigo 144 deste Regimento.

Art. 149 - A tropa do CQPS é constituída de Oficiais e Praças que guarnecem as diferentes
dependências deste EE.
§ 1º - A organização do efetivo do CQPS será o constante no Quadro de Distribuição de Efetivo.
§ 2º - Para efeito de enquadramento operacional e em formaturas, as Praças deste OAE organizam-se
em um grupamento sob o comando do Chefe da Divisão Administrativa.

Art. 150 - A organização e normas de funcionamento dos cursos ou estágios bem como as condições
de matrículas, serão estabelecidas em Instruções Reguladoras específicas, elaboradas pela Diretoria Geral de
Ensino e Instrução, com base em proposta do CQPS, aprovadas pelo Comandante Geral em Boletim da PM.

Art. 151 - O CQPS deverá dispor, como elementos auxiliares para os Órgãos Administrativos e de
Ensino, de pessoal civil contratado.

Art. 152 - O CQPS poderá servir de intermediário e sede para a realização de cursos de qualificação
e capacitação que a PMERJ venha a contratar com outras organizações ou estabelecimentos de ensino,
estranhos à Corporação.
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Art. 153 - Os casos omissos surgidos serão resolvidos e regulados pelo Diretor Geral de Ensino e
Instrução, por proposta do Comandante do CQPS, e, não estando na esfera de sua competência, pelo
Comandante Geral.

Art. 154 - O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.

Quartel na Invernada dos Afonsos, em fevereiro de 2013.

(Nota nº 0544 – 20 Mai 2013 - GCG)

ERIR RIBEIRO COSTA FILHO - CEL PM


COMANDANTE GERAL

POR DELEGAÇÃO:

DÉCIO LIMA DO BOMFIM – CEL PM


AJUDANTE GERAL

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