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AJUDÂNCIA GERAL
Rio de Janeiro, 21 de Maio de 2013.
ADITAMENTO AO BOLETIM DA POLÍCIA MILITAR
N.º 090
Para conhecimento desta Corporação e devida execução, torno público o seguinte:
- RICFAP -
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 3
TÍTULO I
GENERALIDADES
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL
TÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ENSINO
TÍTULO IV
ORIENTAÇÃO GERAL DO ENSINO
TÍTULO V
OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE
RICFAP
TÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO ÚNICO
DO ÓRGÃO E SUA FINALIDADE
SEÇÃO ÚNICA
DA FINALIDADE, OBJETIVO E SUBORDINAÇÃO
Art. 1º - O Presente Regimento Interno tem por finalidade regular a execução das determinações
contidas no Decreto nº 20.530, de 19 de setembro de 1994 – Regulamento de Preceitos Comuns
aos Estabelecimentos de Ensino da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (RPCEE) – e define
as atribuições e responsabilidades dos elementos estruturais do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de Praças 31º Voluntários (CFAP 31º Vol.).
Art. 2º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças 31º de Voluntários (CFAP 31º Vol.),
órgão criado pelo Decreto nº 880, de 26 de junho de 1967, tem como objetivo básico a formação e
o aperfeiçoamento de praças policiais militares.
Parágrafo único - O CFAP 31º Vol. ainda visa o aprimoramento da educação moral, profissional,
intelectual e física durante a formação do policial militar, capacitando-os a atuar como agentes de
segurança pública.
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Art. 3º - O CFAP 31º Vol. é organizado com autonomia administrativa, constituindo-se em Órgão
de Apoio de Ensino (OAE) da Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI) da Corporação.
Parágrafo único – O CFAP 31º Vol. subordina-se para fins de ensino à DGEI, Órgão de Direção
Setorial da PMERJ, responsável por orientar e fiscalizar as atividades desenvolvidas nos OAE.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA DE COMANDO
Art. 5º - O cargo de Comandante do CFAP 31º Vol. será exercido por um Coronel do QOPM,
podendo ser ocupado em caráter interino, por um Tenente Coronel do QOPM possuidor de Curso
Superior de Polícia Militar (CSPM).
§1º - Sempre que possível o Comandante do CFAP 31º Vol. deverá possuir Curso Técnico de
Ensino ou equivalente.
§2º - Compete ao Comandante do CFAP 31º Vol., além das funções de Comandante de Unidade
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 20 a 23 e
respectivos parágrafos e incisos, as atribuições de Diretor de Ensino do OAE previstas no art. 5º do
RPCEE e as especificadas em capítulo próprio do presente Regimento Interno.
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SEÇÃO II
DO SUBCOMANDANTE
Art. 6º - O cargo de Subcomandante (Subcmt) do CFAP 31º Vol. será exercido por um Tenente
Coronel do QOPM possuidor do Curso Superior de Polícia Militar (CSPM), podendo, em caráter
interino, ser ocupado por um Major do QOPM possuidor do CSPM.
§1º - O Subcomandante do CFAP 31º Vol. deverá, preferencialmente, possuir Curso Técnico de
Ensino ou equivalente.
§2º - O Subcmt do CFAP 31º Vol. será o Chefe do Estado Maior (Ch EM) do OAE.
§3º - Compete ao Subcomandante do CFAP 31º Vol., além das funções de Subcomandante de
Unidade especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 24 e
25 e respectivos parágrafos e incisos, as atribuições de Subdiretor de Ensino do OAE previstas no
art. 6º do RPCEE e as especificadas em capítulo próprio do presente Regimento Interno.
SEÇÃO III
DO ESTADO MAIOR
Art. 7º - O Estado Maior (EM) do CFAP 31º Vol. destina-se ao planejamento e a elaboração de
todos os elementos necessários e indispensáveis à decisão do Comandante, na solução dos
problemas pertinentes ao desenvolvimento do ensino, e assessorá-lo nas demais atribuições
estabelecidas para o EM de forma semelhante a outras Organizações Policiais Militares (OPM).
Art. 8º - O Estado Maior (EM) do CFAP 31º Vol. compreende:
I - Subcomandante (Subcmt);
SEÇÃO IV
DO COMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS
Art. 9º - O cargo de Comandante do Corpo de Alunos (CA) será exercido por um Major do QOPM,
podendo ser ocupado em caráter interino por um Capitão do QOPM, possuidor do Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO).
§1º - Sempre que possível o Comandante do CA deverá possuir Curso Técnico de Ensino ou
equivalente.
§2º - Compete ao Cmt do CA, além das funções de Cmt de Subunidades Incorporadas,
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 110 e
respectivos incisos, as seguintes atribuições:
I - Exercer as atividades concernentes à orientação, formação moral e militar de cada
discente sob seu comando, sendo responsável pela disciplina do CA;
II - Expedir ordens, instruções e normas sobre a execução dos serviços afetos ao CA,
de acordo com a autoridade que lhe compete, bem como as que lhe forem delegadas
pelo Comandante do CFAP 31º Vol.;
VI - Informar ao Cmt do OAE das alterações de vulto que envolvam o CA, bem como
das providências adotadas;
SEÇÃO V
DO CHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO
Art. 10 - O cargo de Chefe da Divisão de Ensino será exercido por um Major do QOPM com o
Curso de Técnica de Ensino ou equivalente.
Parágrafo único - Além das atribuições de Chefe da 3ª Seção do Estado Maior de uma OPM,
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 32 e 33 e
respectivos incisos, compete ao Chefe da Divisão de Ensino:
I - Assistir o Diretor de Ensino do OAE nas atividades de planejamento, programação,
coordenação, execução, controle do desempenho e avaliação do ensino e da aprendizagem;
II - Solucionar de imediato os óbices advindos de atrasos ou faltas dos professores,
conferencistas, instrutores e discentes, cientificando ao Diretor de Ensino do OAE;
V - Programar reuniões pedagógicas com os docentes do OAE, a fim de que se façam os ajustes
necessários no processo ensino-aprendizagem;
VI - Planejar e dirigir os estágios de atualização pedagógica, destinados a fornecer aos docentes
que atuam no OAE, as diretrizes do processo ensino-aprendizagem;
VII - Dirigir, coordenar e controlar os trabalhos das seções subordinadas;
VIII - Fiscalizar a escrituração dos graus e resultados elaborados pela Seção de
Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA), encaminhando
respectivas minutas ao Subdiretor de Ensino do OAE, para fins de publicaçã o;
IX - Dar parecer nos documentos emanados do Escalão Superior, relacionados com o ensino e a
aprendizagem;
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B - Planos de Cursos;
SEÇÃO VI
Art. 11 - O cargo de Chefe da Divisão de Comando (Ch Div Cmdo) será exercido por um por um
Major do QOPM ou do QOA.
SEÇÃO VII
DO CHEFE DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Art. 12 - O cargo de Chefe da Divisão de Apoio Administrativo (Ch Div Ap Adm) será exercido por
um Major do QOPM ou do QOA.
Parágrafo único: O Ch da Div Ap Adm é o Fiscal Administrativo do OAE, devendo superintender e
coordenar todos os serviços administrativos da CFAP 31º Vol., cabendo ao mesmo atribuições
previstas de Chefe da 4ª Seção do Estado Maior de uma OPM, especificadas no Regulamento
Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 34 e 35, respectivos incisos e parágrafos, as
especificadas no Regulamento Administrativo da Polícia Militar (RAPM) e as demais inerentes à
função, previstas nos regulamentos e normas em vigor da Corporação.
SEÇÃO VIII
DO CHEFE DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA CENTRAL
Art. 13 - O cargo de Chefe da Agência de Inteligência Central (Ch AIC) será exercido por um Major
do QOPM ou do QOA, podendo, em caráter interino, ser desempenhado por um Capitão do QOPM
ou do QOA.
§1º - O Ch da AIC deverá possuir o Curso de Inteligência ou equivalente.
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CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES DO EM
SEÇÃO I
DO CORPO DE ALUNOS
ATRIBUIÇÕES, FINALIDADE, COMPOSIÇÃO
Art. 14 - O Corpo de Alunos (CA) é o órgão do Estado Maior (EM) do CFAP 31º Vol., que tem por
finalidade instruir, disciplinar e orientar o aluno, objetivando no transcorrer dos cursos e estágio
realizados no OAE, o aprimoramento necessário à formação profissional do discente.
Parágrafo único - Além das atribuições de subunidade incorporada especificadas no Regulamento
Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 110 a 112 e respectivos incisos e parágrafos,
terá a seu cargo as seguintes missões:
I - Instruir, Orientar e disciplinar o Corpo Discente, buscando o aprimoramento necessário à sua
formação e aperfeiçoamento;
II - Expedir ordens, instruções e normas sobre a execução dos serviços afetos ao Corpo de Alunos
de acordo com a autoridade que lhe compete e a que lhe for delegada pelo Comandante do CFAP
31º Vol.;
III - Inspecionar e controlar os registros nos livros das instruções ministradas;
IV - Apoiar Direção do Ensino do OAE na avaliação do rendimento do ensino e da aprendizagem,
através de observações direta e indireta do Corpo Docente e discente, com a colaboração dos
Comandantes das Cia, coordenando-se com o Chefe da Divisão de Ensino (Ch Div Ens) e o Ch da
Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA);
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SEÇÃO II
DO SUBCOMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS
Art. 17 - O cargo de Subcomandante do Corpo de Alunos (Subcmt CA) será exercido por um
Capitão PM do QOPM com o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Art. 18 - Além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade incorporada especificadas no
Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 111 e respectivos incisos e
parágrafo, compete ao Subcmt do CA:
I - Secundar o Cmt do CA, substituindo-o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas
atividades;
II - Funcionar como elo entre os Cmt das Cia, de Pelotão (Pel) e o Cmt do CA;
SEÇÃO III
DO COMANDANTE DE COMPANHIA
Art. 19 - O cargo de Comandante da Companhia de Alunos (Cmt Cia) será exercido por Capitão do
QOPM, podendo ser exercido, interinamente, por um 1º Tenente do mesmo Quadro.
Art. 20 - Ao Cmt Cia, além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade incorporada
especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art. 111 e
respectivos incisos e parágrafo, compete:
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SEÇÃO IV
DO SUBCOMANDANTE DE CIA, DEMAIS OFICIAIS
SUBALTERNOS E SARGENTOS DAS CIA
Parágrafo único - Ao Subcmt Cia, além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade
incorporada especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art.
111 e respectivos incisos e parágrafo, compete:
I - Secundar o Cmt Cia, substituindo-o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas
atividades;
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II - Funcionar como elo entre o Cmt das Cia e os Cmt de Pelotões (Pel);
III - Desempenhar as atividades pertinentes à orientação, disciplina e formação moral e militar dos
alunos que integram a respectiva Cia.
IV - Procurar inteirar-se das instruções, ordens e normas expedidas pelo Comandante do Corpo de
Alunos e pela Direção do OAE;
V - Manter o Cmt Cia informado de quaisquer alterações no âmbito de sua Cia;
VI - Estar em condições de fornecer qualquer tipo de informação ao Cmt Cia, sobre fatos ligados
aos integrantes de sua Cia;
VII - Coadjuvar o Cmt de Cia;
VIII - Ministrar as instruções que lhe forem determinadas pela Direção do OAE;
IX - Propor elogios e punições ao Cmt Cia.
Art. 22 - Aos Oficiais Subalternos, além das atribuições de Oficial Subalterno de subunidade
incorporada especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços Gerais do Exército (R-1), art.
111 e respectivos incisos e parágrafo, compete:
I - Comandar os Pelotões (Pel) de Alunos das Cia;
II - Assessorar aos Cmt Cia no desempenho de suas funções, secundando -os, caso
esteja na função de Subcmt Cia;
Art. 23 - Os Sargentos das Cia (Sgt Cia) são auxiliares do Cmt SU e dos oficiais da SU em
educação, instrução, disciplina e administração e lhes incumbe, ainda, assegurar a observância
ininterrupta das ordens vigentes, angariando a confiança dos seus chefes e a estima e o respeito
dos seus subordinados.
Parágrafo único - Além das atribuições especificadas no Regulamento Interno e dos Serviços
Gerais do Exército (R-1), art. 115 a 117 e respectivos incisos, aos Sgt Cia compete:
I - Coadjuvar os Oficiais Subalternos das Cia, atuando no impedimento destes sempre que
necessário e solicitado;
II - Atuar como monitor das instruções das Cia;
III - Auxiliar os Oficiais do Corpo de Alunos na supervisão, fiscalização e orientação do Corpo
Discente;
IV - Comunicando aos chefes imediatos as alterações verificadas no âmbito das Cia e respectivos
Pel, bem como as providências porventura adotadas;
V - Apresentar-se, diariamente, ao oficial a que esteja diretamente subordinado, logo que estes
cheguem ao quartel;
VI - Responder, perante o Cmt Pel ou Seç e o subtenente, pelo material que lhe tenha sido
distribuído;
VII - Reunir os Vales de Ranchos efetuados nos Pelotões, confeccionar e montar todo o Vale de
Rancho da Cia a ser encaminhado ao CA.
SEÇÃO V
DA SARGENTEAÇÃO DO CA
SEÇÃO VI
DA DIVISÃO DE ENSINO
Art. 25 - A Divisão de Ensino (Div Ens) do CFAP 31º Vol. é o órgão técnico-pedagógico destinado,
essencialmente, a assistir o Diretor de Ensino do OAE nas atividades de planejamento,
programação, coordenação, execução, controle e avaliação do processo de ensino-aprendizagem,
assim como na orientação educacional e profissional dos discentes.
Art. 26 – A Div Ens compreende:
I - Chefia;
II - Seção Técnica de Ensino (STE);
III - Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem (SMAEA);
SEÇÃO VII
DO SUBCHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO
Art. 27 - O cargo de Subchefe da Divisão de Ensino (Subch Div Ens) será exercido por um Major
do QOPM com o Curso de Técnica de Ensino ou um Major do Quadro de Pedagogia.
Parágrafo único - Ao Subch da Div Ens compete:
I - Secundar o Ch da Div Ens, substituindo-o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as
suas atividades;
II - Assessorar o Ch da Div Ens nos assuntos pertinentes à Divisão;
III - Sugerir pesquisas e estudos que permitam o aperfeiçoamento do ensino e a atualização do
Corpo Docente;
III - Organizar e apresentar relatório anual das atividades escolares;
IV - Estudar os relatórios apresentados pelos instrutores e propor modificações indispensáveis à
melhoria do ensino;
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SEÇÃO VIII
DA SEÇÃO TÉCNICA DE ENSINO (STE)
Art. 28 - A Seção Técnica de Ensino (STE) é o órgão especializado de que dispõe a Divisão de
Ensino para o planejamento, coordenação e controle do processo do ensino-aprendizagem, e para
a realização de estudos e pesquisas correlatas.
Parágrafo único - A Seção Técnica de Ensino será chefiada por um Major do QOPM
com o Curso de Técnica de Ensino ou equivalente, p odendo, interinamente ser
chefiada por um Capitão do QOPM com o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO)
e com o Curso de Técnica de Ensino (CTE) ou equivalente.
II - Elaborar e atualizar os documentos básicos de ensino previstos no art. 10, parágrafo único,
inciso XV deste Regimento Interno;
III - Assessorar e coordenar todas as atividades desenvolvidas pelas subseções que lhe são
subordinadas;
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IV - Verificar o fiel cumprimento da Diretriz Geral de Ensino e Instrução (DGEI), do Plano Geral de
Ensino (PGE), do Currículo e Plano de Matérias (PLAMA), bem como das demais legislações de
ensino da Corporação, nos cursos e estágios ministrados no CFAP 31º Vol.;
V - Acompanhar a aplicação do currículo dos cursos pelo Corpo Docente, orientando-o no sentido
de melhor utilizar as técnicas de ensino;
VI - Controlar e avaliar as atividades de ensino-aprendizagem no OAE, elaborando, aplicando e
atualizando os instrumentos de pesquisas;
VI - Realizar pesquisas que visem fundamentar as determinações e sugestões da Div Ens relativas
ao aprimoramento do processo do ensino-aprendizagem;
VII - Elaborar Ordens de Serviço (OS) e Normas Gerais de Ação (NGA) para as
atividades do ensino-aprendizagem;
SEÇÃO IX
DA SUBSEÇÃO DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE ENSINO (SsPPE)
§1º - A SsPPE será chefiada por um Capitão com o Curso de Técnica de Ensino (CTE)
ou equivalente, podendo interinamente, se chefiada por um Oficial Subalterno.
§2º - A SsPPE será constituída pelos coordenadores dos cursos e estágios do OAE.
§3º - Cada Cia do CFAP 31º Vol. deverá ser coordenada por um oficial.
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III - Programar as atividades internas e externas dos alunos dos diversos cursos, através da
confecção de Quadro de Trabalho Semanal (QTS);
IV - Confeccionar cronogramas dos cursos;
V - Elaborar os calendários de provas dos cursos em andamento;
VI - Confeccionar o Quadro de Distribuição de Trabalho (QDT) dos cursos do OAE;
VII - Confeccionar as ordens de serviços referentes às solenidades de formaturas de início e
encerramento de cursos, estágios, datas comemorativas ou eventos militares efetuados pelo OAE;
VIII - Elaborar o quadro de instrutores de cada curso do OAE;
IX - Divulgar Notas de Instrução (NI) conforme orientação do Cmt do OAE;
X - Elaborar os seguintes documentos:
SEÇÃO X
DA SUBSEÇÃO DE MEIOS AUXILIARES DE ENSINO E INSTRUÇÃO (SsMAEI)
SEÇÃO XI
DA SUBSEÇÃO DE ARQUIVO
SEÇÃO XII
DA SUBSEÇÃO DE PESQUISA PEDAGÓGICA (SsPd)
SEÇÃO XIII
DA COORDENAÇÃO DE ENSINO, CURSOS E ESTÁGIOS
XIII - Selecionar, pesquisar e estudar assuntos na sua área específica de atua ção,
sugerindo ao Ch Div de Ens medidas que proporcione maior aprimoramento à
metodologia de ensino adotada;
XVII - Servir de elo ligação entre o Corpo Docente e a D ireção de Ensino do OAE;
XVIII - Dar ciência ao Corpo Docente das diretrizes e planejamentos adotados pela
Direção do Ensino da Corporação que influenciarão direta ou indiretamente no ensino -
aprendizagem;
XIX - Manter o Corpo Docente informado quanto aos c alendários de provas, QDT, QTS,
QTM e as alterações desses;
SEÇÃO XIV
DA SEÇÃO DE MEDIDAS E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM (SMAEA)
Parágrafo único - A Chefia da SMAEA poderá ser exercida por um Major do QOPM
com o Curso de Técnica de Ensino (CTE) ou equivalente ou um Major do Quadro de
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Pedagogia, podendo, interinamente, ser chefiada por um Capitão do QOPM com o CTE
ou equivalente, ou um Capitão do Quadro de Pedagogia.
IV - Conferir os graus brutos dos Alunos lança dos pelos Professores e Instrutores;
XVII - Solicitar ao Corpo Docente a elaboração das provas ou as questões dessas com
o respectivo gabarito, para a montagem e aplicação da avaliação;
XVIII - Calcular o Índice de Dificuldade (ID) e o Poder Discriminante (PD) das questões
e itens das provas, a fim de avaliar os aspectos de normalidade ou anormalidade das
avaliações;
SEÇÃO XV
DA SEÇÃO DE PSICOPEDAGOGIA (SPP)
§1º - A SPP será composta por um Setor e Psicologia e um Setor de Pedagogia, cujas
chefias serão exercidas, respectivamente, por Oficial Intermediário do Quadro de
Saúde formado em psicologia e outro Oficial Intermediário do Quadro de Pedagogia,
podendo interinamente, tais setores serem chefiados por Oficiais Subalternos dos
quadros citados.
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XII - Realizar a orientação psicológica dos discentes nos casos de encaminhamento pelo CA, Div
Ens ou Direção do OAE;
XIII - Encaminhar os casos necessários para o acompanhamento médico ou psicológico
conveniente;
XIV - Elaborar estudos com o objetivo de avaliar o clima organizacional, propondo medidas para
melhoria do mesmo.
Art. 44 - Compete ao Setor de Pedagogia da SP P:
I - Analisar o desempenho do Corpo Docente e discente através dos resultados das pesquisas
pedagógicas e dos graus obtidos pelos alunos;
II - Planejar e realizar as atividades de orientação educacional e extraclasse;
III - Servir de elo de ligação entre o Corpo Discente e o Corpo Docente, estimulando o
bom relacionamento aluno-professor;
Art. 45 - A documentação da SPP que conter dados sobre os discentes, deverá ser
classificada como de documento sigiloso.
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SEÇÃO XVI
DA SEÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (SEF)
Parágrafo único - A SEF será chefiada por um CAP do QOPM com o curso de
Educação Física ou equivalente, ou que possua bacharelado em Educação Física;
XII - Confeccionar relatórios ao Ch Div Ens sobre os óbices, rendimentos dos alunos e
todas as alterações que envolvam a atividade de educação física no OAE;
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XV - Manter contato com o Ch Div Ap Adm para a manutenção e conse rvação dos
espaços citados no inciso anterior, coordenando ainda a agenda de solicitação e
utilização do campo de futebol nos fins de semana;
SEÇÃO XVII
SEÇÃO DE TIRO (ST)
Art. 48 - A Seção de Tiro (ST) é o seguimento da Div Ens que encarregado de planejar as
instruções de tiro para o Corpo Discente e administrativo do OAE.
Parágrafo único – A Chefia da ST será exercida por um Oficial Intermediário do QOPM ou do
QOA/QOE, possuidor do Curso Básico de Tiro Policial (CBTP) ou do Curso de Tiro de Combate ou
equivalente, podendo, interinamente, ser chefiada por um Oficial Subalterno do QOPM ou do
QOA/QOE.
Art. 49 - Compete à ST:
I - Planejar as instruções de tiro para o Corpo Discente e administrativo do OAE;
II - Articular-se com o Centro de Instrução Especializada em Armamento e Tiro (CIEAT) para a
execução das instruções de tiro, sempre que necessária a atuação dessa OPM;
III - Articular-se com o Ch da Div Ens a fim de efetuar a supervisão escolar dos instrutores indicados
pelo Banco de Talentos da Secretaria de Segurança do Estado do RJ (SESEG/RJ);
IV - Articular-se com o Ch da Reserva Única de Material Bélico (RUMB) do CFAP 31º Vol., bem
como o Ch da Divisão de Apoio Administrativo do OAE, a fim de ter os armamentos para as
instruções de tiro em condições de uso;
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SEÇÃO XVIII
SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA (SIESP)
Art. 50 - A Seção de Instrução Especializada (SIESP) é o segmento da Div Ens responsável pelo
planejamento e coordenação da aplicação de instruções de caráter prático-operacionais ao Corpo
Discente do OAE.
Parágrafo único - A Chefia da SIESP será exercida por um Oficial Intermediário do QOPM ou
QOA/QOE, possuidor de Curso de Operações Especiais (COE) ou Curso de Ações Táticas (CAT)
ou outro equivalente, podendo interinamente, ser chefiada por um Oficial Subalterno de mesmo
quadro e possuidor de mesma especialização.
Art. 51 - Compete à SIESP:
I - Planejar e coordenar atividades e instruções práticas operacionais, de manutenção e de
adestramento, ao Corpo Discente e administrativo do OAE;
II - Adquirir e fornecer meios para a execução dessas instruções, apoiando os docentes e discentes
no que for necessário para a consecução das mesmas;
III - Articular-se com o Ch da ST, RUMB, Ch Div Ens e Ch Div Ap Adm para a obtenção da logística
necessária às instruções especializadas;
IV - Executar atividades práticas que visem o caráter pró-ativo e combatente do policial militar na
execução da atividade-fim e no exercício das funções operativas;
V - Estimular nos alunos características de rusticidade, perseverança, espírito de corpo,
camaradagem e honestidade elevados;
VI - Acompanhar os alunos quando em atividades de instrução especializada, interna ou externa ao
OAE;
VII - Suprir o Ch da Div Ens, o Cmt CA e a Direção de Ensino do OAE das informações sobre a
realização das instruções táticas, operacionais e especializadas e os resultados obtidos dos alunos;
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SEÇÃO XIX
DA BIBLIOTECA
§2º - O bibliotecário responsável pelo acervo, deverá realizar periodicamente rel atórios
ao Ch da Div Ens, a fim de manter o acervo do OAE atualizado, principalmente no que
se referir a obras de interesse policial militar.
SEÇÃO XX
DA DIVISÃO DE COMANDO
Art. 53 - A Divisão de Comando (Div Cmdo) do CFAP 31º Vol. é o órgão encarregado de realizar os
encargos relativos à coordenação e ao controle das atividades relacionadas com pessoal, justiça e
disciplina, confecção de boletins internos (ostensivo, reservado disciplinar e reservado de material
bélico) protocolo e arquivo da correspondência interna, reunindo, portanto, atividades análogas às
primeiras seções e secretárias de OPM convencionais da Corporação.
Art. 54 - A Div Cmdo compreende:
I - Subchefia;
II - Secretaria;
VI - Capelania.
SEÇÃO XXI
DO SUBCHEFE DA DIVISÃO DE COMANDO
Art. 55 - A Subchefia da Div de Cmdo será exercida por um Major do QOPM ou do QOA, podendo,
interinamente, se exercida por um Capitão de mesmos quadros.
Parágrafo único - Ao Subch da Div Cmdo compete secundar o Ch da Div Cmdo, substituindo-o no
seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas atividades, bem como assessorá-lo nos
assuntos pertinentes à Divisão.
SEÇÃO XXII
DA SECRETARIA
SEÇÃO XXIII
DA SEÇÃO DE ASSUNTOS CIVIS (SAC)
III - Promover a divulgação dos diversos eventos realizados no OAE junto aos veículos
de Comunicação Social;
VII - Buscar parcerias com a sociedade para realização de eventos destinados à melhoria da formação
policial, tais como seminários, painéis, intercâmbio com Universidades e Faculdades, patrocínio de
empresas públicas ou privadas para projetos especiais;
SEÇÃO XXIV
DA SEÇÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA (SJD)
Parágrafo único - A Chefia da SJD será exercida por um Oficial Intermediário do QOPM ou do QOA,
preferencialmente com o Curso de Assuntos Internos ou equivalente ou ainda bacharelado em Direito,
podendo, interinamente ser desempenhada por Oficial Subalterno de mesmos quadros e possuidor de
mesmo curso ou graduação.
SEÇÃO XXV
DOS GABINETES MÉDICO E ODONTOLÓGICO
SEÇÃO XXVI
DA CAPELANIA
Art. 63 - O CFAP 31º Vol. disporá de um Capelão Militar Católico e outro Protestante,
os quais serão responsáveis pelos assuntos de ordem espiritual e moral do
aquartelamento, missas, cultos evangélicos e ecumênicos, e demais serviços de
assistência religiosa necessários.
SEÇÃO XXVII
DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Art. 64 - A Divisão de Apoio Administrativo (Div Ap Adm) é o órgão responsável pela fiscalização
dos serviços administrativos do OAE de forma análoga à 4ª Seção do EM de uma OPM
convencional da Corporação.
Parágrafo único - A Div Ap Adm estrutura-se da seguinte forma:
I - Chefia;
II - Tesouraria;
III - Aprovisionamento;
IV - Almoxarifado;
VIII - Telemática.
SEÇÃO XXVIII
DO SUBCHEFE DA DIVISÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Art. 65 - A Subchefia da Div de Cmdo será exercida por um Major do QOPM ou do QOA, podendo,
interinamente, se exercida por um Capitão de mesmos quadros, possuidor do Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO).
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 42
Parágrafo único - Ao Subch da Div Ap Adm compete secundar o Ch da Div Ap Adm, substituindo-
o no seu impedimento ou eventualmente, em todas as suas atividades, bem como assessorá-lo
nos assuntos pertinentes à Divisão.
SEÇÃO XXIX
DA TESOURARIA
SEÇÃO XXX
DO APROVISIONAMENTO
SEÇÃO XXXI
DO ALMOXARIFADO
SEÇÃO XXXII
DA RESERVA ÚNICA DE MATERIAL BÉLICO
Art. 69 - A Reserva Única de Material Bélico (RUMB) é o setor da Div Ap Adm responsável pelo
controle da carga de material bélico do OAE, atuando de modo idêntico às RUMB de OPM
convencionais, e cujas atribuições estão previstas nos regulamentos e normas em vigor na
Corporação.
Parágrafo único - A Chefia RUMB será exercida Oficial Intermediário do QOA ou do QOPM,
preferencialmente com o Curso de Armamento ou equivalente, podendo, interinamente, ser
chefiada por Oficial Subalterno de mesmos quadros e possuidor de mesma especialização.
SEÇÃO XXXIII
DA SEÇÃO DE MANUTENÇÃO E TRANSPORTES
SEÇÃO XXXIV
DA SEÇÃO DE OBRAS E REPAROS
Art. 71 - A Seção de Obras e Reparos (SOR) é o seguimento da Div Ap Adm responsável pela
realização das obras e reparos de conservação, manutenção e limpeza do aquartelamento,
atuando de modo idêntico às SOR de OPM convencionais, cujas atribuições estão previstas nos
regulamentos e normas em vigor na Corporação.
Parágrafo único - A Chefia da Seção de Obras e Reparos (SOR) será exercida por um Oficial
Intermediário do QOA ou do QOPM, podendo, interinamente, ser Chefiada por Oficial Subalterno
de mesmo quadro.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 44
Art. 72 - Além da finalidade descrita no art. anterior, compete à SOR conduzir, fiscalizar
e controlar as obras de conservação e manutenção dos serviços do OAE referentes a:
I - Instalações elétricas;
IV - Faxinas em geral.
SEÇÃO XXXV
DA TELEMÁTICA
SEÇÃO XXXVI
DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA CENTRAL
Art. 75 - A Agência de Inteligência Central (AIC) é a Seção do EM do CFAP 31º Vol. responsável
pelas atividades de inteligência e contra-inteligência do OAE, atuando de forma análoga às AIC de
OPM convencionais, e cujas atribuições estão previstas nos regulamentos e normas em vigor na
Corporação.
Parágrafo único - A Chefia da AIC e respectivas atribuições encontram-se previstas no art. 13 do
presente Regimento.
TÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ENSINO
CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO
SEÇÃO I
DA DIREÇÃO DO ENSINO
Art. 76 - A Direção de Ensino do CFAP 31º Vol. é a função administrativa que engloba atividades
como a tomada de decisão, a comunicação com os subordinados, superiores e pares, a obtenção,
motivação e desenvolvimento de pessoal, voltados exclusivamente para a administração do ensino
do OAE.
Parágrafo único - A Direção do Ensino do CFAP 31º Vol. compreende:
I - Diretor de Ensino (Dir);
II - Subdiretor de Ensino (Subdir);
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 46
SEÇÃO II
DO DIRETOR DE ENSINO
Art. 77 - O Comandante do CFAP 31º Vol. é o Diretor de Ensino do OAE, cujos requisitos,
encontram-se especificados no art. 5º do presente Regimento.
Art. 78 - Além das atribuições previstas no art. 5º, §2º do presente Regimento, compete ao Diretor
de Ensino do CFAP 31º Vol.:
I - Determinar as necessárias pesquisas pedagógicas, toda vez que se verificar
anormalidades no resultado de avaliações do ensino e da aprendizagem;
XIV - Indicar Comissões e Subcomissões, de Oficiais e Praças do CFAP 31º Vol., que
se fizerem necessárias;
XVI - Estabelecer diretrizes de comando para o planejamento geral do ensino do OAE, a ser
efetuado pela Divisão de Ensino, expedindo as instruções necessárias;
XVII - Encaminhar à DGEI, ao término do ano letivo, o Relatório Anual de Ensino (RAE), sobre as
atividades de ensino desenvolvidas no OAE durante o ano letivo;
XVIII - Atualizar este Regimento sempre que necessário, submetendo-o a aprovação do
Comandante Geral, através da Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI);
Art. 79 - Compete ainda ao Diretor de Ensino do CFAP 31º Vol. as atribuições previstas
no art. 5º do Decreto nº 20.530, de 19 de setembro de 1994, Regulamento de Preceitos
Comuns aos Estabelecimentos de Ensino da PMERJ (RPCEE), publicado no B ol PM nº
178, de 21set94, a saber:
VI - Elaborar pesquisas que lhe permitam manter-se informado de modo permanente e seguro
sobre o rendimento do processo ensino-aprendizagem;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 48
SEÇÃO III
DO SUBDIRETOR DE ENSINO
Art. 80 - O Subcmt do CFAP 31º Vol. é o Subdiretor de Ensino do OAE, cujos requisitos,
encontram-se especificados no art. 6º do presente Regimento.
Art. 81 - Além das atribuições previstas no art. 6º do presente Regimento, compete ao Subdiretor
de Ensino do CFAP 31º Vol.:
I - Secundar o Diretor de Ensino do OAE no exercício de suas atribuições;
II - Exercer as atribuições do Diretor de Ensino que lhe forem, por ele, delegadas;
III - Manter-se a par das questões relativas ao ensino do OAE, de modo que esteja em condições
de substituir o Diretor de Ensino em seus impedimentos;
IV - Propiciar a ligação dos setores de ensino com os da administração do OAE;
V - Determinar a solução dos óbices advindos de atrasos ou faltas dos professores, conferencistas,
instrutores e discentes, cientificando o Diretor de Ensino;
VI - Determinar ao Ch Div Ens o registro em livro de controle próprio as faltas dos docentes para
posterior relatório à SESEG daquelas consideradas injustificáveis.
SEÇÃO IV
DO CHEFE DA DIVISÃO DE ENSINO
Art. 82 - O Ch Div Ens e suas atribuições se encontram definidos nos art. 10 do presente
Regimento.
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SEÇÃO V
DO COMANDANTE DO CORPO DE ALUNOS
Art. 83 - O Cmt do CA e suas atribuições se encontram definidos nos art. 9º do presente Regimento.
SEÇÃO VI
DO CONSELHO DE ENSINO
IV - Emitir parecer sobre a instituição de prêmios, além dos previstos nos regulamentos e normas
em vigor na Corporação;
V – Incentivar o aperfeiçoamento dos métodos didáticos e atualização da cultura profissional do
Corpo Docente e discente, estimulando a difusão da pesquisa;
VI - Realizar sessões solenes para receber e conceder despedidas aos professores
eminentes, celebridades literárias, científicas, profissionais de notório saber e para as
comemorações cívicas ou as relacionadas com a educação.
Parágrafo único - Os pareceres do CE referentes aos números I, II, III e IV deste art., serão
encaminhados ao Diretor Geral de Ensino e Instrução (DGEI) para fins de apreciação e aprovação
junto ao Sr. Comandante Geral da PMERJ.
Art. 88 - O Secretário do OAE não terá direito a voto no CE, competindo ao mesmo:
I - Lavrar a ata de cada reunião do CE e providenciar a sua distribuição;
II - Exercer outros encargos que lhe forem atribuídos pelo presidente.
Art. 89 - Os pareceres do Conselho serão tomados por maioria absoluta dos votos, presentes no
mínimo 05 (cinco) membros, incluindo o presidente, a quem competirá o voto desempate.
Art. 90 - Quando houver cursos ou estágios em parceria com outras OPM, Corporações Coirmãs
ou outras Organizações Militares, comporá o Conselho de Ensino, como membro transitório, um
representante dessa outra OPM, ainda que este seja discente do curso ou estágio em questão.
Art. 91 - O CE será convocado por seu presidente sempre que necessário.
Art. 92 - Qualquer membro do CE poderá solicitar sua convocação.
Parágrafo único - A solicitação de convocação do CE, que trata este artigo, será efetuada através
de ofício fundamentado, dirigido ao Cmt do OAE e presidente do referido Conselho, o qual decidirá
sobre a sua conveniência.
Art. 93 - Ao Presidente do CE compete:
I - Convocar o CE para as sessões ordinárias e extraordinárias;
II - Presidir as reuniões do CE;
III - Nomear Comissões Especiais de Estudo (CEE);
IV - Aprovar a agenda de cada sessão do Conselho;
V - Mandar publicar as atas de reunião em Bol Int do OAE;
VI - Nomear os membros transitórios a cada três meses.
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CAPITULO II
DO REGIME DISCIPLINAR
SEÇÃO I
DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
Art. 94 - Todos discentes estarão sujeitos às sanç ões previstas no Decreto nº. 6.579,
de 05 de março de 1983 – Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Estado do Rio
de Janeiro (RDPMERJ ou R-9).
I - Revista do recolher;
II - Pernoite obrigatório.
§1º - Na Revista do Recolher o aluno terá que comparecer à caserna, às 2100h (vinte e
uma horas) para conferência, a ser realizada pelo Oficial de Dia, sendo liberado após a
revista da tropa.
Art. 98 - Se a falta disciplinar do aluno do CFSd exigir sanção maior que o número
máximo previsto no art. anterior para a revista do recolher ou para o pernoite, deverão
ser observadas as sanções previstas no RDPM.
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SEÇÃO II
DAS IRREGULARIDADES NAS AVALIAÇÕES
Art. 99 - Nos casos em que o aluno for flagrado na prática de irregularidade durante a realização de
provas sem consulta, tal como copiar clandestinamente as respostas, caracterizando a denominada
“cola”, será anulada tal avaliação específica do aluno faltoso, sendo o mesmo submetido à nova
avaliação, a ser providenciada pela Div Ens do OAE, independente das sanções inerentes aos
aspectos disciplinares que o caso assim o exigir.
§1º - Além do previsto no caput deste art. deverá ser instaurada pelo Comandante do OAE, uma
Averiguação sumária, a fim de apreciar os aspectos disciplinares da conduta irregular do discente.
§2º - O mesmo procedimento que trata o caput e o parágrafo primeiro deste artigo deverá ser
aplicado ao aluno que for flagrado na prática de quaisquer outras irregularidades que o beneficiem
em detrimento dos demais discentes que estiverem competindo com o mesmo pela classificação,
gerando desigualdade durante os exames realizados no curso em que estiver matriculado.
SEÇÃO III
DO CONSELHO ESCOLAR DE DISCIPLINA
Art. 100 - O Conselho Escolar de Disciplina (CED) é o órgão superior de julgamento disciplinar do
Corpo Discente, com a finalidade de avaliar a permanência do aluno no CFSd, por conduta
desabonadora que fira o pundonor da classe policial militar, bem como nos casos de:
I - Acusação oficial ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter:
Art. 104 - O CED será constituído de 03 (três) Oficiais do CFAP 31 º Vol., obedecendo a
seguinte composição:
CAPÍTULO III
DO CORPO DOCENTE
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 110 - O Corpo Docente do CFAP 31º Vol. será constituído de:
I - Professores;
II - Instrutores;
III - Monitores.
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SEÇÃO II
DOS DEVERES E RESPONSABILIDADES DO CORPO DOCENTE
XII - Cuidar para o bom andamento do trabalho dos discentes sob seus cuidados;
XIII - Participar das revisões curriculares da OAE, quando solicitado pela Direção de
Ensino, emitindo sugestões;
XIV - Tomar parte das bancas examinadoras em que tenha sido designado.
Art. 117 - Quando não lhe for designado pela Div Ens a data de entrega das questões
de prova com o seu respectivo gabarito , o docente deverá fazê-lo com a antecedência
de até 07 (sete) dias úteis, para a data de realização da avaliação.
Art. 118 - Quando o docente incidir em mais de 15% (quinze por cento) do total das
aulas programadas, em faltas não justificadas, o Diretor de Ensino encaminhará
relatório circunstanciado aos canais e órgãos competentes, solicitando a exoneração
do mesmo, bem como fazendo constar qu e tal profissional não seja mais contratado.
Art. 119 - O civil pertencente ao Corpo Docente, no âmbito da administração militar, ficará sujeito à
legislação castrense, no que lhe for aplicável, bem como ao que estabelecer a legislação trabalhista
e os contratos firmados, independente do previsto na justiça ordinária.
Art. 120 - Nenhum docente poderá dispensar o aluno dos trabalhos escolares, cujo afastamento da
aula, deverá ser registrado em livro próprio do registro de instrução.
CAPÍTULO IV
DO CORPO DISCENTE
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 121 - O Corpo Discente será constituído pelos alunos matriculados nos cursos e estágios do
CFAP 31º Vol.
SEÇÃO II
DOS DEVERES DOS ALUNOS
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 57
IX - Cultuar a verdade;
XIV - Responder prontamente e de forma respeitosa a pergunta que lhe for dirigida;
XV - Ser cordial, cortês e respeitoso no trato com as pessoas;
XVI - Não permanecer noutro local que não seja o de instrução, durante as atividades escolares,
salvo com autorização expressa de quem de direito;
XVII - Não fumar nos locais de instrução, nem no interior de salas ou alojamentos, nem nos horários
de instrução, utilizando apenas o local próprio a este fim nos intervalos de aula ou horários que lhe
forem designados;
XVIII - Não efetuar conversa paralela ao docente, com qualquer companheiro durante a instrução,
mesmo em casa de dúvidas, as quais deverão ser sanadas junto ao docente.
XIV - Cumprir as diretrizes do Cmt do CFAP 31 º Vol. e o que lhe for previsto nas NGA
do Corpo de Alunos e nas normas em vigor na Corporação.
SEÇÃO III
DOS DIREITOS DOS ALUNOS
Art. 124 - Além do previsto no art. 31 do RPCEE, são direitos dos alunos:
I - Recorrer, quando se julgar prejudicado, à autoridade competente, de acordo com o previsto nas
normas em vigor na Corporação;
II - Solicitar vista e revisão de prova e dos trabalhos realizados;
IV - Ter conhecimento do sistema de avaliações a que será submetido durante o curso ou estágio.
SEÇÃO IV
DO ALUNO PADRÃO DA CIA
Art. 125 - O Aluno Padrão da Cia será o aluno escolhido pelo Cmt de Cia no âmbito da
respectiva Cia, incumbindo-lhe a precedência funcional sobre os demais alunos da Cia,
e cuja missão precípua será auxiliar os Oficiais e Graduados do Corpo de Alunos, no
âmbito da Cia.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 59
Parágrafo único - O Aluno Padrão da Cia será escolhido pelo Cmt de Cia, através de
critério discricionário, levando-se em conta experiência na profissão militar,
maturidade, presteza, desenvoltura, diligência, boa apresentação pessoal e de
uniforme, liderança perante os demais companheiros de turma, voz de comando, e
outras virtudes morais julgadas necessárias à função.
Art. 126 - Além do previsto no art. anterior, compete ao Aluno Padrão da Cia:
III - Controlar a apuração geral das faltas da Cia nas atividades diárias do CA;
IV - Colaborar com o Cmt CA, Subcmt do CA e Cmt de Cias, na solução dos problemas
referentes ao cotidiano escolar, quando solicitado;
VI - Informar alterações no âmbito da Cia, tão logo chegue ao seu conhe cimento, ao
Cmt de Cia e ao Cmt do CA;
VIII - Cumprir as demais missões porventura previstas noutras normas do OAE, bem
como as normas em vigor na Corporação.
Art. 127 - O Aluno Padrão da Cia ostentará um distintivo que identifique sua relevante
posição sobre os demais alunos da Cia.
§1º - O distintivo que trata o presente art. deverá ser fixado na camisa, acima da altura
do bolso esquerdo, de forma semelhante aos distintivos dos cursos militares de
especialização.
SEÇÃO V
DO CHEFE DE TURMA
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 60
Art. 128 - O Chefe de Turma será um aluno do pelotão, escolhido semanalmente pelo
Cmt da Cia a que pertencer, a fim de proporcionar tal experiê ncia a todos os seus
integrantes.
III - Ser responsável perante o CA, pela conservação do material da sala de aula;
IV - Estar plenamente ciente das ordens e instruções emanadas pela Div Ens e pelo
CA, transmitindo-as de forma coletiva ou individual, conforme cada caso;
XIII - Apresentar o aluno ao Cmt da Cia, durante os intervalos de aula, quando solicitado pelo
mesmo;
XIV - Providenciar a limpeza do quadro negro ou da lousa, apresentando-os em condições de uso
para o início de cada instrução;
XV - Comunicar ao Cmt de SU, e este a Divisão de Ensino, a ausência do instrutor, após
decorrerem 05 (cinco) minutos do início da aula;
XVI - Providenciar a entrega do Vale de Rancho na Sargenteação da Cia, bem como quaisquer
outros documentos ou expedientes exigidos pelo CA.
SEÇÃO VI
DO SUBCHEFE DE TURMA
II - Limpar o quadro negro ou da lousa, apresentando-os em condições de uso para o início de cada
instrução;
III - Confeccionar o Vale de Rancho do Pelotão (Pel), bem como quaisquer outros documentos ou
expedientes no âmbito do Pel, exigidos pela Cia ou CA, entregando-os ao Chefe de Turma para
encaminhamento;
IV - Auxiliar o Chefe de Turma na escrituração dos livros de registro de instrução;
TÍTULO IV
ORIENTAÇÃO GERAL DO ENSINO
CAPÍTULO I
DOS CURSOS E ESTÁGIOS
SEÇÃO ÚNICA
DA CONSTITUIÇÃO, FINALIDADES E OBJETIVOS
Art. 132 - O processo seletivo e outras especificidades dos cursos citados no artigo anterior, bem
como de outros que possam ser criados ou editados para funcionar no CFAP 31º Vol., conforme o
parágrafo único do mesmo artigo, constarão das respectivas instruções reguladores e editais
elaborados pela Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI).
Art. 133 - O processo de Ensino à Distância (EAD) e suas especificidades, também poderá se
empregado pela DGEI, para a realização dos cursos do CFAP 31º Vol.
Parágrafo único – A finalidade, objetivos, seleção e outros aspectos inerentes ao EAD, constarão
das instruções reguladoras e editais respectivos de cada curso, elaborados pela DGEI.
Art. 134 - O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) visa atualizar, aperfeiçoar e ampliar os
conhecimentos técnico-profissionais do 2º Sargento, habilitando–o para o exercício dos cargos e
funções próprias das graduações de 1º Sargento e Subtenente.
Art. 135 - O Curso de Formação de Sargentos (CFS) visa habilitar a praça para o exercício dos
cargos e funções de 3º e 2º Sargento.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 63
Art. 136 - O Curso de Formação de Cabos (CFC) visa habilitar o Soldado ao exercício das funções
de Cabos.
Art. 137 - O Curso de Formação de Soldados (CFSd) visa formar o Soldado da Corporação para o
exercício das funções de agente de segurança pública, dentro dos aspectos constantes no art. 2º
do presente regimento, dentre outros de interesse da instituição.
CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO E DAS ATIVIDADES
SEÇÃO I
DO CURRÍCULO E DOS PLANOS
Art. 138 - O ensino do CFAP 31º Vol. terá em seu currículo matérias de cultura fundamental e
profissional, visando o desenvolvimento cultural e a formação técnico-profissional, indispensáveis
ao eficiente desempenho da atividade policial militar.
Parágrafo único - As disciplinas ou matérias ministradas nos cursos e estágios realizados no
CFAP 31º Vol. serão divididas em ensino fundamental e ensino profissional, podendo essas
designações variar de acordo com o currículo de cada curso ou estágio.
Art. 139 - Os estágios práticos objetivam avaliar os ensinamentos recebidos, reforçando-os e
complementando-os, de forma a propiciar a aproximação ao máximo entre a teoria e a prática.
Art. 140 - A duração e previsão de realização dos cursos do CFAP 31º Vol. serão regulamentadas
pela DGEI, através do Calendário Anual de Ensino, previsto nas Normas para o Planejamento e a
Conduta do Ensino e da Instrução na Corporação (NPCEI), podendo ainda tal planejamento, ser
alvo de outras publicações daquele órgão de direção setorial.
Art. 141 - Cada curso ou estágio do OAE terá seu currículo próprio e distinto dos demais, seu plano
de curso, plano de matérias (PLAMA) ou outros documentos inerentes ao planejamento e seu
funcionamento.
SEÇÃO II
DO PLANEJAMENTO DO ENSINO
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 64
§1º - Os estudos a que se refere este artigo, abrangerão desde o perfil profissiográfico até a carga
horária destinada a cada assunto componente das matérias dos cursos ou estágios do CFAP 31º
Vol.
§2º - O perfil profissiográfico é a determinação dos traços, das características,
tendências profissionais e qualidades que se desejam para o desempenho de
determinada profissão; é o perfil do profissional que se quer formar.
§32º - As propostas resultantes dos estudos, a que se refere este artigo, serão submetidas à
apreciação do Cmt Geral.
SEÇÃO III
DAS ATIVIDADES DE CLASSE
SEÇÃO IV
DAS ATIVIDADES EXTRACLASSES
SEÇÃO V
DO PLANO GERAL DE ENSINO
Art. 146 - O Plano Geral de Ensino (PGE) compreend erá todas as atividades de classe
e extraclasse desenvolvidas durante o ano escolar.
Parágrafo único - Compete à Div Ens a elaboração do PGE, o qual será homologado
pelo DGEI.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 66
CAPÍTULO III
DO REGIME ESCOLAR
SEÇÃO I
DO ANO ESCOLAR
Art. 147 - O ano escolar compreenderá o ano letivo mais o período de férias.
Art. 148 - O período de férias ou recessos escolares constará no Plano Geral de Ensino (PGE) do
OAE, mediante previsão no Programa Anual de Ensino (PAE) da Corporação ou outras
publicações da DGEI.
Art. 149 - O Cmt do OAE poderá, mediante planejamento prévio e autorização do DGEI, utilizar o
período de férias ou recesso escolar para a realização de estudos, viagens, estágios, atividades
extracurriculares, cursos ou realização exames.
Art. 150 - Salvo exceções, a previsão de férias ou recesso escolar ocorrerá nos cursos ou estágio
cuja duração seja superior a 01 (um) ano.
Parágrafo único - As exceções a que se refere este artigo serão inerentes aos casos autorizados
ou designados pelo Cmt Geral.
Art. 151 - Na hipótese de aplicação de férias ou recesso escolar no curso ou estágio, segundo o
artigo anterior, a Direção de Ensino do OAE deverá considerar:
I - O primeiro período de férias deverá ocorrer após o final do primeiro semestre de cada ano letivo;
II - O segundo período de férias, se dará após o final do segundo semestre de cada ano letivo e
antes do início do ano letivo subsequente.
Art. 152 - O início do ano letivo, bem como o início e o encerramento dos cursos de formação,
habilitação, especialização e estágios realizados no OAE, deverão ser marcados por solenidades.
SEÇÃO II
DO REGIME DE TRABALHO
Art. 153 - Os regimes de trabalho a serem implantados no decorrer do ano letivo do OAE, terão a
duração fixada no PGE.
Art. 154 - O ensino do OAE compreenderá:
I - Sessões de estudo, aulas ou sessões de instrução;
II - Provas ou avaliações, podendo estas ser escritas ou práticas e de execução;
III - Serviços internos e externos;
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IV - Atividades extraclasses;
V - Visitas de estudo;
VI - Estágios práticos;
VII - Cursos ou estágios de férias.
§1º - Todas as atividades previstas neste artigo poderão ser realizadas em qualquer dia e horário,
conforme convier às necessidades do ensino.
§2º - Os cursos ou estágios de férias a que se refere o inciso VII deste artigo deverão ser básicos
ou expeditos, a fim de atender a hipótese de aplicação do art. 156 deste Regimento.
§3º - Os serviços internos serão executados pelos alunos do CFAP 31º Vol., durante o decorrer do
ano letivo, a critério do Cmt.
§4º - Compete ao Corpo de Alunos a confecção e fiscalização das escalas dos serviços dos
discentes.
SEÇÃO III
DA FREQÜÊNCIA ESCOLAR
Art. 155 - Será obrigatória a frequência do aluno em todos os trabalhos escolares, exceto nos
casos previsto no Estatuto dos Policiais Militares (Lei nº 443, de 01 de julho de 1981), no R-1 ou
RISG, bem como:
I - Restrição médica quanto à prática de esforços físicos devido a acidente sofrido;
II - Doença infecto-contagiosa;
III - Afastamento eventual e temporário para visita médica e exames clínico s;
Art. 156 - Nenhum professor ou instrutor poderá dispensar dos trabalhos escolares
qualquer aluno do CFAP 31º Vol.
Art. 157 - O afastamento, devidamente autorizado por quem de direito, da aula, sessão
ou instrução, deverá ser registrado em livro próprio, pelo Chefe de Turma.
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SEÇÃO IV
DA PERDA DE PONTOS
Art. 158 - Será atribuído ao aluno que deixar de realizar a instr ução ou qualquer
atividade escolar correspondente a 01 (uma) sessão, a seguinte perda de pontos:
Parágrafo único - O cálculo de pontos perdidos será obtido a partir do produto do total
de sessões da atividade não assistida ou não realizada por um dos valores descritos
nos incisos do presente artigo.
Art. 159 - Os pontos perdidos serão cumulativos e o total será obtido a partir do
somatório dos resultados dos produtos especificados no artigo anterior.
Art. 160 - O numero máximo de pontos de frequência do aluno não poderá exceder a
25% (vinte e cinco por cento) da carga horária prevista ao curso, estág io ou período
letivo, conforme preceitua o art. 17 do RPCEE.
Art. 161 - O controle do número de pontos perdidos pelo aluno será mensal, e deverá
ser publicado em BI até o quinto dia útil do mês subsequente.
Art. 162 - O controle de pontos perdidos será re alizado no âmbito das SU do CA, cujos
respectivos Cmt de Cia remeterão seus relatórios de controle ao Cmt do CA, o qual
emitirá parecer ao Ch Div Ens e ao Cmt do OAE, efetuando observações e
providências adotadas em relação ao discente faltoso, especialmen te quando o caso se
tratar de falta injustificada.
Art. 163 - O controle de pontos perdidos deverá ser efetuado com extremo rigor, sendo
responsabilidade do Cmt do CA.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 69
Art. 164 - O aluno que se encontrar próximo ao limite de pontos perdidos previstos no
art. 167 deste Regimento, deverá ser alertado pelo CA sobre a hipótese de
desligamento do curso ou estágio que estiver frequentando.
SEÇÃO V
DO DESLIGAMENTO
Art. 165 - Será desligado do curso ou estágio em que estiver matriculado o aluno que
incidir num dos incisos previsto no art. 14 do RPCEE.
§1º - Caberá ao Cmt a instauração de CED nos casos pertinentes e que o desligamento
assim o exigir, bem como a indicação ao CAD quando assim julgar necessário,
observado o previsto ao CED e CAD no presente regimento.
§2º - O aluno desligado por pontos perdidos terá direito à rematrícula devendo ser
observado o disposto no art. 15 do RPCEE.
§3º - O desligamento do aluno será apreciado pelo Cmt Geral da Corporação, a quem
caberá sua homologação.
SEÇÃO VI
DA HABILITAÇÃO À MATRÍCULA
Art. 166 - Será considerado habilitado à matrícula, o candidato aprovado em todo o certame do
concurso de admissão em que estiver inscrito e classificado dentro do número de vagas
estabelecido em edital.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 70
Parágrafo único - O edital do concurso norteará todo o processo seletivo a fim de habilitar os
aprovados à matrícula.
Art. 167 - Terminados os trabalhos dos exames de seleção, os candidatos aprovados e habilitados
à matrícula serão relacionados e classificados em ordem decrescente pelo grau final obtido no
certame.
Art. 168 - O Cmt Geral, mediante proposta do DGEI, matriculará os candidatos aprovados no
processo de seleção, de acordo com o edital do respectivo concurso e dentro do número de vagas
previstas nesse.
Art. 169 - O aluno do CFSd, recém incluído nas fileiras da Corporação, prestará compromisso
perante a Bandeira Nacional, conforme o previsto nos artigos 31 e 32 do Estatuto dos Policiais
Militares (Lei nº 443, de 01jul81).
Parágrafo único - O juramento a que se refere este artigo ocorrerá por ocasião da solenidade de
encerramento do curso de formação.
SEÇÃO VII
DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 170 - O discente do OAE terá direito ao trancamento de matrícula, apenas uma vez, autorizada
pelo Cmt Geral, nos casos previstos no art. 12 do RPCEE, bem como nos previstos no Decreto nº
43.873, de 08 de outubro de 2012.
Art. 171 - O aluno do CFSD que sofrer acidente em ato ou consequência de ato de serviço, ficando
temporariamente incapaz, terá sua matrícula trancada e sua vaga assegurada para tão logo seja
considerado apto ao serviço, respeitando-se o disposto no art. 15 do RPCEE.
Art. 172 - Na hipótese de constatação de gravidez no decorrer do curso, a aluna gestante deverá
realizar todas as atividades que, a critério médico, não representarem risco à gestação, devendo
sua vaga ser assegurada, nos termos do caput do artigo anterior, no período imediatamente
posterior ao final da sua licença maternidade para cumprir as atividades remanescentes.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 71
Art. 173 - Nos casos previstos nos artigos 171 e 172, a idade para a segunda matrícula ou
rematrícula, será considerada como a data de término do período de inscrições para o concurso
em que o requerente foi aprovado.
Art. 174 - Nos casos previstos nos artigos 171 e 172, caso haja afastamento do aluno das
atividades, o mesmo ocorrerá sem prejuízo da remuneração a que faz jus.
Art. 175 - Caso haja necessidade de serviço, o aluno afastado do curso, após a rematrícula,
poderá ser aproveitado nas atividades inerentes ao cargo, ainda que não tenha concluído por
completo as suas atividades, sempre a critério da autoridade administrativa que lhe for
hierarquicamente superior.
SEÇÃO VIII
DO ADIAMENTO DE MATRÍCULA
Art. 176 - O adiamento de matrícula é previsto somente aos policiais militares que já pertencem à
Corporação, não se aplicando aos candidatos do CFSd, devendo ser observado o preceituado no
art. 13 do RPCEE.
SEÇÃO IX
DA REMATRICULA
SEÇÃO X
DO CONCURSO DE ADMISSÃO
Art. 181 - O concurso público de admissão ao CFSd se constituirá de acordo com os critérios
estabelecidos em seu edital.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 72
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO DO ENSINO DOCENTE
Art. 182 - A avaliação das atividades docentes se fará pela observação direta da conduta do
docente através da supervisão escolar, e pesquisas que permitam aferir o rendimento do docente
nos diversos trabalhos escolares ou outros instrumentos de medidas criados pela Div Ens.
Art. 183 - A supervisão escolar é processo que deve se adaptar às várias
circunstâncias do trabalho acadêmico, visando identificar as dificuldades, sugerindo
soluções e auxiliando os professores a vencer tais dificuldades.
§1º - A Supervisão Corretiva visa identificar e localizar erros e deficiências para tentar
corrigi-los. É o tipo mais próximo do conceito antigo de supervisão: a autocrática.
Pode-se considerar pouco científica, superficial, quase que tratando apenas dos
sintomas, sem averiguações mais profundas das causas determinantes. Por isto, é
mais fácil de ser realizada, mas também, pode incorrer em certos riscos tais como:
tratar pessoas e situações como se fossem todas iguais; considerar os problemas
isoladamente; atuar de maneira empírica e talvez injusta; e provocar atitudes
emocionais negativas no professor. Contudo, face à doutrina administrativa da
corporação, que se fundamenta num organograma vertical basilado pela hierarquia e
disciplina, este tipo de supervisão se torna um dos mais ú teis ao sistema escolar do
OAE.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 73
§4º - A Supervisão Criativa objetiva estimular o docente para uma ação criativa, pois observa o
professor como um “artista” da educação.
§5º - Há de ser considerado que na prática, nenhum tipo de supervisão escolar é aplicável em sua
pureza teórica, havendo, portanto a complementação de um tipo com os demais, que além de
inevitável, apresenta-se altamente válida.
Art. 185 - Caberá à Divisão de Ensino a realização da Supervisão Escolar, a ser desempenhada
por um pedagogo da SPP, da SsPd ou Oficial possuidor do CTE ou graduado em pedagogia.
Art. 186 - A indicação dos profissionais que realizarão a supervisão escolar será
efetuada pelo Ch da Div Ens.
Art. 187 - O Cmt poderá baixar normas especificas com o objetivo de sistematizar os
critérios de avaliação do Corpo Docente do CFAP 31º Vol., indicando os processos que
deverão ser utilizados para a apuração e melhoria do rendimento do ensino, bem como,
o detalhamento da execução da supervisão escolar.
SEÇÃO II
DOS PROCESSOS E INSTRUMENTOS DE MEDIDA
Art. 188 - A avaliação do rendimento da aprendizagem deverá ser realizada de acordo com o
previsto nas Instruções Provisórias para Avaliação do Ensino e Medida de Aprendizagem (IP 13),
publicas no Aditamento ao Bol PM nº 234, de 17 de dezembro de 1998.
Art. 189 - São instrumentos de mensuração da aprendizagem:
I - Prova Escrita;
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 74
II - Prova Oral;
Parágrafo único - Os processos para medir a aprendizagem, bem como suas definições e
características, encontram-se descritos nos artigos 5º e 6º, respectivamente, das IP-13.
SEÇÃO III
DAS VERIFICAÇÕES IMEDIATAS E DE ESTUDOS
SEÇÃO IV
DAS PROVAS ESCRITAS
Art. 195 - As provas escritas poderão abranger a totalidade ou uma parte dos assuntos ministrados
numa matéria ou em várias matérias que compõe um curso ou estágio durante o ano letivo, com
exceção das VF e VS.
Parágrafo único - As VF e VS, necessariamente, abrangerão a totalidade dos assuntos
ministrados numa matéria ou em várias matérias que compõe um curso ou estágio durante o ano
letivo, devendo ser observado o previsto no art. 6º, incisos V e VI das IP-13.
Art. 196 - 1º. As provas escritas, com exceção das VI, VE e VESp, não deverão exceder o prazo de
04 (quatro) horas de duração.
Parágrafo único - No que se refere o presente artigo, ao ultrapassarem 02 (duas) horas de
realização, deverá haver um descanso do aluno, a ser efetuado de acordo com as orientações da
Div Ens, para a continuidade da execução da avaliação.
Art. 197 - As provas escritas serão realizadas de acordo com o planejamento da Div Ens, sendo os
alunos cientificados da data de realização da avaliação com até uma semana de antecedência da
realização desta, ou através do calendário anual de verificações, publicado em BI no início de cada
curso ou estágio.
Parágrafo único - Terminado o processo que trata este artigo, as provas serão encaminhadas ao
docente titular da matéria e autor da proposta da avaliação, a fim de realizar a necessária correção.
Art. 202 - Uma vez corrigidas, as provas escritas serão devolvidas à SMAEA, onde serão
reidentificadas nominalmente para posterior realização da vista de prova.
Art. 203 - O docente não poderá levar mais que 10 (dez) dias úteis para a correção das provas,
após o que o fato será registrado pela SMAEA e comunicado à Direção de Ensino do OAE para as
providências cabíveis.
Parágrafo único - Caso o docente não atenda às solicitações da Direção de Ensino, no que se
refere o presente artigo, será providenciado relatório circunstanciado aos canais e órgãos
competentes, solicitando a exoneração do mesmo, bem como fazendo constar que tal profissional
não seja mais contratado.
Art. 204 - Os elementos da prova escrita se encontram especificados no art. 9º
das IP-13.
SEÇÃO V
DAS PROVAS ORAIS
Art. 205 - Para a realização das provas orais, serão observadas, no que lhes forem cabíveis, as
mesmas providências atribuídas às provas escritas, dispostas no presente regimento.
Parágrafo único - O lançamento dos graus das provas orais será imediato pelo docente, devendo
ser entregue à SMAEA, tão logo se conclua a mesma.
Art. 206 - Na elaboração da prova oral, a proposta de prova, exceto nos casos de VI, deverá conter
a especificação dos assuntos a serem verificados, bem como seus objetivos específicos.
Art. 207 - Não haverá pedido de revisão para as provas orais.
SEÇÃO V
DAS PROVAS PRÁTICAS OU DE EXECUÇÃO
Art. 210 - Não haverá pedido de revisão para as provas práticas ou de execução.
Art. 211 - No caso do Teste de Avaliação Física (TAF), quando o aluno apresentar Incapacidade
Física Parcial, comprovada por junta médica da corporação, deverá ser observado o disposto na
Diretriz de Condicionamento Físico da PMERJ (D-5).
Art. 212 - Ao aluno que apresentar incapacidade física que o impeça de realizar plenamente a
prova prática ou de execução, comprovada por junta médica da corporação, terá até a data de
realização da VF, o período para se tornar apto a fim de realizar todas as verificações práticas
necessárias, de acordo com calendário específico estabelecido pela SMAEA.
Parágrafo único - Na impossibilidade de realização da prova prática ou de execução em tempo
hábil, conforme especificado no presente artigo, deverá ser avaliada a permanência do aluno no
curso ou estágio em que estiver matriculado, adotando-se pela Direção de Ensino do OAE as
providências necessárias e de acordo com cada caso, tais como o trancamento de matrícula ou o
desligamento, bem como outras ações previstas neste regimento, no RPCEE e demais normas em
vigor da Corporação.
Art. 213 - Na elaboração da prova prática ou de execução, a proposta de prova, exceto nos casos
de VI, deverá conter os mesmos elementos da prova escrita, especificados no art. 9º das IP-13, e o
enunciado das proposições corresponderá à indicação da sequência de pedidos a serem
apresentados aos alunos.
SEÇÃO VII
DA REALIZAÇÃO DE PESQUISAS E TRABALHOS
Art. 214 - Os docentes poderão orientar os alunos para a realização de pesquisas e estudos
sistemáticos, ainda que não sejam considerados VESp, através de trabalhos extraclasse, podendo
ser aplicados individualmente ou em grupos, cujos resultados não poderão ultrapassar 50%
(cinquenta por cento) do grau total da VC.
Parágrafo único - Os trabalhos e pesquisas de que tratam este artigo, quando não consideradas
VESp, terão caráter de avaliações complementares às VC, não podendo, portanto, substituí-las.
Art. 215 - As pesquisas ou trabalhos não poderão ser usados para VF ou VS.
Art. 216 - Quando a matéria possuir apenas uma única VC, o docente deverá optar entre a
aplicação de uma única pesquisa ou trabalho escolar ou de uma única VE.
Art. 217 - A aplicação de trabalhos ou pesquisas escolares é facultativa ao docente.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 78
Parágrafo único - Devido a pesquisa ou trabalho escolar incidir no cálculo do grau do aluno na
disciplina, o docente deverá informar previamente o Ch da SMAEA, sobre aplicação deste
processo de medida da aprendizagem.
SEÇÃO VIII
DA DIVULGAÇÃO E ACEITAÇÃO DOS RESULTADOS DE PROVAS
Art. 218 - O processo de divulgação e aceitação dos resultados das provas envolverá dois
momentos:
I - A realização da vista de prova;
II - A publicação em BI do grau obtido pelo aluno na avaliação.
Art. 219 - A vista de prova consistirá na entrega da prova escri ta, corrigida e
reidentificada, ao aluno em sala de aula, a fim do mesmo tomar ciência do grau obtido
na avaliação, conhecer seus erros, acertos, aferir a contagem de pontos nas questões
e realizar o pedido de revisão de prova caso discorde do resultado ob tido.
Art. 220 - A vista de prova deverá ser realizada sob a responsabilidade de um oficial do OAE,
preferencialmente do CA ou da Div Ens.
Art. 221 - O Ch da Div Ens poderá solicitar que os docentes acompanhem as vistas de provas ou
as realizem, a fim de responder dúvidas que possam advir por parte dos alunos quanto ao critério
adotado na correção, realizar comentários que se julguem oportunos em relação à prova ou alterar
os graus que se estejam incorretos devido a erros de soma dos pontos das questões.
Art. 222 - Realizada a vista de prova, os graus dos alunos serão publicados em BI, através de
minuta providenciada pelo Ch da SMAEA e revisada pelo Ch da Div Ens.
SEÇÃO IX
DA SEGUNDA CHAMADA
Art. 223 - A segunda chamada consiste em nova avaliação aplicada ao discente que faltar uma
prova, seja escrita, prática ou de execução, desde que a falta em questão seja considerada
justificada.
Art. 224 - Haverá apenas uma única segunda chamada.
Art. 225 - Não haverá segunda chamada:
I - Para a VS;
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II - Para a VEsp;
III - Quando a falta for injustificada.
Art. 226 - Quando a falta for considerada injustificada, ao aluno será atribuído grau zero na
avaliação que deixou de realizar, independentemente das sanções disciplinares que porventura o
caso requeira.
Art. 227 - Ao aluno que faltar a segunda chamada, ou a VS, ser-lhe-á atribuído grau zero na
avaliação, mesmo que a falta seja justificada.
Art. 228 – Ao discente que deixar de apresentar pesquisa, trabalho escolar ou a avaliação da VEsp
no prazo designado, poderá, de acordo com a Direção do OAE, ter o prazo de entrega,
apresentação ou avaliação, adiado, para data posterior, a ser designada pela Div Ens.
Parágrafo único - Ao aluno que não cumprir os prazos estipulados de que trata este artigo, será
atribuído grau zero, independente do aspecto disciplinar.
Art. 229 - O pedido de segunda chamada será individual e deverá ser efetuado pelo discente
faltoso através de requerimento, devidamente fundamentado, encaminhado ao Ch Div Ens no
prazo de três dias úteis, contados a partir da data da prova que se deixou de realizar.
Parágrafo único - O não cumprimento do prazo estabelecido neste artigo resultará na perda do
direito da realização de segunda chamada por parte do discente, sendo-lhe atribuído grau zero em
relação à avaliação que deixou de realizar.
Art. 230 - O Cmt do CA deverá envidar esforços para fiscalizar a data de entrada do requerimento
de segunda chamada no âmbito das subunidades do CA, orientando aos Cmt de Cia que indefiram
de imediato os pedidos intempestivos ou considerados não justificados.
Art. 231 - O parecer final dos requerimentos de solicitação de segunda chamada será do Diretor de
Ensino do OAE, cuja decisão será publica em BI.
SEÇÃO X
DO PEDIDO DE REVISÃO DE PROVA
Art. 232 - O discente que sentir-se prejudicado nos resultado de determinada avaliação do
rendimento da aprendizagem, terá o direito de solicitar o pedido de revisão de prova.
Art. 233 - O pedido de revisão de prova será individual e confeccionado em formulário específico,
devendo o discente discorrer de forma objetiva, os motivos que o levaram à realização de tal
pedido.
Art. 234 - Não caberá o pedido de revisão de prova para as seguintes avaliações:
I - As práticas ou de execução;
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II - As VI;
III - As verificações especiais (VEsp);
IV - As pesquisas e/ou trabalhos escolares.
Art. 235 - O prazo ao pedido de revisão de prova será o mesmo estipulado à solicitação de
segunda chamada, previstos no presente Regimento.
Parágrafo único - A perda do prazo de solicitação de revisão da avaliação implicará na perda
desse direito.
Art. 236 - O Cmt do CA deverá envidar esforços para fiscalizar a data de entrada do pedido de
revisão de prova no âmbito das subunidades do CA, orientando aos Cmt de Cia que indefiram de
imediato os pedidos intempestivos.
Art. 237 - O pedido de revisão de prova será analisado por uma Comissão Revisora da Avaliação
(CRA), constituída pelos seguintes membros:
I - Ch da SMAEA;
II - Ch da STE;
III - Docente autor da avaliação.
Art. 238 - Os membros da CRA emitirão pareceres individuais sobre a análise do pedido do aluno,
num mesmo documento, o qual será encaminhado ao Ch da Div Ens, que decidirá em primeira
instância, pelo deferimento e respectivas alterações no grau do discente, ou pelo indeferimento do
pedido.
Art. 239 - A decisão final sobre o pedido de revisão de prova ficará a cargo do Diretor de Ensino do
OAE, que atuará em última instância, devendo seu ato ser publico em BI, não cabendo mais
recurso.
Parágrafo único - O aluno deverá tomar ciência da decisão sobre seu pedido de revisão, visando o
documento em questão após o devido resultado.
Art. 240 - A CRA deverá emitir o respectivo parecer, o mais rápido possível, no intuito de manter a
SMAEA atualizada no controle dos graus dos discentes, bem como os alunos conhecedores das
suas reais notas.
Art. 241 - No impedimento do docente autor da avaliação, o Ch da Div Ens poderá nomear um
professor ou instrutor qualificado, a fim de substituir esse membro específico da CRA.
SEÇÃO XI
DO NÚMERO DE VERIFICAÇÕES CORRENTES
Art. 242 - As disciplinas ou matérias ministradas nos cursos e estágios realizados no CFAP 31º
Vol. terão o número de VC distribuídas de acordo com a carga horária de cada disciplina, a saber:
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SEÇÃO XII
DAS CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO
Art. 243 - A habilitação dos alunos será avaliada em função de seus respectivos graus de
aproveitamento nas disciplinas ou matérias que compõe o currículo de seus cursos ou estágios,
necessários à aprovação.
Art. 244 - Para cada aluno, corresponderá:
I - Média Geral na Matéria (MGM);
II - Grau de Aprovação Final (GAF).
§ 1º - Entende-se por Média Geral na Matéria (MGM), a média aritmética dos graus obtidos pelo
aluno nas provas previstas para uma mesma matéria.
§ 2º - Entende-se por Grau de Aprovação Final (GAF), a média aritmética das MGM obtidas pelo
aluno nas disciplinas ou matérias de um curso ou estágio.
Art. 245 - Cada aluno terá uma planilha demonstrativa das MGM e GAF.
Art. 246 - Será considerado habilitado, o aluno aprovado em todas as matérias cujas MGM e GAF,
não sejam inferiores a 5,0 (cinco inteiros), respectivamente.
Art. 247 - Nenhum discente poderá prosseguir ou concluir o curso ou estágio em que
estiver matriculado, sem que seja considerado fisicamente, intelectualmente,
profissionalmente e moralmente apto para o exercício das funç ões policiais militares.
Art. 248 - Não poderá ainda concluir o curso ou estágio, o aluno que:
II - Tenha sido condenado por crime ou contravenção penal comum e/ou castrense;
Parágrafo único - O discente que incidir nos incisos I e II deste artigo deverá ser
submetido ao Conselho Escolar de Discipl ina (CED).
SEÇÃO XIII
DA VERIFICAÇÃO FINAL
Art. 249 - Fará VF, obrigatoriamente, o aluno que não obtiver o MGM igual ou superior
a 7,0 (sete inteiros) na matéria ou disciplina.
Art. 250 - Os alunos que obtiverem o MGM igual ou superior a 7,0 (sete inteiros) serão
considerados aprovados na respectiva matéria ou disciplina e, por consequência, não
realizarão a VF.
Art. 251 - Aos alunos submetidos à VF será efetuado um novo cálculo da MGM, cujo
resultado será a média aritmética entre o MGM inicial e o grau o btido na VF.
§1º - O resultado da MGM final a que se refere este artigo, isto é, quando o aluno for
submetido à VF, não poderá ser superior a 7,0 (sete inteiros), a fim de que o grau de
aprovação na disciplina ou matéria não ultrapasse o do aluno que não r ealizou a VF,
em razão do previsto no artigo 254 deste regimento.
§2º - Para efeito de cumprimento do parágrafo anterior, quando a MGM final for
superior a 7,0 (sete) inteiros, a mesma sofrerá redução para esse valor específico.
SEÇÃO XIV
DA VERIFICAÇÃO SUPLEMENTAR
Art. 252 - O aluno submetido à VF, cujo MGM final seja inferior a 5,0 (cinco inteiros),
será considerado reprovado na matéria, devendo, por consequência, realizar a VS.
Parágrafo único - Para efeito de cumprimento do presente artigo, não poderá realizar
VS, o aluno que tenha sido reprovado em mais de duas matérias, sendo o mesmo,
neste caso, considerado automaticamente reprovado no curso ou estágio em que
estiver matriculado.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 83
Art. 253 - Devido o disposto no parágrafo único do art. anterior, a Div Ens, através da SMAEA,
deverá providenciar que as VS sejam realizadas após a conclusão das VF previstas a todas as
matérias do curso ou estágio, a fim de que não haja hipótese do aluno ser submetido a duas VS e,
posteriormente, ser constatado que o mesmo estaria reprovado em mais de duas matérias ou
disciplinas.
Art. 254 - Aos alunos submetidos à VS será efetuado um novo cálculo da MGM, cujo
resultado final será a média aritmética entre o MGM inicial e o grau obtido na VS,
desprezando-se, portanto, o grau obtido anteriormente na VF.
§1º - O resultado da MGM final a que se refere este artigo, não poderá ser superior a
5,0 (cinco inteiros), a fim de que o grau de aprovação na disciplina ou matéria não
ultrapasse a MGM do aluno que não realizou a VS.
§2º - Para efeito de cumprimento do parágrafo anterior, quando a MGM final for
superior a 5,0 (cinco) inteiros, a mesma sofrerá redução para esse valor específico.
SEÇÃO XV
DO ÍNDICE DE NORMALIDADE OU ANORMALIDADE DAS AVALIAÇÕES
Art. 255 - Serão considerados aceitáveis os resultados das provas em que até 40%
(quarenta por cento) da turma tenha obtido graus abaixo de 5,0 (cinco inteiros) e até
60% (sessenta por cento) da turma, acima de 8,3 (oito inteiros e três décimos).
§1º - Sempre que uma prova apresentar resultados que não se enquadrem nos critérios
estabelecidos nesse artigo, o Diretor de Ensino do OAE determinará a realização de
uma pesquisa pedagógica sobre resultado de prova.
SEÇÃO XVI
DA CLASSIFICAÇÃO
Art. 257 - Não se levará em conta para a classificação final os graus dos concursos de
admissão para cada curso ou estágio a ser realizado no CFAP 31º Vol.
Art. 258 - Os graus dos concursos de admissão para cada curso ou estágio a ser
realizado no CFAP 31º Vol. serão usados apenas para a classificação interna do aluno,
por ocasião do seu ingresso no OAE.
I - Melhor grau final apurado com aproximação em até centésimos. Neste caso, se
ainda permanecer o empate, a melhor classificação caberá ao discente que obteve
melhor grau antes da aproximação.
SEÇÃO XVII
DAS MENÇÕES E CONCEITOS
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 85
Parágrafo único - O discente, de acordo com o GAF obtido, receberá uma das
seguintes menções:
A) Muito Bom (MB): GAF ≥ 8,33, isto é, quando o grau for maior ou igual a oito inteiros
e trinta e três centésimos;
B) Bom (B): 6,66 ≤ GAF < 8,33, isto é, quando o grau for maior ou igual a seis inteiros
e sessenta e seis centésimos, e menor que oito inteiros e trinta e três centésimos;
C) Regular (R): 5,0 ≤ GAF < 6,66, isto é, quando o grau for maior ou igual a cinco
inteiros, e menor que seis inteiros e sessenta e seis centésimos;
D) Insuficiente (I): GAF < 5,0, isto é, quando o grau for menor que cinco inte iros.
TÍTULO V
OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE
CAPÍTULO I
ENCERRAMENTO DOS CURSOS E ESTÁGIOS
SEÇÃO I
DOS DIPLOMAS E DISTINTIVOS
SEÇÃO II
DOS PRÊMIOS ESCOLARES
Art. 262 - O aluno classificado em primeiro lugar, dentre os diversos cursos realizados
no CFAP 31º Vol., será agraciado com a Medalha -Prêmio, conforme o Decreto nº.
5.862, de 26 de julho 1982, que será entregue durante as solenidades de formatura dos
cursos correspondentes.
Art. 263 - Os alunos classificados em primeiro, segundo ou terceiro lugar, dentre os diversos
cursos realizados no CFAP 31º Vol., terão o direito de escolher a Organização Policial Militar
(OPM) em que desejarem servir.
Art. 264 - Outros prêmios poderão ser concedidos eventualmente:
SEÇÃO III
DAS CERIMÔNIAS ESCOLARES
II - Recepção dos alunos dos demais cursos e estágios realizados no CFAP 31º Vol.;
A) 21 de abril;
B) Dia da Independência;
C) Dia da Bandeira;
Art. 266 - A recepção e incorporação dos novos alunos serão presididas pelo Cmt do
CFAP 31º Vol. na presença dos Oficiais, do Corpo de Alunos e de representantes do
Corpo Docente e do contingente de praças do CFAP 31º Vol.
Art. 267 - A cerimônia da Aula Inaugural deverá ser realiz ada no primeiro dia de aula
do respectivo cursou ou estágio, contando com a presença de representantes do Corpo
de Alunos, do Corpo Docente e de Oficiais e Praças do OAE, devendo ainda constar do
Plano Geral de Ensino (PGE) da unidade.
Parágrafo único - A Aula Inaugural poderá ser substituída pela cerimônia de recepção
de novos alunos, quando o Cmt do CFAP 31º Vol. julgar necessário.
SEÇÃO IV
DA DENOMINAÇÃO DA TURMA
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 88
Art. 268 - A denominação de cada turma, dos cursos ou estágios realizados no OAE,
obedecerá ao disposto no art. 35 do RPCEE.
CAPÍTULO II
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
SEÇÃO I
DAS PUBLICAÇÕES E DOS ESTATUTOS DAS AGREMIAÇÕES
Art. 269 - As publicações ou revistas elaboradas no OAE, bem como os estatutos para o
funcionamento de agremiações, serão submetidos à aprovação do Cmt.
SEÇÃO II
ASPECTOS GERAIS
Art. 270 - O presente Regimento poderá ser regulamentado por normas e instruções
baixadas pelo Cmt do CFAP 31º Vol.
Art. 271 - Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua publicação,
revogando-se as disposições em contrário.
Art. 272 - Os casos omissos serão solucionados pelo Cmt do CFAP 31º Vol.
TÍTULO I – GENERALIDADES
CAPÍTULO I – Do Órgão e sua Especialidade....................................................................04
SEÇÃO I – Da Origem...................................................................................04
CAPÍTULO II – Da Subordinação........................................................................................04
CAPÍTULO III – Dos Cursos, Estágios e seus Objetivos.....................................................05
CAPÍTULO IV – Da Estrutura e Realização dos Cursos e Estágios....................................07
CAPÍTULO V – Do Ensino..................................................................................................07
SEÇÃO I – Da Orientação Geral...................................................................08
SEÇÃO II – Do Planejamento de Ensino.......................................................08
SEÇÃO III – Da Organização dos Currículos...............................................10
SEÇÃO IV – Dos Planos Disciplinas.............................................................11
SEÇÃO V – Das Atividades Escolares..........................................................11
SEÇÃO VI – Do Ensino a Distância..............................................................13
SEÇÂO VII – Do Sistema de Créditos...........................................................13
TÍTULO II – ORGANIZAÇÃO
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 90
CAPÍTULO V – Da Habilitação...........................................................................................35
CAPÍTULO VI – Do Pedido de Revisão das Verificações...................................................37
TÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO I
Do Órgão e sua Especialidade
Art. 1º - O Centro de Qualificação de Profissionais de Segurança (CQPS), com sede na Av. Marechal
Fontenelle, 2906, prédio anexo à Academia da Polícia Militar Dom João VI, é o Órgão de Apoio de Ensino
(OAE) concebido pela resolução nº 305 de 10 de janeiro de 2000, da Secretaria de Estado de Segurança
Pública, com a missão de ministrar cursos e estágios de qualificação e capacitação profissional para Oficiais,
Praças e Civis na área de Segurança Pública.
SEÇÃO I
Da Origem
Art. 2º - Teve a sua origem no Centro de Instrução Especializada (CIE) criado em 02/08/1976, com
sede na cidade de Niterói, na Alameda São Boa Ventura, n° 1134, com o objetivo de gerenciar cursos de
especialização para Oficiais e Praças nas mais variadas áreas técnico-profissionais. Em 10/07/1981, sua
denominação foi alterada para Centro de Especialização e Recompletamento (CER). Em 10/01/2000,
novamente seu nome foi alterado e passou a chamar-se Centro de Qualificação de Profissionais de Segurança.
No ano de 2006, sua sede foi transferida provisoriamente para o bairro de Sulacap, nas instalações do Centro de
Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP). Em 2008, mais uma vez teve sua sede transferida para um
pequeno espaço no aquartelamento do Regimento Caetano de Farias, onde funcionava a Gráfica da Corporação
e, após passar um período de aproximadamente três anos naquelas instalações, retornou a Sulacap em
novembro de 2011.
CAPÍTULO II
Da Subordinação
CAPÍTULO III
Dos Cursos, Estágios e seus Objetivos
Art. 7° - Na Área Administrativa, o CQPS tem como objetivo ministrar cursos e/ou estágios
relacionados às questões da administração interna da Corporação nos campos de pessoal, logística, finanças,
tecnologia e outros.
Art. 8° - Na Área Operacional, o CQPS realiza cursos e/ou estágios ligados às atividades de polícia e
às técnicas de policiamento. Com o objetivo de transmitir conhecimentos sobre gestão, segurança pública,
planejamento e gestão operacional, indicadores de desempenho operacional, análise criminal dentre outros que
sejam úteis no processo de fundamentação das ações operacionais nas unidades da Corporação.
Art. 9° - Na Área de Ensino, o CQPS tem a missão de constituir um processo contínuo e progressivo
de educação sistemática e, sobretudo, profissional, compreendendo uma sucessão de fases de estudo e práticas.
Art.10 - A Área de Habilidades e Competências tem como característica cursos livres que atendam
ao aprimoramento dos policiais militares de maneira geral, buscando fornecer conhecimentos básicos ao dia-a-
dia do serviço em um curto espaço de tempo, com conteúdo objetivo e carga horária reduzida.
Parágrafo único - Os cursos de idiomas terão uma duração maior e estarão escalonados em níveis de
aprendizado (básico, intermediário, avançado e conversação), devendo o aluno ser submetido a uma prova de
nivelamento a fim de estabelecer em qual nível ele deve ser matriculado, independente da sua condição de
Oficial ou Praça, priorizando assim, o conhecimento que o aluno possui no idioma a ser estudado.
CAPÍTULO IV
Da estrutura e realização dos cursos e estágios
Art. 12 - Os cursos e estágios poderão ser oferecidos nos períodos da manhã, tarde ou noite,
inclusive, com a frequência em trajes civis quando for pertinente.
CAPÍTULO V
Do Ensino
Art. 13 - O ensino ministrado no CQPS busca não somente a fixação de conhecimentos, mas também
a educação do policial militar, de maneira que este possa se posicionar de forma responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 95
Art. 14 - As atividades escolares dos cursos e estágios são programadas por períodos letivos,
podendo abranger os turnos da manhã, tarde e noite, conforme estabelecido nas Instruções Reguladoras.
Art. 15 – Dentro do conceito do Ensino Continuado, os cursos e Estágios realizados pelo CQPS
poderão utilizar um sistema de créditos (pontos), que será especificado no Art. 44 a 46 do presente
Regulamento, ressalvando que caberá ao Comando da Corporação a devida regulamentação.
SEÇÃO I
Da Orientação Geral
Art. 16 - O ensino no CQPS poderá ter no seu currículo disciplinas de cultura fundamental e cultura
profissional.
SEÇÃO II
Do Planejamento do Ensino
Art. 20 - O CQPS planejará a execução anual de suas atividades pedagógicas, com base na Diretriz
Geral de Ensino e Instrução (DGEI), Normas e Instruções determinadas pelo Comando Geral da PMERJ.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 96
Art. 22 – A Divisão de Ensino poderá propor modificações nos Currículos e Planos de Matérias dos
cursos e estágios realizados no CQPS a partir dos estudos realizados pela Comissão de Revisão Curricular. Esta
Comissão deverá ser nomeada pelo Comandante do CQPS.
Parágrafo Único – Os estudos a serem realizados pela referida Comissão abrangerão desde o perfil
profissiográfico, até a carga horária destinada a cada assunto componente das matérias dos Cursos e do Estágio
realizados no CQPS.
Art. 24 - O Plano Geral de Ensino (PGE) é o documento básico anual de planejamento deste
Estabelecimento de Ensino (EE), elaborado com base na Diretriz Geral de Ensino e Instrução e desdobramentos
determinados pela Corporação, devendo ser submetido à DGEI para aprovação.
Art. 25 - O PGE deverá conter em seu bojo todas as atividades de ensino e as consequentes medidas
de apoio administrativo concernentes.
Parágrafo único - O PGE deste EE deverá conter, obrigatoriamente, em seu bojo:
I- Finalidade do Plano;
II- Referências regulamentares legais;
III- Planejamento do ensino;
IV- Conduta;
V- Administração do ensino;
VI- Apoio administrativo;
VII- Prescrições diversas.
Art. 27 - O planejamento de sessão é atribuição exclusiva e pessoal do professor ou instrutor que vai
ministrá-la, que resulta no Plano de Sessão (PS) e caracteriza a orientação dada pelo docente à aprendizagem
dos alunos.
Art. 28 - O professor ou instrutor elabora o Plano de Sessão de acordo com o seu tirocínio, na
orientação da aprendizagem.
Art. 29 - O Comandante deste EE definirá, no PGE, o modelo do Plano de Sessão a ser adotado pelo
seu Corpo Docente.
Art. 30 - O RAE é o documento que reúne dados significativos sobre as atividades do ensino e da
reciclagem e readaptação desenvolvidas neste EE.
Art. 31 - O RAE deverá ser encaminhado, anualmente, à DGEI, até 30 (trinta) dias após o término do
ano letivo.
SEÇÃO III
Da Organização dos Currículos
Art. 32 - A organização dos currículos reger-se-á de acordo com os objetivos dos cursos e estágios
previstos nos incisos do Art. 6º deste RI.
Art. 33 - A organização dos currículos a que se refere o artigo anterior será elaborada pelo CQPS e
obedecerá ao que determinará a Diretriz Geral de Ensino e Instrução, Normas e Instruções baixadas pelo
Comando Geral da PMERJ.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 98
Art. 34 - As disciplinas a serem ministradas em cada curso ou estágio, bem como os objetivos gerais
e a distribuição do tempo destinado a cada uma, serão fixados pelo CQPS, com a aprovação do Comandante
Geral.
Art. 35 - O ensino será conduzido sem distinção de sexo, com base nos currículos já padronizados e
aprovados pelo Comandante Geral.
Art. 36 - Como currículo, deve-se entender o conjunto de ensinamentos conexos a que são
submetidos os alunos para a consecução dos objetivos de um curso ou estágio, sendo integrado por conteúdos
operacionais, instrumentais, de fundamentação geral e complementar, conforme o caso demandar.
Art. 37 - O currículo tem duração de acordo com o curso ou estágio a que se destina, devendo seguir,
em termos de metodologia, a sistemática preconizada pela Metodologia para Elaboração e Revisão de
Currículos (MERC).
SEÇÃO IV
Do Plano de Disciplinas
SEÇÃO V
Das Atividades Escolares
Art. 39 - Entende-se por atividades escolares todo o mecanismo que envolve o processo ensino-
aprendizagem.
Parágrafo único - Por serem consideradas Ato de Serviço, o comparecimento às mesmas é
obrigatório.
Art. 40 - As atividades escolares a cargo do CQPS são desenvolvidas por meio de trabalhos de
classe, extraclasse e por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), assim constituídos:
I- Aulas (teóricas, práticas e/ou virtuais);
II- Programas de Ensino;
III- Verificação de Ensino;
IV- Sessões de Estudos Individuais;
V- Palestras;
VI- Estudo Dirigido;
VII- Visita de Estudo;
VIII- Viagem de Estudo.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 99
Art. 42 - A duração dos cursos e/ou estágios presenciais, semipresenciais e a distância serão fixadas
pela DGEI, em calendário anual a ser publicado em Boletim da PM (NPCEI).
§ 1º - Nos cursos presenciais, será adotado, em princípio, o regime de, no máximo, 36 (trinta e seis)
horas-aulas semanais, assim distribuídas:
I- 2ªs, 3ªs, 4ªs e 5ªs feiras - 08 (oito) horas-aulas por dia; e
II- 6ªs feiras - 04 (quatro) horas-aulas.
§ 2º - A hora-aula terá a duração de 50 (cinquenta) minutos, com intervalos de 10 (dez) minutos. O
intervalo deverá ser respeitado para fins de descanso dos professores, instrutores e alunos.
§ 3º - De acordo com as peculiaridades de cada curso, poderá, a critério do Diretor de Ensino deste
OAE, ser adotado o regime de turnos de aula da seguinte forma:
I – Manhã: das 08:00 às 11:00 horas;
II – Tarde: das 14:00 às 17:00 horas;
III – Noite: das 19:00 às 22:00 horas;
§ 4° - Pode, ainda, o Diretor de Ensino deste OAE, de acordo com as peculiaridades de cada curso,
permitir o acesso dos policiais militares em trajes civis, conforme o Art. 13 deste RI.
SEÇÃO VI
Do Ensino a Distância
SEÇÃO VII
Do Sistema de Créditos
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 100
Art. 44 – O Sistema de Créditos visa tornar o ensino continuado mais atrativo e edificante, tanto para
o homem como para a Corporação, estabelecendo um sistema de pontuação, no qual os policiais militares
acumulem pontos/créditos na medida em que realizem os cursos de qualificação oferecidos pela Corporação.
Parágrafo único – O sistema de créditos tem por finalidade possibilitar o ingresso dos policiais
militares nos diferentes cursos de formação e aperfeiçoamento de forma automática, desde que tenham atingido
um número de créditos mínimos exigidos e estejam aptos para ingressar nos seguintes cursos: Curso de
Formação de Cabos (CFC), Curso de Formação de Sargento (CFS), Curso de Aperfeiçoamento de Sargento
(CAS), Curso de Aperfeiçoamento de Oficial (CAO) e Curso Superior de Polícia (CSP).
Art. 45 – Os créditos são constituídos pelo somatório de pontos, e estes, estabelecidos de acordo com
a carga horária (curta, média ou longa duração) de cada curso de qualificação realizado neste OAE, conforme
previsto na Instrução Reguladora de cada curso. Ao término de cada curso específico com aproveitamento, o
policial militar receberá os devidos pontos.
Art. 46 – Ficará a cargo da Diretoria Geral de Ensino e Instrução estabelecer os cursos que serão de
curta, média ou longa duração, bem como definir o número de créditos necessários para habilitar o policial
militar quanto ao ingresso nos cursos de formação e aperfeiçoamento.
Parágrafo único – Procurando corrigir eventuais distorções nos critérios de acesso aos cursos de
formação e aperfeiçoamento, tendo em vista policiais militares que já estejam com tempo de habilitação aos
referidos cursos, ficará a cargo da Diretoria Geral de Ensino e Instrução estabelecer quais policiais militares
irão adotar o sistema de créditos ou os que serão indicados aos cursos especiais de formação ou de
aperfeiçoamento.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO I
Da Organização Geral
Art. 47 - Para consecução de sua missão e objetivos, o CQPS possui a seguinte estrutura
organizacional:
I- Comandante;
II- Subcomandante;
III - Divisão de Ensino;
IV- Divisão Administrativa;
V - Coordenação de Cursos; e
VI - Escola Virtual.
Art. 48 - O Comandante do CQPS será assistido pelo Conselho de Ensino, constituído de acordo com
este Regimento Interno.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 101
CAPÍTULO II
Da Organização Pormenorizada
SEÇÃO I
Do Conselho de Ensino
SEÇÃO II
Da Divisão de Ensino
SEÇÃO III
Da Coordenação de Cursos
SEÇÃO IV
Da Divisão Administrativa
SEÇÃO V
Da Escola Virtual
TÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
CAPÍTULO I
Das Atribuições Orgânicas e Funcionais
SEÇÃO I
Do Diretor de Ensino
XII - acompanhar, articular, conceber e apresentar Projetos de Pesquisa que visem à melhoria e a
consolidação dos Cursos; e
XIII - aprimorar a qualificação profissional do efetivo da EVPMERJ, através da realização de cursos
dentro das áreas de atuação respectivas.
SEÇÃO II
Do Subdiretor de Ensino
SEÇÃO III
Do Conselho de Ensino
§ 5º - O Conselho de Ensino será convocado pelo Diretor de Ensino do CQPS sempre que houver
necessidade.
SEÇÃO IV
Da Divisão de Ensino
Art. 62 - O cargo de Chefe da Divisão de Ensino é privativo de Major PM, do Quadro de Oficiais da
Polícia Militar, possuidor, sempre que possível, do Curso de Técnica de Ensino ou equivalente, podendo em
caráter interino ser ocupado por um Capitão do QOPM, com Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais.
Art. 63 – Ao Chefe de Divisão de Ensino, além das atribuições de Chefe da 3ª Seção do Estado
Maior de uma OPM e as previstas no RPCEE, compete-lhe:
I - estabelecer normas que regulem a troca de informações entre os Órgãos e as Seções da Divisão de
Ensino, como fator de interesse para o controle e avaliação do ensino e da aprendizagem;
II - coordenar a elaboração e atualização de projetos e currículos dos cursos e estágios para que sejam
submetidos a aprovação de DGEI;
III - participar dos trabalhos de atualização das Diretrizes de Ensino, Normas e Instruções baixadas
pelo escalão superior;
IV - compatibilizar as atividades de ensino com as disponibilidades financeiras e materiais a elas
destinadas;
V - coletar informações que visem à avaliação e a validação dos currículos, de forma que forneçam
subsídios para a sua revisão, se necessário for;
VI - assistir o Diretor de Ensino nas atividades de planejamento, programação, coordenação, controle
e avaliação do processo ensino-aprendizagem, assim como na seleção e orientação educacional ou profissional
dos alunos;
VII - elaborar Ordens de Serviço para todos os eventos em que o CQPS esteja envolvido;
VIII - confeccionar o Relatório Anual de Ensino e o Relatório Anual de Instrução;
IX – encaminhar, semanalmente, as faltas dos discentes ao Subdiretor de Ensino para o seu parecer e
decisão final do Diretor de Ensino; e
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 107
X - elaborar uma Escala de Supervisão Escolar a ser cumprida pelos Pedagogos ou Oficiais que
compõem as Seções da Divisão de Ensino, objetivando o acompanhamento diário do desenvolvimento
profissional do Corpo Docente, através de Fichas de Observação do Professor ou Instrutor.
VII – manter sob sua responsabilidade e em local seguro todo o material de avaliação; e
VIII – processar a nota final do curso.
SEÇÃO V
Da Coordenação de Cursos
XIV - assessorar o Comando do CQPS nos assuntos relativos à disciplina e à conduta dos alunos;
XV - orientar os alunos com baixo rendimento escolar mediante estreita ligação com a Divisão de
Ensino;
XVI - providenciar, quando necessário, a formação das Comissões de Festas dos cursos ou estágios,
compostas de: Presidente, Vice-Presidente, Secretário e Tesoureiro;
XVII - acompanhar os trabalhos das Comissões de Festas, zelando para que seja cumprida a
orientação do Comando do CQPS;
XVIII - promover a integração entre os alunos através de atividades culturais, esportivas e sociais,
elaborando para tanto e em conjunto com os alunos, programas de atividades;
XIX - providenciar e coordenar, junto à Comissão de Festas, se assim for o desejo do curso, estágio
ou ciclos, a confecção de placa com os nomes dos seus alunos, bem como a entrega da referida placa à
Coordenação, com uma antecedência de 10 (dez) dias da solenidade de encerramento do curso ou estágio;
XX - fiscalizar, juntamente com a Divisão Administrativa a conservação, a manutenção e a limpeza
das instalações destinadas ao funcionamento dos cursos, estágios ou Ciclos, zelando para que estejam limpas e
em boas condições de uso;
XXI – elaborar e fiscalizar escalas de serviços dos alunos para serviços determinados pelo Comando
da Corporação; e
XXII – elaborar minuta para fins de matrícula no Boletim da Corporação.
Art. 71 – O cargo de Chefe da Seção de Orientação Educacional será exercido em conjunto por um
Oficial Pedagogo e um Oficial Psicólogo. Principais competências:
I – acompanhar e avaliar a atuação do corpo docente, com foco na didática, atitude pedagógica e fiel
cumprimento das ementas;
II – acompanhar o corpo discente, sua evolução, relação com o corpo docente, com o OAE, além do
relacionamento entre os próprios alunos;
III – acompanhar o rendimento individual e da turma, verificando eventuais problemas causados pela
metodologia adotada por algum membro do corpo docente;
SEÇÃO VI
Da Divisão Administrativa
SEÇÃO VII
Da Escola Virtual
Art 78 – A Escola Virtual da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro (EVPMERJ), subordinada
diretamente ao Comando do CQPS, é a seção responsável por desenvolver o ensino a distância no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (plataforma Moodle), tendo os seguintes objetivos:
I - Implementar e explorar as interfaces entre a comunicação, as Tecnologias da informática e a
educação (TICs);
TÍTULO IV
DA INCLUSÃO E DO DESLIGAMENTO
CAPÍTULO I
Das Vagas
Art. 80 - O número de vagas em cada curso ou estágio será fixado pelo Diretor Geral de Ensino e
Instrução.
CAPÍTULO II
Da Seleção
Art. 81 - A seleção dos candidatos a cursos ou estágios no CQPS será realizada através de Concurso
de Admissão ou indicação.
§ 1º - As condições para seleção serão estabelecidas pela DGEI, através de Instruções Reguladoras
Específicas.
§ 2º - O candidato aprovado em Concurso de Admissão a Curso ou Estágio que, por qualquer motivo,
não venha a ser matriculado, não terá direito à segunda matrícula, a não ser que se submeta a novo concurso.
CAPÍTULO III
Da Matrícula
Art. 82 - Serão matriculados nos diversos cursos, estágios e ciclos em funcionamento neste EE, os
Oficiais, Praças e Civis que forem selecionados ou indicados para frequenta-los.
Art. 83 - A matrícula em curso, estágios ou ciclos em funcionamento neste EE será sempre por ato
do Comandante Geral.
CAPÍTULO IV
Do Trancamento da Matrícula
Art. 84 - O trancamento de matrícula nos cursos, estágios ou ciclos será concedido ao aluno a
pedido, somente uma vez, pelo Comandante Geral.
§ 1º - São motivos para concessão de trancamento de matrícula os constantes nos incisos I a IV, § 1°
do Art. 12 do RPCEE.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 113
CAPÍTULO V
Do Adiamento de Matrícula
Art. 85 - O adiamento de matrícula nos cursos ou estágios será concedido, somente uma vez, pelo
Diretor Geral de Ensino, desde que esteja de acordo com o Art. 12, §1°, incisos I ao IV da RPCEE.
§ 2º - A falta de apresentação do Oficial ou Praça selecionado para matrícula corresponderá à
concessão "ex-officio” de adiamento de matrícula.
§ 3º - O adiamento será concedido mediante requerimento do interessado ao Diretor Geral de Ensino
e Instrução, em até 10 (dez) dias após a publicação no Boletim da PM da relação dos Oficiais e Praças
selecionados para a matrícula.
§ 4º - O policial militar que solicitar adiamento de matrícula será submetido a novos exames de saúde
e físico.
§ 5º - O policial militar que obtiver o adiamento da matrícula e, no curso ou estágio seguinte, desistir
de matricular-se, terá de se submeter a um novo exame de seleção.
CAPÍTULO VI
Do Desligamento
Art. 86 - Será desligado deste EE o aluno que incidir em qualquer um dos incisos do Art. 31, § 1° da
Diretriz Geral de Ensino e Instrução (DGEI) e Art. 14 e incisos do Regulamento de Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino (RPCEE) ou que utilizar meios ilícitos na realização da prova.
CAPÍTULO VII
Da Segunda Matrícula ou Rematrícula
Art. 87 - Poderá ser concedida uma segunda matrícula ou ser rematriculado o ex-aluno que a
requeira, desde que o seu desligamento tenha sido decorrente de trancamento da matrícula ou por perda de
número de pontos superior ao máximo de pontos permitidos. Nesse caso, o aluno deverá ser submetido a novos
exames de saúde e físico e, ainda, atender às outras condições previstas no RI deste OAE.
§ 1º - A segunda matrícula ou rematrícula somente será efetivada no início de curso ou de ano letivo,
no prazo máximo de 02 (dois) anos.
§ 2º - O prescrito no parágrafo anterior deste Artigo não se aplica ao curso ou estágio que, por sua
duração, seja realizado mais de uma vez em um ano letivo.
TÍTULO V
DO REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO I
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 114
Da Frequência
Art. 88 - A frequência dos alunos às atividades escolares é obrigatória, sendo considerada, também,
ato de serviço para os policiais militares.
Art. 89 – Se sua falta é justificada, o aluno perde 0,25 décimos de sua pontuação final por cada
sessão de aula, instrução ou atividade escolar com duração de 50 minutos a que deixe de comparecer ou a que
não assista integralmente. As faltas não justificadas implicam na perda de 0,5 décimos na pontuação final da
disciplina em questão.
§ 1º - Para as atividades escolares que excedam a duração de uma sessão de aula ou instrução (50
minutos), como por exemplo, instrução de condicionamento físico, cada falta justificada corresponderá à perda
de 0,5 décimos e a falta não justificada, à perda de 0,75 décimos a serem retirados na pontuação final da
disciplina ou atividade escolar.
§ 2º - O número total de pontos perdidos pelo aluno será publicado, mensalmente, no Boletim Interno
deste OAE.
§ 3º - O limite máximo de pontos que o aluno pode perder por curso, estágio, ou período letivo não
poderá exceder 25% (vinte e cinco) da carga horária prevista em cada disciplina e será definido no início dos
mesmos.
§ 4º - Em qualquer caso, as faltas serão contadas a partir do dia do início do curso ou estágio, tenha o
aluno começado, ou não, a frequentar os trabalhos escolares.
Art. 90 - Somente serão justificadas e, portanto sem penalidade de perdas de pontos, as faltas
decorrentes de motivo de força maior, como:
I - acidentes em Atos de Serviço;
II - moléstias graves adquiridas em serviço;
III - convocação para depor em proveito da justiça;
IV - extrema necessidade do serviço; e
V - outros casos que, a juízo do Comandante do CQPS, sejam também por ele considerados motivos
de força maior.
§ 1º - As justificativas de faltas serão apresentadas ao Comando do CQPS, que é a autoridade
competente para deliberar, através da Coordenação de Cursos.
§ 2º - As faltas aos trabalhos escolares não justificadas, além da perda de pontos, implicarão em
sanções disciplinares, sem prejuízo do RDPM.
Art. 92 - O aluno que, por motivo pessoal, necessitar faltar às aulas, deverá solicitar a necessária
autorização, com a devida antecedência, por intermédio do Coordenador de Cursos, Diretor de Ensino, que
deliberará a respeito.
Art. 93 - Os alunos, especialmente os das Polícias Militares coirmãs, quando desejarem se ausentar
do Estado, deverão solicitar autorização, mediante requerimento, ao Diretor de Ensino do CQPS, através do
Coordenador de Cursos.
Art. 94 – Somente o Diretor de Ensino tem a competência para conceder dispensa ao aluno de
qualquer atividade escolar.
CAPÍTULO II
Do Regime Disciplinar
CAPÍTULO III
Da Avaliação da Ação Docente
CAPÍTULO IV
Da Mensuração do Rendimento da Aprendizagem e suas Especificações
SEÇÃO I
Da Elaboração e Proposta de Provas
Art. 101 – A proposta de prova escrita, juntamente com o gabarito, deverá ser entregue com duas
semanas de antecedência à Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e Aprendizagem.
Art. 102 – A proposta de prova prática e dos trabalhos propostos da produção intelectual individual
ou em grupo deverá ser entregue com uma semana de antecedência à Seção de Medidas e Avaliação do Ensino
e Aprendizagem.
Art. 103 - Todos os processos serão utilizados para fins classificatórios, sendo computados para
cálculo do grau final de aprovação do aluno.
SEÇÃO II
Da Análise das Provas Escritas
a) Relevância:
As proposições (questões, itens, subitens) de uma prova deverão referir-se ao que tiver sido
efetivamente tratado em classe e serão adequados aos objetivos particulares prefixados.
b) Dosagem:
I- a elaboração de uma prova deverá ter em vista os assuntos e os objetivos particulares
correspondentes e,
II- a importância relativa de cada objetivo deve ser traduzida pelo número de critérios
propostos para verificá-lo, isto é, os objetivos mais importantes, deverão compor um maior número de questões.
c) Amplitude:
A amplitude diz respeito ao assunto a ser coberto por uma prova que, em princípio, deverá
cobrir todos os assuntos efetivamente tratados em classe.
d) Tempo de Execução:
Uma prova deverá verificar os objetivos prefixados, sem considerar a rapidez de solução de
suas proposições, exceto nos casos em que a aferição da rapidez esteja implícita nos objetivos a verificar.
e) Especificidade:
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 118
SEÇÃO III
Da Aplicação e Julgamento da Prova Escrita
Art. 105 - Compete a este EE, consideradas as suas peculiaridades, regular a aplicação das provas
escritas, sendo facultada à Direção de Ensino deste OAE decidir sobre a presença do docente da disciplina no
momento da realização da prova escrita.
Art. 106 - O julgamento de uma prova escrita constará das seguintes fases:
I - correção e,
II - apuração.
Art. 107 - Correção é a aferição do trabalho realizado pelo aluno na atividade proposta.
§ 1° - A correção das avaliações é atribuição dos docentes, ressalvada a formação de bancas
examinadoras a critério deste EE;
§ 2º - A expressão numérica da correção é o grau bruto, cujo valor máximo, estabelecido para cada
prova, se constitui da soma de valores atribuídos aos critérios propostos para a medida da aprendizagem.
§ 3º - Os critérios devem ser atendidos como proposições que permitam aos alunos demonstrar se
atingiram os objetivos prefixados ou até onde eles se aproximarem.
§ 4° - Os outros instrumentos de avaliação, diferentes da prova escrita, devem apresentar quais são os
critérios utilizados para atribuição da nota do aluno para assegurar a transparência no processo de avaliação.
Art. 108 – A apuração é a interpretação dos valores atribuídos a uma prova e comporta duas
operações: A transformação do grau bruto em nota, que consiste em fazer corresponder a cada grau bruto uma
nota, que será a expressão numérica do resultado da verificação e variará de 0 (zero) a 10 (dez) e quando for o
caso a determinação das menções, que é o conceito atribuído ao desempenho do aluno em consequência da nota
por ele obtida e são classificados de acordo com as normas de cada curso ou estágio dentro da seguinte
classificação: MUITO BOM (MB), BOM (B), REGULAR (R) e INSUFICIENTE (I).
Art.109 - A apuração final dos valores de uma prova é atribuição da Divisão de Ensino. Deve ser
feito após os docentes entregarem o resultado das questões corrigidas.
SEÇÃO IV
Da Divulgação e Aceitação dos Resultados
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 119
Art. 110 - A Direção de Ensino do CQPS deverá dispensar especial atenção à divulgação dos
resultados das provas que, em princípio, deverão chegar ao conhecimento:
I - dos alunos;
II - dos docentes e,
III - do representante legal pelo aluno, se for o caso.
§ 1º - Cumpre à Divisão de Ensino divulgar os resultados, no menor prazo possível, e fazer vista ao
aluno da prova corrigida, exceto nos casos das provas orais.
§ 2° - As provas práticas deverão ter a divulgação do resultado imediatamente após sua conclusão,
devendo o aluno assinar a Ata da prova ao lado de sua nota. Os critérios para pontuação devem ser explicitados
antes da execução da mesma.
§ 3º - Os alunos e, se for o caso, seus representantes, deverão receber os dados resultantes da
apuração das Verificações, a nota final, a ordem de classificação na turma e quando for ocaso a menção.
Art. 111 - Os resultados de uma prova serão aceitos para efeito de classificação e seleção quando se
ajustarem aos "Critérios de Aceitação".
§ 1º - Sempre que uma prova apresentar resultados que não se enquadre nesses critérios, o Chefe da
Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem determinará a realização de uma Pesquisa
Pedagógica.
§ 2º - A Pesquisa e análise dos resultados da prova serão realizadas pela Seção de Orientação
Pedagógica, com o fim de proporcionar subsídios para aperfeiçoar as atividades docentes.
§ 3º - São ferramentas de subsídio à analise dos resultados:
I - Cálculo da Moda;
II - Cálculo da Média Aritmética Simples e Ponderada;
III - Cálculo da Mediana; e
IV - Gráficos de Coluna.
§ 4º - A análise dos resultados da prova, para atingir a sua finalidade, deverá:
I- apontar as dificuldades dos alunos em atingirem os objetivos prefixados;
II- verificar quais as proposições que não apresentaram índice de discriminação satisfatório;
III- identificar proposições mal formuladas e,
IV- evidenciar falhas de orientação da aprendizagem, porventura existentes.
§ 2º - Compete a este EE submeter à aprovação da Diretoria Geral de Ensino e Instrução os critérios
de aceitação a adotar.
§ 4º - Baseado nos dados desta pesquisa, o Diretor de Ensino deste EE dará a solução cabível, na qual
decidirá aceitar os resultados da prova ou torná-los sem efeito, podendo a Diretoria Geral de Ensino e Instrução
avocar a homologação deste ato.
CAPÍTULO V
Da Habilitação
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 120
Art. 112 - A habilitação escolar do aluno em cada curso ou estágio é em função do seu
aproveitamento e é reconhecida, levando-se em consideração, o seu rendimento intelectual e físico, bem como
sua aptidão moral.
Art. 113 - O aproveitamento do aluno será apurado através da interpretação dos valores atribuídos
nas verificações constantes no Art. 98 deste RI.
Art. 115 - O aluno é considerado habilitado por conclusão do curso ou estágio, quando obtiver sua
nota final igual ou superior a nota mínima estabelecida para o curso ou estagio.
Parágrafo único - O aluno que obtiver nota "ZERO" em qualquer disciplina será considerado
reprovado no curso ou estágio.
Art. 116 – O grau final da matéria em que o aluno precise realizar a verificação suplementar por não
ter alcançado a nota mínima para habilitação, será, independente da média obtida para a aprovação, a mínima
estipulada para o Curso.
Art. 117 - No término de cada curso ou estágio há uma conceituação final ou classificação geral dos
alunos, em ordem decrescente, com base no resultado final do aproveitamento escolar.
§ 1º - A conceituação final ou a classificação é feita dentro de cada curso ou estágio.
§ 2º - Em caso de igualdade na classificação geral, os cálculos são refeitos, sem arredondamento,
adotando-se as decimais necessárias à obtenção da desigualdade e, em persistindo, ainda, a igualdade nos
resultados finais, a classificação geral obedece à precedência prescrita no Estatuto dos Policiais Militares do
Estado do Rio de Janeiro.
Art. 118 - Antes da realização das verificações finais, os alunos devem ter conhecimento das notas e
menções obtidas no período letivo correspondente.
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Art. 119 - O processo para cálculo da nota e menção final, quando for o caso, em razão das
particularidades deste Centro decorrerá de proposta (Normas para Aplicação dos Procedimentos de Avaliação
do Ensino e Aprendizagem) a ser submetida à aprovação do Diretor de Ensino.
CAPÍTULO VI
Do Pedido de Revisão das Verificações
Art. 120 - O pedido de revisão de prova é um direito do aluno que deverá ser exercido sempre que
ele se julgar prejudicado pela correção ou pela apuração de resultados.
Art. 121 - Os pedidos de revisão serão feitos formalmente e por escrito, no impresso utilizado para
tal fim, através da Coordenação de Cursos.
Art. 122 - Os pedidos de revisão serão apreciados pelo docente que corrigiu a prova e, caso a Seção
de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem vislumbre que o docente pode estar cometendo um
equívoco na correção, poderá:
I - Constituir uma banca composta por no mínimo dois instrutores da disciplina em questão
(diferentes do próprio que realizou a primeira correção) mais um oficial pedagogo PM. O parecer final será a
maior nota obtida pela banca, devendo tudo ser registrado em ata própria.
II - Determinar a realização de uma Pesquisa Pedagógica, de acordo com o Art. 111.
Art. 123 - Os pedidos de revisão devem ser fundamentados, devendo o aluno indicar claramente as
razões pelas quais se julga prejudicado.
Parágrafo único - Não serão considerados simples pedidos para rever tal "item", como também itens
rasurados.
Art. 124 - Em princípio, para os pedidos de revisão, só serão aceitos os conceitos emitidos em
bibliografias indicadas pelos professores ou instrutores citados no Plano de Matéria ou Plano de Disciplina.
Parágrafo único - Conceitos apresentados em outras fontes poderão não ser aceitos para fins de
revisão de prova. Essa decisão fica a critério da Seção de Medidas e Avaliação do Ensino e da Aprendizagem.
Art. 125 - Os pedidos de revisão de prova só serão aceitos no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas
após a divulgação de resultados e/ou vista de provas.
Art. 126 - Os pedidos de revisão de provas são únicos, não cabendo qualquer recurso à solução dada,
cujo processo se encerrará com o conhecimento da solução pelo aluno.
Art. 127 - Os pareceres sobre os pedidos de revisão e medidas consequentes serão apresentados aos
alunos no mais curto prazo possível, por escrito, em documento padronizado. Após tomar ciência do conteúdo,
o aluno deverá rubricar a documentação no local adequado e devolvê-la à Seção de Medidas e Avaliação do
Ensino e da Aprendizagem.
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TÍTULO VI
DO CORPO DOCENTE
CAPÍTULO I
Da Conceituação
Art. 129 - A contratação dos serviços do Corpo Docente será realizada conforme as normas que
regulam o processo de contratação no âmbito do Banco de Talentos da SESEG e demais procedimentos
normativos em vigor na Corporação.
Art. 130 - Além Corpo Docente especificados no artigo anterior, poderá ser admitido por propostas
do Diretor de Ensino do CQPS, organizações públicas ou privadas, mediante contrato ou convênio, como
também outros conferencistas e palestrantes para a participação em cursos, programas de pesquisas, ciclos de
conferências, palestras, seminários e outras atividades correlatas, desde que atendam os reais interesses
institucionais.
CAPÍTULO II
Dos Professores
Art. 131 - Os professores são convidados para lecionar por seu notório saber e comprovada
competência dentre os inscritos no Banco de Talentos da Secretaria de Estado de Segurança Pública e tem
como dever:
I - Comparecer às reuniões convocadas pelo Comandante do CQPS e aos demais atos da vida escolar,
assim que receba ordens ou comunicação;
II – Participar, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, ao Comandante do CQPS, através da
Divisão de Ensino, qualquer impedimento capaz de prejudicar o desempenho de suas funções;
III - Cumprir rigorosamente as diretrizes e os programas de ensino;
IV - Responsabilizar-se pelo bom andamento do trabalho dos alunos sob seus cuidados;
V - Participar das revisões curriculares do CQPS emitindo sugestões;
VI - Tomar parte nas Bancas Examinadoras que tenha sido designado;
VII - Dedicar-se às atividades de magistério;
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CAPÍTULO III
Dos Instrutores
Art. 132 - Os Instrutores são responsáveis, essencialmente, pelo Ensino Profissional da linha de
disciplinas Policiais Militares e deverão ter comprovada competência dentre os inscritos no Banco de Talentos
da Secretaria de Estado de Segurança Pública, que além dos deveres previstos para os professores, devem
também:
I - Ministrar as aulas ou atividades escolares que lhes forem atribuídas pela Divisão de Ensino,
preparando-as convenientemente, pelo estudo dos Quadros de Trabalho Semanal, das notas e manuais;
II - Atualizar as Notas de Aulas das disciplinas a eles distribuídas;
III - Cooperar com a Direção de Ensino na administração das respectivas aulas ou atividades
escolares;
IV - Fazer os registros das aulas e anotações sobre os alunos; e,
V - Apresentar os relatórios de ensino, caso seja determinado pela Direção de Ensino.
CAPÍTULO IV
Do Pessoal Coadjuvante
III - Participar, à Divisão de Ensino, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, sobre qualquer
impedimento capaz de prejudicar o desempenho de suas funções;
IV - Responsabilizar-se pelo bom andamento dos alunos sob seus cuidados; e,
V - Tomar parte nas Bancas Examinadoras que tenha sido designado.
CAPÍTULO V
Dos Monitores
Art. 134 – Os Monitores funcionarão como auxiliares do corpo docente em suas atividades e na
preparação do material para as sessões e trabalhos escolares.
Aj G – Adit ao Bol da PM n.º 090 - 21 Mai 13 124
§ 1º - Os Monitores escolhidos para auxiliarem os Instrutores nas diversas sessões de instrução serão
solicitados pelo Comandante do CQPS ao Diretor Geral de Ensino e Instrução, devendo sua designação ser
publicada em Boletim da PM depois de cumpridas as exigências que os coloquem em condições de
desempenhar tal função.
§ 2º - Aplicam-se aos monitores as atribuições e benefícios previstos nos regulamentos para
graduados.
TÍTULO VII
DO CORPO DISCENTE
CAPÍTULO I
Da Constituição
Art. 136 - O Corpo Discente é constituído pelos alunos matriculados nos cursos ou estágios, que
funcionam neste OAE.
Parágrafo único - O conjunto constituído pelo Corpo Discente e por seus elementos de
enquadramento compreende a Coordenação de Cursos.
CAPÍTULO II
Da Situação Hierárquica
Art. 137 - O Corpo Discente obedecerá, para qualquer contato, ao que preceitua a cadeia de
Comando do CQPS, a saber:
I - Chefe de Turma;
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II – Coordenação de Cursos;
III – Subcomandante; e
IV - Comandante.
CAPÍTULO III
Dos Direitos, Deveres e Responsabilidades
SEÇÃO I
Dos Direitos do Aluno
Art. 138 - São direitos do aluno, além dos previstos em regulamentos vigentes na Corporação e nas
Normas Gerais de Ação do CQPS, os seguintes:
I - Solicitar vista e revisão de provas;
II - Trancar matrícula uma vez, desde que não tenha sido reprovado, até então, em nenhuma matéria
do curso ou estágio;
III - Participar de reuniões programadas pela Coordenação de Cursos de cunho cultural, recreativo ou
desportivo, nas condições estabelecidas pelo Diretor de Ensino do CQPS; e
IV - Recorrer, quando se julgar prejudicado, à autoridade competente, conforme estabelecido em
normas próprias.
SEÇÃO II
Dos Deveres e Responsabilidades do Aluno
Art. 139 - São deveres do aluno, além dos previstos no Regulamento de Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino, Normas Gerais de Ação do CQPS e outros documentos, a saber:
I - Apresentar-se sempre corretamente fardado;
II - Concorrer aos serviços internos e externos para os quais for escalado;
III - Observar rigorosa probidade na execução de qualquer prova ou trabalho escolar, considerando-
se o emprego de recursos incompatíveis com a dignidade policial militar na execução de qualquer prova ou
trabalho escolar como grave transgressão da disciplina militar;
IV - Procurar obter o máximo de aproveitamento no ensino que lhe for ministrado, desenvolvendo,
para tanto, o espírito de organização e dedicação aos estudos;
V - Zelar pela boa conservação do patrimônio CQPS e de seu material escolar;
VI - Obedecer, rigorosamente, às exigências da coletividade militar;
VII - Contribuir, na esfera de sua atribuição, para o prestígio do estabelecimento;
VIII - Ter cuidado com a apresentação individual, mantendo o seu uniforme impecável, bem como o
cabelo e bigode aparados;
IX - Observar rigorosamente os preceitos disciplinares e todas as determinações pertinentes ao
regime escolar;
X - Empenhar-se para que seja mantido rigoroso asseio em todas as dependências;
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CAPÍTULO IV
Das Funções do Aluno
SEÇÃO I
Do Chefe de Turma
Art. 140 - O Chefe de Turma será o Policial Militar de maior grau hierárquico ou de maior
antiguidade na turma.
Parágrafo único - Semanalmente, seguindo um rodízio, o Chefe de Turma será auxiliado por 01 (um)
ou mais integrantes da turma, de maneira que possibilite apoio ao Chefe da Turma e proporcione experiência a
todos os seus integrantes.
Art. 141 - São atribuições do Chefe de Turma, além das previstas nas NGA deste Centro:
I - Participar ao Coordenador de Cursos, em formulário próprio, os atrasos e as faltas verificadas ao
término das atividades escolares diárias;
II - Fazer cumprir com rigor os horários previstos nos quadros de trabalho, exigindo que a turma
esteja reunida nos locais previstos para a instrução;
III - Ser responsável perante a Coordenação de Cursos, pela conservação do material existente nas
salas de aulas;
IV - Estar a par das ordens e instruções emanadas da Coordenação de Cursos, transmitindo-as de
forma coletiva ou individual, conforme o caso;
V - Conduzir os alunos para os locais de trabalho previstos;
VI - Colocar os alunos em forma, de acordo com ordens emitidas pela Divisão de Ensino, do
Coordenador de Cursos ou pelo Comando do CQPS; e
VII - Manter a disciplina em seu curso ou estágio durante a realização de visitas em outras
Organizações.
Parágrafo único – O subchefe substituirá o Chefe de Turma no seu impedimento.
CAPÍTULO V
Dos Diplomas, dos Certificados e Distintivos
Art. 142 - Ao término do curso ou estágio, os alunos farão jus ao diploma ou certificado de
conclusão e a um distintivo, se for o caso, os quais serão regulamentados através de instrumento próprio,
mediante proposta do Comandante do CQPS ao Diretor Geral de Ensino e Instrução.
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TÍTULO VIII
OUTRAS DISPOSIÇÕES
CAPÍTULO I
Contratos e Convênios
Art. 143 – Em face da necessidade de meios especializados, poderão ser firmados convênios ou
contratos com entidades públicas ou particulares.
§ 1° - Poderá também ser firmado contrato / convênio com empresa ou pessoal especializado para a
confecção de projetos de interesse da área do ensino.
§ 2º Deverá ser apresentada proposta fundamentada à Diretoria Geral de Ensino e Instrução para
apreciação e decisão final do Comando Geral.
CAPÍTULO II
Da Denominação de Turma
Art. 144 - O Diretor de Ensino do CQPS tem autoridade para permitir que os alunos concludentes de
cursos ou estágios escolham nomes especiais para essas turmas.
§ 1º - Para a escolha de denominação de turma deve-se obedecer ao seguinte procedimento:
I - Os integrantes da turma escolhem três nomes submetendo-os à apreciação do Diretor de Ensino;
II - O Diretor de Ensino, entre os três nomes que lhe são apresentados, aprova um deles e o submete à
homologação do Diretor de Ensino e Instrução; e
III - O nome homologado passa a ser considerado denominação oficial da turma, após publicação em
Boletim da PM.
§ 2º - Os nomes selecionados devem incidir sobre fatos relevantes ou vultos incontestes da História
do Brasil e/ou da História do Estado do Rio de Janeiro, relacionados a princípio, com a Polícia Militar.
§ 3º - A seleção dos nomes deve recair sobre feitos, acontecimentos ou personalidades nacionais ou
estaduais consagradas, cuja apreciação esteja isenta de notória influência de ordem passional.
§ 4º - Não podem ser aprovados nomes de pessoas vivas, nem de personalidades ou fatos
controvertidos.
§ 5º - A escolha de paraninfos, a aceitação de patrocinadores ou beneméritos de turmas, ou, ainda, a
realização de qualquer outro tipo de homenagem similar, só serão permitidas mediante prévia autorização do
Comandante do CQPS.
CAPÍTULO III
Da Alocução em Encerramento de Cursos ou Estágios
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Art. 145 - Durante a cerimônia Policial Militar de encerramento de cursos ou estágios, as alocuções
autorizadas são as do Comandante do CQPS e do aluno orador escolhido pela turma, que devem ser publicadas
em Boletim Interno.
CAPÍTULO IV
Das Substituições
Art. 146 - As substituições, para efeito de classificação de cargos e funções, ocorrerão com base nas
normas vigentes na Corporação.
CAPÍTULO V
Das Disposições Finais
Art. 147 - Toda e qualquer publicação, edições de jornais, revistas ou estatuto de agremiação,
existentes ou a serem elaborados, devem ser submetidos à aprovação do Comandante do CQPS.
Art. 148 - As denominações das Salas de Aula, dos Auditórios, dos Estandes, dos Ginásios e afins
serão escolhidos pelo Comandante do CQPS, homologados pelo Diretor Geral de Ensino e Instrução,
obedecendo aos mesmos critérios dos § 2º, 3º e 4º do artigo 144 deste Regimento.
Art. 149 - A tropa do CQPS é constituída de Oficiais e Praças que guarnecem as diferentes
dependências deste EE.
§ 1º - A organização do efetivo do CQPS será o constante no Quadro de Distribuição de Efetivo.
§ 2º - Para efeito de enquadramento operacional e em formaturas, as Praças deste OAE organizam-se
em um grupamento sob o comando do Chefe da Divisão Administrativa.
Art. 150 - A organização e normas de funcionamento dos cursos ou estágios bem como as condições
de matrículas, serão estabelecidas em Instruções Reguladoras específicas, elaboradas pela Diretoria Geral de
Ensino e Instrução, com base em proposta do CQPS, aprovadas pelo Comandante Geral em Boletim da PM.
Art. 151 - O CQPS deverá dispor, como elementos auxiliares para os Órgãos Administrativos e de
Ensino, de pessoal civil contratado.
Art. 152 - O CQPS poderá servir de intermediário e sede para a realização de cursos de qualificação
e capacitação que a PMERJ venha a contratar com outras organizações ou estabelecimentos de ensino,
estranhos à Corporação.
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Art. 153 - Os casos omissos surgidos serão resolvidos e regulados pelo Diretor Geral de Ensino e
Instrução, por proposta do Comandante do CQPS, e, não estando na esfera de sua competência, pelo
Comandante Geral.
Art. 154 - O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as
disposições em contrário.
POR DELEGAÇÃO: