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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

MANUAL PARA O ESTÁGIO DE FORMAÇÃO DE


PRAÇAS TEMPORÁRIAS VOLUNTÁRIAS - EFPTV
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
DE PRAÇAS - CFAP 2022

MANUAL DO PRAÇA TEMPORÁRIO DO CENTRO DE


FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

O Comandante do CFAP, no uso de suas atribuições


que lhe é conferida através do regulamento e normas
vigentes, APROVA o Manual para o Estágio de Formação de
Praças Temporárias Voluntárias - 2022

JORGE LUIZ CARVALHO ALMEIDA


Ten Cel BM QOC/97
Comandante do CFAP

DESTINAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO


ESTADO DO RIO DE JANEIRO

“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro


(CBMERJ) é uma instituição permanente, organizada com
base na hierarquia e na disciplina, destinada aos serviços de
PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS, DE BUSCA E
SALVAMENTO, A REALIZAR PERÍCIA DE INCÊNDIO E A
PRESTAR SOCORROS NOS CASOS DE INUNDAÇÕES,
DESABAMENTOS OU CATÁSTROFES, SEMPRE QUE
HAJA VÍTIMA EM IMINENTE PERIGO DE VIDA OU
AMEAÇA DE DESTRUIÇÃO DE HAVERES.

Art. 2 da lei nº 880, de 15 de julho de 1985


– Estatuto dos Bombeiros Militares.
SUMÁRIO

HISTÓRICO DO CFAP 6
CULTURA DE EXCELÊNCIA DO CFAP 7
DA CONDUTA DO ESTAGIÁRIO 8
1. DA ROTINA DO ESTAGIÁRIO 9
1.1. HORÁRIOS 9
1.2. ROTINA DIÁRIA 10
1.3 APRESENTAÇÃO PESSOAL 12
1.4. APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL, COLETIVA E
BRADOS 15
1.5. DESLOCAMENTO 18
1.6. NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO 21
1.7. HINOS E CANÇÕES 22
1.8. OUTRAS DISPOSIÇÕES 23
2. DOS DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS 23
3. DOS DIREITOS DOS ESTAGIÁRIOS 24
4. DAS ATIVIDADES ESCOLARES 25
4.1. DO DESLIGAMENTO 26
5. DO REGIME DISCIPLINAR 27
5.1. DAS SANÇÕES DISCIPLINARES 27
6. DO REGIME ESCOLAR 27
6.1. DA FREQUÊNCIA 27
6.2. DOS FATOS OBSERVADOS E CONCEITO DOS
ESTAGIÁRIOS 29
5
6.3. DAS AVALIAÇÕES 29
ANEXOS I - HINOS E CANÇÕES 33
HISTÓRICO DO CFAP

O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças


– CFAP, foi criado através do Decreto-Lei nº 145, de 26 de
junho de 1975, na gestão do então Comandante Geral do
Corpo de Bombeiros, Senhor Coronel Conti Filho, do Exército
Brasileiro.
O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças –
CFAP, é uma unidade de Bombeiro Militar da área de ensino,
subordinado diretamente à Diretoria Geral de Ensino e
Instrução – DGEI, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro – CBMERJ.
O CFAP funcionou durante vinte e três anos, de 1975
até 1998, no local onde em parte encontra-se ainda o
Destacamento de Bombeiro Militar – DBM 1/24 – Ricardo de
Albuquerque, e que, atualmente, está a Escola Técnica
Estadual Maria Mercedes Mendes Teixeira.

CFAP – dezembro de 2018

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CULTURA DE EXCELÊNCIA DO CFAP

Missão:
O CFAP é um eixo do sistema de ensino do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e
existe com o objetivo de formar, aperfeiçoar e habilitar as
Praças de nossa Corporação e Corporações Coirmãs. Em sua
caminhada incansável, busca promover a elevação do nível
Militar, técnico-profissional, emocional e moral de nossa
Tropa, garantindo um Bombeiro Militar amplamente
qualificado e obstinado no cumprimento do seu dever
operacional, consolidando em seu perfil o entendimento pleno
da missão de vida alheia e riquezas salvar.
Visão:
O CFAP mantém, como seu ideal, aprimorar o
Bombeiro Militar, buscando colocá-lo sempre em um patamar
profissional mais elevado, promovendo a excelência no
atendimento à população e possibilitando, desta forma,
manter o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro entre as Instituições de maior aceitação perante a
população do Estado. Para isso, nossos Militares desferem
um vigor incessante, não medindo esforços em prol das suas
atividades de capacitação.
Valores:
O CFAP possui em seus valores: abnegação,
altruísmo, dinamismo, resistência, aplicação ao estudo e ao
adestramento e compromisso institucional, preservando a
essência do CBMERJ e fé na missão, alcançados através do
desprendimento das vontades pessoais em função da
Corporação, das constantes ações voluntárias dos Militares
deste Centro, da atuação incisiva e da manutenção de
esforços frente aos obstáculos.

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DA CONDUTA DO PRAÇA ESTAGIÁRIO TEMPORÁRIO
VOLUNTÁRIO

O Praça Temporário Voluntário, desde a sua matrícula


e apresentação para início do estágio, deverá ter como
princípio orientador a completa observação da DESTINAÇÃO
DO CBMERJ, do COMPROMISSO, das OBRIGAÇÕES, dos
DEVERES e da HIERARQUIA e DISCIPLINA.
Deve internalizar que a condição de estagiário lhe
exigirá esforço e abnegação, visto que a finalidade do CFAP
é o ensino e exigirá a rigorosa observância dos preceitos
Militares.
1. DA ROTINA DO ESTAGIÁRIO
1.1. HORÁRIO
Horário Uniforme Atividade
06:00 4ºA Café da Manhã
Apresentação do Pelotão de Estagiários para a
06:30 4ºA retirada de faltas e realização do Treinamento
Físico Militar – TFM
Apresentação do Pelotão para o término do
07:30 4ºA
Treinamento Físico Militar – TFM
Apresentação do Pelotão de ESTAGIÁRIOS para o
07:55 3ºG
cerimonial de hasteamento do Pavilhão Nacional
08:00 3ºG Cerimonial de hasteamento do Pavilhão Nacional
08:05 3ºG Passagem de serviço
08:10 3ºG Início das instruções matinais
9:50 a 3ºG Intervalo
10:00
11:40 3ºG Término das instruções matinais
11:50 3ºG Formatura para o almoço
Apresentação do Pelotão de Estagiários para início
13:00 3ºG
das instruções vespertinas
13:10 3ºG Início das instruções vespertinas
14:50 a 3ºG Intervalo
15:00
16:40 3ºG Término das Instruções vespertinas
Apresentação do Pelotão para o cerimonial de
17:50 3ºG
arriamento do Pavilhão Nacional
Cerimonial de arriamento do Pavilhão Nacional e
18:00 3ºG
licenciamento após revista.

Obs.: Os horários podem sofrer alterações pela Divisão de


Temporários do CFAP caso seja pertinente, oportuno ou
necessário para melhor adequar as instruções.

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1.2. ROTINA DIÁRIA

06:30h → Apresentação do Pelotão de Estagiários


para a retirada de faltas e realização do Treinamento Físico
Militar – TFM.

O uniforme a ser utilizado será o 4ºA. Ratifica-se o


respeito para com as questões de disciplina quanto ao correto
uso do uniforme, de modo que: a camiseta vermelha esteja
sempre para dentro do calção; utilização do tênis na cor preta;
e meias brancas alongadas até a altura de 1/3 (um terço)
inferior da extensão do tornozelo à patela do militar.

07:30h → Apresentação do Pelotão para o término do


Treinamento Físico Militar – TFM.

No período compreendido entre o término do TFM até


a formatura para o cerimonial de hasteamento do Pavilhão
Nacional, os estagiários deverão realizar o asseio pessoal e a
rigorosa manutenção do fardamento para que se apresentem
em perfeitas condições para tal solenidade.

Reitera-se que todos os estagiários deverão tomar


banho; limpar e passar à ferro seus uniformes de modo que
fiquem vincados, e realizar a manutenção deles, costurando
rasgos e furos; engraxar e polir os coturnos; atentar ao padrão
regulamentar quanto aos cabelos e proceder conforme as
demais ações assemelhadas a estas e que revelam o rigoroso
cuidado e respeito que devem prestar perante o Pavilhão
Nacional.

07:50h → Apresentação do Pelotão de Estagiários


para o cerimonial de hasteamento do Pavilhão Nacional.
O ESTAGIÁRIO de Dia apresentará o Pelotão para o
Oficial mais antigo da Unidade presente, prontos para
realizarem o cerimonial de hasteamento do Pavilhão Nacional.

O uniforme a ser utilizado será o 3º G (sem cinto NA)


com as mangas alongadas.

8:10h → Início das instruções matutinas.

09:50h às 10:00h → Intervalo

Os locais para os intervalos dos estagiários serão


definidos pelo instrutor da disciplina, permanecendo sob
responsabilidade do estagiário mais antigo.

11:40h → Término das instruções matinais.

11:50h → Formatura para o almoço.

13:00h → Apresentação do Pelotão de estagiários


para início das instruções vespertinas.

13:10h → Início das instruções vespertinas.

14:50h às 15:00h → Intervalo

16:40h → Término das instruções vespertinas.

No período compreendido entre o término das


instruções vespertinas e o cerimonial de arriamento do
Pavilhão Nacional, o pelotão de Estagiários estará à
disposição do Subcomando dos Unidades (Polos
Descentralizados), podendo sanar dúvidas, reforçar os
ensinamentos das instruções e realizar a manutenção das

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instalações, equipamentos ou materiais utilizados pelos
mesmos.
17:50h → Apresentação do Pelotão de Estagiários
para o cerimonial de arriamento do Pavilhão Nacional.
O ESTAGIÁRIO de Dia ao Corpo de Estagiários
colocará o mesmo em forma pronto para realizar a Formatura
de arriamento do Pavilhão Nacional.

18:00h → Cerimonial de Arriamento do Pavilhão


Nacional e licenciamento dos estagiários.

Parágrafo Único- Os casos omissos serão avaliados e


julgados pelo Comando do CFAP.

1.3 APRESENTAÇÃO PESSOAL

O uso correto dos uniformes é fator primordial para a


boa apresentação individual e coletiva, contribuindo para o
FORTALECIMENTO da disciplina e do bom conceito da
Instituição perante a opinião pública.
Constitui OBRIGAÇÃO de todo Estagiário do Estágio
de Formação de Praças Temporárias Voluntárias ZELAR
PELA CORRETA APRESENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO dos
seus uniformes.
O militar deverá apresentar seu fardamento
impecavelmente passado, alinhado e vincado para a
formatura de revista de uniformes que ocorrerá antes do
hasteamento do Pavilhão Nacional. Os coturnos deverão
apresentar brilho impecável com os cadarços transpassando
todos os ilhoses e fechamento com nó direito, ocultando as
pontas sobressalentes de modo que as mesmas não
apareçam no fardamento.
A utilização de bombachas é obrigatória, mantendo as
mesmas tangenciando o cano do coturno, NÃO havendo
exceção para a sua não utilização e não sendo permitido
colocar as calças por dentro do cano do coturno como
mecanismo paliativo.
Todo Praça Voluntário ao trajar seu uniforme DEVERÁ
estar com a sua apresentação pessoal IMPECÁVEL,
atentando sempre para que, salvo nos casos da imperiosa
necessidade do serviço, apresente-se asseado e com os
cabelos penteados, além de observar os seguintes cuidados:

1.3.1. Para os Militares do sexo masculino

1.3.1.1. Os cabelos devem ser mantidos cortados A


UMA ALTURA MÁXIMA correspondente a máquina nº 1 na
região compreendida da nuca até 5 (cinco) centímetros
(aproximadamente 3 dedos) acima da base superior das
orelhas, e acima dessa região (topo da cabeça), os cabelos
devem ser mantidos cortados A UMA ALTURA MÁXIMA
correspondente a máquina nº 2. O pé do cabelo deverá ser
feito em corte redondo, quadrado ou disfarçado, estando
rigorosamente aparado. (Figura 1 – padronização do corte de
cabelo).

Figura 1 – Padronização do corte de cabelo

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1.3.1.2. Barba rigorosamente rapada sempre que o
militar estiver fardado, não havendo exceções em qualquer
circunstância da rotina do ESTAGIÁRIO.

1.3.2. Para os Militares do sexo feminino

1.3.2.1. O cabelo preso deve ser utilizado em coque,


preso firmemente, sem pontas soltas fixado por elásticos,
grampos ou presilhas, e redes para cabelos (“redinha”),
mantendo a tonalidade da cor do cabelo e a discrição;

1.3.3. Para ambos os sexos

1.3.3.1. É proibido o uso de qualquer tipo de adornos


ou acessórios, tais como: óculos (exceto os de grau), cordões,
brincos, pulseiras, anéis, alianças, piercings, e etc.

1.3.3.2. O ESTAGIÁRIO de Dia deverá utilizar relógio


em todas as instruções. O relógio deverá obedecer aos
parâmetros estabelecidos no Regulamento de Uniformes.

1.3.3.3. É vedado o uso do relógio pelos demais


estagiários nas instruções, a não ser que o seu uso seja
orientado ou solicitado pelo instrutor.

1.3.3.4. As unhas devem ser tratadas, mantidas


permanentemente aparadas e com comprimento reduzido
sendo vedado o uso de unhas pintadas.

1.3.3.5. É permitido o uso de short térmico sob o short


preto, tensores de joelho e cotovelo, tornozeleiras, etc.
somente na cor preta.
1.3.3.6. Os estagiários devem confeccionar duas
numerações para afixar em cada blusa de brim cáqui.
O número deve ter tamanho de 50 mm em tinta preta
centralizado em um tecido branco de dimensão 130 mm x 130
mm. Uma numeração deve ser costurada/afixada
tangenciando a borda da parte de cima do bolso direito da
blusa de brim cáqui, cobrindo a identificação do militar e outra
centralizada na parte das costas, na altura das axilas.
Além da numeração para a blusa de brim cáqui os
estagiários deverão confeccionar a numeração para camiseta
vermelha (meia manga e TFM) utilizando letra de forma
tamanho 60 mm e caneta para tecido na cor preta. Os
números deverão estar posicionados ao lado do símbolo do
CBMERJ, terminando a três centímetros do mesmo.

1.3.3.7. É obrigatória a utilização de short térmico ou


short preto por baixo do uniforme. As militares do sexo
feminino deverão utilizar top esportivo preto ou vermelho.

1.4. APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL, COLETIVA E BRADOS

Antes de proceder a apresentação do Pelotão de


estagiários, o comandante da fração deve realizar a rigorosa
inspeção da apresentação pessoal dos estagiários, e tomar as
medidas necessárias para corrigir as falhas que podem ser
corrigidas IMEDIATAMENTE, tais como esconder os cadarços
do coturno, ajustar o coque, ajustar a altura da bombacha,
retirar brincos, cordões, pulseiras, e etc., ou tomar as medidas
necessárias para participar as falhas que não podem ser
corrigidas imediatamente, tais como: ESTAGIÁRIO não
barbeado, cabelo fora do padrão de corte para o sexo
masculino e cabelo solto, sem coque ou sem todos os
utensílios utilizados para o coque para o sexo feminino,
coturnos não engraxados ou sujos, farda amarrotada ou sem
vinco, e etc. Nesse último caso, o ESTAGIÁRIO de Dia,
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deverá informar ao instrutor os estagiários com suas
respectivas alterações.

1.4.1. Antes de apresentar o Pelotão


Para apresentar o Pelotão de Estagiários, o Praça
Temporário Voluntário de Dia realizará o seguinte
procedimento:
1. Comandará: “PELOTÃO, ATENÇÃO! PARA A
APRESENTAÇÃO, SENTIDO! ”;

2. Bradará: “A DUPLA MISSÃO! ”

3. O Pelotão de Estagiários responderá


energicamente: “A DUPLA MISSÃO A NÓS ESPERA! ”

4. Em seguida realizará a apresentação do Pelotão.

1.4.2. Apresentação do Pelotão


O Praça Temporário Voluntário de Dia apresentará o
pelotão da seguinte forma:
1. “Permissão Instrutor! (Diretor, Comandante,
Coronel, Capitão, etc.).
2. Prestará continência.
3. “Soldado Estagiário + número X do Estágio de
Formação de Praças Temporárias Voluntárias,
Estagiário de Dia ao 1º (2º,3º , 4º, ...pelotão)”.
4. Desfará a continência.
5. “Apresento o Pelotão de Estagiários pronto, sem (ou
com) alteração”.

Quando o pelotão de Estagiários for apresentado para


o instrutor para o início ou término da instrução, o
procedimento acima se repete até o nº 4, e o nº 5 será
realizado da seguinte maneira:
Para o início da instrução:
5. “Apresento o Pelotão de Estagiários pronto para o
início da instrução, sem (ou com) alteração”.

Para o término da instrução:


5. “Apresento o Pelotão de Estagiários para o término
da instrução, sem (ou com) alteração”.

1.4.3. Apresentação Individual


O ESTAGIÁRIO, apresentar-se-á individualmente da
seguinte forma:
1. “Permissão Instrutor! (Comandante, coronel,
capitão, etc.).
2. Prestará continência.
3. Falará: “Soldado Estagiário + número X” do Estágio
de Formação de Praças Temporárias Voluntárias
4. Desfará a continência.

1.4.4. Atitude e resposta às saudações


Quando o Comandante saudar a tropa com “BOM DIA!
”, todos responderão, permanecendo na posição de
descansar, “BOM DIA, COMANDANTE! ”.

Quando qualquer outro oficial ou graduado saudar a


tropa com “BOM DIA! ”, todos responderão, permanecendo
na posição de descansar, “BOM DIA, SENHOR! ”.

1.5. Estagiário de Dia ao EFPTV


O Praça Temporário Voluntário na função de Estagiário
de Dia ao Pelotão está hierarquicamente superior aos demais
Estagiários. Compete ao Estagiário de Dia ao Pelotão:
1. Colocar o pelotão em forma e apresentá-lo ao instrutor
nos horários determinados;
2. Manter a ordem e a disciplina do pelotão;

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3. Apresentar o pelotão ao instrutor ou para a autoridade
competente;
4. Orientar o pelotão com relação aos horários das
instruções e quais as instruções serão ministradas no
dia;
5. Repassar as determinações dos instrutores para o
pelotão, de modo que todos tomem ciência do que
deve ser feito;
6. Retirar em local determinado pelo instrutor a listagem
para retirar as faltas do pelotão;
7. Encaminhar as solicitações e requerimentos dos
Estagiários do pelotão para a Seção Operacional das
Unidades.
8. Zelar pela arrumação das salas de aula, auditório,
banheiros do corredor das salas de aula, e do
alojamento, escalando os Estagiários do pelotão para
realizarem a arrumação, manutenção ou faxina dessas
dependências;
9. Estar ciente da localização de todos os Estagiários do
pelotão;
10. Participar até o término do dia de instrução, o
Estagiário do pelotão que transgrida a disciplina;
11. Contagiar, estimular e incentivar o pelotão com a sua
vibração;
12. Manter o pelotão unido, evitando dispersões; e
13. Ser um elo entre os instrutores e o pelotão.
14. Preencher o Livro de Estagiário de Dia ao Pelotão.

1.6. DESLOCAMENTO

O deslocamento dos Estagiários deverá ser realizado


com o pelotão formado, em passo acelerado ou, somente a
critério do instrutor, em passo ordinário, nas seguintes
situações:
● Quando a instrução for realizada na área externa da
Unidade;
● Quando em deslocamento de uma instrução na área
externa da Unidade para uma instrução na sala de
aula;
● Quando em deslocamento de uma instrução na sala de
aula para uma instrução na área externa da Unidade; e
● Quando em deslocamento para o rancho.

Todo deslocamento de pelotão de Estagiários será sob


o comando do Estagiário de dia, que terá como principal
obrigação e responsabilidade manter a ordem, a disciplina e a
motivação do pelotão sob seu comando em todas as
circunstâncias.
Durante os deslocamentos em passo ordinário, o
pelotão de Estagiários deverá entoar hinos Militares, enquanto
que no passo acelerado, deverá ser entoado canções
Militares utilizadas no Treinamento Físico Militar. No passo
sem cadência, deverá ser mantido a discrição e a disciplina
durante o deslocamento, evitando conversas, sons e ruídos
altos.

1.7. Deslocamento Individual


Para os Estagiários o deslocamento individual pelas
dependências das Unidades (entre as salas de aula, para uso
do banheiro do corredor, ou para ir ao alojamento) deverá ser
em passo acelerado.

1.8.1. Organização e limpeza das dependências


Todas as dependências utilizadas pelos Estagiários
devem ser limpas e higienizadas por eles, cabendo a
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responsabilidade da manutenção da limpeza, ordem e
organização à Equipe de Manutenção e Logística sob
fiscalização do Estagiário de Dia.
Ao término das instruções nas salas de aula, é
responsabilidade do Estagiário de Dia a limpeza, a arrumação
e correta posição das cadeiras, quadro branco limpo e
apagado, condicionador de ar, computador, data show e luzes
apagados (a não ser que haja outra instrução em seguida que
exija que estejam ligados), e janelas fechadas. No auditório
deve ser realizado procedimento análogo ao das salas de
aula.
O alojamento deve ser mantido limpo e organizado
permanentemente.

1.8.2. Do uso dos armários


Os armários devem ser mantidos trancados com
cadeado. Os mesmos devem estar identificados corretamente.
Os armários podem ser inspecionados a qualquer
momento por qualquer Militar Instrutor, Subcomando e
Comando da Unidade acompanhado por mais dois Militares
do efetivo da Unidade e na presença do Estagiário.
A posse de qualquer medicamento no armário deve
ser avisada através de parte e mediante apresentação de
receituário, informando o nome exato do medicamento
conforme escrito na embalagem ou rótulo, devendo a Unidade
de Bombeiro Militar manter a parte arquivada na pasta do
Estagiário juntamente com o receituário.
Não é permitido a posse de arma no interior das
Unidades de Bombeiros Militares.
Os Estagiários que possuem arma de fogo deverão
atentar para a PORTARIA CBMERJ Nº 1014 DE 09 DE
OUTUBRO DE 2018.
1.9. Guia de liberação
Toda saída do Estagiário durante o horário de
instrução (seja por motivos pessoais ou necessidades
médicas), somente será autorizada com a emissão da guia
de liberação pelo Oficial Instrutor responsável, que guardará
uma cópia da guia na pasta do ESTAGIÁRIO e encaminhará
uma Via, para a Divisão de Temporários do CFAP. A guia de
liberação deverá ser assinada pelo Subcomandante ou pelo
Comandante da Unidade de Bombeiro Militar, ou, em último
caso, pelo Instrutor mais antigo do dia.

1.10. NORMAS DE CORTESIA E RESPEITO

Além das disposições contidas no Regulamento de


Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das
Forças Armadas – RCONT (Decreto Nº 2.243, de 3 de junho
de 1997) e nas demais legislações, normas e regulamentos,
também serão exigidos dos Estagiários as seguintes atitudes:

● Sempre que o Estagiário passar por qualquer Militar da


Unidade de Bombeiro Militar de maior precedência
hierárquica, deve-lhe prestar a devida continência.

● Ao entrar o instrutor ou qualquer oficial do efetivo da


unidade na sala de aula, o Estagiário de Dia ou o
primeiro que o avistar, comandará “ATENÇÃO SALA! ”.
Imediatamente, todos os Estagiários deverão
levantar-se e tomar a posição de descansar, e
aguardar que o Estagiário de Dia apresente o pelotão
ao instrutor ou para o oficial.

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● Ao entrar em alguma dependência onde já se encontra
o instrutor ou qualquer oficial, o Estagiário deverá
solicitar a devida permissão a eles para entrar.
Havendo mais de um instrutor ou oficial, deverá
solicitar a permissão para entrar ao mais antigo entre
eles.

● Para entrar no rancho para o almoço ou lanche, o


Estagiário de Dia deverá solicitar ao mais antigo
presente a permissão para o pelotão avançar ao
rancho.

Observação: o Estagiário de Dia não precisa aguardar que


todos os Militares do pelotão terminem de almoçar ou lanchar
para solicitar a liberação do rancho, assim que o primeiro
Militar do pelotão terminar, o Estagiário de Dia já pode solicitar
a liberação.

1.11. HINOS E CANÇÕES

Todos os Praças Temporários Voluntários deverão


saber entoar os hinos e canções abaixo:
Hino à Bandeira do Brasil
Hino Nacional.
Hino Soldado do Fogo.
Hino do CFAP.
Canção Fibra de Herói.
Canção do Exército

A letra dos hinos e canções encontram-se no Anexo VI


desse manual.
1.12. OUTRAS DISPOSIÇÕES

São proibidos o porte e o uso de aparelho celular nas


formaturas e instruções.
É proibido tirar fotos, difundir fotos, ou encaminhar
fotos das instruções, das instalações das Unidades de
Bombeiros Militares, dos Militares do efetivo ou dos
Estagiários sem autorização para tal.
Em caso de imperiosa necessidade, tais como
parentes internados, com problemas de saúde, etc., o
estagiário deverá informar por escrito e verbalmente aos
instrutores a necessidade de permanecer com o telefone
celular durante as instruções, o que pode ser-lhe autorizado.

2. DOS DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS


(Conforme o RCFAP)

Art. 59 - São deveres dos Estagiários, além daqueles


previstos nas Leis, Decretos, Regulamentos e Normas
vigentes na Corporação:
I - Assistir integralmente a todas as atividades escolares
previstas para seu Estágio, Estágio, Manobra e Exercício;
II - Dedicar-se à própria formação e ao aperfeiçoamento
intelectual, físico, moral e técnico-profissional;
III - Conduzir-se com probidade em todas as verificações e
trabalhos escolares;

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IV - Zelar pela hierarquia e disciplina, princípios basilares da
Corporação;
V - Apresentar-se corretamente e rigorosamente bem fardado,
com o devido asseio pessoal;
VI - Comparecer aos serviços internos e externos para os
quais for escalado;
VII - Ser probo e apresentar conduta idônea;
VIII - Cultuar a verdade;
IX - Ser pontual para os serviços e atividades escolares;
X - Permanecer em ordem no local de instrução, durante os
horários de atividade escolar, aguardando a chegada do
docente, e proceder à apresentação da turma;
XI - Manter atitude correta e ordeira durante as aulas,
permanecendo atento aos assuntos ministrados;
XII - Responder prontamente e de forma respeitosa a
pergunta que lhe for dirigida;
XIII - Ser cordial e respeitoso no trato com as pessoas;
XIV - Não permanecer, durante as atividades escolares, em
outro local que não seja o de instrução, salvo com autorização
expressa de autoridade competente;
XV - Não fumar nos horários e locais de instrução, nem no
interior de salas, alojamentos ou qualquer outra dependência
XVI - Não efetuar conversa paralela ao docente com qualquer
companheiro durante a instrução, mesmo em caso de
dúvidas, as quais deverão ser sanadas junto ao docente;
XVII - Conhecer as Leis, os Regulamentos e as Normas a que
estão submetidos; e
Parágrafo Único - A infração a qualquer item deste artigo
sujeitará o infrator à pena prevista no Regulamento Disciplinar
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro -
RDCBMERJ.

3. DOS DIREITOS DOS ESTAGIÁRIOS


(Conforme o RCFAP)
Art. 60 - São direitos dos Estagiários:
I - Conhecer o sistema de avaliação a que será submetido
durante os Estágios, Estágios, Manobras e Exercícios;
II - Conhecer os graus das avaliações;
III - Vista e revisão de avaliação, qualquer que seja o
julgamento, dentro das datas e horários regularmente
previstos; e
IV - Recorrer, após o exaurimento dos recursos
administrativos, junto à Divisão de Temporários, a fim de que
chegue ao conhecimento do Comandante do CFAP e,
posteriormente, ao Diretor-Geral de Ensino e Instrução,
através de Requerimento Interno confeccionado e entregue na
supracitada Divisão.

4. DAS ATIVIDADES ESCOLARES


(Conforme o RCFAP)

Art. 61 - Consideram-se atividades escolares as


sessões de instrução realizadas pelos
professores/instrutores/monitores e Estagiários, em locais
definidos, tendo em vista o cumprimento dos conteúdos
programáticos e das avaliações de aprendizagem.
Parágrafo Único - São classificados como Manobras e
Exercícios as atividades realizadas no decorrer dos estágios,
de cunho capacitivo, inserindo os Estagiários em condições
que se aproximem aos teatros de operações reais e visem
imitar os cenários reais de ocorrências e desastres.

Art. 62 - Com o objetivo de propiciar o


desenvolvimento do Estagiário, o CFAP junto à Unidade de
Bombeiro Militar incentivará a prática de atividades

27
extraclasse, conforme a necessidade do ensino e da
instrução.
Parágrafo Único - Consideram-se atividades extraclasses
aquelas que fogem ao ambiente normal das aulas,
destacando-se as atividades desportivas, sociais, visitas
técnicas, viagens de estudo e pesquisas.

4.1. DO DESLIGAMENTO

Art. 63 - Será desligado do Estágio o Estagiário que:


I - Concluir o respectivo Estágio com aproveitamento;
II - Tiver trancamento de matrícula;
III - For reprovado em Estágio;
IV - Tiver requerimento de desligamento do Estágio deferido
pelo Comandante do CFAP e homologado pelo Diretor-Geral
de Ensino e Instrução;
V - Não puder concluir o Estágio no prazo fixado pelas
Normas Reguladoras e PET, exceto em casos não previstos
nesse Regulamento quando avaliados e autorizados pelo
Comando-Geral;
VI - Ultrapassar o limite máximo de faltas previsto neste
Regulamento;
VII - ingressar no comportamento “insuficiente;
VIII - for licenciado do serviço ativo do CBMERJ, a pedido ou
“ex-officio”;
IX - Venha a ser condenado pela justiça comum ou Militar à
pena restritiva de liberdade, com sentença transitada em
julgado;
X - Utilizar meios ilícitos, quando comprovado, conforme o
RCFAP, em qualquer processo de avaliação da aprendizagem;
ou
XI - falecer ou ser considerado extraviado.

5. DO REGIME DISCIPLINAR
(Conforme o RCFAP)

5.1. DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art. 64 - Todos discentes estarão sujeitos às sanções


previstas no Decreto Estadual nº 3.767, de 4 de dezembro
1980 – Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do
Estado do Rio de Janeiro (RDCBMERJ).

Art. 65 - As transgressões disciplinares referentes aos


Estagiários serão apreciadas pela Divisão de Temporários do
Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, que
emitirá o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e julgará
as transgressões.

6. DO REGIME ESCOLAR
(Conforme o RCFAP)

6.1. DA FREQUÊNCIA

Art. 66 - É obrigatória a frequência do


instrutor/professor e dos Estagiários às atividades
programadas dos Estágios, Manobras e Exercícios, sendo
estas consideradas atos de serviço.
§ 1º - Para o cômputo de hora-aula, será considerado 50
(cinquenta) minutos de aula como sendo 1 (uma) hora, o que
representa, uma sessão.
29
§ 2º - Será exigido que os Estagiários tenham frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento), em cada disciplina
dos Estágios.
§ 3º - Será reprovado o Estagiário que não obtiver a
frequência mínima exigida em cada disciplina dos Estágios;
§ 4º - O número total de horas-aula perdido pelo Estagiário
será publicado, mensalmente, em Boletim Ostensivo do
CBMERJ, sendo diferenciadas as faltas consideradas
abonadas.
§ 5º - Para efeito de cômputo do limite previsto no parágrafo
primeiro deste artigo, a contagem de faltas deverá seguir
norma específica e serão classificadas como:
I - Falta abonada;
II - Falta justificada; ou
III - falta não justificada.
§ 6º - As faltas abonadas não serão computadas para os fins
do parágrafo primeiro do presente artigo e serão consideradas
nos seguintes casos:
I - Por interesse do serviço quando o Estagiário for
convocado, com a devida publicação em Boletim ou tal
convocação comprovada por outro meio legal, pelas
autoridades a seguir:
a) Comandante-Geral;
b) Subcomandante-Geral; e
c) Diretor-Geral de Ensino e Instrução.
II - Por requisição judicial ou do Ministério Público;
§ 7º - As faltas justificadas são aquelas que, embora não
abonadas, não representam transgressão disciplinar, assim
consideradas nos seguintes casos:
I - Por motivo de doença do Estagiário, dispensa ou licença
médica ou baixa ao hospital;
II - Por motivo de caso fortuito ou força maior;
III - Por afastamento temporário por motivo de luto; e
IV - Por licença paternidade.
§ 8º - As faltas não justificadas poderão ser consideradas
como transgressão disciplinar.
§ 9º - Todas as justificativas deverão ser acompanhadas dos
respectivos documentos comprobatórios.
§ 10 - O controle da frequência dos Estagiários será realizado
através da Ficha de Presença ou documento similar de cada
disciplina.
§ 11 - A Divisão de Estagiários e a Divisão de Ensino e
Instrução controlarão, respectivamente, a frequência dos
Estagiários e dos instrutores/professores.
§ 12 - O Estagiário que apresentar qualquer tipo de dispensa
médica não poderá participar das instruções operacionais,
não podendo permanecer nos locais de instrução, devendo o
mesmo se apresentar à Divisão de Estagiários, que designará
local para que o Militar possa permanecer durante o horário
da instrução.

Art. 67 - O professor ou instrutor não poderá dispensar


o Estagiário das atividades escolares.

6.2. DOS FATOS OBSERVADOS E CONCEITO DOS


ESTAGIÁRIOS

Art. 68 - Toda conduta dos Estagiários será observada


pelo Instrutor/monitor, Subcomandante e Comandante da
Unidade, podendo ser classificada como fato observado
positivo (FO+), fato observado negativo (FO-).

6.3. DAS AVALIAÇÕES

Art. 69 - São instrumentos de mensuração da


aprendizagem:
I - Verificação Corrente (VC); e
II - Verificação Final (VF).
31
Art. 70 - Verificação Corrente (VC) é a avaliação
realizada com previsão no Plano de Execução de Trabalho do
estágio.
§ 1º - A Verificação Corrente (VC) avaliará o progresso obtido
pelo Estagiário, segundo diretrizes fixadas pela Divisão de
Temporários;
§ 2º - A Verificação Corrente constará de avaliação escrita

Art. 71 - Verificação Final (VF) é a avaliação


realizada com previsão no Plano de Execução de Trabalho do
estágio, sendo esta verificação considerada uma avaliação de
segunda instância.
§ 1º - A Verificação Final (VF) será o instrumento de medida
que receberá o mesmo tratamento da VC.
§ 2º - A Verificação Final (VF) constará de uma prova escrita.
§ 3º - Ficará isento da VF da disciplina o Estagiário que
obtiver, ao final do Estágio, a nota final da disciplina (NFD)
igual ou superior a 7,000 (sete).

Art. 72 - A utilização ou posse de meios ilícitos para a


resolução de qualquer Verificação implicará na atribuição de
grau 0,000 (zero) ao infrator, o desligamento do curso, além
das sanções disciplinares cabíveis.
§ 1º - Entende-se por “meios ilícitos” todo e qualquer artifício
que possa conferir ao Estagiário uma vantagem em relação
aos demais na realização de uma Verificação.

Art. 73 - Nas avaliações cujos resultados obtidos


forem julgados anormais pelos Instrutores, será realizada uma
pesquisa pedagógica pelo Conselho de Ensino e Disciplina do
CFAP, podendo as provas ou questões serem anuladas pelo
Comandante do CFAP.
Art. 74 - A publicação das Notas das Avaliações
ocorrerá através de Boletim Ostensivo da Corporação após a
divulgação do Gabarito Oficial revisado.
§ 1º - O Estagiário será convocado para realização de Vista
de Prova, possuindo o prazo máximo de 2 (dois) dias úteis,
conforme expediente da Corporação, para protocolar
Requerimento Interno, caso queira revisar sua nota.
§ 2º - Caso o Estagiário não possa comparecer à Vista de
Prova por motivo de faltas justificadas ou abonadas, após
comprovar a necessidade de tal ato, poderá disponibilizar uma
nova data para realização da Vista de Prova ao Estagiário.
§ 3º - Vista de prova é o ato pelo qual o Estagiário realiza a
conferência do grau obtido.
§ 5º - Revisão de prova é a solicitação formal do Estagiário
com relação ao conteúdo ou gabarito da prova, de forma
fundamentada, através da Seção responsável pelas Medidas
e Avaliações, por meio de requerimento protocolado na
Unidade e encaminhado à Divisão de Temporários do CFAP.
§ 6º - O resultado do requerimento de revisão de provas
deverá ser publicado em Boletim, independente de outros
procedimentos previstos neste artigo, no prazo máximo de 5
(cinco) dias úteis, salvo quando prorrogado pelo mesmo
período, limitado à data de conclusão do Estágio, pelo
Comandante do CFAP.
§ 7º - O pedido de revisão de prova será analisado por uma
Comissão Revisora da Avaliação (CRA) constituída pelos
seguintes membros:
I - Chefe da Divisão de Temporários;
II – Instrutor Chefe do Polo; e
III - Docente autor da avaliação.
§ 8º - A CRA emitirá o parecer sobre a análise do pedido do
Estagiário e decidirá, em primeira instância, pelo deferimento
e respectivas alterações do gabarito, anulação da questão ou

33
indeferimento do pedido, com a devida publicação em
Boletim.
§ 9º - Permanecendo a insatisfação do requerente, o
Estagiário deverá protocolar novo requerimento, apresentando
novos argumentos, para apreciação e decisão final do Diretor
de Ensino e Instrução do CFAP, sendo a mesma publicada em
Boletim.

Art. 75 - O Estagiário que faltar qualquer avaliação


poderá fazê-la, em 2ª chamada, se a falta for justificada, em
consonância com o RCFAP.
§ 1º - Caso a falta à avaliação não seja justificada, será
atribuído o grau 0,000 (zero), sem prejuízo das sanções
disciplinares pertinentes.
§ 2º - O pedido de concessão de 2ª chamada será feito pelo
Estagiário faltoso no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, tão
logo cesse o impedimento, desde que não exceda o período
estabelecido para o término do estágio e não ultrapasse a
data estipulada pelo PET para a aplicação da segunda
chamada, em requerimento próprio dirigido ao Chefe da
Divisão de Temporários no qual deverá ser esclarecido o
motivo da falta, comprovando-a através de documentação
idônea.
§ 3º - O Estagiário que deixar de realizar qualquer das
Verificações até a data estabelecida para o término do
estágio, será atribuído o grau 0,000 (zero) na referida
avaliação.
§ 4º - Os requerimentos de 2ª chamada que forem
protocolados fora do prazo, com preenchimento incorreto e/ou
incompleto, serão indeferidos e, por consequência, será
atribuído grau 0,000 (zero) na verificação.
§ 5º - Os casos omissos serão julgados pela Divisão de
Temporários do CFAP e/ou pelo Diretor Geral de Ensino e
Instrução do CBMERJ.
ANEXO I – HINOS E CANÇÕES

Hino à Bandeira do Brasil


Letra de Olavo Bilac e Música de Francisco Braga.

Salve lindo pendão da Contemplando o teu vulto


esperança! sagrado
Salve símbolo augusto da Compreendemos o nosso
paz! dever
Tua nobre presença à E o Brasil por seus filhos
lembrança amado
A grandeza da Pátria nos Poderoso e feliz há de ser!
traz
Recebe o afeto que se
Recebe o afeto que se encerra
encerra Em nosso peito juvenil
Em nosso peito juvenil Querido símbolo da terra
Querido símbolo da terra Da amada terra do Brasil!
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação
Em teu seio formoso Brasileira
retratas Nos momentos de festa ou
Este céu de puríssimo azul de dor
A verdura sem par destas Paira sempre sagrada
matas bandeira
E o esplendor do Cruzeiro Pavilhão da justiça e do
do Sul amor!

35
Recebe o afeto que se Recebe o afeto que se
encerra encerra
Em nosso peito juvenil Em nosso peito juvenil
Querido símbolo da terra Querido símbolo da terra
Da amada terra do Brasil! Da amada terra do Brasil!

Hino Nacional Brasileiro


Letra de Joaquim Osório Duque Estrada e Música de Francisco
Manuel da Silva.

Ouviram do Ipiranga as Deitado eternamente em berço


margens plácidas esplêndido
De um povo heroico o brado Ao som do mar e à luz do céu
retumbante profundo
E o sol da liberdade em raios Fulguras, ó Brasil, florão da
fúlgidos América
Brilhou no céu da Pátria nesse Iluminado ao sol do Novo
instante Mundo!
Se o penhor dessa igualdade Do que a terra mais garrida
Conseguimos conquistar com Teus risonhos, lindos campos,
braço forte têm mais flores
Em teu seio, ó, Liberdade "Nossos bosques têm mais
Desafia o nosso peito a própria vida"
morte! "Nossa vida" no teu seio "mais
Ó, Pátria amada! amores"
Idolatrada! Ó, Pátria amada!
Salve! Salve! Idolatrada!
Brasil, um sonho intenso, um Salve! Salve!
raio vívido Brasil, de amor eterno, seja
De amor e de esperança a símbolo
terra desce O lábaro que ostentas
Se em teu formoso céu, estrelado
risonho e límpido E diga o verde-louro desta
A imagem do Cruzeiro flâmula
resplandece - Paz no futuro e glória no
Gigante pela própria natureza passado!
És belo, és forte, impávido Mas, se ergues da justiça a
colosso clava forte
E o teu futuro espelha essa Verás que um filho teu não
grandeza foge à luta
Terra adorada! Nem teme quem te adora a
Entre outras mil, és tu Brasil, ó própria morte
Pátria amada! Terra adorada!
Dos filhos deste solo és mãe Entre outras mil, és tu Brasil, ó
gentil Pátria amada!
Pátria amada, Brasil! Dos filhos deste solo és mãe
gentil
Pátria amada, Brasil!

37
Hino do Soldado do Fogo

Letra do Ten BM Sérgio Luiz de Matos e Música do Cap


BM Antônio Pinto Júnior.
Contra as chamas em lutas Missão dupla, o dever nos
ingentes aponta
Sob o nobre alvirrubro Vida alheia, riquezas salvar
pendão E, na guerra punindo uma
Dos soldados do fogo afronta
valentes Com valor pela Pátria lutar
É, na paz, a sagrada missão
Rija luta aos heróis aviventa
E se um dia houver sangue Inflamando em seu peito o
e batalha valor
Desfraldando a auriverde Para frente, que importa a
bandeira tormenta
Nossos peitos são férreas Dura marcha de sóis ou
muralhas rigor?
Contra a audaz agressão
estrangeira Nem um passo daremos
atrás
Missão dupla, o dever nos Repelindo inimigos canhões
aponta Voluntários da morte na paz
Vida alheia, riquezas salvar São na guerra indomáveis
E, na guerra punindo uma leões
afronta
Com valor pela Pátria lutar Missão dupla, o dever nos
aponta
Aurifulvo clarão gigantesco Vida alheia, riquezas salvar
Labaredas flamejam no ar E, na guerra punindo uma
Num incêndio horroroso e afronta
dantesco Com valor pela Pátria lutar
A cidade parece queimar
Mas não temem da morte os
Bombeiros
Quando ecoa d'alarme o sinal
Ordenando voarem ligeiros
A vencer o vulcão infernal
Hino do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de
Praças – CFAP

Composição do Sd BM Gerson Lopes


Vocês não sabem de onde eu venho, companheiros.
Venho dos bancos de uma escola sem igual,
Me preparando para a luta e a tormenta,
Conquistei meu ideal

E quando um dia a comandar os homens livres,


Lembrar-me-ei das instruções que aprendi.

CFAP é a glória,
A luta, a vitória,
Que as labaredas não conseguem destruir.

A dupla missão a nós espera,


As chamas iremos debelar.
Orgulho do Corpo de Bombeiros,
Não podemos jamais recuar.

Bombeiro é a força mais modelar


Do coração do nosso povo brasileiro.

CFAP é a luta,
A boa conduta,
Na formação de heróis do Corpo de Bombeiros.

39
Canção do Expedicionário

Letra de Guilherme de Almeida e Música de Spartaco


Rossi

Você sabe de onde eu Eu venho da minha terra,


venho? Da casa branca da serra
Venho do morro, do E do luar do meu sertão;
Engenho, Venho da minha Maria
Das selvas, dos cafezais, Cujo nome principia
Da boa terra do coco, Na palma da minha mão,
Da choupana onde um é Braços mornos de Moema,
pouco, Lábios de mel de Iracema
Dois é bom, três é demais, Estendidos para mim.
Venho das praias sedosas, Ó minha terra querida
Das montanhas alterosas, Da Senhora Aparecida
Do pampa, do seringal, E do Senhor do Bonfim!
Das margens crespas dos
rios, Por mais terras que eu
Dos verdes mares bravios percorra,
Da minha terra natal. Não permita Deus que eu
morra
Por mais terras que eu Sem que volte para lá;
percorra, Sem que leve por divisa
Não permita Deus que eu Esse "V" que simboliza
morra A vitória que virá:
Sem que volte para lá; Nossa vitória final,
Sem que leve por divisa Que é a mira do meu fuzil,
Esse "V" que simboliza A ração do meu bornal,
A vitória que virá: A água do meu cantil,
Nossa vitória final, As asas do meu ideal,
Que é a mira do meu fuzil, A glória do meu Brasil.
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Canção Fibra de Herói

Composição de Teófilo de Barros Filho

Se a Pátria querida for envolvida


Pelo inimigo, na paz ou na guerra
Defende a terra
Contra o perigo

Com ânimo forte se for preciso


Enfrenta a morte
Afronta, se lava com fibra de herói
De gente brava

Bandeira do Brasil
Ninguém te manchará
Teu povo varonil
Isso não consentirá

Bandeira idolatrada
Altiva a tremular
Onde a liberdade
É mais uma estrela
A brilhar.

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Canção do Exército

Letra de Ten Cel Alberto Augusto Martins e Música de T.


de Magalhães

Nós somos da Pátria a


guarda, E quando a nação querida,
Fiéis soldados, Frente ao inimigo,
Por ela amados. Correr perigo,
Nas cores de nossa farda Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória, Rebrilha a glória,
Fulge a vitória. Fulge a vitória.

Em nosso valor se encerra Assim ao Brasil faremos


Toda a esperança Oferta igual
Que um povo alcança. De amor filial.
Quando altiva for a Terra E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória, Rebrilha a glória,
Fulge a vitória. Fulge a vitória.

A paz queremos com fervor, A paz queremos com fervor,


A guerra só nos causa dor. A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor. (x2) Lutaremos sem temor. (x2)

Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!

Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.
ANEXO VII – AUTORIDADES QUE DEVEM SER
CONHECIDAS PELOS ESTAGIÁRIOS.

Comandante-Geral do CBMERJ:
Cel BM Leandro Sampaio Monteiro

Chefe do Estado Maior do CBMERJ:


Cel BM Rafael Camilo de Barros Farias

Diretor Geral de Ensino e Instrução:


Cel BM Demétrio Jorge do Monte Saldanha

Comandante do CFAP:
Ten Cel BM Jorge Luiz Carvalho Almeida

Subdiretor de Ensino e Instrução do CFAP:


Maj BM Rodrigo Rangel Coutinho

Subcomandante do CFAP e Chefe da Divisão de Temporários:


Maj BM Kaline Soares Marcelino

Chefe da Seção de Ensino e Instrução:


Cap BM Ana Maria Viana da Cruz

Comandante do Corpo de Estagiários:


Ten BM Raíssa Moreira Assis Rocha

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