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CHEFE DO ESTADO-MAIOR
CORONEL BM DANIELA LOPES ROCHA DA COSTA
ELABORAÇÃO
CAPITÃO BM JONAS BRAGA LINKE
CAPITÃO BM TIAGO SILVA COSTA
CAPITÃO BM LUCAS SILVA COSTA
1º TENENTE BM IGOR CÉSAR GRANDI
1º TENENTE BM CLÁUDIO DE SOUZA
1º TENENTE BM ELEN ROBERTA COSTA CARVALHO
1º TENENTE BM FELIPE BRITTES PEREIRA
1º TENENTE BM WANDERSON TEODORO DE MENDONÇA
1º TENENTE BM MARCELO TEIXEIRA SANTOS QUINTAS
1º TENENTE BM CARLOS MARCIO FERREIRA NETO
2º TENENTE BM RODRIGO FERNANDES DE ALMEIDA
SUBTENENTE BM DENILTON DIAS FERREIRA
1º SARGENTO BM WESLLEY BERNARDES FARIA
2º SARGENTO BM RADSON PACCELLI G. OLIVEIRA
2º SARGENTO BM THIAGO BIAGINI GOMES PEREIRA
2º SARGENTO BM LUIZ EDUARDO FREITAS PIMENTEL
2º SARGENTO BM ARMSTRONG PEDROZA MARTINS
CABO BM VINÍCIUS EXPEDITO DE BRITO E SILVA
CABO BM GUILHERME ALMEIDA FRAGA
CABO BM MARCO TULIO MENEZES GUERRA
SOLDADO BM JOÃO CARLOS CORDEIRO SANTOS
SOLDADO BM JOÃO MARCOS BOZZI MARTINS
REVISÃO TEXTUAL/GRAMATICAL
CAPITÃO ELISEU WASHINGTON G. MARQUES
3º SARGENTO BM MARIA LUCIANA DE OLIVEIRA
CAPA/ARTES GRÁFICAS
3º SARGENTO BM DENNIS HENRIQUE DIAS PEÇANHA
CDD 363.38
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 20
2 FINALIDADE E OBJETIVOS ................................................................... 22
3 ASPECTOS LEGAIS ............................................................................... 23
4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES .................................................................. 24
5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .................................... 27
5.1 Roupa de proteção ................................................................................. 27
5.2 Capacete ................................................................................................. 28
5.3 Botas ....................................................................................................... 29
5.4 Luvas ....................................................................................................... 29
5.5 Proteção respiratória ............................................................................. 31
5.6 Proteção ocular ...................................................................................... 32
5.7 Bandana .................................................................................................. 32
6 FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS (FEAs) .............. 33
6.1 Calços...................................................................................................... 33
6.2 Calços autoajustáveis (Auto Crib) ........................................................ 35
6.3 Escoras estabilizadoras ......................................................................... 36
6.4 Fita com catraca ..................................................................................... 37
6.5 Cordas e cabos ....................................................................................... 38
6.6 Talha Tirfor .............................................................................................. 39
6.7 Alavanca Halligan ................................................................................... 40
6.8 Cortador de cinto / quebrador de vidro ................................................ 41
6.9 Machadinha ............................................................................................. 42
6.10 Glass Master ........................................................................................... 44
6.11 Serrote de poda ...................................................................................... 45
6.12 Alavanca de tapeceiro / mini Halligan .................................................. 45
6.13 Ferramenta multifuncional .................................................................... 46
6.14 Proteção flexível ..................................................................................... 47
6.15 Proteção de quina .................................................................................. 48
6.16 Cano PVC para fixar proteções ............................................................. 49
6.17 Proteção de Airbag................................................................................. 49
6.18 Proteção rígida ....................................................................................... 50
6.19 Corta-a-frio (alicate corta-vergalhão).................................................... 51
1 INTRODUÇÃO
O Estado de Minas Gerais é um dos que possui a maior demanda por um bom serviço
de atendimento às vítimas de sinistros de trânsito envolvendo veículos automotores.
Assim, são fundamentais o conhecimento técnico e a aplicação de boas práticas
operacionais dos bombeiros militares nessas ações, para reduzir a taxa de
mortalidade e sequelas pós agravo físico. Além disso, também é importante otimizar
o período de atuação no cenário sinistrado e reduzir a exposição dos próprios
bombeiros aos riscos existentes, principalmente, no que diz respeito às novas
tecnologias veiculares, que carregam uma série de vantagens para os ocupantes de
um veículo no momento de uma colisão, mas tornam-se complicadores para as
equipes de atendimento às urgências.
Fonte: SIM/CPDE/DIE/SVE/SVS/SESMG1
1
Notas: Dados de 2018 a 2021 atualizado em 01 de março de 2021, portanto, sujeito a alterações.
Elaboração: Diretoria de informações epidemiológicas/SVE
Dados retirados em: 26/04/2021.
2 FINALIDADE E OBJETIVOS
Esta Instrução Técnica Operacional (ITO) tem por finalidade orientar as ações BM em
todo o Estado de Minas Gerais e, principalmente, as guarnições empenhadas em
ocorrências envolvendo sinistros de trânsito.
Mesmo sendo a ITO um documento normativo, algumas das ações previstas não
possuem caráter taxativo, no sentido de completa rigidez dos procedimentos, uma vez
que cada ocorrência evolui de maneira única e específica. Além disso, os cenários
são tão diversos devido aos tipos de veículos existentes, às características de terreno
e à cinemática do incidente, que não é praticável prever recomendações que
englobam todas as situações possíveis.
a) definir conceitos;
b) padronizar terminologias para as ferramentas, equipamentos e acessórios –
(FEAs);
c) padronizar terminologias para os procedimentos técnicos comuns a serem
aplicados;
d) estabelecer recomendações para gerenciamento dos riscos, organização da
cena e segurança nas operações;
e) estabelecer recomendações para avaliação das prioridades operacionais e
definição de estratégias e técnicas;
f) estabelecer recomendações para a desmobilização após os atendimentos.
3 ASPECTOS LEGAIS
4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Plano principal: é o melhor plano a ser realizado, criando bons espaços interiores e
exteriores, que possibilitará uma extração estável e segura do paciente, mas que
acarreta maior tempo na execução. Deverá ser aplicado para pacientes estáveis.
Sinistro de trânsito: todo evento que resulte em dano ao veículo ou à sua carga e/ou
em lesões a pessoas e/ou animais, e que possa trazer dano material ou prejuízos ao
trânsito, à via ou ao meio ambiente, em que pelo menos uma das partes está em
movimento nas vias terrestres ou em áreas abertas ao público (ABNT, 2020).
5.2 Capacete
5.3 Botas
5.4 Luvas
Por baixo das luvas de salvamento, devem ser utilizados pelo menos 2 pares de luvas
de procedimento, para otimizar o tempo nos momentos de tratamento e extração do
paciente, Figura 8.
É recomendado o uso de óculos de segurança com lente escura, durante o dia, e com
lentes claras no período noturno. Óculos de ampla visão, com vedação e tratamento
antiembaçante, podem ser necessários quando houver algum tipo de poeira, névoa
ou fumo em suspensão no local do incidente.
5.7 Bandana
Figura 12 - Bandana
6.1 Calços
Figura 13 - Calços
Recomenda-se que as cordas nas viaturas sejam identificadas de alguma forma para
que não haja confusão entre quais são cordas de segurança, confiáveis para trabalho
com pessoas, e quais são as cordas que podem ser chamadas utilitárias, para
Existem diversos modelos para quebradores de vidros, mas os que se mostram mais
práticos são aqueles do tipo chaveiro e as canetas punção com mecanismos de mola
por serem compactos e proporcionar melhor controle e precisão nas manobras.
6.9 Machadinha
Figura 25 - Machadinhas
Ferramenta não específica para salvamento veicular, mas que possui ação eficiente
para corte de vidros laminados.
Com aplicação multitarefa, permite a quebra e o corte de vidros, corte do cinto, dos
forros, das borrachas, dos fios e outros. Além disso, pode ser utilizada para remoção
de partes internas do veículo e pode possuir chaves tipo fenda/Philips.
Sua limitação, com exceção dos cortes de materiais têxteis ou borracha, é que não
apresenta performance tão boa quanto as FEAs com função específica.
Barreira flexível para proteção das vítimas e dos bombeiros que estiverem no interior
do veículo, principalmente contra fragmentos de vidros e poeira. É recomendado que
seja utilizado um plástico resistente e transparente, para permitir que as ações
realizadas nas proximidades sejam vistas pelos BM e minimizar a eventual sensação
de claustrofobia para as vítimas.
Acessórios utilizados sobre ferragens cortantes e vidros, para maior segurança dos
bombeiros, socorristas e vítimas. Podem ser produtos de linha comercial ou
adaptações feitas com lonas resistentes, mangueiras descartadas, fita Silver Tape e
até mesmo materiais existentes no próprio cenário, como forros, tapetes, cobertores
e outros.
O uso de ímãs nas extremidades é interessante para facilitar a fixação das proteções
quando forem sobrepostas às estruturas metálicas.
Ferramenta utilizada para corte de estruturas mais frágeis, como cabos de baterias,
conjunto de fios da parte elétrica do veículo, hastes metálicas de pistões pneumáticos,
limitadores de porta, entre outros.
Figura 37 - Corta-a-frio
Trabalham a uma pressão máxima de 8 bar, podendo ser colocadas em espaços bem
reduzidos e executar levantamentos consideráveis de cargas, podendo inclusive
serem sobrepostas.
Trabalham com cerca de 1 bar (média pressão) ou 0,5 bar (baixa pressão). Como
mantêm a superfície de contato entre o solo e os veículos praticamente inalterada
durante a elevação, são preferíveis para uso em Salvamento Veicular, pois essa
característica proporciona maior estabilidade para as manobras.
6.22 Motobomba
Conjunto formado por motor a combustão ou elétrico, combinado com uma bomba
hidráulica que fornece fluido em alta pressão para as ferramentas.
6.26 Cortador
6.27 Alargador
6.28 Extensor
6.29 Combinada
Ferramenta que combina as funções do cortador e alargador. Mesmo que possa ser
considerada uma vantagem o fato de combinar diferentes funções, a combinada
apresenta as seguintes limitações:
a) corte: devido ao formato reto das lâminas, não é tão eficiente quanto os
cortadores quando empregado em estruturas maiores ou mais resistentes;
6.31 Correntes
O uso das correntes era mais comum antigamente. Hoje, devido à boa performance
das ferramentas e a variabilidade de técnicas, as correntes figuram como opções
secundárias, pois sua montagem consome consideravelmente mais tempo e pode
ainda ser menos eficiente, devido às características de áreas deformáveis dos
veículos, Figura 53.
Figura 53 - Correntes
Para que o seu emprego seja eficiente, é fundamental que as lâminas sejam as de
modelo adequado à finalidade dos cortes e que seja manuseada com perícia pelo
operador.
Como um ponto negativo, sua operação é mais ruidosa, mas dentre as suas
vantagens, em contraposição às ferramentas hidráulicas, pode-se citar:
Um dos pontos que podem ser críticos diz respeito à autonomia das baterias, para as
quais deve ser dispensada especial atenção no fiel cumprimento das recomendações
dos fabricantes. Outro aspecto importante é que normalmente as ferramentas
possuem maior sensibilidade à água e poeira, sendo necessários cuidados para que
os componentes eletrônicos não sejam danificados.
Equipamento que pode ser útil, principalmente, quando houver necessidade de cortes
de estruturas que não podem ser movimentadas ou torcidas, por exemplo, o corte de
uma ferragem que esteja transfixando alguma vítima.
Também pode ser muito útil na criação de acessos em ônibus ou veículos tipo carro
forte. Porém, é extremamente necessária a realização efetiva de ações de prevenção
contra incêndios e explosões, considerando a produção de centelhas.
7 ESTRUTURAS AUTOMOTIVAS
Existem dois sistemas de armação que são mais comuns nos veículos de hoje, o tipo
chassi e o tipo monobloco. Esses quadros podem ser compostos de aço (mais
comum), alumínio, ou fibra de carbono/composto.
7.1.1 Chassi
No projeto da construção do veículo sobre chassi, ele atua como a fundação para o
veículo. Esse projeto básico consiste em dois grandes feixes amarrados juntos por
vigas transversais. A maioria dos veículos mais pesados, como uma pick-up maior, ou
SUV, utilizam esse tipo de construção estrutural. O potencial para o projeto de um
veículo montado sobre chassi ser rachado ao meio com uma colisão severa é baixo,
mas é importante salientar que a distribuição da força do impacto será maior nos
ocupantes do veículo.
Figura 61 - Chassi
Fonte: Buscar
Um aspecto negativo da construção em monobloco, por não haver uma estrutura tão
robusta quanto o chassi, é o potencial de que o veículo seja rachado ao meio com
uma colisão severa, o que está sujeito a ocorrer a partir de outro veículo ou de um
objeto estacionário, tal como uma árvore ou poste.
Fonte: Mercedes-Benz
7.2.1 Aço
A indústria automobilística tem buscado projetos de veículos cada vez mais leves,
mais fortes e mais resistentes aos eventuais sinistros. Isso a aproximou muito dos
mesmos conceitos que o segmento de carros de competição utilizam, como a
incorporação de uma "gaiola de segurança" no projeto, de modo que o veículo tenha
lados reforçados, teto, painéis de assoalho, caixas de ar e estruturas de assento que
são projetados para proteger os ocupantes em caso de capotamentos e vários outros
tipos de impactos.
Em geral, os aços com maior resistência são empregados próximos aos ocupantes
criando a célula de sobrevivência. Os de menor resistência são empregados nas
zonas de deformação.
7.2.2 Plástico
7.2.3 Caixa de ar
Figura 66 - Caixa de ar
Fonte: Bushwacker.
7.2.4 Colunas
São projetadas para adicionar suporte vertical para a estrutura do teto do veículo. As
colunas são denominadas em ordem alfabética (A, B, C...), seguindo a sequência da
parte dianteira para a traseira. Os lados são diferenciados utilizando os termos “lado
do motorista” ou “lado do passageiro”.
7.2.4.1 Coluna A
É bom estar ciente de que para cada montadora o design do veículo é diferente. A
maioria terá o mesmo layout, com as colunas A-B-C, mas um fabricante pode colocar
uma haste de aço na coluna B para a segurança, e outro fabricante pode colocar um
na coluna A ou adicionar um cilindro de airbag. É muito difícil acompanhar todos os
upgrades de segurança e mudanças de um veículo para o próximo. É preciso estar
atento para o risco potencial de encontrar um ou mais desses recursos de segurança
a qualquer momento durante uma operação de Salvamento Veicular.
Figura 67 - Coluna A
7.2.4.2 Coluna B
Figura 68 - Coluna B
7.2.4.3 Coluna C
Figura 69 - Coluna C
São vigas ou barras que percorrem todo o comprimento da porta. As barras de reforço
laterais podem ser localizadas tanto nas portas da frente quanto nas traseiras. São
estruturadas para absorver a energia de impacto de outro veículo ou objeto e para
diminuir a intrusão no habitáculo. As barras podem ser de vários formatos diferentes,
incluindo o aço redondo, plano, endurecido por boro ou micro liga de titânio.
A probabilidade de que uma barra de reforço lateral seja rompida numa colisão é
baixa. Justamente por ser dimensionada para ser muito difícil de se romper, a equipe
de bombeiros deve evitar ao máximo, manobras que envolvam essas estruturas,
devido ao risco para as pessoas próximas e também de se danificar a ferramenta
hidráulica.
Existe a possibilidade, ainda que remota, de que uma colisão de impacto frontal possa
fazer com que a barra de reforço lateral (particularmente o tipo tubular redondo) rompa
a sua parede exterior e entre na porta traseira ou no painel traseiro, bloqueando a
porta frontal no lugar. Nesses casos é necessário verificar se é viável o corte de tais
estruturas, com base nas especificações técnicas das ferramentas hidráulicas
utilizadas na Unidade, para saber se são seguras e aplicáveis para cortar esse tipo de
aço.
Figura 70 - Barras de reforço lateral
Fonte: Benteler.
Isso causa um problema significativo quando a área precisa ser deslocada para
ganhar maior espaço no acesso. Pode ser necessário o corte desses suportes, de
modo a criar espaço suficiente para levantar ou empurrar a seção do painel para longe
dos ocupantes do veículo.
7.2.8 Porta
7.2.8.1 Dobradiça
Figura 74 - Dobradiças
Em alguns veículos, uma barra de oscilação (swing bar), pode ser localizada entre a
dobradiça superior e inferior. O limitador é projetado para ajudar a porta na abertura e
fechamento. Pode ser composto de aço endurecido ou outros metais de tipo ligado.
Na maioria das vezes, pode ser facilmente separada com uma ferramenta hidráulica
ou até mesmo cortada com um alicate corta-a-frio.
7.2.8.3 Fechadura
É preciso ser muito cauteloso ao cortar um trilho do teto na parte traseira de um veículo
com porta-malas, para evitar o corte através de uma parte da estrutura e um cilindro
auxiliar pressurizado. Um cilindro comprimido pode romper de repente ao ser cortado,
podendo golpear qualquer pessoa próxima com componentes de metal que são
projetados ou pulverizando óleo sobre quem estiver em suas imediações.
Uma segunda preocupação com o design das tampas dos porta-malas em veículos
modernos, especialmente em SUVs, é a dificuldade de realizar uma abertura forçada
dessa porta. A maioria dos porta-malas tem uma trava de segurança de ponto único,
normalmente centrada ao longo do rebordo traseiro da unidade, que se abre quando
força suficiente é aplicada. Pode ser utilizado o alargador na região das lanternas
traseiras para criação de ponto de acesso que facilite alcançar diretamente a
fechadura.
7.2.10 Para-brisas
A maioria das pessoas denomina “vidros”, mas devem ser propriamente chamados
“para-brisas”. Todos os materiais utilizados nos veículos devem ser classificados
como para-brisas de segurança. Os dois tipos de para-brisas com os quais os
bombeiros são mais familiarizados são o vidro de segurança laminado e o vidro de
segurança temperado. Mas há também o vidro de proteção reforçada, policarbonato
e de tipo balístico.
Figura 82 - Policarbonato
O vidro balístico para veículos pode ser composto de diferentes tipos de materiais e
pode variar em espessura, dependendo do nível de proteção necessário. O peso e a
espessura do vidro aumentarão conforme cada nível de proteção, que pode ser tão
alto quanto 3 ou mais polegadas (76 mm ou mais).
Fonte: Safety.
A remoção total do teto é considerada a manobra mais eficiente para ganho de espaço
quando há um teto solar presente. Os vidros utilizados em tetos solares normalmente
são do tipo temperado.
7.2.12 Volantes
Durante uma colisão, o ocupante do veículo pode ser ferido batendo em porções do
interior do veículo. A possibilidade de lesão é reduzida quando essas áreas do veículo,
por exemplo, o revestimento do teto, são cobertas com acolchoamento. Além disso,
os volantes são concebidos como sistemas de absorção de energia. O aço na roda e
os raios de apoio são macios o suficiente para que, se ocorrer uma colisão frontal, o
aro do volante se curve para coincidir com o contorno do corpo do motorista.
Figura 86 - Volante
Fonte: LK.
Fonte: Mercedes-Benz
Porém, com os avanços nos projetos dos automóveis e a crescente preocupação com
a segurança dos passageiros, as barras de direção passaram a ser articuladas. O
potencial de lesões causadas pela barra diminuiu, mas também foi reduzida a sua
eficiência nas técnicas de elevação de volante e rebatimento do painel.
Os receios iniciais dos bombeiros sobre a coluna de direção ser articulada estavam
relacionados ao seu movimento imprevisível durante as manobras de puxar a coluna.
8 FASES DO ATENDIMENTO
A atividade bombeiro militar está intimamente ligada a diversos fatores de risco que
podem comprometer a integridade de todos os indivíduos presentes em uma
ocorrência. Dessa forma, visando a um atendimento sistematizado, que busque
mitigar os riscos presentes na ocorrência, é necessário o treinamento adequado para
cada tipo de incidente, objetivando a formação de um ciclo de ações.
Ressalta-se que, de modo geral, incidentes que envolvam veículos com 4 (quatro) ou
mais rodas devem ser atendidos por recursos capazes de realizar tanto o atendimento
pré-hospitalar quanto o gerenciamento dos riscos e as ações específicas do
Salvamento Veicular. Um exemplo de recurso para esse tipo de ocorrência é o de trem
de socorro, que deve ser empenhado com a seguinte composição: UR + ABT + AS ou
UR + ABS.
Como última etapa, tem-se a fase de Finalização. Ela consiste na desmobilização dos
recursos empregados e seu consequente retorno às condições de novo emprego.
Além disso, é nessa fase que deve ser realizado o debriefing, no qual são pontuadas
as ações corretas e incorretas realizadas durante toda a ocorrência de maneira a
subsidiar futuros treinamentos das equipes (SANTA CATARINA. p. 167, 2019).
9 PREPARAÇÃO
a) conferir o aspecto visual das FEAs, como limpeza, lubrificação, estado dos
tirantes dos calços de estabilização de veículos, catracas, bem como
elementos e componentes dos materiais;
b) equipado com luvas de salvamento ou vaqueta, capacete e óculos de proteção,
conferir o conjunto desencarcerador a combustão, verificando o nível de fluído
hidráulico da motobomba;
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9 PREPARAÇÃO 99
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 100
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9 PREPARAÇÃO 101
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 102
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9 PREPARAÇÃO 103
Instrução Técnica Operacional 34 - Salvamento Veicular (62967290) SEI 1400.01.0025751/2022-03 / pg. 105
ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 104
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9 PREPARAÇÃO 105
9.1.2 Serra Sabre (o militar que estiver recebendo deverá estar equipado com
luvas de salvamento ou vaqueta e óculos de proteção):
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 106
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 108
Deve-se direcionar para o setor de manutenções sempre que for necessário ou se for
detectada alguma alteração no funcionamento dos materiais ou equipamentos.
9.2 Treinamento
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9 PREPARAÇÃO 109
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 110
a) guinchos;
b) pranchas;
c) caminhão munck;
d) maquinário pesado;
e) acionamento de sistema de saúde local para ocorrência com múltiplas vítimas;
f) outros recursos adicionais de apoio.
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10 ATENDIMENTO COBOM/RADIOPERADOR 111
10 ATENDIMENTO COBOM/RADIOPERADOR
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 112
Sobre o local:
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10 ATENDIMENTO COBOM/RADIOPERADOR 113
e) lesões visíveis;
f) outras informações relevantes.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 114
11 DESLOCAMENTO/POSICIONAMENTO DE VIATURA
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11 DESLOCAMENTO/POSICIONAMENTO DE VIATURA 115
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 116
A Tabela 1 ilustra as referências que podem ser adotadas para a sinalização da via,
conforme o apêndice 07 da ITO - 23:
É importante ressaltar que a tabela não é uma informação rígida e apenas serve para
nortear as ações de sinalização, devendo a guarnição no local avaliar a melhor forma
de sinalização, conforme o cenário.
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11 DESLOCAMENTO/POSICIONAMENTO DE VIATURA 117
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 118
Devido aos riscos existentes nas ocorrências de Salvamento Veicular, a cena deve
ser organizada em zonas específicas de trabalho, visando à segurança e organização
do local do atendimento. Essas zonas são divididas em zona quente, zona morna e
zona fria, conforme nível de exposição aos riscos.
Área de acesso restrito àqueles que atuam diretamente no cenário onde se encontram
os veículos envolvidos, demarcada apenas de forma visual, não utilizando materiais
para delimitação física. A permanência nessa área é restrita aos bombeiros e àqueles
que o Comandante da Operação julgar necessário. Devido aos riscos existentes, a
permanência nessa zona é, muitas vezes, condicionada ao uso de EPIs apropriados
à atividade de Salvamento Veicular.
Delimitada a partir da zona quente, a zona morna é balizada com barreiras físicas,
como cones e fita zebrada. Assim, o balizamento é realizado entre a zona morna e a
zona fria, englobando também áreas específicas das operações de Salvamento
Instrução Técnica Operacional 34 - Salvamento Veicular (62967290) SEI 1400.01.0025751/2022-03 / pg. 120
12 ORGANIZAÇÃO DAS ZONAS DE TRABALHO 119
Delimitada a partir da zona morna, demarcada por barreiras físicas, como cones e
fitas zebradas. Nessa área ficam outros recursos operacionais como guinchos,
guindastes, viaturas policiais, viaturas da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e
outros recursos em espera. A depender da complexidade do atendimento, é na zona
fria que poderão ser posicionadas as áreas e instalações padronizadas previstas no
SCO: Posto de Comando, Área de Espera, Área de Concentração de Vítimas. É
considerada uma zona segura e de livre acesso aos envolvidos na operação.
Instrução Técnica Operacional 34 - Salvamento Veicular (62967290) SEI 1400.01.0025751/2022-03 / pg. 121
ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 120
Deve ser montado preferencialmente na zona morna, no limite entre a zona morna e
a zona quente e próximo ao(s) veículo(s) acidentado(s), onde se concentrarem os
trabalhos, de modo a facilitar a mobilidade para execução das manobras de
Salvamento Veicular.
Instrução Técnica Operacional 34 - Salvamento Veicular (62967290) SEI 1400.01.0025751/2022-03 / pg. 122
13 PALCO DE FERRAMENTAS E ÁREA DE DESCARTE 121
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 122
Para uma correta avaliação da logística a ser empregada na ocorrência, bem como
das técnicas de Salvamento Veicular a serem utilizadas, deve-se verificar o que
ocorreu, de forma breve, pela simples observação ou através de relatos de populares
que testemunharam os fatos.
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 123
O estado da(s) vítima(s) e as informações obtidas nessa fase são importantes para
designar as respectivas equipes e, se necessário, solicitar recursos adicionais como
apoio de helicóptero, USA ou mais ambulâncias. Algumas informações relevantes a
serem consideradas são:
a) localização;
b) grau de encarceramento (retida, tipo físico I, tipo físico II);
c) qual (quais) vítima(s) e quais as melhores vias de acesso e extração;
d) considerar as possibilidades de ejeção de passageiros do veículo, retirada por
terceiros ou até mesmo evasão da vítima do local.
a) outras GU BM;
b) apoio policial;
c) aeronave ou RPA (drone);
d) CEMIG;
e) concessionária de rodovia;
f) guinchos;
g) maquinário pesado.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 124
A avaliação do perímetro externo deve ser realizada na área em torno da zona quente.
O raio de avaliação dependerá das proporções dos efeitos do sinistro. Verifica-se a
presença de produtos perigosos, obstáculos, vazamentos de combustível, princípios
de incêndio, rede elétrica danificada, vítimas adicionais, colhe-se informações com
testemunhas ou pessoas envolvidas, entre outros.
Deve-se ter especial atenção quando o local envolver ribanceiras, pontes, lagos, rios,
ambiente com vegetação e outros fatores que possam dificultar a localização de
veículos e vítimas. Nessas situações, o círculo externo pode até mesmo ser realizado
novamente por equipes que chegarem em apoio, como a RPA (drone), ou após o
atendimento ao cenário principal da zona quente.
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 125
A avaliação da cena é uma das fases que propiciam à equipe uma grande gama de
informações para o atendimento à ocorrência. Qualquer risco identificado deverá ser
verbalizado ao Comandante da Operação que, após a avaliação, dará ciência de
todos os riscos existentes à sua equipe.
São as ações realizadas com o escopo de estabilizar a cena, tornando os riscos mais
aceitáveis e a operação relativamente segura.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 126
14.3.1.2 Tráfego
O tráfego de veículos é uma ameaça comum que pode ser mitigada com a devida
sinalização do local.
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 127
14.3.1.4 Baterias
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 128
Pode ser identificado também pela presença de cabos de alta voltagem, que são, por
padrão, na cor laranja.
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 129
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 130
Outro grave risco é a possibilidade de choque elétrico em contato com esses cabos
energizados. A forma correta de lidar com esse risco é evitar manobras de
desencarceramento onde houver passagem dos cabos.
A maioria dos veículos possui dispositivos de desconexão manual das baterias de alta
tensão (plugs de serviço), mas nem todos são recomendados para equipes de
resposta a emergências. A utilização desses plugs deve seguir a orientação das
montadoras, além da correta utilização de EPIs para trabalho com alta tensão (luvas
com isolação mínima de 1.000 V e viseira especial). Ressalta-se ainda, que a
desconexão das baterias de alta voltagem não resultará em sua descarga (NFPA,
2018).
Figura 118 - Plug de serviço
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 131
Caso o cenário envolva produtos perigosos, deverão ser adotadas medidas previstas
na ITO - 28 - SEÇÃO 5 – GENERALIDADES E PRIMEIRAS GUARNIÇÕES NO
LOCAL.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 132
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 133
menos, 50 metros. Deverão ser utilizados EPIs para combate a incêndio estrutural e
Equipamento Autônomo de Proteção Respiratória - EAPR, montando-se linhas de
ataque para dissipar o GNV com uso de jato d’água neblinado. Não deve ser jogada
água diretamente no ponto de vazamento, pois pode ocorrer o congelamento.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 134
14.3.1.9 Incêndios
A intervenção em Salvamento Veicular que envolva energia elétrica somente pode ser
realizada mediante a desenergização da rede elétrica local, procedimento a ser feito
por técnicos da companhia energética local. No caso do surgimento de eventual risco,
a operação deve ser imediatamente interrompida.
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 135
obstáculos que não possam ser removidos com facilidade. Além disso, o processo de
estabilização deve ser progressivo.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 136
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 137
Deve-se ter especial atenção quanto ao uso das escoras estabilizadoras, para que
não sejam posicionadas em locais onde será necessária a realização de manobras de
desencarceramento. Assim, é recomendado que só sejam aplicados com ordem direta
do Comandante da Operação, em alinhamento com o plano de ação que estiver sendo
construído para o atendimento da ocorrência.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 138
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 139
14.3.1.13 Vidros
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 140
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 141
14.3.2.1 Airbags
Deve-se, primeiramente, procurar por inscrições nas partes do veículo que identificam
a possível existência de um airbag (SIR, SRS, SIPS, HPS, IC etc.).
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 142
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 143
Fonte: HONDA
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 144
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 145
São dispositivos que atuam de forma conjunta com os airbags, reduzindo a folga que
pode existir entre o cinto de segurança e o ocupante do veículo no momento de uma
colisão. Seu funcionamento reduz a transferência da energia do impacto em uma
colisão violenta.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 146
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 147
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 148
O veículo com esse tipo de sistema implantado tem sensores especiais que deflagram
a barra de rolagem instantaneamente no caso de um iminente capotamento ou
tombamento. A detecção de queda livre do veículo, a elevação das rodas fora do solo
ou o excesso do ângulo predeterminado de inclinação do veículo são todas condições
que podem fazer com que o sistema seja acionado.
Uma vez que os profissionais de emergência localizem quaisquer indícios de que haja
o sistema ROPS carregado em um veículo acidentado, desligar a bateria do veículo é
uma ação reforçada como prioridade. Tal procedimento minimiza as chances de
deflagração acidental. Além disso, ficar fora das zonas de alcance das barras e
suportes maximiza a segurança para o pessoal da operação e para os pacientes.
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14 AVALIAÇÃO DA CENA E GERENCIAMENTO DE RISCOS 149
Um assento equipado com WHIPS é projetado de forma que todo o encosto ajude a
proteger o pescoço do ocupante dianteiro contra o conhecido “efeito chicote” em caso
de impacto traseiro. Quando o sistema é acionado, os encostos dos bancos dianteiros
e os encostos de cabeça são rebatidos para trás para alterar a posição sentada do
motorista e do passageiro dianteiro. A energia principal é absorvida por meio de um
pivô na base do assento - mecanismo que permite que o assento se mova em torno
da articulação do quadril do ocupante enquanto se move para trás para absorver
Instrução Técnica Operacional 34 - Salvamento Veicular (62967290) SEI 1400.01.0025751/2022-03 / pg. 151
ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 150
O principal cuidado que deve ser tomado pelos bombeiros está relacionado ao fato de
que, após acionado o WHIPS, o banco se movimenta com maior facilidade, ao
contrário da maioria dos acidentes, em que permanece firme na posição de sua
regulagem.
Fonte: KFZ.net.
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15 DEFINIÇÃO DE PLANOS 151
15 DEFINIÇÃO DE PLANOS
Esse alinhamento pode ser estabelecido com a definição clara de planos de ação, que
devem estar centrados nas condições da(s) vítima(s).
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 152
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15 DEFINIÇÃO DE PLANOS 153
plano principal: é o melhor plano a ser realizado, criando bons espaços interiores e
exteriores, que possibilitará uma extração estável e segura do paciente, mas que
acarreta maior tempo na execução. Deverá ser aplicado para pacientes estáveis.
O plano emergencial deverá sempre ser garantido antes de seguir com as ações do
plano principal, porque, se houver piora no quadro clínico do paciente, a extração
poderá ser feita rapidamente.
Portanto, é desejável, sempre que possível, que o plano emergencial seja uma parte
do caminho para o plano principal, proporcionando alinhamento das ações e ganho
em agilidade e esforços.
A reunião tripartida pode ocorrer mais de uma vez durante a ocorrência, conforme a
sequência do atendimento demandar, tendo em vista que todo planejamento é
dinâmico e flexível de acordo com a evolução do quadro do paciente, limitações
técnicas e logísticas, bem como os riscos existentes.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 154
16 DESENCARCERAMENTO
Como as ocorrências são diferentes umas das outras, não há como padronizar todas
as técnicas a serem executadas durante um atendimento.
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16 DESENCARCERAMENTO 155
adequação: realizar a técnica que for mais apropriada para o tipo de situação.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 156
Caso não haja espaço para seu posicionamento, existem técnicas específicas para
criação de acesso para entrada das ferramentas.
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16 DESENCARCERAMENTO 157
e) para a quebra de vidros, sempre emitir alerta verbal em tom audível (“Vidro!”)
e aplicar a punção ou golpe nos cantos, por serem locais com mais apoio
próximo, facilitando o rompimento da estrutura.
Instrução Técnica Operacional 34 - Salvamento Veicular (62967290) SEI 1400.01.0025751/2022-03 / pg. 159
ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 158
sempre emitir alerta verbal, em tom audível, antes e após qualquer manobra
com uso de ferramentas hidráulicas ou serra-sabre;
quando utilizar o cortador de cinto tipo chaveiro, realizar o corte em ângulo para
maior eficiência;
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16 DESENCARCERAMENTO 159
Figura 155 - Risco de indicar locais para posicionamento de ferramentas com as mãos
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 160
Figura 157 - Posição ergonômica de operação da ferramenta, com utilização da própria estrutura do
carro como suporte
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16 DESENCARCERAMENTO 161
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 162
Figura 160 - Operação em dupla, permitindo maior precisão e reduzindo o desgaste físico
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16 DESENCARCERAMENTO 163
evitar deixar soltas no cenário as FEAs que não estejam sendo utilizadas,
retornando-as ao palco de ferramentas.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 164
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16 DESENCARCERAMENTO 165
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 166
Figura 168 - Posição do punho da ferramenta próximo ao veículo, gerando risco de esmagamento.
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16 DESENCARCERAMENTO 167
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 168
deve ser tomado bastante cuidado com o cilindro do extensor, pois caso sofra
algum dano a ferramenta pode ser inutilizada;
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16 DESENCARCERAMENTO 169
evitar, sempre que possível, manobras que envolvam o corte de vidro laminado;
o alargador não deve ser utilizado como ponto de apoio para o extensor. Caso
necessário, poderá ser combinado seu uso com algum tipo de calço;
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 170
Figura 176 - Utilização do alargador para fixar um ponto de apoio para o extensor
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 171
A escolha da técnica que em por objetivo possibilitar o acesso dos socorristas, bem
como criar uma via de extração da vítima é crucial para o sucesso da operação. Aliar
condições de segurança, eficiência e especificidade são fundamentais para o sucesso
da operação. Segue uma descrição das principais técnicas utilizadas no salvamento
veicular.
17.1 Tenda
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 172
17.2 Trilho
Técnica simples e rápida para criação de espaço com retirada do teto, ou parte dele.
É vantajosa pelo fato de não ser necessário cortes nas colunas. Como é feita com a
serra-sabre, poupa esforços e tempo que seriam gastos com o uso das ferramentas
hidráulicas.
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 173
Técnica utilizada para criação de espaços laterais, permitindo muitas vezes, assegurar
a viabilidade de execução do plano emergencial. Há diversas maneiras para a criação
de pontos de acesso para ações diretas das ferramentas hidráulicas nos pontos de
fragilidade (fechaduras e dobradiças).
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 174
Figura 183 - Utilização do alargador para pinçamento e criação de acesso para ferramenta hidráulica
Figura 185 - Utilização da barra Halligan para criação de acesso para ferramenta hidráulica
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 175
Figura 186 - Utilização do alargador na janela para criação de acesso para ferramenta hidráulica
Figura 187 - Utilização do alargador próximo à fechadura para criação de acesso para ferramenta
hidráulica
Figura 188 - Utilização do alargador no para-lama para criação de acesso para ferramenta hidráulica
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 176
Figura 189 - Utilização do alargador no para-lama para criação de acesso para ferramenta hidráulica
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 177
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 178
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 179
sobre a técnica a ser adotada, deverá ser orientado pelo Comandante da Operação a
referência de para onde o teto será rebatido.
É preciso levar em consideração que quanto maior for o espaço criado, maior será
também a quantidade de manobras de cortes em colunas, maior o desgaste dos
operadores e maior o tempo necessário para execução da técnica.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 180
Figura 198 - Execução do rebatimento de teto para o lado do passageiro em veículo tombado
Instrução Técnica Operacional 34 - Salvamento Veicular (62967290) SEI 1400.01.0025751/2022-03 / pg. 182
18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 181
Normalmente, quando o veículo está na posição sobre as quatro rodas, costuma ser
mais aplicável o rebatimento total ou parcial do teto para frente, por evitar o manejo
de vidro laminado e por favorecer a retirada em ângulos que impliquem em menor
movimentação do paciente. É importante destacar que se recomenda fortemente a
estabilização da parte rebatida do teto, para garantir que não se movimente de forma
descontrolada.
Já para o caso de veículos tombados sobre uma das laterais, o rebatimento do teto
para o lado que estiver sobre o solo é a técnica mais comum a ser empregada com
eficiência.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 182
Figura 201 - Emprego de extensor para afastamento lateral externo das colunas
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 183
Figura 202 - Utilização do extensor com apoio para produzir afastamento do teto
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 184
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 185
Técnica utilizada para liberação de paciente que esteja com o corpo preso sob o
volante do veículo. Por vezes se mostra arriscada devido à dificuldade de inserir uma
ferramenta abaixo do volante e muito próxima ao paciente, ou pouco eficiente quando
utilizada a técnica com correntes.
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 186
Técnica mais usual para liberação de um paciente que esteja com o corpo preso sob
o volante e/ou painel do veículo. Bastante funcional seja com uso de extensor entre
as colunas A e B, ou utilizando o alargador em uma secção removida da coluna A.
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 187
17.14 Ostra
Figura 210 - Corte da parte superior da coluna B durante a técnica da “Ostra” (veículo capotado)
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 188
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 189
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 190
Esses ângulos são definidos pela relação entre a coluna vertebral do paciente e a via
de acesso criada pelos cortes e/ou, aberturas feitas no veículo. Por fim, uma equipe
de extração deve sempre priorizar a extração a 0º para evitar giros e torções,
mantendo a posição anatômica do paciente.
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 191
18.2 Atendimento
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 192
A avaliação inicial, com foco na(s) vítima(s), é realizada pelo bombeiro designado,
seguindo o previsto na doutrina da APH.
Durante a avaliação 360°, para obter impressão geral da vítima, o bombeiro deverá
observar:
A abordagem inicial deve ser realizada assim que o socorrista visualize a vítima. Se
não for possível o socorrista terminar o giro ao redor do veículo, a equipe e seu auxiliar
devem terminá-la de forma independente.
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 193
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 194
Deve-se optar por fazer o acesso no veículo da forma mais simples possível, por
exemplo, a abertura de uma porta manualmente, uma janela que esteja aberta. O
veículo deve ser acessado de forma a não prejudicar a situação do paciente. Após
realização da estabilização primária do veículo, sempre que possível, tanto o
SOCORRISTA 1 quanto o SOCORRISTA 2 deverão acessar o veículo.
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 195
Figura 221 - Detalhe da tentativa de acionamento convencional dos dispositivos do veículo após
acesso inicial (soltura de cintos)
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 196
Figura 222 - Detalhe da tentativa de acionamento convencional dos dispositivos do veículo após
acesso inicial (movimentação de bancos)
Figura 223 - Detalhe da tentativa de acionamento convencional dos dispositivos do veículo após
acesso inicial (retirada de encosto de cabeça)
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 197
Figura 224 - Detalhe da tentativa de acionamento convencional dos dispositivos do veículo após
acesso inicial (acionamento do freio estacionário)
Figura 225 - Detalhe da tentativa de acionamento convencional dos dispositivos do veículo após
acesso inicial (retirada de chave para entrega ao comandante da operação)
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 198
Deverá ser avaliado de forma mais breve possível o grau de encarceramento das
vítimas, que pode ser classificado em:
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18 CONSIDERAÇÕES COM O PACIENTE E EXTRAÇÃO 199
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 200
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19 DESMOBILIZAÇÃO 201
19 DESMOBILIZAÇÃO
19.2.1 Implicações
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 202
A salvaguarda de bens e suas ações de proteção podem perpassar por todas as fases
da ocorrência, desde que demandem necessidade de intervenção, como em um roubo
de carga, emergências com produtos perigosos (ITO - 28) ou contenção e destinação
a semoventes (ITO - 26), cabendo ao Comandante da Operação a decisão quanto a
prioridade das ações face às variáveis do atendimento.
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19 DESMOBILIZAÇÃO 203
19.3 Debriefing
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 204
REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS 205
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 206
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REFERÊNCIAS 207
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 208
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REFERÊNCIAS 209
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 210
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APÊNDICES - CHECK LIST PARA ATENDIMENTO 211
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 212
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APÊNDICES - CHECK LIST PARA ATENDIMENTO 213
Fonte: CBMSC
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ITO 34 – SALVAMENTO VEICULAR 214
Fonte: CBMSC
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APÊNDICES - CHECK LIST PARA ATENDIMENTO 215
Fonte: CBMSC
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