Vamos abordar a energia cinética dos gases para expressar como a
temperatura depende do grau de agitação das moléculas. A partir desse
entendimento, sua teoria pode ser expandida para a compreensão da agitação molecular dos demais estados da matéria. A abordagem para gases é um pouco mais simplória. Para isso, vamos considerar um gás ideal. A teoria cinética dos gases afirma que um gás ideal é formado por um número grande de moléculas ou átomos, que se movem constantemente com movimento aleatório. Essas partículas se deslocam em alta velocidade e se chocam constantemente umas com as outras e com as paredes do recipiente que armazena o gás. O volume que esse gás ocupa é muito maior do que o volume das partículas somadas, fazendo com que as forças intermoleculares de ligação sejam tão pequenas que possam ser desprezadas. Diante do panorama apresentado e por existir um número muito grande de átomos por unidade de volume (≈10 20 partículas por cm3), tornou-se necessário impor certas hipóteses que representam o que deve acontecer, em média, com as partículas ou moléculas do gás. As imposições são: Porém, a definição de temperatura deixa claro que é a agitação das moléculas de acordo com as equações propostas de densidade e pressão tem- se: d = m/v; P = F/A = d.v.g = P. A; A relação que se tem com a densidade é proporcional a pressão exercida pela gravidade no duto. “Considerando somente moléculas que se movam no eixo (x), podemos pressupor que as moléculas que colidem perpendicularmente com as paredes laterais alteram o sentido de sua velocidade sem alterar o seu modulo” (MELO, 2023). É possível, então, afirmar que o momento linear transmitido da molécula para a parede é: ∆p = 2mvx. O tempo (∆t) que existe entre cada colisão é o tempo que uma molécula gasta para se locomover até uma das paredes e voltar até a outra distancia L duas vezes (∆S = 2L) com velocidade v x