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Referências Bibliográficas:
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Teoria Cinética dos Gases Ideais
• Estudamos a descrição de um gás por inteiro (descrição macroscópica)
estabelecendo as grandezas macroscópicas que caracterizam o estado de
equilíbrio do gás (p, V, T, energia interna). Na abordagem
macroscópica, os gases são tratados como fluidos contínuos sem
estrutura.
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Teoria Cinética dos Gases Ideais
• A idéia é estudar essas descrições e a relação entre elas para
compreender as propriedades térmicas da matéria.
– Um dos tipos mais simples de matéria para se estudar é o gás ideal.
– Para esse tipo de gás:
• sabe-se obter relações entre a pressão, o volume, a temperatura e a
quantidade de substância e relacionar estas grandezas com as massas e as
velocidades das moléculas individuais.
• a equação de estado é bem conhecida e simples:
pV = nRT
[P]=[Pa] onde 1Pa = 1Nm2
[V]=[m3]
[T]=[K]
n: número de moles (1 mol de qq substância contém o
mesmo número de moléculas)
R: constante dos gases ideais
R = 8,314510 J / mol ⋅ K
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Teoria Cinética dos Gases Ideais
• Essa equação mostra que a relação entre as grandezas
termodinâmicas de um gás ideal não depende da natureza química
da molécula que constitui o gás;
– Gases rarefeitos diferentes, tais como hidrogênio molecular H2,
oxigênio O2, nitrogênio N2 obedecem à mesma equação de estado.
Nessa equação, o que importa é a quantidade de moles n
do gás, e não qual é o gás. Para densidades suficientemente
baixas, todos os gases reais tendem a obedecer a equação de
estado dos gases ideais.
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Teoria Cinética dos Gases Ideais:
Hipóteses do Modelo Microscópio de um Gás Ideal
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Teoria Cinética dos Gases Ideais:
Hipóteses do Modelo Microscópio de um gás ideal?
• as paredes do recipiente são tratadas como se fossem lisas, fazendo com que
a velocidade tangencial (a componente da velocidade na direção da parede)
das moléculas não se altere quando estas colidem com paredes.
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Teoria Cinética dos Gases Ideais:
Hipóteses do Modelo Microscópio de um gás ideal?
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Teoria Cinética dos Gases Ideais:
Hipóteses do Modelo Microscópio de um gás ideal
7. As probabilidades de encontrar moléculas com velocidade e com+ v
velocidade
− v probabilidade no sentido da velocidade). A conseqüência
são iguais (igual
desta última hipótese é que a velocidade média das moléculas do gás é
nula:
v 1 + ... + v N
v = = 0
N
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Teoria Cinética dos Gases Ideais: O que é um gás ideal?
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Teoria Cinética dos Gases
Profa Tatiana da Silva
Física 3 (FSC5163) – EEL
terça-feira, 19 de junho de 2007
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Teoria Cinética dos Gases Ideais: Interpretação Cinética da Pressão
ρ = nm
ρ : densidade
n : número total de moléculas por unidade de volume
m: massa das moléculas do gás
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Teoria Cinética dos Gases Ideais: Interpretação Cinética da Pressão
ρ
3p
vRMS = v 2
=
ρ O2 : vRMS = 461 m / s
H 2 : vRMS = 1826 m / s
ρ O2 : 1,43kg/m3 , ρ H 2 : 0,09 kg/m3
p = 1atm = 1, 01× 105 Pa
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Teoria Cinética dos Gases Ideais: Interpretação Cinética da
Temperatura
2 2
A energia cinética média de translação por molécula de um gás é uma função apenas
da temperatura.
1 3
U = N Ecin = N m v 2 = N kT
2 2
U = U (T )
1 mol ⇒ N = N A k= R
3 3
U (T ) = kT = RT
2 2
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Capacidades Térmicas e equipartição de energia
dQ = CdT
C depende das características do sistema. Para um mesmo dT, dQ é diferente de acordo
com as diferentes formas de aquecer o sistema, ou seja, do caminho pelo qual se efetua a
transferência de calor dQ:
• Se dQ é fornecido a pressão constante
dQ = CPdT
CP é a capacidade térmica molar a pressão constante
• Se dQ é fornecido a volume constante
dQ = CVdT
CV é a capacidade térmica molar a volume constante
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Calores específicos e equipartição de energia
Isocórico: dU = dQV = CV dT
CV dT = CP dT − PdV
No processo isobárico,
dV R
pdV + Vdp = RdT pdV=RdT CV = CP − P = CV = CP − P
dT P
CV = CP − R
CP = CV + R
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Capacidades Térmicas e equipartição de energia
3 5
CP = CV + R = R + R ⇒ CP = R
2 2
Usando o valor de R
CV = 2,98 cal / mol ⋅ K
CP = 4,97 cal / mol ⋅ K
Valores confirmados por experimentos com gases
monoatômicos como He e Ar à temperatura ambiente. Assim,
esse modelo se aplica muito bem a esses gases, o que
permite concluir que as moléculas se comportam como se
fossem dotadas apenas de energia cinética de translação. Ou
seja, a hipótese inicial de que a energia de interação entre as
moléculas do gás é desprezível e que a única forma de
energia de cada molécula é a de translação, aproximando-a
de um ponto material ou esfera rígida incapaz de entrar em
rotação/vibração.
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Capacidades Térmicas e Equipartição de Energia
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Capacidades Térmicas e equipartição de energia
1
vib
E cin = µ v2
2
Energia potencial de vibração:
1 2
E pvib = Kr , K é a constante de força associada à
2
vibração
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Capacidades Térmicas e Equipartição de Energia
2) Expressão para a energia interna
Todas as contribuições são funções quadráticas de
coordendas ou velocidades
1
kT / molécula
2
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Capacidades Térmicas e Equipartição de Energia
2) Expressão para a energia interna
Para a molécula diatômica vibratória, a expressão da
energia envolve sete termos quadráticos:
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Translação 3 termos kT Conforme calculado
2
Rotação 2 termos kT
Cinética 1
1 termo kT
Vibração 2
Potencial 1
1 termo kT 7
Vibração 2 U = RT
2
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Capacidades Térmicas e Equipartição de Energia
Generalização
Equipartição da energia: b termos quadráticos
1 1 1
U (T ) = b kT ⇒ U mol (T ) = N Ab kT = bRT
2 2 2
b b+ 2
CV = R, CV = R
2 2
moléculas monoatômicas: b = 3
moléculas diatômicas (sem vib): b = 5
moléculas diatômicas (com vib): b = 7
Poliatômica (+ de 2 átomos) -> possibilidade de rotação em
torno de 3 eixos ortogonais, mesmo tratando-a como um corpo
rígido: no mínimo b=6
CV ≥ 3R, CP ≥ 4 R
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Capacidades Térmicas e Equipartição de Energia
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Capacidades Térmicas e Equipartição de Energia
Comparação com a experiência:
C CV CP
c= ⇒ cV = e cP =
M M M
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Velocidades Moleculares
∞
P(v)dv é a fração das moléculas
que têm o módulo da velocidade
entre v e v+dv. Então:
∫ 0
P (v)dv = 1
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Velocidades Moleculares
∞ 8kT
• Velocidade média: v = ∫ 0
vP (v)dv =
πm
8
3 ; 1, 732, ; 1,595, 2 ; 1, 414
π
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Velocidades Moleculares