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1. Os gases
a) Bulk: Nome dado à matéria em grossa, formada por um número grande de moléculas.
2. Pressão
a) Definição: é a força exercida pelo gás dividida pela área, sobre a qual a força é
exercida. Sua unidade de pressão é Pascal (1kg.m -s-2 = 1 Pa).
Se dois gases estiverem em recipientes separados tendo uma parede móvel comum (um
“pistão”), o gás com a pressão mais alta tenderá a comprimir o gás (ou seja, reduzir o
volume do gás) com a pressão mais baixa. A pressão do gás que tem maior pressão
diminuirá à medida que ele se expande e a do outro gás aumentará à medida que ele é
comprimido. Os dois atingirão um estado em que as duas pressões são iguais e não há
mais tendência de a parede móvel se deslocar. Esta igualdade entre as pressões que são
exercidas sobre as duas faces da parede móvel corresponde a um estado de equilíbrio
mecânico entre os dois gases. A pressão de um gás é, portanto, uma indicação da
condição de ele estar em equilíbrio mecânico com outro gás, estando os dois gases
separados por uma parede móvel.
b) Barômetro: Equipamento que mede a pressão. O mais antogo é o equipamento
enventado por Torricelli, que consistia numa capsula com mercúrio preenchido em seu
interior, medindo a taxa de variação de altura correlacionada a pressão. Neste caso, se
faz P=dgh, onde d é a densidade do líquido e h a altura da lâmina de mercúrio.
A pressão de um gás, a força que o gás exerce dividida pela área em que ela se
aplica, surge do impacto de suas moléculas.
c) Temperatura: A pressão de um gás, porém, pode ser usada para se construir uma
escala de temperatura do gás perfeito que é independente da natureza do gás. A escala
do gás perfeito é idêntica à escala de temperatura termodinâmica. Na escala de
temperatura termodinâmica, as temperaturas são simbolizadas por T e normalmente
dadas em kelvins, (K; não ºK). As escalas de temperatura termodinâmica e Celsius estão
relacionadas pela expressão exata:
a) Lei de Boyle (Isoterma): Para uma quantidade fixa de gás a temperatura constante, o
volme é inversamente proporcional à sua pressão.
p1V1 = p2V2
b) Lei de Charles (Isóbara): O volume de uma quantidade fixa de gás sob pressão
constante varia linearmente com sua temperatura.
V1 / T1 = V2 / T2
V = n.Vm
Onde o volume molar de todos os gases é de cerca de 22 L∙mol - em 0°C e 1 atm (STP).
pV = nRT
Onde R é a constate dos gases, sendo o seu valor universal. Sendo R = 8,314 J.K -.mol-
ou 0,082 L.atm.K-.mol-.
A lei dos gases ideias, pV=nRT, resume as relações entre pressão, volume,
temperatura e a quantidade de matéria de um gás ideal e é usada para avaliar o
efeito das mudanças nestas propriedades. Ela é um exemplo de lei-limite (válida
dentro de certos limites, neste caso quando p ----> 0).
Embora atualmente não existam dúvidas a respeito da existência de moléculas, ele ainda
é mais um princípio baseado em um modelo do que uma lei
d) Aplicação da lei dos gases ideias: Conhecida como a lei dos gases combinada, usa a
Lei dos Gases Ideais quando duas os mais variáveis são alteradas.
Para descobrir a temperatura (T2) do sistema numa condição de pressão à 300 atm,
temos:
A explicação molecular da lei de Boyle considera que, se uma amostra de gás for
comprimida à metade do seu volume, atingirão as paredes, num certo intervalo de
tempo, duas vezes mais moléculas do que antes da compressão. Como resultado, a
força média sobre as paredes dobra. Assim, quando o volume for reduzido à metade, a
pressão do gás fica duplicada e pV é uma constante.
c) Densidade: A lei dos gases ideais também pode ser usada para estimar a densidade
ou a massa molar dos gases.
Exemplo: Um balão cheio tem volume de 10,0 L ao nível do mar, a 1 atm e 25ºC. Ao
subir até uma certa altitude, a pressão e a temperatura caem a 0,5 atm e -10ºC.
Calcule o número de moles de gás no balão e o volume na altitude final. Qual é a
razão entre as densidades do gás antes e depois da ascensão?
Resolução: Considerando que o número de moles de gás no balão não se altera e que o
gás se comporta idealmente, sabemos que pV/T = nR = constante:
a) Lei de Dalton: Quando todos os gases são perfeitos, a pressão parcial também é a
pressão que cada um dos gases exerceria se ocupasse, sozinho, na mesma temperatura
da mistura, o volume total da mistura. Este formulção empírica ajudou a fundamentar essa
lei, que diz:
A pressão exercida por uma mistura de gases é a soma das pressões que cada um
deles exerceria se ocupasse sozinho todo o recipiente.
Encontrando a massa molar de KO 2, temos que: [39,10 + 2(16)] g.mol -1 = 71,10 g.mol-
Convertendo o volume de CO2 em massa de KO2:
Nota:
A lei dos gases ideais prevê como esses gases devem se comportar, mas não explica as
razões para este comportamento. A teoria cinética molecular oferece as bases teóricas
para compreender como os gases reagem a variações de pressão, volume ou
temperatura. Este modelo baseia-se nas seguintes hipóteses:
b) Lei de Graham: A velocidade de efusão (em termos dos números ou das quantidades
de moléculas) é proporcional à velocidade média das moléculas do gás porque ela
determina a velocidade com que as moléculas se aproximam do furo. Se esta lei fosse
escrita para dois gases, A e B, com massas molares M A e MB e uma equação fosse então
dividida pela outra, as constantes de proporcionalidade se cancelariam e o resultado
seria:
Como os tempos necessários para que as mesmas quantidades (em números ou mols de
moléculas) das duas substâncias efundam por uma pequena abertura são inversamente
proporcionais às velocidades com que efundem, o tempo necessário para determinada
substância efundir através de um orifício é diretamente proporcional à raiz quadrada de
sua massa molar. Portanto, a seguinte expressão é equivalente à:
Como a velocidade de efusão é diretamente proporcional à velocidade média das
moléculas, pode-se deduzir que: A velocidade média das moléculas de um gás é
proporcional à raiz quadrada da temperatura. Como a velocidade média das moléculas de
um gás é proporcional à raiz quadrada da temperatura e inversamente proporcional à raiz
quadrada da massa molar, segue-se que:
na qual M = mNA é a massa molar das moléculas de massa m e v rvqm é a raiz quadrada da
média dos quadrados das velocidades, v, das moléculas:
Como uma molécula com a componente da velocidade v x pode cobrir uma distância vxΔt
sobre o eixo dos x, no intervalo de tempo Δt, todas as moléculas que estiverem até uma
distância vxΔt de uma parede, deslocando-se em sua direção, colidirão com essa parede.
Assim, se a parede tem área A, todas as partículas no volume A × v xΔt atingirão essa
parede (se estiverem se movimentando na sua direção). A densidade numérica das
partículas é dada por nNA/V, em que n é a quantidade total de moléculas no recipiente de
volume V e NA é o número de Avogadro. Portanto, o número de moléculas no volume
AvxΔt é (nNA/V) × AvxΔt.
O modelo cinético dos gases é coerente com a lei dos gases ideais e produz uma
expressão para a raiz quadrada da velocidade quadrática média das moléculas. A
raiz quadrada da velocidade quadrática das moléculas de um gás é proporcional à
raiz quadrada da temperatura.
8. Gases reais
Os gases comuns, que são chamados de gases reais, têm propriedades diferentes das
preditas pela lei dos gases ideais. Estas diferenças podem ser usadas para sugerir
modificações na descrição de um gás ideal de modo que sejam aplicadas em pressões
mais elevadas.
a) Fator de compressão (Z): a razão entre o volume molar do gás real e o volume molar
de um gás ideal nas mesmas condições. Os desvios do comportamento ideal estão
relacionados à existência de forças intermoleculares, isto é, atrações e repulsões entre
moléculas.
b) Equação do virial: O comportamento dos gases reais que não obedecem à lei dos
gases ideiais preciso ser descrito matematicamente para permitir predições mais precisas.
Sendo assim, um procedimento utilizado para estender a lei dos gases ideais a gases
reais é expresso pela Equação do viriail. Os coeficientes B,C,...presentes nesta equação
são chamados de segundo coeficiente do virial, terceiro coeficiente do virial e assim
por diante.
Estes coeficientes dependem da temperatura e são determinados pelo ajuste dos dados
experimentais à equação vivirial.
c) Equação de van der Waals: Embora a equação do virial possa ser usada para a
obtenção de predições acuradas das propriedades de um gás real quando os coeficientes
do virial são conhecidos na temperatura de interesse, ela não é muito informativa sem
análises prévias muito complexas. Uma equação menos acurada, porém mais fácil de
interpretar, foi proposta pelo cientista holandês Johannes van der Waals. A equação é
Um gás ideal, nas mesmas condições, tem pressão igual a 6,81 bar, logo, a pressão
“real” (pelo menos a calculada com a equação de van der Waals) de 5,51 atm é
inferior, como antecipam.
ANEXO – EQUAÇÕES CHAVES