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LICENCIATURA EM ENG.

CIVIL/ AMBIENTA/ MECATRÔNICA E EISE


QUÍMICA GERAL 2022/2023
CAPITULO 4: ESTUDO DOS GASES

1. Estudo dos Gases


1.1. Gases Perfeitos.
Você lembra o que é um gás? …É um dos estados físicos de agregação das substâncias

O que é um gás ideal? Gás ideal é um nome dado a um modelo de estudo, em que são
feitas algumas aproximações no comportamento dos gases para facilitar o estudo. Mas que
aproximações são essas? Consideramos que as moléculas desse gás possuem tamanho
desprezível e que não existe interacção química entre elas. Desta forma, pensamos que elas
estão tão afastadas umas das outras que podem se movimentar livremente e preencher todo o
espaço disponível. Esse modelo de gás ideal facilita muito nossos cálculos e ainda nos permite
encontrar resultados muito próximos dos gases reais.

1.1.1. Equação de estado dos gases ideais


O estado de um gás puro fica definido pelos valores do volume que ocupa (V), da
quantidade de substância (n), da pressão (P) e da temperatura [Atkins]. Cada gás é descrito por
uma equação de estado, que estabelece relação bem determinada entre as quatro variáveis. A
forma geral de uma equação de estado é:

𝑃 = 𝑓(𝑇, 𝑉, 𝑛) (2.1)

Esta equação nos assegura que basta determinar três destas variáveis, para que esteja também
determinada a quarta.

1.1.1.1. Lei dos gases ideais (Perfeitos)


A Lei dos Gases Ideais expressa a relação matemática entre as quatro propriedades dos
gases que acabamos de ver. Ela é muito simples e nos permite determinar o valor de uma das
variáveis de estado de um gás se conhecermos as outras três.

𝑃. 𝑉 = 𝑛. 𝑅. 𝑇 (2.2)

Em que P é a pressão, V é o volume e T é a temperatura. O outro termo (n) representa o número


de mols. R é a constante universal dos gases ideais, cujo valor no SI é de 8.31 J/mol.K. Como
normalmente n também é constante, ficamos apenas em função das três propriedades vistas
anteriormente. A equação que acabamos de ver nos diz que a pressão e a temperatura são

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directamente proporcionais. Assim, quando todos os outros termos são constantes, ao aumentar
uma destas variáveis, a outra também aumenta.

TPC: Encontre outros valores da constante dos gases perfeitos (em varias unidades).

Exercício 1

1 – Calcule R, sabendo que 1 mol de gás ideal ocupa um volume de 22,4 L á 1 atm e 273,15 K
(CNTP).

2 – Calcule o número de mols contidos numa amostra de um gás ideal cujo volume é 0,452 L
á 87 0C e 0,620 atm. (R:0,00948 mol)

3 – Uma certa amostra de gás ocupa um volume de 0,452 L, á 87 0C e 0,620 atm. Qual será o
seu volume á 1 atm e 0 0C. (R: 0,213 L)

1.1.2. Transformações gasosas (Leis empíricas dos gases)


Antes de começarmos, precisamos lembrar de algumas coisas básicas. Já vimos que a
Lei dos Gases Ideais além da quantidade de substância, envolve basicamente três variáveis
muito importantes: a temperatura, a pressão e o volume. Para facilitar nosso estudo, iremos
dividir as transformações em três tipos distintos, em que cada uma dessas propriedades é
constante. Começaremos analisando a transformação isotérmica (temperatura constante);
isovolumétrica, (volume constante); e transformação isobárica (pressão constante).

a. Isotérmica
Esse é o caso em que a temperatura é constante. Se pensarmos em um mesmo gás ideal
sofrendo transformação de um estado 1 para um estado 2, a temperatura dele não irá se alterar.
Sendo assim, analisaremos qual é a relação entre o volume e a pressão desse gás nos dois
estados. Matematicamente, essa relação pode ser deduzida a partir da Lei dos Gases Ideais.
Outra informação muito importante nessa transformação é o gráfico! Sabendo que o produto
pressão por volume é constante, este gráfico forma um tipo de hipérbole muito importante,
chamada de isoterma:

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Equação (2.3)

Em outras palavras, podemos dizer que, se aumentarmos a pressão sobre o gás, o seu volume
diminuirá, e vice-versa.

Exercício 2

1 – Um gás foi comprimido isotermicamente do volume inicial V1= 8 L até ao volume V2= 6
L. A pressão aumentou, durante este processo, em ∆P = 4 kPa. Qual era a pressão inicial. (R:
12 kPa)

b. Isocórica ou Isovolumétrica
Esse é o caso em que o volume é constante. Como o volume é constante, estamos
interessados na relação entre a temperatura e a pressão. Assim, se conhecermos a pressão
inicial, podemos utilizar uma relação proveniente da Lei dos Gases Ideias para encontrar a
pressão após a transformação. Em outras palavras, podemos dizer que, se aumentarmos a
temperatura do gás, sua pressão também irá aumentar. Pensando novamente em um gráfico
pressão por temperatura, a representação dessa transformação será apenas uma linha recta
vertical (Lei de Charles).

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Equação (2.4)

Exercícios 3

1 – Num certo processo industrial, o nitrogénio é aquecido a 500 K num vaso de volume
constante. Se o gás entra no vaso a 100 atm e 300 K, qual a sua pressão na temperatura de
trabalho, se o seu comportamento fosse o do gás perfeito? (R: 167 atm)

c. Isobárica
Aqui a pressão é constante. Aqui, analisaremos a relação entre o volume e a temperatura.
Podemos pensar novamente em um gás ideal sofrendo uma transformação de um estado 1 para
um estado 2. Nesta transformação se aumentarmos a temperatura do sistema, o volume ocupado
pelo gás também aumentará. Por outro lado, com a diminuição da temperatura, o gás ocupará
um volume menor.

Equação (2.5)

Exercícios 4:

1 - Um gás ideal sofre uma transformação isobárica. Sabendo que o volume do gás aumentou
25% no processo, determine quanto a temperatura subiu de T1 para T2. (R: 0,25)

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2 - Dada a transformação apresentada na imagem com gás ideal, determine, a partir dos dados,
qual a pressão no segundo balão.

(R:2/3atm)

1.1.3. Misturas de gases


a. Lei de Dalton (Sec XIX): A pressão exercida por uma mistura de gases ideais é a soma
das pressões parciais dos gases. Matematicamente:
𝑃 = 𝑃𝐴 + 𝑃𝐵 + ⋯ (2.6)
𝑛𝑗 𝑅𝑇
Onde para cada gás j se tem: 𝑃𝑗 = (2.7)
𝑉

Se os dois gases ocuparem o mesmo vaso, a partir das duas últimas relações obtêm-se:

𝑅𝑇
𝑃 = 𝑃𝐴 + 𝑃𝐵 = (𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 ) (2.8)
𝑉

Exercícios 5
1 – Um vaso de volume 10,0 l contém 1,0 mol de 𝑁2 e 3,0 mol de 𝐻2 a 298 K. qual a
pressão total, em atmosfera, na hipótese de cada gás e a mistura terem comportamento
perfeito. (R: 9,78 atm)
2- Calcular a pressão total quando se injectarem, no vaso mencionado no caso anterior,
contendo 1,00 mol de 𝑁2 e 2,00 mol de 𝑂2 , a 298 K. (17,1 atm)

b. Fracções molares e pressões parciais


Para discutirmos com propriedades as misturas gasosas de gases reais, é necessário
introduzirmos a fracção molar xj de cada componente j. a fracção molar, é a fracção de
moles de J no total de moles, n, da amostra:

𝑛𝑗
𝑥𝑗 = onde: 𝑛 = 𝑛𝐴 + 𝑛𝐵 + ⋯ (2.9)
𝑛

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Quando não há moléculas de j, 𝑥𝑗 = 0. Quando somente moléculas de j estão
presentes, 𝑥𝑗 = 1.

𝑛𝑗 𝑃𝑗 𝑉𝑗 %𝑉𝑗
Note que: 𝑥𝑗 = = = = Fonte: R. Feltre.p237
𝑛 𝑃 𝑉 100%

(2.9.1)

Exemplo: Uma mistura de 1,0 mol de 𝑁2 e 3,0 moles de 𝐻2 , com 4,0 moles no total, tem a
fracção molar do 𝑁2 igual a 0,25 e a do 𝐻2 igual a 0,75.

Por definição de xj, qualquer que seja a composição da mistura,

𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + ⋯ = 1 (2.10)

Definimos a pressão parcial, 𝑃𝑗 de um gás j numa mistura (de qualquer gás, não
necessariamente de um gás perfeito), como:

𝑃𝑗 = 𝑥𝑗 𝑃 (2.11)

Onde P é a pressão total da mistura. A partir das duas ultimas relações obtém-se:

𝑃𝐴 + 𝑃𝐵 + ⋯ = (𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + ⋯ )𝑃 = 𝑃 (2.12)

Esta relação é verdadeira para gases reais e gases perfeitos.

Note que:

Exemplo: a percentagem ponderal (isso é em massa) do ar seco ao nível do mar, é


aproximadamente 75,5% de 𝑁2 , 23,2% de 𝑂2 , 1,3% de ar. Qual a pressão parcial de cada
componente quando a pressão total é igual a 1 atm?

Resposta: os números de moles de cada tipo de molécula presentes em 100g de ar são:

(100𝑔)×0,755
𝑛(𝑁2) = = 2,69 𝑚𝑜𝑙
28,02 𝑔 𝑚𝑜𝑙 −1

(100𝑔) × 0,232
𝑛(𝑂2 ) = = 0,725 𝑚𝑜𝑙
32,00 𝑔 𝑚𝑜𝑙−1

(100𝑔) × 0,013
𝑛(𝑎𝑟) = = 0,033 𝑚𝑜𝑙
39,95 𝑔 𝑚𝑜𝑙−1

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𝑛𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 3,45 𝑚𝑜𝑙

𝑁2 𝑂2 Ar
Fracção molar 0,780 0,210 0,0096
Pressão 0,780 0,210 0,0096
parcial/atm

Exercício proposto 6: quando se leva em conta a presença do dióxido de carbono no ar


atmosférico, as percentagens ponderais são 75,52 para o 𝑁2 , 23,15 para o 𝑂2 , 0,046 para o𝐶𝑂2
e 1,28 para o ar. Quais as pressões parciais, quando a pressão total for de 0,900 atm. (R: 0,703;
0,189; 0,0084 e 0,00027 atm)

Exercícios propostos: R. Feltre p236, 237 e 238.

1.2. Teoria cinética dos gases

O modelo mostra que a pressão que o gás exerce sobre as paredes do recipiente é uma
consequência da colisão das moléculas de gás com as paredes. A estrutura matemática e as
previsões feitas por esse modelo constituem o que é conhecido como a teoria cinética dos
gases. Com esta teoria, interpretaremos a pressão e a temperatura de um gás ideal em termos
de variáveis microscópicas. Em nosso modelo estrutural, fazemos as seguintes hipóteses:

1- O número de moléculas no gás é muito grande e a separação média entre as moléculas


é grande quando comparada com suas dimensões. Significa que as moléculas ocupam
um volume insignificante do recipiente. Tal suposição é consistente como modelo do
gás ideal, no qual imaginamos as moléculas como sendo pontuais.
2- As moléculas obedecem às leis do movimento de Newton, mas como um todo movem-
se aleatoriamente.

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3- As moléculas interagem somente por meio de forças de curto alcance durante colisões
elásticas. Note que nas colisões elásticas há conservação do momento linear e da energia
cinética.

4- As moléculas colidem elasticamente com as paredes do recipiente.

5- O gás é puro, o que significa que todas as suas partículas são idênticas

1.3. Gases reais


Os gases reais não cumprem exactamente com a lei dos gases perfeitos. Os desvios são
especialmente notáveis nas pressões elevadas e nas temperaturas baixas, especialmente quando
o gás esta a se condensar num líquido.

Os gases reais exibem desvios em relação a leis dos gases perfeitos em virtude das
interacções moleculares. As forças repulsivas entre as molécula contribuem para expansões e
as atractivas para compreensões.

Os gases reais reflectem essas propriedades das forças intermolecular e essas influencias
exibem-se claramente no factor de compressibilidade Z que define-se por:

𝑃𝑉𝑚
𝑍= (2.20)
𝑅𝑇

Para um gás perfeito Z=1 em quaisquer condições. Portanto, o desvio de Z em relação a 1 é a


medida do afastamento do gás em relação ao comportamento ideal. Experimentalmente
demostrou-se que em pressões muito baixas, todos os gases têm 𝑍 ≈ 1 e comportam-se quase
como perfeitos. Em pressões elevadas, todos os gases têm 𝑍 > 1, o que mostra que é mais
difícil comprimi-los do que um gás real (para um dado volume molar, o produto 𝑃𝑉𝑚 é maior
que 𝑅𝑇). As forças repulsivas são dominantes. Em pressões intermediarias, a maioria dos gases
têm 𝑍 < 1, o que mostra a dominância das forças atractivas, que favorecem a compressão.

Uma forma comum para uma equação de estado é chamada de equação de virial. Virial
vem de uma palavra latina para «força» e significa que os gases não são ideais por causa das
forças entre os seus átomos ou entre as suas moléculas. Equações viriais são uma maneira de
ajustar o comportamento de um gás real a uma equação matemática. Em termos de volume, a
compressibilidade dos gases reais pode ser escrita como:

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𝑃𝑉𝑚 𝐵 𝐶 𝐷
𝑍= =1+ + 2 + 3 +⋯ (2.21)
𝑅𝑇 𝑉𝑚 𝑉𝑚 𝑉𝑚

Onde B, C e D são chamados de coeficientes viriais e são dependentes da natureza do gás e da


temperatura. A constante chamada A é igual a 1, e então os coeficientes viriais começam com
B. B é chamado segundo coeficiente de virial; C terceiro coeficiente de virial e assim por diante.
Como nos denominadores dos termos sucessivos o expoente do volume molar se torna cada
vez maior, coeficientes sucessivos contribuem menos para a compressibilidade. A única maior
correcção é devida ao termo B, tornando-o a medida mais importante da não idealidade de um
gás real.

Segundo coeficiente virial B para vários gases ( em 𝑐𝑚3 . 𝑚𝑜𝑙−1 , a 300 K)

Gás B
H2 O -1126
NH3 -265
Ar -16
Cl2 -299
CO2 -126
C2H2 -139
H2 15
N2 -4
CH4 -43
O2 -16
Fonte: BALL, D. W., Físico-Química, vol. 1, pagina 12

Em 1873, o físico holandês Johannes Van der Waals sugeriu uma equação mais simples para
os gases reais, e é chamada de equação de Van der Waals:

𝑎𝑛2
(𝑃 + ) (𝑉 − 𝑛𝑏) = 𝑛𝑅𝑇 (2.24)
𝑉2

Onde 𝑛 é o número de moles do gás, 𝑎 e 𝑏 são as constantes de Van der Waals para um
determinado gás. 𝑎 representa a correcção da pressão e esta relacionada á magnitude das

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interacções entre as partículas do gás. 𝑏 é a correcção do volume e está relacionada ao tamanho
das partículas do gás [Ball].

Diferentemente de uma equação virial, que expressa o comportamento dos gases reais
em uma equação matemática, a equação de Van der Waals é um modelo matemático que tenta
predizer o comportamento de um gás em termos dos fenómenos físicos reais (isto é, a
interacção entre moléculas do gás e os tamanhos físicos dos átomos).

Exemplo: Considere uma amostra de 1,00 mol de dióxido de enxofre, SO2, com uma pressão
de 5 atm e um volume de 10,0 L. Calcule a temperatura dessa amostra de gás, usando: a) Lei
dos gases ideais e, b) equação de Van der Waals. R: a) 609 K e b) 613 K

Observação: na equação de Van der Waals 𝑎 = 6,714 𝑎𝑡𝑚. 𝐿2 ⁄𝑚𝑜𝑙2 e 𝑏 = 0,005636 𝐿⁄𝑚𝑜𝑙
(valores tabelados, extraído Ball D.W., p14)

Exercícios I

1. Calcular a pressão exercida por 1 mole de CO2 comportando-se como (a) gás perfeito e (b)
gás de van der Waals, quando está confinado nas seguintes condições: T = 273.15 K e V =
22.414 L (Constantes da equação de van der Waals: a = 3.592 atm L2mol-2 e b = 4.267×10-2
Lmol-1.
2. Determinar o volume molar do azoto a 100 °C e 30.5 atm utilizando:
2.1. A equação dos gases perfeitos.
2.2. A equação de van der Waals (a = 1.35 dm6.atm.mol-2; b = 38.6×10-3 dm3.mol-1)
2.3. A equação do virial, Z = 1 – 5.3×10-4 P + 4.8×10-6 P2, com P em atm.

3. A 300 K e 20 atm, o factor de compressibilidade de um gás é 0.86. Calcular (a) o volume


ocupado por 8.2 mmol do gás (b) o valor aproximado do segundo coeficiente do virial a 300
K.
4. Calcular a pressão exercida por 1 mol de etano (C2H6) comportando-se como: (a) Gás
perfeito; (b) Gás de van der Waals, quando confinado nas seguintes condições:
i) 273.15 K e V = 22.414 L; ii) 1000 K e 100 cm3. Dados: a = 5.489 L2.atm.mol-2 e
b = 6.380×10-2 L.mol-1.

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5. Dois moles de um gás sofrem uma expansão isotérmica reversível a 300 K de 1 dm3 para 10
dm3. Calcule o trabalho efectuado considerando (a) o gás como perfeito (b) o gás obedece à
equação de van der Waals, com a = 1.36 atm dm6 mol-2 e b = 3.183×10-2 dm3mol-1.

Exercícios II
Exercícios sobre Equação Geral dos Gases
1. Mediu-se a temperatura de 20 L de gás hidrogénio (H2) e o valor encontrado foi de 27
ºC a 700 mmHg. O novo volume desse gás, a 87 ºC e 600 mmHg de pressão, será de:
c. 28 L. e. 38 L.
a. 75 L.
d. 40 L.
b. 75,2 L.
2. Uma massa fixa de um gás perfeito passa pelo ciclo ABCD, como desenhado, dentro de
um pistão (cilindro com êmbolo). A temperatura em A é TA = 500 K.
3. Identifique o nome das transformações gasosas, respectivamente:

A → B; B → C; C → D; D → A.
a. Isotérmica, isocórica, isotérmica, isocórica.
b. Isotérmica, isobárica, isotérmica, isobárica.
c. Isocórica, isotérmica, isocórica, isotérmica.
d. Isobárica, isotérmica, isotérmica, isocórica.
e. Isotérmica, isotérmica, isotérmica, isobárica.
4. Um volume de 10 L de um gás perfeito teve sua pressão aumentada de 1 para 2 atm e
sua temperatura aumentada de -73 °C para +127 °C. O volume final, em litros, alcançado
pelo gás foi de:

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a) 50 d) 10
b) 40 e) 20
c) 30
5. Certa massa de gás estava contida em um recipiente de 20 L, à temperatura de 27ºC e pressão
de 4 atm. Sabendo que essa massa foi transferida para um reservatório de 60 L, à pressão de
4 atm, podemos afirmar que no novo reservatório:
a. A temperatura absoluta ficou reduzida a 1/3 da inicial.
b. A temperatura absoluta ficou reduzida de 1/3 da inicial.
c. A temperatura em ºC triplicou o seu valor inicial.
d. A temperatura em ºC ficou reduzida a 1/3 de seu valor inicial.
e. A temperatura absoluta triplicou seu valor inicial.
5. Uma determinada massa fixa de gás contido em um balão encontra-se inicialmente em CNTP.
Em uma transformação isovolumétrica, sabendo-se que a pressão máxima interna permitida pelo
balão é de 3,0 atm, se dobrarmos a temperatura absoluta inicial, a pressão final do gás e o efeito
sobre o balão serão:

a) 2,0 atm e o balão não c) 3,0 atm e o balão estoura e) 1,0 atm e o balão não
estoura d) 1,5 atm e o balão não estoura
b) 2,0 atm e o balão estoura estoura

6. Um gás no estado 1 apresenta volume de 14 L, pressão de 5 atm e temperatura de 300 K. Qual


será a pressão do gás em um estado II se o volume permanecer igual a 14 L, mas a temperatura
passar para 273 K?
a) 4,55 atm c) 0,25 atm e) 9,23 atm
b) 5,49 atm d) 6,75 atm

6. Considere a seguinte transformação isocórica que ocorreu com uma amostra de gás
ideal de massa “m”:

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Qual dos gráficos abaixo melhor representa essa transformação?
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Referências Bibliograficas: Termodinâmica Química

1. ATKINS, P. W., Physical Chemistry, Traduzido, 9th Ed., Oxford University Press,
(2010).
2. FELTRE, R., Fundamentos da Química, Vol. Único, 3ª Ed. Revista e Ampliada, S.P.
Moderna, 2001
3. FERNANDES, F.A.N., Pizzo, S. M., Moraes Jr, D., Termodâmica Química, 1ª Ed,
2006
4. BALL, D. W., Físico-Química, vol. 1 e 2, trad., S.P. Pioneira Thomson, (2005).
5. PILLA, L., Físico-Química I - Termodinâmica e Equilíbrio Químico, 2 ª ed. rev. e
actualiz. por José Schifino, Porto Alegre, editora da UFRGS, (2006).
6. LEVENSPIEL, O., Termodinâmica amistosa para engenheiros, São Paulo, editora
Edgar Blucher, (2002).
7. SANDLER.S.I., Chemical and Engineering Thermodynamics. 3rd edition. John Wiley
& Sons, N.Y., (1999)
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