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24 de Dezembro de 2013
1. RESUMO
Este trabalho teve como objectivo o estudo da relação entre volume (V) e pressão
(p), a temperatura (T) constante, para uma quantidade constante de ar. Verificou-se
que quando p aumenta, V diminui e vice-versa. O produto das duas variáveis mantém-
se aproximadamente constante para cada temperatura, e aumenta com a temperatura.
Determinou-se a constante universal R, dos gases reais, para as temperaturas em
estudo, obtendo um valor médio de 8,3145 J mol -1 K-1, praticamente igual ao valor
apresentado na literatura (8,31447 J mol -1 K-1).
1
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA
(1)
(2)
2
Figura 1 – Representação gráfica da equação dos gases perfeitos considerando a temperatura constante
[2]
(isotérmica), pressão constante (isobárica) e volume constante (isocórica).
A partir da equação dos gases perfeitos, podem ser derivadas as diferentes leis
dos gases perfeitos (lei de Boyle-Mariotte e lei de Charles e Gay-Lussac), quando se
consideram mudanças de estado particulares. [3]
A lei de Boyle-Mariotte diz que “a pressão de uma dada massa de gás é
inversamente proporcional ao seu volume, caso a temperatura se mantenha
constante”. Matematicamente demonstra-se pela seguinte equação: [5]
(4)
(5)
Esta lei também se comprova para um gás com pressão não muito elevada e
volume constante, a pressão e a temperatura estão relacionadas pela seguinte
[5]
equação:
(6)
3
A temperatura é uma grandeza física, que indica se dois ou mais objectos estão
ou não em equilíbrio térmico. Para a determinar usa-se como instrumento de medida o
termómetro. Esta relaciona-se com a agitação média das partículas. Quanto menor a
temperatura de um corpo, menor serão as oscilações dos seus átomos e moléculas.
Assim é possível chegar a um valor teórico de temperatura no qual os átomos e
[6]
moléculas não apresentam movimento, denominado por zero absoluto. Este valor de
[2]
temperatura, de -273.15 °C ou 0 K , corresponde ao valor mínimo possível de
[6]
entropia, tal que:
(7)
4
3. PARTE EXPERIMENTAL
5
3.2. M ATERIAL E EQUIPAMENTO
3.2.1. MATERIAL
Legenda:
1- Tripé PHYWE
2- Suporte em alumínio
3.2.1- Tubuladura
3.2.2-Tubuladura
3.2.2. EQUIPAMENTO
6
3.3. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Tabela 1 – Tabela de registo de resultados (l, h) e valores calculados (volume e pressão absoluta do ar
e produto p.V, à temperatura de 25 ºC.
Tabela 2 – Tabela de registo de resultados (l, h) e valores calculados (volume e pressão absoluta do ar
e produto p.V, à temperatura de 30 ºC.
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Tabela 3 – Tabela de registo de resultados (l, h) e valores calculados (volume e pressão absoluta do ar
e produto p.V, à temperatura de 35 ºC.
Tabela 4 – Tabela de registo de resultados (l, h) e valores calculados (volume e pressão absoluta do ar
e produto p.V, à temperatura de 40 ºC.
8
Tabela 5 – Tabela de registo de resultados (l, h) e valores calculados (volume e pressão absoluta do ar
e produto p.V, à temperatura de 45 ºC.
9
4. TRATAMENTO DE RESULTADOS
Pressão absoluta
Temperatura (°C)
do ar no recipiente de medida (Pa)
25 97335
30 98133
35 99596
40 101325
45 102921
104000
103000
102000
Pressão (Pa)
101000
100000
99000
98000
97000
20 25 30 35 40 45 50
Temperatura (ºC)
3
Gráfico 1 – p vs T, para V = 2,2434E-05 m .
10
A curva obtida corresponde a uma isocórica, designação dada a um diagrama de p vs
T, a volume constante.
2,3200
2,3000 y = 0,0062x + 2,0287
R² = 0,9954
2,2800
2,2600
p.V (Pa.m3)
2,2400
pV (Pa.m3)
2,2200
Linear (pV (Pa.m3))
2,2000
2,1800
2,1600
20 30 40 50
Temperatura (ºC)
Gráfico 2 – p.V vs T.
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Prolongou-se a recta até ao eixo dos xx, atingindo um valor correspondente ao novo
ponto zero da escala de temperaturas.
p.V (Pa.m3)
2,5000
2,0000
1,5000
1,0000
0,5000
0,0000
-400 -300 -200 -100 0 100
-327,21 Temperatura (ºC)
Obtém-se um valor de temperatura que não é coerente, visto ficar abaixo do valor tido
como o zero absoluto (-273,15 °C) [2], com um erro aproximado de 20%. Tal facto será
discutido no ponto 5, correspondente à Discussão e Crítica.
Para T = 25 °C:
12
Para T = 30 °C:
Para T = 35 °C:
Para T = 40 °C:
Para T = 45 °C:
Para T = 30 °C:
Para T = 35 °C:
Para T = 40 °C:
Para T = 45 °C:
Os valores para os 5 ensaios não são iguais, no entanto, uma análise grosseira
permite dizer que o número de moles de ar dentro do tubo é aproximadamente
mol.
13
Para T = 303,15 K:
Para T = 308,15 K:
Para T = 313,15 K:
Para T = 318,15 K:
14
5. DISCUSSÃO E CRÍTICA
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] – Deus, J. D., Pimenta, M., Noronha, A., Peña, T., Brogueira, P., Introdução à
Física, 2ª Ed., Amadora, McGraw-Hill, 2000.
[2] – Atkins, P., de Paula, J., Físico-Quimica, Volume 1, 9ª Edição, Rio de Janeiro, W.
H. Freeman and Company, 2010.
[3] – Área Departamental de Engenharia Química – DEQ – ISEL, Protocolos de
Laboratórios Integrados 3 - Módulo Termodinânica, Semestre de Inverno, 2013/2014.
[4] – Azevedo, E.G., Termodinâmica Aplicada, 2ª Ed., Editora Escolar, 2000.
[5] – Instituto Superior Técnico, e-escola: Vem aprender ciência com o Técnico.
Disponível em URL: http://www.e-escola.pt. Consultada a 23 de Dezembro de 2013
pelas 11h31.
[6] – Atkins, P., de Paula, J., Físico-Quimica, Volume 1, 8ª Edição, Rio de Janeiro, W.
H. Freeman and Company, 2006.
16
Membros do Grupo:
____________________________
(António Maduro Nº 37084)
____________________________
(Cátia Miguel Nº 39103)
____________________________
(Rafaela Peralta Nº 40343)
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ÍNDICE
PÁG.
1. RESUMO ............................................................................................................. 1
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ......................................................................................... 2
3. PARTE EXPERIMENTAL ......................................................................................... 5
3.1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................... 5
3.2. MATERIAL E EQUIPAMENTO ............................................................................ 6
3.2.1. MATERIAL .............................................................................................. 6
3.2.2. EQUIPAMENTO ....................................................................................... 6
3.3. RESULTADOS EXPERIMENTAIS ........................................................................ 7
4. TRATAMENTO DE RESULTADOS ........................................................................... 10
4.1. LEI DE BOYLE-MARIOTTE/CHARLES GAY-LUSSAC ........................................... 10
4.2. EQUAÇÃO DOS GASES PERFEITOS ................................................................ 11
5. DISCUSSÃO E CRÍTICA ........................................................................................ 15
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 16
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