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Aula 4: Gás Ideal e A Teoria Cinética dos Gases

Chee Sheng Fong

Data de aula: 30/6/2022 (Atualização: 23/6/2022)

Esta nota é baseada principalmente no livro texto Raymond A. Serway e John W. Jewett, Jr.
Princípios de Física 5ª edição, Vol. 2 ( 16.4, 16.5), e minhas próprias adições. Para parte A
teoria cinética dos gases, seguimos parcialmente a derivação no livro H. M. Nussenzveig, Curso
de Física Básica: Fluidos, Oscilações e Onda, Calor, 4ª edição, Vol. 2 (Ch. 11). Se vocês
descobrem algo que não faz sentido, é muito provável que seja meu erro. Por favor me escrevam
sheng.fong arroba ufabc.edu.br.

Na aula passada, vimos:

ˆ Contato térmico: Corpos que podem trocar energia uns com os outras (por meio de calor
ou radiação electromagnética) estão em contato térmico.

ˆ Equilíbrio térmico: É a situação em que dois corpos em contato térmico interrompem


qualquer troca líquida de energia.

ˆ Temperatura: Quando dois corpos estão em equilíbrio térmico um com o outro, estão na
mesma temperatura ou vice versa.
ˆ Lei zero da termodinâmica: Se os corpos A e B estão separadamente em equilíbrio térmico
com um terceiro corpo C, então A e B estão em equilíbrio térmico um com o outro.

ˆ O limite inferior de temperatura é zero absoluto quando TC = −273, 15◦ C. Usamos esta
temperatura como ponto zero para a escala Kelvin (K) de temperatura:

TC = T − 273, 15.

ˆ Nos Estados Unidos, é comum usar a escala Fahrenheit que relaciona com as escalas de
temperatura Celsius como:

9
TF = TC + 32◦ F.
5
1
ˆ Para um sólido, a alteração de qualquer dimensão ∆L ≡ Lf −Li da mudança em temperatura
∆T ≡ Tf − Ti :

∆L = αLi ∆T,

onde α coeciente médio de expansão linear. Podemos mostrar que a área mudará
é
dele como Af − Ai = γAi ∆T onde γ = 2α (coeciente médio da expansão de área) e o
volume dele mudará como Vf −Vi = βVi ∆T onde β = 3α (coeciente médio da expansão
volumétrico).
ˆ Para um líquido, como ele não possui uma forma bem denida, consideramos apenas a
mudança de volume dele Vf − Vi = βVi ∆T .

1 Descrição macroscópica de um gás ideal


Mesmo que um gás é um uido como líquido, ele não tem volume ou pressão xos pois ele tende se
expande para encher uniformemente o recipiente. Em geral, ela é complicada mas é relativamente
simples quando um gás tiver um densidade baixo. Vamos considerar um gás de densidade baixa
chamado de gás ideal que é um conjunto de átomos ou moléculas que:
ˆ se movem aleatoriamente,

ˆ não exercem forças de longo alcance um no outro

ˆ são tão pequenos que ocupam uma fração ínma do volume do seu recipiente.

Como descrever as propriedades deste gás ideal?

Podemos descrever as propriedades de um gás ideal compressão P e temperatura T , connado


em um recipiente de volume V . P , T e V é chamada equação de
A equação que relaciona
estado. É conveniente expressar a quantidade de gás em termos do número de mols n onde um
mol contém o número de Avogadro, NA = 6, 022 × 10
23
de entidades elementares:

1 mol ≡ NA partı́culas. (1)

Para N partículas, o número de mols é:

N
n = . (2)
NA

2
Figure 1: Podemos descrever as propriedades de um gás ideal com quantidades macroscópicas
pressão P, volume V, temperatura T e o número de mols n.

Se cada entidade elementar (átomos, moléculas) de uma substância tem massa m0 , a massa molar
da substância é:

M = NA m0 . (3)

Por exemplo, a massa molar do hidrogênio átomo H é 1,0 g/mol, do hidrogênio molecular H2 é
2,0 g/mol, do oxigênio molecular O2 é 32,0 g/mol etc. Se existirem N moléculas, cada uma com
massa m0 , a massa total é m = N m0 . Portanto, também temos:

N m0 m
n = = . (4)
NA m0 M
Em resumo, podemos descrever um gás ideal com seguintes quantidades macroscópicas: P, V , T
e n conforme a Figura 1.
Para um gás ideal de n mols connado a um recipiente cujo volume pode ser variado, verica-se
empiricamente que:

1. Quando P e T são constante, V ∝ n.

2. Quando T e n são constante, P ∝ 1/V (a lei de Boyle )

3. Quando P e n são constante, V ∝T (a lei de Charles )

4. Quando V e n são constante, P ∝T (a lei de Gay-Lussac )

3
Essa observações podem ser resumidas pela seguinte equação de estado, conhecida como lei dos
gases ideais:
PV = nRT, (5)

onde T é a temperatura absoluta em Kelvins. Experimentalmente, R tem o valor:

R = 8, 314 J/mol · K, (6)

e é chamada de constante universal dos gases, pois limP →0 PnTV tende ao mesmo valor R para
todos os gases. Usando n = N/NA , podemos escrever a equação (5) como:

N
PV = RT ≡ N kB T, (7)
NA
onde kB é chamada de constante de Boltzmann, que tem o valor:
R
kB = = 1, 38 × 10−23 J/K. (8)
NA

Ex. 1: Um cozinheiro coloca 9,00 g de água em uma panela de pressão de 2,00 L que é aquecida a

500 C. (A massa molar de água é 18,0 g/mol.)

(a) Determine o número de mols e moléculas de vapor da água na panela.


Temos:

m 9, 00 g
n = = = 0, 500 mol.
M 18, 0 g/mol

(b) Qual é a pressão dentro da panela a 500 C?
Aplicando a lei dos gases ideais, temos:

nRT
P =
V
(0, 500 mol) (8, 314 J/mol · K) (773, 15 K)
=
2000 × 10−6 m3
6
= 1, 61 × 10 Pa.


Ex. 2: Um gás é contido em um recipiente de 8,00 L a uma temperatura de 20,0 C e pressão de
9,00 atm.

4
(a) Determine o número de mols de gás no recipiente.
Aplicando a lei dos gases ideais, temos:

PV
n =
RT
(9, 00 × 1, 013 × 105 Pa) (8, 00 × 10−3 m3 )
=
(8, 314 J/mol · K) (293, 15 K)
= 2, 99 mol.

(b) Quantas moléculas estão no recipiente?


Usando n = N/NA , temos:

N = nNA
= 2, 99 mol × 6, 022 × 1023 /mol
= 18, 0 × 1023 .
3
Ex. 3: Um tanque rígido com um volume de 0,100 m contém gás hélio a 150 atm. Quantos balões
podem ser enchidos abrindo a válvula o máximo possível? Cada balão cheio é uma esfera de
0,300 m de diâmetro numa pressão absoluta de 1,20 atm. Suponha que a temperatura do
gás no tanque e nos balões são a mesma.
Aplicando a lei dos gases ideais, a quantidade de gás hélio no tanque é ntanque RT = Ptanque Vtanque
e a quantidade de gás hélio em cada balão é nbalão RT = Pbalão Vbalão . Portanto, o número de
balões que podem ser enchidos é:

ntanque RT Ptanque Vtanque


=
nbalão RT Pbalão Vbalão
(150 atm) (0, 100 m3 )
= m 3
(1, 20 atm) 43 π 0,300

2
= 884.

Ex. 4: O manômetro de um tanque registra a pressão manométrica, que é a diferença entre a pressão
interior e a exterior. Quando o tanque está cheio de oxigênio (O2 ), ele contém 12,0 kg do
gás à pressão manométrica de 40,0 atm. Determine a massa de oxigênio que foi retirada do
tanque quando a leitura da pressão era 25,0 atm. Suponha que a temperatura do tanque
permaneça constante.
O volume V e a temperatura T do tanque são xa. Aplicando a lei dos gases ideais, temos,
inicialmente

Pi V
ni = .
RT
5
Finalmente, temos:

Pf V
nf = .
RT
Portanto, temos:

Pf
nf = ni ,
Pi
mf Pf m i
= ,
M Pi M
Pf
mf = mi .
Pi
A massa que foi retirada do tanque é:
 
Pf
mi − mf = 1− mi
Pi
 
25, 0 atm + 1, 00 atm
= 1− (12, 0 kg)
40, 0 atm + 1, 00 atm
= 4, 39 kg.

2 A teoria cinética dos gases


De um ponto de vista macroscópico do modelo do gás ideal, temos a lei dos gases ideais na
equação (5) ou (7) que obtemos empiricamente. Agora, consideramos o ponto de vista mi-
croscópico do modelo do gás ideal, conhecido como a teoria cinética dos gases, veremos
como essa lei surge. O modelo tem os seguintes postulados:

1. Um gás consiste em um número grande de moléculas idênticas e a distância média entre elas
é grande em comparação com as suas dimensões.

2. As moléculas obedecem às leis do movimento de Newton e interagem somente por meio de


forças de curto alcance durante colisões (perfeitamente) elásticas. As colisões com as paredes
também são (perfeitamente) elásticas.

3. As moléculas estão se movendo aleatório e isotrópico em todas as direção mas o sistema


alcança uma situação estável de modo que as descrições macroscópicas do gás (P , T , V , n)
permaneçam xas.

O que é uma colisão elástica?

6
Figure 2: Uma molécula tem uma colisão elástica com a parede do recipiente.

2.1 A interpretação molecular da pressão de um gás ideal

Vamos considerar N moléculas de um gás ideal, cada um com massa idêntica m0 , em um recipiente
de volume V (consideramos um gás em repouso, o que signica o movimento líquido dele é zero).
Concentramos a nossa atenção em i-ésima molécula que colide elasticamente com uma parede como
na Figura 2. Como a colisão é perfeitamente elástica, sua componente de velocidade perpendicular
à parede vxi é invertida (porque a massa da parede é muito maior que a massa da molécula),
1
enquanto suas componentes vyi e vzi permanecem a mesma. Portanto a mudança do momento da
molécula i na direção x é:

(−m0 vxi ) − (m0 vxi ) = −2m0 vxi . (9)

1 Parater uma intuição melhor, vamos considerar uma colisão entre uma molécula de massa mg e um parede
de massa mp em uma dimensão. Inicialmente, a molécula tem velocidade vg,i e a parede está em repouso. Pela
conservação de momento, temos:
mg vg,i = mg vg,f + mp vp,f
mg
=⇒ vp,f = (vg,i − vg,f ) .
mp

Para uma colisão elástica, energia cinética é conservada:


1 2 1 2 1 2
mg vg,i = mg vg,f + mp vp,f
2 2 2
2 mg 2 2

=⇒ vp,f = v − vg,f .
mp g,i

7
Pela conservação de momento, a mudança do momento da parede por causa da essa colisão deveria
ser:

∆pxi = 2m0 vxi . (10)

Vamos considerar entre N = N1 +N2 +N3 +... moléculas, N1 tem velocidade ~v1 = (vx1 , vy1 , vz1 ),
N2 tem velocidade ~v2 = (vx2 , vy2 , vz2 ), N3 tem x velocidade ~v3 = (vx3 , vy3 , vz3 ), etc. Seja dA um
elemento de superfície da parede no plano yz como na Figura 2, o número total de moléculas com
vx1 > 0 que colidem com dA durante intervalo dt é:2
1 N1
dN1 = vx1 dtdA. (11)
2V
Da equação (10), cada colisão transfere à parede um momento ∆px1 = 2m0 vx1 . Logo o momento
total transferido pelas colisões é:

dpx1 = dN1 ∆px1


m0 2
= N1 vx1 dAdt. (12)
V
A força perpendicular à superfície é a taxa de variação do momento:

dpx1
dFx1 =
dt
m0 2
= N1 vx1 dA. (13)
V
Portanto, temos:
mg 2 2
 m2g 2
vg,i − vg,f = (vg,i − vg,f ) ,
mp m2p
mg 2
(vg,i − vg,f ) (vg,i + vg,f ) = (vg,i − vg,f ) .
mp
Vemos que vg,f = vg,i é uma solução mas isso signica a molécula continue se move sem colisão. Outra possibilidade
é vg,f 6= vg,i e temos:
mg
vg,i + vg,f = (vg,i − vg,f )
mp
m
−1 + mpg
=⇒ vg,f = m vg,i .
1 + mpg

Quando mg  mp , temos vg,f ' −vg,i .


2 Entre as moléculas com v
x1 > 0, somente elas com distância igual ou menos de vx1 dt colidirão com a parede.
Portanto as moléculas dentro do volume dV = vx1 dtdA colidirão com a superfície dA. O número total dessas
moléculas é igual ao volume dV multiplica o densidade das moléculas com v1x > 0, isto é, ρ1 = 21 NV1 . O fator de 12
é porque pela isotropia da distribuição de velocidades, somente metade das moléculas num volume irá colidir com
a parede (a outra metade está no sentido contrário à parede vx1 < 0).

8
A pressão é a força por unidade de superfície:

dFx1
P1 =
dA
m0 2
= N1 vx1 . (14)
V
Esta é a pressão devido às colisões das moléculas com vx1 > 0. Portanto, a pressão total devido
às colisões com todas as moléculas na parede deveria ser:

X m0 X 2
P = Pi = Ni vxi . (15)
i
V i

Mesma que consideramos essa pressão num elemento dA da parede no plano yz . Numa situação
estável, essa pressão deveria ser igual às pressões nas todas as paredes no recipiente. Em seguida,
2
P
queremos reescrever i Ni vxi em termos da média da velocidade quadrada das moléculas.
Primeiramente, o valor médio de vx2 é:

2
P
i Ni vxi
vx2 = . (16)
N
Logo, a equação (15) é igual:

N
P = m0 vx2 . (17)
V
O quadrado da velocidade da molécula com velocidade ~vi é:

vi2 = vx,i
2 2
+ vy,i 2
+ vz,i . (18)

Se tiramos a média dos dois lados desta equação, temos a média da velocidade quadrada das
moléculas:

v 2 = vx2 + vy2 + vz2 . (19)

Como o movimento das moléculas é isotrópico, temos vx2 = vy2 = vz2 que implica:

v 2 = 3vx2 . (20)

Finalmente, temos:

1N
P = m0 v 2 . (21)
3V
9
A energia cinética (translacional) média da cada molécula é:

1
E = m0 v 2 . (22)
2
Logo, também podemos escrever:

2N
P = E. (23)
3V
Essa relação vincula a pressão de gás (um propriedade macroscópico ) com a densidade de energia
NE
cinética total de gás (física microscópico )!
V
Se tiver uma mistura de gases (gás 1 com energia total N1 E 1 , gás 2 com energia total N2 E 2 ,
etc.) que não reagem quimicamente entre si, contida num recipiente de volume V, a pressão total
da mistura é:

2 N1 E 1 + N2 E 2 + ...
P =
3 V
= P1 + P2 + ..., (24)

onde P1 , P2 , ... são as pressões parciais que os gases 1, 2, ... exerceriam se cada um ocupasse
sozinho todo o volume V. Esse é a lei de Dalton que foi descoberta experimentalmente em 1802
e é explicada simplesmente pela teoria cinética dos gases.

2.2 A interpretação molecular da temperatura de um gás ideal

Comparando a equação (23) com a equação (7), temos:

2E
T = . (25)
3kB
Temos uma relação entre a temperatura de gás com a energia cinética média de gás! Também
podemos escrever energia cinética média por molécula como:

3
E = kB T. (26)
2

Note que
1 2
vx2 = vy2 = vz2 =
3
v , cada grau de liberdade translacional contribui com uma
quantidade igual de energia para o gás:

1 1 1 1
m0 vx2 = m0 vy2 = m0 vz2 = kB T. (27)
2 2 2 2

10
O generalização desse resultado é:

 
Teorema de equipartição de energia: Cada grau de liberdade contribui com 12 kB T para a
energia de um sistema, em que possíveis graus de liberdade são aqueles associados à translação,
rotação e vibração das moléculas.
 

Para um gás monoatômico de N partículas, somente há energia cinética translacional com 3


graus de liberdade, portanto, a energia total ou energia interna dele é:
1 3
Eint = N × 3 × kB T = nRT. (gás monoatômico) (28)
2 2
Se cosiderarmos um gás diatômico de N partículas, podemos ter mais 2 graus de liberdade rota-
cional e sua energia interna é:

1 5
Eint = N × (3 + 2) × kB T = nRT. (gás monoatômico) (29)
2 2
Se a temperatura for suciente alta, temos que incluir a contribuição da vibração também. Vemos
isso de novo mais para frente.
A raiz quadrada de v 2 é chamada valor médio quadrático (vmq) da velocidade das moléculas.
Da equação (25), temos:

r r
p 3kB T 3RT
vvmq = v2 = = . (30)
m0 M
Note que em uma determinada temperatura, moléculas mais leves (com massa molar M menor)
se movem mais rapidamente, em média, do que moléculas mais pesadas. A Tabela 3 lista as

velocidades vmq para várias moléculas a 20 C.

3
Ex. 5: Um tanque usado para encher balões de hélio tem um volume de 0,300 m e contém 2,00 mol

de gás hélio a 20,0 C. Suponha que o hélio se comporte como um gás ideal.

(a) Qual é a energia cinética translacional total das moléculas do gás?


Temos:

3
Eint = nRT
2
3
= (2, 00 mol) (8, 314 J/mol · K) (293, 15 K)
2
= 7, 30 × 103 J.

11
Figure 3: O valor médio quadrático da velocidade de alguns gases.

(b) Qual a energia cinética média por molécula?


Temos:

3
E = kB T
2
3
1, 38 × 10−23 J/K (293, 15 K)

=
2
= 6, 07 × 10−21 J.

(c) Qual a velocidade vmq do gás?


Temos:
r
3RT
vvmq = .
s M
3 (8, 314 J/mol · K) (293, 15 K)
=
4, 00 × 10−3 kg/mol
= 1, 35 × 103 m/s.

Ex. 6: Um cilindro de volume 4, 00 m3 contém uma mistura de hélio e argônio em equilíbrio a 150◦ C.
(MHe = 4, 00 g/mol e MAr = 40, 0 g/mol)

(a) Qual é a energia cinética média para cada tipo de molécula do gás?

12
Ambos são gases monoatômicos em equilíbrio, pois têm a mesma energia cinética média:

3
E = kB T
2
3
1, 38 × 10−23 J/K (423, 15 K)

=
2
= 8, 76 × 10−21 J.

(b) Qual é a velocidade vmq de cada tipo de molécula?


Para hélio, temos:

r
3RT
vvmq =
MHe
s
3 (8, 314 J/mol · K) (423, 15 K)
=
4, 00 × 10−3 kg/mol
= 1, 62 × 103 m/s.

Para argônio, temos:

r
3RT
vvmq =
MAr
s
3 (8, 314 J/mol · K) (423, 15 K)
=
40, 0 × 10−3 kg/mol
= 5, 14 × 102 m/s.

(c) Dado que temos nHe = 2, 00 mol de hélio e nAr = 1, 50 mol de argônio no cilindro, quais
são as pressões parciais e total de gases?
As pressões parciais são:

nHe RT (2, 00 mol) (8, 314 J/mol · K) (423, 15 K)


PHe = = = 1, 76 × 103 Pa,
V 4, 00 m3
nAr RT (1, 50 mol) (8, 314 J/mol · K) (423, 15 K)
PAr = = = 1, 32 × 103 Pa.
V 4, 00 m3

A pressão total de gases é P = PHe + PAr = 3, 08 × 103 Pa.

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