FÍSICA
FRENTE: FÍSICA IV
PROFESSOR(A): KEN AIKAWA
ASSUNTO: TEORIA CINÉTICA DOS GASES
Resumo Teórico
Teoria cinética dos gases
Modelo cinético-molecular de um gás ideal
Consideraremos um modelo simples para o gás ideal.
Este modelo cinético-molecular considera o gás como um
grande número de partículas vagando no interior de um recipiente
fechado. Usamos o modelo cinético-molecular para entender como
a equação PV = nRT, referente ao estado de um gás ideal, está
relacionada com as leis de Newton. Esta é uma análise importante
para relacionar propriedades macroscópicas com as microscópicas.
Vamos elaborar o modelo de modo que inclua “partículas” que não são
pontos, mas possuem um volume finito. Estaremos aptos a entender
por que um gás poliatômico possui um calor específico molar maior
do que o de um gás monoatômico.
As hipóteses do modelo são:
1. Um recipiente com volume V contém um número N muito grande
de partículas idênticas com a mesma massa m.
2. As moléculas se comportam como partículas puntiformes; o volume
da molécula é muito pequeno em comparação com a distância
entre as partículas e com as dimensões do recipiente.
3. As moléculas estão em movimento perpétuo: elas obedecem
às leis de Newton do movimento. Cada molécula colide
ocasionalmente com a parede do recipiente. Essas colisões são
completamente elásticas.
4. As paredes do recipiente possuem massa infinita, são perfeitamente
rígidas e não se movem.
Não confunda N, o número total de moléculas do gás, com n,
o número de mols do gás.
Durante as colisões as moléculas exercem forças sobre as
paredes do recipiente; essa é a origem da pressão que o gás exerce.
Em uma colisão típica (ver figura), a componente da velocidade
paralela à parede não muda de sentido enquanto o componente
da velocidade perpendicular à parede muda de sentido, mas o seu
módulo permanece constante (colisão elástica).
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EAD – ITA/IME
AULAS 15 E 16
v2y = vy v
v2x = vx
v v1y = vy
v1x = vx
x
Colisão elástica da molécula com a parede idealizada de um recipiente. O componente
de velocidade paralelo à parede não varia; o componente da velocidade perpendicular à
parede inverte o sentido do movimento. O módulo da velocidade v não varia.
Seja vx módulo da componente x, velocidade de uma dada
molécula do gás. Por enquanto, supomos que todas as moléculas
possuem o mesmo valor vx 1. Mais adiante mostraremos que essa
hipótese não é necessária.
Para cada colisão, a componente x da velocidade varia desde
–vx até + vx. Logo, o componente x do momento linear varia de –
mvx até + mvx e a variação do componente x do momento linear é
dado por mvx – (–mvx) = 2 mvx.
Quando a molécula está na iminência de colidir com uma dada
área A da parede durante um pequeno intervalo de tempo dt, então,
no início do intervalo dt ela deve estar a uma distância vxdt da parede
e deve se dirigir frontalmente contra a parede.
Vx dt
A
Vx
ede
Par
Uma dada molécula que se aproxima da parede com velocidade vx colide com a área
A durante o intervalo de tempo dt somente quando ele está a uma distância v dt da
parede no início do intervalo. Todas as moléculas que satisfazem esta condição estão
contidas no volume Av dt.
Logo, o número de moléculas que colidem com A durante
o intervalo dt é igual ao número de moléculas com componentes
x orientadas no sentido da parede existente no interior de um
cilindro de comprimento vx dt, cuja base possui área A. O volume
deste cilindro é Avx dt. Supondo que o número de moléculas por
unidade de volume (N/V) seja uniforme, o número de moléculas
neste cilindro é (N/V) (Avx dt). Na média, metade destas moléculas
se aproxima da parede e as demais se afastam da parede. Logo,
o número de colisões na área A durante dt é:1
2
Isso não é correto, porém fazer momentaneamente esta hipótese ajuda a esclarecer as
ideias básicas.
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1 N 
( Av x dt )
2  V 
Para o sistema constituído por todas as moléculas do gás, a
variação total do momento linear; dpx durante dt é igual ao número
de colisões multiplicado por 2 m vx:
1 N  NAmv 2x dt
dpx    ( Av x dt )(2 mv x )  O princípio da equipartição da energia afirma que cada
2 V  V
(Estamos usando a letra minúscula p para o momento linear
total e a letra maiúscula P para pressão. Cuidado!) A taxa de variação
do componente px do momento linear é:
dp NAmv 2x
= absoluta. O número dos componentes da velocidade necessários para
dt V
Agora sim, podemos ser mais precisos. Ao invés de N partículas
com componentes de velocidade vx, podemos supor que existem N1v1x,
N2v2x,... e assim por diante. Dessa forma, devemos definir um valor
médio para as velocidades. Mais precisamente um valor quadrático
médio:
N v 2  N2v 22x  N3v 23x   Considerando cinco graus de liberdade para uma molécula
 v 2x  1 1x
N1  N2  N3   5
O mais correto, portanto, seria:
2 2
dp N Amv
 i  PV  Nm  v 2x 
ix
dt i V O movimento vibratório pode também contribuir para o
Paremos um minuto para observar um fato causado pela
isotropia da distribuição das velocidades ao longo das direções.
Imagine que você gire a caixa de um ângulo de 90º e refaça todas as
contas. Aparecerá um termo de  v 2y  ou de  v 2z  , concorda? Mas
a natureza não tem preferência de caminhar mais rapidamente em
alguma direção. Logo,  v 2x    v 2y    v 2z . Concluímos assim que:
 v 2    v 2x    v 2y    v 2z   3  v 2x  só pode variar através de saltos finitos. Caso a variação de energia
Nossa expressão deve ficar com essa cara agora:
1 2
PV  Nm  v 2    K tr  no estado mínimo de energia. Nessas circunstâncias, as variações
3 3
Onde  K tr  é a energia cinética média de translação.
Escrevemos ainda (essa relação é uma das mais importantes):
3 3
< K tr > = PV = nRT
2 2
As equações citadas mostram que para uma temperatura T
do gás, as moléculas com massas m diferentes possuem a mesma
energia cinética média, porém velocidades quadráticas médias
diferentes. Na média, as moléculas de nitrogênio (M = 28 g/mol) do
ar que você respira se movem com velocidades maiores do que as
moléculas de oxigênio (M = 32 g/mol). As moléculas de hidrogênio
(M = 2 g/mol) são as que se movem com a maior velocidade entre
todos os gases; essa é a razão pela qual não existe praticamente
nenhum hidrogênio na atmosfera terrestre, embora esse gás seja
formado pelo elemento mais abundante em todo o universo.
As moléculas de H2 da atmosfera terrestre teriam velocidades
superiores à “velocidade de escape” de 1,12 · 104 m/s e escapariam
do topo da atmosfera para o espaço. Os gases mais pesados e mais
lentos não podem escapar com muita facilidade, sendo esta a razão
do predomínio desses gases na atmosfera terrestre.2
3
Nesta discussão manteremos o volume do gás constante, de modo que não precisamos
nos preocupar com a energia convertida em trabalho mecânico. Se o gás se
expandisse, ele realizaria trabalho ao empurrar as paredes do recipiente, e esta
transferência de energia adicional teria de ser incluída em nossos cálculos.
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Princípio da equipartição da energia
O novo princípio que precisamos usar denomina-se princípio
da equipartição da energia. Ele pode ser deduzido a partir de
considerações sofisticadas de mecânica estatística: essa dedução está
fora dos nossos objetivos, e vamos considerar este princípio como
um axioma.
componente da velocidade (linear ou angular) possui, em média, uma
1 
energia cinética associada a cada molécula igual a  kT , ou seja,
2 
metade da constante de Boltzmann multiplicada pela temperatura
descrever completamente o movimento de uma molécula fornece o
número de graus de liberdade. Para um gás monoatômico, existem
três graus de liberdade (para as componentes das velocidades vx, vy e vz);
isto fornece uma energia cinética total.
Para uma molécula diatômica existem dois eixos possíveis de
rotação, ambos mutuamente perpendiculares ao eixo molecular3.
diatômica, a energia cinética total por molécula é dada por 2 KT
3
ao invés de KT.
calor específico dos gases. As ligações moleculares não são rígidas;
elas podem se esticar e encurvar, e as vibrações resultantes produzem
graus de liberdade adicionais e energias adicionais. Contudo,
para a maior parte dos gases diatômicos, o movimento vibratório
não contribui apreciavelmente para o calor específico. A razão para
isto é ligeiramente sutil e envolve alguns conceitos de mecânica
quântica. Resumidamente, podemos dizer que a energia da vibração
no primeiro salto seja muito maior do que a energia possuída por
muitas moléculas, então quase todas as moléculas permanecem
de temperatura não produzem variações apreciáveis na energia
de vibração das moléculas e dizemos que os graus de liberdade
das vibrações são “congelados”. Em moléculas mais complexas,
os intervalos entre os níveis de energia de cada estado permitido são
muito menores e as vibrações contribuem para o calor específico.
As energias da rotação das moléculas também variam através
de saltos fi nitos, porém eles são geralmente muito pequenos;
o “congelamento” de um grau de liberdade da rotação ocorre
somente em casos raros, tal como no caso da molécula de
hidrogênio abaixo de 100 K.
Na tabela vista, os valores elevados de CV para algumas
moléculas poliatômicas indicam contribuições da energia de vibração.
Além disso, as moléculas com três ou mais átomos não alinhados
possuem três, e não dois graus de liberdade para a rotação.
Pela discussão anterior, concluímos que o calor específico
depende da temperatura, geralmente aumentando quando a
temperatura aumenta. A figura mostra um gráfico da dependência
de CV com a temperatura para o gás hidrogênio (H2), mostrando as
temperaturas do início da contribuição da energia da rotação e da
energia da vibração para o calor específico.
Veremos mais adiante que o calor específico a volume
ƒR
constante pode ser escrito como c v = , onde f corresponde ao
número de graus de liberdade 2
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CV 05. (Acafe) Os cilindros medicinais são destinados a armazenar gases

4R sob alta pressão. Os cilindros são específicos para cada tipo de gás
e são identificados segundo normas da ABNT, por cores diferentes
7R/2 7R/2
e válvulas específicas para cada tipo de gás a ser envazado,
3R Vibração como: Oxigênio Medicinal, Ar Comprimido Medicinal, Nitrogênio,
5R/2 5R/2 Dióxido de Carbono e Óxido Nitroso.
Um residente recebe um cilindro fechado com um determinado gás
2R Rotação
(considerar ideal e monoatômico) superaquecido à temperatura
3R/2 3R/2 inicial de 327 ºC e baixa sua temperatura para uso a 27 ºC.
R Com diminuição da temperatura como fica a energia cinética
Translação
R/2 média das moléculas?
T(K)
A) Duplicada. B) Reduzida em 1/4.
0 25 50 100 250 500 1000 2500 5000 10000 C) Reduzida à metade. D) Inalterada.

Gráfico – Valores experimentais de Cv para o gás hidrogênio (H2). As temperaturas são

06. (FCMSC-SP) As moléculas de hidrogênio, em um recipiente,
indicadas em uma escala logarítmica. Um movimento de rotação apreciável começa a
ocorrer acima de 50 K, e acima de 600 K a molécula começa a aumentar apreciavelmente têm a mesma velocidade quadrática média que as moléculas
seu movimento de vibração. de nitrogênio de outro recipiente. Então, é correto afirmar,
comparando-se os dois gases, que
A) o nitrogênio apresenta maior temperatura.
B) o nitrogênio apresenta menor pressão.
Exercícios C) ambos apresentam mesma pressão.
D) ambos apresentam mesma temperatura.
E) ambos apresentam mesmo volume.
01. Mostre que em uma mistura de n gases, cada um com pressão
07. (ITA) Considere uma mistura de gases H2 e N2 em equilíbrio térmico.
parcial Pi, a pressão total será igual a soma das pressões parciais. Sobre a energia cinética média e sobre a velocidade média das
moléculas de cada gás, pode-se concluir que:
02. (ITA) Considere um gás perfeito monoatômico na temperatura A) as moléculas de N2 e H2 têm a mesma energia cinética média
e a mesma velocidade média.
de 0 ºC, sob pressão de 1 atm, ocupando um volume de 56 L. B) ambas têm a mesma velocidade média, mas as moléculas de
A velocidade escalar quadrática média das moléculas vale 1840 m/s. N2 têm maior energia cinética média.
Então, a massa do gás é: C) ambas têm a mesma velocidade média, mas as moléculas de
A) 55 g H2 têm maior energia cinética média.
B) 100 g D) ambas têm a mesma energia cinética média, mas as moléculas
de N2 têm maior velocidade média.
C) 5 g
E) ambas têm a mesma energia cinética média, mas as moléculas
D) 150 g de H2 têm maior velocidade média.
E) 20 g
08. Em uma prova de laboratório, um professor de Física pegou
03. Estime o livre caminho médio e a frequência de colisões de três recipientes, A, B e C. Colocou em um deles hidrogênio,
uma molécula de um gás de nitrogênio sob pressão de 2 atm a em outro, neônio, e, no que restou, dióxido de carbono, todos
as 27 ºC. Forneceu aos alunos duas tabelas, sendo uma dos
uma temperatura de 17 ºC. Considere, de forma aproximada,
mols dos referidos gases e outra associando a velocidade média
a molécula como uma esfera de raio de 10 A. quadrática das partículas do gás com o recipientes portador.
Dados: massa molar N2 = 28 g/mol Identifique o gás contido em cada recipiente.
Constante universal dos gases 8,32 J/mol K Dado: 3R = 25 J/K · mol
Constante de Boltzmann: 1,37 · 10–23 J/K
Tabela I
04. (OBF-Modificada) Se um recipiente que contém um gás rarefeito Gás Mol (g)
apresenta uma pequena abertura, ocorre um fenômeno chamado H2 2,0
efusão, no qual o número de moléculas que sai do recipiente é Ne 20
proporcional dv onde d é a densidade do gás e v é a velocidade
CO2 44
escalar média das moléculas. Considere um recipiente dividido em
duas câmaras com uma pequena abertura entre elas e que contém
um gás rarefeito. As condições são tais que ocorre o fenômeno Tabela II
de efusão entre uma câmara e outra. Se as câmaras 1 e 2 são Velocidade média
Recipiente
mantidas, respectivamente, a temperaturas T1 e T2 e a pressão da quadrática das partículas
câmara 1 é P1, qual o valor da pressão na câmara 2 na situação A 412 m/s
de equilíbrio? B 1936 m/s
Considere que v α T C 612 m/s

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09. (ITA) Da teoria cinética dos gases perfeitos sabemos que 14. (ITA/2017) Suponha que a atmosfera de Vênus seja composta
a temperatura absoluta de uma massa gasosa depende dos gases CO2, N2, Ar, Ne e He, em equilíbrio térmico a uma
da velocidade quadrática média das moléculas do gás.
temperatura T = 735 K.
Nestas condições, se uma molécula de oxigênio (O2), de massa m,
está na superfície da Terra, com energia cinética correspondente Obs.: Considere Vênus com o raio igual ao da Terra e a massa
a 0 ºC e se sua velocidade é dirigida verticalmente para cima igual a 0,810 vezes a desta.
e ele não colide com outras partículas durante a subida, a que
altitude h ela chegará? A) Determine a razão entre a velocidade quadrática média das
Dados: k = constante de Boltzmann = 1,38 · 10 –23
J/K, moléculas de cada gás e a velocidade de escape nesse planeta.
m = 5,3 · 10–26 kg e g = 9,8 m/s2 B) Que conclusão pode ser obtida sobre a provável concentração
A) h = 1,1 · 104 km B) h = 1,09 · 102 km desses gases nessa atmosfera?
C) h = 10,9 m D) h = 1,1 km
E) h = 11 km 15. Uma amostra de gás perfeito é colocada no interior de um
recipiente e mantida sob pressão constante. Se a temperatura e
10. Determine a temperatura de equilíbrio de uma mistura de dois gases o volume aumentam:
ideais em um reservatório adiabático, sabendo que, inicialmente,
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições
possuem quantidades de matéria n1 e n2 e temperaturas T1 e T2,
respectivamente. corretas.
(01) o número de choques por centímetro quadrado de parede
11. (ITA) A temperatura para a qual a velocidade associada à energia deve aumentar.
cinética média de uma molécula de nitrogênio, N2, é igual à
(02) a distância entre as moléculas deve aumentar.
velocidade de escape desta molécula da superfície da Terra é de,
aproximadamente, (04) a energia cinética média das moléculas não sofre alteração.
(08) a velocidade média das moléculas também deve aumentar.
Dados: g = 9,8 m/s2
(16) a pressão tem que aumentar, pois a temperatura do gás
A) 1,4 · 105 K. B) 1,4 · 108 K.
aumentou.
C) 7,0 · 1027 K. D) 7,2 · 104 K.
E) 8,4 · 1028 K.

12. (ITA) As velocidades das moléculas podem ser medidas com o

dispositivo mostrado abaixo. Na experiência, determina-se que Gabarito
moléculas passarão através do seletor de velocidade d = 0,5 m
e com deslocamento angular de 180º entre as fendas, quando 01 02 03 04 05
os discos rodam com uma frequência de 600 Hz. As possíveis – C – – C
velocidades das moléculas são:
06 07 08 09 10
d
A E – E –
Feixe
θ
molecular 11 12 13 14 15
A A C – 10
Fonte Detector
ω
Seletor
de
velocidade

600
A) m/s, onde n = 0, 1, 2, 3,... Resoluções
2n + 1
600
B) m/s, onde n = 0, 1, 2, 3,... 01. Considerando um gás qualquer da mistura, com ni mols e,
n +1 consequentemente, pressão parcial Pi, tem-se:
600
C) m/s, onde n = 0, 1, 2, 3,...
n nRT
Pi = i

V
600
D) m/s, onde n = 0, 1, 2, 3,...
n2 + 1
Daí, a pressão total no recipiente é dada por:
600
E) m/s, onde n = 0, 1, 2, 3,...
2n2 + 1
Pi =
∑ i nRT
i

V
13. O valor da energia cinética média das partículas de uma amostra
de gás perfeito é diretamente proporcional
Substituindo ni da primeira equação na segunda:
A) à pressão do gás.
B) ao volume do gás.
C) à temperatura absoluta do gás. Pi = ∑ i Pi
D) à temperatura do gás em graus Celsius.
E) à variação da temperatura absoluta do gás.

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02. Da equação dos gases ideais, tem-se: 05. Sabendo que a energia cinética média de um gás ideal é
proporcional à sua temperatura, temos que, se a temperatura
m PM for reduzida à metade (de 327 ºC = 600 K para 27 ºC = 300 K),
ρ= = a energia cinética média do gás também será.
V RT

Resposta: C
Por outro lado, a velocidade quadrática média de um gás é dada
por:
06. O enunciado da questão nos dá que:
3RT
υqm =
M TH2 T
= N2
MH2 MN2
3RT
M=
υ2qm
Ou seja, como o nitrogênio possui maior massa molar, ele também
terá maior temperatura.
Portanto:
Resposta: A
3PV
m=
υ2qm 07. Como os gases estão em equilíbrio térmico, ambos possuem a
mesma temperatura e, consequentemente, a mesma energia
m ≈ 5g cinética média. Daí, como H2 possui a menor massa molar, ele
possuirá a maior velocidade média.
03. O livre caminho médio λ de um gás ideal é dado por:
Resposta: E
1
λ=
N 08. É possível resolver essa questão sem efetuar cálculos, tendo em
2πd2
V mente apenas que a velocidade quadrática média é inversamente
proporcional à raiz quadrada da massa. Logo, no recipiente B deve
De maneira que d é o diâmetro de uma molécula do gás, N é o haver o gás mais leve, no caso, o H2, e no recipiente A, o gás mais
número de moléculas no sistema e V seu volume. É possível obter pesado, no caso, o CO2. Por fim, no recipiente C deve haver o Ne.
N
através da equação dos gases ideiais:
V 09. Conservando a energia mecânica da molécula de O2:
N NAP
= mv 2qm
V RT = mgh
2
3RT
Daí, tem-se: h=
2Mg
3KBT
RT h=
λ= 2 mg
2πd2NAP
h ≈ 11 km
, ⋅ 10−7 m
λ = 11
Resposta: E
Por outro lado, a frequência de colisão pode ser estimada como:
10. Considerando que o recipiente é adiabático e não há realização
3RT de trabalho, tem-se:
υqm M
ƒ= = ∆U = 0
λ λ
ƒ = 4,6 ⋅ 109 Hz n1Cv ( Tf − T1) + n2Cv ( Tf − T2 ) = 0

04. Na situação de equilíbrio, tem-se: n1T1 + n2T2

Tf =
n1 + n2
d1v1 = d2v2

11. Nesse caso, tem-se:

Mas v é proporcional a T , daí:

2GMT
d1 T1 = d2 T2 v qm =
RT
PM P P
d= → 1 = 2
RT T1 T2 2GMTMN2
T2 T=
P2 = P1 3RRT
T1

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De forma que MT e RT são a massa e o raio da Terra, respectivamente. v qm

GMT B) Os gases com maior razão calculada no item anterior têm
Como g = 2 , chega-se em: vE
RT maior probalidade de escapar do campo gravitacional de Vênus,
2gR TMN2 de forma que os gases com razão mais baixa, no caso CO2, Ar
T= e N2, estarão presentes em maior concentração na atmosfera.
3R

T = 1, 4 ⋅ 105 K 15.
(01) Não, pois a pressão permanece a mesma durante todo o
processo.
Resposta: A (02) Sim, pois o volume onde o gás está contido aumenta.
(04) Não, pois a temperatura aumenta, logo, a velocidade média
12. Para que uma molécula passe pelas duas fendas, tem-se: das partículas também aumentará.
(08) Sim, mesma explicação do item anterior.
d (2n + 1)π (16) Não, pois o aumento de volume é suficiente para compensar
=
v ω o aumento na temperatura (transformação isobárica).

v 2f Resposta: 10
=
d 2n + 1

2fd 600
v= = m/s
2n + 1 2n + 1

De forma que n é um número natural qualquer.

Resposta: A

13. Pelos princípios da teoria cinética do gases, é conhecido que a

energia cinética média das partículas de um gás ideal depende
diretamente da sua temperatura absoluta.

Resposta: A

14.
A) A velocidade de escape em Vênus é:

2GMv
vE =
Rv

2GMT
vE = 0, 9
RT

vE = 0, 9 2gTRT ≈ 10,1 km/s

Calculando a velocidade quadrática média de cada gás citado

no enunciado por meio da relação:

3RT
v qm =
M

De forma que M é a massa molar do respectivo gás, tem-se:

v CO2
= 0, 052
vE
vN2
= 0, 065
vE
v Ar
= 0, 054
vE
vNe
= 0, 077
vE
vHe
= 0,172
vE
SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: KEN AIKAWA
DIG.: ESTEFANIA – REV.: SARAH E FELIPE

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