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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E


TECNOLÓGICAS-UNIFAP

A Mecânica Quântica Relativı́stica de


Partı́culas com Spin 0 e 21

FELIPE DE SOUZA PEREIRA

MACAPÁ, AP
2023
FELIPE DE SOUZA PEREIRA

A Mecânica Quântica Relativı́stica de


Partı́culas com Spin 0 e 12

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao curso de Licenciatura Plena em Fı́sica
da Universidade Federal do Amapá, Campus
Marco Zero, para obtenção do tı́tulo de Li-
cenciado em Fı́sica, sob a orientação do Pro-
fessor FABRÍCIO DOS SANTOS GAMA.

Orientador:
Prof. Dr . FABRÍCIO DOS SANTOS GAMA

MACAPÁ,AP
2023
1 Introdução

A relatividade especial e a mecânica quântica (MQ) constituem a base


de toda a fı́sica moderna desde a primeira metade do século 20. Por um
lado, a relatividade especial surgiu a partir do conflito teórico entre a rela-
tividade galileana e as equações de Maxwell. Este conflito foi resolvido por
Albert Einstein em 1905, com a proposta de que as equações de Maxwell
possuem a mesma forma matemática em todos os referenciais inerciais [1].
Por outro lado, muito diferente da relatividade especial, a MQ surgiu gra-
dualmente a partir de teorias que tentavam explicar observações que não
poderiam ser reconciliadas com a mecânica clássica. Além disso, a MQ foi
desenvolvida pelos esforços de muitos fı́sicos ao longo de três décadas, tais
como Schrodinger, Heisenberg, Dirac, entre outros [2].
Apesar da MQ ser bem sucedida quando aplicada a problemas como
o átomo de hidrogênio, onde as velocidades tı́picas são pequenas com-
paradas à velocidades da luz, a MQ é uma teoria intrinsecamente não-
relativı́stica [3]. Assim, se desejamos descrever fenômenos envolvendo si-
multaneamente altas velocidades e pequenas escalas, é necessário a criação
de uma mecânica quântica relativı́stica (MQR). Curiosamente, a primeira
generalização relativı́stica da equação de Schrodinger foi derivada pelo
próprio Erwin Schrödinger antes dele propor a famosa equação de onda
que leva o seu nome [4]. A equação que ele derivou foi descoberta mais
tarde independentemente por muitos fı́sicos (e hoje é conhecida como a
equação de Klein-Gordon) [5]. Infelizmente, a equação de Klein-Gordon
sofria de problemas severos, tais como o surgimento de estados com energia
negativa, a dificuldade de se definir uma densidade probabilidade positiva
definida, e a predição incorreta da estrutura fina do átomo de hidrogênio
[6].
Em uma tentativa de evitar os problemas da equação de Klein-Gordon,
Paul Dirac propôs sua equação de onda relativı́stica em 1928 [7]. Assim
como a equação de Schrödinger, a de Dirac é uma equação diferencial de
primeira ordem no tempo, o que permite definir uma densidade de pro-
babilidade positiva definida [8]. Por outro lado, diferente da equação de
Schrödinger, a equação de Dirac descreve partı́culas com spin- 12 natural-
mente e ela se reduz à conhecida equação de Pauli no limite não-relativı́stico
[9]. Apesar da equação de Dirac admitir soluções com energia negativa,
a teoria de Dirac fornece predições experimentalmente verificáveis, desde
que elas sejam restritas a fenômenos de baixas energias, onde processos de

1
criação e aniquilação de partı́culas não desempenham nenhum papel [10].
Três das mais notáveis predições empiricamente confirmadas da teoria de
são: a existência de antimatéria (o pósitron foi observado por Carl Ander-
son em 1932 [11]), o momento magnético do elétron e a estrutura fina do
átomo de hidrogênio [12].

2 Justificativa

MQR, assim como a grande maioria das áreas da fı́sica, não permite que
um estudante de graduação possa desenvolver uma pesquisa original que
resulte em publicação de artigo em uma revista com bom fator de impacto.
Primeira razão, as revistas em MQR com um bom fator de impacto são
internacionais. Tendo em vista que quase todos os alunos de fı́sica não são
proficientes na lı́ngua inglesa, isto impede que o estudante publique em tais
revistas. Segunda e mais importante razão, um estudante de graduação não
tem conhecimento de fı́sica e matemática suficientes para desenvolver uma
pesquisa original na área de MQR.
Apesar das dificuldades apontadas acima, o estudo contido neste plano
de trabalho é bem motivado por dois motivos. Primeiro, ele irá desper-
tar a vocação cientı́fica no jovem estudante de graduação e irá estimular
este jovem a se tornar um futuro pesquisador em MQR. Segundo, ele irá
capacitar o estudante para uma futura pesquisa em MQR, isto é, irá mu-
nir o estudante de habilidades fundamentais para a pesquisa nesta área,
tais como as habilidades de análise e solução de problemas, habilidades
matemáticas e fı́sicas, habilidades de comunicação e escrita, habilidade de
trabalho em equipe, habilidade de planejamento, entre outras.

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3 Revisão da Literatura

3.1 A Relatividade Especial e a Mecânica Quântica


A mecânica quântica relativı́stica é a unificação da teoria da relatividade
especial com a mecânica quântica proposta por Erwin Schrödinger e é de-
senvolvida em um contexto matemático mais amplo daqueles que estamos
acostumados nos cursos de graduação em Fı́sica. Devido a este fato, fora
feito um digressão nos conceitos fundamentais da teoria da relatividade
especial e da mecânica quântica não relativı́stica, no qual está relacionado
à equação de Schrödinger especificamente. Adicionalmente, introduzimos
as noções básicas sobre quadrivetores e como podemos tratar algumas pro-
priedades fı́sicas relativı́sticas no espaço-tempo de Minkowski(página ).

3.2 Relatividade Especial


Quando temos partı́culas que se movem com uma velocidade próxima à
velocidade da luz no vàcuo que correspondente a c = √µ10 ϵ0 ≈ 2, 99789×108
m
s a mecânica newtoniana entra em conflito com a experiência devido esta
problemática há a necessidade de uma reformulação à luz da teoria es-
pecial da relatividade. Consequemente, fez necessário compreender pre-
viamente as bases fı́sicas da teoria da relatividade especial bem como as
transformações de Lorentz e suas consequências mais imediatas. Voltare-
mos a nossa atenção para o desenvolvimento de um formalismo que permita
formular as leis da Fı́sica numa forma manifestamente válida em todos os
sistemas de referência inerciais(página).

3.3 As Transformações de Lorentz(T.L)


Ao consideramos um evento ocorrendo em um referencial inercial κ,como
o movimento de uma particula, o observador irá descrever dados desse
sistema pelas coordenadas (x, y, z, t). Caso houver outro observador em um
referencial inercial κ′ , por sua vez, este irá descrever dados deste sistema
′ ′ ′ ′
através das seguintes coordenadas (x , y , z , t ), de tal forma que a mesma
lei que é descrita em κ e κ′ , devem serem a mesma indepedentimento de
qualque seja o seu respectivo referencial inercial(pagina). Com base nos
sistemas de coordenadas mencionado, temos as suas transformações que
descrevem o movimento de uma particula que se move em um referencial
inercial κ′ em relação à κ e esta é conhecida como as Transformações de
Galileu(T.G), na qual o tempo é absoluto:

3
r⃗′ = ⃗r − ⃗v · t (1)
t′ = t (2)
de tal forma que os vetores tridimensionais estão representados por ⃗r =
(x, y, z) e ⃗v = (vx , vy , vz ). No entanto, as Transformações de Galeliu tem
uma restrição, que esta só é validada para particulas viajam a velocidades
menores que a velocidade da luz c. Ao aplicarmos as transformações nas
equações de Maxwell do eletromagnetismo, temos a não invariancia sob
tais transformações.
Em 1905, com a teoria da relatividade especial de Albert Einstein, tanto
as leis de Newton quanto as equações de Maxwell permanecem invariantes
quando são transformadas de um referencial inercial para outro. Esta teoria
é fundamentada em dois postulados bem conhecidos:
1. Todos os referenciais inerciais são equivalentes: Isso significa que ne-
nhum experimento realizado fornece condições para determinar o valor
absoluto da velocidade de um observador. Os resultados de qualquer
experimento realizado por um observador são independentes de sua
velocidade relativa a outros observadores, os quais não estão envolvi-
dos no experimento.
2. Existe uma velocidade máxima na natureza, dada por c: Se uma
partı́cula é medida com velocidade c em um referencial inercial, a me-
dida em qualquer outro referencial inercial também fornecerá a mesma
velocidade c. Ou seja, além da velocidade da luz ser máxima, esta é
a mesma em qualquer referencial inercial independentemente da velo-
cidade da fonte e do observador.
Einstein encontrou tais leis de transformação de um referencial para ou-
tro que são consistentes com estes postulados mencionados. Considerando
uma fonte de luz na origem do referencial inercial κ, uma frente de onda da
luz é emitida no tempo t = 0, de maneira que o distânciamento da frente
de onda em relação à origem em qualquer instante de tempo t posterior é
dada pela expressão,
x2 + y 2 + z 2 = c2 t2 (3)
Agora vamos considera o referencial inercial κ′ de forma coincidente
com a origem de κ, ou seja, no instante t′ = t = 0 quando a frente de
onda luminosa for emitida, de tal modo que o movimento relativo de κ′

4
em relação κ está direcionado no eixo-x por conveniência, ou seja, o vetor
velocidade terá a seguinte forma decomposta,
⃗v = vx̂ (4)
sob estas condições, a distância da frente de onda do referencial κ′ com
relação a origem de κ em instante t′ posterior é dada por
x′2 + y ′2 + z ′2 = c2 t′2 (5)
Se análizarmos as equações (1) e (2) nas condições mais especifı́cas, vere-
mos que estas serão inconsistentes as equações (3) e (5). As transformações
que serão consistentes com as equações (3) e (5) são conhecidadas como as
Transformações de Lorentz e são dadas pelo conjunto de equações:
x − vt
x′ = q (6)
2
1 − vc2

y′ = y (7)
z′ = z (8)
′ 1  xv 
t =q · t− 2 (9)
v2
1 − c2 c

para melhor simplicação, o termo


1
q =γ (10)
v2
1− c2

que é conhecido como fator de Lorentz. De forma que as equações (6),


(7) e (8) que corresponde a parte espacial podem ser generalizadas caso
queiramos descrever o movimento relativo de κ′ em relação a κ para todos
os direciomentos ou o caso em uma diração, e a expressão de dado por:

β⃗ · ⃗r ⃗
r⃗′ = ⃗r + (γ + 1) 2 − γcβt (11)
β
o termo β⃗ = ⃗vc . Agora temos também a generalização para a equação
(9) que é dada por , !

β⃗r
t′ = γ t − (12)
c
que não faz menção para nenhuma direção privilegiada para
⃗v = cβ⃗ (13)

5
Se fizermos c ≫ v, teremos que v → 0 e γ → 1,e consequentemente,
as equação (6), (7), (8) e (9) retornará as transformações de Galileu como
fora mostrado nas equações (1) e (2).
As transformações de Lorentz causou um marco revolucionário na nosso
visão sobre o sobre o espaço e tempo, pois nas transformaçoes de Galileu,
o tempo era absoluto e nas transformações de Lorentz o tempo é uma
variável e tais transformações tornaram possivel calcular O intervalo ds
entre dois eventos infinitesimalmente próximos, com coordenadas (x, y, z, t)
e (x + dx, y + dy, z + dz, t + dt) respectivamente, definida por
dS 2 = c2 dt2 − dx2 − dy 2 − dz 2 (14)
e das com base na eq.(14), podemos deduzirmos das eqs.(6),(7),(8) e (9)
as seguintes derivações

dx′ = γ(dx − vdt) (15)


dy ′ = dy (16)
dz ′ = dz (17)
 
vdx
dt′ = γ dt − 2 (18)
c
de tal maneira podemos mostra que
dS 2 = dS ′2 (19)
Os resultados encontrados são de suma importância para encontramos
o intervaloentre dois eventos e é invariante sob transformações de Lorentz
e de forma que dS seria uma distância infinitesimalemente próximo em um
espaço euclidiano e ∆S seria um intervalo finito, de tal maneria pode ser
expresso por,

∆S 2 = ∆S ′ 2 (20)
No caso da teoria especial da relatividade nem a distância espacial nem
o intervalo de tempo s ao separadamente invariantes, mas somente a par-
ticular combina c ao de espa co e tempo expressa em (6.1.7).5 O espaço
tempo quadridimensional com “distância” invariante ds definida por (14)
e conhecido com espa co de Minkowski. Como estamos discuntindo sobre
Mecânica Quântica Relativı́stica, esta digressão tem por objetivo obter
um ferramentas matemáticas para obter posteriormente uma equação de
onda relativı́stica, na próxima seção discutiremos sobre como a energia e
o momento são descritos na relatividade.

6
3.4 Energia e Momento relatı́vistico
Uma das equações mais conhecida da fı́sica é a equação de energia com
a massa em repouso proposta por Albert Einstien em 1905 que é uma lei
da conversão da massa medida em um referêncial no qual esta massa está
em repouso, dada por
E = m0 c2 (21)
tal que para o observador em ′ temos a massa relativistica m que é dada
por
m = γm0 (22)
de tal modo que γ é dado pela eq.(10). O resultado obtido pela eq.(22)
é correspondente ao observador κ′ movendo-se com uma velocidade ⃗v em
relação ao observador κ e que em κ′ a massa da partı́cula é maior do que
no referêncial κ. Ademais, se fizermos ⃗v → 0, teremos o análogo da massa
em repouso da partı́cula, ou seja, m = m0 .
Outrossim, partiremos para a definição de momento linear da particula
se movendo com uma velocidade ⃗v que definida como sendo p⃗ = m0⃗v . Mas
na mecânica relativistica, temos a inclusão do fator de Lorentz como um
fator de correção, dada por
P⃗ = γm0⃗v (23)
a eq.(23) é válida para referenciais enerciais. Ademais, temos que a energia
p⃗2
cinética é dada Ec = 2m 0
. Na relatividade temos um fator adicional que
dada por
Ec = m0 c2 (γ − 1) (24)
A equação acima mostra que a variação da energia cinética da partı́cula
está relacionada à variação de sua velocidade e de sua massa, uma vez
que podemos escrever Ec = (m − m0 )c2 . De forma aque as eq.(23) e (24)
devem ser reduzidas a energia e momento que são demostradas na mecânica
clássica se fizermos ⃗vc ≪ 1. Pode-se fazer uma expansão em série de Taylor
no fator de Lorentz que fica
− 1
v2 2 1 v2
  
γ = 1− 2 =1+ + ··· (25)
c 2 c2
se substituirmos o resultado obtidos em (25) nas eqs.(23) e (24), chegare-
mos à energia cinética de uma particula com uma velociadade v dada por
Ec = m0 c2 e ao momento linear p⃗ = m0⃗v . Com base nestes resultados, po-
demos relacionar força e energia como o a energia cinética do seu sistema

7
com o seu moemento. Mas no caso relativı́stico, temos que a energia E de
quaisquer partı́cula livre é dada por

E 2 = p2 c2 + m20 c4 (26)

Na relatividade os termos px, py, pz e E/c2 se coerelacionam de forma


similar as coordenadas do espaço (x, y, z) e do tempo (t). Se levarmos
em consideração o mesmo processo para obtenção das transformações de
Lorentz para o espaço e o tempo entre os referenciais inerciais κ e κ′ ,
é possı́vel mostrar que as transformações de Lorentz para a energia e o
momento são dadas por
 
Ev
p′x = γ px − 2 (27)
c
p′y = py (28)
p′z = pz (29)
E ′ = γ (E − vpx ) (30)
Dessa maneira a conservação da energia e do momento ficam correla-
cionadas em uma única lei de forma análoga a transformação de Lorentz,
ou seja, se a energia é conservada em qualquer referencial inercial, então o
momento também precisa ser conservado. Além disso, caso a relatividade
for descrita no espaço de quadro dimensões e nela incluinda o tempo t
também como uma variável, é viável escrever nas relações de quadrivetor
momento de tal modo que o termo temporal é a energia do sistema.

4 Metodologia

A metodologia utilizada para concretizar os objetivos deste plano de tra-


balho consistirá de cálculos puramente analı́ticos. Para a realização de tais
cálculos analı́ticos será necessário a leitura de artigos cientı́ficos, pesqui-
sas na internet, acesso à livros na biblioteca e discussões com o orientador
deste plano de trabalho.

5 Cronograma de atividades

• De Janeiro/2023 a Fevereiro/2023: Mecânica Relativı́stica [13].

8
• De Março/2023 a Abril/2023: Equação de Klein Gordon livre:
soluções e limite não-relativı́stico [9, 10, 8].
• De Maio/2023 a Junho/2023: Equação de Klein Gordon com
interação eletromagnética e seu limite não-relativı́stico [9, 10, 8].
• De Julho/2023 a Setembro/2023: Equação de Dirac livre e suas
soluções [9, 10, 8].
• De Outubro/2023 a Dezembro/2023: Equação de Dirac com
interação e seu limite não-relativı́stico [9, 10, 8].

Referências
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632 (1926); T. de Donder and H. van den Dungen, Comptes Rendus
183, 22 (1926).
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[8] P. Strange, Relativistic Quantum Mechanics: With Applications in
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Cambridge, 1998).

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[9] W. Greiner, Relativistic Quantum Mechanics: Wave Equations
(Springer-Verlag, Berlin, 3rd ed., 2000).
[10] A. Wachter, Relativistic Quantum Mechanics (Springer, 2011).
[11] C. D. Anderson, Science 76, 238 (1932).
[12] F. Schwabl, Advanced Quantum Mechanics (Springer-Verlag, Berlin,
4th, 2008).
[13] N. Lemos, Mecânica Analı́tica, 2ª ed. (Editora Livraria da Fı́sica, São
Paulo, 2007).

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