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MACAPÁ, AP
2023
FELIPE DE SOUZA PEREIRA
Orientador:
Prof. Dr . FABRÍCIO DOS SANTOS GAMA
MACAPÁ,AP
2023
1 Introdução
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criação e aniquilação de partı́culas não desempenham nenhum papel [10].
Três das mais notáveis predições empiricamente confirmadas da teoria de
são: a existência de antimatéria (o pósitron foi observado por Carl Ander-
son em 1932 [11]), o momento magnético do elétron e a estrutura fina do
átomo de hidrogênio [12].
2 Justificativa
MQR, assim como a grande maioria das áreas da fı́sica, não permite que
um estudante de graduação possa desenvolver uma pesquisa original que
resulte em publicação de artigo em uma revista com bom fator de impacto.
Primeira razão, as revistas em MQR com um bom fator de impacto são
internacionais. Tendo em vista que quase todos os alunos de fı́sica não são
proficientes na lı́ngua inglesa, isto impede que o estudante publique em tais
revistas. Segunda e mais importante razão, um estudante de graduação não
tem conhecimento de fı́sica e matemática suficientes para desenvolver uma
pesquisa original na área de MQR.
Apesar das dificuldades apontadas acima, o estudo contido neste plano
de trabalho é bem motivado por dois motivos. Primeiro, ele irá desper-
tar a vocação cientı́fica no jovem estudante de graduação e irá estimular
este jovem a se tornar um futuro pesquisador em MQR. Segundo, ele irá
capacitar o estudante para uma futura pesquisa em MQR, isto é, irá mu-
nir o estudante de habilidades fundamentais para a pesquisa nesta área,
tais como as habilidades de análise e solução de problemas, habilidades
matemáticas e fı́sicas, habilidades de comunicação e escrita, habilidade de
trabalho em equipe, habilidade de planejamento, entre outras.
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3 Revisão da Literatura
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r⃗′ = ⃗r − ⃗v · t (1)
t′ = t (2)
de tal forma que os vetores tridimensionais estão representados por ⃗r =
(x, y, z) e ⃗v = (vx , vy , vz ). No entanto, as Transformações de Galeliu tem
uma restrição, que esta só é validada para particulas viajam a velocidades
menores que a velocidade da luz c. Ao aplicarmos as transformações nas
equações de Maxwell do eletromagnetismo, temos a não invariancia sob
tais transformações.
Em 1905, com a teoria da relatividade especial de Albert Einstein, tanto
as leis de Newton quanto as equações de Maxwell permanecem invariantes
quando são transformadas de um referencial inercial para outro. Esta teoria
é fundamentada em dois postulados bem conhecidos:
1. Todos os referenciais inerciais são equivalentes: Isso significa que ne-
nhum experimento realizado fornece condições para determinar o valor
absoluto da velocidade de um observador. Os resultados de qualquer
experimento realizado por um observador são independentes de sua
velocidade relativa a outros observadores, os quais não estão envolvi-
dos no experimento.
2. Existe uma velocidade máxima na natureza, dada por c: Se uma
partı́cula é medida com velocidade c em um referencial inercial, a me-
dida em qualquer outro referencial inercial também fornecerá a mesma
velocidade c. Ou seja, além da velocidade da luz ser máxima, esta é
a mesma em qualquer referencial inercial independentemente da velo-
cidade da fonte e do observador.
Einstein encontrou tais leis de transformação de um referencial para ou-
tro que são consistentes com estes postulados mencionados. Considerando
uma fonte de luz na origem do referencial inercial κ, uma frente de onda da
luz é emitida no tempo t = 0, de maneira que o distânciamento da frente
de onda em relação à origem em qualquer instante de tempo t posterior é
dada pela expressão,
x2 + y 2 + z 2 = c2 t2 (3)
Agora vamos considera o referencial inercial κ′ de forma coincidente
com a origem de κ, ou seja, no instante t′ = t = 0 quando a frente de
onda luminosa for emitida, de tal modo que o movimento relativo de κ′
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em relação κ está direcionado no eixo-x por conveniência, ou seja, o vetor
velocidade terá a seguinte forma decomposta,
⃗v = vx̂ (4)
sob estas condições, a distância da frente de onda do referencial κ′ com
relação a origem de κ em instante t′ posterior é dada por
x′2 + y ′2 + z ′2 = c2 t′2 (5)
Se análizarmos as equações (1) e (2) nas condições mais especifı́cas, vere-
mos que estas serão inconsistentes as equações (3) e (5). As transformações
que serão consistentes com as equações (3) e (5) são conhecidadas como as
Transformações de Lorentz e são dadas pelo conjunto de equações:
x − vt
x′ = q (6)
2
1 − vc2
y′ = y (7)
z′ = z (8)
′ 1 xv
t =q · t− 2 (9)
v2
1 − c2 c
β⃗ · ⃗r ⃗
r⃗′ = ⃗r + (γ + 1) 2 − γcβt (11)
β
o termo β⃗ = ⃗vc . Agora temos também a generalização para a equação
(9) que é dada por , !
⃗
β⃗r
t′ = γ t − (12)
c
que não faz menção para nenhuma direção privilegiada para
⃗v = cβ⃗ (13)
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Se fizermos c ≫ v, teremos que v → 0 e γ → 1,e consequentemente,
as equação (6), (7), (8) e (9) retornará as transformações de Galileu como
fora mostrado nas equações (1) e (2).
As transformações de Lorentz causou um marco revolucionário na nosso
visão sobre o sobre o espaço e tempo, pois nas transformaçoes de Galileu,
o tempo era absoluto e nas transformações de Lorentz o tempo é uma
variável e tais transformações tornaram possivel calcular O intervalo ds
entre dois eventos infinitesimalmente próximos, com coordenadas (x, y, z, t)
e (x + dx, y + dy, z + dz, t + dt) respectivamente, definida por
dS 2 = c2 dt2 − dx2 − dy 2 − dz 2 (14)
e das com base na eq.(14), podemos deduzirmos das eqs.(6),(7),(8) e (9)
as seguintes derivações
∆S 2 = ∆S ′ 2 (20)
No caso da teoria especial da relatividade nem a distância espacial nem
o intervalo de tempo s ao separadamente invariantes, mas somente a par-
ticular combina c ao de espa co e tempo expressa em (6.1.7).5 O espaço
tempo quadridimensional com “distância” invariante ds definida por (14)
e conhecido com espa co de Minkowski. Como estamos discuntindo sobre
Mecânica Quântica Relativı́stica, esta digressão tem por objetivo obter
um ferramentas matemáticas para obter posteriormente uma equação de
onda relativı́stica, na próxima seção discutiremos sobre como a energia e
o momento são descritos na relatividade.
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3.4 Energia e Momento relatı́vistico
Uma das equações mais conhecida da fı́sica é a equação de energia com
a massa em repouso proposta por Albert Einstien em 1905 que é uma lei
da conversão da massa medida em um referêncial no qual esta massa está
em repouso, dada por
E = m0 c2 (21)
tal que para o observador em ′ temos a massa relativistica m que é dada
por
m = γm0 (22)
de tal modo que γ é dado pela eq.(10). O resultado obtido pela eq.(22)
é correspondente ao observador κ′ movendo-se com uma velocidade ⃗v em
relação ao observador κ e que em κ′ a massa da partı́cula é maior do que
no referêncial κ. Ademais, se fizermos ⃗v → 0, teremos o análogo da massa
em repouso da partı́cula, ou seja, m = m0 .
Outrossim, partiremos para a definição de momento linear da particula
se movendo com uma velocidade ⃗v que definida como sendo p⃗ = m0⃗v . Mas
na mecânica relativistica, temos a inclusão do fator de Lorentz como um
fator de correção, dada por
P⃗ = γm0⃗v (23)
a eq.(23) é válida para referenciais enerciais. Ademais, temos que a energia
p⃗2
cinética é dada Ec = 2m 0
. Na relatividade temos um fator adicional que
dada por
Ec = m0 c2 (γ − 1) (24)
A equação acima mostra que a variação da energia cinética da partı́cula
está relacionada à variação de sua velocidade e de sua massa, uma vez
que podemos escrever Ec = (m − m0 )c2 . De forma aque as eq.(23) e (24)
devem ser reduzidas a energia e momento que são demostradas na mecânica
clássica se fizermos ⃗vc ≪ 1. Pode-se fazer uma expansão em série de Taylor
no fator de Lorentz que fica
− 1
v2 2 1 v2
γ = 1− 2 =1+ + ··· (25)
c 2 c2
se substituirmos o resultado obtidos em (25) nas eqs.(23) e (24), chegare-
mos à energia cinética de uma particula com uma velociadade v dada por
Ec = m0 c2 e ao momento linear p⃗ = m0⃗v . Com base nestes resultados, po-
demos relacionar força e energia como o a energia cinética do seu sistema
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com o seu moemento. Mas no caso relativı́stico, temos que a energia E de
quaisquer partı́cula livre é dada por
E 2 = p2 c2 + m20 c4 (26)
4 Metodologia
5 Cronograma de atividades
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• De Março/2023 a Abril/2023: Equação de Klein Gordon livre:
soluções e limite não-relativı́stico [9, 10, 8].
• De Maio/2023 a Junho/2023: Equação de Klein Gordon com
interação eletromagnética e seu limite não-relativı́stico [9, 10, 8].
• De Julho/2023 a Setembro/2023: Equação de Dirac livre e suas
soluções [9, 10, 8].
• De Outubro/2023 a Dezembro/2023: Equação de Dirac com
interação e seu limite não-relativı́stico [9, 10, 8].
Referências
[1] V. Faraoni, Special Relativity (Springer International Publishing, Swit-
zerland, 2013).
[2] R. Eisberg and R. Resnick, Quantum Physics of Atoms, Molecules,
Solids, Nuclei, and Particles (Wiley, New York, 2 ed., 1985).
[3] R. Shankar, Principles of Quantum Mechanics (Plenum Press, New
York, 2nd ed., 1994).
[4] E. Schrödinger, Ann. der Phys. 79, 361 (1926); A. Pais, Inward Bound
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[5] O. Klein, Zeits. Phys. 37, 895 (1926); V. Fock, Zeits. Phys. 38, 242
(1926); Zeits. Phys. 39, 226 (1926); W. Gordon, Zeits. Phys. 40, 117
(1926); Zeits. Phys. 40, 121 (1926); Kudar, J. Ann. Phys. (Leipzig) 81,
632 (1926); T. de Donder and H. van den Dungen, Comptes Rendus
183, 22 (1926).
[6] T. Ohlsson, Relativistic Quantum Physics: From Advanced Quantum
Mechanics to Introductory Quantum Field theory (Cambridge Univer-
sity Press, Cambridge, 2011).
[7] P. A. M. Dirac, Proc. Roy. Soc. (London) A 117, 610 (1928); A 118,
351 (1928).
[8] P. Strange, Relativistic Quantum Mechanics: With Applications in
Condensed Matter and Atomic Physics (Cambridge University Press,
Cambridge, 1998).
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[9] W. Greiner, Relativistic Quantum Mechanics: Wave Equations
(Springer-Verlag, Berlin, 3rd ed., 2000).
[10] A. Wachter, Relativistic Quantum Mechanics (Springer, 2011).
[11] C. D. Anderson, Science 76, 238 (1932).
[12] F. Schwabl, Advanced Quantum Mechanics (Springer-Verlag, Berlin,
4th, 2008).
[13] N. Lemos, Mecânica Analı́tica, 2ª ed. (Editora Livraria da Fı́sica, São
Paulo, 2007).
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