RAZÃO CARGA-MASSA
ILHÉUS – BAHIA
2019
RONILDO LOPES D’ AJUDA (201610656),
RAZÃO CARGA-MASSA
ILHÉUS – BAHIA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 REFERENCIAL TEÓRICO 8
MATERIAS E MÉTODOS 10
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 13
REFERÊNCIAS 26
4
1 INTRODUÇÃO
𝐹 = 𝑁𝐴 𝑒 (1)
A Equação (1) é denominada lei de Faraday da eletrólise. A constante F era fácil de
medir, mas o valor de 𝑁𝐴 e o valor de 𝑒 não podiam ser medidos com os recursos disponíveis
na época. Mesmo assim, parecia lógico que a carga elétrica, como a matéria, não fosse
contínua e sim formada por partículas com uma certa carga mínima. Em 1874. G. J. Stoney
usou uma estimativa de 𝑁𝐴 , obtida a partir da teoria cinética dos gases, para estimar o valor
de 𝑒 em 10-20 C usando a Equação (1); entretanto. a medição direta de 𝑒 teve que esperar por
uni engenhoso experimento realizado por Millikan um terço de século mais tarde. Enquanto
isso, em 1896, Ritter Zeeman obteve as primeiras provas da existència de partículas atômicas
com uma relação definida entre carga e massa observando as linhas espectrais, emitidas por
átomos, na presença de um campo magnético. Zeeman descobriu que as linhas espectrais
se desdobravam em três linhas muito próximas, de frequências ligeiramente diferentes,
quando os átomos eram submetidos ao campo magnético. De acordo com a teoria
eletromagnética clássica, essas diferenças de frequência entre as linhas espectrais estão
relacionadas à razão entre carga c massa das cargas oscilantes responsáveis pelas
emissões.
A partir da medida do desdobramento das linhas espectrais, Zeeman encontrou um
valor de 1,6 x 1011 C/kg para q/m, razoavelmente próximo do valor atualmente adotado, 1,759
x 1011 C/kg. Além disso, estudando a polarização das linhas espectrais, Zeeman chegou à
conclusão de que as partículas responsáveis pela emissão de luz possuíam carga negativa.
segunda lei de Newton, fazendo a força magnética 𝑞𝑣𝐵 igual à massa 𝑚 multiplicada pela
aceleração centrípeta 𝑣 2 ⁄𝑅, em que 𝑣 é a velocidade das partículas:
𝑚𝑣 2 𝑚𝑣 𝑞 𝑣
𝑞𝑣𝐵 = 𝑜𝑢 𝑅 = 𝑒 = (2)
𝑅 𝑞𝐵 𝑚 𝑅𝐵
A técnica usada por Thomson para controlar a direção de um feixe de elétrons usando
campos elétricos e magnéticos "cruzados” foi empregada mais tarde nos tubos de raios
catódicos de osciloscópios e dos antigos aparelhos de televisão
Figura 1 – Sir J. J. Thomson em seu laboratório, observando a extremidade brilhante de um tubo de raios
catódicos usado para medir 𝑒/𝑚. Um tubo mais antigo pode ser visto ao fundo, do lado direito da
foto. [Cortesia do Cavendish Laboratory.]
Thomson executou dois experimentos para medir o valor de 𝑒/𝑚 usando métodos um
pouco diferentes. O segundo, mais confiável, ficou conhecido como experimento de J. J.
Thomson (Figura 2). Nesse experimento, o cientista ajustou os valores de um campo
⃗ e um campo elétrico 𝐸⃗ , mutuamente perpendiculares, para que os raios não
magnético 𝐵
sofressem uma deflexão. Isso permitiu a Thomson determinar a velocidade dos elétrons
igualando a força magnética à força elétrica e usando a Equação (2) para calcular 𝑒/𝑚 (≡
𝑞/𝑚):
𝐸
𝑞𝑣𝐵 = 𝑞𝐸 𝑜𝑢 𝑣 = (3)
𝐵
pois ele conseguiu medir 𝑒/𝑚 para uma partícula subatómica usando apenas um voltímetro,
um amperímetro e uma régua, obtendo o valor de 0,7 x 1011 C/kg. Hoje em dia. os cientistas
usam rotineiramente o equivalente moderno do experimento de Thomson para medir os
momentos de partículas elementares. Quando Thomson repetiu o experimento usando gases
diferentes no interior do tubo e catodos feitos de diferentes metais, obteve o mesmo valor para
𝑒/𝑚 (dentro do erro experimental esperado), o que o levou a concluir que as mesmas
partículas estavam presentes em todas as substâncias. A concordância dos resultados com
os obtidos por Zeeman o levou à conclusão de que essas partículas (que Thomson chamava
de corpúsculos e mais tarde Lorentz denominou elétrons) tinham uma unidade de carga
negativa, uma massa aproximadamente 2.000 vezes menor que a do átomo mais leve e eram
parte integrante de todos os átomos.
Figura 2 –Tubo usado por J.J. Thomson para medir 𝑒/𝑚. Os elétrons emitidos pelo catodo C passam pelos
colimadores A e B excitam um ponto do vidro na outra extremidade do tubo. O feixe eletrônico
pode ser defletido por um campo elétrico aplicado entre as placas D e E ou por um campo
magnético perpendicular ao campo elétrico. A partir da deflexão sofrida pelos elétrons, que pode
ser medida sobre a tela em uma escala graduada, é possível determinar o valor de 𝑒/𝑚. [Fonte:
J.J. Thomson, "Cathode Rays”, Phifosophical Magazine (5), 44, 293 (1897).]
Uma das vantagens do método de Thomson em relação aos outros é que se tratava
de um método direto. Outra é que não envolvia nenhum tipo de média. Como é possível
mostrar. analisando o experimento de Thomson, que a razão 𝑒/𝑚 é a mesma (dentro do erro
experimental) para um grande número de partículas?
Thomson observou que os valores que obteve para a razão 𝑒/𝑚 eram
aproximadamente 2.000 vezes maiores que para o íon mais leve, o de hidrogénio. O
experimento permitia distinguir entre a possibilidade de que o elétron tivesse uma massa
2.000 vezes menor que o íon de hidrogênio e a de que o íon de hidrogênio tivesse uma carga
2.000 vezes maior que do elétron?
O experimento realizado, consistiu em verificar a dependência da trajetória de um feixe
8
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A força magnética num elétron de carga 𝑒, que se move com velocidade 𝑣 num campo
⃗,é
magnético 𝐵
𝐹𝑚𝑎𝑔 = ⃗
𝑒𝑣 𝑥𝐵 (4𝑎)
9
𝐹= 𝑒[𝐸⃗ + (𝑣 𝑥𝐵
⃗ )] (4𝑏)
Como os elétrons possuem uma velocidade determinada pela ddp 𝑉 entre o cátodo e
o ânodo, a energia cinética dos elétrons quando acelerados pelo potencial elétrico 𝑉 é dada,
de acordo com a lei da conservação de energia, por:
1
𝑚𝑣 2 = 𝑒𝑉 (5)
2
𝑣2
𝐹𝑐 = 𝑚 (6)
𝑅
Na câmara de vácuo a única força que age sobre os elétrons é a magnética, sendo assim,
temos que:
𝑣2
𝑚 = 𝑒𝑣𝐵, (8)
𝑅
𝑒𝑅𝐵
𝑣 = . (9)
𝑚
𝑒 2𝑉
= 2 2. (10)
𝑚 𝐵 𝑅
𝑒 2𝑉
= 2 2 2. (12)
𝑚 𝑅 𝛼 𝐼
MATERIAS E MÉTODOS
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 6 – representação esquemática para obtenção do raio de curvatura a partir das coordenadas cartesianas
2 2
𝑥2 + 𝑦2
2
𝑥 + (𝑦 − 𝑅) = 𝑅 ⟺ 𝑅 = . (13)
2𝑦
No entanto, isso pressupõe que as coordenadas 𝑥 são medidas a partir da origem. Antes de
substituir seus valores x e y nesta equação, adicione +0,5 𝑐𝑚 aos valores 𝑥. Calcule 𝑟 para
cada par. Calcule 𝑅 média.
3.1.1 Raio medido em função do potencial de aceleração 𝑉𝑎 para uma corrente constante 𝑖
igual 0,18 𝐴
Os valores de x e y, e os valores do potencial de aceleração 𝑉𝑎 estão organizados em tabelas.
Com esses dados construímos gráficos representado a trajetória do feixe de elétron, e
observando acentuação da curva, podemos estimar o ponto (x,y) que será usado para calcular
o seu raio, utilizando a equação 13.
14
y (cm)
-4,0 0,5
-5,0 0,8
-6,0 1,2
-7,0 1,5
-8,0 2,0 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-9,0 2,6 x (cm)
Gráfico 1 – representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para um potencial de aceleração de 1500V
e corrente constante de 0,18 A.
i = 0,18 A
Trajetória do feixe de eletrons para
Va = 2,0 kV Va =2,0 kV
xi (cm) yi (cm)
-2,0 0,2
-3,0 0,3
y (cm)
-4,0 0,4 P (-5,5 ; 0,8)
-5,0 0,6
-6,0 1,0
-7,0 1,3
-8,0 1,6 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-9,0 2,2 x (cm)
Gráfico 3 – Representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para um potencial de aceleração de
2000 V e corrente constante de 0,18 A.
-4,0 0,4
-5,0 0,6
-6,0 0,9
-7,0 1,3
-8,0 1,6 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-9,0 2,0 x (cm)
i = 0,18 A
Trajetória do feixe de eletrons para
Va = 2,50 kV Va =2,5 kV
xi (cm) yi (cm)
-2,0 0,2
-3,0 0,3 P (-5,5 ; 0,7)
y (cm)
-4,0 0,4
-5,0 0,6
-6,0 0,8
-7,0 1,2
-8,0 1,5 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-9,0 2,0 x (cm)
Gráfico 5 – Representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para um potencial de aceleração de
2500 V e corrente constante de 0,18 A.
i = 0,18 A
Trajetória do feixe de eletrons para
Va = 2,75 kV Va =2,75 kV
xi (cm) yi (cm)
-2,0 0,2
-3,0 0,3 P (-6 ; 0,8)
y (cm)
-4,0 0,4
-5,0 0,6
-6,0 0,8
-7,0 1,2
-8,0 1,5 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-9,0 1,9 x (cm)
Gráfico 6 – Representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para um potencial de aceleração de
2750 V e corrente constante de 0,18 A.
i = 0,18 A
Trajetória do feixe de eletrons para
Va = 3,00 kV Va =3,0 kV
xi (cm) yi (cm)
-2,0 0,2
-3,0 0,3
P (-5 ; 0,55)
y (cm)
-4,0 0,4
-5,0 0,5
-6,0 0,8
-7,0 1,1
-8,0 1,4 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-9,0 1,8 x (cm)
i = 0,18 A
Trajetória do feixe de eletrons para
Va = 3,25 kV Va =3,25 kV
xi (cm) yi (cm)
P (-7 ; 1)
-2,0 0,2
-3,0 0,3
y (cm)
-4,0 0,4
-5,0 0,5
-6,0 0,8
-7,0 1,0
-8,0 1,4 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
i = 0,18 A
Trajetória do feixe de eletrons para
Va = 3,50 kV Va =3,5 kV
xi (cm) yi (cm)
-2,0 0,2
P (-6 ; 0,7)
-3,0 0,3
y (cm)
-4,0 0,4
-5,0 0,5
-6,0 0,7
-7,0 1
-8,0 1,3 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-9,0 1,6 x (cm)
xi (cm) yi (cm)
P (-8 ; 0,35)
-2,0 0,1
y (cm)
-4,0 0,2
-7,0 0,3
-9,0 0,4
-10,5 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-10,0 0,5 x (cm)
Gráfico 10 – Representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para uma corrente de 0,05 A e
um potencial de aceleração constante de 3000 V e.
Va = 3000 V
Trajetória do feixe de eletrons para
i =0,1 A i =0,1 A
xi (cm) yi (cm)
-2,0 0,1
-3,0 0,2 P (-6 ; 0,4)
y (cm)
-5,0 0,3
-6,0 0,4
-7,0 0,6
-8,0 0,8
-9,0 1,1 -10,5 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
x (cm)
-10,0 1,3
Gráfico 11 – Representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para uma corrente de 0,1 A e um
potencial de aceleração constante de 3000 V e.
Va = 3000 V
Trajetória do feixe de eletrons para
i =0,12 A i =0,12 A
xi (cm) yi (cm) 1,8
-2,0 0,1 1,6
-3,0 0,2 1,4
P (-7 ; 0,7)
1,2
-4,0 0,3
y (cm)
1,0
-5,0 0,4 0,8
-6,0 0,5 0,6
0,4
-7,0 0,7
0,2
-8,0 1,0 0,0
-9,0 1,3 -10,5 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
y (cm)
-4,0 0,3
-5,0 0,5
-6,0 0,6
-7,0 0,9
-8,0 1,3
-9,0 1,5 -10,5 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
x (cm)
-10,0 2,0
Gráfico 13 – Representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para uma corrente de 0,15 A e um
potencial de aceleração constante de 3000 V e.
Va = 3000 V
Trajetória do feixe de eletrons para
i =0,18 A i =0,18 A
xi (cm) yi (cm)
-2,0 0,2
-3,0 0,3 P (-6,8 ; 1)
y (cm)
-4,0 0,4
-5,0 0,6
-6,0 0,8
-7,0 1,1
-8,0 1,4
-9,0 1,8 -10,5 -9,5 -8,5 -7,5 -6,5 -5,5 -4,5 -3,5 -2,5 -1,5
-10,0 2,4 x (cm)
Gráfico 14 – Representação gráfica da trajetória do feixe de elétrons para uma corrente de 0,18 A e um
potencial de aceleração constante de 3000 V e.
Os valores dos raios referentes aos valores dos potenciais de aceleração, para uma corrente
constante de 0,18 A, estão organizados na tabela 15.
CORRENTE i = 0,18 A
Va (V) R (m)
1500 0,171
1750 0,185
2000 0,193
2250 0,211
2500 0,220
2750 0,229
3000 0,230
3250 0,250
3500 0,261
Os valores dos raios referentes aos valores das correntes, para um potencial de aceleração
constante de 3000 V, estão organizados na tabela 16
POTENCIAL Va = 3000 V
i (A) R (m)
0,05 0,916
0,10 0,452
0,12 0,354
0,15 0,303
0,18 0,236
CORRENTE i = 0,18 A
Va (V) R (m) e/m (1011)
1500 0,171 -1,77
1750 0,185 -1,76
2000 0,193 -1,85
2250 0,211 -1,74
2500 0,220 -1,78
2750 0,229 -1,81
3000 0,230 -1,96
3250 0,250 -1,79
3500 0,261 -1,77
MÉDIA (e/m) -1,78
POTENCIAL Va = 3000 V
i (A) R (m) e/m (1011)
0,05 0,916 -1,60
0,10 0,452 -1,64
0,12 0,354 -1,86
0,15 0,303 -1,62
0,18 0,236 -1,86
MÉDIA (e/m) -1,64
𝑒 𝑒 𝛼2𝑖 2 2
2𝑉 = ( ) 𝛼 2 𝑖 2 𝑅 2 ⟹ V𝑎 = [( ) ]𝑅 (14)
𝑚 𝑚 2
Uma vez determinado o valor do coeficiente angular, podemos calcular a razão carga-massa
como sendo:
𝑒 2𝑏
= 2 2. (16)
𝑚 𝛼 𝑖
3000
0,193 0,037 2000
2500
0,211 0,045 2250
2000
0,220 0,048 2500
0,229 0,052 2750 1500
Note que mesmo o 𝑅 tendo um expoente 2, a tendência do gráfico é linear. Sendo assim
podemos tratar 𝑅 2 como uma variável de função linear e não quadrática.
𝑒 𝛼2𝑖2 𝑒 𝛼
( ) = 𝑅 −2 ⟹ [√( ) ] 𝑖 = 𝑅 −1 (17)
𝑚 2𝑉 𝑚 √2𝑉
𝑒 𝛼
𝑏 = [√( ) ] (18)
𝑚 √2𝑉
Uma vez determinado o valor do coeficiente angular, podemos calcular a razão carga-massa
como sendo:
𝑒 2𝑉𝑏 2
= 2 . (19)
𝑚 𝛼
𝒆
( ) = −𝟏. 𝟕𝟓𝟖 𝟖𝟐𝟎 𝟎𝟏𝟎 𝟕𝟔 × 𝟏𝟎 𝟏𝟏 𝑪. 𝒌𝒈−𝟏
𝒎 𝑹𝑬𝑭.
|𝑉1 − 𝑉2 |
𝑒= × 100%, (20)
|𝑉1 |
onde 𝒆 é o erro relativo, 𝑉1e 𝑉2 são valores de uma mesma grandeza obtidos por métodos
diferentes. A tabelas 21 nos apresenta o erro relativo da razão 𝑒/𝑚, obtida experimentalmente
por diferentes métodos, em relação a um valor de referência.
Grandeza relacionada
Erro Relativo
MÉTODO DE OBTEÇÃO 𝒆 𝒆
DE DADOS 𝒆 |(𝒎) − (𝒎) |
( ) ( 𝟏𝟎 𝟏𝟏 𝑪. 𝒌𝒈−𝟏 ) 𝑹𝑬𝑭. 𝑬𝑿𝑷.
𝒎 𝑬𝑿𝑷. 𝒆= 𝒆 × 𝟏𝟎𝟎 (%)
|(𝒎) |
𝑹𝑬𝑭.
Analítico
Corrente constante −1,788927 1,71
Analítico com
Potencial constante −1,641321 6,68
Análise gráfica
𝑉𝑎 × 𝑅 2 −1,816052 3,25
Análise gráfica
𝑅 −1 × 𝑖 −1,888756 7,39
26
Com base nos dados da tabela 21, nota-se que o valor experimental da razão 𝑒/𝑚, mais
próximo do valor de referência, foi obtido através do método analítico, cujo a corrente é
constante, apresentando em erro de apenas 1,71 %. Já em relação ao método de Análise do
gráfico 𝑅 −1 × 𝑖, a quantidade 𝑒/𝑚 teve um erro expressivo de 7,39 %
Muitos são os fatores que pode ter contribuídos que os valores experimentais
apresentassem esses desvios. Um desse fatores está relacionado com os erros de paralaxe
envolvidos na medida das coordenadas 𝑥 e 𝑦 das trajetórias observadas. Este pode se
propagar no calculo do raio obtido para cada potencial de aceleração, quando a corrente
for constante, e para cada valor de corrente, quando o potencial de aceleração for
constante.
No roteiro experimental foi sugerido que as placas fossem carregadas positivamente,
na montagem do aparato experimental para obter o valor do raio em função do valor da
corrente, mantendo o potencial de aceleração constante. Foram feitas medidas para as placas
descarregadas, e os valores das coordenadas obtidas não foram tão diferentes daquelas
obtidas com as placas positivamente carregadas. Com isso, é pouco provável que essa
mudança possa ter influenciado no erro relativo.
REFERÊNCIAS