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2 Fundamentação Teórica 5
2.1 Raios catódicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Hipótese do elétron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3 Os cálculos do experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3 Objetivo 7
4 Parte Experimental 7
4.1 Material Necessário: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.2 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 Resultados e Discussões 10
6 Conclusão 12
Referências 12
Lista de Figuras
1 Tubo de raios catódicos utilizado por Thomson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Visão esquemática do aparelho de Thomson . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Montagem experimental para determinação da relação ϵ/m. . . . . . . . . . . . . . . 8
4 Gaussímetro e sonda axial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 Montagem do experimento semelhante a que tem no laboratório da UFAM. . . . . . 9
Lista de Tabelas
1 Medidas experimentais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2 Medidas experimentais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3 Medidas experimentais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1 Introdução
Neste relatório, discutiremos a descoberta do elétron e como surgiu o valor da razão
carga-massa a partir do experimento feito por Thomson, que descobriu o elétron em 1897. Na
fundamentação teórica será abordado a importância dos raios catódicos, a hipótese do elétron e
os cálculos do experimento, que servirá como base para este relatório. Em seguida, será descrito a
parte experimental onde será mostrado os materiais que foram utilizados e o procedimento feito
para coleta das medidas do experimento feito em laboratório. E por fim, um breve conclusão
acerca da experiência feita, onde veremos se a razão carga-massa está consoante ao valor próximo
mais aceitável proposta pelo roteiro.
2 Fundamentação Teórica
2.1 Raios catódicos
Joseph John Thomson diz que, temos nos raios catódicos matéria em um novo estado,
um estado no qual a subdivisão da matéria é levada muito além do que no estado gasoso ordinário,
um estado no qual toda matéria, isto é, matéria derivada de diferentes fontes, como hidrogênio,
oxigênio etc. - é uma e do mesmo tipo; essa matéria é a substância do qual todos os elementos
químicos são feitos[1]. Descargas elétricas em tubos de vidro contendo um gás a baixa pressão
(figura (1)) eram estudadas desde 1709. Nessas descargas, o interior do tubo fica iluminado e a
cor da luz depende do gás; sabe-se, hoje, que as luzes são emitidas na ionização das moléculas do
gás, quando colidem com elétrons provenientes do catodo. Se o vácuo for muito bom, ocorrem
menos colisões, o que resulta em um feixe bem colimado dos elétrons do catodo. Na época de
Thomson, a natureza da eletricidade não era conhecida e descargas em tubos de vidro eram um
instrumento de investigação da natureza da eletricidade; o que distinguiu a pesquisa de Thomson
foi que, diferentemente de outros pesquisadores, ele conseguiu obter um bom vácuo e um “bom
feixe”, o que lhe permitiu observar desvios do feixe por forças elétricas e magnéticas.
O raio (feixe de partículas) que sai do catodo passa através de uma região (região de
deflexão), onde está sujeito a forças elétricas ou magnéticas, aplicadas perpendicularmente à di-
reção original do raio. Em seguida, o raio passa por uma região mais extensa, livre de forças (região
de arrasto), onde se move com movimento retilíneo uniforme, até alcançar o fim do tubo. Uma
5
mancha luminosa aparece onde o raio (as partículas do raio) bate na parede do vidro no final do
tubo. O experimento de Thomson consistiu em medir o deslocamento produzido pelas forças no
raio; o deslocamento é dado pela distância entre a posição da mancha e a direção original do raio
(quando não há forças).
No experimento, as forças exercidas nas partículas são perpendiculares ao eixo do
tubo, que é a direção inicial de movimento (das partículas) do raio; com referência à figura (2),
as forças elétricas são aplicadas ao longo da vertical e as magnéticas, entrando ou saindo do pa-
pel. Isto é, são perpendiculares à direção inicial do raio. Assim, quando uma partícula emerge da
região de deflexão, ela possui uma componente de velocidade perpendicular ao movimento ori-
ginal, igual ao produto da aceleração pelo tempo que a partícula gasta na região de deflexão (as
forças são constantes). Na região de arrasto, não há forças atuando e uma partícula mantém a di-
reção e módulo da velocidade com que emerge da região anterior; assim, o deslocamento do feixe
para baixo, é igual à componente, perpendicular da velocidade ao emergir da região de deflexão
multiplicada pelo tempo que a partícula permanece na região de arrasto.
6
A partícula dos raios catódicos recebeu o nome de elétron; esse nome havia sido pro-
posto muito antes por George Stoney, para a unidade de eletricidade ganha ou perdida quando
os átomos se tornam íons eletricamente carregados. Na década após o experimento de Thomson
essa partícula fundamental tornou-se aceita e foi chamada de elétron.
m0 v 2
ϵU =
. (1)
2
Em um campo magnético de intensidade B , a força magnética F m sobre um elétron
com velocidade v é
m0 v 2 ϵBr
= ϵvB → v = (3)
r m0
Substituindo a equação (3) na (1), obtemos
ϵ 2U
= 2 2 (4)
m0 B r
Para o arranjo de Helmholtz de duas bobinas com número de espiras n, o campo B no
centro entre as bobinas é dado por
µ ¶3
4 2 i
B= µ0 n (5)
5 R
onde, µ0 = 1, 257×10−6V s/Am é a permissividade elétrica do meio, no caso o vácuo, R é o raio das
bobinas e n é o número de espiras.
3 Objetivo
Determinar o valor da razão carga-massa ϵ/m.
4 Parte Experimental
4.1 Material Necessário:
7
• Tubo de feixe estreito • Sonda Hall, axial
8
Figura 5: Montagem do experimento semelhante a que tem no laboratório da UFAM.
http://plnciencia.com.br/roteiros/1303.PDF
9
5 Resultados e Discussões
Com os dados experimentais obtidos (1), (2), (3), podemos usar a equação (5) para
calcular o campo magnético e em seguida usar a equação (4) para determinar a razão carga-massa,
logo, teremos
• para r = 3cm
µ ¶3
4 2 µ0 N i
B=
5 R
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 2, 30
B= = 1592, 90 × 10−6 T
5 0, 2
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 2, 60
B= = 1800, 67 × 10−6 T
5 0, 2
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 2, 80
B= = 1939, 18 × 10−6 T
5 0, 2
ϵ 2U
= 2 2
m0 B r
ϵ 2 × 200
= = 1, 751 × 1011 A.s/K g
m 0 (1592, 90 × 10−6 )2 (0, 03)2
ϵ 2 × 250
= = 1, 713 × 1011 A.s/K g
m 0 (1800, 67 × 10−6 )2 (0, 03)2
ϵ 2 × 300
= = 1, 772 × 1011 A.s/K g
m 0 (1939, 18 × 10−6 )2 (0, 03)2
média da razão carga-massa,
1, 745 × 1011 A.s/K g
• para r = 4cm
µ ¶3
4 2 µ0 N i
B=
5 R
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 1, 70
B= = 1177, 36 × 10−6 T
5 0, 2
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 1, 90
B= = 1315, 87 × 10−6 T
5 0, 2
10
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 2, 10
B= = 1454, 38 × 10−6 T
5 0, 2
ϵ 2U
= 2 2
m0 B r
ϵ 2 × 200
= = 1, 803 × 1011 A.s/K g
m 0 (117, 36 × 10−6 )2 (0, 03)2
ϵ 2 × 250
= −6 2 2
= 1, 804 × 1011 A.s/K g
m 0 (1315, 87 × 10 ) (0, 03)
ϵ 2 × 300
= = 1, 772 × 1011 A.s/K g
m 0 (1454, 38 × 10−6 )2 (0, 03)2
média da razão carga-massa,
1, 793 × 1011 A.s/K g
• para r = 5cm
µ ¶3
4 2 µ0 N i
B=
5 R
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 1, 40
B= = 969, 59 × 10−6 T
5 0, 2
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 1, 60
B= = 1108, 10 × 10−6 T
5 0, 2
µ ¶3
4 2 1, 257 × 10−6 × 154 × 1, 7
B= = 1177, 36 × 10−6 T
5 0, 2
ϵ 2U
= 2 2
m0 B r
ϵ 2 × 200
= = 1, 701 × 1011 A.s/K g
m 0 (969, 59 × 10−6 )2 (0, 03)2
ϵ 2 × 250
= −6 2 2
= 1, 628 × 1011 A.s/K g
m 0 (1108, 10 × 10 ) (0, 03)
ϵ 2 × 300
= = 1, 731 × 1011 A.s/K g
m 0 (1177, 36 × 10−6 )2 (0, 03)2
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6 Conclusão
Para obter o valor do campo magnético foi feito três medidas da corrente, em seguida,
foi utilizado a equação da razão carga-massa para encontrar o valor, onde, neste caso, foi subs-
tituído o valor do campo magnético encontrado e variando a tensão. Encontrado a razão carga-
massa, foi tirado a média e verificou-se que, os resultados estão de acordo com o valor tabelado da
literatura. Portanto, foi possível, classicamente, chegar ao valor da razão carga-massa do elétron.
Referências
[1] Francisco Caruso and Vitor Oguri. Física Moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos.
Elsevier, 2006.
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