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Universidade Pedagógica
Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
Maputo
2018
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Universidade Pedagógica
Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
Maputo
2018
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1. Introdução...........................................................................................................4
2. Fundamentação teórica.......................................................................................5
2.4. O instrumento............................................................................................11
4. Conclusão..........................................................................................................18
5. Referencias Bibliográficas................................................................................19
1. Introdução
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Uma das mais fascinantes invenções dos anos 80 foi sem dúvida o microscópio de
tunelamento (STM — Scanning Tunnelling Microscope), que permitiu o
desenvolvimento de uma enorme variedade de possibilidades de intercâmbios com o
mundo nanométrico, através das chamadas microscopias de varredura de sondas (do
inglês SPM — Scanning Probe Microscopy).
Em 1973 Leo Esaki inventou um dispositivo semicondutor conhecido como “diodo-
túnel”, cujo funcionamento é baseado no fenómeno de tunelamento em materiais
semicondutores. Este dispositivo é bastante diferente dos que estamos acostumados a
ver em nossos estudos de electricidade básica. O objectivo deste trabalho é o de fazer
uma breve revisão dos princípios básicos de funcionamento de um STM, efeito túnel,
diodo -túnel e suas aplicações na física moderna.
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2. Fundamentação teórica
proveniente da esquerda é maior do que a energia potencial V(x) e as auto funções são
oscilatórias; no interior da barreira (0 <x < a), E < V(x) = 0 e a auto função decresce
exponencialmente.
De acordo com Binnig e Rohrer, para funções de trabalho na ordem de alguns eV, a
corrente de tunelamento se altera de uma ordem de magnitude para cada ångström de
variação de d (BINNIG e ROHRER 1983).
Fundamental para a operação do STM é a extrema sensibilidade da corrente de
tunelamento à separação entre os eléctrodos. No STM, uma sonda muito fina, e muito
próxima da amostra, varre a sua superfície, retirando electrões, levantando assim a
topografia dos átomos na superfície da amostra, ou seja, registando o seu relevo
(potencial). Sua realização, simples em princípio, depende de considerável astúcia
experimental. O STM é aplicável a amostras condutoras podendo ser utilizado tanto no
vácuo como na atmosfera. Porém quando usado no ar, tem-se uma “contaminação” da
superfície da amostra, fazendo com que a imagem obtida não seja uma imagem pura.
2.4. O instrumento
A combinação bem-sucedida de tunelamento no vácuo com um sistema de
cerâmicas piezoelétricas, formam um microscópio de tunelamento com varredura
(primeira demonstração em 1981 por Binning).
Uma amostra condutora e uma ponta de metal muito fina que age como uma sonda
local, é posicionada dentro de uma distância de alguns angstrons da superfície da
amostra condutora, resultando numa significante sobreposição das funções eletrônicas
de ondas.
A Sony passou a produzir um transístor de alta qualidade, mas Esaki continuou sua
pesquisa para descobrir a origem da resistência negativa. Preparou diodos de germânio
com junção PN altamente dopada. Descobriu que, ao contrário dos diodos
convencionais, em que a corrente eléctrica surge apenas quando a voltagem é aplicada
em um sentido, no seu diodo havia corrente nos dois sentidos, da mesma forma como
acontece no diodo Zener.
Leo Esaki, do Japão, Ivar Giaever, da Noruega, e Brian Josephson, da Inglaterra. Esses
cientistas descobriram efeitos quânticos devido ao tunelamento que podem ser usados
para fabricar dispositivos electrónicos.
Esses dispositivos são bastante diferentes dos que estamos acostumados a ver em
nossos estudos de electricidade básica.
A proximidade das partes activas das camadas permite o efeito túnel, que, por
enquanto, não é aqui informado em seus aspectos atómicos.
O resultado é o comportamento de resistência negativa, isto é, a corrente diminui
com o aumento de tensão, em uma parte da curva de polarização directa.
Relógio atómico
O fenómeno do tunelamento está por trás ainda de uma série de outras aplicações.
Na verdade, as manifestações experimentais do fenómeno foram um dos primeiros
triunfos da teoria quântica. Já nos anos 1920, a ideia de tunelamento foi utilizada para
explicar resultados de decaimento nuclear observados pelo inglês Ernest Rutherford
(1871-1937) na primeira década do século 20.
Em 1949, a frequência de tunelamento do nitrogénio na molécula de amónia (NH3)
foi utilizada para a fabricação do primeiro relógio atómico. Nessa molécula, o átomo de
nitrogénio pode ocupar mais de um lugar. Ele muda de um para outro através de um
processo de tunelamento, com frequência igual a 24 GHz. É a constância dessa
frequência que possibilita seu uso em um relógio atómico.
No diodo túnel, a corrente eléctrica pode mudar de sentido em alta frequência, uma
propriedade bastante atraente para a indústria de celulares e de memórias rápidas. A
NEC está desenvolvendo uma memória MRAM (memória de acesso randômico
magnetorresistiva, na sigla em inglês) de alta velocidade para a próxima geração de
circuitos de integração de alta escala (LSI, na sigla inglesa).
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4. Conclusão
5. Referencias Bibliográficas