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Segunda Versão
Professores:
Gledson Melotti e José Antônio Rosa
Ementa:
1. Instrumentação e medição em tensão alternada;
2. Métodos e análise de circuitos em corrente alternada
3. Circuitos magnéticos;
4. Circuitos trifásicos
5. Máquinas elétricas e acionamentos elétricos.
Avaliações:
Presença e participação nas aulas com tolerância de atraso máximo de 15
minutos;
Elaboração dos relatórios;
Provas
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Aula 1: Segurança no Laboratório
Segurança em eletricidade:
1. A gravidade dos acidentes elétricos depende:
Intensidade da corrente;
Tempo de exposição à corrente elétrica;
Percurso da corrente pelo corpo;
Capacidade de reação do organismo.
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Aula 2: Osciloscópio
Objetivo:
Familiarização com os osciloscópios analógicos e digitais e seus controles.
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6) Volts/Div: atenuador vertical que gradua cada divisão na tela, na direção
vertical, em valores específicos de tensão;
7) Tempo/Div: varredura ou base de tempo que gradua cada divisão na tela, na
direção horizontal, em valores específicos de tempo, além disso, possibilita
desligar o estágio, dando acesso à entrada vertical. Este controle permite ajustar
a velocidade horizontal de varrimento da base de tempo.
Figura 4: Tempo/Div.
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perfeitamente precisa, e a frequência do sinal não é perfeitamente estável, então o traço
pode se mover pela tela, dificultando as medidas.
Para prover um traço mais estável, os osciloscópios modernos tem uma função
chamada trigger (desencadear ou disparar). Quando o triggeri é utilizado, o instrumento
irá parar cada vez que a varredura chegue no extremo direito da tela e retornar de volta
ao lado esquerdo da tela. O osciloscópio então aguarda um evento específico antes de
começar a desenhar o próximo traço. O evento de trigger é comumente acionado quando
a forma de onda da entrada atinge uma tensão em uma direção específica (tensão
crescente ou decrescente) determinada pelo usuário. Os comandos em 8), 9) e 10) fazem
parte do trigger.
Este recurso ressincroniza a base de tempo ao sinal de entrada, impedindo o
deslizamento horizontal do traço. Desta forma, o trigger permite a visualização de sinais
periódicos tais como ondas quadradas e ondas seno. O circuito de Trigger também
permite a visualização de sinais não-periódicos, tais como pulsos que não se repetem em
uma taxa fixa.
O circuito de trigger com ajuste do nível de disparo e da derivada funciona bem
para formas de onda periódicas. Em formas de onda complexas, quando se pretende
visualizar um sinal de período variável (arrítmico) o circuito de trigger não é suficiente
para garantir uma representação correta da forma de onda.
O circuito de hold off permite inibir o trigger durante certo tempo após cada
disparo. O circuito de hold off cria um tempo morto durante o qual o circuito de trigger
não dispara o dente de serra. Deste modo, por exemplo, num trem de impulsos muito
próximos inserido num trem de impulsos mais espaçados não perturbam o disparo do
trigger se o tempo morto for suficiente. O valor do tempo morto é ajustável e aumenta
quando se roda o botão de hold off no sentido dos ponteiros do relógio.
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Osciloscópio Digital
Ajustes
Para visualizar o sinal aplicado à entrada, três ajustes básicos são necessários: vertical,
horizontal e de disparo ou trigger.
Botão LEVEL (NÌVEL) ajusta-se o ponto de disparo através da seta no lado direito
da tela, entre os valores máximos e mínimos do sinal de entrada . O valor no canto
inferior direito da tela indica o valor de tensão do ponto de referência.
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Realizam-se medidas com o osciloscópio digital de três modos diferentes:
Medidas de Tensão.
Quanto maior a área da tela ocupada pelo sinal, mais exatas as medidas.
Ajustar os valores máximos ou de pico com eixo Y, para melhor visualização.
Tecla Cursor – Pressionar tecla cursor, à direita da tela ajusta-se tipo de cursor tensão
ou tempo e deslocam-se os cursores horizontais ou verticais do através do giratório no
canto superior esquerdo do painel frontal.
Obs.: Quando aparecer ponto de interrogação o sinal está fora da margem de medição.
Atua-se no ajuste vertical e/ou horizontal para reduzir a sensibilidade.
Medida de Corrente
SONDA
Ajuste de Atenuação.
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X10 os valores medidos serão divididos por dez. (modo mais utilizado)
http://www.youtube.com/watch?v=A4pFqYP2CIU
http://www.youtube.com/watch?v=cV5vCOyfkJU
http://www.youtube.com/watch?v=FevnHbuhJjI
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Prática 2
Material experimental:
Osciloscópio;
Ponta de prova;
Gerador de sinais ou funções (GS).
2) Ajuste o GS para o sinal senoidal, frequência 1,0 KHz [quilo hertz] e valor de
pico ou máximo 1V. Atue nos controles verticais e horizontais do osciloscópio
e visualize a forma de onda na tela do osciloscópio.
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Aula 3: Medidas de tensão e frequência com o
osciloscópio
Objetivo:
1) Verificar, utilizando o osciloscópio, as formas de onda senoidal, triangular e
quadrada.
2) Medir tensões alternadas, contínuas e frequência com o osciloscópio.
Teoria:
Tensão contínua ( ) é aquela que não muda sua polaridade com o
tempo. Pode ser contínua constante como mostra a figura a) abaixo ou contínua variável
como mostra as figuras b), c) e d) abaixo.
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Para medir o valor DC (valor contínuo = valor médio) de uma onda no
osciloscópio basta determinar o deslocamento vertical que ocorre quando se troca o
acoplamento do canal utilizado do osciloscópio de AC para DC, para sinal CC
constante. Se o sinal for contínuo variável o valor médio é obtido alterando o
acoplamento do canal da posição para AC para DC. Lembrando-se que o osciloscópio
deve ter a seu traço horizontal regulado na posição central da tela (opção GND), antes
de determinar o valor DC de qualquer onda.
A expressão para calcular o valor DC é:
,
em que “div” significa divisão (quantidade de quadrados no osciloscópio).
Outro tipo de tensão é a tensão alternada ( ) é aquela que muda de polaridade
com o tempo. A tensão alternada que nos é fornecida, através da rede elétrica é, por
questões de geração e distribuição, senoidal:
,
em que:
1) é o valor instantâneo da tensão;
2) é o valor máximo que a tensão pode atingir, também denominada de
amplitude ou tensão de pico; (Vp)
3) ω é a velocidade angular (ω =2πf);
4) t é um instante qualquer;
5) é o ângulo de de fase inicial. (ângulo de fase)
A tensão é medida em volts ( ), a velocidade angular em radianos por segundo
(rad/s), o tempo em segundos (s) e o ângulo em radianos (rad).
Além do valor de pico ( ) de uma onda, tem-se o valor de pico-a-pico ( ) que
é igual à variação máxima entre o ciclo positivo e o negativo, e o valor eficaz
( ), que equivale a uma tensão contínua a qual aplicada a um elemento
resistivo, dissipa a mesma potência que a alternada em questão. Para tensão alternada
senoidal:
Caso o circuito contenha uma fonte de tensão contínua e uma fonte senoidal, o
Exercícios:
1) Calcule os valores médios das seguintes ondas quadradas:
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Figura 6: Ondas senoidais.
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5) A Figura 8 a) ilustra uma meia onda retificada na opção do canal AC do
osciloscópio, enquanto a Figura 8 b) ilustra a meia onda retificada na opção do
canal DC. Determine o valor DC da meia onda retificada.
6) Escreva expressões analíticas para as formas de onda das figuras abaixo, com
ângulo de fase em graus:
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7) Determine os valores rms das formas de ondas periódicas das figuras abaixo:
9) Esboce a forma de onda, para cada figura abaixo, que aparecerá na tela do
osciloscópio se a entrada do canal vertical mudar de AC para DC:
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Prática 3
Material experimental:
Osciloscópio digital e pontas de provas;
Gerador de Sinais GS;
Multímetro;
Diodo (1N);
Transformador;
Resistor.
Sinal DC
Valor [V] Volts/div. Número de Valor medido com
divisões o osciloscópio
2
5
8
10
Tabela 2
Onda
Quadrada
Frequência Posição de Número de T F
Gerador Varredura divisões
250Hz
1200Hz
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Tabela 3
Onda
Triangular
Freqüência Posição de Números de T F
Gerador Varredura divisões
600Hz
10kHz
Tabela 4
Vef Vp Vpp Vef [V]
Voltímetro [V] [V] Calculado
1V
3V
4V
4) Medir o valor médio de uma meia onda retificada. A meia onda senoidal
retificada é feita com um diodo em série com o resistor, a partir do gerador de
sinais. A onda pode ser vista pelo osciloscópio. Conecte a ponta de prova do
osciloscópio em paralelo com o resistor.
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5) Meça e calcule os valores de pico; médio e eficaz da forma de onda do circuito
abaixo.
Calculados pelas
Valor Calculados pelos Medidos pelo
Medidas do
de tensão dados da Figura 12. Osciloscópio
Osciloscópio
Vef
Vmédio
(sinal composto)
Vp
(componente senoidal)
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Aula 4: Diferenças de fases ou Defasagem.
Objetivo:
Teoria:
,
assim:
O período T pode ser medido de qualquer onda (número de divisões por ciclo na
horizontal), uma vez que as ondas estão sendo geradas com a mesma frequência.
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sendo que a corrente aumenta devido à diminuição da impedância do circuito. Uma
situação de perigo pode acontecer caso o indutor tenha uma alta impedância (resistência
do indutor) e o resistor tenha uma resistência relativamente baixa. A corrente, limitada
apenas pela resistência R, poderá atingir valores elevados, danificando o equipamento.
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vemos na figura. O canal 1 mostrará a tensão , e o canal 2, a . Como está em
fase com e está em fase com a corrente , a diferença de fase entre e a
será a mesma que entre e . Nesse caso, as intensidades das correntes podem ser
obtidas usando-se a lei de Ohm juntamente com os valores das resistências de e .
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Exercícios:
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Prática 4
Material experimental:
Osciloscópio;
Pontas de prova;
Gerador de sinais - GS;
Módulos com resistores e capacitores e módulo com indutor.
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Aula 5: Capacitor em regime AC
Objetivo:
1) Verificar experimentalmente, a variação da reatância capacitiva com a
frequência.
Teoria:
Um capacitor quando carregado por uma corrente elétrica alternada oferece uma
oposição à passagem de corrente, imposta por um campo elétrico, denominado reatância
capacitiva. Essa reatância é inversamente proporcional a frequência dada por:
3) Ajuste o gerador de sinais para obter (se ter) o maior valor de tensão pico na
fonte de 2,0 V (medida feita pelo osciloscópio). Mantenha esse valor constante a
cada medição. Varie a frequência de acordo com o quadro abaixo. Meça e anote
para cada caso o valor da tensão de pico do capacitor pelo osciloscópio.
F(Hz) Vrsp (V) VCp (V) VCefc (V) Icp (A) XC (Ω)
RS resistor (Vrsp/rsmed) (Vcp / Icp)
sensor
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
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Aula 6: Indutores em regime AC
Objetivo:
1) Verificar experimentalmente, a variação da reatância indutiva com a frequência.
Teoria:
Um indutor quando carregado por uma corrente elétrica alternada oferece uma
oposição à passagem de corrente, imposta por um campo magnético, denominado
reatância indutiva. Essa reatância é diretamente proporcional à frequência, dada por:
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Prática 6
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas;
Gerador de sinais;
Multímetro;
Indutor: ____________ mH - r = _________ Ω
Resistor: 47 Ω / 10 W
1) Monte o circuito da figura abaixo. Ajuste a frequência do gerador de sinais para
60 Hz.
VRp (V) 1 2 3
VRefc (V)
Iefc (A)
VLp (V)
VLefc (V)
XL (Ω)
F(Hz) Vrsp (V) VLp (V) VLefc (V) ILp (A) XL (Ω)
(Vrsp/rsmed (VLp / ILp)
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
em que , e .
A forma polar é uma das melhores formas para multiplicação e divisão, mas não
são usadas para adição e subtração, a não ser graficamente.
Multiplicação:
Divisão:
Fasores:
Por definição um fasor é um número complexo associado com uma onda seno de
fase deslocada, tal que, se o fasor está na forma polar, seu módulo é o valor eficaz (rms)
da tensão ou corrente, e seu ângulo é o ângulo de fase da onda seno de fase deslocada:
,
em que o ponto sobre V é a representação em fasor e o gráfico é mostrado abaixo:
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Aula 8A: Circuito RC- Série - Análise Fasorial
Objetivos:
1) Medir as grandezas: correntes e tensões;
2) Traçar o diagrama fasorial da corrente e da tensão.
Teoria:
Todo circuito em regime AC oferece uma oposição à passagem de corrente
elétrica denominada impedância (Z) e cuja unidade é Ohms (Ω).
Quando no circuito houver elementos reativos, a corrente estará defasada em
relação à tensão, sendo que nestes casos, para a devida análise do circuito, deve-se
construir o diagrama vetorial e obter as relações.
Sabe-se que no capacitor puro, a corrente fica adiantada de 90° em relação à
tensão e que a reatância capacitiva :
e , assim:
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Prática 8A
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas;
Gerador de sinais;
Multímetro;
Capacitor;
Resistor.
1) Monte o circuito abaixo:
.
;
ou , ;
.
Calculados
Medidos
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Aula 8B: Circuito RC- Série – Análise Vetorial
Objetivos:
Teoria:
Todo circuito em regime AC oferece uma oposição à passagem de corrente
elétrica denominada impedância (Z) e cuja unidade é Ohms (Ω).
Quando no circuito houver elementos reativos, a corrente estará defasada em
relação à tensão, sendo que nestes casos, para a devida análise do circuito, deve-se
construir o diagrama vetorial e obter as relações.
Sabe-se que no capacitor puro, a corrente fica adiantada de 90° em relação à
tensão e que a reatância capacitiva :
Abaixo temos o circuito composto por um resistor em série com um capacitor,
denominado RC – série.
A tensão da fonte é:
Do diagrama vetorial temos que a soma vetorial das tensões do resistor e do capacitor é
igual à da tensão da fonte. Logo.
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dividindo todos os termos por I²ef, temos:
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Prática 8B
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas;
Gerador de sinais;
Multímetro;
Capacitor;
Resistor.
.
;
ou , ;
.
Calculados
Medidos
=
=
=
=
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Aula 9A: Circuito RL-Série – Análise Fasorial
Objetivos:
1) Medir as grandezas: correntes e tensões;
2) Traçar o diagrama fasorial da corrente e da tensão.
Teoria:
Todo circuito em regime AC oferece uma oposição à passagem de corrente
elétrica denominada impedância (Z) e cuja unidade é Ohms (Ω).
Quando no circuito houver elementos reativos, a corrente estará defasada em
relação à tensão, sendo que nestes casos, para a devida análise do circuito, deve-se
construir o diagrama vetorial e obter as relações.
Sabe-se que no indutor puro, a corrente fica atrasada de 90° em relação à tensão
e que a reatância indutiva :
e , assim:
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Prática 9A
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas;
Gerador de sinais;
Multímetro;
Indutor e resistor.
1) Monte o circuito abaixo:
e ;
e resistência interna de ;
.
Valores θR θL φ
Calculados
Medidos
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Aula 9B: Circuito RL – Série - Análise Vetorial
Objetivos:
1) Medir as grandezas: correntes e tensões;
2) Traçar o diagrama fasorial da corrente e da tensão.
Teoria:
A tensão da fonte é:
Do diagrama vetorial temos que a soma vetorial das tensões do resistor e do indutor é
igual à da tensão da fonte. Logo.
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dividindo todos os termos por I²ef, temos:
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Prática 9B
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas;
Gerador de sinais;
Multímetro;
Indutor e resistor.
1) Monte o circuito abaixo:
e ;
e resistência interna de ;
.
Calculados
Medidos
=
=
=
=
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Aula 10A: Circuito RLC-Série – Análise Fasorial
Objetivos:
1) Medir as grandezas: correntes e tensões;
2) Traçar os diagramas fasoriais da corrente e da tensão.
Teoria:
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Se o circuito é dito ser predominante capacitivo, com a corrente está
adiantada em relação a . de um ângulo φ . Ver diagrama fasorial abaixo.
, em que .
A tensão no capacitor é dada por:
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A figura abaixo mostra um exemplo de formas de onda das tensões no resistor,
capacitor e indutor:
OBS: Se for incluída a resistência interna do indutor, então a tensão deve ser somada
com a tensão da resistência interna do indutor.
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Prática 10A
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas.
Gerador de sinais.
Multímetro, indutor e capacitor e resistor.
, , do módulo,
./10W, (96, 88, 104, 102, 84) e resistência interna do
indutor .
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Aula 10B: Circuito RLC – Série – Análise Vetorial
Objetivos:
3) Medir as grandezas: correntes e tensões;
4) Traçar o diagrama vetorial da corrente e da tensão.
Teoria:
O circuito RLC - série é composto por um resistor, um capacitor e um indutor,
associados em série:
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Do diagrama vetorial podemos escrever:
Se for incluída a resistência interna do indutor, então a tensão deve ser somada com a
tensão da resistência interna do indutor.
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Prática 10B
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas.
Gerador de sinais.
Multímetro, indutor e capacitor e resistor.
, , do módulo,
./10W, (96, 88, 104, 102, 84) e resistência interna do
indutor .
XL = XC = Xo
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Largura de Faixa (LF) ou Banda de Frequência
LF = fcs – fci
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Prática 10 C – Circuito Ressonante Série
, , do módulo,
./10W, (96, 88, 104, 102, 84) e resistência interna do
indutor .
Meça:
5) ajuste a frequência do circuito para f = 0,50.fo e meça a defasagem entre v(t) e i(t)
e determine a característica do circuito para esta frequência e justifique.
6) ajuste a frequência do circuito para f = 1,50.fo e meça a defasagem entre v(t) e i(t),
determine a característica do circuito para esta frequência e justifique.
f0 IMrms LF θ ou φ p/ Tipo de
Valores
f = 0,5.fo circuito
Medidos
Medidos
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Aula 11: Circuito RC-Paralelo – Análise Fasorial
O circuito RC - Paralelo é mostrado na figura abaixo:
em que e .
O ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente é:
.
No domínio do tempo:
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Prática 11
e , , 25 ou (depende da bancada);
.
2) Calcule a reatância capacitiva:
3) Calcule a admitância e a impedância do circuito :
4) Calcule o fasor tensão do circuito:
5) Calcule a corrente total do circuito:
6) Calcule e meça o fasor corrente no resistor :
7) Calcule e meça o fasor corrente no capacitor:
8) Mostre matematicamente que
9) Preencha a tabela abaixo:
Valores R c φ
Calculados
Medidos
10) Ligue um resistor sensor r1 em série com C. Visualize a forma de onda vr1(t) e meça o ângulo
c. Calcule o valor de a partir de vr1(t) e valor de r1 medido.
11) Transfira o mesmo resistor para uma posição que possibilite medir o ângulo total e calcule
a partir da tensão medida em r.
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Aula 12: Circuito RL-Paralelo – Análise Fasorial
O circuito RL - Paralelo é mostrado na figura abaixo:
Do diagrama tem-se que a soma vetorial das correntes eficazes do resistor e do indutor é igual
a corrente total eficaz do circuito:
em que e .
O ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente é:
No domínio do tempo:
OBS: a tensão no circuito em paralelo é a mesma em todos os componentes, além de estar adiantada
de 90° em relação à corrente no indutor e em série com a corrente no resistor.
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Prática 12
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas, gerador de sinais, multímetro, indutor e resistor.
1) Monte o circuito abaixo:
Medidos
11) Ligue um resistor sensor r1 em série com L. Visualize a forma de onda vr1(t) e meça o
.
ângulo L. Calcule o valor de IL a partir de vr1(t) e valor de r1 medido.
.
12) Transfira o mesmo resistor para uma posição que possibilite medir o ângulo total e calcule I a
partir da tensão medida em r1.
13) Traçar o diagrama fasorial das correntes e tensão:
14) Considerando a defasagem, escreva as equações da corrente e da tensão em cada elemento do
circuito.
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Aula 13A: Circuito RLC - Paralelo
Objetivos:
1) Medir as grandezas: correntes e tensões;
2) Traçar o diagrama fasorial das correntes e da tensão.
Teoria:
O circuito RLC - paralelo é composto por um resistor, um capacitor e um indutor, associados
em paralelo:
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A corrente total é dada por:
ou
e o ângulo é:
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A figura abaixo mostra um exemplo de formas de onda das correntes no resistor, capacitor e
indutor:
OBS: Se for incluída a resistência interna do indutor, então a impedância no indutor será
e a corrente no indutor será .
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Prática 13A
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas, gerador de sinais, multímetro, indutor, capacitor e resistor.
1) Monte o circuito abaixo:
Valores
Calculados
Medidos
60
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Aula 13B: Ressonância Paralelo
Conclusões:
XL = XC = Xo
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Gráficos z = f(ω) e i= f(ω)
Abaixo de XC > XL circuito indutivo, sendo a corrente atrasada em relação a tensão.
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Prática 13 B – Circuito Ressonante Paralelo
/ 10 W – R=______________ (medido)
Calcule e meça:
4) Ajuste a frequência do circuito para f = 0,5.fo, meça a corrente eficaz e a defasagem entre
v(t) e i(t). Determine a característica do circuito (indutivo ou capacitivo) para esta frequência.
Justifique.
5) Ajuste a frequência do circuito para f = 1,5.fo, meça corrente eficaz a defasagem entre v(t) e
i(t). Determine a característica do circuito (indutivo ou capacitivo) para esta frequência.
Justifique.
Calculados
Medidos
Calculados
Medidos
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Aula 14: Teorema da Superposição
Objetivos:
1) Medir as correntes e tensões fornecidas pelas fontes individualmente;
2) Medir as correntes e tensões totais fornecidas pelas fontes.
Teoria:
O teorema da superposição consiste em analisar a contribuição de cada fonte individualmente
e então as várias contribuições são adicionadas fasorialmente para se obter a tensão ou corrente
desejada.
Dado o seguinte circuito:
Primeiro analisa a contribuição de uma fonte e substitua as outras fontes de tensão por curto-
circuito, como na figura a seguir:
Calcula-se a corrente total do circuito que passa por e depois se calcula a corrente em
e depois a corrente em por divisão de corrente.
Em seguida retorne com a primeira fonte e substitua a segunda fonte para um circuito, como
mostra a figura abaixo:
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Calcula-se a corrente total do circuito que passa por e depois se calcula a corrente
em e depois a corrente em por divisão de corrente.
As correntes totais em cada ramo são:
Ramo : .
Ramo : .
Ramo : .
As tensões totais em cada ramo são:
Ramo : .
Ramo : .
Ramo : .
Ou podem-se obter as tensões em cada ramo com as correntes totais em cada ramo:
Ramo : .
Ramo : .
Ramo : .
Observação: os sinais de mais ou menos nas expressões acima foram colocados conforme as
figuras dos circuitos anteriores.
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Prática 14
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas;
Gerador de sinais;
Multímetro;
Capacitores dos módulos;
Resistores dos módulos.
1) Monte o circuito abaixo:
, e ;
;
sendo XC1 constituída pelo capacitor do módulo
, iguais.
2) Calcule as reatâncias capacitivas:
5) Calcule as correntes totais em cada ramo pela soma das contribuições de correntes de cada
fonte. Meça as correntes totais e tensões com o multímetro.
6) Calcule as tensões totais em cada ramo pela soma das tensões da superposição. Meça as
correntes e tensões com o multímetro.
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Aula 15: Transformadores
Objetivo
1) Medir as resistências das espiras do primário e do secundário.
2) Encontrar as polaridades dos lados primário e secundário.
Teoria
O transformador, representado esquematicamente na Figura 1, é um aparelho que transporta
energia elétrica, por indução eletromagnética, do primário (entrada) para o secundário (saída). Os
valores da tensão e da corrente são alterados, porém, a potência, no caso do transformador ideal
(considera-se transformador ideal aquele em que S1 = S2 , onde S1 representa à potência aparente do
primário e S2 a potência aparente do secundário), e a frequência se mantêm inalterados.
Figura 1: Transformador.
assim:
então:
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Considerando que as potências aparentes na entrada e na saída são iguais (S 1 = S2), as
correntes obedecem à seguinte relação:
Portanto,
Tensão de curto-circuito:
É o valor da tensão que se deve aplicar nos enrolamentos de AT para se obter nos
enrolamentos de BT curto circuitados, a corrente nominal (In) de funcionamento ou corrente de
plena carga do transformador. O método prático utilizado pelos fabricantes para a obtenção deste
valor é mostrado na Figura 2.
Polaridade:
De acordo com o sentido do enrolamento, o transformador pode defasar a tensão de saída em
relação à tensão de entrada, isto é, a defasagem existente entre as tensões induzidas no primário e no
secundário de um transformador monofásico. Se os sentidos destas tensões forem iguais, diz-se que
transformador possui polaridade subtrativa (polaridade do enrolamento primário coincide com o
polaridade do enrolamento secundário), como mostrado na Figura 3.a; caso sejam contrárias
(enrolamento do primário não coincide com o enrolamento do secundário), a polaridade é aditiva,
como mostrado na Figura 3.b.
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Figura 3: Polaridade de transformadores monofásicos.
Figura 5: Montagem prática para determinação da polaridade do transformador pelo método do golpe
indutivo.
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2) Método da corrente alternada:
O método da corrente alternada é determinado conforme a montagem abaixo:
OBS: não será testado nesta aula prática método do transformador padrão.
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Ligação de transformadores com três fios no primário (entrada):
Geralmente estes transformadores têm no primário (entrada) um fio comum às duas tensões.
O fio de cor preta em uma extremidade do enrolamento. O fio marrom do meio uma fase e o outro
fio de cor vermelha que corresponde outra fase na outra extremidade do enrolamento primário. O fio
do meio marron com o fio preto é ligado à rede para uma tensão de 127V (fase + neutro) e o fio dos
extremos (preto - vermelho) ligados à rede para uma tensão de 220V( fase +fase). A Figura 7 mostra
a ligação do trafo primário à rede elétrica. Nos esquemas elétricos são omitidas as letras e as cores
dos fios, mas o princípio de ligação de qualquer transformador de 3 fios continua sendo o mesmo.
OBS: Nos esquemas elétricos são omitidos as letras e as cores dos fios, mas o princípio de ligação
de qualquer transformador de 4 fios continua sendo o mesmo.
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Prática 15
Material experimental:
Osciloscópio e pontas de provas;
Transformadores;
Varivolt;
Multímetro;
2) Ligue cada transformador do módulo à rede elétrica, conforme mostra a figura abaixo. Meça
com o voltímetro na escala AC e anote as tensões do secundário, BT ou saída, conforme a
tabela abaixo:
3) Visualize com osciloscópio as formas de onda nos mesmos pontos do item 2). Anote-as no
quadro abaixo :
Formas de ondas VACmax VAC rms VBC max VBC rms VAB max VAB rms
1° transformador
2° transformador
3° transformador
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4) Determine as polaridades dos transformadores de cada módulo pelo método do golpe
indutivo.
Varivolt
V1 V2 V1/V2 V3 V4
V
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
13,0
14,0
15,0
127
220
Total
MV1 X MV3 MV4
MV2 X
Médias MV1/MV2 M(V1/V2) MV1/MV3 MV1/MV4
X
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Aula 16: Autotransformador
Objetivo
1) Montar um autotransformador a partir de um transformador monofásico.
2) Medir as tensões de saída de um autotransformador elevador e abaixador.
3) Medir a potência aparente de saída do autotransformador.
Teoria
Um autotransformador é um transformador cujos enrolamentos primário e secundário
coincidem parcialmente. Conforme se ilustra na Figura 1. Os acessos ao primário e ao secundário são
coincidentes com as extremidades ou com pontos intermédios do enrolamento, sendo um dos
terminais do primário sempre coincidente com um do secundário. Em contraste com relação ao
transformador monofásico de dois enrolamentos, o primário e o secundário do autotransformador são
conectados fisicamente.
O autotransformador é do tipo elevador quando o número de espiras do secundário é superior
ao do primário (Figura 1.a), e do tipo abaixador no caso contrário (Figura 1.b).
Para o caso da Figura 1.a (elevador) tem-se e para o caso da Figura 1.b
(abaixador) tem-se .
Uma característica importante dele é o menor tamanho para certa potência, que em
transformador monofásico de dois enrolamentos. Isso não se deve apenas ao uso de uma bobina, mas
ao fato de a corrente de saída ser parte fornecida pelo lado alimentado, parte induzida pelo campo, o
que reduz este, permitindo um núcleo menor, mas leve e mais barato. Uma desvantagem do
autotransformador é não ter isolação entre entrada e saída.
Uma vez que todas as voltas de espiras unem o mesmo fluxo no núcleo do transformador:
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Figura 2: Montagem do autotransformador elevador a partir do transformador monofásico.
Solução:
e .
As tensões são:
e .
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Prática 16 - Autotransformador
Material experimental:
Transformador monofásico: 18VA, 500 mA, 220/36 V
Multímetro.
1) Determinar as polaridades dos transformadores, caso não tenha feito isso na aula passada.
Valores Calculados
I1 I2 IL IH V1 V2 VL VH SL SH Sauto/
(mA) (mA) (mA) (mA) (V) (V) (V) (V) (VA) (VA) Strafo
Valores Medidos
V1 (V) VL (V) V2 (V) VH (V)
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Aula 17: Ligação Trifásica de Transformadores Monofásicos
Objetivo
1) Conectar transformadores monofásicos de modo a obter um banco trifásico
2) Analisar as relações entre tensões de fase e de linha.
Teoria
Os três transformadores monofásicos conectados para formar um banco trifásico devem ter a
mesma potência aparente nominal em KVA, a mesma tensão nominal do enrolamento de TS (tensão
superior) e a mesma tensão nominal do enrolamento de TI (tensão inferior).
Para colocação em paralelo de transformadores monofásicos é necessário que tenha a mesma
polaridade, aditiva ou subtrativa.
Ligações:
A Figura 1 mostra a ligação em estrela (Y) e em triângulo ou delta (∆), que pode ser feita no
lado primário ou secundário do transformador. Os pontos pretos indicam as polaridades dos
transformadores.
Figura 1: Ligações em estrela (Y) e em triângulo ou delta (∆) dos enrolamentos dos transformadores
monofásicos.
Para se analisar os transformadores trifásicos é preciso destacar que nos circuitos trifásicos
usa-se as designações:
1. Tensões de fase ( ) que são as tensões sobre os enrolamentos e correntes de fase ( ) que
são as correntes que circulam sobre os enrolamentos ou sobre as cargas.
2. Tensões de linha ou fase – fase ( ) são as tensões sobre os terminais extremos das bobinas e
correntes de linha ( ) que são as correntes que saem das bobinas.
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primário (defasamento de 0°). A ligação em delta elimina a componente de sequência zero
das correntes (componentes CC) e harmônicas múltiplas de 3.
Estrela/Estrela: para tensões primárias senoidais balanceadas e defasadas entre si de 120°, as
tensões no secundário são também senoidais e estão em fase com as tensões no primário
(defasamento de 0°).
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Ligação e a polaridade
A Figura 2 representa três transformadores monofásicos que serão ligados em Y e em ∆.
times
Figura 2: Três transformadores monofásicos com as suas respectivas polaridades.
Ao fazer a ligação em Y deve-se tomar cuidado para assegurar que os terminais H1, de
polaridade positiva, sejam ligados à rede, enquanto os terminais H 2 de cada transformador são
ligados num ponto comum (N), como mostra a Figura 3.
Somente quando a leitura do voltímetro for zero é que ele será retirado do circuito e realizado
a conexão que fechará o triângulo.
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Prática 17- Ligação Trifásica de Transformadores Monofásicos
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve
ser a mesma entre todos os transformadores);
Multímetro.
1) Faça a relação entre espiras para um determinado transformador (relação de transformação).
A relação entre espiras deverá ser a mesma para cada transformador:
.
2) Ligações trifásicas:
é a tensão medida de polaridade a polaridade no primário do transformador
(tensão de linha do primário).
é a tensão medida na bobina do transformador do primário (tensão de fase do
primário).
é a tensão medida na bobina do transformador do secundário. (tensão de fase do
secundário)
é a tensão medida de polaridade a polaridade no secundário do transformador
(tensão de linha do secundário).
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2.2) Ligação ∆-∆:
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2.3) Ligação ∆-Y:
∆-Y
Medidos
Calculados
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2.4) Ligação Y-∆:
a)
Y-∆
Medidos
Calculados
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Aula 18: Medição de Potência Ativa com Wattímetro
Objetivo
1) Medir a potência ativa de um circuito.
Teoria
Existem instrumentos capazes de medir a potência fornecida por uma fonte a um elemento
dissipativo. O instrumento pode ser visto na Figura 1.
Figura 1: Wattímetro.
Como a potência é uma função dos valores de tensão e corrente, quatro terminais devem ser
conectados, conforme mostra a Figura 2, para medir a potência no resistor.
Os terminais de corrente estão em série com o ramo do circuito a ser medido e os terminais de
tensão em paralelo com o ramo a ser medido, conforme as Figuras 2 a) e b). Se as conexões das
bobinas de corrente (BC) e as das bobinas de tensão (BT) do wattímetro forem conforme as Figuras
2 a) e b), observamos uma deflexão do ponteiro no sentido crescente da escala. Se uma das bobinas
estiver com ligação contrária, ocorrerá deflexão do ponteiro do sentido contrário.
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Observe que o wattímetro possui duas escalas de leituras, cada uma corresponde a um
determinado valor de escala da corrente. Os valores da escala de corrente são: 0,5, 1,0, 2,5, 5,0
ampères. Além disso, possui três tabelas de leituras para as combinações de escalas de correntes e de
tensões.
Quando se usa a escala de corrente com 0,5 ou 2,5 ampère, a leitura deve ser feita com a
escala inferior. Caso a escala de corrente seja 1,0 ou 5,0 ampères, a leitura deve ser feita com a
escala superior. Observa-se o valor de escala da tensão utilizada, combinada com o valor de escala de
corrente, para que se possa obter o valor correto de potência por meio da tabela apresentada pelo
wattímetro, conforme a Tabela 1.
Tabela 1
(inferior) 0,5 - 1,0 A (superior) Tensão (V) (inferior) 2,5 - 5,0 A (superior)
X 0,1 12 X 0,5
X 0,2 24 X 1,0
X 0,4 48 X 2,0
X 1,0 120 X 5,0
X 2,0 240 X 10,0
X 4,0 480 X 20,0
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Prática 18
Material experimental:
Varivolt
Wattímetro;
1 resistores: 47 Ω/10 W
1 capacitor: 20 µF, 25 µF ou 30 µF conforme o módulo.
3) Preencha a tabela abaixo com as seguintes medidas de potência para cada escala de tensão e
corrente.
Tabela com os valores de potências ativas para várias escalas.
Tensão/Corrente 0,5 A 1,0 A 2,5 A 5,0 A
24 V
48 V
120 V
220 V
480 V
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Aula 19: Ligação Trifásica Estrela Equilibrada a 4 Fios
Objetivos
1) Montar e analisar um circuito trifásico e suas condições de equilíbrio.
2) Determinar e medir as correntes de linha e de fase e tensões de linha e de fase.
3) Determinar e medir a potência total trifásica a partir do método dos dois wattímetros.
Teoria
Para alimentar a carga trifásica em estrela equilibrada é necessário montar um banco trifásico
a partir de transformadores monofásicos. As conexões dos transformadores monofásicos devem ser
Y-Y. (pois as tensões de saídas serão menores. A ligação Y-∆ é necessária porque os módulos de
resistores de 150 Ω e 47 Ω não suportam uma potência superior a 5 W e 10 W respectivamente.)
Procedimentos:
A carga conectada em estrela a 4 fios, mostrado na Figura 1, irá receber a tensão de saída do
banco trifásico conectado em Y-Y. A impedância Z = 47 – jXc Ω. O valor jXc corresponde aos
capacitores de 20µF ou 25µF ou 30µF.
Pede-se:
a) A impedância total Z de cada fase.
b) As correntes de fase , , e .
c) As correntes de linha , e .
d) As potências ativa (P), reativa (Q) e aparente (S), por fase e total.
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Prática 19
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve ser a
mesma entre todos os transformadores);
Multímetro;
Wattímetro;
3 resistores: 47 Ω/10 W;
3 capacitores: 20 µF ou 25 µF ou 30 µF. (conforme o módulo).
1) Monte o banco trifásico Y-Y a partir de transformadores monofásicos:
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4) Resultados:
Valores I AN IBN ICN
Calculados
Medidos
Medidos
5) Meça com o wattímetro as potências ativas por fase P FA, PFB, PFC.
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Aula 20: Ligação Trifásica Estrela Desequilibrada a 4 Fios
Objetivo
1) Montar e analisar um circuito trifásico e suas condições de equilíbrio.
2) Determinar e medir as correntes de linha e de fase.
Teoria
Para alimentar a carga trifásica em estrela desequilibrada a 4 fios é necessário montar um
banco trifásico a partir de transformadores monofásicos. As conexões dos transformadores
monofásicos devem ser Y-∆, pois as tensões de saídas serão menores. A ligação Y-∆ é necessária
porque os módulos de resistores de 150 Ω e 47 Ω não suportam uma potência superior a 5 W e 10 W
respectivamente. Para cargas desequilibradas deve-se conectar um neutro em um lado da bobina sem
polaridade do Y do banco trifásico de transformadores monofásicos.
Procedimentos:
Seja uma carga conectada em estrela a 4 fios, mostrada na Figura 1, irá receber a tensão de
saída do banco trifásico conectado em Y-∆. A impedância Z1 = 150 + 47 - 132,63j Ω, Z2 = 47 -
132,63j Ω e Z3 = 47 + 150 +150 - 132,63j Ω. O valor 132,63j corresponde ao capacitor de 20µF e os
valores de 47 e 150 são os resistores.
Pede-se:
a) A impedância total Z de cada fase.
b) As correntes de fase , , e .
c) As correntes de linha , e .
d) As potências ativa (P), reativa (Q) e aparente (S), por fase e total.
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Prática 20
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve
ser a mesma entre todos os transformadores);
Multímetro.
Wattímetro.
Resistores: 47 Ω/10 W e 150Ω/5 W;
Capacitores: 20 µF.
1) Monte o banco trifásico Y-∆ a partir de transformadores monofásicos:
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Aula 21: Ligação Trifásica Estrela Desequilibrada a 3 Fios
Objetivo
1) Calcular e medir a tensão de deslocamento de neutro ( ).
2) Determinar e medir as correntes de linha e de fase.
Teoria
Para alimentar a carga trifásica em estrela desequilibrada a 3 fios é necessário montar um
banco trifásico a partir de transformadores monofásicos. As conexões dos transformadores
monofásicos devem ser Y-∆, pois as tensões de saídas serão menores. A ligação Y-∆ é necessária
porque os módulos de resistores de 150 Ω e 47 Ω não suportam uma potência superior a 5 W e 10 W
respectivamente. Para cargas desequilibradas deve-se conectar um neutro em um lado da bobina sem
polaridade do Y do banco trifásico de transformadores monofásicos.
Procedimentos:
Seja uma carga conectada em estrela a 3 fios, mostrada na Figura 1, irá receber a tensão de
saída do banco trifásico conectado em Y-∆. A impedância Z1 = 150 + 47 - 132,63j Ω, Z2 = 47 -
132,63j Ω e Z3 = 47 + 150 +150 - 132,63j Ω. O valor 132,63j corresponde ao capacitor de 20µF e os
valores de 47 e 150 são os resistores.
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Pede-se:
a) A impedância total Z de cada fase.
b) As correntes de fase , , e .
c) As correntes de linha , e .
d) As potências ativa (P), reativa (Q) e aparente (S), por fase e total.
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Prática 21
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve
ser a mesma entre todos os transformadores);
Multímetro.
Wattímetro.
Resistores: 47 Ω/10 W e 150 Ω/5 W;
Capacitores: 20 µF.
3) Resultados:
Valores
Calculados
Medidos
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Aula 22: Ligação Trifásica Triângulo Equilibrado
Objetivo
1) Montar e analisar uma ligação triângulo e suas condições de equilíbrio.
2) Determinar e medir as correntes de linha; de fase e tensões de linha e fase.
3) Determinar e medir a potência total trifásica.
Teoria
Para alimentar a carga trifásica em triângulo (delta) e equilibrado é necessário montar um
banco trifásico a partir de transformadores monofásicos. As conexões dos transformadores
monofásicos devem ser Y-∆. pois as tensões de saídas serão menores. A ligação Y-∆ é necessária
porque os módulos de resistores de 150 Ω e 47 Ω não suportam uma potência superior a 5 W e 10 W
respectivamente.
Procedimentos:
Seja uma carga conectada em delta, mostrada na Figura 1, irá receber a tensão de saída do
banco trifásico conectado em Y-∆. A impedância Z1, Z2, Z3 = 47 - Xcj Ω. Os valores Xcj
correspondem aos capacitores de 20µF ou 25 µF ou 30 µF de cada módulo.
Pede-se:
a) A impedância total Z de cada fase.
b) As correntes de fase , , .
c) As correntes de linha , e .
d) As potências ativa (P), reativa (Q) e aparente (S), por fase e total.
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Prática 22
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve
ser a mesma entre todos os transformadores);
Multímetro.
Wattímetro.
Resistores: 47 Ω/10 W;
3 capacitores: 20 µF, ou 25µF ou 30 µF. (conforme o módulo)
1) Monte o banco trifásico Y-∆ a partir de transformadores monofásicos:
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Aula 23: Ligação Trifásica Triângulo Desequilibrado
Objetivo
1) Identificar uma ligação triângulo.
2) Determinar e medir as correntes de linha e de fase.
Teoria
Para alimentar a carga trifásica em triângulo (delta) desequilibrado é necessário montar um
banco trifásico a partir de transformadores monofásicos. As conexões dos transformadores
monofásicos devem ser Y-∆, pois as tensões de saídas serão menores. A ligação Y-∆ é necessária
porque os módulos de resistores de 150 Ω e 47 Ω não suportam uma potência superior a 5 W e 10 W
respectivamente. Para cargas desequilibradas deve-se conectar um neutro em um lado da bobina sem
polaridade do Y do banco trifásico de transformadores monofásicos.
Procedimentos:
Seja uma carga conectada em delta, mostrada na Figura 1, irá receber a tensão de saída do
banco trifásico conectado em Y-∆. A impe ância Z1 = 150 - Xcj Ω, Z2 = 47 - Xcj Ω e Z3 = 47
- Xcj Ω. Os valores Xcj correspondem aos capacitores de 20µF ou 25 µF ou 30 µF de cada módulo.
Pede-se:
a) A impedância total Z de cada fase.
b) As correntes de fase , ,
c) As correntes de linha , e .
d) As potências ativa (P), reativa (Q) e aparente (S), por fase e total.
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Prática 23
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve
ser a mesma entre todos os transformadores);
Multímetro.
Wattímetro.
Resistores: 3 resistores 47 Ω/10 W e 1 resistor 150 Ω/5 W;
Capacitores: 20 µF; 25 µF e 30 µF.
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Aula 24: Medição de Potência Ativa Total Trifásica pelo
Método dos Dois Wattímetros: Carga Desequilibrada ou
Equilibrada
Objetivo
1) Determinar a potência total do circuito trifásico com carga em ∆ e Y.
Teoria
Este método é aplicado para ligações trifásicas a três fios, com cargas Y ou ∆ equilibradas ou
não. As conexões para o uso do método dos dois wattímetros podem ser de duas formas, conforme
são mostradas nas Figuras 1 a) e b).
Um dos terminais de cada bobina de tensão dos wattímetros é conectado na mesma linha. As
bobinas de corrente são conectadas nas outras duas linhas. A potência total fornecida à carga é a
soma algébrica das leituras dos dois wattímetros.
Para alimentar a carga trifásica em triângulo é necessário montar um banco trifásico a partir de
transformadores monofásicos. As conexões dos transformadores monofásicos devem ser Y-∆ ou Y-
Y, pois as tensões de saídas ∆ para alimentar a carga trifásica serão menores. A ligação Y-∆ é
necessária porque os módulos de resistores de 150 Ω e 47 Ω não suportam uma potência superior a 5
W e 10 W respectivamente. Para cargas desequilibradas deve-se conectar um neutro em um lado da
bobina sem polaridade do Y do banco trifásico de transformadores monofásicos.
Procedimentos:
O método para determinar se a potência total é a soma ou a diferença das leituras dos dois
wattímetros envolve um teste muito simples. Para aplicá-lo, é preciso que os dois wattímetros
estejam indicando leituras positivas. Se a indicação de um wattímetro (ou de ambos) for negativa,
basta inverter as conexões da bobina de corrente. Para realizar o teste proceda da seguinte maneira:
1. Verifique qual das três linhas não tem uma bobina de corrente ligada em série.
2. Desligue o fio da bobina de tensão do wattímetro de menor leitura que está ligado à linha que
não possui uma bobina de corrente conectada.
3. Encoste o fio desligado no item (2) na linha à qual está ligada a bobina de corrente do
wattímetro de maior leitura.
99
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4. Se a leitura for negativa (menor que zero watt), a potência total é a diferença entre as leituras dos
dois wattímetros; se a leitura for positiva, a potência total é a soma das duas leituras.
A Figura 2 mostra o método dos dois wattímetros conectado a uma carga ∆ desequilibrada.
Em que VL é a saída de tensão do banco trifásico Y- ∆, medida de polaridade a polaridade. A
tensão VL alimentará a carga em ∆ desequilibrada.
100
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Prática 24
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve
ser a mesma entre todos os transformadores);
Multímetro.
Wattímetro.
Resistores: 47 Ω/10 W e 150Ω/5 W.
1) Monte o banco trifásico Y-∆ a partir de transformadores monofásicos:
Z1 = Z2 = Z3 = (47 + 150)
Tensões de fase: Ean = EF0°;
Ebn =EF-120°; Ecn= EF+120.°
101
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4) Com as saídas do banco trifásico de transformadores alimente a carga desequilibrada em
Y. Em que VL é a saída de tensão do banco trifásico Y- ∆, medida de polaridade a
polaridade. A tensão VF alimentará a carga em Y desequilibrada.
Z1 = 150
Z2 = Z3 = (47 + 150)
Tensões de fase: Ean = EF0°;
Ebn =EF-120°; Ecn= EF+120.°
Valores . . . . . .
PFa PFb PFc PT
Ian Ibn Icn V an V bn V cn
Calculados
Medidos
Valores
Calculados Não tem calculado Não tem calculado
Medidos
102
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Aula 25: Medição de Potência Ativa Total Trifásica pelo
Método dos Três Wattímetros: Carga Equilibrada e
Desequilibrada
Objetivo
1) Determinar a potência total do circuito trifásico com carga em ∆ e Y.
Procedimento:
A potência fornecida a uma carga em Y, equilibrada ou não, através de um sistema de quatro
fios pode ser medida pelo método dos três wattímetros, isto é, usando três wattímetros conectados
cada um em uma carga, conforme a Figura 1. Cada wattímetro mede a potência fornecida a uma das
fases da carga. As bobinas de tensão do wattímetros são conectadas em paralelo com a carga,
enquanto as bobinas de corrente são conectadas em série. A potência média total do sistema pode ser
determinada somando as leituras dos três wattímetros:
.
103
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Prática 25
Material experimental:
3 transformadores monofásicos idênticos (tensão nominal e potência aparente nominal deve
ser a mesma entre todos os transformadores);
Multímetro.
Wattímetro.
Resistores: 47 Ω/10 W e 150Ω/5 W;
104
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3) Com as saídas do banco trifásico de transformadores alimente a carga desequilibrada em ∆.
Em que VL é a saída de tensão do banco trifásico Y- ∆, medida de polaridade a polaridade
(tensão de linha). A tensão VL alimentará a carga em ∆ desequilibrada. Os valores devem ser
anotados na Tabela 2.
Z1 = 150
Z2 = Z3 = (47 + 150)
105
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Aula 26: Instalações Elétricas Prediais
Lâmpadas e Tomadas
Objetivo
1) Entender os princípios gerais da geração, transmissão e distribuição da energia elétrica
2) Conhecer os princípios técnicos de elaboração de instalações elétricas prediais de pequeno e
médio portes.
3) Elaborar ligações elétricas de lâmpadas fluorescentes, lâmpadas incandescentes e tomadas,
observando os critérios técnicos e de segurança.
Teoria
Ligação de lâmpadas
A instalação de várias lâmpadas monofásicas com um interruptor pode ser vista pela Figura 1.
Observe que o condutor neutro é ligado diretamente nas lâmpada e a fase é interrompida pelo
interruptor, isto é, o condutor que permanece depois do interruptor até à lâmpada é chamado de
retorno.
106
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Identificação dos condutores.
Todo condutor deve ser identificado de acordo com a sua função. No caso de identificação
por cor, o condutor de proteção necessariamente deve ser verde-amarelo ou verde e o condutor
neutro deve ser azul claro. O condutor retorno deve ser usado como cor preta (como sugestão). Para
o condutor fase pode-se usar qualquer cor, menos a amarela, para evitar uma possível confusão com
o fio terra (verde-amarelo).
Figura 2: Identificação dos condutores. Representação por símbolos (topo) e por cores.
107
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Ligação de tomadas
Além das lâmpadas, outro dispositivo essencial nas instalações elétricas são as tomadas. As
tomadas podem ser: tomadas simples abolidas pela ABNT (fase + neutro) ou ( fase + fase), tomada
tipo 2P +T universal (fase + neutro + terra) e tomadas 2P+T padrão ABNT (fase + fase + terra) ou
(fase + neutro + terra) , como mostra a Figura 3, além de outras.
108
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Lâmpadas incandescentes:
As lâmpadas incandescentes têm uma estrutura muito simples. Na base, existem dois contatos
de metal, que são ligados a dois fios rígidos, que são conectados ao filamento de metal fino. O
filamento fica no meio da lâmpada, protegido por uma cápsula de vidro. Os fios e o filamento estão
dentro da lâmpada de vidro, que é cheia de gás inerte (impede a combustão interna da lâmpada),
como o argônio ou vácuo.
Quando a lâmpada é ligada a um sistema de energia, uma corrente elétrica flui de um contato
para o outro, passando pelos fios e pelo filamento. Como os elétrons movem-se rapidamente através
do filamento, eles estão constantemente batendo nos átomos que compõem o filamento. A energia de
cada impacto faz um átomo vibrar, ou seja, a corrente aquece o átomo. Assim, o aquecimento
provoca a emissão de luz pela lâmpada.
109
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Prática 26
Material experimental:
Módulos de lâmpadas incandescentes, tomadas e módulos de lâmpadas fluorescentes;
Multímetro.
26) A - Ligação de lâmpadas incandescentes ou fluorescentes compactas (um tipo de
lâmpada fluorescente) com interruptores simples.
São usados quando desejamos comandar uma lâmpada ou um grupo de lâmpadas de apenas um
local. Possuem dois terminais nos quais serão ligados a fase e retorno para as lâmpadas.
110
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26) B - Ligação de Lâmpada Incandescente ou fluorescentes compactas com Interruptores
Simples + Tomada
Esquema Funcional
Fase - F
Rede 127 V
Neutro - N
Proteção PE
Retorno
Lâmpada Incandescente
(vista de frente) (vista de trás)
Interruptor + tomada (2P + PE)
São usados quando desejamos comandar uma lâmpada ou um grupo de lâmpadas de dois locais
diferentes. Possuem três terminais, sendo que um deles é denominado comum, no qual será ligada a
fase, ou retorno para as lâmpadas
Esquema Funcional
Fase-F
Rede 127 V
Neutro-N
Retorno
Incandescente
Interruptores paralelos
(vista de trás)
111
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26) D - Interruptores Intermediário ou Four – Way
Ligação de lâmpada comandada por três ou mais pontos de interruptores (interruptores paralelos
+ interruptor intermediário):
Fase-F
Rede 127 V
Neutro-N
PE
Retornos paralelos
Retorno
Incandescente
Interruptores paralelos
(vista de trás)
112
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Lâmpadas Fluorescentes
Tipos:
Fluorescentes compactas
As lâmpadas fluorescentes são compostas de bulbo (tubo), bases (bipino ou DCE – Duplo
Contato Embutido), cátodos (filamentos ou eletrodos de tungstênio), estemes (extremidades das
lâmpadas que suportam os cátodos), vapor de mercúrio, gás de enchimento (alta pureza, em geral
orgânico), camada de pó fluorescente (chamado de luminóforo, conhecido como fósforo).
A estrutura interna de uma lâmpada fluorescente pode ser vista na Figura 5, bem como os
componentes que ligam as lâmpadas.
113
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A Figura 6 mostra dois tipos de circuitos de lâmpadas fluorescentes com partidas convencionais.
Figura 6
Notas:
1. A lâmpada fluorescente é a mesma, tanto para 127V ou 220V. O reator que é fabricado para
127V ou 220V, conforme a necessidade.
2. No reator, vem gravadas todas as informações necessárias para a instalação, tais como: tensão,
corrente, nº de lâmpadas, potência e esquema de ligações.
3. Para o bom funcionamento das lâmpadas, é necessário que se aterre a carcaça do reator
juntamente com luminária.
114
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26) E - Interruptores Simples + Tomada
Esquema Funcional
Fase -F
Rede 127V
Neutro -N
Proteção PE
REATOR
40W 127V
convencional
Lâmpada Fluorescente
Interruptor + tomada
(vista de frente) (vista de trás) S
Starter
São usados quando desejamos comandar uma lâmpada ou um grupo de lâmpadas de dois lugares
diferentes. Possuem três terminais, sendo que um deles é denominado comum, no qual será ligada a
fase, ou retorno para as lâmpadas.
Fase-F
Rede 127V
Neutro-N
Proteção - PE
REATOR
1x 40W /127V
Partida rápida
Fluorescente
Interruptores paralelos
(vista de trás)
115
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26) G - Interruptores Intermediário ou Four - Way ( Quatro Caminhos ou quatro vias)
É utilizado, quando desejamos comandar uma lâmpada, ou grupo de lâmpadas de três ou mais
lugares diferentes. Pode-se usar qualquer número de interrutores intermediários, mas eles devem
estar sempre entre dois interruptores paralelos, daí serem denominados intermediários. Possuem
quatro contatos.
Fase-F
Rede 127 V
Neutro-N
PE
Fluorescente
Bibliografia
116
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Aula 27: Acionamentos e Comandos Elétricos
Objetivos
1) Familiarização com dispositivos e chaves de comando à distância, com possibilidade de
efetuar acionamentos sequenciais pré-determinados ou deslocados em relação ao tempo.
2) Montar diagramas de comando e força.
Teoria:
Os sistemas automatizados são em geral constituídos de dispositivos elétricos que recebem os
sinais de comando de circuitos elétricos e/ou eletrônicos, acionando as máquinas elétricas e outros
equipamentos elétricos. Os acionamentos são constituídos por dispositivos de manobra, comando,
sinalização e proteção.
Por definição os comandos elétricos têm por finalidade a manobra de motores elétricos que
são os elementos finais de potência em um circuito automatizado.
Em comandos elétricos trabalha-se bastante com um elemento simples que é o contato. A
partir do mesmo, forma-se toda a lógica de um circuito, sendo, também ele que permite ou não a
circulação de corrente. Basicamente existem dois tipos de contatos:
1) Contato normalmente aberto (NA): na posição de repouso esta aberto, portanto não há
passagem de corrente elétrica e nesta condição a carga não será acionada.
2) Contato normalmente fechado (NF): posição de repouso esta fechado, portanto há passagem de
corrente elétrica, e nesta condição a carga será acionada.
117
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Tipos de circuitos dos acionamentos elétricos:
118
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2) Contator: é um dispositivo eletromecânico de comando à distância, com uma única posição
de repouso e sem travamento. Para fins didáticos podem-se considerar os contatores como relés
expandidos, pois o principio de funcionamento é similar, Figura 4. Os terminais (A1) e (A2)
correspondem a bobina de excitação (circuito de comando). Os terminais (1), (3) e (5) são as
entradas dos circuito principal e devem ser ligados na rede (fonte), e os terminais (2), (4) e (6) são
as saídas do circuito principal e devem ser ligados na carga.
Os Contatores podem ser subdivididos em dois grupos: contator principal e contator auxiliar.
São representados pela letra “K”.
a) Contatores principais - São mais robustos e suportam maiores correntes que dependem da
potência elétrica da carga que será acionada. Quanto maior a potência da carga acionada,
maior será a corrente nos contatos. .
Além dos contatos principais pode ter, também, contatos auxiliares capazes de conduzir
correntes mais baixas que, normalmente, são utilizados nos circuitos de comando e
sinalização. A Figura 5 é a representação através do símbolo de um contator principal com
três contatos principais NA (1-2, 3-4, 5-6) e dois contatos auxiliares NA(13-14) e NF(21-22).
119
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b) Contatores auxiliares - São utilizados para sinalizações e comandos de vários motores.
Possuem contatos auxiliares NF (normalmente fechados) e NA (normalmente abertos),
como mostra a Figura 6.
São dispositivos utilizados nos circuitos de comando e nunca são aplicados no acionamento direto
de motores.
1) Botoeira e botão de comando - são dispositivos manuais liga e desliga, porém há o retorno
para a posição de repouso através de uma mola, ver Figura 8.
120
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2) Interruptores de 2 ou 3 posicões: são dispositivos manuais liga - desliga de posições
definidas. Quando acionados permanecem na posição liga ou desliga e necessita de novo
acionamento para desliga ou liga.
6) Chaves boia - São dispositivos automáticos liga desliga cujos contatos NA e NF são
acionados em um nível de reservatório pré ajustado.
121
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7) Relés de tempo ou temporizadores - Dispositivos eletromagnéticos ou eletrônicos usados para
temporizar automaticamente a atuação de contatos elétricos NA ou NF inseridos em circuitos de
comando para acionamento temporizado de máquinas processos ou sinalização. Possuem um
contador de tempo regulável. Quando energizado o temporizador inverte o estado de seus contatos,
decorrido o intervalo de tempo pré estabelecido.
Dispositivos de Sinalização
São componentes utilizados para indicar o estado de funcionamento de uma máquina ou processo
automatizado. As informações mais comuns fornecidas através destes dispositivos são: ligado
(serviço); desligado; falha; defeito; valores de grandezas monitoradas em processos ( temperatura
desejada, de referência ou set - point, pressão máxima, nível mínimo, vazão etc.). Tais dispositivos
podem ser luminosos (indicador visual) ou sonoros (indicador auditivo, acústicos). Figuras 10 a) e 10
b).
122
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Dispositivos de Proteção.
Fusíveis - São elementos que se destinam à proteção contra correntes de sobrecarga e/ou curto
circuito. Entende-se por esta última, aquela provocada pela falha de montagem do sistema, o que
leva a impedância em determinado ponto a um valor quase nulo, causando assim um acréscimo
significativo no valor da corrente. Sua atuação deve-se a fusão de um elemento pelo efeito Joule,
provocado pela súbita elevação de corrente em determinado circuito.
123
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3) Fusível SILIZED e SITOR - São ultra rápidos e portanto ideais para proteção de aparelhos
eletrônicos (tiristores e diodos) em retificadores e diodos.
a) b)
124
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5) Relé de sobrecarga ou térmico:
Um relé de proteção muito usado em acionamentos elétricos é o relé de sobrecarga ou térmico ou bimetálico.
Este relé baseia-se na dilatação linear de duas lâminas metálicas com coeficientes de dilatação térmicas
diferentes, acopladas rigidamente (bimetal). Quando ocorre uma sobrecarga do equipamento acionado, haverá
uma elevação da corrente que circula pelas lâminas acima do valor ajustado no relé térmico, provocando um
sobre aquecimento delas e, consequentemente, um acréscimo na dilatação linear do bimetal.. Essa
deformação acionará a abertura do contato auxiliar do relé, que interrompe a passagem da corrente para a
bobina do contator, desligando a carga acionada por ele. Para ligar novamente a carga deve-se acionar
manualmente o botão de rearme do relé térmico. Uma falta de fase da rede de alimentação do motor,
também, acarretará num aumento de corrente e atuação do relé.
a) b)
Funcionamento:
O disjuntor mais utilizado para a proteção e manobra de circuitos de iluminação e tomadas é o tipo,
no qual um disparador térmico funciona de acordo com o princípio do bimetal. Nesse princípio duas
lâminas de metais diferentes, portanto com coeficientes de dilatação distintos, desligam o circuito na
eventualidade de uma sobrecarga. No caso de ocorrer um curto circuito, a proteção ocorrerá por meio
de um disparador magnético bobinado. A elevação da corrente na bobina do disparador, devido ao
curto circuito, aumentará sua força magnética sobre uma trava do mecanismo de atuação, abrindo os
contatos do disjuntor.
125
Apostila Laboratório de Circuitos Elétricos II Professores Jose Antonio Rosa e Gledson Melloti M
A alavanca de manobra permanece na posição intermediária, na ocorrência das atuações automáticas
provocadas pelas sobrecorrentes de sobrecarga ou curto circuito.
Para fechar novamente o disjuntor, deve-se rearmar o mecanismo, girando a alavanca de manobra até
a posição de abertura. Reengatada a alavanca, pode-se de novo proceder ao fechamento.
Características:
Permite o religamento sem necessidade de substituição de componentes.
Caso o defeito na rede persistir no momento do religamento, o disjuntor desligará novamente,
não devendo ser manobrado até que se elimene o problema do circuito.
Alguns modelos permitem o ajuste de atuação das correntes de sobrecarga e curto circuito.
Disjuntores mais sofisticados possuem disparadores de subtensão. (bobina de mínimo).
Tipos:
a) Disjuntores em caixa moldada -São usados em circuitos de baixa tensão (até 1000V) e baixa
potência, tais como circuitos de iluminação e tomadas. Podem ser monopolares ou unipolares,
bipolares e tripolares.
a) b)
Figura 16: a) disjuntores tripolares; b) símbolo
b) Disjuntores de média e alta tensão - São usados em circuitos industriais de potências elevadas.
c) Disjuntores para motores - São próprios para acionamento local de motores elétricos e manobras
de circuitos de iluminação e comando.
126
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d) Chaves seccionadoras sob carga: permitem o comando em carga e o seccionamento de
circuitos em baixa tensão.
a) b)
Figura 18 – a) chave seccionadora sob carga tripolar; b) simbologia
Simbologia gráfica:
127
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Intertravamentos:
Intertravamentos são ligações entre contatos auxiliares de contatores ou contatos de reles em que o estado de
um equipamento (ligado ou desligado) dependerá do estado de outro(s) equipamento(s), além é claro, dos
sinais de comando (ordem para ligar, ordem para desligar).
Para alguns autores, o AUTOTRAVAMENTO de um equipamento também pode ser considerado como um
intertravamento. Um exemplo é a operação de selo (retenção) de contatores.
1) Selo ou retenção.
Alguns comandos de motores necessitam de mais de um contator, portanto deve-se tomar cuidado
para não criar o curto circuito devido o funcionamento dos contatores. Assim é indesejável o
funcionamento simultâneo de dois contatores. Para evitar o curto circuito por meio do funcionamento
simultâneo dos contatores, deve-se alimentar a bobina de um contator com o contato NF do outro
contator e vice-versa. Observe que as entradas das bobinas devem receber os contatos NFs. Figura 2
128
Apostila Laboratório de Circuitos Elétricos II Professores Jose Antonio Rosa e Gledson Melloti M
Figura 2: Intertravamento impede o funcionamento simultâneo dos contatores.
Para evitar o funcionamento de um contator sem que outro esteja ligado, deve-se alimentar a bobina
de um contator com o contato NA do outro contator. Observe que a entrada da bobina deve receber
os contato NA.
129
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AULA PRÁTICA - 27.1: SINALIZAÇÃO DE SERVIÇO E DEFEITO
Curso/Turma:_________________Data:_________
Prof.:__________________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Montagem
Materiais: 02- Sinalizadores luminosos c/ lâmpadas 220 VCA. ( verde e vermelho)
01- Contator auxiliar com contatos NA e NF – Tensão de comando: 220Vca
01- Botão de comando NA
01- Botão de comando NF
1. Numere os terminais dos componentes dos circuitos a seguir de acordo com a numeração dos
terminais dos componentes a serem utilizados na montagem.
2. Descreva os funcionamentos dos circuitos de comando e sinalização.
3. Monte os circuitos.
4. Teste os circuitos e verifique se funcionam conforme o descrito.
5. Identifique os sinalizadores : Contator K1 desligado e Contator K1 ligado.
6. Desligue no circuito de comando o terminal NA de K1 em paralelo com S1 e teste novamente o
circuito.
7. Explique o novo comportamento do circuito.
S0
K1 K1
S1 K1
K1 H1 Vd H2 Vm
L2 L2
130
Apostila Laboratório de Circuitos Elétricos II Professores Jose Antonio Rosa e Gledson Melloti M
AULA PRÁTICA - 27.2: COMANDO TEMPORIZADO
Curso/Turma:_________________Data:_________
Prof.:_________________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Montagem
Materiais: 02- Sinalizadores luminosos c/ lâmpadas 220 VCA. ( verde e vermelho)
01- Relé temporizado com contato inversor NA e NF – Tensão de comando:
220Vca
Botão de comando da bancada
1. Numere os terminais dos componentes dos circuitos a seguir de acordo com a numeração dos
terminais dos componentes a serem utilizados na montagem.
2. Descreva os funcionamentos dos circuitos de comando e sinalização.
3. Monte os circuitos.
4. Teste os circuitos e verifique se funcionam conforme o descrito.
5. Identifique os sinalizadores : Relé K6 desligado e Relé K6 ligado.
S1 K6
H1 Vm H2 Vd
K6
L2 L2
131
Apostila Laboratório de Circuitos Elétricos II Professores Jose Antonio Rosa e Gledson Melloti M
AULA PRÁTICA - 27.3: LIGAÇÃO DIRETA DE MOTOR
Curso/Turma:_________________Data:_________
Prof.:__________________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Montagem
Materiais: 01- Sinalizador luminoso c/ lâmpada 220 VCA verde.
01- Contator principal com contato auxiliar NA –Tensão de comando: 220Vca.
01- Botão de comando NA
01- Botão de comando NF
02- Fusíveis circuito de comando.
03- Fusíveis circuito principal, de potência ou de força.
01 Relé de sobrecarga ou bimetálico.
1. Descreva o funcionamento dos circuitos à seguir.
Circuito Principal Circuito de Comando
220VCA – 3F – 60 Hz
R S T S F21 220V – 2F – 60Hz
F1 F7
S0
K1
S1
K1
F7
M1
3~
K1 H1
T
F22
2. Numere os terminais dos circuitos principal e de comando de acordo com os componentes a
serem utilizados
3. Ligue os terminais do motor trifásico para funcionamento em 220V / 60 Hz.
4. Monte os circuitos principal e de comando.
5. Observe se o funcionamento ocorre conforme descrito.
6. Simule a atuação do relé sobrecarga ou bimetálico.
7. Acrescente uma lâmpada H2 (verde) ao circuito de comando para sinalizar motor desligado.
132
Apostila Laboratório de Circuitos Elétricos II Professores Jose Antonio Rosa e Gledson Melloti M
AULA PRÁTICA - 27.4: LIGAÇÃO DIRETA COM REVERSÃO
Curso/Turma:_________________ Data:_________
Prof.:______________________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:___________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:___________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:___________
F4 F4
S0 S0
K1 K2
S1 S1
K1 K1
S2 K2
S2 K2
F4
K2 K1 K2 K1
M
3~ K1 K2 K1 K2
L2 L2
1 2
Curso/Turma:_________________Data:_________
Prof.:__________________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Montagem
Materiais: 01- Contator principal com contatos auxiliares 1NA+1NF-Tensão de comando:
220Vca.
01- Contator auxiliar com contato 1NA – Tensão de comando: 220Vca.
01- Botão de comando NA
01- Botão de comando NF
02- Fusíveis circuito de comando.
03- Fusíveis circuito principal, de potência ou de força.
01- Relé de sobrecarga ou bimetálico.
01- Relé temporizado com contato inversor NA e NF – Tensão de
comando: 220Vca
1) Descreva o funcionamento dos circuitos à seguir.
L1 L2 L3 L1 F21
S0
K1
S1
K2
F7 K1 K6 K1
F7
M1
3~
K2 K6 K1
L2
F22
134
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AULA PRÁTICA - 27.6:
Curso/Turma:_________________Data:_________
Prof.:_________________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Aluno(a):____________________________________________________ Nº:________
Objetivo: Mostrar uma das importantes estratégias para evitar altos picos de corrente
durante a partida de um motor de indução trifásico.
Materiais:
01- Sinalizador luminoso verde c/ lâmpada 220 VCA. (H1 )
01- Contator principal com um contato auxiliar NA – Tensão de comando 220V. (K1)
01- Contator principal com um contato auxiliar NF – Tensão de comando 220V. (K2)
01- Contator principal com contatos auxiliares 2NA+2NF – Tensão de comando 220V. (K3)
01- Relé temporizado na energização com um contato inversor -Tensão de comando 220V. (K6)
01 Botão de comando NF. (S0)
01- Botão de comando NA. (S1)
01 - Motor trifásico 220V(Δ) / 380V() – 60Hz
01 Relé de sobrecarga ou bimetálico (F7).
02 - Fusíveis de comando (F21 e F22).
03 - Fusíveis principais (F1).
2. Cite os casos nos quais ela não pode ser usada e a chave compensadora que deve
substituí-la.
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3. Identifique os contatores que devem funcionar simultaneamente na partida e no funcionamento.
Montagem
5. Numere os contatos.
6. Monte os circuitos principal e comando da Chave Y - mostrados à seguir.
R S T – 220V – 3F – 60Hz
F1
K1 K3 K2
F7
U (1) Z (6)
V(2) M X (4)
3
W (3) Y (5)
F21
R 220V – 2F – 60 Hz
F7
S0
S1 K1
K3 K3
K6
K3
K3 K2
K1 K6 K2 K3 H1
S
F22 1 2 3 4 5 6
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