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Demisse Salvador Chembene

Denny Marcos Mondlane

Emílio José Churrana

Geraldo Alfeu Homo Júnior

Curso de Licenciatura em Informática

Electrónica Básica

Universidade Pedagógica
ESTEC
Maputo
2018
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Demisse Salvador Chembene

Denny Marcos Mondlane

Emílio José Churrana

Geraldo Alfeu Homo Júnior

Estudo Completo dos componentes eléctricos: Resistência eléctrica/resistores;


Bobina eléctrica/Indutor e Condensador eléctrico/capacitor

Trabalho de pesquisa a ser


apresentado na cadeira de Electrónica
Básica para efeitos de avaliação.

Docente:

Dr. Urânio Stefane Mahanjane

Universidade Pedagógica
ESTEC
Maputo
2018
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos ........................................................................................................................ 5
2. Metodologia do trabalho ..................................................................................................... 5
3. Estudo dos Componentes eléctricos .................................................................................... 6
3.1. Resistência eléctrica ........................................................................................................ 6
3.1.1. Resistores ..................................................................................................................... 6
3.1.1.1. Leis de Ohm ............................................................................................................. 6
3.1.1.2. Constituição dos Resistores ...................................................................................... 7
3.1.1.3. Modo de funcionamento........................................................................................... 7
3.1.1.4. Tipos de Resistores................................................................................................... 8
3.1.1.5. Associação de Resistores ......................................................................................... 8
3.1.1.6. Aplicação dos Resistores .......................................................................................... 9
3.1.1.7. Vantagens e desvantagens dos Resistores ................................................................ 9
3.2. Bobinas .......................................................................................................................... 10
3.2.1. Tipos de Bobinas ....................................................................................................... 10
3.2.2. Composição da bobina ............................................................................................... 11
3.2.3. Aplicação da Bobina .................................................................................................. 11
3.2.4. Modo de funcionamento ............................................................................................ 11
3.2.5. Vantagens e desvantagens da bobina ......................................................................... 12
3.3. Condensador .................................................................................................................. 12
3.3.1. Composição dos capacitores ...................................................................................... 13
3.3.2. Modo de funcionamento ............................................................................................ 13
3.3.3. Aplicações do capacitor ............................................................................................. 13
3.3.4. Tipos de capacitores ................................................................................................... 14
3.3.5. Vantagens e desvantagens do capacitor ..................................................................... 14
4. Conclusão .......................................................................................................................... 15
Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 16
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1. Introdução

O presente trabalho académico aborda um estudo completo dos seguintes componentes


eléctricos: resistência eléctrica, bobina eléctrica, condensador eléctrico, onde de uma forma
clara e objectiva irá explicar o que são esses componentes, suas aplicações, modo de
funcionamento, vantagens e desvantagens do seu uso. O trabalho vai contribuir para uma boa
percepção desses componentes eléctricos.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Fazer um estudo completo dos componentes eléctricos
 Descrever o modo de funcionamento de cada componente eléctrico
1.1.2. Objectivos específicos
 Identificar os constituintes, as desvantagens e as aplicações dos componentes
eléctricos em estudo.
2. Metodologia do trabalho

O presente trabalho teve como metodologia a internet.


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3. Estudo dos Componentes eléctricos


3.1.Resistência eléctrica

É a capacidade de um corpo qualquer que se opor a passagem de corrente eléctrica mesmo


quando existe uma diferença de potencial aplicada.

3.1.1. Resistores

Resistores são componentes electrónicos cuja principal finalidade é controlar a passagem de


corrente eléctrica.

Fig1.: Resistor eléctrico

Denomina-se resistor todo conductor, no qual a energia eléctrica consumida é transformada


exclusivamente, em energia térmica.

Também chamados de resistências, estão presentes em aparelhos como chuveiros, televisores,


computadores, aquecedores, ferro de passar roupa, rádios, lâmpadas incandescentes, dentre
outros.

Os resistores são considerados como componentes que se opõem a passagem de corrente


eléctrica, ou seja, “resistem” a passagem de corrente eléctrica, limitando a sua intensidade.

São representados pela letra R e no Sistema Internacional de Unidades (SI) são medidos em
Ohm (Ω), ou seja, Volts (V)/Ampére (A).

3.1.1.1.Leis de Ohm

A resistência eléctrica foi descoberta pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854), em
1827. Assim, ele postulou as duas leis de Ohm, as quais determinam a resistência eléctrica
dos condutores.
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Primeira Lei de Ohm: A primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência
constante), mantido à temperatura constante, a intensidade de corrente elétrica será
proporcional à diferença de potencial aplicada entre suas extremidades, ou seja, sua
resistência elétrica é constante. É representada pela seguinte fórmula:

R: resistência, medida em Ohm (Ω)

U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V)

I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A).

Segunda lei de Ohm: A segunda lei de Ohm estabelece que a resistência elétrica de um
material é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à sua
área de secção transversal representada pela seguinte fórmula:

ρ: resistividade do condutor (depende do material e de sua temperatura)

R: resistência

L: comprimento

A: área de secção

3.1.1.2.Constituição dos Resistores


 Comprimento do condutor
 Secção transversal do condutor
 Material do condutor.

3.1.1.3.Modo de funcionamento

O escoamento de cargas através de um material encontra oposição de uma força semelhante


em muitos aspectos ao atrito mecânico. Estas oposições resultam em átomos do material, que
converte energia eléctrica em calor, e é chamada de resistência do material.

Uma outra forma de descrever o seu modo de funcionamento é enunciando a lei de Ohm a
tensão aplicada em um resistor pela corrente que por ele flui é igual a resistência deste
dispositivo.
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3.1.1.4.Tipos de Resistores
 Resistores de carbono aglomerado;
 Resistores de película de carbono;
 Resistores de película metálica;
 Resistores Bobinado;
 Resistores bobina vitrificado.

3.1.1.5.Associação de Resistores

Nos circuitos eléctricos há uma quantidade de resistores que se organizam em série ou em


paralelo. Note que o chamado “resistor equivalente” (Req) representa a resistência total dos
resistores associados.

Associação de Resistores em Série

Na associação em série, o resultado total será igual à soma de todas as resistências presentes
no circuito, de modo que a corrente eléctrica (i) é a mesma para todos os resistores do
circuito.

Fig.2: Associação em Serie


Portanto, para calcular o valor dos resistores, utiliza-se a seguinte expressão:

Associação de Resistores em Paralelo

Na associação em paralelo, a corrente eléctrica que passa por todo o circuito é igual à soma
das correntes elétricas que passa por cada um dos resistores da associação.
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Fig.3: Associação em paralelo

Dessa forma, a resistência equivalente (Req) dos resistores associados em paralelo, será
menor que o resistor de menor resistência da associação, sendo calculado pela seguinte
fórmula:

Associação de Resistores Mista

Nesse tipo de associação, os resistores se encontram associados em série e em paralelo. Dessa


forma, para calcular a resistência do circuito, primeiramente deve-se calcular o valor total dos
resistores associados em paralelo, somá-los aos resistores em série, para assim, obter o
resultado final.

3.1.1.6. Aplicação dos Resistores

Os resistores são os mais comuns de todos os componentes electrónicos sendo encontrados


em praticamente todos os equipamentos electrónicos e em alguns casos em grandes
quantidades.

A finalidade básica dos resistores é alterar correntes e tensões de modo a se adaptar as


características dos diversos componentes activos de um circuito.

3.1.1.7.Vantagens e desvantagens dos Resistores

Vantagens

 Uma das vantagens é a associação dos resistores para aumentar o valor da resistência
total do circuito.
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Desvantagens

 Ao ligar as cargas em serie, qualquer uma delas que pare de funcionar irá abrir o
circuito, consequentemente interrompendo o funcionamento das demais.
 Devido a tensão variar de uma carga para outras elas não irão trabalhar com a máxima
potência.

3.2.Bobinas

Fig.4: Bobina eléctrica


Bobina é um componente passivo de um circuito eléctrico que, devido ao fenómeno de auto-
indução armazena energia em forma de campo magnético.
3.2.1. Tipos de Bobinas
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3.2.2. Composição da bobina


A bobina é composta por um fio isolado, o qual se enrola em forma de hélice, permitindo-lhe
assim armazenar energia num campo magnético através de um fenómeno conhecido pelo
nome de auto-indução.
Também constituído pela cabeça oca de um material condutor (por exemplo, um fio de cobre
esmaltado) e pode ser instalada num circuito integrado. A peca polar, o núcleo, o indutor
enovelado, a expansão polar, o pólo auxiliar e a cabeça são as partes que compõem o indutor.

3.2.3. Aplicação da Bobina


Nas suas aplicações a mais evidente é a de produzir magnetismo, tornando a bobina num íman
eléctrico ou electroíman. Bobinas são empregadas assim, com a utilidade de armazenar
energia em forma de um campo magnético.
Podemos aplicar a bobina nos transformadores, máquinas que servem para transformar uma
tensão alternada noutra com outro valor (mais alto ou mais baixo).

Podemos aplicar também nos aparelhos electrónicos, electrodomésticos (Rádios, Televisores,


aparelhos de vídeo, etc.), lâmpadas fluorescentes, fontes de alimentação, etc.

3.2.4. Modo de funcionamento

Seu funcionamento parte do princípio de que, quando a corrente eléctrica passa num
enrolamento de fios, gera-se um campo magnético e, inversamente, quando se interrompe um
campo magnético gera-se electricidade em qualquer enrolamento de fio dentro das linhas de
força do campo magnético.

Sua potência depende ainda da espessura e da quantidade de fio utilizado em sua composição.
Em fios de maior espessura, a corrente eléctrica fluirá melhor, o mesmo ocorrendo em um
conjunto de fio mais extenso.

Energia armazenada pelo indutor


O trabalho necessário para estabelecer um fluxo de corrente no indutor é o campo magnético
derivado, é a energia armazenada por este componente de circuito.

Essa energia pode ser expressa por:

Onde:
I é a corrente que percorre o indutor;
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3.2.5. Vantagens e desvantagens da bobina

Vantagens

 Apresenta uma oposição a variações rápidas da corrente;


 O circuito controlado fica completamente isolado do circuito que o controla;
 Pode aplicar uma baixa tensão a uma bobina de relé para controlar um circuito de alta
corrente que seja ligado aos seus contactos.

Desvantagens

 Necessidade de maior uso de cobre por possuir um enrolamento a mais


(transformadores);

Condensador eléctrico

Fig.1: Condensador eléctrico

3.3.Condensador

Condensador é um componente que armazena cargas eléctricas num campo eléctrico,


acumulando um desequilíbrio interno descarga eléctrica.

A carga é armazenada na superfície das placas, no limite com o dieléctrico. Devido ao fato de
cada placa armazenar cargas iguais, porém opostas, a carga total no dispositivo é sempre zero.

Pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), um capacitor tem a capacitânciade um farad (F)
quando um coulomb decarga causa uma diferença de potencial de um volt (V) entre as placas
(ou armaduras).
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3.3.1. Composição dos capacitores

As partes que integram um capacitor são:

 Duas placas condutores carregadas com potências contrários e de mesma intensidade;


 Dieléctrico ou material isolante entre os condutores ou armaduras, responsável pelo
armazenamento de energia através do capo eléctrico existente no meio.

3.3.2. Modo de funcionamento

As duas placas constituintes do capacitor carregam-se quando ele é alimentado por uma fonte
externa que produz tensão entre os seus terminais.

3.3.3. Aplicações do capacitor


 Eliminar sinais indesejados:
 Normalmente quanto maior a capacitância melhor o efeito obtido. Podem apresentar
grandes tolerâncias.
 Capacitores empregados em aplicações que requerem maior precisão:
 Determinar a frequência de oscilação de um circuito, possuem tolerâncias menores

Capacitância

A capacitância de um capacitor, é uma constante característica do componente.

Depende de certos factores próprios do capacitor.

 Área das armaduras: maior área, maior capacitância.

Cα A

 Espessura do dieléctrico: menor distância d entre as armaduras maior será a


capacitância.

C α 1/d
onde:
C: Capacitância

: Constante dieléctrica

d: Distância entre as superfícies condutoras

A: Área dos condutores.


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3.3.4. Tipos de capacitores


 Mica;
 Papel;
 Stiroflex (5);
 Polipropileno;
 Poliéster (1,2,3);
 Policarbonato (4);
 Cerâmicos (6 a 12);
 Electrolíticos (13,14);
 Alumínio;
 Tântalo.
3.3.5. Vantagens e desvantagens do capacitor

Vantagens

 No uso de electrólitos como dieléctrico é que se consegue um dieléctrico mais fino,


desta maneira consegue-se capacitâncias maiores em componentes menores;
 Reduz as perdas energéticas em toda instalação;
 Diminuí a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos compensados;
 Melhora os níveis de tensão de toda instalação;
 Gera reactivos somente onde é necessário.

Desvantagens

 A grande desvantagem é que polarizado, limitando sua aplicação.


 Muitos capacitores de pequena potencia têm custo maior que capacitores concentrados
de potencia maior;
 Para motores, deve-se compensar no máximo 90% de energia reactiva necessária;
 Pouca utilização dos capacitores, no caso do equipamento compensado não ser de uso
constante;
 Possui tensão de trabalho extremamente crítica.
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4. Conclusão
Após a realização da pesquisa concluiu-se que os componentes em estudo são necessários em
vários dispositivos eléctricos, onde os resistores são usados no controle da passagem da
corrente eléctrica, as bobinas têm a função de produzir magnetismo tornando a bobina num
electroíman e os capacitores tem a função de eliminar sinais indesejados e determinar a
frequência de oscilação de um circuito.
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Referências Bibliográficas
1. https://www.infoescola.com/eletrcicidade/bobina/
2. https://www.sabecomofuncions.blogspoot.com/2008/05/blog-post.html?m=1
3. https://www.dropbox.com/s/ei6h6zwr9uqcy7d/Eletronica_Volume_2_malvino_4_edi
%C3%A7%C3%A3o.pdf
4. https://m.brasilescola.uol.com.br/o-que-e-resistencia-electrica.htm

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