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FEVEREIRO DE 2024
UBERLÂNDIA, MG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
INSTITUTO DE FÍSICA
Adrielle Karoline do Nascimento Silva, Arthur Cunha Pena, Gabriel Arantes Peixoto Lunarti,
Tuã Chaves de Oliveira
Resumo
O multímetro, ferramenta vital em eletricidade, é fundamental para análises em circuitos
elétricos. Este relatório aborda a revisão teórica de conceitos elétricos, os objetivos do
experimento, o procedimento experimental e os resultados obtidos. Os objetivos visam
medições elétricas, incluindo resistência, tensão e corrente em resistores e lâmpada. O
procedimento detalha o uso do multímetro, destacando precauções. Resultados revelam
coerência entre valores teóricos e experimentais, ressaltando a proporcionalidade entre tensão
e corrente. O experimento reforça a importância do multímetro na análise de grandezas
elétricas, contribuindo para a formação em engenharia civil.
Palavras-chave: Multímetro, Resistência, Tensão, Corrente Elétrica, Componentes experimentais.
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 3
3. REVISÃO DA LITERATURA .............................................................................................. 4
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................................. 5
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................................... 7
6. CONCLUSÕES ...................................................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 9
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
Essa prática busca realizar medições elétricas com o auxílio de um multímetro e suas
diferentes funcionalidades. Os equipamentos do experimento foram: um multímetro, uma fonte,
três resistores e uma lâmpada. As medições englobam diferentes grandezas como resistência
elétrica, tensão contínua e corrente contínua, exigindo atenção na montagem dos equipamentos
e circuitos, compreendendo a utilidade dos equipamentos e suas aplicações.
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3. REVISÃO DA LITERATURA
I = dq/dt (01)
R = V/i (02)
Sua unidade no SI é volt por ampère ou, mais usual, 1 ohm (Ω). Tal propriedade é
utilizado em circuitos como um tipo de condutor chamado de resistor.
Esse caso é aplicado para o corpo inteiro, quando se precisa definir essa razão num ponto
específico, analisa-se a influência do campo elétrico em razão da densidade de corrente, a qual
oferece a resistividade do material. Sutil diferença, em que a resistência está relacionada ao
corpo, e a resistividade, ao material.
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4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
vermelha nas entradas GND e V-Ω-mA. Sua outra extremidade é levada ao dispositivo ou
componente em qual se deseja realizar a leitura, colocando as pontas de prova sempre em
paralelo com a resistência. Caso a leitura do mostrador indicar apenas o número 1, significa que
o valor medido está acima da escala selecionada no multímetro, logo, deve-se girar a chave para
uma escala superior que permita a leitura correta da resistência.
O voltímetro, por sua vez, registra diferenças de potenciais (ddp), ou seja, a diferença
entre energia potencial elétrica entre dois pontos. Existem dois tipos de tensões, a contínua e a
alternada. Ambas medidas são realizadas com as conexões do multímetro em paralelo, haja
visto que o voltímetro ideal apresenta resistência interna infinita, logo não interferindo no
circuito. Ele também apresenta diversas escalas para sua utilização e para garantir a segurança
do aparelho, seleciona-se a escala com maior fundo de escala possível, impedindo que possíveis
danos possam ocorrer no aparelho.
Já o amperímetro, realiza medições de corrente elétrica. Ou seja, o movimento ordenado
de cargas elétricas e sua unidade utilizada é o ampère (A). O amperímetro deve ser posicionado
em série no circuito, logo deve possuir uma resistência interna muito baixa, de modo que a
corrente a ser medida não seja alterada devido a resistência do aparelho.
No começo de medição do amperímetro, deve-se também selecionar a maior corrente
de fundo de escala, para que não haja danos nos aparelhos. Caso o amperímetro seja ligado em
paralelo ao circuito, um curto-circuito ocorrerá. Também pode ser necessário alterar a escala,
caso a leitura indique valores inferiores a 0,2 A, rotaciona-se a chave seletora para outra posição
de escala a fim de obter uma leitura com maiores informações.
A primeira parte do experimento baseia-se na montagem para medição de resistência
elétrica. Três resistores e uma lâmpada são utilizados na prática. Primeiramente, rotaciona-se a
chave seletora do aparelho para a seção de ohmímetro. É conectado as pontas de provas no
multímetro e no componente a ser medido.
Posteriormente, é realizado a segunda montagem do experimento prático, na qual é feita
a medida de tensão. Para isso, é necessário a utilização de uma fonte de tensão que forneça
tensão contínua e que permita ajustes conformes necessários pelo usuário. Como medida de
segurança, os terminais positivos e negativos da fonte são conectados no multímetro e nos
componentes com a fonte ainda desligada. A fonte externa é ajustada para o valor de 10 V. Os
valores obtidos de tensão dos componentes durante o experimento devem ser anotados.
Por fim, realiza-se a medição de corrente contínua. Como existe o risco de danos, é
necessário medidas de segurança a fim de evitar problemáticas. Deve-se montar um circuito
elétrico com o último componente, a lâmpada, sem ligar o amperímetro. Após, rotaciona-se o
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botão da fonte sentido anti-horário com o objetivo de zerar o valor da tensão 0 V. Depois de
realizar as medidas de segurança, liga-se a fonte externa e o valor é ajustado até 12 V. Durante
esse processo, nota-se que o brilho da lâmpada irá aumentar ao decorrer do aumento do valor
de tensão.
Por fim, mede-se a corrente elétrica que caminha pelo circuito. A fonte é desligada e um
dos fios que estão conectados na lâmpada será conectado no multímetro ajustado na seção de
amperímetro. Com outro fio, é necessário ligar o outro terminal do multímetro ao borne que foi
desconectado da lâmpada. A fonte deverá ser ligada novamente e o multímetro apresentará
valor de corrente.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Observa-se que o componente R4, lâmpada, possui a maior resistência, ou seja, maior a
quantidade de energia dissipada por calor. Informação verídica, haja visto que a lâmpada
necessita dissipar energia em forma de calor para iluminar. Também é evidenciado que os
valores experimentais obtidos estão de acordo com o erro de 5% declarado pelos fabricantes
dos componentes utilizados.
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Dados lâmpada
V_teórico (V) A_exp (mA)
2 24,4
4 35,8
6 45,9
8 53,6
10 60,5
Dados resistor
V_teórico (V) A_exp (mcroA)
2 202
4 387
6 600
8 794
10 994
6. CONCLUSÕES
Portanto, tem-se fixado, após a realização desta prática, o manejo correto do multímetro
para obtenção das medições de grandezas elétricas, assim como, a aplicação da teoria estudada
anteriormente. Além do mais, a importância dos procedimentos executados permitiu uma
análise detalhada da medição de resistência elétrica, tensão contínua e corrente contínua, o que
contribuiu para o aprimoramento técnico necessário para a realização da atividade. Tal
desenvolvimento é de extrema importância, já que as habilidades desenvolvidas durante esta
prática são essenciais para a formação acadêmica e para o sucesso profissional futuro na
engenharia civil, enfatizando a importância da aplicação prática do conhecimento na resolução
de problemas reais.
REFERÊNCIAS
HALLIDAY, D.; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos da Física. Rio de Janeiro: LTC, 2009, v. 3.