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Fator de Potência

Fator de potência (FP) é o valor do cosen do ângulo formado pela defasagem entre
corrente e tensão.
O fator de potência é representado pôr cos

Circuito Resistivos

Existem apenas resistências ôhmicas no circuito. A corrente acha-se em fase com a


tensão (cos = 1).
A potência é dada pôr U x I = P, e a leitura no watímetro coincide com a do produto
de I (lido no amperímetro pôr U lido no voltímetro).
O fato de potência para cargas ôhmicas é igual a 1, pois o ângulo é igual a 0º e cos
0º é 1.

No fráfico, vemos que a corrente (I) e a tensão (U) crescem e decrescem ao mesmo
tempo, então, dizemos que o ângulo de defasagem ( ) é zero.

Circuitos Indutivos (bobinas ou dispositivos que sofram efeitos de indução


eletromagnética da corrente).

Em carga puramente indutiva, a corrente que circula pela carga está atrasada de 1/4
do período em relação á tensão.

Se considerarmos que um període é um movimento de 360º, a corrente está defasada


de 90º (360º/4) de atraso em relação á tensão. (Carga indutiva =90º [atraso] )

Circuitos Capacitivos

Os capacitores são dispositivos que não permitem a passagem da corrente elétrica.


Entretanto, se o capacitor for ligado a uma rede de corrente alternada, ele libera para
a caga um fluxo de corrente, toda vez que a polaridade da corrente da fonte for
invertida.
Os capacitores são muito usados na eletrônica e na eletrotécnica e destacamos sua
importância como gerador de potência reativa, para correção do fator de potência. Já
em cargas puramente capacitivas o efeito é contrário a indutiva, a corrente está
adiantada em relação á tensão.

Carga capacitiva =90º (andiantada).

Potências aparente, ativa e reativa

Potência aparente (S)

É o resultado da multiplicação da tensão pela corrente (S=UxI para sistemas


monofásicos e S= para sistemas trifásicos) . Corresponde á potência real ou
potência ativa que existiria se não houvesse defasagem da corrente, ou seja, se a
carga fosse formada pôr resistências. Entâo,

Evidentemente, para cargas resistivas, cos =1 e a potência ativa se confunde com a


potência aparente. A unidade de medidas para potência aparente é o volt-ampéres
(VA) ou seu múltiplo, o quiloampére (KVA)

Potência ativa (P)

É a parcela da potência aparente que realiza trabalho, ou seja, que é transformada em


energia

Potência reativa (Q)

É a parcela da potência aparente que "não" realiza trabalho. Apenas é transferida e


armazenada nos elementos passivos (capacitores e indutores) do circuito.
O problema do fator de potência

Um consumidor que tenha em suas instalações um fator de potência baixo valor, está
sujeito a receber uma multa da empresa distribuidora de energia elétrica. Pois um
baixo fator de potência implica num aumento de corrente na rede; tendo-se com isto
uma maior perda de energia. tanto na produção quanto na distribuidora.

Com a portaria do DNAEE, desde Abril de 1994 a média mensal mínima do FP


permitida nas instalações de média e alta tensão subiu de ,085 para ,92. Das 6 ás 24
horas, mede-se a energia reativa indutiva, da linha de transmissão para a indústria;
das 0 ás 6 horas, é a vez da energia capacitiva, da indústria para a linha de
transmissão. Em outras palavras, as empresas terão de produzir e consumir menos
energia reativa. Dese 1996, a restrição ainda é maior: FP deverá ser medido de hora
em horas

Carga Elétrica, DDP, Resistência, CA e CC, Leis de Kirchhoff e Ohms, Capacitor e alguns
símbolos.

Carga Elétrica
Um corpo tem carga negativa se nele há um excesso de elétrons e positiva se há falta de
elétrons em relação ao número de prótons.A quantidade de carga elétrica de um corpo é
determinada pela diferença entre o número de prótons e o número de elétrons que um corpo
contém. O símbolo da carga elétrica de um corpo é Q, expresso pela unidade coulomb (C).
A carga de um coulomb negativo significa que o corpo contém uma carga de 6,25 x 1018
mais elétrons do que prótons.

Diferença de Potencial

Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar trabalho ao deslocar
outra carga por atração ou repulsão. Essa capacidade de realizar trabalho é chamada
potencial. Quando uma carga for diferente da outra, haverá entre elas uma diferença de
potencial(E).A soma das diferenças de potencial de todas as cargas de um campo
eletrostático é conhecida como força eletromotriz. A diferença de potencial (ou tensão) tem
como unidade fundamental o volt (V).

Corrente

Corrente (I) é simplesmente o fluxo de elétrons. Essa corrente é produzida pelo


deslocamento de elétrons através de uma ddp em um condutor. A unidade fundamental de
corrente é o ampère (A). 1 A é o deslocamento de 1 C através de um ponto qualquer de um
condutor durante 1 s.I=Q/t O fluxo real de elétrons é do potencial negativo para o positivo.
No entanto, é convenção representar a corrente como indo do positivo para o negativo.

Correntes e Tensões Contínuas e Alternadas

A corrente contínua (CC ou DC) é aquela que passa através de um condutor ou de um


circuito num só sentido. Isso se deve ao fato de suas fontes de tensão (pilhas, baterias,…)
manterem a mesma polaridade de tensão de saída.Uma fonte de tensão alternada alterna a
polaridade constantemente com o tempo. Conseqüentemente a corrente também muda de
sentido periódicamente. A linha de tensão usada na maioria das residências é de tensão
alternada.

Resistência Elétrica

Resistência é a oposição à passagem de corrente elétrica. É medida em ohms (). Quanto


maior a resistência, menor é a corrente que passa.Os resistores são elementos que
apresentam resistência conhecida bem definida. Podem ter uma resistência fixa ou variável.

Símbolos em eletrônica e eletricidade

Abaixo estão alguns símbolos de componentes elétricos e eletrônicos:


Lei de Ohm

Um circuito elétrico consta de, na prática, pelo menos quatro partes: fonte de fem (força
eletromotriz), condutores, carga e intrumentos de controle. Como no circuito abaixo:

A lei de OHM diz respeito à relação entre corrente, tensão e resistência:I=V/ROnde:

 I é a corrente em ampères
 V é a tensão em volts
 R é a resistência em ohms

Abaixo, vemos como fica o circuito quando fechamos a chave:


A tensão sobre o resistor de 1k (ou 1000) é de 12V (conforme é mostrado pelo
voltímetro). De acordo com a lei de OHM, a corrente deve ser 12/1000 = 0.012A ou 12mA.
De fato, é essa a corrente indicada pelo amperímetro.
Potência
A potência elétrica numa parte de um circuito é igual à tensão dessa parte multiplicada pela
corrente que passa por ela:
P=VI Combinando essa equação com I=V/R, temos: P=RI2 e V2/R.

Associações de ResistoresOs resistores podem se associar em paralelo ou em série. (Na


verdade existem outras formas de associação, mas elas são um pouco mais complicadas e
serão vistas futuramente)
Associação Série
Na associação série, dois resistores consecutivos têm um ponto em comum. A resistência
equivalente é a soma das resistências individuais. Ou seja:Req = R1 + R2 + R3 + …
Exemplificando:Calcule a resistência equivalente no esquema abaixo:

Req = 10k + 1M + 470Req = 10000 + 1000000 + 470Req = 1010470


Associação Paralelo
Dois resistores estão em paralelo se há dois pontos em comum entre eles. Neste caso, a
fórmula para a resistência equivalente é: 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + …Exemplo:
Calcule a resistência equivalente no circuito abaixo:

Calculamos que o ramo de baixo equivale a 1010470. Ele está em paralelo com um
resistor de 22.
Então:1/Req = 1/1010470 + 1/220001/Req = 989,6 x 10-9 + 45,5 x 10-61/Req = 46,5 x 10-
6
Req = 21,5 
Note que a resistência equivalente é menor do que as resistências individuais. Isto acontece
pois a corrente elétrica tên mais um ramo por onde prosseguir, e quanto maior a corrente,
menor a resistência.
As Leis de Kirchhoff
Lei de Kirchhoff para Tensão:
A tensão aplicada a um circuito fechado é igual ao somatório das quedas de tensão
naquela circuito.Ou seja: a soma algébrica das subidas e quedas de tensão é igual a zero
(V). Então, se temos o seguinte circuito:

podemos dizer que VA = VR1 + VR2 + VR3


Lei de Kirchhoff para Correntes:
A soma das correntes que entram num nó (junção) é igual à soma das correntes que saem
desse nó.

I1+I2= I3+I4+I5 As leis de Kirchhoff serão úteis na resolução de diversos problemas.Na


próxima atualização, farei uma série de exercícios sobre todos os conceitos que expliquei
até aqui.
Capacitor
O capacitor é constituído por duas placas condutoras paralelas, separadas por um diélétrico.
Quando se aplica uma ddp nos seus dois terminais, começa a haver um movimento de
cargas para as placas paralelas.
A capacitância de um capacitor é a razão entre a carga acumulada e a tensão aplicada.
C = Q/V

Corrente Elétrica
O funcionamento de qualquer dispositivo ou aparelho elétrico depende da movimentação de
"fluido" através de suas partes, o qual denominamos corrente elétrica.
Quando ligamos qualquer aparelho, um chuveiro, uma lâmpada, minúsculas entidades chamada de
elétrons, esses elétrons se movimentam através do fio
carregando a energia que é vital para seu funcionamento.
Os elétrons fazem parte dos átomos e por convenção possuem carga
denominadas negativas (-). Diferente dos prótons que fazem parte do átomos, mas estão
firmemente preso ao eu núcleo os elétrons possuem certa mobilidade que nos permite utiliza-lo
para transmitir energia.
As substancias nas quais os elétrons conseguem e movimentar com facilidade são chamados
condutores. Os metais são o melhores condutores pois seus átomos tem certa liberdade, sendo
assim usados para conduzir eletricidade.
Para produzirmos uma corrente elétrica precisamos de dois pontos ou seja dois pólos, um terá
excesso de cargas negativas (elétrons), e o outro terá predominância de cargas positivas, (prótons)
e também precisamos de um neutro que não tenha carga alguma ou seja, os elétrons estão
presentes na mesma quantidade dos prótons, de modo a cancelarem eu efeitos.
Então ligamos um Positivo ou um Negativo a esse Neutro, e temos uma DDP, (diferença de
potencial) que gera uma corrente elétrica.
Essa DDP pode ser em corpos que tenham carga de mesma polaridade mas com "concentrações"
diferentes.

"Corrente elétrica é movimento de elétrons entre dois corpos eletrizados com cargas de mesma
polaridade ou diferentes mas que tenham "concentrações" diferentes"

Tensão

Tensão é a diferença de potencial entre dois corpo eletrizados.


Quando ligamos um corpo menor carregado a um maior carregado, ocorre imediatamente a
descarga, que estejam eles positivo ou negativo.
A maior carga vai em direção à menor carga.

Resistência
É a oposição à passagem da corrente elétrica, a resistência é medida em Ohms

Resistor

O s resistores, como o próprio nome sugere, impõem resistencia a corrente elétrica produzindo
assim, diminiução da mesma.

Os resistores usados nos circuitos eletrônicos são de vários tipos e tamanhos. Seus dois parâmetros
elétricos importantes são a resistência e a potência. Resistores que irão dissipar muita potência
elétrica são de maior tamanho, e vice-versa. Os mostrados na figura acima são de 1/8 W. Existem
resistores de 1/4W, 1/2W, 1W, 2W, 5W, 10W e valores ainda mais elevados. A figura acima mostra
também o símbolo usado para representar o resistor quando desenhamos um diagrama elétrico.

Todo resitor tem um valor, que é a chamada resistência. A unidade usada para medir a resistência
é o ohm, cujo símbolo é . A tesão gerada por uma bateria tem seu valor dado em volts, cujo
símbolo é V. A unidade usada para medir a corrente elétrica é o ampère, cujo símbolo é A.

Capacitor
O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar e fornecer cargas elétricas. Ele é
formado por duas placas paralelas, separadas por um material isolante, chamado dielétrico.
Quando o ligamos a uma tensão fixa, momentaneamente passa por ele uma pequena corrente, até
que suas placas paralelas fiquem carregadas. Uma fica com cargas negativas (elétrons) e outra
com cargas positivas (falta de elétrons).

Existem vários tipos de capacitores, e as principais diferenças estão nos valores e nas tensões
elétricas suportadas. Um capacitor que vai ser ligado a uma tensão de 50 volts deve ser maior que
outro de mesmo valor mas que vai ser ligado a uma tensão de apenas 10 volts. Um capacitor sofre
ruptura do dielétrico quando é ligado a uma tensão mais elevada que a especificada. Em outras
palavras, ele explode!

O valor de um capacitor é chamado de capacitância. A grandeza usada para medi-la é o faraday,


cujo símbolo é F. O faraday é uma unidade muito grande para medir os capacitores da vida real.
Um capacitor de 1F seria imenso. Encontramos na prática capacitores medindo algo da ordem de
milésimos ou milionésimos do faraday. Por isso é mais comum usar o microfaraday (mF) para medir
os capacitores. Um capacitor de 4700 mF, por exemplo, é considerado de tamanho relativamente
grande para um circuito eletrônico. Ainda assim existem os chamados supercapacitores, que
possuem capacitâncias da ordem de alguns faradays, entretanto não são empregados em circuitos
eletrônicos devido ao seu grande tamanho.

Os capacitores têm várias aplicações nos circuitos eletrônicos. Um das principais é a filtragem. Eles
podem acumular uma razoável quantidade de cargas quando estão ligados a uma tensão. Quando
esta tensão é desligada, o capacitor é capaz de continuar fornecendo esta mesma tensão durante
um pequeno período de tempo, funcionando portanto como uma espécie de bateria de curta
duração.

 
 

Em qualquer placa de circuito, encontramos pequenos capacitores ao lado de cada chip. São
chamados de capacitores de desacoplamento. Uma das caracteríticas elétricas dos chips é que de
um instante para outro podem aumentar substancialmente a quantidade de corrente consumida. A
fonte de alimentação nem sempre tem condições de responder ao fornecimento de corrente com a
rapidez necessária (em geral em bilionésimos de segundo), e o resultado é uma pequena queda de
tensão próxima ao chip que está solicitando este aumento de corrente. O capacitor de
desacoplamento tem condições de fornecer rapidamente a corrente elevada que o chip exige,
dando tempo à fonte para se adaptar ao novo patamar de corrente. Os capacitores de
desacoplamento funcionam portanto como pequenas baterias axiliares, ajudando a fonte de
alimentação no fornecimento de corrente para os chips.

Um capacitor não precisa necessariamente ter placas paralelas e um dielétrico. Qualquer objeto
possui uma capacitância. O corpo humano, por exemplo, pode funcionar como um capacitor de
baixo valor, mas ainda assim capaz de armazenar cargas elétricas. É o que chamamos de
eletricidade estática.

Capacitores também têm grandes aplicações em circuitos de rádio. Eles não permitem a passagem
da corrente contínua, já que seu dielétrico é um isolante, mas permitem a passagem de tensões
alternadas. Como a corrente alternada trafega ora no sentido direto, ora no sentido inverso, um
capacitor pode ora se carregar positivamente, ora negativamente, deixando que a corrente
alternada o “atravesse”. Quanto mais alta é a freqüência da corrente alternada, mais facilmente ela
atravessa o capacitor. Eles podem assim ser usados como filtros, barrando as freqüências baixas e
deixando passar as freqüências altas.

Quando são necessárias capacitâncias elevadas, são utilizados capacitores eletrolíticos de alumínio
ou tântalo. Os capacitores eletrolíticos de alumínio são muito usados em fontes de alimentação, em
circuitos de som, rádio e TV, e até em placas de computador. Entretanto para as placas de
computador é mais recomendável usar os capacitores de tântalo. Eles são mais caros, porém são
mais duráveis e de menor tamanho. São muito usados em discos rígidos e telefones celulares, mas
também os encontramos sendo usados como capacitores de desacoplamento do processador, nas
placas de CPU. Infelizmente para economizar, muitos fabricantes de placas de CPU usam
capacitores eletrolíticos de alumínio, ao invés de tântalo. Isso poderia ser aceitável, se levassem em
conta a vida útil do capacitor. Existem capacitores eletrolíticos com duração de 10.000 horas,
outros com 5.000 horas, outros com apenas 1.000 horas, que são mais baratos. Placas de CPU de
baixo custo e baixa qualidade usam muitos componentes inadequados, sobretudo capacitores de
baixa qualidade. Placas de CPU feitas por fabricantes comprometidos com a qualidade utilizam
capacitores de tântalo ou então eletrolíticos de alumínio de longa duração.

Diodo

O diodo é um componente classificado como semicondutor. Ele é feito dos mesmos materiais que
formam os transistores e chips. Este material é baseado no silício. Ao silício são adicionadas
substâncias chamadas genericamente de dopagem ou impurezas. Temos assim trechos tipo N e
tipo P. A diferença entre os dois tipos está na forma como os elétrons são conduzidos. Sem entrar
em detalhes sobre microeletrônica, o importante aqui é saber que quando temos uma junção PN, a
corrente elétrica trafega com facilidade do treho P para o trecho N, mas não consegue trafegar no
sentido inverso. O diodo possui seus dois terminais ligados às partes de uma junção PN. A parte
ligada ao P é chamada de anodo, e a parte ligada ao N é chamada de catodo. A corrente elétrica
trafega livremente no sentido do anodo para o catodo, mas não pode trafegar no sentido inverso.

Por causa desta característica, os diodos são usados, entre outras aplicações, como retificadores.
Eles atuam no processo de transformação de corrente alternada em corrente contínua.

 
LED

O LED é um tipo especial de diodo que tem a capacidade de emitir luz quando é atravessado por
uma corrente elétrica. Como todo diodo, o LED (Light Emitting Diode) permite a passagem de
corrente (quando acende) no sentido direto, do anodo para o catodo. No sentido inverso, a
corrente não o atravessa, e a luz não é emitida.

Diodo Zener

O diodo zener é equivalente a uma fonte de tensão CC, quando operando na região de ruptura, isto
é, podemos considerá-lo como uma fonte CC com uma pequena resistência interna.

Sua principal vantagem é manter a tensão nos seus terminais aproximadamente constante. Seu
símbolo é mostrado abaixo:

A figura abaixo mostra a curva característica de um diodo zener (gráfico I -V), onde na região de
polarização direta, começa a conduzir por volta de 0,7V, como se fosse um diodo comum.
 

Na região reversa, observa-se que na ruptura o joelho (V Z) é bastante pronunciado, seguido de um


aumento de corrente praticamente vertical. Podemos observar também que a tensão é
praticamente constante (aproximadamente igual a VZ em quase toda a região de ruptura. O valor
de VZ é geralmente especificado para uma determinada corrente de teste IZT.

A potência dissipada por um diodo zener é dada pela fórmula:

PZ = VZIZ

Por exemplo, se VZ = 6,2V e IZ = 12mA, então: PZ = 6,2V x 12mA = 74,4mW.

Desde que a potência não seja ultrapassada, o diodo zener pode operar dentro da região de
ruptura sem ser destruído.
Muitas vezes na especificação do fabricante inclui-se também a corrente máxima que um diodo
pode suportar, em função da máxima potência que o mesmo pode suportar. Assim:

IZM = PZM / VZ

onde:

IZM = máxima corrente de zener especificada


PZM = potência especificada
VZ = tensão de zener

Se quisermos saber a corrente especificada de um diodo zener de 6,2V com uma especificação de
potência de 500mW, então:

IZM = 500mW / 6,2v = 80,6mA

Isto significa que, se houver uma resistência limitadora de corrente suficiente para manter a
corrente de zener abaixo de 80,6mA, o diodo zener pode operar dentro da região de ruptura sem
se danificar.
Levando-se em conta uma tolerância de 10% (por exemplo), acima ou abaixo do valor de 6,2V,
então é aconselhável para maior segurança recorrer ao procedimento abaixo:

IZM = 500mW / 6,2V(x 1,1) = 73,3mA

Quando um diodo zener está operando na região de ruptura, um aumento na corrente produz um
ligeiro aumento na tensão. Isto significa que o diodo zener tem uma pequena resistência, que
também é denominada impedância zener (ZZT), também referenciada à corrente de teste IZT para
medir VZ. Assim por exemplo, para um diodo fictício 1NZX45, com as especificações VZT = 12V; IZT
= 20mA e ZZT = 5W , indica que o diodo zener tem uma tensão de 12V e uma resistência de 5W
para uma corrente de 20mA.

Transistor

Este é sem dúvida o mais importante componente eletrônico já criado. Ele deu origem aos chips
que temos hoje nos computadores. Um processador, por exemplo, tem no seu interior, vários
milhões de microscópicos transistores. Inventado nos laboratórios Bell nos anos 40, o transistor é
um substituto das velhas válvulas eletrônicas, com grandes vantagens: tamanho minúsculo e
pequeno consumo de energia. A figura 24 mostra alguns transistores e seu símbolo eletrônico. Note
que existem vários tipos de transistores. Quanto ao sentido da corrente elétrica, os transistores são
classificados como NPN e PNP.
 

Os transistores realizam inúmeras funções, sendo que as mais importantes são como
amplificadores de tensão e amplificadores de corrente. Por exemplo, o sinal elétrico gerado por um
microfone é tão fraco que não tem condições de gerar som quando é aplicado a um alto falante.
Usamos então um transistor para elevar a tensão do sinal sonoro, de alguns milésimos de volts até
alguns volts. Seria tensão suficiente para alimentar um alto falante, mas ainda sem condições de
fornecer a potência adequada (a tensão está correta mas a corrente é baixa). Usamos então um
segundo transistor atuando como amplificador de corrente. Teremos então a tensão igual à gerada
pelo primeiro transistor, mas com maior capacidade de fornecer corrente.

Os aumentos de tensão e de corrente são no fundo, aumentos de energia. Esta energia não é
gerada a partir do nada. O transistor retira a energia necessária a partir de uma bateria ou fonte de
alimentação. A figura abaixo mostra o diagrama do circuito simples, com dois transistores, para
amplificar o sinal gerado por um microfone para que seja aplicado em um alto falante. Note que os
transistores não trabalham sozinhos. Eles precisam ser acompanhados de resistores, capacitores, e
dependendo do circuito, outros componentes, para realizar suas funções.

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