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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO PROVINCIAL DO CUANZA-NORTE


GABINETE PROVINCIAL DE EDUCAÇÃO DO CUANZA-NORTE
LICEU Nº 35 DR. ANTÓNIO AGOSTINHO NETO
Disciplina: Física
Destinatários: Alunos da 12ª classe
Curso: Ciências Físicas e Biológicas
Período: Noite

MATERIAL DE APOIO REFENTE AO II E III TRIMESTRE

Docente: Wilson Francisco da Cruz

Ano acadêmico: 2022⁄⁄2023


TEMA#: ELETRODINÂMICA

CORRENTE ELÉTRICA

Nos materiais condutores, os elétrons livres se deslocam de um átomo para outro de forma
desordenada, conforme mostra a figura abaixo:

(condutor em equilíbrio: = 0, = = )

Quando se estabelecer entre os dois pontos do condutor uma diferença de potencial (ddp). Os
elétrons (-) são atraídos pelo pólo positivo e repelidos pelo negativo. Assim, os elétrons livres passam
a ter um movimento ordenado (todos para a mesma direção), conforme a figura:

(condutor sob diferença de potencial : ≠ 0, ˗ = ≠


0)

A este movimento ordenado de elétrons damos o nome de corrente elétrica. Ou seja Corrente elétrica
é o movimento ordenado de elétrons livres no interior de um condutor metálico.

Unidade de medida da corrente elétrica

Para se expressar a quantidade de corrente elétrica utilizamos o Ampère.


Exemplo:
= 3 è
= 3
Múltiplos e submúltiplos

Para corrente inferiores utilizamos o miliampère (mA).


Para correntes superiores utilizamos o kiloampère (kA).
Exemplo:
=2 = 0,002
=6 = 6000
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA

Entende-se por intensidade de corrente elétrica (I), o quociente entre a quantidade de carga (q) que
passa por uma secção recta do condutor e o respectivo intervalo de tempo (∆t) gasto. A unidade de
medida padrão da intensidade da corrente elétrica é o”AMPÈRE”

.
= ⇒ = ,
∆ ∆

Onde n é o número de elétrons que passam pela secção recta do condutor num intervalo de tempo ∆t,
e é o valor absoluto da carga de um elétrão ( carga elementar = , . )

Sentido da corrente elétrica: Tipos de corrente elétrica : quando o vector campo eléctrico (E), no
Convenciou-se que o sentido interior de um condutor é constante com o tempo, a
da corrente elétrica é corrente é denominada contínua (CC) e, quando varia
contrário ao do movimento senoidalmente é denominada corrente alternada (CA).
real dos elétrons livres ou de
mesmo sentido do vector
campo eléctrico (E) no
interior do condutor.

#EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO #

1) Em tempestades, raios de cargas positivas, embora raros, podem atingir asuperfície terrestre.
A corrente elétrica desses raios pode atingir valores de até 300.000 Ampères, qual será o valor
em Kilo ampères ?

Dados: Resolução:
I=300.000A I= 300.000 × 1000
. = 300.000.000
.

2) Uma das grandezas que representa o fluxo de elétrons que atravessa um condutor é a intensidade
da corrente elétrica, érepresentada pela letra I. Trata-se de uma grandeza :
a) vetorial, porque a ela sempre se associa um módulo, uma direção e um sentido.
b) escalar, porque é definida pela razão entre grandezas escalares: carga elétrica e
tempo.
c) vetorial, porque a corrente elétrica se origina da ação do vetor campo elétrico que atua no
interior do condutor

5) Uma das especificações mais importantes de uma bateria de automóvel é o ampere-hora


(Ah), uma unidade prática que permite ao consumidor fazer uma avaliação prévia da durabilidade da
bateria. Em condições ideais, uma bateria de 50 Ah funciona durante 1h quando percorrida por uma
corrente elétrica deintensidade 50 A, ou durante 25 h, se a intensidade da corrente for 2 A. Na
prática, o ampere-hora nominal de uma bateria só é válido para correntes de baixa intensidade –para
correntes de alta intensidade, o valor efetivo do ampere-hora chega a ser um quarto do valor
nominal.Tendo em vista essas considerações, pode-se afirmar que o ampere-hora mede a:

a) potência útil fornecida pela bateria.


b) potência total consumida pela bateria.
c)força eletromotriz da bateria.
d) energia potencial elétrica fornecida pela bateria.
e) quantidade de carga elétrica fornecida pela bateria.

6) Através da seção reta de um fio de cobre passam 2,0 × 1020 elétrons por segundo. Qual o valor da
corrente, em Amperes, no fio?

7) Em um fio metálico, a aplicação de uma d.d.p. entre seus extremos provoca, nele, uma corrente de
10A durante 10 minutos. Qual é o número de elétrons que chegam ao pólo positivo, nesse tempo?

8) Um condutor é percorrido por uma corrente elétrica de intensidade i = 800 mA. Conhecida a
carga elétrica elementar, e = 1,6 ×10-19 C, determine o número de elétrons que atravessa uma seção
normal desse condutor

9) Pela secção reta de um condutor de eletricidade passam 12C a cada minuto. Qual é a intensidade
da corrente elétrica, em ampères, nesse condutor?

LEI DE OHM PARA UM CIRCUITO ELÉCTRICO SIMPLES

Denomina-se circuito eléctrico ao conjunto de caminhos que permitem a passagem da corrente


elétrica, no qual aparecem outros dispositivos eléctricos ligados a um gerador, e pode ser Simples
Quando a corrente elétrica percorre um único caminho.

Nos circuitos elétricos, os valores da tensão, corrente e resistência estão proporcionalmente relacionados entre
si por uma lei fundamental da eletricidade, denominada ”Lei de OHM”.

A primeira lei de Ohm determina a seguinte relação: ”A corrente elétrica num circuito é diretamente
proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito”.

Fórmula da primeira Lei de Ohm


A Lei de Ohm é expressa pela seguinte fórmula:

= .
=
 Onde, U é a diferença de potencial eléctrico ou tensão da corrente nos condutores, R é a
constante de proporcionalidade denominada Resistência eléctrica.

Nos circuitos elétricos, existem essencialmente os chamadoss bons e maus condutores, isto é aqueles
que facilitam ou dificultam a passagem da corrente elétrica. A medida do grau de dificuldade à
passagem dos elétrons denomina-se
denomina Resistência eléctrica (R) .

Em circuitos elétricos, representa


representa-se um Resistor de Resistência eléctrica (R) da seguinte forma:

A Resistência eléctrica (R) ou Resistor, pode ser Ôhmico quando obedece a seguinte curva
característica:

#EXERCÍCIOS #

1) Com base a primeira Lei Ohm, solucione os seguintes problemas:


Resistividade ( ), segunda Lei de Ohm

A resistividade é a grandeza característica do material de que é feito o resistor e também da sua


temperatura.

Tendo um resistor em forma de fio, Ohm verificou experimentalmente que:

“A resistência eléctrica (R) é diretamente proporcional ao comprimento e inversamente


proporcional à área A de secção transversal do fio”

Essa expressão representa a Segunda lei de Ohm, p (letra grega rô) é a constante de
proporcionalidade denominada Resistividade, grandeza que depende do material e da temperatura do
resistor.
A unidade padrão da resistividade no SI é o Ohm-metro.
E ao inverso da Resistividade denomina-se Condutividade elétrica.

= , e a sua unidade é no SI Siemens por metro (S⁄m)

A resistividade é um valor característico de cada material, e na verdade representa a


resistência que um condutor desse material apresenta tendo 1 de comprimento e 1 de
área de seção transversal. A tabela abaixo apresenta o valor de resistividade de alguns
materiais:
#EXERCÍCIOS#

1- Dada a Segunda lei de Ohm, resolve:


TENSÃO NOS EXTREMOS DA RESISTÊNCIA( D.D.P). POTENCIA ELÉCTRICA
DISSIPADA

POTÊNCIA ELÉTRICA
É o quociente entre a energia elétrica que a carga que ganha ou perde ao atravessar um bipolo e o
tempo ( = ∆ ), A unidade de medida da potência elétrica é o WATT (W).

Quando ligamos um aparelho em uma máquina elétrica a uma fonte de eletricidade, produz-se certa
quantidade de”trabalho”, às custas da energia elétrica que se transforma.
Por exemplo:
O motor de um ventilador transforma a energia elétrica em energia mecânica, provocando um giro na hélice e
conseqüente circulação forçada do ar.

 Potência eléctrica dissipada é a potência dos resistores, tem haver com a rapidez que o
resistor converte a energia elétrica em energia na forma de calor. Sabendo que um resistor é todo
elemento do circuito cuja função exclusiva é efetuar a conversão de energia elétrica em energia
térmica.

Consideremos um resistor de Resistência (R), submetido a diferença de potencial U ( tensão nos


seus extremos) e percorrido por uma corrente I.

Sabemos da eletrostática, que a energia (E) aplicada para deslocar uma quantidade de carga (∆Q) do
ponto A para o ponto B é dado por:

= ∆ .( − )

=∆ .

Dividindo-se ambos os membros pelo intervalo de tempo ∆t, decorrido para a carga ∆Q transferir-se
de A para B, vem:


= .
∆ ∆
= .
Para os resistores ôhmicos, pode se substituir a tensão nos extremos U pelo seu valor R.I, dado pela
primeira lei de Ohm. Resultando nas seguintes equações:

= . e =

O termo dissipar é usado no sentido de consumir, logo, a quantidade de energia elétrica consumida
no resistor , durante certo intervalo de tempo ∆t, vale:
= .∆

#EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO #
1) Um ferro eléctrico consome energia de potência 1100w, quando ligados a 110v, determinar:
a) A intensidade da corrente utilizada pelo ferro eléctrico.
b) A resistência do ferro eléctrico.
c) A energia elétrica consumida em meia hora, em joules.

Dados: Fórmula ⁄Resolução

= 1100 a)- = . ⇒ =
= 110 = ⇒ =
∆ = ℎ = 1800 b)- = . ⇒ =
= ⇒ =
c)- = .∆ ⇒ = 1100 × 1800
= .

2) O gráfico das diferenças de potencial nos extremos de um dispositivo elétrico, em função das
intensidades de corrente, foi o seguinte:

a) Qual a potência dissipada do dispositivo elétrico em questão?


b) Qual a resistência elétrica desse dispositivo quando percorrido por uma corrente de
intensidade 2.10 ?

Dados: Fórmula ⁄Resolução

= 18,5 a)- = .
= 10 = 0,01 = 18, 5 .0,01 ⇒ = ,
b)- = . ⇒ =
,
= ,
⇒ =
3) O gráfico representa a diferença de potencial V entre dois pontos de um fio, em função da
corrente i que passa através dele. Qual é potência dissipada e a A resistência do fio entre os
dois pontos ?

4) Um aquecedor doméstico tem uma potência de 1000 watts, quando ligado em uma tomada de
220 voltsefetivos. Se esse mesmo aquecedor for ligado em uma tomada com 110 volts
efetivos, Qual é a potência dissipada do aparelho, em watts?

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE

Na associação em série, os resistores são ligados um em seguida do outro, de modo a serem


percorridos pela mesma corrente elétrica. As lâmpadas de árvore de natal são um exemplo de
associação em série.

 Todos os resitores são percorridos pela mesma corrente I, ( = = = )


 A tensão total (ddp) U aplicada a associação é a soma das tensões em cada resistor.
( = + + )
 Para obter a resistência do resistor equivalente, somam-se as resistências de cada resistor.
( = + + )
 As potências dissipadas são diretamente proporcionais às respectivas resistências ( = . )

ASSOCIAÇÃO EM PARALELO
Na associação em paralelo, os resistores são ligados de tal maneira, que todos ficam submetidos à
mesma diferença de potencial. A corrente total fornecida pelo gerador é a soma das correntes em
cada um dos resistores. A instalação residencial é um exemplo de associação emparalelo.
 Todos os resistores são submetidos a ddp U ( = = = )
 A corrente total de intensidade i é a soma das correntes em cada resistor associado. ( = +
+ )
 O inverso da resistência equivalente é a soma dos inversosdas resistências associadas:
1× 2
= + + , Para dois resistores =
1+ 2

 Para resistores iguais = , onde n é o número de resistores iguais.


 As potências dissipadas são inversamente proporcionais às respectivas resistências( = )
 A resistência equivalente é menor que a resistência do menor resistor.

ASSOCIAÇÃO MISTA
É aquele em que existem resistências, tanto em série como em paralelo.

 Nas associações mistas também podemos encontrar um valor para a resistência equivalente.
Para isto devemos considerar cada associação (série ou paralelo) separadamente, sendo que
todas as propriedades descritas acima são válidas para estas associações.

#EXERCÍCIOS #

Diferencie associação série de paralelo. Cite exemplos de suas aplicações

1) Três resistores de 10 ohms são ligados em série a uma fonte de 100V. Determine;
a) a resistência equivalente da associação.
b) a intensidade de corrente que percorre cada resistor.
c) a tensão aplicada a extremidade de cadaresistor

2) Três resistores de 18 ohms são ligados em paralelo a uma fonte de 100V. Determine;
a) a resistência equivalente da associação.
b) a intensidade de corrente que percorre cada resistor.
REDES ELÉCTRICAS

LEIS DE KIRCHHOFF

Além da lei de Ohm, existem duas leis estabelecidas pelo físico germânico Gustav Kirchhoff
(1824-1887), que em conjunto com as características dos vários elementos dos circuitos,
permitem sistematizar métodos de solução para qualquer rede elétrica. Estas duas leis são
formalmente conhecidas como Lei de Kirchhoff dos nós e lei de Kirchhoff das malhas. Para a
análise de circuitos é importante o conhecimento de algumas definições básicas:

Ramo de um circuito: é um componente isolado tal como um resistor ou uma fonte, ou


um grupo de componentes sujeito a mesma corrente;
Nó: é um ponto de conexão entre três ou mais ramos (entre 2: junção);
Circuito fechado: é qualquer caminho fechado num circuito;
Malha: é um circuito fechado que não tem um trajeto fechado em seu interior.

Lei de Kirchhoff dos nós


A lei de Kirchhoff dos nós estabelece que:
“A soma algébrica das correntes que entram em um nó qualquer é igual a soma das correntes que
saem deste nó”.
Como exemplo, para o circuito da Figura abaixo, achar os nós dos ramos:

Lei de Kirchhoff das malhas

A lei de Kirchhoff das malhas estabelece que:


“percorrendo-se uma malha num mesmo sentido, a soma algébrica das tensões ao longo de qualquer
circuito fechado é zero”.

Análise de Malhas

O método conhecido como análise de malhas aplica a lei de kirchhoff das malhas em volta de um
percurso fechado do circuito, por este motivo, as incógnitas normalmente serão as correntes. O
método será aplicado a um exemplo ilustrado na Figura, onde todos os passos serão
detalhados.

Como exemplo, para o circuito da Figura a seguir , achar a tensão no elemento indicado

CAMPO MAGNÉTICO DE CORRENTE ELÉTRICA DE REGIME ESTACIONÁRIO

Campos magnéticos constantes são produzidas por correntes estacionarias.


Não há corrente sem movimento de carga. No caso de correntes estacionarias o que
não muda é a distribuição de carga, isto é, a densidade macroscópica da carga
elétrica.

Definição: Campo magnético (B) é um efeito que ocorre ao redor de um ímã ou carga magnética.
Determinar-se pela força que exerce em cargas elétricas em movimento, ou em materiais magnéticos.

O campo magnético (B) é um vector, pois em qualquer lugar do espaço possui direção, sentido e
módulo.
Note que o Campo magnético é gerado por cargas em movimento ou correntes eléctricas e agem
somente sobre cargas em movimento ou correntes. A sua unidade no SI é o Tesla (T)
(T).

uma carga q com velocidade na presen¸ca de um campo magn´etico B Esta carga sofre uma força
magnética :

A força magnética , sobre uma carga puntiforme com velocidade é:

Características do campo magnético (B)

Módulo:

Direcção : (Perpendicular ao plano que contém o fio e o campo magnético )

Sentido:

Campo magnético B de uma corrente retilínea

Consideraremos um condutor retilíneo de comprimento infinito, percorrido pela corrente


estacionária I , de um ponto P à distância d do fio. Sejam ∆ um elemento do condutor; ϑ o ângulo
entre ∆ e d; e ∝ o plano formado por ∆ e d.
Campo magnético de um condutor de corrente retilínea

Considera-se
se um fio condutor retilíneo, longo percorrido por uma corrente elétrica de intensidade I.
Verifica-se
se empiricamente, que em torno do condutor surge um campo magnético cujas linhas são
circunferências concêntricas, em planos Perpendiculares no fio.
fi
A direcção do vector indução magnética é
sempre tangente às linhas de campo magnético
e o sentido é obtido pela regra da mão
direita.

A intensidade de é obtida através da lei de


Ampère

Campo magnético no interior de um solenoíde

Quando o solenoíde é percorrido por uma corrente elétrica, surge em seu interior um campo
magnético praticamente uniforme, de direcção conscidente com o eixo geométrico.

Externamente, o campo magnético é intenso somente junto às extremidades do solenoíde. A


extremidade por onde saem as linhas de indução magnética é o polo Norte do solenoíde; o polo sul é
a outra extremidade , por onde entram as linhas de indução. O solenoí
solenoíde
de comporta
comporta-se praticamente
como um ímã.

O vector indução magnética no interior de um solenoíde tem as seguintes características:

Direção: coincidentemente com o eixo geométrico do solenoíde ;


Sentido: determinado através da regra da mão direita;
Intensidade: calculada aplicando--se a lei de Ampère:

Campo magnético de uma bobina percorrido pela intensidade da corrente


Bobina: é uma carcaça cilíndrica em torno do qual está enroladas um fio comprido e fino pelo qual
passa a corrente elétrica.

A intensidade do vector indução magnética localizada no vácuo é dada por: = .

Quando temos N espiras circulares e iguais justapostas ( bobina chata) o campo será n vezes mais
intenso.

Fluxo magnético

A unidade de medida do fluxo magnético , no SI é o Weber (Wb):

Força eletromotriz induzida ––femi (e)

Analisa-se
se um condutor retilíneo em movimento no interior de um campo magnético uniforme, de
forma que as direcções do condutor, da velocidade e do campo sejam Perpendiculares entre si, duas a
duas.

Expressão para calcular a femi (e)

Lei de Lenz
Por exemplo, a aproximação de um ímã em relação a uma espira causa variação do fluxo magnético
através da espira, originando uma femi a consequente corrente induzida. Essa corrente irá, então, um
fluxo magnético induzido que vai se opor à variação do fluxo magnético indutor .
Corrente de Foucault

O Fenómeno da indução eletromagnética ocorre não apenas nos condutores em de fios, mas também
pode ocorrer nos condutores maciços com dimensões maiores do que as de um fio.
Por exemplo quando um paralelepípedo metálico (condutor) é imerso num campo magnético
variável, induzem-se
se forças eletromotrizes, que fazem circular correntes induzidas denominadas
correntes de Foucault . Tais correntes não têm trajetórias bem definidas.
definidas

Em condutores maciços ( cuja resistências eléctricas são baixas), as correntes de Foucault chegam a
alcançar intensidades bem altas. Com isso, ocorre uma grande dissipação de energia através do efeito
Joule. Uma aplicação importante desse fenómeno está na fundição de peças metálicas nos fornos de
indução que consistem basicamente de uma bobina, no interior da qual é colocada a peça a ser
fundida.

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