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Argentino Amoroso Pedro

Faua Chaibo Amisse


Gervásio Tino Tage
Muanassa Adolfo
Ortencia Manuel Joaquim
Rachide Alimo Arawa
Sarima Antumane
Sonex da Delfa Sualehe

Substâncias Inorgânicas Fundamentais

Licenciatura em Ensino de Química com Habilidades em Gestão Laboratorial

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Argentino Amoroso Pedro
Faua Chaibo Amisse
Gervásio Tino Tage
Muanassa Adolfo
Ortencia Manuel Joaquim
Rachide Alimo Arawa
Sarima Antumane
Sonex da Delfa Sualehe

Substâncias Inorgânicas Fundamentais

Trabalho de carácter avaliativo a ser entregue e


apresentado no Departamento de Ciências,
Tecnologia, Engenharia e Matemática, na
disciplina de Química Técnica, 4º Ano, IIº
Semestre.

Docente: MSc. Jorge Ernesto

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
Índice
Introdução.........................................................................................................................................4
1. Amoníaco.....................................................................................................................................5
1.1. Matéria-prima............................................................................................................................5
1.2. Propriedades físicas e químicas do amoníaco...........................................................................7
1.3. Obtenção do amoníaco..............................................................................................................8
1.3.2. Fluxograma de obtenção de amoníaco pelo método de Haber...............................................9
1.4. Aplicação do amoníaco.............................................................................................................9
2. Ácido Sulfúrico..........................................................................................................................10
2.1. Matérias-primas do ácido sulfúrico.........................................................................................11
2.2. Propriedades físicas e químicas do ácido sulfúrico.................................................................12
2.3. Obtenção do ácido sulfúrico....................................................................................................13
2.3.1. Fluxograma de obtenção de ácido sulfúrico.........................................................................14
2.4. Aplicações do ácido sulfúrico.................................................................................................14
2.5. Sulfatos....................................................................................................................................15
2.5.1. Propriedades físicas e químicas dos sulfatos........................................................................15
2.5.3. Aplicações dos sulfatos........................................................................................................16
3. Ácido nítrico...............................................................................................................................17
3.1. Matérias – primas do ácido nítrico..........................................................................................17
3.1.1. Propriedades físicas e químicas do ácido sulfúrico..............................................................18
3.2. Obtenção do ácido nítrico........................................................................................................19
3.2.1. Fluxograma de obtenção do ácido nítrico............................................................................20
3.3. Aplicação do ácido nítrico.......................................................................................................20
3.4. Nitratos....................................................................................................................................21
3.4.1. Características dos nitratos...................................................................................................22
3.4.2. Aplicações dos nitratos.........................................................................................................22
4. Conclusão...................................................................................................................................23
5. Bibliografias...............................................................................................................................24
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Introdução
No presente trabalho, abordaremos algumas das substâncias inorgânicas fundamentais, que
desempenham um papel crucial em vários sectores industriais. Entre essas substâncias, destacam-
se o amoníaco, o ácido nítrico e os sulfatos. Examinaremos suas matérias-primas, propriedades
físicas e químicas, assim como os diferentes métodos de obtenção e suas aplicações na indústria.

Objectivo Geral:

 Proporcionar um conhecimento aprofundado sobre as substâncias inorgânicas


fundamentais, como o amoníaco, o ácido nítrico e os sulfatos, incluindo informações
sobre suas matérias-primas, propriedades físicas e químicas, além de seus processos de
obtenção e aplicação.

Objectivos Específicos:

 Descrever a matéria-prima utilizada na produção do amoníaco, ácido nítrico e ácido


sulfúrico;

 Explorar as propriedades físicas e químicas do amoníaco, ácido nítrico e ácido sulfúrico;

 Investigar as técnicas de obtenção do amoníaco, ácido nítrico e ácido sulfúrico e suas


diferentes aplicações.
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Fundamentação teórica
1. Amoníaco
A amónia é um dos produtos químicos mais produzidos no mundo, sua combinação química é
feita a partir de gases nitrogénio e hidrogénio a alta temperatura e pressão na presença de um
catalisador (BASF, 2021).

O amoníaco foi substituído pelos clorofluorcarbonetos (CFCs) nos anos trinta, pois o seu
destino era outro: servia para o combate, na fabricação de armas e explosivos. Mais recentemente
voltou a ganhar “o papel principal” nos processos de arrefecimento, pois os CFCs causam um
enorme dano à camada de ozónio.

O Amoníaco, gás amoníaco ou amónia é um composto químico cuja molécula constituída


por um átomo de nitrogénio (N) e três átomos de hidrogénio (H) de fórmula molecular NH3, cuja
fórmula estrutural é:

Em solução aquosa, comporta-se como uma base, transformando-se num íon amónio, NH4+,
com um átomo de hidrogénio em cada vértice do tetraedro:

1.1. Matéria-prima
A matéria-prima mais comumente utilizada para a produção de amoníaco é o nitrogénio e o
hidrogénio. Esses elementos são abundantes na natureza e estão disponíveis em diferentes formas
de compostos químicos.

1.1.1. Nitrogénio
O nitrogénio é obtido principalmente do ar atmosférico, que é composto de cerca de 78% de
nitrogénio molecular (N2). O processo de obtenção do nitrogénio a partir do ar é conhecido como
separação do ar. O método mais comum usado para separar o nitrogénio do ar é por meio do
processo de destilação fraccionada. Durante esse processo, o ar é resfriado e liquefeito,
permitindo a separação dos componentes do ar com base em seus pontos de ebulição diferentes.
O nitrogénio é obtido principalmente como um subproduto na produção de oxigénio líquido.

Uma vez que o nitrogénio e o hidrogénio são obtidos, eles são combinados através de um
processo químico chamado síntese de amoníaco ou processo de Haber-Bosch. Esse processo
envolve a reacção directa do nitrogénio e hidrogénio em uma relação molar de 1:3, em condições
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de alta pressão (entre 150 e 250 atmosferas) e temperatura (entre 400 e 500 °C). É utilizado um
catalisador de ferro ou ferro-níquel para acelerar a velocidade da reacção. A reacção química
produz amoníaco, que é então resfriado e liquefeito para ser armazenado e transportado

N2(g) + 3H2(g) ↔ 2NH3(g)

A temperatura ambiente e pressão atmosférica, o nitrogénio é um gás não inflamável, não


tóxico, incolor, inodoro e insípido, sendo o maior constituinte da atmosfera terrestre, cerca de
78%. Em condições normais, o nitrogénio é um gás de molécula diatómica (N2). O seu ciclo é um
dos processos mais importantes para os seres vivos. Ainda que relativamente inerte, as bactérias
no solo são capazes de fixar o nitrogénio na forma de nitratos, nitritos e compostos de amónio:
por exemplo, nitrato de sódio (NaNO3) e nitrato de potássio (KNO3) (SHREVE; BRINK, 1997).

1.1.2. Hidrogénio
O hidrogénio é o mais abundante dos elementos químicos, constituindo aproximadamente
75% da massa elementar do Universo. O Hidrogénio elementar é relativamente raro na Terra, e é
industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos presentes no gás natural, tais como metano,
após o qual a maior parte do hidrogénio elementar é usada "em cativeiro" (o que significa
localmente no lugar de produção).

Os maiores mercados do mundo usufruem do uso do hidrogénio para o aprimoramento de


combustíveis fósseis (no processo de hidrocraqueamento) e na produção de amoníaco (maior
parte para o mercado de fertilizantes). O hidrogénio também pode ser obtido por meio da
electrólise da água, porém, este processo é actualmente dispendioso, o que privilegia sua
obtenção a partir do gás natural (SHREVE; BRINK, 1997).

2H2O(l) → 2H2(g) + O2(g)

O hidrogénio, por sua vez, pode ser obtido de várias fontes. A principal fonte de hidrogénio é
a reforma a vapor, onde hidrocarbonetos, como gás natural ou nafta, são reagidos com vapor de
água em temperaturas elevadas. A reacção produz hidrogénio, dióxido de carbono e monóxido de
carbono. O hidrogénio é então separado e purificado para uso na produção de amoníaco.
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O amoníaco, também conhecido como NH3, é uma substância química incolor com um odor
característico forte e irritante. Ele exibe várias propriedades físicas e químicas que o tornam útil
em diversas aplicações industriais e domésticas.

1.2. Propriedades físicas e químicas do amoníaco


1.2.1 Propriedades físicas do amoníaco
 Estado físico: À temperatura ambiente e pressão atmosférica, o amoníaco é um gás
incolor.

 Ponto de fusão: O amoníaco funde a -77,7 °C, o que significa que ele se torna líquido
abaixo dessa temperatura.

 Ponto de ebulição: O amoníaco entra em ebulição a -33,34 °C, o que significa que ele se
transforma em gás acima dessa temperatura.

 Densidade: A densidade do amoníaco gasoso é aproximadamente 0,765 kg/m³. Já a


densidade do amoníaco líquido é cerca de 680 kg/m³.

 Solubilidade: O amoníaco é solúvel em água, formando uma solução aquosa conhecida


como amónia. Essa solução é usada em várias aplicações, como produtos de limpeza e
fertilizantes.

1.2.2. Propriedades químicas do amoníaco


 Reactividade: O amoníaco é um composto químico altamente reactivo. Ele facilmente se
combina com ácidos, como o ácido clorídrico, para formar sais, como o cloreto de
amónio.

 Basicidade: O amoníaco é uma base fraca, o que significa que ele pode aceitar íons H + de
ácidos, formando íons amónio (NH4+). Essa capacidade de receber prótons é responsável
pela natureza básica do amoníaco.

 Acção sobre metais: O amoníaco pode reagir com alguns metais, como o alumínio,
formando complexos metálicos estáveis.
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 Combustibilidade: O amoníaco é inflamável em altas concentrações no ar (15% a 28%).


No entanto, ele queima com uma chama amarela com pouco calor liberado.

1.3. Obtenção do amoníaco


Em 1716, J. Kunckel mencionou a formação de amónia durante a fermentação. S. Hales
(1727) observou que, quando se aquece cal (óxido de cálcio - CaO) com sal amoníaco, numa
retorta que permita recolher o desprendimento gasoso sobre água, não parecia desprender
nenhum gás; pelo contrário, toda a água era aspirada para o interior da retorta. Quando J.
Priestley (1774) decidiu repetir a mesma experiência, só que numa câmara pneumática de
mercúrio, obteve o que denominou de "ar alcalino"; que nada mais é que a amónia gasosa, cuja
fórmula é NH3.

No laboratório, obtém-se a amónia através do aquecimento do cloreto de amónio com


hidróxido de cálcio [Ca(OH)2] - conforme a reacção:

2NH4Cl + Ca(OH)2 → CaCl2 + 2NH3 + H2O

1.3.1. Processo Haber


O processo de Haber é uma reacção entre o nitrogénio e o hidrogénio para produzir
amoníaco. Esta reacção é catalisada com ferro, sob as condições de 200 atmosferas de pressão e
uma temperatura de 450ºC: 1/2 N2(g) + 3/2H2(g) → NH3(g) O processo foi desenvolvido por Fritz
Haber e Carl Bosch em 1909 e patenteado em 1910. Foi usado pela primeira vez, em escala
industrial, na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.

Para a produção da amónia, o nitrogénio é obtido do ar atmosférico e o hidrogénio como


resultado da reacção entre a água e o gás natural:

CH4(g) + H2O(g) → CO(g) + 3H2(g)

Reacção reversível:

1/2N2(g) + 3/2H2(g) = NH3(g)

As pesquisas de Haber, Nernst e seus colaboradores, no início do século XX,


Lançaram os fundamentos para a indústria moderna de amónia sintética. Esses pesquisadores
estabeleceram os dados de equilíbrio do sistema amónia nitrogénio hidrogénio. O
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desenvolvimento de um processo prático para obtenção de amónia sintética foi realizado graças
às pesquisas de Haber, Bosch e colaboradores. Esse processo valeu a Haber o Prémio Nobel de
Química de 1919.

1.3.2. Fluxograma de obtenção de amoníaco pelo método de Haber

1.4. Aplicações do amoníaco


Indústria Química: O amoníaco é amplamente utilizado como matéria-prima para a produção
de diversos produtos químicos. Um exemplo é a produção de ácido nítrico, utilizado na
fabricação de fertilizantes, explosivos e corantes. Além disso, o amoníaco é utilizado na síntese
de polímeros, como o nylon, ureia, melamina e adesivos.

Agricultura: O amoníaco é uma fonte essencial de nitrogénio para as plantas. Ele é usado na
fabricação de fertilizantes nitrogenados, como a ureia e o nitrato de amónio. Esses fertilizantes
são amplamente utilizados na agricultura para promover o crescimento e a saúde das plantas,
aumentando a produtividade das lavouras.

Refrigeração: O amoníaco também é utilizado como agente refrigerante em sistemas de


refrigeração industrial. Devido à sua alta eficiência de transferência de calor, baixo impacto
ambiental e baixo potencial de aquecimento global, o amoníaco é preferido em comparação com
outros refrigerantes químicos. É utilizado em instalações de refrigeração em indústrias de
alimentos, armazenamento de produtos perecíveis, processamento de carnes e na indústria de
lacticínios.
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 Limpeza: O amoníaco é um ingrediente comum em produtos de limpeza domésticos,


como limpadores multiuso, limpadores de vidro e desengordurantes. Devido às suas
propriedades alcalinas, o amoníaco é eficaz na remoção de manchas, gorduras e sujeiras
de superfícies.

 Tratamento de água: O amoníaco é usado em estações de tratamento de água para


remover substâncias indesejáveis, como cloro e produtos químicos orgânicos. O amoníaco
reage com o cloro, formando partes não-tóxicas, e também é usado para ajustar o pH da
água.

 Indústria de Explosivos: O amoníaco é uma matéria-prima na produção de explosivos,


como a nitroglicerina e dinamite.

 Indústria Têxtil: O amoníaco é usado para tratar fibras têxteis antes do tingimento. Ele
ajuda a remover impurezas e preparar as fibras para receber corantes.

2. Ácido Sulfúrico
O ácido sulfúrico é o produto químico mais produzido no mundo e seu consumo, assim como
a produção de aço e de energia eléctrica, pode ser utilizado para indicar a prosperidade de uma
nação.

Ácido sulfúrico é um ácido mineral considerado forte, cuja fórmula molecular é H2SO4.

Essa substância inorgânica é de suma importância para a indústria química, sendo empregada
na fabricação de inúmeros materiais e, por isso, seu consumo pode indicar o índice de
desenvolvimento económico de um país.

Ácido sulfúrico reage com alguma base, em uma reacção de neutralização, formando um sal
inorgânico, que é o nosso sulfato, e também água:

Reacção genérica: Ácido sulfúrico + Base → Sal (sulfato) + Água

H2SO4 + 2KOH → K2SO4 + 2H2O


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Observe que a nomenclatura de um sulfato é feita simplesmente pela regra: sulfato de + nome
do elemento ligado a ele. Além disso, as fórmulas dos sulfatos são feitas trocando-se a carga de
cada íon pelo índice do elemento, sendo que o índice “1” não precisa ser escrito:

Exemplos:

Na+1 + SO42- → Na2SO4→ sulfato de sódio

Mg+2 + SO42- → MgSO4→ sulfato de magnésio

Ca+2 + SO42- → CaSO4→ sulfato de cálcio

Ba+2 + SO42- → BaSO4→ sulfato de bário

Al+3 + SO42- → Al2(SO4)3→ sulfato de alumínio

Os sais que contêm o íon sulfato costumam ser solúveis em água, sendo que as excepções
são quatro: sulfato de cálcio (CaSO 4), sulfato de estrôncio (SrSO4), sulfato de bário (BaSO4) e
sulfato de chumbo (PbSO4). Isso ocorre porque existe uma elevada energia de ligação entre esses
cátions (Ca2+, Sr2+, Ba2+ e Pb2+) e o sulfato, visto que todos eles possuem carga +2 e o ânion
sulfato possui carga -2. Assim, o rompimento dessa ligação torna-se mais difícil.

2.1. Matérias-primas do ácido sulfúrico


Existem várias matérias-primas que podem ser usadas na produção do ácido sulfúrico. O
método mais comum de obtenção do ácido sulfúrico é o processo de contato, que envolve as
seguintes etapas:

1. Enxofre: O enxofre é uma das principais matérias-primas utilizadas na produção de ácido


sulfúrico. Ele pode ser extraído de depósitos naturais de enxofre ou obtido como subproduto de
processos industriais, como a refinação de petróleo e a produção de gás natural.

2. Pirita: A pirita, também conhecida como "ouro dos tolos", é um mineral composto
principalmente por sulfeto de ferro (FeS2). A pirita é uma fonte alternativa de enxofre e é
frequentemente utilizada na produção de ácido sulfúrico.
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3. Sulfetos metálicos: Alguns metais, como cobre, zinco e níquel, podem ser encontrados na
forma de sulfetos. Esses sulfetos metálicos podem ser utilizados como matérias-primas para a
produção de ácido sulfúrico, uma vez que o enxofre pode ser recuperado a partir deles.

4. Óleos residuais e gases ácidos: Em algumas indústrias, como a indústria petroquímica,


óleos residuais e gases ácidos contendo compostos de enxofre são capturados e processados para
a obtenção de enxofre, que pode ser utilizado na produção de ácido sulfúrico.

Pode ser encontrado nos depósitos vulcânicos, bacias de evaporitos e domos salinos. Vale
ressaltar que as usinas que queimam enxofre são as mais simples e as mais baratas, pois não
requerem a purificação especial dos gases do queimador; não há necessidade de aquecer os fumos
de dióxido de enxofre, somente se necessita do resfriamento, de modo que todo o calor
desprendido possa ser recuperado na forma de um vapor de água em temperatura relativamente
elevada.

Quando se faz uso de outras fontes de matérias-primas como os sulfetos minerais, ou ácidos
usados, é necessária uma grande depuração, e também o emprego do calor desprendido na
conversão catalítica.

2.2. Propriedades físicas e químicas do ácido sulfúrico


2.2.1. Propriedades físicas do ácido sulfúrico
 O ácido sulfúrico é um líquido incolor, denso e viscoso à temperatura ambiente.

 Tem um ponto de ebulição elevado, cerca de 337 °C, o que o torna altamente estável e
difícil de evaporar.

 É altamente solúvel em água, liberando uma grande quantidade de calor durante a


dissolução.

 É um líquido corrosivo que pode causar queimaduras graves na pele e danos aos tecidos.

2.2.2. Propriedades químicas do ácido sulfúrico


 O ácido sulfúrico é um ácido forte, altamente reactivo e corrosivo. Ele pode reagir
vigorosamente com várias substâncias, incluindo metais, bases e compostos orgânicos.
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 É um ácido diprótico, o que significa que pode liberar dois íons de hidrogénio (H +) em
solução aquosa.

 É um agente desidratante poderoso e pode remover água de outras substâncias, como


açúcares e álcoois.

 Pode reagir com bases para formar sulfatos e água. Essa reacção é exotérmica e libera
calor.

 Sob certas condições, o ácido sulfúrico pode oxidar alguns compostos orgânicos, como
açúcares, álcoois e hidrocarbonetos.

 Reactividade: reage violentamente com água.

2.3. Obtenção do ácido sulfúrico


O processo de obtenção do ácido sulfúrico pode ser dividido em três etapas, são elas:

1ª Etapa: obtenção do SO2

O dióxido de enxofre (SO2) é fabricado em um processo chamado de ustulação, pela queima


do minério pirita, FeS2(s), em fornos especiais, produzindo a seguinte equação:

Com a reacção obtém-se um rendimento de 14%. Outras matérias-primas, para fabricação em


menor escala, são: S8(s) (enxofre natura), ZnS(s) (sulfeto de zinco) e CaSO4 (sulfato de cálcio).

2ª Etapa: conversão de SO2 em SO3

O dióxido de enxofre (SO2) da etapa anterior é oxidado a trióxido de enxofre (SO 3) em


temperatura de 450ºC.

Nesta etapa, platina metálica, Pt(s), ou o pentóxido de divanádio, V2O5(s) são empregados como
catalisadores, para acelerar o processo de conversão.

3ª Etapa: reacção do SO3 com H2O


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Finalmente, a dissolução do trióxido de enxofre em água forma o ácido sulfúrico.

A concentração obtida de H2SO4(aq) é de até 98%.

2.3.1. Fluxograma de obtenção de ácido sulfúrico.

2.4. Aplicações do ácido sulfúrico


1. Indústria Química: O ácido sulfúrico é um dos produtos químicos mais amplamente
utilizados na indústria química. É usado na produção de fertilizantes, como o superfosfato,
utilizado para enriquecer o solo com nutrientes essenciais para o crescimento das plantas.

2. Indústria de Baterias: O ácido sulfúrico é um componente-chave na produção de baterias de


chumbo-ácido, que são usadas em veículos automotivos, sistemas de energia de reserva e em
muitas outras aplicações.

3. Indústria de Petroquímicos: É usado na refinação de petróleo, onde desempenha um papel na


remoção de impurezas e na produção de aditivos químicos.

4. Indústria de Papel: O ácido sulfúrico é utilizado no processo de branqueamento de celulose


para a produção de papel.

5. Indústria de Tecidos: É utilizado no processo de tingimento de tecidos, actuando como um


fixador de cor.

6. Indústria de Tratamento de Água: É usado para ajustar o pH da água e também para remover
metais pesados e outras impurezas.
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7. Outras aplicações: O ácido sulfúrico é usado na produção de detergentes, corantes,


explosivos, produtos farmacêuticos e em muitas outras indústrias.

2.5. Sulfatos
Os sulfatos são sais inorgânicos derivados do ácido sulfúrico que possuem o ânion sulfato
(SO42-) ligado a um ou mais elementos metálicos, formando compostos iónicos.

Os sulfatos são encontrados na forma de retículos cristalinos, em razão da atracção que as


cargas opostas exercem umas sobre s outras.

Os sulfatos encontram-se na natureza principalmente na forma de minerais. Exemplos:

Barita → sulfato de bário: BaSO4;

Gipsita → sulfato de cálcio: CaSO4;

Celestita → sulfato de estrôncio: SrSO4;

Anglesita → sulfato de chumbo: PbSO4;

Glauberita → sulfato duplo de cálcio e sódio: CaNa2(SO4)2.

2.5.1. Propriedades físicas e químicas dos sulfatos


2.5.1.1. Propriedades dos sulfatos:
 Os sulfatos são compostos iónicos que contêm o íon sulfato (SO42-).

 São geralmente sólidos cristalinos à temperatura ambiente.

 Muitos sulfatos são solúveis em água, embora a solubilidade possa variar dependendo do
metal ou cátion associado ao íon sulfato.

 Alguns sulfatos têm cores características. Por exemplo, o sulfato de cobre (CuSO 4) é azul,
enquanto o sulfato de ferro (FeSO4) é verde-claro.

 Os sulfatos podem ser facilmente decompostos pelo calor, liberando óxidos de enxofre
tóxicos e ácido sulfúrico.
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2.5.3. Aplicações dos sulfatos


1. Agricultura: Sulfatos como o sulfato de potássio e o sulfato de magnésio são utilizados
como fertilizantes para fornecer nutrientes essenciais às plantas.

2. Indústria de Construção: O sulfato de cálcio, também conhecido como gesso, é usado na


produção de materiais de construção, como placas de gesso para paredes e tetos.

3. Indústria de Papel: O sulfato de alumínio é utilizado como coagulante no processo de


clarificação da água usada na fabricação de papel.

4. Indústria de Cosméticos: O sulfato de zinco é usado em produtos cosméticos, como xampus


e sabonetes, devido às suas propriedades antibacterianas e antifúngicas.

5. Indústria Farmacêutica: Alguns sulfatos são usados como ingredientes ativos em


medicamentos, como o sulfato de magnésio, usado como um laxante suave e relaxante muscular.

6. Outras aplicações: Sulfatos também são usados na produção de pigmentos, corantes,


detergentes, produtos de limpeza e em várias outras aplicações industriais.

Entre os principais sulfatos existentes no cotidiano, temos o sulfato de cálcio, que na forma
anidra (sem água) é usado na fabricação de giz escolar. Quando ele está na forma di-hidratada,
(CaSO4. 2H2O), ele é conhecido como gipsita e é mais abundante. Ao sofrer aquecimento, forma o
sulfato de cálcio hemi-hidratado (CaSO4. ½ H2O), que é o gesso, usado em ortopedia, moldes de
odontologia, na construção civil e em tintas.

3. Ácido nítrico
O ácido nítrico é um ácido forte, pois seu grau de ionização (α) é de 92%. É uma solução
aquosa incolor com 70% em massa de nitrato de hidrogénio. É fumegante em contato com o ar,
seus vapores são extremamente tóxicos e é também corrosivo, podendo causar queimaduras e
manchas amareladas na pele. Ele entra em ebulição a 83ºC a 1 atm, isto é, ao nível do mar.

Esse ácido também tem acção oxidante, é solúvel em água e com o tempo ele se decompõe
pela acção da luz e adquire uma coloração avermelhada.
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3.1. Matérias – primas do ácido nítrico


O ácido nítrico é produzido a partir de matérias-primas principais, sendo elas o amoníaco
(NH3), o óxido nitroso (N2O) e o dióxido de nitrogénio (NO2).

Amoníaco (NH3): O amoníaco é uma das principais matérias-primas para a produção de


ácido nítrico. Ele pode ser obtido a partir de processos industriais, como a síntese de Haber-
Bosch, que combina nitrogénio (N2) e hidrogénio (H2) em condições de alta pressão e
temperatura, com o uso de catalisadores. O amoníaco é então utilizado no processo Ostwald
para a produção de ácido nítrico.

Óxido nitroso (N2O): O óxido nitroso é outro composto utilizado como matéria-prima para
a produção de ácido nítrico. Ele pode ser obtido a partir da decomposição térmica do nitrato
de amónio (NH4NO3), que é um sal incolor e sólido. A decomposição do nitrato de amónio
libera óxido nitroso e água, que são separados e utilizados no processo de produção do ácido
nítrico.

Dióxido de nitrogénio (NO2): O dióxido de nitrogénio é uma matéria-prima essencial para


a produção de ácido nítrico. Ele é obtido a partir da oxidação do óxido nitroso em presença de
oxigénio. O óxido nitroso reage com o oxigénio para formar dióxido de nitrogénio, que é
então utilizado em combinação com água e oxigénio para produzir ácido nítrico no processo
Ostwald.

3.1.1. Propriedades físicas e químicas do ácido sulfúrico


3.1.2. Propriedades físicas do ácido nítrico
 O ácido nítrico é um líquido incolor e transparente, mas pode adquirir uma coloração
amarelada devido a impurezas ou decomposição.

 Possui uma densidade de cerca de 1,5 g/cm³.

 É altamente solúvel em água, formando uma solução aquosa conhecida como ácido
nítrico concentrado.

 Tem um odor característico pungente e irritante.


19

3.1.3. Propriedades químicas do ácido nítrico


 O ácido nítrico é um ácido forte e se ioniza completamente em solução aquosa, liberando
íons H+ (íons hidrogénio) e íons nitrato (NO3-).

 É um ácido oxidante poderoso e pode reagir com várias substâncias e oxidá-las. Por
exemplo, pode oxidar metais como cobre, prata e ferro, convertendo-os em íons metálicos
e liberando óxidos de nitrogênio.

 Em temperaturas elevadas, o ácido nítrico pode sofrer decomposição térmica, liberando


óxidos de nitrogênio e oxigénio. Essa decomposição é exotérmica e pode ser violenta se
não for controlada adequadamente.

 É um agente nitrante, o que significa que pode introduzir grupos nitro (NO 2) em
compostos orgânicos, resultando em nitração. Essa propriedade é amplamente utilizada na
produção de explosivos, fertilizantes e corantes.

3.1.4. Propriedades físicas dos nitratos


 Os nitratos são geralmente sólidos à temperatura ambiente, variando em cor e textura
dependendo do composto.

 Podem ser solúveis em água, e suas soluções aquosas são geralmente neutras ou
ligeiramente básicas.

3.1.5. Propriedades químicas dos nitratos


 Os nitratos podem ser facilmente reduzidos, liberando oxigénio. Essa propriedade é
frequentemente explorada em fogos-de-artifício, onde os nitratos actuam como agentes
oxidantes.

 Alguns nitratos podem ser explosivos quando combinados com certos compostos
orgânicos ou quando submetidos a condições extremas, como calor intenso ou impacto.

3.2. Obtenção do ácido nítrico


O Desenvolvimento da indústria de HNO3 se deu primeiramente em função das indústrias de
explosivos e corantes no final do seculo XIX. Após a Segunda Guerra Mundial houve uma
enorme expansão da indústria de HNO3 devido ao uso de fertilizantes sintéticos.
20

Ate 1900, o HNO3 era obtido, sobretudo, a partir do nitrato de sódio (salitre do Chile):

2NaNO3 + H2SO4 → Na2SO4 + 2HNO3

A obtenção de HNO3 a partir da oxidação catalítica da amónia teve início em 1901, com a
primeira planta na Alemanha, que produzia 2 t/dia. As plantas modernas utilizam o mesmo
princípio, produzindo ate 2.000 t/dia.

Todas as plantas de produção de HNO3 estão baseadas em duas etapas fundamentais:

1. Oxidação da amónia com ar formando óxido nítrico (NO).

2. Oxidação do NO a dióxido de nitrogénio e absorção em água, formando solução de


HNO3.

Existem diferentes métodos para a obtenção do ácido nítrico, mas o método mais comum é o
processo de Ostwald. Esse processo envolve três etapas principais:

1. Oxidação do amoníaco (NH3) para produzir óxidos de nitrogénio (NOx): Nessa etapa, o
amoníaco é oxidado em presença de um catalisador, geralmente platina ou paládio, a altas
temperaturas. Isso resulta na formação de óxidos de nitrogénio, como o monóxido de
nitrogénio (NO) e o dióxido de nitrogénio (NO2).

2. Oxidação dos óxidos de nitrogénio para formar ácido nítrico: Os óxidos de nitrogénio
produzidos na etapa anterior são então oxidados com oxigénio em presença de água,
resultando na formação de ácido nítrico.

3. Purificação e concentração: O ácido nítrico produzido é purificado e concentrado para


obter o ácido nítrico comercialmente disponível.
21

3.2.1. Fluxograma de obtenção do ácido nítrico

Depois do ácido sulfúrico, o ácido nítrico é o mais produzido e usado pela indústria. A sua
formação pode se dar naturalmente ou industrialmente. Ele pode ser formado em ambientes não
poluídos, durante chuvas acompanhadas de relâmpagos; e pode ser liberado por veículos com
motor à explosão e que ocasionam um tipo de chuva ácida.

Na indústria, normalmente a sua fabricação se dá a partir do NH 3, conforme as reacções


abaixo:

Já em laboratório ele é produzido a partir de uma reacção entre o ácido sulfúrico e o nitrato de
sódio:

3.3. Aplicações do ácido nítrico


O ácido nítrico tem uma ampla gama de aplicações em diferentes setores. Alguns dos
principais usos incluem:
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1. Indústria química: O ácido nítrico é usado como um reagente químico na síntese de vários
compostos orgânicos e inorgânicos. Ele desempenha um papel importante na produção de
explosivos, como a nitroglicerina e a dinamite.

2. Indústria de fertilizantes: O ácido nítrico é usado na fabricação de fertilizantes


nitrogenados, como o nitrato de amônio e o nitrato de potássio. Esses fertilizantes são
fundamentais para a agricultura, fornecendo nutrientes essenciais às plantas.

3. Indústria de corantes: O ácido nítrico é utilizado na produção de corantes, como os corantes


azóicos. Os corantes azóicos são amplamente utilizados em indústrias têxteis e de impressão.

4. Indústria de metais: O ácido nítrico é usado para tratar superfícies de metais, como aço
inoxidável, para remover impurezas e criar uma camada de óxido protectora.

5. Indústria de electrónicos: O ácido nítrico é usado para gravar circuitos em placas de circuito
impresso. Ele remove o cobre não desejado, criando os caminhos necessários para a passagem de
corrente eléctrica.

3.4. Nitratos
Nitratos são um grupo de compostos que possuem em sua constituição o ânion nitrato, NO 3-.
Uma das grandes características dos nitratos é que todos são solúveis em água. São de grande
importância para o ciclo do nitrogénio, sendo a principal fonte de nitrogénio para as plantas.

Nitratos também são utilizados como fertilizantes, herbicidas ou pesticidas. Porém, a


utilização excessiva deles não é recomendada, pois podem contaminar a água e os lençóis
freáticos. Também são utilizados na fabricação de explosivos, pólvora, fogos-de-artifício e até
mesmo como conservantes de alimentos embutidos.

A produção de nitratos pode ocorrer por meio de algumas reacções inorgânicas, como de
adição ou ácido-base.

Produção do nitrato de amónio a partir da amónia gasosa (reacção de adição):

NH3(g) + HNO3(aq) → NH4NO3(aq)

Produção do nitrato de sódio a partir do hidróxido de sódio (reacção ácido-base):


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NaOH(aq) + HNO3(aq) → NaNO3(aq) + H2O(l)

O nome nitrato foi dado em razão de esse ânion ser produzido a partir do ácido nítrico e,
pelas regras da Iupac, caso um ácido possua sufixo - ico, seu ânion possuirá sufixo - ato.

3.4.1. Características dos nitratos


A principal característica que temos dos nitratos é de que todos eles são solúveis. Em
termodinâmica, sais formados por íons de carga baixa e tamanho grande são solúveis, como é o
caso do nitrato. Não à toa os nitratos de prata (AgNO 3) e amónio (NH4NO3) possuem uma
solubilidade que ultrapassa os 200g para cada 100g de água na temperatura de 25°C, afinal
ambos são grandes e possuem uma carga pequena.

3.4.2. Aplicações dos nitratos


Os compostos de nitrogénio, como um todo, são utilizados na indústria de fertilizantes e, com
os nitratos, não é diferente. Os nitratos são de suma importância para a produção da biomassa
vegetal, ajudando a promover um crescimento mais rápido de produtos hortícolas, conferindo-
lhes folhas mais vistosas e de maiores dimensões.

Ao serem assimilados pelas plantas na forma de amónio, os nitratos são convertidos em


aminoácidos, iniciando no glutamato, precursor directo da prolina e da arginina, e,
posteriormente, em outros tantos mais complexos.

Na indústria alimentícia, os nitratos, em especial o de sódio, são utilizados como conservantes


de alimentos, impedindo a proliferação de bactérias nocivas no bacon, presunto, salame, queijos,
salsichas e outros tipos de alimentos processados.

Na medicina, os nitratos são utilizados como vasodilatadores, sendo então o princípio activo
de medicamentos para o combate da angina, condição em que a redução do fluxo sanguíneo
causa dor no peito. O suco de beterraba, por exemplo, tem alto teor de nitrato natural, que tem
sido associado à redução da pressão arterial e ao aumento do rendimento esportivo. A conversão
de nitratos em nitritos e, posteriormente, em óxido nítrico auxilia no combate a doenças
cardíacas, diabetes e disfunção eréctil.
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Também se faz uso de nitratos, como o de amónio, na fabricação de explosivos. O nitrato de


amónio em si não é explosivo, é estável, inclusive. Contudo, em um incêndio, como ocorreu na
cidade de Beirute, no Líbano, no ano de 2020, a energia pode ser suficiente para decompor o
nitrato de amónio, o qual produz gases que se expandem rapidamente e então explodem. O nitrato
de amónio é também muito oxidante, o que incrementa a inflamabilidade de alguns compostos.

4. Conclusão
Este estudo aprofundado sobre as substâncias inorgânicas fundamentais, como o amoníaco, o
ácido nítrico e os sulfatos, permitiu compreender as matérias-primas utilizadas, bem como as
propriedades físicas e químicas de cada uma dessas substâncias. Além disso, analisamos os
diferentes métodos de obtenção e suas aplicações industriais. Essas substâncias desempenham um
papel vital em várias indústrias, desde a produção de fertilizantes até a fabricação de produtos
químicos diversos.

A matéria-prima do amoníaco é composta principalmente por nitrogênio e hidrogénio, que


são obtidos do ar atmosférico e de fontes de hidrocarbonetos, respectivamente. Esses elementos
são combinados por meio da síntese de amoníaco, resultando na produção do gás amoníaco.

O ácido nítrico e os nitratos devem ser manuseados com cuidado devido à sua natureza
corrosiva e reactiva. Eles podem causar queimaduras na pele e nos olhos, além de serem
inflamáveis e tóxicos se ingeridos ou inalados. Portanto, é fundamental seguir as precauções de
segurança adequadas ao lidar com essas substâncias.
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O ácido nítrico é um ácido inorgânico forte, corrosivo e oxidante, enquanto os nitratos são sais
ou ésteres derivados do ácido nítrico. Ambos possuem propriedades físicas e químicas específicas
que os tornam úteis em várias aplicações industriais e tecnológicas.

O ácido sulfúrico quanto os sulfatos têm uma ampla gama de aplicações em várias indústrias,
desde a agricultura até a indústria química. Eles desempenham papéis importantes como
fertilizantes, agentes de tratamento de água, na produção de materiais de construção, em produtos
farmacêuticos, entre outros.

5. Referências bibliograficas
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Science, vol. 21, no. 1, pp. 1927, 1966.

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Design (M. M. Martin, ed.), pp. 299345, Boston: Elsevier, 2016.

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2.

4. L. Lloyd, Handbook of industrial catalysts, New York: Springer, 2011, ISBN: 978-0-387-
49962-8.

5. Stwertka, A guide to the elements, 2nd edition, New York: Oxford University Press,
2002, ISBN: 978-0-19-515026-1.

6. Jones, Access to chemistry, Cambridge, UK: Royal Society of Chemistry, 1999, ISBN: 0-
85404-564-3.
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PA: Chemical Heritage Press, 2001, ISBN: 978-0-94-190129-1.

8. Nobel Lecture: The synthesis of ammonia from its elements, consultado em


03/04/2012.H. Meerwein, Haber. 55, 250(1922).
9. Nobel Lecture: The development of the chemical high pressure method during the
establishment of the new ammonia industry, consultado em 03/04/2012.
10. G. Nettesheim, Zundgrenzen des Systems NH3/N2/O2 bis 130 atm, Chemie Ingenieur
Technik, vol. 41, no. 13, pp. 773.775, 1969.

11. T. P. Hignett, Ammonium Salts, Nitric Acid, and Nitrates. In: Fertilizer Manual.
Developments in Plant and Soil Sciences, vol. vol. 15. Dordrecht: Springer, 1985

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