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Ana Paula Geraldo

Francisquina Augusto Cheia

Isac Bernardo Chabane

Maulide Konewa Maulide

Noe Bacar

Saidlamine Charifo Muduir Abibe

3o Grupo

Grupo de nitrogénio

Curso de Licenciatura em Ensino de Química com habilidades em Gestão Laboratorial

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2021
Ana Paula Geraldo

Francisquina Augusto Cheia

Isac Sijibo Chabane

Maulide Konewa Maulide

Noe Bacar

Saidlamine Charifo Muduir Abibe

3o Grupo

Grupo de nitrogénio

Curso de Licenciatura em Ensino de Química com habilidades em Gestão Laboratorial

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue na cadeira de Química
Inorgânica I leccionado por:

Dr. Jorge Ernesto

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2021
Introdução

O quinto (VA) grupo principal da tabela periódica é constituído por nitrogénio (N), fósforo (P),
arsénio (As), antimónio (Sb) e bismuto (Bi). Estes elementos têm cinco electrões na última camada
nos seus átomos. O nitrogénio e o fósforo são ametais. Nos seus compostos dominam o carácter
covalente. O fósforo e arsénio formam modificações não metálicas e metálicas. O antimónio e
bismuto apresentam o carácter metálico. As propriedades físicas e químicas deste grupo variam com
o aumento do número atómico (Z).

Objectivos Gerais:

 Descrever as características gerais do grupo.


 Descrever os métodos de obtenção dos elementos do grupo e doutros compostos
como amoníaco (NH3), hidricina (N2H4), ácido nitroso (HNO2), ácido nítrico
(HNO3) e ácido fosfórico (H3PO4);

Objectivos Específicos:

 Abordar a ocorrência dos elementos do grupo;


 Mencionar as aplicações dos compostos mais importantes do grupo.
 Analisar as propriedades físicas e químicas dos elementos do grupo;

Ao que diz respeito a metodologia usada para a realização do presente trabalho foi a consulta de
regências bibliográficas que abordam acerca do tema em destaque, que consiste na leitura e
interpretação dos dados, os respectivos autores vem na bibliografia.
Família do nitrogénio, grupo 15 ou família VA é o nome dado à décima quinta coluna vertical da
tabela periódica (composta por dezoito colunas verticais), onde estão localizados os seguintes
elementos químicos:

Nitrogénio (sigla N e número atómico 7);


Fósforo (símbolo P e número atómico 15);
Arsénio (símbolo As e número atómico 33);
Antimónio (símbolo Sb e número atómico 51);
Bismuto (símbolo Bi e número atómico 83);
Moscóvio (símbolo Mc e número atómico 115).

1- Características atómicas dos elementos da família do nitrogénio


Todos os elementos pertencentes à família do nitrogénio possuem átomos que apresentam
cinco electrões na camada de valência (último nível do átomo).
O subnível mais externo (mais distante do núcleo) e o mais energético (que apresenta maior
quantidade de energia) dos elementos é sempre o p.
O número de níveis aumenta do nitrogénio em direcção ao moscóvio, sendo este o elemento
com átomos de maior tamanho ou raio atómico.
O elemento nitrogénio, por apresentar o menor número de níveis electrónicos (dois), é o
elemento de maior energia de ionização  (energia necessária para retirar um electrão de um
átomo), pois seus electrões estão mais próximos do núcleo (região do átomo que promove
atracção dos electrões). Logo, a energia de ionização aumenta do moscóvio em direcção ao
nitrogénio.
Como as propriedades electronegatividade e afinidade electrónica estão relacionadas com o
raio atómico (quanto menor o raio, maior elas serão) e com a energia de ionização (quanto
maior a energia, maior elas serão), podemos afirmar que elas aumentam do moscóvio em
direcção ao nitrogénio.

Hibridização
A família do nitrogénio apresenta a hibridização sp e spd.
Propriedades físicas Nitrogénio, fósforo e arsénio são ametais, por isso não conduzem corrente
eléctrica, não conduzem calor, têm baixo ponto de fusão e de ebulição, possuem tendência a ganhar
electrões e, consequentemente, a formar anião.
3- Ocorrência
Com excepção do nitrogénio e do moscóvio, todos os outros elementos da família do
nitrogénio são encontrados na natureza associados a outros elementos na formação de
diferentes minerais.
O nitrogénio é encontrado, principalmente, na atmosfera e faz parte de 78% da sua
composição. Já o moscóvio é um elemento sintético, ou seja, não existe na natureza, foi
produzido em laboratório.

4.1- Nitrogénio

O termo nitrogénio provém da junção de duas palavras gregas: Nitron, que significa nitrato, e
Génio, que significa formador. Por ser um elemento formador de nitratos, recebeu esse nome no
ano de 1750 pelo químico e estadista francês Jean-Antoine Chaptal.

Localização na Tabela Periódica

2a período (segunda coluna horizontal);

Grupo 15 (décima quinta coluna vertical);

Família VA (também denominada de família do nitrogénio);

É um elemento representativo (por pertencer à família A);

Área dos ametais (seus átomos apresentam a tendência de ganhar elétrons).

Características atómicas

Número atómico igual a 7;

E Gás incolor, inodoro, insípido e diamagnético;


Massa atómica igual a 14,0067 uma (unidade de massa atómica);

Apresenta apenas dois níveis de energia, sendo o primeiro com dois electrões e o segundo com cinco
electrões, como podemos comprovar com a distribuição electrónica a seguir:

O subnível mais energético e mais externo do nitrogénio é o 2p3;

Tendência de ganhar três electrões quando estabelece uma ligação química com outro átomo,
pois possui cinco electrões na camada de valência;

O núcleo de todo átomo de nitrogénio possui sete protões;

O número de neutrões no interior do núcleo depende do isótopo do nitrogénio. Na natureza,


existem apenas dois isótopos para o nitrogénio, o de número de massa igual a 14 e o de
número de massa igual a 15.

Características periódicas

É o terceiro elemento mais electronegativo da Tabela Periódica, ficando atrás apenas do


Oxigénio e Flúor;

Apresenta elevada energia de ionização e afinidade electrónica quando comparado com


qualquer metal e também com a maioria dos ametais;

Apresenta raio atómico pequeno quando comparado com qualquer elemento químico do
terceiro ao sétimo período da Tabela Periódica;

É um elemento de baixa densidade;

É um elemento de baixo volume atómico;

Apresenta boa reactividade.

Características físicas
As características físicas propostas aqui são para o nitrogénio molecular, pois o átomo de nitrogénio
não é encontrado de forma isolada na natureza.

Apresenta-se no estado gasoso em temperatura ambiente;

Seu ponto de fusão é de -210oC;

Seu ponto de ebulição é de -195,8oC;

É uma molécula apolar, já que é formado por dois átomos do mesmo elemento químico;

Obtenção do nitrogénio

O nitrogénio é obtido directamente da atmosfera por meio de dois métodos de separação:

1. Liquefacção fraccionada;

2. Destilação fraccionada;

Inicialmente o ar atmosférico é submetido ao método da liquefacção fraccionada, no qual todos os


componentes presentes no ar são transformados em líquidos. Após a liquefacção fraccionada, a
mistura formada por líquidos é submetida ao método da destilação fraccionada, no qual todos eles
são separados uns dos outros.

A produção comercial de nitrogénio se realiza por destilação fraccionada do ar líquido, mediante a


qual se elimina o oxigénio da mistura. Esse processo é possível graças à grande diferença entre os
pontos de ebulição de ambos os elementos. Em escala reduzida, o nitrogénio puro é obtido em
laboratório por inúmeras reacções de oxidação da amónia e seus derivados ou por redução de
compostos oxigenados do nitrogénio. Entre os mais comuns, citam-se a decomposição térmica do
dicromato de amónio e do nitrito de amónio.

Utilizações do nitrogénio

N2(g) + H2(g) → NH3(g)


Produção de amónia (NH3) pela síntese com o gás hidrogénio (H2), representada pela equação a
seguir:

Aplicação

O nitrogénio é utilizado para várias finalidades, entre elas na produção de aço inoxidável, como
material para refrigerar outros durante um transporte ou durante armazenamento por longo tempo

Na produção de fertilizantes;
Forma a amónia;
Congela células importantes, como as reprodutivas
Em reacções químicas que necessitam de uma atmosfera inerte, ou seja, que não interage
com outras substâncias da reacção;
Congelamento de produtos alimentícios;
Transporte de alimentos;
Encher os pneus de um veículo;
Em alguns equipamentos de tomografia computadorizada;
Fabricação de ácido inoxidável

4.2 Fósforo

Símbolo P
Número atómico 15
Massa atómico 30,9 u.m.a
Último Subníveis 3S2 3P3

O fósforo apresenta variedades alotrópicas:


Fósforo branco é venenoso e instável, que oxida-se espontaneamente a temperaturas próximas de
40ºC, gerando uma intensa luminosidade e liberando grande quantidade de calor. Por isso ele deve
ser conservado imerso em água.
Aquecendo-se o fósforo branco a temperaturas entre 250-300oC por cerca de duas horas, obtém-se o
fósforo vermelho.

Fósforo vermelho é estável e não-venenosa, formada por dois tetraedros de átomos de fósforo
ligados um ao outro (dimerização do fósforo branco).

Fósforo negro resulta do aquecimento o fósforo branco a cerca de 200o C, porém, a alta pressão.
Trata-se de uma forma polímero, constituída de várias moléculas tetraédricas unidas entre si,
formando longas cadeias. É uma substância cinza-escura e de densidade maior do que as outras
formas alotrópicas.

Grandeza Valor
Número de oxidação +/- 3, 5, 4
Densidade 1,82 g/cm3
Ponto de fusão 44,2 ºC
Ponto de ebulição 280 ºC
Calor específico 0,177 Cal/gºC
Volume atómico (massa/densidade) 17,0
Electronegatividade 2,1 Pauling

Histórico: O fósforo foi isolado pela primeira vez em 1669, pelo alquimista Brand.

Ocorrência Natural
O fósforo é muito difundido na crosta terrestre, constituindo cerca 0,1%, onde aparece combinado
sob a forma de:
Fosfatos: Ca3(PO4)2;
Fluorapatita : CaF2.3Ca3(PO4)2;
Cloroapatita : CaCl2.3Ca3(PO4)2;
Hidroxiapatita:
Ca(OH)2.3Ca3(PO4)2 .
O fosfato de cálcio constitui aproximadamente 60% dos ossos.
Obtenção:
A extração do fósforo pode ser feita pelo aquecimento em forno elétrico, a temperaturas próximas a
1500ºC, da mistura de fosfato de cálcio, coque e sílica:
2Ca3(PO4)2 + 6SiO2 → 6CaSiO4 + P4O10; P4O10 + 10C → P4 + 10CO

Propriedades Químicas:
O fósforo branco apresenta uma afinidade muito grande pelos demais elementos:
1. Reacção de combustão
P4 + 5O2 → 2P2O5 ou P4 + 5O2 → P4O10

O fósforo vermelho reage lentamente a uma temperatura de 260ºC, formando também o P4O10
Também forma vários óxidos de carácter ácido: P2O3 (P com valência +3), P2O5 (P com valência +5),
P2O4 (P com valências +3 e +5).
2. Forma também o hidreto PH3 (fosfina): P4 + 6H2 → 4PH3
PH5 não existe porque o hidrogênio não possui orbitais d para distorcer a nuvem eletrônica do
fósforo e hibridizá-lo.

3. Reacção com ácidos fortemente oxidantes: P4 + 10HNO3 + H2O → 4H3PO4 + 5NO + 5NO

4. Reacção directa com cloro formando os cloretos: P4 + 6Cl2 → 4PCl3;


Fazendo-se borbulhar o cloro através do tricloreto, que é líquido à temperatura ambiente, obtém-se o
pentacloreto: PCl3 + Cl2 → PCl5;

5. Reacção com solução concentrada de hidróxidos de sódio ou potássio a quente:


P4 + 3OH- + 3H2O → 3H2PO-2 + PH3;
E também: P4 + 4OH- + 4H2O → 4H2PO-2 + 2H2;

6. Reacção com água: P4 + 16H2O → 4H3PO4 + 10H2

Aplicação:

O ácido fosfórico é empregado na produção de fosfatos que são utilizados como fertilizantes.
Os fosfatos de sódio e potássio são ainda usados como aditivos em detergentes.
Os cloretos de fósforo (PCl3 e PCl5) são muito utilizados em várias sínteses orgânicas, como agente
clorado.
O P2O5 constitui um dos melhores agentes desidratantes disponíveis no laboratório e na indústria.

4.3 Arsénio:

Nome Arsénio
Símbolo As
Número atómico 33
Série química Semimetal

O arsénio existe sob três formas alotrópicas:


Arsénio cinza-escuro é estável á temperatura ambiente é uma substância cristalina e de brilho
metálico.
Arsénio amarelo é instável, constituído por moléculas tetratômicas, cristalino no sistema cúbico, é
volátil e solúvel em solventes apolares.
Arsénio negro é instável é amorfo, resultando da decomposição térmica do hidreto de arsénio AsH 3
(arsina).
A arsina pode ser obtida pela seguinte reação:As2O3 + 6Zn + 6 H2SO4 → 2AsH3 + 6ZnSO4 + 3H2O

Substituindo-se os hidrogénios da arsina por radicais orgânicos pode-se obter derivados


orgânicos do arsénio.

Grandeza Valor
Número de oxidação +/- 3, 5,
Densidade 5,72 g/cm3
Ponto de fusão 817 ºC
Ponto de ebulição 613 ºC
Calor específico 0,082Cal/gºC
Volume atómico (massa/densidade) 13,1
Electronegatividade 2,0 Pauling

Histórico: O arsénio foi isolado no século XIII, por Roger Bacon.


Ocorrência Natural:
Constitui cerca de 0,0005% da crosta terrestre, ocorrendo sob a forma de Sulfetos:
Arsenopiritas : FeAsS; Ouro-pigmentado: As2S3; Realgar: AsS e Arsenolita: As2O3
E ainda ocorre sob a forma de Arsenetos: Nicolita-NiAs

Obtenção:
O arsénio é obtido ustulando-se os sulfetos de arsénio e em seguida reduzindo o óxido com carbono:
∆ ∆
2As2S3 + 9O2 2As2O3 + 6SO2, 2As2O3 + 6C 4As + 6CO

Também pode ser obtido por aquecimento em ausência de ar do Arsenopiritas:



FeAsS FeS + As

Propriedades Químicas:
A altas temperaturas o arsênio combina-se com:
1. oxigénio do ar: 4As + 3O2 → 2As2O3 ou 4As + 3O2 → As4O6
2. cloro formando cloreto: 2As + 3Cl2 → 2AsCl3;

AsCl3 - um líquido oleoso e incolor, muito venenoso e instável na presença de ar.


3. ácidos fortemente oxidantes formando o ácido arsénico:
4As + 10HNO3 + H2O → 4H3AsO4 + 5NO + 5NO2
4. álcali fundido formando Arsenito e desprendendo hidrogénio: 4As + 12OH- → 4AsO3-3 + 6H2
``Entre os halogenetos mais conhecidos está o AsCl3, Fazendo passar uma corrente de gás sulfídrico
(H2S) através de uma solução de ácido arsénico (H3AsO4), forma-se um precipitado amarelo - o
pentassulfeto (As2S5) - que se dissolve em presença de iões sulfeto``.

Aplicação:

Muitos compostos de arsénio são poderosos agentes venenosos, decorrendo daí sua aplicação como
insecticidas e raticidas. EX: o anidrido arsenioso e os arseniatos de chumbo e cálcio.
No caso de envenenamento humano por arsénio, o Ca(OH)2, o MgSO4 e o Fe(OH)3 são antídotos
convenientes, pois todos eles provocam a formação de compostos insolúveis de arsénio, impedindo,
dessa forma, sua acção.
Alguns compostos aromáticos de arsénio são empregados como medicamentos.
Ex: para-amino-fenil-arsenato de sódio, conhecido como Atonil;
3,3-diamino-4,4-diidróxi-arsenobenzeno, chamado Salvarsan. É empregado no tratamento de
algumas formas de malária e também no combate à sífilis.

4.4 Antimónio

Símbolo Sb
Número atómico 51
Massa atómico 121,8 u.m.a
Último Subníveis 5S2 5P3

É um sólido acinzentado, aparentemente metálica e que apresenta dificuldades na transmissão de


calor e oferece grande resistência à passagem de corrente eléctrica.”

Apresenta-se sob forma alotrópica:


Antimónio negro ou β é metálico, cristalino, com brilho argênteo e conduz a corrente eléctrica;
Antimónio amarela ou α é não metálico, metastável a -90º C.e que, a -40o C, dá origem ao
antimónio negro.
Antimónio explosivo, obtido por electrólise do tricloreto (SbCl 3), trata-se de uma variedade instável
que, ao ser aquecida, explode e se converte na forma cinzenta comum.

Grandeza Valor
Número de oxidação +/- 3, 5,
Densidade 6,62 g/cm3
Ponto de fusão 630,5 ºC
Ponto de ebulição 1380 ºC
Calor específico 0,049Cal/gºC
Volume atómico (massa/densidade) 18,4
Electronegatividade 1,9 Pauling
Histórico: O antimónio (português brasileiro) ou antimónio (português europeu), também chamado
estíbio, é um elemento químico de símbolo Sb de número atómico 51 (51 protões e 51 electrões) e
de massa atómica igual a 121,75 u. À temperatura ambiente, o antimónio encontra-se no estado
sólido. O símbolo Sb é uma abreviatura do seu nome na língua latina, Stibium, convencionalmente
abreviado Sb.
É um semimetal (metalóide) do grupo 15 (VA) da Classificação Periódica dos Elementos. Apresenta
quatro formas alotrópicas. Sua forma estável é um metal de coloração branca azulada. O antimónio
negro e o amarelo são formas não metálicas instáveis. O antimónio é empregado principalmente em
ligas metálicas e alguns de seus compostos para dar resistência contra o fogo, em pinturas,
cerâmicas, esmaltes, vulcanização da borracha e fogos-de-artifício. Foi descoberto em 1450 por
Thölde.

A história do símbolo do antimónio, e a sua relação com o seu nome "estíbio", é longa: o nome copta
do pó cosmético de sulfeto de antimónio foi tomado do grego e depois passou ao latim, resultando o
nome stibium. O químico Jöns Jacob Berzelius usou uma abreviatura deste nome em seus escritos
e assim se converteu no símbolo Sb.

Uma teoria para seu nome "stibium" é a de que muitos recipientes que guardavam vinho antigamente
continham elementos metálicos com antimónio em sua composição. Este era oxidado e formavam
compostos que davam o sabor amargo ao vinho; daí o significado de seu nome: vida azeda.
O antimónio foi amplamente empregado na alquimia. Há escritos sobre este elemento de Georg
Bauer (Georgios Agrícola), e Basilio Valentín é o autor de O carro triunfal do antimónio, um tratado
sobre o elemento.

Ocorrência Natural:
O antimónio só existe livre em pequenas quantidades.
Encontra-se sempre associado a outros elementos, sendo praticamente constante a presença de
enxofre:
Estibinita ou antimonita (Sb2S3); Mineral negro (Sb2S3.4Cu2S);
Blenda de antimónio e prata (Sb2S3.3Ag2S); Bournotita [3S(PbCu2).Sb2S3]

No entanto, de todos esses minerais apenas a antimonite é usada como fonte de obtenção do
semimetal, pois é o mais rico em antimônio e também o mais difundido. Suas principais jazidas
estão na China, Japão, Bolívia, México, Peru e Iugoslávia.
Obtenção
O antimónio pode ser obtido através de:
1. Aquecimento de sulfeto de antimónio com ferro: Sb2S3 + 3Fe → 2Sb + 3FeS

2. Calcinação do sulfeto e posterior redução do óxido por coque ou carvão:


2Sb2S3 + 9O2 →2Sb2O3 + 6SO2; 2Sb2O3 + 3C → 4Sb + 3CO2

Entretanto, o antimónio assim obtido é bastante impuro. Através de sucessivas refinações


electrolíticas pode-se obtê-lo com elevado grau de pureza (99,9%).

Propriedades Químicas:
O antimónio combina-se com:

1. oxigénio do ar: 4Sb + 3O2 2Sb2O3

2. cloro espontaneamente formando pentacloreto de antimónio: 2Sb + 5Cl2 → 2SbCl5

Aplicação

Apenas o antimónio negro é aproveitado industrialmente, principalmente na preparação de ligas.


É usado também na preparação de vernizes, cerâmica e esmaltes.
Apenas o antimónio negro é aproveitado industrialmente, principalmente na preparação de ligas.
É usado também na preparação de vernizes, cerâmica e esmaltes.

4.5 Bismuto

Símbolo Bi
Número atómico 83
Massa atómico 208,9 u.m.a
Último Subníveis 6S2 6P3

É um metal branco argênteo, brilhante, duro e quebradiço;

Grandeza Valor
Número de oxidação +3, 5,
Densidade 9,8 g/cm3
Ponto de fusão 271,3ºC
Ponto de ebulição 1560ºC
Calor específico 0,034Cal/gºC
Volume atómico (massa/densidade) 21,3
Electronegatividade 1,9 Pauling

Histórico: O bismuto foi descoberto em 1753, por Georgius Agricola.

A existência deste metal foi demonstrada em 1753 pelo francês Claude Geoffroy Junine. O seu
mineral mais importante é a bismutinita.
Ocorrência Natural:
O bismuto ocorre na natureza em pequenas quantidades, principalmente sob a forma de minerais:
Bismutina ou Bismutinita: Bi2S3; Bismita ou Bismutocre: Bi2O3; Bismutita: Bi2CO3(OH)4;
Telurobismutita:Bi2Te3; Tetradimita: Bi2Te2S; Galena de cobre e bismuto: Cu2S.Bi2S3;
Galena de prata e bismuto: Ag2S.Bi2S3.

As maiores reservas mundiais encontram-se nos EUA, Peru, México, Bolívia e Canadá.

Obtenção
O bismuto é preparado a partir dos óxidos que vem dos sulfetos
2Bi2S3 + 9O2 → 2Bi2O3 + 6SO2 ; 2Bi2O3 + 3C → 4Bi + 3CO2

Propriedades Químicas:
O bismuto reage com:
1. oxigénio á elevadas temperaturas formando óxido de bismuto: Bi + O2 → Bi2O3

Bi2O3 é um óxido básico de coloração amarelo-escura, insolúvel em água.


Bi2O3 + HCl → BiCl3 + H2O
BiCl3 é um sal volátil e solúvel em água.

2. Dissolvendo-se o bismuto em ácido nítrico, forma-se o nitrato, que com um excesso de água,
precipita-se sob a forma de um sal básico: Bi + HNO3 + H2O → Bi(OH)2NO3

3. Halogéneos quando aquecido: 2Bi + 3X2 → 2BiX3

Aplicação:
O bismuto é utilizado na preparação de ligas de baixo ponto de fusão, usadas na fabricação de
fusíveis protectores de circuitos eléctricos.
Também usa-se o bismuto no endurecimento de placas de chumbo dos acumuladores. Outros
compostos de bismuto são usados no tratamento da úlcera gástrica, da artrite e ainda como
cicatrizante.

Compostos:
Os compostos mais importantes deste grupo são:
Hidretos
Os principais são: Amoníaco NH3; Azoteto de hidrogénio HN3; Hidrazina N2H4;
Fosfina PH3; Difosfina P2H4; Arsina AsH3; Estibina SbH3.
Amoníaco
É um gás incolor, com cheiro característico, liquefaz facilmente e é muito solúvel em água.

Obtenção
É obtido industrialmente pela combinação directa de nitrogénio com hidrogénio (pressão
200atm, 500ºC e Catalisador): N2 + 3H2 ↔ 2NH3

Propriedades Químicas
A solução aquosa é uma base fraca: NH3 + H2O → NH4OH; NH4OH ↔ NH+4 + OH-

A amónia reage com:


1. ácidos formando sais NH3 + H+ → NH+4; NH3 + HCl → NH4Cl;
NH4OH + HNO3 → NH4NO3 + H2O

2. oxigénio em temperaturas elevadas: 4NH3 + 3O2 → 2N2 + 6H2O

E na presença de platina como catalisador: 4NH3 + 5O2 → 2NO + 6H2O

3. óxidos metálicos: 3CuO + 2NH3 → 3Cu + N2 + 3H2O

4. metais alcalinos: 2Na + 2NH3 → 2NaNH2 + H2

HIDRAZINA
É um líquido fumegante quando exposto ao ar, de cheiro semelhante ao da amónia. Alguns de
seus derivados são utilizados como combustíveis para foguetes e ônibus espaciais.
A hidrazina é obtida pelas seguintes reacções: NH3 + NaOCl → NH2Cl + NaOH - (lenta)
2NH3 + NH2Cl → N2H4 + NH4Cl - (rápida)

Azotato de Hidrogénio
É um ácido fraco: HN3 → H+ + N-3
Forma sais azotatos ou azidas de metais: NaN3; Pb(N3)2, que se decompõe com o aquecimento.

ESTIBINA
É um gás venenoso e altamente instável que sob leve aquecimento decompõe-se em hidrogénio e
antimónio.

4.6 Moscóvio
O moscóvio é um elemento químico sintético, de símbolo Mc e número atómico. É um elemento
transurânico, radioactivo, provavelmente metálico e sólido cuja descoberta foi anunciada por
cientistas russos e norte-americanos no início de 2004. Em Setembro de 2013 pesquisadores
suecos da Universidade de Lund também conseguiram criar o mesmo elemento, ratificando
assim a descoberta de 2004. Em 2015, a IUPAC e a IUPAP confirmaram descoberta dos
elementos neónio, moscóvio, tennesso e oganessônio. No dia 8 de Junho de 2016, a IUPAC
sugeriu que o elemento 115 fosse baptizado de moscovium, e é esperado que um nome seja
seleccionado de maneira definitiva até 8 de Novembro de 2016.

Informações gerais
Símbolo Mc
Número atómico 115

Propriedades físicas
Estado da matéria Sólido
Ponto de fusão (~430 °C) ~700 K
Ponto de ebulição (~1100 °C) ~1400 K

Histórico:

Em 1 de Fevereiro de 2004, a síntese dos elementos neónio e moscóvio foi relatada por uma
equipe composta de cientistas russos na Universidade de Dubna do "Joint Institute for Nuclear
Research", e por cientistas norte-americanos do "Lawrence Livermore National Laboratory". A
descoberta do elemento foi confirmada dia 28 de agosto de 2013. A equipe relatou que
bombardeou amerício (número atómico 95) com cálcio (número atómico 20) para produzir
quatro átomos de moscóvio. Estes átomos , segundo o relato, decaiu em átomos de neónio (113)
numa fracção segundo. O neónio produzido estabilizou durante 1,2 segundos antes de decair em
elementos naturais.

"Ununpêntio" foi um nome sistemático, temporário, adoptado pela IUPAC para o elemento antes
de ele ser formalmente baptizado.

O número atómico é o número de protões do átomo de um elemento. O elemento mais pesado


comummente encontrado na natureza é o urânio, que tem 92 protões, mas os cientistas podem
carregar ainda mais protões em um núcleo atómico e fazer elementos mais pesados, através de
reacções de fusão nuclear.

Isótopos
Supõe-se que seu isótopo Mc-299, com 184 neutrões, seja bem mais estável que os demais,
porque 184 é considerado o próximo "número mágico" para neutrões, depois de 126 (o número
de neutrões do Pb-208, o mais pesado dos isótopos estáveis).

Propriedades químicas (extrapoladas)

O moscóvio apresentaria certas propriedades similares aos demais elementos do grupo 15, mas
sua química e propriedades físicas possuiriam algumas anomalias causadas pelos efeitos
quânticos relativíssimos que afectam os elementos mais pesados do final do período 7. Ele teria
uma primeira energia de ionização consideravelmente baixa, o que o faria um metal
relativamente reactivo e facilmente oxidável. Sua ligação metálica também seria relativamente
fraca, o que o tornaria provavelmente um metal mole e de baixo ponto de fusão se comparado
aos demais elementos do grupo.

Estados de Oxidação

O moscóvio é o terceiro membro do período 7 do bloco p e membro do grupo 15 (anteriormente


denominado 5A) na Tabela Periódica, abaixo do bismuto. Neste grupo, cada membro é
conhecido por apresentar o estado de oxidação característico de +5, mas com diferentes
estabilidades. Para o nitrogénio, o estado +5 é muito difícil de atingir devido à falta de orbitais d
de baixa energia e a incapacidade do pequeno átomo de N para acomodar cinco ligantes. O
estado +5 é bem representado para o fósforo, arsénio e antimónio. No entanto, para o bismuto é
raro devido à relutância dos electrões 6s2 para participarem de ligações. Este efeito é conhecido
como o "efeito do par inerte" e é comummente associada à estabilização relativista dos orbitais
6s. Espera-se que o moscóvio continuará esta tendência e apresente apenas o estado de oxidação
+3, além de um estado de oxidação +1. Devido aos efeitos relativíssimos, haverá uma maior
estabilização deste estado e Mc(I) é susceptível de mostrar algumas propriedades únicas.[14] Por
causa do acoplamento spin-órbita causado pelos efeitos quânticos relativíssimos, o Fleróvio (Fl),
elemento 114 situado logo atrás do Mc, pode exibir uma configuração electrónica estabilizada a
tal ponto que se comporte como um gás nobre em alguns casos. Se este for o caso, o moscóvio
poderá ser monovalente em alguns compostos, uma vez que o íao Mc+ terá a mesma
configuração electrónica do átomo neutro de fleróvio. Contrastando com os demais elementos da
família 5A nos quais os estados de oxidação são -3, +3 e +5 (no caso do bismuto apenas o +3),
os estados de oxidação do moscóvio serão +1 e +3.

Aplicações

O oxicloreto de bismuto é usado extensivamente em cosméticos, e o subnitrato de bismuto, o


subcarbonato de bismuto são usados em medicina. O subsalicilato de bismuto é um líquido cor-
de-rosa usado como antidiarréico.

ÓXIDOS

Os principais óxidos são:

N2O monóxido de dinitrogénio /óxido nitroso; NO2 dióxido de nitrogénio; NO monóxido de


mononitrogénio / óxido nítrico; N2O3 trióxido de dinitrogénio; N2O4 tetróxido de dinitrogénio;
N2O5 pentóxido de dinitrogénio; NO3 trióxido de nitrogénio; N2O6 hexóxido de dinitrogénio;
P4O6 hexóxido de tetrafósforo; P4O8 octóxido de tetrafósforo; P4O10 decóxido de tetrafósforo
ou P2O5 pentóxido de fósforo; As2O5 pentóxido de diarsénio; As4O6 hexóxido de tetrarsénio

Alguns desses óxidos são pouco estáveis e não bem caracterizados.


Exemplo: NO3; N2O6; P4O10

Características de alguns óxidos

a) Monóxido de dinitrogénio /óxido nitroso (N2O)


É um gás incolor muito usado como anestésico em pequenas quantidades.

É obtido por decomposição térmica de nitrato de amónio: NH4NO3 N2O + 2H2O

b) monóxido de mononitrogénio / óxido nítrico (NO)


É um gás incolor que reage imediatamente com o oxigénio do ar formando o NO2, castanho:
NO + ½ O2 → NO2.
É obtido por:
Reacção directa entre oxigénio e nitrogénio á altas temperaturas (3000ºC)
Processo de Ostwald: 4NH3 + 5O2 → 6H2O + 4NO
Reacção entre ácido nítrico diluído e cobre: 3Cu + 8HNO3 → 3Cu(NO3)2 + 4H2O +
2NO

c) Tetróxido de dinitrogénio (N2O4) e Dióxido de nitrogénio (NO2)


Estes óxidos estão em equilíbrio: 2NO2 ↔ N2O4
Castanho Incolor

Acima de 40ºC predomina o NO2 e acima de 600ºC tem-se 2NO2 ↔ 2NO + O2

O NO2 é obtido na reacção de cobre e ácido nítrico concentrado:


Cu + 4HNO3 → Cu(NO3)2 + 2H2O + 2NO2

O NO2 é considerado anidrido dos ácidos nítrico e nitroso: 2NO2 + H2O → HNO3 + HNO2

d) Trióxido de dinitrogénio (N2O3)


É sólido, ligeiramente azulado e obtido pela interacção de quantidades estequiometrias de NO e
O2 ou NO e NO2.

É considerado anidrido do ácido nitroso: N2O3 + H2O → 2HNO2

e) Pentóxido de dinitrogénio (N2O5)


Forma cristais incolores e é obtido por desidratação do ácido nítrico com P2O5:
2HNO3 + P2O5 → 2HPO3 + N2O5
É considerado anidrido do ácido nítrico: N2O5 + H2O → 2HNO3

f) Decóxido de tetrafósforo (P4O10 ) ou Pentóxido de fósforo (P2O5)


É muito usado como desidratante e é anidrido do ácido fosfórico: P4O10 + 6H2O → 4H3PO4
É obtido quando se queima o fósforo em excesso de oxigénio.

g) Hexóxido de tetrafósforo (P4O6) ou P2O3.

É obtido quando se queima fósforo em atmosfera limitada de ar e é anidrido do ácido fosforoso


P4O6 + 6H2O → 4H3PO3
h) Óxido de antimónio III (Sb2O3)
É um óxido anfótero, que se dissolve em ácidos, produzindo catiões Sb(OH) 2+ ou SbO+ e na
presença de bases, dá origem a aniões SbO- ou Sb(OH)4-.

O óxido de antimônio V (Sb2O5) é atacado por ácido nítrico concentrado em excesso,


produzindo o ácido antimônico (HSbO3 . 3 H2O). Existe ainda um óxido em que o antimônio é
aparentemente tetravalente - o Sb2O4. No entanto, trata-se de um composto em que um dos
átomos de Sb é trivalente e o outro pentavalente.

Oxiácidos
O nitrogénio forma os seguintes oxiácidos:
H2N2O2 ácido hiponitroso; HNO2 ácido nitroso; HNO3 ácido nítrico

Destes apenas o ácido nítrico é estável no estado livre, enquanto que o ácido nitroso só existe em
solução e o hiponitroso pode ser isolado mas não é estável

Os hiponitritos são obtidos na redução de nitritos com amálgama de sódio:


2NO-2 + 4Na + 2H2O → N2O2-2 + 4Na+ + 4OH-

O ácido nitroso é obtido acidulando-se soluções de nitritos:


2NaNO2 + H2SO4 → 2HNO2 + Na2SO4
É um ácido fraco, suas soluções aquosas concentradas têm coloração azulada e é instável.
O ácido nítrico é obtido industrialmente pelo processo de Ostwald.

O fósforo forma diversos oxiácidos: H3PO2 ácido hipofosforoso; H3PO3 ácido fosforoso;
HPO2 ácido metafosforoso; H4P2O5 ácido difosforoso; H4P2O6 ácido hipofosfórico; H4P2O4
ácido hipodifosfórico; H3PO4 ácido ortofosfórico ou fosfórico; HPO3 ácido metafosfórico;
H4P2O7 ácido difosfórico ou pirofosfórico; H3PO5 ácido peroximonofosfórico; H4P2O8 ácido
peroxidifosfórico.

Desses ácidos, destacam-se o fosforoso e fosfórico:


a) O ácido fosforoso é obtido quando trióxido de fósforo ou o tricloreto de fósforo reagem
com água: P2O3 + 3H2O → 2H3PO3 PCl3 + 3H2O → 3HCl + H3PO3

b) o ácido fosfórico é obtido quando P4O10 ou PCl5 reagem com água:


P4O10 + 6H2O → 4H3PO4 3PCl5 + 12H2O → 3H3PO4 + 15HCl

O arsénio os seguintes oxiácidos: HAsO2 ácido arsenoso; H3AsO4 ácido arsénico


O ácido arsenoso não existe no estado livre, sendo usado em forma de sais, os Arsenitos AsO -2
ou AsO3-3.

O ácido arsénico é sólido e muito solúvel em água.

Composto Com Ligação C-N


Os mais importantes os de iões Cianeto (CN-), Tiocinato (SCN-) e Cianato (OCN-).

Cianeto de Hidrogénio (HCN)


É um liquido volátil, , incolor, muito tóxico, com odor de amêndoas amargas e é um ácido fraco
em solução: HCN + H2O ↔ H3O+ + CN-

O HCN pode ser obtido através de:

a) acidulação de cianetos: CN- + H+ → HCN

b) oxidação catalítica da mistura de CH 4 e NH3 : 2CH4 + 2NH3 + 3O2 2HCN +


6H2O

Cianato: O cianato é obtido pela oxidação do cianeto: KCN + PbO KOCN + Pb

Pela adição de ácido clorídrico ao cianato obtém se o cianato de hidrogénio:


KOCN + HCl → HOCN + KCl

O ácido ciânico é mais forte do que o ácido cianídrico, mais não é tóxico podendo se decompor
em água: HOCN + H2O ↔ NH3 + CO2

Tiocianato: É obtido por fusão de cianetos alcalinos com enxofre:


KCN + S KSCN; KSCN + KHSO4 → K2SO4 + HSCN

O HSCN é um gás que se dissolve em água, apresentando um carácter ácido mais forte.

O KSCN é muito usado nos laboratórios para identificação de iões Fe 3+ dando uma coloração
vermelho sanguíneo.

Conclusão
Após uma leitura relevante ao tema Grupo de Nitrogénio ficou se a entender que é o nome dado
à décima quinta coluna vertical da tabela periódica composta por dezoito colunas verticais onde
estão localizados os elementos químicos do mesmo grupo. Estes elementos têm cinco electrões
na última camada nos seus átomos. O nitrogénio e o fósforo são ametais. Nos seus compostos
dominam o carácter covalente. O fósforo e arsénio formam modificações não metálicas e
metálicas. O antimónio e bismuto apresentam o carácter metálico. As propriedades físicas e
químicas deste grupo variam com o aumento do número atómico (Z).

Referências bibliográficas
1.CHANG, Raymond; Química Geral - Conceitos Essenciais; 4ªEdição; São Paulo:
Mc Graw Hill Interamericana do Brasil, 2006.
2.MYERS & Mahan; Química, Um curso universitário, tradução da 4ª edição
americana, Editora Edgard Blűcher, São Paulo, Brasil, 1995.
3.OHLWEILER, Otto Alcides; Química Inorgânica, Vol I & Vol II, São Paulo,
Brasil, 1973.
4. PAULING, Linus; Química Geral; Volume 1; São Paulo.
5. http://pt.wikipedia.org/wiki/Liga_met%C3%A1lica acessado no dia
12/07/2021.
6. GLINKA, N; Química geral; Vol. 1 & Vol. 2, Editora Mir Moscovo, 1984.
7. FERNANDO, Abrão Afonso Química Inorgânica I.
8. RUSSEL, John B. Química Geral vol2

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