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QUÍMICA ORGÂNICA II
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MANUAL DE APOIO
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23-01-2012
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QUIMICA ORGÂNICA II. DEPARTAMENTO DE QUÍMICA.
LICENCIATURA EM QUÍMICA
GRUPO FUNCIONAL: C N
1. NOMENCLATURA:
IUPAC: os nitrilos acíclicos são nomeados pela adição do sufixo nitrilo ao nome do
hidrocarboneto correspondente.
Propenonitrilo 4-pentenonitrilo
Acrilonitrilo
Os nitrilos cíclicos são denominados pela adição do sufixo carbonitrilo ao nome do anel a
que está ligado ao grupo C N
CH3
CH3
Benzenonitrilo
2. PREPARAÇÃO:
R-X + CN R C N + X
SN2
R CH2Br + Na CN RCH2CN + NaBr
NaCN
HOCH2CH2Cl HOCH2CH2CN
(80%)
3-hidroxipropanonitrilo
NaCN
BrCH2CH2CH2Br NCCH2CH2CH2CN
(77-80%)
Pentano-1,4-dinitrilo
Haleto primário: substituição
CH3CH2CH2CH2Br + CN CH3CH2CH2CH2CN + Br
NH2
SOCl2 ou POCl3 ou
R C R C N
P2O5 , calor
O
O
SOCl2 , benzeno
CH3CH2CH2CH2CH C N + SO2 + HCl
CH3CH2CH2CH2CH C
NH2 800C
CH2CH3 CH2CH3
2-etilhexanamida 2-etilhexanonitrilo
O
O
.. O O S Cl
NH2 O S Cl
R C + Cl S Cl R C N H R C
O H :Base N
H
:Base
R C N + SO2 + HCl
H C CN
C + CN
O
OH
cianidrinas
O OH
CH3CH2 C CH3 CN, H CH3CH2 C CH
3
CN
OH
O
C CN, H C CN
H H
O2N O2N
CuCN
Ar N2 X Ar-CN + N2
NH2 N N CN
'' HNO2'' HSO4
KCN
H2SO4 CuCN
CH3 CH3
CH3
diazónio
O O
: Nu
R C Produtos
R C R
de compostos
Nu carbonilados
R
: Nu N
Produtos
R C N C
R Nu
As reacções mais importantes dos nitrilos são a hidrólise, a redução e a reacção com
reagentes de Grignard:
R C N
LiAlH(OEt)3
RCHO
H
H RCH2NH2
LiAlH4
ou
H2 , cat,
NH2
H2O
R C RCOOH
O
R'OH
RCOOR'
O
R'MgX
R C R'
1. HIDRÓLISE
O
H ou OH H ou OH RCOOH
R C N R C
NH2
H NH4
R C N + H2O RCOOH +
OH
R C N + H2O RCOO + NH3
OH O
OH
R C
R C N + OH R C N
.. R C ..N H NH2
Hidroxi-imina
O
1) NaOH,H2O
R C RCOOH + NH3
NH2 2) H O
3
LiAlH 4 ou
H2 , cat.
R C N RCH2NH2
Na , EtOH
CH3
CH3
o-metilbenzenonitrilo o-metilbenzilamina
A reacção ocorre por adição nucleófila do ião hidreto à ligação C N para dar um
anião de imina que sofre a adição de um segundo equivalente de hidreto.
:N :
1) LiAlH4
RCH2NH2
R C N + H: R C H
2) H2O
:N:
O
1) DIBAH
R C N + H: R C H R C
2) H2O H
Exemplo:
CH3 CH3
CHCH2CN CHCH2CHO
1. DIBAH,tolueno,-780C
2. H2O
C CH2 C CH2
CH3 CH3
Os reagentes de Grignard interagem com os nitrilos para dar aniões de imina que
podem ser hidrolisados a cetonas.
Esta reacção é semelhante à redução de nitrilos por DIBAH, excepto que o nucleófilo
atacante é um carbanião: R- e não um ião hidreto.
..
:N MgX O
H3O
..
N: + R' MgX R C R' + NH3
R C R' C R
anião imina
CN O
C
1.CH3CH2MgBr, eter
CH2CH3
2. H3O
Benzenonitrilo propiofenona
Cu2Cl2,NH4Cl
CH CH + HCN CH2 CH C N
calor
base
CH2 CH C N + HA A CH2CH2CN
Esta adição que introduz o grupo β-cianoetilo –CH2CH2CN a parte A na molécula denomina-se
reacção de cianoetilação.
H2O
CH2=CHCN HOCH2CH2CN
ROH
CH2=CHCN ROCH2CH2CN
H2S
CH2=CHCN HSCH2CH2CN
RNH2
CH2=CHCN RNHCH2CH2CN
R'CH2COR CH2=CHCN
CH2=CHCN R'CHCH2CH2CN R'C(CH2CH2CN)2
(R=H, R, Ar) C C
O R O
R
ISONITRILOS OU ISOCIANETOS
R N C:
..
R N C:
RN C:
São isómeros dos nitrilos R-CN (mas são menos estáveis que estes).
Isonitrilo nitrilo
(menos estável) (mais estável)
CH3NC CH3CH2NC
Metilcarbilamina etilcarbilamina
Os isocianetos são líquidos incolores, pouco solúveis em água, muito tóxicos e de cheiro
extremamente desagradável.
Estão juntamente com monóxido de carbono, dentre os poucos compostos estáveis de carbono
divalente. A estabilidade destes compostos é devida, em parte, às contribuições das formas de
ressonância polares.
..
:C O:
: :
:C O: :C O:
:
.. .. R N C
R N C
..
R N C: ..
PREPARAÇÃO DE ISOCIANETOS
Cianeto
Isocianeto
2. Reacção de aminas primárias com clorofórmio em meio básico forte
Devido ao par de electrões não compartilhado sobre o carbono, os isonitrilos são mais
reactivos que os nitrilos.
calor
R N C: RCN
2H2,Pt
RNHCH3
R N C:
Amina secundária
HgO
R N C: R N CO
1/2 O2
R N C: R N CO
Isocianato
S
R N C: R N CS
Isotiocianato
H2O
RNH2 + HCOOH
R N C:
Amina primária
NH2
calor
H2N NH3 + HN C O
por cima do
O seu ponto
de fusao
H
N NH
O O
+ OC
x
N N
H H
Por aquecimento, o acido cianúrico se dipolimeriza em acido isociánico que pode ser
condensado e guardado abaixo de 00C como um líquido incolor. O ácido isociánico é
tautômero do ácido ciânico e diversas provas químicas e espectrais indicam que o ácido
isociánico é a estrutura predominante.
..
HN C O N C OH
Os cianatos de alquilo ROCN não são conhecidos na forma monomérica enquanto que os
isocianatos de alquilo RNCO são substâncias estáveis e bastante reactivas.
O OBr 2-
R C R NH2 + CO3
H2O
NH2
O OBr O
+ OH
R C R C
N Br
NH2 H
O
O ..
R C N Br + H2O
R C + OH ..
N Br
H
O
O ..
.. R C N + Br
R C N Br ..
..
O
..
R C N R N C O
..
isocianato
Exemplo:
n-butilisocianato
O O
base H2O RNH2
R C N O C R'
RNCO
H
H2C C O
Participam nas reacções susceptíveis de ser utilizadas de uma forma ou outra, em síntese
de polímeros.
R N C O
O
NH3
RNH C N H2
N-alquil-ureia
O
R'NH
2 RNH C NHR'
N-alquil-N’-alquil-ureia
H2O
RNHCOOH RNH2 + CO2
Ácido N-alquil
Carbâmico (instável)
R'OH O
RNH C OR'
+ CH3OH
APLICAÇÕES
O O
OCN
NCO NHC OCH2-polimero-CH 2O-C-NH
HOCH2-polimero-CH2OH +
CH3 n
CH3
O insecticida: SEVIN
O C NHCH3
OH
CH3 N C O +
O
CH3NH2 + CH3 N C O + 2HCl
Cl C Cl
Isocianato de metilo
Mecanismo:
H O O
O
CH3NH + CH3N C Cl CH3N C Cl
.. 2 Cl C Cl -HCl
H Cl H
CH3NCO
-HCl
v Na Alemanha e Bélgica:
O
O
C6H5O C OC6H5 2 CH3NCO +2 C6H5OH
CH3NH C NHCH3 +
v Na França (Dupont):
O
catalisador
CH3NCO + H2O
H C NH CH3 + 1/2 O2
metilformamida
Introdução:
Nomenclatura :
NO2
O2N
NO2
CH3
O2N NO2
OH
2,4,6-trinitrofenol
O
OH NH C CHCl2
O2N HC CH CH2OH
Cloromicetina ou clorafenicol
3-p-nitrofenil-2-N-dicloroacetilamino-1,3-propanodiol
C
O
O
O
R N R N
O
O
Duas formas de ressonância equivalentes
-1/2
O O
RN RN 1/2
O
O
Híbrido de ressonância
Propriedades físicas:
ü Momentos dipolares elevados
ü Altos pontos de ebulição (interacção dipolo-dipolo)
ü Líquidos ou sólidos a temperatura ambiente e pouco solúveis em água.
O
O
RCH N Na + H2O
R CH2NO2 + NaOH RCH N
O O
Nitroalcano solúvel em água
(forma neutra)
O H OH
O N R CH2NO2
RCH N Na RCH
RCH N O
O O
CASO DO NITROMETANO
O
O OH O
CH3 N H2C N CH2 N
O H
O O
Nitrometano
H OH
CH2 N
OH
O
Nitrometano: forma ácida
O
O OH O H
CH3 N H2C N CH2 N
O H OH
O O
H OH
CH2 N
OH
O
pka=10.2 nitrometano: forma acida
O O O
-H H
CH3 C CH2 C C
H2C
+H H
CH3 CH3 CH3
acetona
H OH
CH2 C
H CH3
Enol
Pka=19
~ ~ SO2R >
NO2 > C O > C N = CO2R = CONR2
CH3NO2 17.2
CH3COPh 24.7
CH3COCH3 26.5
CH3SO2Ph 29.0
CH3COC2H5 30.5
CH3SO2CH3 31.1
CH3CN 31.3
CH3CON(C2H5)2 34.5
PREPARAÇÃO DE NITROALCANOS
Na Indústria
4000C
CH4 + HNO3 CH3NO2 + H2O
No Laboratório
ü Reacção de RX com ião nitrito
Ex.1
+ NaNO2 CH3(CH2)5CHCH3 +
CH3(CH2)5CHCH3
I NO2
(58%)
EX.2
(11%)
O
RNH2 RNO2
H2SO4 NO2
+ HNO3 + H2O
Calor
(85%)
Complexo σ
(4)
H
Rapida
+ HSO4 NO2 + H2SO4
NO2
NO2 NO2
m-nitroanilina
HNO3 H3O
(CH3CO)2O
CH3COOH
NO2 NO2
(1) (2)
NHCOCH 3 NH2
NH2 NHCOCH 3
NO2 NO2
HNO3
(CH3CO)2O H3O
(CH3CO)2O
(3) (4)
ONDE:
(1) É p-nitroacetanilida
(2) p-nitroanilina
(3) o-nitroacetanilida
(4) o-nitroanilina
REACÇÕES DE NITROCOMPOSTOS
I- REACÇÕES DE NITROCOMPOSTOS ALIFÁCTICOS
1. Redução a aminas primárias
6H R CH2NH2 + 2 H2O
R CH2NO2
Condições:
Hidrogénio catalítico (NiRaney, Pt ou Cu-Cr; pressão e temperatura elevada).
Agentes químicos: LiAlH4 ; Na em etanol; Sn ou Fe e HCl.
NaOH
CH3(CH2)7CHCH2NO2
CH3(CH2)7CHO + CH3NO2 EtOH
OH
1-nitro-decan-2-ol
n-C5H11NH2
C6H5CHO + CH3NO2 C6H5C=CH NO2 (75%)
β-nitroestreno
(uso de base fraca)
Nota: A redução dos β- hidroxinitroalcanos produzidos pela reacção de Henry é um bom
método de preparação dos 1,2-aminoálcoois.
Fe, FeSO4 HO
NH3 HSO4
HO
NO H2O,H2SO4
2
NaOH
HO
NH2
3. Bromação
OH CH2N2 OCH3
RCH2NO2 RCH=N R-CH=N
O OH
OH CH2N2 OCH3
R-CH=N R-CH=N
O O
5. Hidrólise
Mas
OH
H2SO4
NaOH .. H2SO4
RCH2NO2 RCHNO2 Na RCH=N
H2O
O
H
N2O + RC
O
Azul
(insolúvel em alcali)
II. REACÇÕES DOS NITROCOMPOSTOS AROMÁTICOS
1. Substituições nucleófilas
NO2
NO2
NO2
K OH
OH
NO2
NH3
NH2
NO2
K SH
SH
NO2
K OEt
OEt
Anilina 84 Vermelho
3. Redução
ü Reacção mais importante: redução química ou catalítica dos nitroarenos a aminoarenos.
NO2 NH2
+ 6(H) + 2H2O
H2O H2O
Zn(aq).NH4Cl Na2Cr2O7/H2SO4
-50C
0
65 C
(62%-68%) (65%-70%)
Anilina
Zn
N N
NaOH(alcool)
(84% - 86%)
Azobenzeno
NO2
H2NNH2
NH NH
Ru/C KOH
(80%)
Hidrazobenzeno
Todos estes compostos são reduzidos a anilina sob condições ácidas e podem ser
interconvertidas um em outro pelas seguintes reacções:
Pd/C
O (C2H5O)3P H2NNH2
N N
N N H2O2
Ar ou
CH3COOH
NaOBr
650C
NH NH
OH O OH
N O + N N N
.. -OH
O
N N
HCl NaOH
NH NH Cl H3N NH3Cl
ou
Cloridrato de benzidina
H2N NH2
Mecanismo:
HN NH NH2 NH2
Rapido Lento
+ 2H
H
H
H H H
H
H2N NH2
Benzidina
NO2
O
Na3AsO3
Ph N N Ph (azoxibenzeno)
Fe ou Sn, HCl
PhNH2
Zn, NH4Cl
PhNHOH (N-fenilhidroxilamina)
Fe ou Sn, HCl
Electroreducao Na Cr O PhNH2
2 2 7
Zn,H2O
PhN O (Nitrosobenzeno)
v Comentários
Ataque para
NO2 NO2
NO2
H H
H Y H Y H
Y
I II III
Instável
Ataque meta
NO2 NO2 NO2
H
H
H
Y Y
H H
Y
IV V H
VI
Estão entre as classes mais importantes de explosivos de alta potência sensíveis a choques
mecânicos.
Ex.
CH3
O2N NO2
CH2ONO2
CHONO2
NO2 CH2ONO2
NO2
N
N N
O2N
NO2
· N3,N3-dietil-6-trifluorometil-2,4-dinitro-1,3-benzenodiamina (dinitramina)
· N,N-dipropil-4-trifluometil-2,6-dinitrobenzenamina(trifluralina)
NH2
CF3 CF3
Dinitramina Trifluralina
OH
-
O NH Cl
N+
O OH O Cl
NITROSOCOMPOSTOS
2-nitrosopropano acetona-oxima
O O
R3C N N CR3 2 R3C N O
NO NHOH H2N
NO2
+ 2e, +2H + 2e, +2H
2e , 2H
H2O H2O
Nitrosobenzeno
Nitrosação do fenol:
OH OH
CH3 CH3
NaNO2, H2SO4
NO
4-nitroso-2-metilfenol
O ião nitrosónio (NO+) é um electrófilo suave que ataca o anel aromático altamente reactivo.
80 C (80-89%)
NO
CH3
N N O
H3C
N-nitrosodimetilamina
CH3 CH3
NH N
N O
NaNO2, HCl
+ NaCl + H2O
N-nitroso-N-metilanilina
AMINAS
Par de electroes
..
N
CH3
CH3
0
108
CH3
Ex. trimetilamina
R3
..
N .. R3 R1 R2
R1
R1
R3 N N
R2 R2 ..
Estado de transição
Com esta geometria, uma amina terciária com três (3) grupos R diferentes deveria ser tetraédrica
quiral e se pondo em seus dois enantiômeros: isto é verdade só teoricamente mas na prática a
temperatura ordinária (e mesmo as temperaturas muito baixas), há interconversão rápida dos dois
enantiômeros (isto acontece no caso de sais de amónio quaternário) (cfr. Fig.): inversão de
nitrogénio.
CH3
CH3N CH
CH3 CH2NH2
CH3CH2NH2 H (CH3)3N
Etilamina metilisopropilamina Trimetilamina Benzilamina
CH3CHCH2CH2CH3
NH2
2-amino pentano
CH3NHCH2CH2OH
2-metil aminoetanol
CH3CHCH2OH
NHCH3
2-(N-metilamino) propanol
O
CH3CHCH2C
OH
N(CH3)2
Ac.3-(N,N-dimetilamino)-butanóico
NHCH3 CH3
NH2
CH3 NH2
Propriedades físicas
o Tem pontos de ebulição mais altos do que os dos alcanos mas geralmente mais baixos do
que os dos álcoois,
o As moléculas das aminas terciárias não podem formar pontes de hidrogénio entre si mas
elas podem formar com água,
Aminas primárias
As aminas primárias NH2R, podem ser designadas de acordo com um dos três métodos
seguintes:
CH3CH2NH2
Ex.
H2N
COOH
As aminas secundárias e terciárias simétricas NHR2 e NR3 podem ser designadas de acordo com
os dois métodos seguintes:
a) Citando o nome do grupo substituinte R, precedido pelo prefixo numérico “di-” ou “”tri- ,
respectivamente, antes do nome do hidreto parental azano;
Exemplos:
(ClCH2CH2)2NH
(C6H5)2NH (C2H5)3N a) Bis (2-cloroetil)azano
a) Difenilazano a) Trietilazano b) Bis (2-cloroetil)amina
b) Difenilamina b) trietilamina 2,2'- Diclorodietilamina
CH3
ClCH2CH2NHCH2CH2CH3 CH3CH2CH2CH2NCH2CH3
(2-cloroetil)(propil)azano butil(etil)metilazano
Ou N-(2-cloroetil)propano-1-amina ou N-etil-N-metilbutan-1-amina
Geralmente as ligações pontes de hidrogénio do tipo N_H_N são mais fracas do que
O-H_O e F-H_F porque a electronegatividade do nitrogénio é inferior a do oxigénio e
flúor.
Obtenção industrial:
Algumas das aminas mais simples e mais importantes podem se preparar por processos que não
se podem utilizar no laboratório.
Cloreto de anilínio
Cl
NH2
NH3,Cu2O,
0
200 C, 60 atm
CH3OH
(CH3)3N
Al2O,4500C
Algumas alquilaminas mais altas usam-se haletos de alquilo, tal como no laboratório.
H2, Cat.
NH3, calor calor
RCN RCH2NH2
RCOOH RCONH2
..
H3N + R X R-NH3X OH RNH2
Sal de amonio
H H H
R N H + :N H R-N + NH4
H
H
H
.. ..
2 NH3 + RX RNH2 + NH4 X
Amina secundária
Amina terciária
+ R-X R4NX
R3N
NHCH3 N(CH3)2
NH2
CH3Cl CH3Cl
.. Br
NH3 + CH3CH2-Br CH3CH2NH3 + , etc
Exemplos:
Cl2, P NH3 H
CH3COOH CH2COOH CH2COO NH4 CH2COOH ou CH2COO
NH2 NH3
Cl NH2
ácido acético ác. Cloroacético ác. Aminoacético
Glicina=aminoácido primário
CH3Cl
C2H5Cl + NH3 C2H5NH2 C2H5NHCH3
CH3I
Br
CH CH2
N
CH2 -HBr
..
HN
CH2 CH3
N N
H3C
Nicotina
O O
C C
R X
KOH
N H
:N : K
C C
O O
Ftalimida
N R
refluxo
N R
(diversas etapas) C
C
O O H
Diversas etapas H
N
N + R NH2
H
O
Ftalazina-1,4-diona
C N
CH NH2
C N
LiAlH 4
R C N RCH2NH2
ou
H2,Ni
H2
R CH N OH Cat
RCH2NH2 + H2O
oxima
H2,Ni
R HC NH RCH2NH2
Imina
C NO2 C NH2
Nitrocomposto
REDUÇÃO DE NITROCOMPOSTOS
H 2, Cat
Ar NO2 Ar-NH2
ou (1) Fe, HCl
(2) OH
NO2 NH2
NO2
NO2
H2S
(70-80%)
NH3, Etanol NH2
NO2
m-dinitrobenzeno m-nitroanilina
Mas não é sempre possível prever o grupo nitro que será reduzido:
CH3
CH3
NO2 NO2
H2S, NH3
NO2 NH2
NH2 NH2
NO2 NH2
H2S, NH3
(52-58%)
500C
NO2 NO2
HO CN OH CH2NH2
O
H LiAlH4
+ CN
Ni, Raney
CH2CN + 2 H2 CH2CH2NH2
0
140 C
(71%)
2-feniletanonitrila 2-feniletilamina
(fenilacetinitrila)
NOH H2, Ni
O
C2H5OH
CH3CH2CH2CCH3
CH3CH2CH2CCH3 + H2NOH
NH2
CH3CH2CH2CHCH3
H
H
O
C N(CH3)2 LiAlH4
CH2 N(CH3)2
eter
O
CH3
Eter dietilico
CH3 CH3
N-metil,N-fenilacetamida N-etil-N-metilanilina
KOBr
CH3(CH2)4CONH2 CH3(CH2)4NH2
Hexanamida n-pentilamina
CONH2 NH2
KOBr
Br Br
m-bromobenzamida m-bromoanilina
O O .. ..
R C ..
N .. R C .. Br (-Br-) R N C O:
Br N
: OH ..
H ..
N-bromoamida Isocianato
O
H O
.. H H
.. R N C O
.. .. : OH
.. OH R N
..
C
R N C O :
O O
R N C
OH
isocianato ião
carbamato
R NH2 + CO2 + OH
Amina
H2, cat.
H3C NO2 H3C NH2
ou SnCl2,HCl
p-nitrotolueno p-toluidina
O
+ Br2 + 4 NaOH R-NH2 + 2 NaBr + Na2CO3 + 2H2O
R C
ou Ar ou OBr
NH2
C O CH N
R R H R
C O + NH3 C NH CH NH2
R' -H2O R'
R'
R-NH2
C O C NHR + H2O
H2
Amina secundária
Benzilamina
CH2NHCH2
Dibenzilamina
H2, Ni
CH3CHO + (CH3)2NH CH3CH2N(CH3)2
PROPRIEDADES QUÍMICAS:
As aminas são bases relativamente fracas e sal bases mais fortes do que a água mas
muito mais fracas do que os iões OH- (hidróxidos), os iões RO- (alcóoxido).
Ião alquilamónio
NH2 NH2
-4 -10
4,4*10 3,8*10 5,2*10-4 9,6*10-4 9,5*10-4
A maioria das aminas primárias (por exemplo metilamina, etilamina) são bases mais
fortes do amoníaco porque possui grupo alquilo doador de electrões e estabiliza o ião
alquilamônio.
H
..
R N H + H OH R N H + OH-
H
H
As aminas aromáticas são bases muito mais fracas do que o amoníaco e aminas
alifácticas pois tem contribuições por ressonância para o híbrido que representa uma
amina aromática.
: :
..
NH2
Ciclohexilamina
H2O
CH3CH2NH2 + HCl CH3CH2NH3Cl
Cloreto de etilamónio
H2O
(CH3CH2)2NH + HBr (CH3CH2)2NH2Br
Brometo de dietilamónio
H2O
(CH3CH2)3N + HI (CH3CH2)3NHI
Iodeto de trietilamónio
H2N NH3
G cede electroes G= -NH2
e estabiliza o catiao -OCH3
aumenta a basicidade -CH3
+ H
G G
NH2 NH3
G= -NH3
G saca electroes -NO2
e desestabiliza o
+ H catiao. -SO3
reduz a basicidade -COOH
-X
G
G
ESTRUTURA E BASICIDADE
H H
R N: + H R N H
H H
R cede electrões e torna R cede electrões e estabiliza o
Disponível.
H
N: N H
RCH2Br N CH2R + Br
N:
R C Cl
O ..
N: N C R + HCl
O
H
ArSO2Cl
R3N nao ha reaccao
RCOCl
R3N nao ha reaccao
ArSO2Cl
R2NH ArSO2NR2 sulfonamida disubstituida
ArSO2Cl
RNH2 ArSO2NHR sulfonamida monosubstituida
N-alquilsulfonamida
O
R
H2O
.. N Br +
N
+ R-Br
R N
H
E
E
-H
H
H
H N NH2
H N :
-H
E H E E
NH2
NH2
Br Br
Br2(aq)
Br
2,4,6-tribromoanilina
H3O
(CH3CO)2O Br2
-CH3COOH
Br Br
NH2
NH2
Cl COOH
COOH Cl2(aq)
Cl
Ácido antranílico
H2SO4 180-2000C
SO3
0-50C
NaNO2(aq) + HCl H-O-N=O + NaCl
0-50C 2
2H-O-N=O + Na2SO4
2NaNO2(aq) + H2SO4
O: + H O:
H2O + NO
:
:
:
HO: N HO N
:
:
:
H
+ R3N N=O X
2 R3N: + HX + NaNO2 R3NHX
CH3 CH3
''HONO''
N ON N + H2O
CH3 CH3
p-nitroso-N,N-dimetilanilina
AMINAS SECUNDÁRIAS:
R
R2NH + HONO N N O + H2O
R
N-nitrosamina
N-nitrosamina
AMINAS PRIMÁRIAS:
-N2
R + Cl alcenos, alcoois, haletos de alquilo
Exemplo:
00C
CH3CHCH3 + NaNO2 + HCl CH3CHCH3 + CH3CH=CH2 + CH3CHCH3 + H2O
-N2 Cl
NH2 OH
Isopropilamina Isopropanol Propeno 2-cloropropano
N2 Cl
0-50C
N2
CuCl + N2
Cl
CuBr
+ N2
Br
KI
+ N2
I
iodeto de arilo
CN
CuCN
+ N2
Cianeto de arilo
(1) HBF
4
(2 ) calor
H3PO2
+ N2
2+
Cu2O, Cu
+ N2
H2O
OH
REACÇÃO DE SANDMEYER
CuX
ArN2X Ar-X + N2 onde X= Cl, Br
Ar-N=N-Ar.
N N: + G NN G X
X -HX
N N G
Um composto azóico
Exemplos específicos:
00C
N2Cl + OH N N OH
p-hidroxiazobenzeno
CH3
CH3
N NHSO4 + N N=N N
CH3
CH3
p-(dimetilamino)-azobenzeno
(cristais amarelos, pf. 1270C)
O anel aromático para ser atacado pelo ião diazónio, tem de possuir, em geral, um
grupo com forte tendência a ceder electrões: -OH-, -NR2 , -NHR ou –NH2.
O
..OH H
N N + .. N
HSO 4
N H
:OH
.. 2
OH
Produtos com acoplamento azo são muito usados como corantes porque o sistema π
estendido faz com que eles absorvam na região do visível do espectro
electromagnético.
N OH
N
O Na
C
O2N
O
Amarelo alizarina R
As aminas primarias e secundarias podem por sua vez se distinguir pela formação
dos isocianetos no caso das aminas primárias quando aquecidas com clorofórmio
e hidróxido de sódio.
R N C + 3 NaCl + 3H2O
RNH2 + CHCl3 + 3 NaOH
Isocianeto de alquilo
NaNO2,HCl
N=O
p-nitroso-N,N-dimetilanilina
H3C CH3
H3C CH3
N
N
N
NaNO2,HCl O
CH3
(3) Os três tipos de aminas podem ser diferenciados também pelo método de
Hinsberg: é o método geral de estabelecer se uma amina é primária, secundária
ou terciária.
OH NaOH
RNH2 + C6H5SO2Cl C6H5SO2NHR C6H5SO2NR Na
H3O
amina insoluvel
primaria
C6H5SO2NHR
insoluvel
NaOH
OH C6H5SO2NR2 nao ha reaccao
R2NH + C6H5SO2Cl ou
amina insoluvel H3O
secundaria
OH HCl R3NHCl
R3N + C6H5SO2Cl R3N
COMPOSTOS HETEROCÍCLICOS
Um heterociclo (composto heterocíclico) é um composto de cadeia fechada cujo ciclo comporta,
na sua cadeia principal, um ou vários átomos diferentes de carbono. Composto que contem um
anel formado por mais de uma espécie de átomos.
Os “heteroátomos” mais vulgares são: O,N,S e os anéis mais estáveis são, como no caso dos
hidrocarbonetos, os que tem cinco ou seis elos.
ü Anel cíclico
ü Tamanho de anel
ü Número de núcleos
ü Número de heteroátomos
oxirano tiirano
aziridina
(epoxido,etilenoxido)
etilenimina
Compostos heterocíclicos triangulares com dois (2) heteroátomos:
H
O
N N
R N R'
R' N R R N
R''
R'' R'
oxaziridinas diaziridinas diazirinas
Preparação:
OXIRANOS (EPÓXIDOS)
Os epóxidos preparam-se vulgarmente por oxidação dos alcenos com auxílio de
peroxicompostos, como o ácido perbenzóico:
O
C
O O H
O
CH3 CH3
COOOH C
3
2 O H
CH3CH2CH2C CH2 + CH3CH2CH2C CH2 +
2-metil-pent-1-eno O
1
acido benzoico
2-metil-2propiloxirano
C6H5 C 6H 5 O
C6H5 H OH NaOH
H2O H
H
C C + Br2 C C
H
H C 6H 5 Br C6H5 C 6H 5
H
Trans-2,3-difenil oxirano
AZIRIDINAS
OSO3 H
OSO3H
OH N
NaOH
C6H5CHCH2NH3 aquecimnto C6H5CHCH2
C6H5CHCH2NH2
C6H5
:NH2
2-fenilaziridina
Pode também ser preparado por ciclização de β-haloalquil aminas e seus derivados: ex. a
conversão dum alceno em aziridinas via iodoisocianato e iodocarbamato:
NH C OCH3
NCO
CH3OH KOH
+ INCO
C2H5OH
I I
O
KOH
N C OCH3 NH
C2H5OH
ciclohexenimina
TIIRANOS:
Exemplo:
S C N
S
O + SCN
N
tiocianato
O O
S + NCO
O CN
Epóxidos: os anéis dos epóxidos abrem-se por tratamento com ácidos diluídos ou por tratamento
com uma base.
O H
+ H2O HOCH2CH2OH
ou OH
QUÍMICA ORGÂNICA II. LICENCIATURA EM QUÍMICA Página 78
CISAO CATALISADA POR ACIDOS:
H
O
OH
O
+ H C C
Z: Z
O
H
CH2 CH2
H2O +
OH OH
1,2-etanodiol
O
H CH2 CH2
C2H5OH +
OC2H5 OH
2-etoxietanol
O
CH2 CH2
HBr +
Br OH
etileno-bromidrina
(2-bromoetanol)
O Z Z
HZ
C C C C + Z:
O OH
Z:
Exemplo:
C2H5O Na + O C2H5OCH2CH2OH
2-etoxietanol
2-aminoetanol
H
O RCH2CH2O MgX RCH2CH2OH
R-MgX +
H
N
+ 2HCl C6H5CHCH2NH3 Cl
C6H5
Cl
Nomenclatura:
H O O H O
O S N O S N
(β-lactama)
N
N
N
N N
O
Em alguns casos favoráveis, o anel pode se formar por ciclização directa mas os rendimentos
destas reacções são muitas vezes baixos:
CH3
CH3 50% KOH H3C
(80%)
BrCH2CCH2NHCH3
N
CH3 1000C CH3
1,3,3-trimetilazetidina
C2H5OH
ClCH 2CH2CH2Cl + Na2S (20-30%)
S
tietano
Alguns compostos Heterocíclicos tetragonais podem ser sintetizados pela reacção de cicloadição
[2+2]:
Exemplo:
O
ZnCl2
H2C O + O C CH2 (80%)
100C O
β-propiolactona
C6H5
O
C6H5
(72%)
(C6H5)2C C O + C6H5CH NC6H5 C6H5 N
C6H5 C6H5
1,3,3,4-tetrafenil azetidin-2-ona
O
C6H5
C6H5
C6H5 C C O C6H5
..
(C6H5)2C C O + C6H5CH NC6H5
C6H5 HC N C6H5 N
C6H5 C6N5
PROPRIEDADES QUÍMICAS:
tracos de H2SO4
O
C2H5OH C2H5OCH2CH2CH2OH
+
250C
(58%)
São mais reactivos do que as cadeias abertas correspondentes mas menos reactivas que os
compostos heterocíclicos triangulares análogos frente aos nucleófilos.
O H2SO4
+ C6H5CH2S Na C6H5CH2SCH2CH2CH2OH
0
100 C, 6H
3-benziltio-1-propanol
Os heteroátomos mais vulgares: O, N, S e os anéis mais estáveis são os que tem 5 a 6 elos.
Insaturados
N N
O H S H
Saturados
N
O H
Tetrahidrofurano pirrolidina
N
N N
N
N N
O S H H
N
N N
N
N N
H
H H
: :
: :
Z Z Z Z Z
..
.. .. ..
Z= O , S , NH
Tem seis (6) electrões π, portanto tem o carácter aromático (semelhança química com o
benzeno): o par de electrões do heteroátomo é deslocalizado no anel.
Preparação:
H
O
CCH2CH2C
H
O
Aldeído succínico
H2SO4
(-H2 O)
O
Furano
NH3
(-2H2O)
N
H
Pirrole
P2S5
(-2H2 O)
S
tiofeno
furfural
NH3 + H2O
HOCH2C CCH2OH N
pressao H
2-butino-1,4-diol
4S
CH3CH2CH2CH3
-H2S
S
Os furanos, pirroles e tiofenos substituídos podem ser preparados por substituição electrófila dos
produtos disponíveis já discutidos ou por diversas reacções de ciclização.
P2O5
1000C O
2,5-dimetilfurano
2,5-dimetilpirrole
P2S5
2,5-dimetiltiofeno
Outro método comum geral de síntese de pirroles substituídos é a síntese de Knorr Pirrole:
condensação de uma α-aminocetona com um β-cetoéster.
COOEt
COOEt
O
CH3COOH (57-64%)
+
EtOOC
O N
EtOOC NH2
H
H2,Ni, 200-2500C
..
N
N H
H
H2,Ni, 500C
O
O
THF(oxalano)
tetrahidrotiofeno
4 4 4
3 3 3
5 5 5
2 2 2
6 6 6
O N 1 S1
1 7 H
7 7
Indole
benzofurano benzotiofeno
5 4
6 3
7 2
8 O 1
9
Carbazole
H
H
H
N
N N
CH2N(CH3)2
HOOCHCH2C CH2CH2NH2
H2N gramina
triptamina
triptofano
H OCO OCH3
H3COOC
OCH3 OCH3
CICLOADIÇÃO 1,3-DIPOLAR
R1 R2
R1 R2
C
C
C
N N
R3
R3 O
:O:
..
Os pirazoles podem ser preparados pela cicloadição 1,3-dipolar entre diazometano e acetileno.
COOCH3
eter
H C C COOCH3 + CH2N2
N
00C
N
H
metilpirazol-3-carboxilo
COOCH3 COOCH3
N CH N C
isomerizacao
COOCH3
N N
N C N C
H
N N
C
H H H
CH2 COOCH3 H
N
H2SO4 (93%)
C6H5CONHCH2COC6H5 C6H5 C6H5
O
2,5-difeniloxazole
C6H5
N
NH4 OAc
C6H5CONHCHCOC6H5 C6H5
0
C6H5 HOAc , 120 C C6H5
N
H
2,4,5-trifenilimidazol
N
1200C
CH3COCH2NHCOCH3 + P2S5
H3 C CH3
S
2,5-dimetiltiazole
REACÇÕES:
Os azoles são menos reactivos frente aos agentes electrófilos do que o furano, tiofeno e pirrole.
Esta reactividade reduzida é devida ao nitrogénio electronegativo do azole.
N
> N
> N
S O
N
H
HNO3, H2SO4
N
N
1150C, 19horas
S
S
4-nitrotiazole
O2N
HNO3, H2SO4
H3C N H3C N
O 700C
O
4-nitro-5-metilisoxazol
N N
N
> >
S O
N
H
O2N O2N
N NH
(prototropia)
O3
HN N N
N O4
H 2S H
4(5)-nitroimidazole
Br
N 2 Br Br
CH N NH
H Cl
3
N N
H
4(5)-bromoimidazole
Hidrogenação Catalítica
H2, Ni,
H2, Ni
500C
100-250 C 0 .. O O
N
N THF
H
H furano
(Kb=10-14) (Kb=10-3)
pirrole pirrolidina
Ordem de reactividade:
A razão α/β é determinada por energias relativas dos estados de transição conduzindo aos dois
isómeros.
As estruturas de ressonância importantes para estes catiões são mostrados no exemplo abaixo:
S H S H
S H
I II III
NO2 iao mais estavel
+
S O2N O2N
H H
S S
IV V
+ HBr
Br 2 Br
O
H3C O
C
O O O
C
BF CH3
3
+ CH3COOH
O
O C CH3
(75-95%)
+ HCl
+ CH3Cl
CH3
N
N
H
H
CH3 C O C CH3
COCH3
N
H
2-acetilpirrole (60%)
N
H
C6H5N N Cl
N N
N
H
2-(fenilazo)-pirrole
HCl
+ CH2O
ClH2C
S
S
3-clorometilbenzotiofeno
Os pirazoles e isoxazoles podem ser sintetizados pela reacção de hidrazina ou hidroxilamina com
compostos 1,3-dicarbonilados ou equivalentes:
H2NOH, HCl
N
H2O, H3C
O
3,5-dimetilisoxazole
CH3COCH2COCH3 CH3
H2NNH2, NaOH
N
H3C
N
H2O, 150C
H
3,5dimetilpirazole
CHO
N
H2NOH HO
+
O
O
H H
N
O -H2O
N
N ..
OH O
O ..
HO OH2
N -H
N
O
O
COOCH3
N
O
O
cicloadicao de um nitriloxido e um alcino
Síntese:
A síntese geral dos compostos dos índoles é a síntese de índole de Fischer, na qual a fenil
hidrazona dum aldeído ou de uma cetona é tratada com um catalisador tipo BF3, ZnCl2 ou acido
polifosfórico (PPA).
N BF3 (93%)
N
CH3COOH, 650C
N
H
H
1,2,3,4-tetrahidrocarbazole
PPA
N
N
1000C N
H CH3
H (73%)
2-fenil indole
H H
+H N
N
-H N
N
H
H
H
H
N +2H
N
N
-2H N
H
H
H H
+H
-H
N N H
H H :NH2 NH2
H
H
H +H
-H
-H
+H
N
NH2
N
NH2
H H H
.. N
N
NH3
H
H
-H
NB: a reacção não ocorre com a fenilhidrazona de acetaldeído, por isso não é usada para preparar
o índole.
H3C
COOH
- CO2
PCl3
2500C
N N
COOH
N N
H
H H
REACCOES:
2. No benzotiofeno: C-2 e C-3 têm reactividades comparáveis mas C-3 é pouco mais
reactivo
2-acetilbenzofurano
CH2Cl
HCl
+ CH2O
CH3 300C CH3
O
O
70%
2-metil-3-clorometil-benzofurano
CHO
H2O (97%)
+ (CH3)2NCHO
N
N
H
H
indole-3-carboxaldeido
Com um heteroátomo
dois Heteroatomos
N
O
N
N
N N N
O
pirazina pirimidina piridazina
dioxano
H
N
N N
O N
N
N N
O N
H
isoquinolina cumarano Benzopirano purina
(benzofurano)
ALCALOIDES:
H3C
N
N N
CH3
O N
N N
nicotina CH3
cafeina (nucleo de purina)
CH3
O
N
C OCH3
O
O C C6H5
cocaina
OH
N
CH CH CH2
H3CO
Quinina
H
N
N
O N
N
CH3
ANEL PIRIMIDÍNICO:
Importância biológica:
Estrutura da piridina:
s
ou
s s
sN
CH3
CH3
N N N N
CH3
alfa-picolina beta-picolina gama- picolina
piridina
CH3
H3C CH3
N N N N
H3C CH3 CH3 CH3 CH3
2,6-lutidina 2,5-lutidina 2,4-lutidina 2,3-lutidina
CH3
H3C N CH3
colidina
A piridina é uma base mais fraca do que as aminas terciárias mas muito mais forte
do que o pirrol.
+ CH3I
N
N
I
CH3
REACÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO:
N
3-nitropiridina
SO3H
H2SO4, 3500C
N
acido-piridino-3-sulfonico
Br Br
Br
Br2, 3000C
+
N N
N 3-bromopiridina 3,5-dibromopiri
RX ou RCOX, AlCl3 dina
nao ha reaccao
HNO3 fumante
nao ha reaccao
H2SO4 fumante
X
X
X
N.. ..N ..N
H H H
#
Ataque ao C-4:
H H H X
X X
..
N ..N ..
N
Ataque ao C-3
X X
H
SUBSTITUICAO NUCLEOFILA
Exemplo:
NH2
N Br N
Cl NH2
N
N
NH3
H + H:H
- Na NH2
N H2N N NH2
2-aminopiridina
H2O + NH3
N N NH Na
NH2
S
S Li
+
H + LiH
N N N
C6H5 C6H5
Li
2-fenil piridina
HNO2
H3O
N N OH
NH2 N
O
H
alfa- piridona
NH2 OH O
HNO2
H3O
N N N
H
gama-piridona
Redução da piridina
N 250C, 3 atm N
H
piridina piperidina
(Kb= 2,3*10-9)
(Kb= 2*10-3)
COOH
CH3
KMnO4
N N
Mas
CH3
CH3
CH3COOH
+ 30% H2O2
700C, 24H
N
N
COOH COOH
KMnO4
N COOH N
N
acido nicotinico
Quinolina acido quinolinico
(65-70%)
COOH
HNO3
N
CH3 N
N
acido nicotinico
N
acido nicotinico ou niacina
acido piridino-3- carboxilico ( uma vitamina)
O S
N
H oxepina tiepina
azepina
PREPARAÇÃO DA AZEPINA:
N3CO2C2H5
N CO2C2H5
luz
)2
CN N N
C(
CO2C2H5 CO2C2H5
)2 C
(NC
ClCO 2C2H5
OH, H
(CN)2 (CN)2
NCO2C2H5
N
N
(produto de adicao de Diels- Alder)
H
H
3H-azepina
CH2Cl H3CO2C
H3CO2C CO2C
H3CO2C CO2CH3 C2H5ONa H3
CO2CH3
a frio
N
H3C CH3
HCl
H3C N CH3 H3CO2C N
CH3
H H
HCl ou
H3CO2C
CO2CH3
C2H5ONa/C2H5OH
a ebulicao
C2H5ONa/C2H5OH H3C N
a ebulicao CH3
3H-tautomero (mais estavel)
CH3
CH3 CH3
NH2Cl NH2
H3C CH3
H3C CH3 H3C CH3
O
O O
H3C
CH3
H3C
N
O
H
O
O
H3C
H3C
H2, Pt
CH3
H3C
H3C
N
O
CH3 H
H3C
H3C LiAlH 4
N
O
H CH3
H3C
N
H
H3C
(C2H5)3OBF4
CH3
H3C
N
OC2H5
Diazepinas:
Ø Reacções de transposição
CH3 CH3
a) SOCl2
CH C CH C
b) CH2N2
CO2H COCHN2
N NH
N N
H , a frio
N
AcOH2CO2C N
H , ou
CH3 OH
H3C
O
N
C6H5
N
N H
N
6,7-Diidro-5-metil-4-fenildiazepin-6-ona
N NH2 N
H2N
NH2NHCONH2
C6H5 CH3
NH2OH
O
CH3 H3C N
O OH OH
CH3
C6H5
C6H5 C6H5
NaBH4 H
N N O
N N
H CH2NHNH2
H
CH3 H3C
C6H5 C6H5
O OH
ac. forte
N
N
N
H
NH2
C6H5 CH3
base, H2O2
N
CH2CO2H
N
CH3
O
C6H5
luz
N
N
H
QUÍMICA ORGÂNICA II. LICENCIATURA EM QUÍMICA Página 115
O ‘‘ LIBRIUM’’ (agente tranquilizante) = 1,4-diazepin-4-óxido.
NH2 N CH2Cl
NH2
ClCH2COCl
NH2OH
N
COC6H5 Cl Cl O
Cl C NOH
C6H5
C6H5
NHCH3
CH3NH2 N
N
O
C6H5
OXEPINA:
Preparação:
Br Br
CH3O Na H2, Pd
eter, refluxo
O
O
O O
OH
Cl
O
3-cloro-6-oxooxepina
Cl H2, Pt
CH2Cl2 quinolina
BuLi quente
Cl
O O O O
en
erg
ia
Br 6 5
Br 4
7
KOH
O O 3
C2H5OH
8
1
Br Br 2
9 O
Benzo[6]oxepina (20%)
t. cromatografia
/2 ca
H com silica gel
O O
7 4 O(CH2P(C6H5)3)2 O(CH2CO2CH3)2
CH3O Na
8 3 CHO
9 1 2 O
HOOC COOH
O
Benzo[d]oxepina reagente de Wittig
base base
base
nucleotido 2 nucleotido 3
nucleotido 1
reprentacao esquematica dum acido nucleico (cadeia nucleotidica)
FORMAÇÃO DE NUCLEÓSIDOS:
NH 2
N
2
N 1
citosina
O N
(base pirimidinica)
configuracao beta
5'
O N HOH 2C O
H 1'
H 2'-desoxicitidina
NH2 H 2' H
HOH2C O OH OH
N
1 N
H NH 2
H 2 H
7
OH N N
N N
2-desoxi-D-ribose adenina
H
(base purica)
- H2O N 9 configuracao
N
HOH 2C O beta
1'
H
H 2' H
OH
2'-desoxiadenosina
O
2'-desoxitimidina-3'- monofosfato 2'-desoxiadenosina-5'-monofosfato
OH NH2 O
H3C
N N NH
N N N
OH OH H O
do grupo da piridina
N N
N N
NH2 OH
guanina
adenina
grupo da purina
OS NÚCLEOS DE PIRROL
CH CH2
H3C
H
H
C CH
N CH3
H3C
N Fe N
HOOCH2CH2C
N CH CH2
C
C
H
H
HOOCH2CH2C CH3
HC
N CH2CH3
N
H3C Mg
H3C N
N CH3
clorofila a
H O
H2C
H
CH2 CO2CH3
H
H3C H3C H
OC OCH2 H
SULFONAMIDAS
Alcanos sulfónicos:
H3C S OH
CH3 2 CHSO3H CF3SO3H
O
acido metano sulfonico acido 2-propanosulfonico acido trifluorometano sulfonico
SO3H
CH 3
Preparados a partir de ácidos sulfónicos ou sulfonatos de sódio por tratamento com PCl5 ou
SOCl2 e ou no caso dos aromáticos por sulfonação directa dos compostos aromáticos com o
ácido clorosulfonico: ClSO3H.
SO2Cl SO3H
PCl5
ClSO3H
NHCOCH 3
NHCOCH 3
ClSO3H
SO2Cl
SOCl2
RSO3H RSO2Cl
ou PCl5 R''NH2
RSO2NHR''
ÁCIDOS ALCANOSULFÓNICOS
(CH3)2CHSO3H CF3SO3H
H3C SO3H
ac.-2-propanosulfonico ac. trifluorometano
acido metanosulfonico
sulfonico
ACIDOS ARENOSULFÓNICOS
CLORETOS DE SULFONILO:
O
O
NH 2 NHCOCH 3 NHCOCH 3
(CH3CO)2O ClSO3H
cloreto de p-acetanilida
anilina acetanilida benzeno-sulfonilo
SO2Cl
NHCOCH3 NH2
H2O
H sulfonilamida
NH3
NHCOCH3 SO2NH2 SO2NH2
NHCOCH3 NH2
SO2NHR SO2NHR
H2N
N N O
O H CH2CH 2C
N OH
N N C N C H
H C
ac.aminobenzoico O OH
( metabolito essencial)
O O
prontosil
sulfonilamida
H H
H H
N N
6,7 A 6,9 A
C O S O
H O O
NHR
2,3 A 2,4 A
As enzimas, nas bactérias (e nos doentes) confundem-nas com o acido p-aminobenzóico que é
um metabólito essencial.
O organismo humano não é afectado pela terapia das sulfonilamidas visto que consegue o ácido
fólico da dieta alimentar (o acido fólico é a vitamina B 9) e não sintetiza a partir do ácido p-
aminobenzóico. (cfr.p.2. estruturas do acido fólico).
Em 1935, a filha de Gerhard Domagk (premio Nobel de Medicina de 1939, mas só pode recebe-
lo em 1947) medico empregado pela empresa Alemã de corante, contraiu uma infecção
Um ano depois, em 1936, Ernest Fourneou, do Instituto Pasteur de Paris, demonstrou que o
prontosil no organismo humano sofre a degradação e forma sulfonilamida e que a sulfonilamida
era na realidade o agente activo contra os estreptococos.
NH 2
O O
NH2 N N S NH2 H 2N S NH 2
O O
prontosil
sulfonilamida
De centenas destes compostos sintetizados até hoje, apenas meia dúzia apresenta a combinação
própria de alto poder germicida com baixa toxicidade para o organismo humano, necessária à sua
utilização como medicamentos, em quase todos estes compostos eficazes, o grupo R contém um
anel heterocíclico.
NH2 NH 2
NH2 NH 2
SO2NH SO2NH
SO2NH 2 SO2NH N
N
sulfanilamida N N
sulfapiridina O
sulfadiazina
sulfametoxixazol
CH 3
NH 2
NH 2 NHCOCH 2CH 2COOH
N N SO2NH N
SO2NH SO2NH
S S N
CH 3
sulfatiazol succinoil-sulfatiazol
sulfamerazina
NH2
SO2NHCOCH 3
Sulfacetamida
s s
C M organometalicos (geradores de carbanioes)
R-ZnI
(CH3CH2)4Pb
1. organomagnesianos mistos
ex.
(CH3)2CHMgCl
CH3MgI
iodeto de metil magnesio cloreto de isopropil
MgBr
magnesiano
brometo de fenil Magnesio
Preparação:
R-X + Mg R-MgX
R'
R
R
O Mg O
R R
X
R MgX R + MgX
Reacções de substituição: SN
A H A + H
hidrocarboneto
ex.
Br
s s
CH3 MgBr CH4 + Mg
OH
H OH
1/2 MgBr2 + 1/2 Mg(OH)2
H C C H , X H, R OH, RNH2
X MgX
X H
s s RH + RCOO MgX
RCOO H
R MgX +
ArO MgX
ArO H
R C C H R C C MgX
R NH MgX
R NH H
halogenios:
R MgCl + I I R I + I MgCl
R Cd R + MgX2 + MgCl2
2R MgX + CdCl2
dialquilcadmio
3 R MgX + PCl3 R3P + 3 XMgCl
trialquilfosforo
H propano
brometo de metil magnesio
brometo de etilo
OC2H5 OC2H5
H2O
XMg R + H C OC2H5 R CH RCHO + 2 C2H5OH
acetal aldeido
OC2H5 OC2H5
(metodo de preparacao de aldeidos)
ortoformiato + C2H5OMgX
etilo
tipo:
C O C O C N C N
compostos carbonilicos C O
Aldeídos:
O
RMgX
R' C RCH(OH)R'
H alcool secundario
O
RMgX
H C RCH2OH
H alcool primario
Cetonas:
R' R
RMgX R'
C O C OH alcool terciario
H2O
R''
R''
Anidrido Carbónico:
RMgX RCOOH
O C O
H2O
acido carboxilico ( possuindo um carbono mais do que o derivado alquilo ou arilo inicial)
Forma-se intermediariamente uma cetona instável, não isolável, que reage como no caso
precedente dando um álcool terciário (cujos dois grupos alquilo R provém do reagente de
Grignard).
R'
R' R'
s s s H3O
R C O MgX C O + R''OMgX
XMg R C O
R''O R''O R
gX
R M
1
R'
2. H3O
C OH
R
R
alcool terciario
Éster:
R'
OR''
R' C 1) RMgX (excepcao:
C OH
R ester: R' = H da alcool secundario)
2) H3O
O
R
Cloreto de ácido:
R'
Cl
R' C 1) RMgX
C OH
R
2) H3O
O
R
O C R' R'
R' C 1) RMgX
C OH
R
O 2) H3O
R
Compostos azotados:
Grupo : C N
R
s s H
XMg R C N C N MgX
R' H OH
R'
R O H2
R
C NH C O
R'
imina R'
cetona
s
s s O H2O
XMg R + RCH2CH2OMgX RCH2CH2OH
s (alcool primario)
H2O
1/2 O2 ROMgX ROH + Mg(OH)X
RMgX +
Cl
RZnX (organo zinco misto) R'
R' C + ZnClX + CdCl2
R C
ou O
O R Cd R
(organo cadmio simetrico)
Ligação % Ligação %
C-K 51 C-Zn 18
C-Na 47 C-Cd 15
C-Li 43 C-Sn 12
C-Ca 43 C-Pb 12
C-Mg 35 C-Hg 9
C-Al 22
Reagentes alquillítios, por outro lado, podem ser preparados e utilizados em soluções de
hidrocarbonetos ou éteres, tendo grande utilidade em sínteses orgânicas.
Como a ligação C-Na tem carácter iónico considerável, o carbono do metilsódio reage
como um carbanião nucleófilo e pode deslocar o cloreto de metilo através de uma reacção
de tipo SN2.
+ 2 Li RLi + LiX
R X
Ar X + 2 Li ArLi
Os vinil lítios podem ser preparados tratando se um haleto de vinilo com uma mistura de
lítio-sódio.
Et2O LiCl
CH2 CHCl + Li (+ 2% Na) CH2 CHLi +
(60%)
A maioria dos compostos organo lítio ataca os éteres lentamente, promovendo uma
reacção de eliminação.
s s
R:Li + H CH2CH2OCH2CH3 RH + CH2 CH2 + CH3CH2O Li
Por esta razão, as soluções etéreas dos reagentes organo-lítios não são armazenadas mas
são usadas imediatamente em alguma outra reacção. Os compostos organo-lítios são
muito mais estáveis usando se hidrocarbonetos como solventes.
Os alquil lítios são usados na preparação dos dialquilcupratos(I) de lítio para a síntese de
Corey-House de alcanos e alcenos.
R
Li CuI
R X RLi R CuLi
dialquil cuprato (I) R R'
de litio
+
R'X
Exemplo:
0oC
2 CH3Li + CuI (CH3)2CuLi
Et2O
dimetil cuprato (I) de litio
I CH3
10 h
+ (CH3)2CuLi + CH3Cu + LiI
o
0 C, Et2O
metilciclohexano (75%)
Br CH3
3-metilciclohexeno (75%)
Exemplo:
C8H17 C8H17
H H
C C + (C4H9)2CuLi C C
H I H C4H9
Compostos organosilício
H3C H3C
CH3 CH3
Si C
H3C CH3 H3C CH3
tetrametilsilano neopentano
P.eb. 26,50C p.eb. 9,40C
Comprimento de ligação, Å
(CH3)3Si-H ____________________ 90
(CH3)3Si-CH3 1,87 89
(CH3)3Si-I 2,44 77
Cu
+ Si (CH3)2SiCl 2 + produtos secundarios
2 CH3Cl 2500C
(70-90%)
CH3 CH3
+ H2O O Si O Si
(CH3)2SiCl 2
CH3 CH3 n
CH3SiCl 3 + MgCl2
CH3MgCl + SiCl 4
(CH3)2SiCl 2 + MgCl2
CH3MgCl + CH3SiCl 3
Compostos de Silício
Reacções:
Li OSi(CH3)3
O
THF
CH3 C CH2
CH3 C CH2 + (CH3)3SiCl 0
- 78 C
ph Np ph Np
MeOH Si
Si + KOH
OCCH3 HO Me
Me
H3C
H3C H
Cl
LiAlH4 Si
Si
CH3
CH3
COOH COOH
+ Br2 + (CH3)3SiBr
Si(CH3)3 Br
CH3
CH3
C
+ Cl AlCl3 C
+ (CH3)3SiCl
Si(CH 3)3
O
SiEt3
+ Et3SiOH
+ H2O
Et3N
+ (CH3)3SiCl
(90%)
OSiMe3 OH
H2O
O O
CH3COOH
Um outro grupo protector estável nas mesmas condições que o grupo cloreto de
trimetilsilano é o grupo cloreto de t-butildimetilsilano.
HN N
HO
t-BuMe2SiO
t-BuMe2SiCl +
OH
OH
(85%)
Este grupo é removido por hidrólise com ácido diluído em solução aquosa mas existe
um método alternativo utilizando o ião fluoreto.
CH2 N CH3
F
CH3
Ex…
CH3
(CH3)3Si O Si OSi(CH3)3
CH3 n
CH3 CH3
O Si O Si O
CH3
CH3 O H3C
O Si O Si O Si O
CH3 CH3 O
(CH3)3Al (CH3)2AlCl 2
2
cloreto de dimetil aluminio
trimetilaluminio
H3C Cl
H3C
CH3
CH3 CH3
Al Al
Al Al
H3C Cl CH3
H3C CH3 CH3
H3CH2C H3C
(H3C)2HC PH2 I
P:
H3CH2C
H3C
(CH3CH2CH2CH2)2PH (C6H5)3P
CH3CH2PH2
trifenilfosfina
di n-butilfosfina
etilfosfina
As fosfinas terciárias são as mais importantes: são preparadas por reacção dos reagentes de
Grignard com tricloreto de fósforo.
eter P
MgBr + PCl3
3
triciclohexilfosfina
(CH3)3P: + HX (CH3)3P H X
R4P X
RX + R3P:
(C6H5)3PCH2C6H5Cl
(C6H5)3P + C6H5CH2Cl
cloreto de benzil trifenilfosfonio
Reacção de Arbuzov:
R'O-
R2PCl R2POR'
O
R'COO-
R2PO-C R'
P
O O
HO OH O
refluxo 3 CH3OH
(CH3O)3P + +
HO
H+ (CH3CH2O)2POAr + HN(CH3)2
(CH3CH2O)2P-N(CH3)2 + ArOH
(SN2 no Carbono)
R3P + XCH2CH2R'
X
Eliminacao E2
R3P + CH2=CHR + BH
B:
R3P-CH2CH2R'
O
substituicao no fosforo RH
R2P CH2CH2R' +
OH
formacao de ilideo BH
R3P-CHCH2R' +
B:
+ (C6H5)3P OR + HX (C6H5)3P O + RX
ROH (C6H5)3PXX
X
(C6H5)3PCH3I
(1) CH3I + (C6H5)3P
formacao do sal iodeto de trifenilmetil fosfonio
O CH2
O
(C6H5)3P CH2 + + (C6H5)3P O
P(C6H5)3
O
(n-C4H9)3P (n-C4H9)3P-O
tri-n-butilfosfina tri n-butilfosfonoxido
H3C
H3C
H3CH2C H2O2
P: H3CH2C
P O
C6H5
C6H5
Ferroceno
H 2
eter Mg Br + C6H6
+ C6H5MgBr
H
brometo de fenil magnesio
brometo de ciclopentadienil magnesio
ciclopentadieno
2 2 MgBrCl
Mg Br + FeCl2 (C5H5)2Fe +
2
ferroceno
Uma das maneiras mais frequentes de gerar o benzino consiste no uso de compostos
organolítios.
Ex.
OCH3
OCH3
F Li
+ 2) H2O
A formação do benzino resulta do arranque dum hidrão (protão) pela base C6H5 -, com a
formação de um carbanião, o qual perde ião fluoreto e dá origem ao benzino.
OCH3
OCH3
F
F
(1) s s
+ C6H5-Li + C6H6
s s ac. mais fraco
base mais forte Li
ac. mais forte
base mais fraca
F
(2)
+ LiF
s s
Li
OCH3 OCH3
s
s Li
(3) s s
+ C6H5-Li
C6H5
OCH3
OCH3
(4) s
s Li
H2O + LiOH
+
C6H5 C6H5
ORGANO ZINCO
· Por reacção dos reagentes de Grignard ou organo lítio com sais de zinco,
o processo “One-Pot”= haleto de alquilo + Mg + ZnCl2 é o método ideal de
preparação dos organozíncicos.
H3O CH2COOC2H5
+ tolueno
BrCH2COOC2H5 + Zn
Br
O Zn CH2
CH3OC
COCH3
C Zn O
H2
Br
OH
1) Zn
1. CH3(CH2)3CHCHO + BrCHCO2C2H5 CH3(CH2)3CHCHCHCO2C2H5 (87%)
C2H5
2) H
CH3 C2H5 CH3
Zn, (CH3O)3B
2. C6H5CH2CHO + BrCH2CO2C2H5 (90%)
C6H5CH2CHCH2CO2C2H5
THF
OH
Zn
(72%)
3. (CH3)2CHCHO + BrCH2CO2C2H5 (CH3)2CHCHCH2CO2C2H5
TMSCl
O
O
Zn, benzeno
4. + CH3CHO (57%)
DMSO CHCH3
Br
O
O
Zn (97%)
+ C6H5CHO
(C2H5)2AlCl
CHC6H5
Br
OH
R'
Zn R H2O
Br CHCO2C2H5 + R'CN C C RCHCOR'
C2H5O2C NH2
R CO2C2H5
Os β,γ e δ- ésteres podem ser preparados pela reacção dos iodoésteres correspondentes
com Zn-Cu:
n= 2-4
RCH=CHCH2X
C2H5O2C(CH2)nCH2CH=CHR
RCHO
RCH(CH2)nCO2C2H5
C2H5O2C(CH2)nZnI TMS-Cl
O OTMS
R C O
Cl
RC(CH2)nCO2C2H5
Cd
NC CH2Br NC CH2CdBr
O + (CH3)2Cd O (60%)
COCl C
CH3
O
ORGANO MERCÚRIO
Ø A reacção de oximercuriação
2+ Hg+
Hg Nu
RCH=CH2 + Hg(II) RCH CH2 ou RCH CH2 RCHCH2 Hg+
Nu
1) Hg(OAc)2
(CH3)3CCH=CH2 (CH3)3CCHCH3 + (CH3)3CCH2CH2OH
2) NaBH4
OH
97% 3%
RHgO2CCH3
RB(OR') 2 + Hg(O2CCH3)2
R R Hg(O2CCH3)2 R R
O
R C C R + HB C C C C
O H B O H HgO2CCH3
Os compostos organomercúricos não reagem com cetonas ou Aldeídos, mas os ácidos de Lewis
permitem a reacção com cloretos de ácidos.
O
R'
C O
O
H
R C CH HgCl R CH CH C R'
R CH CH HgCl + R' C Cl
Um grupo importante de cupratos mistos é preparado a partir de: alquillítio e CuCN (2:1).
4-
2-
2 RLi + CuCN R2CuCN 2Li R2CuCN 2 4Li
ex. O
O
2-
Cu(CH2)3CH3 +
S CN (CH2)3CH3
ü Adição a acetilenos.
Ex.
a. Adição conjugada.
1.
O + (CH3)2CuLi O (98%)
CH=CH2
(CH2)3CH3
CuI
3) CH3(CH2)3Li CH3(CH2)3Cu +
PPh3
O O
C6H5
O O
4)
Ph2CuLi
N N
H3C H3C
(75%)
b. Substituição de haleto:
Br CH3
1) + (CH3)2CuLi
Br CH3
(65%)
(C2H5)2CuLi
2) CH3C CHCH2CH2C CHCH2OH
CH3C CHCH2CH2C CHCH2OH
(90-93%)
H3C H3C
1) O
LiCu(CH3)2
O C CH3
H3C
1. O
O
2. OC(CH3)3
H3C
H3C
O
H3C
O H3C
(C2H5)2CuLi C CH2CH2
C2H5
ClC CH2CH2
O
(65%)
Corey e Posner descobriram que o dimetilcuprato de lítio pode substituir iodo ou bromo
pelo metil em diferentes compostos, incluindo derivados alcenilo e arilo.
(CH3)2CuLi
CH3
(90%)
(CH3)2CuLi
C6H5 CH CH Br C6H5 CH CH CH3
(81%)
CH3 C5H11
(100%)
O (CH3)2CuLi
CH3CH2 CH3CH2CHCH2CH3
OH
(88%)
CH3
H2C C CH3
O
(CH3)2CuLi + CH3CH2C CH CHCH3
CH3 OH
ORGANO BORANOS
H BH2
B H + C C C C
OH
B H2O2
THF
3 + BH3 3 + B(OH)3
OH , H2O
ciclohexanol
triciclohexilborano (87%)
H OH
H B OH H
BH3 H
CH3 CH3
THF CH3 H2O2
trans-2-metil ciclo pentanol
intermediario (85%)
alquilborano
Mecanismo:
R
Br ( ataque nucleofilo
(3) R B CHCOCH3 R B CHCOCH3 +
intramolecular SN2)
R Br R R
II III
(BH3)2 RCH CH 2
B-alquil-9-borabiciclo[3.3.1]
ciclo-octa-1,5-dieno 9-Borabiciclo[3.3.1]nonano nonano
(9-BBN)
(B-alquil-9-BBN)
sob a forma de dimero
p.ex.. B CH2CH(CH3)2
9-BBN BrCH2COCH3
(CH3)2C CH2 (CH3)2CHCH 2CH2COCH3
isobutileno
5-metil-hexan-2-ona
B-isobutil-9-BBN
BrCH2COOC2H5 CH2COOC2H5
9-BBN
B-ciclopentil-9-BBN
base
ciclopentilacetato de etilo
A melhor maneira de realizar a Bromação é com o brometo de cobre (II) como reagente,
utilizando cetonas em que R não contenha hidrogénios que vão competir com os do grupo
metilo: por exemplo. Acetofenona ou metil-tert-butil-cetona.
SÍNTESE DE ORGANOSTANANOS:
. (C H ) SnH
2 5 3 + CH2 CHCN (C2H5)3SnCH2CH2CN
. (C H ) SnH
4 9 3
+
CH2 C
CO2CH3
(C4H9)3SnCH2CHCO2CH3
C6H5
C6H5
H H H CH2OTHP
. H C C CH2OTHP
(C4H9)3SnH
C C C C
(C4H9)3Sn CH2OTHP (C H ) Sn H
4 9 3
(C4H9)3Sn
CH3
.
PdCl2-P(C6H5)3
C6H5C CCH3 + (C4H9)3SnH C C
C6H5 H
H H
Sn(CH3)3
.
Li
C C + (CH3)3SnCl C C
C6H5
C6H5 OCH3
OCH3
Dióis e poliois
Dióis:
Nomenclatura: os álcoois com dois grupos hidroxilos são denominados comummente glicóis; no
sistema IUPAC são dióis.
OH OH OH OH OH
trimetilenoglicol
etilenoglicol propilenoglicol
nome comum:
OH H
OH
H
HO
OH
trans-1,2-ciclohexanodiol
cis-1,3-ciclohexanodiol
Preparação:
OsO4
+ H2O2
cicloocteno cis-1,2-ciclooctanodiol
ex. H
H OH
H2O, H
+ CH3CO3H O
H
OH
H
ciclohexenoxido trans-1,2-ciclohexanodiol
H3C H3C
CH3 OH
O NaHSO3
OsO4 O
Os
piridina H2O
O O OH
CH3 H 3C
H3C
cis-1,2-dimetil-1,2-ciclo
1,2-dimetilciclopenteno intermediarioosmico ciclico hexanodiol
Tais condições de oxidação são suaves pois a oxidação subsequente do diol pode causar a
cisão da ligação carbono-carbono.
HCO2OH H2O
H CH3CHCH2
H3C C CH2
OHOH
propano-1,2-diol
hidroxilação de alcenilbenzenos:
estireno
DIMERIZAÇÃO REDUTIVA das cetonas permite a preparação dos dióis 1,2 simétricos:
o agente de redução é geralmente um metal electropositivo como o sódio ou Mg; Ti(III)
gerado pela combinação de TiCl4 e amalgama de Mg pode também ser usado.
A reacção ocorre pela transferência dum electrão do metal a cetona para produzir o anião
radical (cetilo). A dimerização dos aniões radicais produz o dianião do diol-1,2 que é
protonado numa etapa separada.
O O
H2O OH OH
H3C C C CH3
(CH3)2C C(CH3)2
CH3 CH3
O
CHO V2Cl3(THF)6 2
ZnCl6
+
OHC
N(CH3)2
OH
O
N(CH3)2
OH
Outros tipos de dióis são geralmente preparados pela redução dos compostos
dicarbonilados apropriados:
OH OH
O O
EtOH
CH3C(CH2)3CCH3 + NaBH4 CH3C(CH2)3CCH3
2,6-heptanodiol
Reacções:
Reacção de 1,2 e 1,3- dióis com Aldeídos e cetonas para formar acetais cíclicas:
O
O O
H + H2O
+ HOCH2CH2OH
benzeno
Dióis com mais de três carbonos entre os grupos OH não dá esta reacção porque formariam
ciclos de sete ou mais elos.
Exemplo:
O pinacol (2,3-dimetilbutano-2,3-diol) reage com H2SO4 para dar t-butilmetilcetona que tem o
nome trivial de ‘‘ pinacolona ’’.
CH3 OH CH3 O
H2SO4
H3C C C CH3 H3C C C CH3
OH CH3 CH3
OH OH OH OH2
Combinando a reacção pinacol com o processo de rearranjo sob catálise ácida, um composto
interessante mas não comum pode ser preparado.
O O
OH
Mg H2O
benzeno
HO
spiro[4.5] decan-6-ona
8 5
3
7 6 4
Spiro [4.5]decano
(1) H + H2O
HOCH2CH2CH2CH2OH
O
(2) OH
H O
OH
Mecanismo:
(1) H
+
.. OH2
OH
O:
OH
+ H
O
O
+ H
OH2
OH
O + H
OH
OXIDAÇÃO:
O ácido crómico e o ião permanganato levam estes carbonos (ligados aos hidroxilos) aos estados
de oxidação máxima.
Em contraste, o ácido periódico e o tetraacetato de chumbo quebram a ligação C-C mas não
oxidam o acetaldeído e o formaldeído.
CH3
CH2OH
CH2OH
+ 2 CH3COOH
Outros exemplos:
OH HIO4
OsO4
O
CH2 H O
2 CH2OH CH3OH-H2O
+ CH2O
biciclo[2.2.1] heptan-2-ona
ou norborano
COOC4H9
benzeno COOC4H9
CHOH
+ Pb(OAc)4 2 + Pb(OAc)2 + 2CH3COOH
CHO
CHOH
COOC4H9
C O
OH
C OH C O + HIO3
+ HIO4 I O
C OH C O
O C O
A oxidação com ácido periódico é muito usada na determinação das estruturas de glicóis e
poliois; especialmente dos produtos naturais complexos conhecidos como açucares
(carbohidratos).
H H
oi s H -H2O
-d i C O
1,1 C OH
H
H
OH
H
H C OH O
-H2O
2IO4 HO C OH H C
H C OH
OH
OH
R C OH
HO O
-H2O
H
R C OH C
R H
H
O
C O
HIO4 C + C O
C OH
OH
C OH HO
O
H CH2OH
CH2OH O
O C
HO IO4 + O
HO O C
C H
2moles OH
H O
HO
OCH3
OCH3
HOH2C H
O O
HO O
OCH3 IO4 OCH3 + CH2O
OH O
2moles
H O
OH H
Os compostos que contem dois ou mais grupos OH ou =O, ligados a átomo de carbonos
adjacentes são oxidados com ruptura da ligação entre esses carbonos.
Por exemplo:
O
O
R CH CH R' + HIO4 R C + R' C + HIO3
H
H
OH OH
O
H O
R C C R' + HIO4 R C + R' C + HIO3
OH
H
OH O
H H H O
O
HIO4 R C + R' C + HIO3
R C C C R' +
H
H
OH OH OH
+ HCOOH
R'' H O
O
+ HIO4 R C + R' C + HIO3
R C C R'
H
R''
OH OH
H H
OH H OH
dióis importantes:
p.f p.eb
HOH2CH2CO
HOOC COOH
HOCH2CH2OH HOH2CH2CO
C C OCH2CH2OH
O O
HOOC C OH2CH2CO
C C OCH2CH2OH
O
O O
Ac. ou base
H3COOC COOCH3 + HOCH2CH2OH
- CH3OH
C C OCH2CH2O C C OCH2CH2O
O O O O
OH OH2 OH OH
OH
CH2CH2
..
OH
O O + H2O + H
O
CH2CH2
OH2
Triois: glicerol:
CH2 CH CH2
OH OH OH
1,2,3-propanotriol
Ester trinitrato de glicerina é o explosivo nitroglicerina que devido à sua extrema sensibilidade
ao choque, é diluída com terra silicona ou serragem para produzir a dinamite.
epicloridrina
base
Cl2
O2 H2
CH2=CHCHO CH2=CHCH2OH ClCH2CHClCH2OH
CH3CH=CH2
cat.
HOCH2CH(OH)CH2OH
O glicerina
O H/H 2
O2 O H2 aO
O N
cat. cat. CH2OH
CHO
CHOH + R'COO Na
CHOCOR' + 3 NaOH
CH2OH R''COO Na
CH2OCOR''
um glicerido glicerol
(gordura)
CH2ONO2
CH2OH 3/2N2 + 3CO2 +
H2SO4 calor
CHONO2
CHOH + 3 HNO3 ou impacto
5/2 H2O + 1/4 O2
CH2ONO2
CH2OH
nitroglicerina
glicerol
O
'' ''
CH2OH glyptal uma resina
-H2O
de alcido (alccol + acido)
O + CHOH
um poliester
CH2OH
CHO CH2OH
HO H HO H
HO H NaBH4 HO H
H OH H OH
H OH H OH
HOH2C HOH2C
manitol
D-manose
CHO CH2OH
H OH H OH
HO H NaBH4 HO H
H OH H OH
H OH H OH
HOH2C HOH2C
glucitol
D-glucose
CHO HOH2C
H OH reducao H OH
H OH H OH
HOH2C CH2OH
eritritol
eritrose
CHO HOH2C
HO H reducao HO H
H OH H OH
HOH2C CH2OH
treose treitol
HIDROXIALDEIDOS E CETONAS
O produto inicial da reacção é o sal de sódio de enediol, que é hidrolisado para dar a aciloína.
O Na
H2O
O
H
OH
aciloina
O
COOCH3 Na H2O
H
COOCH3
xileno
OH
(66%)
2-hidroxiciclodecanona
Os aldeídos aromáticos são convertidos em aciloínas pelo cianeto de sódio e etanol aquoso.
CHO
CN
2
H2O, C2H5OH
OH
benzaldeido
benzoina (92%)
Mecanismo:
OH O
O H2O OH OH OH RCHO
RCCN RC CHR
RCHCN RCHCN
RCHO + CN OH H2O CN
O OH
OH
H2O OH OH OH + CN
RC CHR RC CHR
RC CHR H2O O
OH CN
CN
Aldeídos simples condensam para dar β-hidroxialdeidos quando tratados com bases a frio.
NaOH
2 CH3CHO CH3CHCH2CHO
H2O
0oC
OH
Sob condições enérgicas, que são necessárias para realizar a condensação inicial com aldeídos
de mais de seis (6) carbonos, os β-hidroxialdeidos desidratam-se para formar aldeídos α,β-
insaturados.
OHC
NaOC2H5 CH3CH2CH2CH2CH2CH2CH
CH3CH2CH2CH2CH2CH2CHO C2H5OH CCH2CH2CH2CH2CH3
refluxo
2-pentil-2-nonenal (70%)
Reacções de condensação aldol mista podem ser realizadas convertendo a cetona completamente
em enolato de lítio, que pode reagir com o aldeído.
HO O
4-hidroxi-4-fenil-2-butanona
(88%)
REACÇÕES
β-hidroxialdeidos e cetonas sofre a reacção de desidratação sob catálise ácida mais facilmente
do que álcoois normais.
velocidade relativa
OH H2SO4
mistura de pentenos 1
CH3CHCH2CH2CH3
OH H2SO4
CH3CHCH2CCH3 CH3CH CHCCH3 > 105
O
O
H
H OH2
(2) lenta
C C
C C
- H2O
H
(3) rapida
C C
C C
-H
A eliminação de agua a partir do enol protonado dá um ião oxónio estabilizado por ressonância,
que é simplesmente a forma protonada da cetona α,β-insaturada.
OH O OH OH
lenta
(1) C CH C C C C
OH2 OH
(2) OH OH
rapida
+ H C C C
C C C
rapida
C C C C C C
C C C
OH
C C C
(4)
O
OH
rapida
C C C
C C C
-H
OH H O OH O
C C C + OH C C C
OH O O
C C C C C C + OH
Pelo contrário, a desidratação sob catálise ácida dos α-hidroxicetonas ocorre com muita
dificuldade do que no caso de álcoois normais.
O O
OH2 O muito
lenta
C C C C
C C
O
OH O
150oC
SO3H H2C C CCH3
H3C C CCH3 + H3C
CH3
CH3
3-metil-3-buten-2-ona
Muitos hidroxialdeidos e cetonas existem sob forma de hemiacetal cíclico: esta tendência é
particularmente pronunciada quando o anel é de 5 ou 6 elos.
H
HOCH2CH2CH2CHO
O
OH
O
HOCH2CH2CH2CH2CCH3 CH3
O
OH
n(H2C)
H
HOCH2(CH2)nCH2CHO
O
OH
6 6
2
3 7 85
OH
H
HIO4
HOCH2CH2CH2CHCH2OH HOCH2CH2CH2CHO
O
OH
CHO
CH2OH
H2
O
Ni
O O
OH
HCl H
H + CH3OH
(formacao de acetal)
H2O O
H3C
O OCH3
H3C
OH
H2NOH
HO NOH
H OH
1. CH3MgBr
H HO
2.H3O
O
OH O
CH3COCl
O O
H
K2Cr2O7
O
O
Α- hidroxialdeídos e cetonas como 1,2-diois são oxidados com quebra da ligação C-C pelo ácido
periódico.
O OH
OH
Hidroxiácidos:
PREPARAÇÃO:
α-hidroxiácidos
Br2 OH CH3CHCOO
CH3CH2COOH CH3CHCOOH
P OH
Br
OH
CH3CHBrCH2COOH CH3CH CHCOO
CH3 CH3
HCN HCl(conc.)
CH3CH2CCH3 CH3CH2CCN CH3CH2CCOOH
O 25oC OH
OH
ac.2-metil-2-hidroxibutanoico
CHO
OCH3 H2O OCH3
LDA
THF, -78oC
O
(95%)
3-hidroxi-2-metil-3-fenilpropanoato
de metilo
O
O OH O
CHO O
(C4H9)2BOSO2CF3
N
O (C2H5)3N , CH2Cl2 N
O
LiOH, H2O
C2H5OH
OH O
COOH
HN
+ O
98%
O
O
H
O H
CF3CO3H 1) NaOH-C2H5OH
COOH
CH3 2) H3O
CH 3 OH
REACÇÕES:
CH2CH2
+ H2O
R CH RCH
C O
O O
OH HO
gama-lactona
HOCH2CH2CH2COOH
O O
ac. gama-hidroxibutirico
gama-butirolactona
Também:
(100%)
ac. 15-hidroxipentanoico
lactona
H2, Ni
(90%)
O O
O
NaCN (85%)
CH3 C CH2CH2COOH
H O O
NC
NaC CH H (80%)
NH3 HC C
O O
Hidroxiácidos que não podem formar anéis de cinco ou seis elos polimerizam-se,
a não ser que a reacção ocorra nas condições de alta diluição.
n HO(CH2)8COOH O(CH2)8COO(CH2)8COO(CH2)8C
n-3
O
lactido
OH
KHSO4
CH3CH2CCH2COOC2H5 CH3CH2C=CHCOOC2H5 + CH3CH=CCH2COOC2H5
CH3 CH3
CH3
(57%) (43%)
Ácidos Dicarboxílicos
Preparação:
NaOH
ClCH 2COOH + NaOH + NaCN NCCH2CO2 Na
H2O
HCl
Na O2CCH2CO2 Na HOOCCH2COOH (77-82%)
NaCN HCl
BrCH2CH2CH2Br NCCH2CH2CH2CN HOOCCH2CH2CH2COOH
H2O H2O (84%)
(82%)
1,3-dicianopropano ac. glutarico
Certos diácidos são preparados pela oxidação dos alcenos ou cetonas cíclicas.
CN CN
CN
120oC KMnO4 HOOC
+
HOOC
COOH
HNO3 COOH
100oC
ac. 2,4-dimetlhexanodioico
3,5dimetilciclohexanona
COOH
CH3 CH3
CH3COOH CH3COOH
+ O2 + O2
Co(III) Co(III)
COOH
CH3 COOH
O
2 ,V
O O
36
2
0-
5
45
COOH
0
o
naftaleno
C
CH3 3+
o COOH
,C H
O2
C OO O
acido ftalico
CH 3
anidrido ftalico
CH3
o-xileno
Acidez:
K2
HOOC(CH2)nCOO OOC(CH2)nCOO + H
A grande acidez do ácido malónico comparado ao ácido acético indica que o grupo COOH age
como um grupo com efeito indutivo electroatractivo.
Pka do ácido acético é 4,76 e Pk1 do ácido malónico é 2,85. De outro lado, K2 dum acido
dicarboxílico é geralmente menor que do acido acético.
150oC
HOOCCH2COOH CO2 + CH3COOH
H O
H O O
O HO
O C O
C O C
C CH2 +
C CH2
C CH2
HO O
HO
HO
H2C
CH2 CH
+
CH2 CH
H2C
HOOC(CH2)2COOH O
- H2O
ac. succinico
O
anidrido succinico
O O
CH2COOH O
CH3CH
+ (CH3CO)2O + 2 CH3COOH
CH2COOH
H CH3
O
CO2 NH4
300oC
NH + H2O + NH3
CO2 NH4
O
ftalato de amonio ftalimida
O glutarimida
Os ésteres do ácido adípico e pimélico sofrem a condensação de Claisen
intramolecular chamada condensação de Dieckmann: os produtos de tais reacções
são β-cetoésteres cíclicos de 5 ou 6 elos.
O
COOC2H5 NaOC2H5 H3O
benzeno
COOC2H5 80oC
COOC2H5
(80%)
O
H
COOC2H5
COOC2H5
COOC2H5
O O H3O
O O
Preparação:
α-dicetonas são obtidas por oxidação suave de α-hidroxicetonas obtidas facilmente por
condensação aciloína.
α-dicetonas e α-cetoaldeidos são também obtidas por oxidação directa das cetonas com dióxido
de Selénio.
O O
H2O
+ SeO2 (60%)
dioxano
50oC O
C2H5ONa H3O
CH3COCH2COOC2H5
2 CH3COOC2H5
β-Dicetonas e β-cetoaldeidos podem ser preparados por condensação de Claisen mista, usando
uma cetona e um éster.
NaH H3O
CH3COCH2CH2COCH3
CH3COCH3 + CH3COOC2H5 eter
(85%)
H3O
NaNH2
C6H5COOC2H5 + C6H5COCH3 C6H5CH2COC6H5
benzeno
(73%)
C2H5O Na H3O
+ HCOOC2H5
C2H5OH
CHOH CHO
O OH
A condensação de Claisen mista de cetonas e ésteres funciona bem porque as cetonas são mais
ácidas do que os ésteres.
+ C2H5OH K~10-3
CH3COCH3 + C2H5O CH3C CH2
O O
β-dicetonas cíclicas são formadas por condensação de Claisen intramoleculas de 1,4- e 1,5-
cetoésteres.
O O
O
C2H5O Na H3O
COOC2H5
C2H5OH (90%)
H
H3C C CH3
CH2
H3C C
1,5.10-5%
Contraste, compostos dicarbonilos 1,2 e 1,3 contem grandes quantidades da forma enol em
equilíbrio.
H
O O O O
H2 H
H3C C C C CH3 H3C C C C CH3
: 84% 16%
solucao aquosa
Uma importante razão deste fenómeno é a habilidade da forma enol em formar ligação
hidrogénio molecular.
Outros compostos dicarbonilos-1,3 contem também quantidades importantes das formas enólicas
em solução.
β-cetoésteres:
H
O O O O
H2 H
H3C C C C OCH3 H3C C C C OCH3
: 90% 10%
solucao aquosa
β-cetoaldeido:
76% 24%
0%
solucao de CCl4
1,3-Dicetonas cíclicas:
O
O O OH nao pode ter ligacoes pontes de
hidrogenio intramolecular por
razao de geometria
Dimedona
1,2-Dicetonas: forma enol pronunciada (repulsão electrostática que ocorre quando os dois grupos
carbonilos electrófilos são adjacentes).
O
O
O
OH
menor maior
Descarboxilação de β-cetoácidos
Os hidrogénios ligados ao carbono entre dois grupos carbonilo são mais ácidos do que Aldeídos
normais, cetonas ou ésteres porque a carga no ião enolato pode ser deslocalizados sobre dois
grupos carbonilos.
O O O O O O
-H
H
C CH2 C C C C C CH C
O O
C CH C
O Na O
O O
O malonato de dietilo e o acetoacetato de etilo são compostos comerciais baratos que são muitas
vezes alquilados desta maneira. A hidrólise dos produtos alquilados seguida por Descarboxilação
dos ácidos α-carboxilicos ( C=O de α-COOH é β) ou β-cetoácido fornece um método importante
geral de síntese de ácidos e metilcetonas.
O O O O 1) OH , calor
1) C2H5O Na 2) H3O
CH3CH2OCCH2COC2H5 CH3CH2OCCHCOC2H5 RCH2COOH
2) RX
3) calor (-CO2)
R
R'
O O O R' O 1) OH , calor
1) C2H5O Na 2) H3O
HC COOH
CH3CH2OCCHCOC2H5 CH3CH2OCC COC2H5
2) R'X 3) calor (-CO2)
R R R
MECANISMO:
H C H :C H C H
C2H5O
O O O
C OC2H5
C H + C2H5OH
C OC2H5
O ião enolato pode ser alquilado e o produto pode ser alquilado outra vez se for necessário à
síntese.
O O
COC2H5 COC2H5
HC : + R X HC R + X
COC2H5 COC2H5
O O
ester monoalquil malonico
COC2H5 COC2H5
COC2H5 (CH3)3CO
R' X
R' + X
R C: R C
HC R
COC2H5 COC2H5
COC2H5
O O
O
ester dialquilmalonico
O éster mono- e dialquil malonico podem ser hidrolisados a ácidos mono ou dialquil malónicos e
os ácidos malónicos substituídos descarboxilam-se com facilidade. A Descarboxilação leva a
ácidos mono e dissubstituidos.
COOC2H5 COOH
1) OH , H2O calor
R CH R CH RCH2COOH
2) H3O - CO2
COOC2H5 acido mono alquil acetico
COOH
ester mono alqui malonico
H
COOC2H5 COOH
calor
1) OH , H2O R C R'
R C R' R C R'
2) H3O - CO2
COOH
COOC2H5 COOH
acido dialquil acetico
O O O O
1) NaOC 2H5
H3C C CH2 C OC2H5 H3C C CH C OC2H5
2) RX
R
R'
1) NaOC2H5
CH3COCHCOOC2H5 CH3COCCOOC2H5
2) R'-X
R R
CONDENSAÇÃO DE KNOEVENAGEL
COOR
CHO COOR CH C
base COOR'
+ H2C
(- H2O)
COOR'
C C C O sistema conjugado
B a
crotonaldeido cinamaldeido
CH3
acido metacrilico 3-fenilpropenal
But-2-en-1-diol
ac. 2-metil propenoico
O CH3 O
benzalcetona
oxido de mesitrilo
4-fenil-but-3-en-2-ona
4-metil-3-en-2-ons
O
H COOH
HOOC H
C C
O
C
C
H COOH
H COOH
O
acido fumarico acido maleico anidrido maleico
ac. trans-butenodioico
ac. cis-butenodioico anidrido cis-buteno dioico
PREPARAÇÃO:
Adição electrófila
C C + Y
C C CH G C C G
G s
Y
s Y
Os grupos:
Cetonas, ácidos, esteres e nitrillos α,β-insaturados são em geral menos reactivos do que os
alcenos extremos perante reagentes como o Br2, e os haletos de hidrogénio.
Pelo contrário, esta forte atracção de electrões activa a ligação dupla para os reagentes ricos de
electrões.
As ligações duplas das cetonas, ácidos, esteres ou nitrilos α,β-insaturados são susceptíveis de
ataque nucleófilo e apresentam um conjunto de reacções de adição nucleófila, pouco vulgar no
caso dos alcenos extremos.(esta reactividade face à nucleófilo deve-se não só ao efeito indutivo
mas também à respectiva conjugação com a ligação dupla carbono carbono).
Adição electrófila:
A presença do grupo C=O faz baixar a reactividade da C=C quanto a adição electrófila mas
também controla a orientação da adição.
acroleina Cl H
B-cloropropionaldeido
H2SO4
H2O CH2 CH COOH
CH2 CH COOH +
100oC
acido acrilico OH H
ac. B-hidroxipropionico
CH3
CH3
Mecanismo:
(1)
C C C O H
I mais estavel:
intermediario que
C C C O + H
efectivamente se forma
C C C O
Z
(2) composto que efectivamente se
C C C OH + Z: forma
C C C O H
Instavel Z
H Z:
C C C O C C C OH
composto a,B-insaturado
C C C O
C C C O H
Z H
Z
forma enol forma ceto
Adição nucleófila
Exemplo:
H H O H H O
NaCN(aq)
C C C C C C
CN H
benzalacetofenona
3-ciano-1,3-difenilpropan-1-ona
O NHCH3 H O
oxido de mesitilo
H-(N-metilamino)-4-metilpentan-2-
-ona
H H H H
NHOH H
acido cinamico
ac.3-(N-hidroxilamino)-3-fenilpropa
noico
Mecanismo:
(1)
Z: C C C O
C C C O +
Z
C C C O + H
Z
C C C O ceto-forma
Z H
Adição de Michael:
H H O
piperidina
C C C CH2(COOC2H5)2
+
malonato de etilo
benzalacetofenona
H H O
C C C
H
CH(COOC2H5)2
H CH3
COOC2H5
H CH3
OC2H5
CH2
H C C COOC2H5 +
H C C COOC2H5
alfa-metilacrilato CN
de etilo H
cianoacetato CHCOOC2H5
de etilo
CN
Mecanismo:
(1)
H CH(COOC2H5) + :B H:B + CH(COOC2H5)2
(2)
C C C O + CH(COOC2H5)2
C C C O
CH(COOC2H5)2
C C C O + H:B C C C O + :B
H
CH(COOC2H5)2 CH(COOC2H5)2
Reacção de Diels-Alder
O
O
C
C C
C C
+
C C
C
Exemplo:
O
O
CH2
benzeno, 20oC
+ O
O
CH2
anidrido O
buta-1,3-dieno anidrido cis-1,2,3,6-tetra-hidroftalico
malico O
CHO
O
+ 100oC
acroleina 1,2,3,6-tetrahidrobenzaldeido
Buta-1,3-dieno
O O
benzeno, 35oC
+
Buta-1,3-dieno O O
5,8,9,10-tetrahidro-1,4naftoquinona
O
1,4,5,8,11,12,13,14-octahidro-9,10
-antraquinona
100oC
QUINONAS:
São cetonas α,β-insaturado de tipo especial. São dicetonas cíclico que podem se transformar por
meio de redução em hidroquinonas- fenóis com dois grupos OH.
O OH
p-benzoquinona hidroquinonas
(amarela)
POLÍMEROS SINTÉTICOS
Introdução:
Nos anos 50 e 60: trabalho de muitos químicos Karl Ziegler, Giulio Natta e Paul
Flory (prémios Nobéis pelo trabalho de seus grupos de pesquisa na
estereoquímica de polímeros e nas reacções de polimerização).
Tabela.I
Exemplo.
o Um éster é hidrolisado,
Como demonstrada na tabela I, existe uma relação entre a estrutura e as propriedades. Nas
macromoléculas existem grupos que se repetem periodicamente (unidades básicas), são unidades
estruturais na cadeia ou na rede duma macromolécula transmitidas duma molécula do monómero
para a formação do polímero.
Exemplo.
CH2 CH
monomero CH2 CHCl CH2 CH2
C6H5
estireno
cloreto de vinilo eteno
I. Segundo a origem:
a) Polímeros naturais
b) Polímeros sintéticos
Esta maneira de classificação foi modificada por P.J. Flory que baseia-se
sobre os mecanismos de reacções de polimerização (método mais
rigoroso):
Poliisopreno Polietileno
Polisobutileno Politetrafluoetileno
Polibutadieno Poliestireno
Poli(metilmetacrilato)
Polifenol-formaldeido
Poli ureia-formaldeido
Poli melamina-formaldeido
Policloreto de vinilo
Poliuretanas
Polisiloxanas
Poliamida
Poliéster
Poli(metilmetacrilato), poli(etilenóxido).
Poli(metileno) CH2CH2
Polietileno
n
CH3 n
Poli(1-metil-1-butenilo) Poliisopreno
C CHCH2CH2
n
CH3
Estrutura:
BBBB BBBB
BBBB
AAAAA
AAAAA
AAAAAAAAAAAAAAA
A A A
homopolimero a ''pontes'' intermoleculares
A A
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
reticulada em desordem
R H H
H R H
H H H H H
H
polimeros isotacticos: todos os centros reactivos tem a mesma configuracao ( todos os grupos
sao de um lado da cadeia).
R R R R R
H H H H H
H H H H H
H H H H H
H R H R H
H H H H
POLIMEROS DE CONDENSAÇÃO
O C C N O C N
O O H O H
Ester amida uretana
1a Etapa O
H2O
HO OH + HO2C CO2H HO O-C CO2H
diol diacido alcool ester acido
O O
HO OH
HO O-C CO OH
H2O
diester-diol
2a Etapa
O O
HO
O
HO2C CO2H
2
C
CO
HO O-C CO2H O-C CO2H
ester -H2O
alcool acido diester-diacido
HO O-C CO2H
O O O
-H2O
HO O-C CO O-C CO2H
H
HOCH2CH2OH + HO2C CO2H H2O +
calor
O O O O
+ OCH2CH2O C C OCH2CH2 O C C
n
O melhor método é a reacção de transesterificação:
Primeira transesterificação:
O O
basse
H3CO C C OCH3 + 2 HOCH2CH2OH
2000C
Etilenoglicol
tereftalato de dimetila
O O
O O
O O
tereftalato de etileno
Outro exemplo de poliéster que tem amplo uso comercial é o Kodel (poli(ciclohexano-
1,4-dimetileno-tereftalata)).
O O
C C OCH2 CH2O
2. Poliamidas:
Reacção de base efectua se entre funções ácido e amina e conduz a função amida.
-H2O
COOH + H2N CO-NH
calor
polimerizacao
O O O O
O O
O
NH NH
H2O (-H2O)
OC CH2 5 NH3 +
2500C
II
I
O O O
HN C(CH2)5 NH C (CH2)5 NH C
n
nailon 6
O
O O
C R O C N R' ROC NHR'
: :
R OH +
H
N
R'
OCN
NCO
CH3
1,4-diisocianato de tolueno
O O
NHC OCH2polimeroCH2OC NH
n
CH3
uma poliuretana
H + C + H
H
H
-H2O
CH2
OH
OH OH
CH2OH
CH2
HCHO C6H5OH
H ou OH
OH
OH
H2
C
HCHO CH2 CH2
C6H5OH
OH
CH2 CH2
H2C CH2
OH
1) Catalise basica
OH O O
H
H
OH
+ C O CH2O
H
O
H2O CH2OH
OH + C OH
H2N C NH2
N N N N N N
+
HCHO
N N NH
H
O N N N O
O
H
N
Polímeros de adição:
alcenos e derivados
n A CH CH2 CH CH2
A n
dienos conjugados
Os polímeros assim obtidos, cuja cadeia principal é linear, São termoplásticos (polímeros
de etileno e dos derivados vinílicos A-CH=CH2), ou elastómeros (polímeros de
isobutileno e dos dienos).
Exemplo: uma mistura de polímeros diferentes (por exemplo, uma mistura de butadieno e
de estireno, para algumas borrachas sintéticas).
Mecanismo de polimerização:
C C
C C
.. W C C C C. etc
w. + C C W:C C.
polimerizacao cationica
C C
C C
+ C C Y C C Y CC CC etc
Y
polimerizacao anionica:
C C
C C etc
Z: + C C Z C C: Z C C C C:
Escolha do iniciador
C C C C .C C.
quebra quebra
heterolitica homolitica
s s s s
CH2 CR1R2 H2C C R2 H2C C R2
Monómero Iniciador
CH2=CH2 + - -
Viniléter: CH2=CHOR - - +
Acrilonitrilo: CH2=CHCN + + -
Estireno: CH2=CHph + + +
1,3-butadieno: CH2=CH-CH=CH2 + + +
a) Fase de iniciação: produção de radicais livres que por sua vez iniciam as
reacções em cadeia.
R C O .. O C R 2 R .. C O. R. + CO2
. .
CH2 CH2
+ CH2 CHX
X
. .
CH2 CH + n H2C CH CH2CH CH2CH
X
X X X
n
. . H
CH2CH CH2CH + CH2CH CH2CH CH C
X X X X X X
n n
.
CH2CH CH2CH + . CH2CH
X X X
n
. .
CH2CH CH2CH + CH2CH CH2CH CH2 + CH CH
X X X X X X
n n
Iniciadores:
luz
CH3 C N N C CH3 2 CH3 C. + N2
CN CN CN
azodiisobutilisonitrilo
b) Iniciadores redox:
.
HOOH + Fe2 Fe3 + OH + OH
1) Activação térmica:
X X X X
H
. .
HC CH2 + C CH2 HC CH3 + C CH2
X
X X X
2) Activação Fotoquímica
O
luz . .
CH2 CH C CH
CO + H2C + CH3
CH3
nao sao activos
para a polimerizacao
. .
CH2 CH + CH2 CH CH2 CH CH CH2
n CH2 CH CH2 CH
Cl Cl n
FeSO4
n CH2 CH CH2 CH
HOOH
CN CN n
acrilonitrilo poliacrilonitrilo
Fe2+
n F2C CF2 F2C CF2
H2O2, H2O n
politetrafluoroetileno
(teflon)
CH3 CH3
n
acetato de vinilo poli(alcool vinilico)
poli(acetato de vinilo)
O
CH CH2 H3C C
H
OH
CH3 H3C
n H2C C H2C C
C O
C O n
H3CO
H3CO
metacrilato de metilo poli(metacrilato de metilo)
n H2C C H2C C
C6H5
C6H5 n
Estireno poli(estireno)
Polimerização Catiónica:
R C
Os catalisadores mais importantes são os ácidos de Lewis mas não são particularmente activos
sozinhos; exigem a presença de um co-catalizador de tipo SH que age como doador de protões.
a) Fase de iniciação:
H + CH2 C H CH2 C
CH3
CH3
b) fase de propagação:
CH3
CH3 CH3 CH3 CH3
n-1
c) Fase de terminação:
CH3
CH3 CH3 CH3
n-1
CH3
CH3 CH3 CH3
n-1
III.
Polimerização aniónica:
a) Iniciação:
COOCH3
COOCH3
NH2 + H2C C H2N CH2 C
CH3
CH3
metacrilato de metilo
b) Propagação:
COOCH3 COOCH3
COOCH3 COOCH3
CH3 n CH3
CH3 n CH3
Polimerização de coordenação
Copolimerização:
COOCH3
C6H5 C6H5 COOCH3
estireno metacrilato de metilo poli(estireno co-metacrilato de metilo)
Cl
Cl cloreto de vinilideno Cl Cl
(excesso)
cloreto de vinilo saron
(usado na embalagem de alimentos)
A Copolimerização com:
Polimerização de dienos
.
Rad H2C CH CH CH2 H2C CH CH CH2 H2C CH CH CH2
As ligações duplas podem ser ou trans; assim, a utilização dos catalisadores de Ziegler-Natta
permite cada geometria.
H2C CH
H2C H H
CH CH2 CH2
C C C C
H CH2 H
CH2
A borracha natural (ou Cauchu) tem uma estrutura que se assemelha fortemente à dos polidienos
sintéticos. Pode ser considerado como um polímero dum dieno conjugado, o 2-metilbuta-1,3-
dieno conhecido por isopreno.
H3C H H3C
H
C C C C
CH2 C CH CH2
H H3C CH2
H2C
C C
C C
H
H3C CH2 CH2
Vulcanização
A borracha natural pura é macia e pegajosa. Para que seja útil, tem que ser vulcanizada. No
processo de vulcanização, a borracha natural é aquecida com enxofre.
Durante o processo, ocorre uma reacção, produzindo ligações cruzadas entre as cadeias do cis-
poliisopreno, o que torna a borracha mais dura. O enxofre reage tanto sobre as ligações duplas,
como sobre os hidrogénios alílicos.
CH3 CH3
H
CH2 C CH CH CH2 CH C CH2
S S
S S
CH3 CH3
Borracha Vulcanizada