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Estudante: Momade
Código: 708222273
Curso: Ensino de Biologia
Turma: R
Disciplina: Química Básica
Ano de frequência: 1º Ano
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Classificação
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do Subtotal
o máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara 1.0
do problema)
Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
Articulação e
domínio do
discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão
escrita cuidada,
coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA Rigor e
Referências 6ª edição em coerência das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referênc
bibliografia ias bibliográficas
2
Recomendações de melhoria
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Indice
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Introdução
A química orgânica é a química do carbono e de seus compostos. Os compostos
orgânicos representam muito maior que pode corresponder a cerca 90% de todos os
compostos actualmente conhecidos. Não são apenas componentes fundamentais dos seres
vivos como também participam activamente do cotidiano da vida humana.
No século XVIII, Carl Wilhelm Scheele (1742-1786) conseguiu isolar ácido tartárico
(C4H6O6) da uva, ácido cítrico (C6H8O7) do limão, ácido láctico (C3H6O3) do leite, glicerina
(C3H8O3) da gordura, ureia (CH4N2O) da urina etc (Feltre, 2004).
Foi por esse motivo que Torbern Olof Bergman (1735-1784) definiu, em 1777, a
Química Orgânica como a Química dos compostos existentes nos organismos vivos, vegetais
e animais, enquanto a Química Inorgânica seria a Química dos compostos existentes no reino
mineral.
Em 1807, Jöns Jakob Berzelius lançou a ideia de que somente os seres vivos
possuiriam uma “força vital” capaz de produzir os compostos orgânicos; em outras palavras,
criava-se a ideia de que as substâncias orgânicas jamais poderiam ser sintetizadas, isto é,
preparadas artificialmente — quer em um laboratório, quer numa indústria (Bruice, 2006).
Como os químicos não podem criar vida no laboratório, presumiram que não podiam
criar substâncias com forca vital. Com esse pensamento, pode-se imaginar como os químicos
ficaram surpresos em 1828, quando Friedrich Wöhler observou que quando evaporava uma
solução aquosa de cianato de amónio, obtinha-se “cristais incolores e límpidos quase sempre
com mais de uma polegada de comprimento”, os quais não eram cianato de amônio, mas sim
ureia – uma substância conhecidamente excretada pelos mamíferos pelos pelo aquecimento de
cianeto de amónio, um mineral inorgânico (Feltre, 2004; Bruice, 2006; Vollhardt & Schore,
2013).
A Química Inorgânica (ou Mineral), por sua vez, é a parte da Química que estuda os
compostos que não têm carbono, isto é, os compostos de todos os demais elementos químicos.
Apesar disso, o número de compostos ―inorgânicos "conhecidos é muito menor que o de
compostos ―orgânicos".
2. A Química do carbono
O carbono é tetravalente;
O carbono forma ligações múltiplas;
O carbono liga-se a várias classes de elementos químicos;
O carbono forma cadeias.
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A tetravalência do carbono foi reconhecida já em 1858 por Kekulé. É importante
destacar que as quatro valências do carbono são iguais entre si.
O átomo de carbono pode estabelecer uma, duas ou três ligações com um segundo
átomo, formando, respectivamente, uma ligação, dupla ou uma ligação tripla.
A grafite tem um ponto de fusão elevado, sendo por isso usada para produzir moldes
usados na fundição de metais. Também é usada como mina em muitos lápis de carvão.
3. Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos são compostos formados exclusivamente por carbono e hidrogénio.
3.1. Alcanos
A característica essencial das moléculas dos alcanos é que elas possuem cadeias
abertas e apenas ligações simples.
3.1.2. Propriedades
Os alcanos são compostos pouco polares, e as forças de atração que actuam entre suas
moléculas são do tipo dipolo induzido-dipolo induzido (Van der Waals). Os alcanos não
ramificados com até 4 átomos de carbono são gases à temperatura ambiente (25 0C), e aqueles
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com 5 a 17 átomos de carbono são líquidos. Os demais alcanos lineares com 18 ou mais
átomos de carbono são sólidos (Brabosa, 2011).
Os alcanos são no geral pouco reactivos. São inertes perante ácidos e oxidantes.
A ligação C-C e C-H têm carácter apolar e por isso não sofrem cisão heterolítica. Por
acção de calor ou luz podem sofrer cisão heterolítica com formação de radicais livres sempre
que a energia mínima do processo fôr igual à energia da ligação (Ráice, 2017).
3.1.3. Nomenclatura
Composto Ramificação
CH 4 (metano) −CH 3 (metil)
CH 3−CH 3 (etano) −CH 2−CH 3 (etil)
CH 3−CH 2−CH 3 (propano) −CH 2−CH 2−CH 3 (propil)
CH 3−CH 2−CH 2−CH 3 (butano) −CH 2−CH 2−CH 2−CH 3 (butil)
Havendo duas (ou mais) ramificações iguais, usamos os prefixos di, tri, tetra etc. para
indicar a quantidade dessas ramificações. Por exemplo:
Para Bacar (2011), afirma que as princípais formas de obtenção dos alcanos são:
3.1.5. Aplicações
Para Feltre (2004), são muito importantes como combustíveis — gás de cozinha,
gasolina, querosene, óleo diesel etc. Eles representam também o ponto de partida da indústria
petroquímica, que os utiliza para produzir milhares de derivados — plásticos, tintas, fibras
têxteis, borrachas sintéticas etc.
3.2. Alcenos
Alcenos São hidrocarbonetos alifáticos insaturados que apresentam uma dupla ligação.
O termo olefinas vem do latim oleum = óleo + affinis = afinidade, pois eles originam
substâncias com aspecto oleoso (Usberco & Salvador, 2002).
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Exemplos:
CH 2=CH 2 C2 H4
CH 2=CH −CH 3 C3 H6
3.2.3. Propriedades
3.2.4. Nomenclatura
Segundo Feltre (2004), para cadeias maiores torna-se necessário citar a posição da
ligação dupla (lembre-se que a ligação dupla é sempre o “local” mais importante na estrutura
de um alceno).
Deve-se então numerar a cadeia a partir da extremidade mais próxima da ligação dupla
e citar o menor dos dois números que abrangem a ligação dupla, escrevendo-o antes da
terminação ENO. Temos então:
3.2.5. Obtenção
Os alcenos mais simples, até cinco átomos de carbono, podem ser obtidos em forma
pura, na indústria do petróleo. Os demais são produzidos em laboratório.
Munyemana e Nhabanga (2012), os métodos mais usuais de obtenção dos alcenos são
os seguintes:
3. Desidrogenação de alcanos
3.2.6. Aplicações
Exemplos:
3.3.3. Propriedades
3.3.4. Nomenclatura
A nomenclatura IUPAC atribui aos alcinos a terminação INO. Nos alcinos mais
complexos, a nomenclatura IUPAC é feita de modo semelhante à dos alcenos. Aqui, também,
a cadeia principal é a mais longa que contém a ligação tripla; e a numeração é feita a partir da
extremidade mais próxima da ligação tripla. Por exemplo:
3.3.5. Obtenção
2. Síntese de Grignard
2 CH 4 → CH ≡ CH +3 H 2
3.3.6. Aplicações
Conclusão
Diante de acima exposto, percebe-se que construção dos fundamentos que sustentam
os conceitos da química orgânica actual é uma prova clara de como o conhecimento científico
é construído. Partindo-se de uma mera suposição que alguns cientistas traziam em relação a
abordagem dos compostos orgânicos, foi possível materializar esta hipótese com base em
experimentos, associando desta forma a teoria e a prática. Através das diversas contribuições
e alguns cientistas permitiram o progresso da química orgânica.
A química orgânica define-se como sendo uma área que estuda os compostos de
carbono, ou por outras, é o ramo da química que estuda os compostos carbônicos.
Bruice, P. Y. (2006). Química orgânica. 4ª ed. Vol. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Chang, R., & Goldsby, K. A. (2016). Química. 12a ed. Florida: Mc Graw Hill Education.
Munyemana, F., & Nhabanga, O. (2012). Química orgânica I: Manual de apoio. Maputo:
UEM.
Usberco, J; & Salvador, E. (2002). Química. 5ª edição reformulada. Volume único. São
Paulo: Saraiva.
Vollhardt, P., & Schore, N. (2013). Química orgânica: estrutura e função. 6ª ed. Porto Alegre:
Bookman.