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Universidade Católica de Moçambique

Centro de ensino a distância

Importância dos processos cognitivos na construção do conhecimento

Sofia Zainate Inácio, Código: 708214056

Curso: Geografia

Disciplina: Psicologia Geral

Ano de frequência: 1º

Nampula, Novembro, 2022


3.2. Folha de Feedback

Classificação
Pontuação Nota Subt
Categorias Indicadores Padrões máxima do otal
tutor
Capa 0,5
Índice 0,5
Aspectos Introdução 0,5
Estrutura organizacionais Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Contextualização 1,0
(Indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 2,0
objectivos
Metodologia adequada 2,0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2,0
Conteúdo cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e discussão
Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2,0
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2,0
Conclusão Contributos teóricos 2,0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafa, espaçamento 1,0
gerais entre linhas
Normas APA Rigor coerência das
Referências 6ª edição em citações/referências
Bibliográfica citações e bibliográficas 4,0
s bibliografia
Recomendações de melhoria:

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Índice
Introdução..................................................................................................................4
1.Importância dos processos cognitivos na construção do conhecimento.................5
1.1.Processos Cognitivos...........................................................................................5
1.2.Percepção.............................................................................................................5
1.3.Característica da Percepção..................................................................................5
1.4.Transtornos da percepção.....................................................................................6
1.4.1.Importância da percepção.................................................................................6
1.4.2.Atenção.............................................................................................................6
1.5.0 Memoria............................................................................................................7
1.7.0 Processos de Memória.......................................................................................7
1.8.0 Tipos de memória..............................................................................................8
1.9.Memória e o esquecimento..................................................................................8
1.11.Importância da memória....................................................................................9
1.12.0 Pensamento...................................................................................................10
1.12.1.Características do pensamento......................................................................10
1.13.Processos de pensamento.................................................................................10
1.13.1Transtornos do pensamento............................................................................11
1.13.2 Importância do pensamento..........................................................................11
1.14.Linguagem........................................................................................................12
1.14.1.Tipos de linguagem.......................................................................................12
Importância da linguagem........................................................................................12
1.15.Imaginação.......................................................................................................12
Tipos de imaginação................................................................................................12
Importância da imaginação......................................................................................13
1.16.0.Sensação........................................................................................................13
1.16.1.Importância...................................................................................................13
1.17.0. A inteligência...............................................................................................14
Conclusão.................................................................................................................15
Bibliografia..............................................................................................................16

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Introdução
O Presente trabalho surge na disciplina de psicologia geral com objectivo de Explicar
Papel de cada processo Cognitivo na construção do conhecimento (Percepção, Atenção
e Memória) Estes processo de atribuição de significados pela estrutura cognitiva ao
estímulo que interagem com o organismo é feito, obedecendo a um conjunto de
processos que direcionam a informação emitida pelo estímulo aos diferentes nervos até
ao sistema nervoso central.

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1.Importância dos processos cognitivos na construção do conhecimento
Do nascimento até a velhice, o ser humano aprende uma infinidade de coisas. Identificar
sons e imagens, memorizar, se comunicar, solucionar problemas, ter atenção, tudo isso
são exemplos de habilidades que possibilitam que se adquira conhecimento sobre o
mundo. Esses factores acompanham os indivíduos em todas as fases da vida e o nome
dado a esse conjunto de capacidades humanas é desenvolvimento cognitivo.
(CARDOSO & FROIS 1993).

1.1.Processos Cognitivos
Processos Cognitivos são processos que tem como características, mais salientes,
representar o sujeito.um objetou fenómeno em geral, exterior ou próprio sujeito. Esses,
possibilitam o homem a realizar actividades mental como: a inteligência, capacidades
habilidades.( CARDOSO & FROIS 1993). Este processo de atribuição de significados
pela estrutura cognitiva ao estímulo que interagem com o organismo é feito,
obedecendo a um conjunto de processos que direcionam a informação emitida pelo
estímulo aos diferentes nervos até ao sistema nervoso central.

1.2.Percepção:

é o conjunto de processos pelos quais é possível reconhecer, organizar e entender as


sensações provenientes dos estímulos. Percepção: como o “processo de recepção,
selecção, aquisição, transformação e organização das informações fornecidas através
dos nossos sentidos. Percepção: como um “processo pelo qual analisamos significados
as informações sensoriais que percebemos as qualidades.(RODRIGUES 1997).
Segundo STRATTON & HAYES (1993:289) define a percepção como um “processo
pelo qual analisamos significados as informações sensoriais que percebemos”.

A percepção está ligada a atenção. A atenção constitui a fase inicial da percepção e a


principal forma de organização da actividade cognitiva. A atenção é indispensável à
percepção, interpretação, compreensão, imaginação, assimilação, recordação e
reprodução. Durante a aula, a atenção ajuda a compreensão da essência das tarefas,
ajuda a sua resolução e verificação.

1.3.Característica da Percepção
A percepção tem como características as seguintes: materialidade, integridade e
constância da percepção.

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 Materialidade: manifesta-se no acto de objectividade, isto é, na ligação da
informação recebida do mundo exterior com o mundo interior do indivíduo. A
materialidade da percepção desempenha um papel especial na regulação da conduta.
 Integridade: diferentemente da sensação em que se reflecte algumas propriedades
isoladas do objecto e influencia os órgãos dos sentidos, a percepção é a imagem
íntegra do objecto. Esta integridade da imagem, forma-se com base na sintetização
dos conhecimentos sobre diversas propriedades e qualidades do objecto, recebidas
sob forma de sensação.
 Constância da percepção: a constância da percepção que se forma é a premissa
indispensável para a vida e actividade do ser humano, sem isso, o ser humano não
poderia orientar-se nesse mundo variável e mutável. Esta constância pode ser de três
tipos:

 De grandeza (estabilidade de percepção em relação ao tamanho dos objectos);


 De forma (em relação à forma que os objectos normalmente têm);
 De cor (que tem a ver com a quantidade de luz recebida.
A constância perceptiva é particularmente importante porque, graças a ela, o mundo
surge-nos com relativa estabilidade.

 Interacção da percepção: a percepção está ligada de forma estreita ao pensamento,


à compreensão da essência do objecto.

1.4.Transtornos da percepção
 Alucinação: é a falsa percepção de um objecto ou fenómeno que não existe no
campo sensorial do sujeito.
 Ilusão: é a percepção distorcida de uma situação; é o erro ou falsa percepção de um
objecto realmente existente no campo sensorial do sujeito.
 Metamorfose: o indivíduo nota mudança de forma e tamanho em objectos.

1.4.1.Importância da percepção
A percepção ajuda-nos a compreender, a partir de uma observação directa de um
fenómeno ou objecto o mundo que nos rodeia e assim possibilita uma análise profunda
de objectos e fenómenos. É fundamental para o equilíbrio psíquico do indivíduo,
contudo, distúrbios perceptivos podem condicionar um desequilíbrio permanente do
temperamento (RODRIGUES 1997).

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1.4.2.Atenção
Atenção é o filtro fundamental dos estímulos para o funcionamento da percepção, da
memória e do pensamento (FIORELLI). a atenção pode ser metaforicamente comparada
ao feixe de luz de uma lanterna, foca-se em alguns estímulos.

1.5.0 Memoria

: é o Registro de estímulos na mente e ficam armazenadas tais quais imagens ou ideias


(significados). Pode-se dizer que é a partir da atenção e da percepção que a memória
pode ser activada (RODRIGUES 1998). O objecto da memória não são os
conhecimentos adquiridos, mas todos os estádios da consciência passados ou anteriores
tais como: resolução, emoções, pensamentos, isto é, tudo o que constitui a nossa história
pessoal e faz parte integrante da nossa personalidade. Memória pode ser activada.
Entretanto, a memória dificilmente mantém o conteúdo inicial de registo, já que a mente
tende a fazer arranjos, aumentar, distorcer o material, seja incorporando Registro
anteriores ou a perda dos Registro com o tempo.
1.6.0 Fases da memória

Segundo Davidoff (2001:205) os sistemas de memória requerem três procedimentos,


nomeadamente:

 Codificação: é todo processo de preparar as informações para posterior


armazenamento.
 Armazenamento: depois de codificar a experiência é armazenada por algum tempo.
Este depósito da memória é um sistema complexo e dinâmico, que parece mudar
com a experiência, isto é, os conteúdos memorizados não são estanques, eles são
actualizados sempre que existir uma nova informação.
 Recuperação: as informações são armazenadas para seu posterior uso. Sempre que
precisamos usar uma determinada informação em particular, precisamos buscá-la ou
recuperá-la. Esta recuperação pode ser muito difícil na medida em que o indivíduo
codificou e armazenou devidamente a informação ou trabalhosa se o indivíduo não
tiver codificado e armazenado adequadamente as informações.

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1.7.0 Processos de Memória

 Aquisição: consiste no contacto com a informação.


 Fixação: para a fixação exige além da adequada aquisição, a repetição.
 Evocação ou reprodução: consiste na lembrança do material fixado. É a reaparição
na consciência de um fenómeno passado. As informações armazenadas tentam a ser
evocadas junto das informações falsas.
 Reconhecimento: identificação e uso de informações correctas, e as que vierem
unidas são rejeitados. Consiste em referir ao passado as nossas lembranças,
enquadrando-as num contexto de factos da nossa experiência pessoal.

1.8.0 Tipos de memória


 Memória sensorial: é a captação de informações através dos órgãos dos sentidos,
mantendo-se após o seu aparecimento por um curtíssimo espaço de tempo. Esta
memória difere-se em memória visual, auditiva, olfactiva, táctil e gustativa.
 Memória a curto prazo: é o armazenamento da informação por um período de
alguns segundos após o desaparecimento do estímulo. A capacidade desta memória
é pequena, neste caso, poucas informações podem ser percebidas conscientemente.
 Memória a longo prazo: é aquela que permite conservar dados, informações
adquiridas durante o dia, meses, anos e até durante toda vida. Graças a esta, somos
capazes de ler, identificar pessoas conhecidas, recordar episódios da nossa infância,
etc. Esta memória contém dados que têm origem na memória a curto prazo .
(SUZZARINE1986).

1.9.Memória e o esquecimento
Não se pode falar da memória sem falar do esquecimento. Este, é geralmente
considerado um mal, mas, não deve ser visto a partir desse ângulo, porque é condição
própria da memória, pois, desempenha uma função selectiva, afastando em determinada
situação materiais que não são úteis ou necessários. O esquecimento é uma qualidade
essencial de qualquer experiência humana. Por tais aspectos, o esquecimento

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desempenha função tão positiva como a própria lembrança, e não deve ser considerado
como oposto da memória, mas sua condição essencial. Em virtude disto, Manuela
Monteiro citando William James afirma que se recordássemos tudo, estaríamos tão mal
como se não recordássemos nada.(SUZZARINE1986).

1.10.Factores que explicam o esquecimento


Desde sempre os seres humanos procuraram explicar o esquecimento, isto é, a
incapacidade de reter, recordar ou reconhecer uma informação. Várias teorias foram ao
longo do tempo sugerindo explicação para o processo de perda do material memorizado.
As diferentes propostas de explicação apresentam diferentes factores para explicar o
esquecimento, tais como:

 O desaparecimento e alteração do traço-mnésico, devido a passagem do tempo sem


utilização do material armazenado na memória bem como a deformação dos
conteúdos retidos.
 Interferência de novas aprendizagens, podendo ser de duas formas:

 Inibição ou interferência proactiva: compreende a influência negativa que a


aprendizagem anterior tem sobre a recordação de uma nova informação.
 Inibição ou interferência retroactiva: corresponde ao efeito negativo que a nova
informação tem sobre a anterior.

 Motivação inconsciente: explicada por Freud, baseando-se na noção de


recalcamento explicando que as recordações dolorosas causadoras de angústia e
ansiedade, não aceites pelo sujeito seriam inibidas e reprimidas, mantendo-se na
zona inconsciente do psíquico. (SUZZARINE1986).

1.11.Importância da memória
A memória facilita a organização, fixação, retenção do que é aprendido, assim como a
sua evocação quando esse conhecimento é necessário. Ela intervêm em todos os estados
de espírito; sem ela a vida psíquica seria impossível, porque a evolução dos nossos
conhecimentos está ligada à aquilo que fixamos e retemos.

Se perdêssemos a memória, a nossa personalidade não existiria, pois ela, é que conserva
o nosso passado e permite incorporar os conhecimentos no próprio “eu” (RODRIGUES
2003).

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1.12.0 Pensamento

Pensamento: é o processo cognitivo que permite a resolução de tarefas (processo de


análise e síntese). Permite reflectir de forma generalizada a realidade objectiva sob a
forma de conceitos, leis, teorias e suas relações. (PETROVSK 1980).

No processo de ensino aprendizagem o pensamento, ajuda o indivíduo a superar as suas


dificuldades desde as mais triviais até as mais complexas; - Permite a reflexão sobre
uma tarefa para encontrar as mais adequadas soluções; - Ajuda o indivíduo a fazer
avaliações de diversas variantes de resolução para encontrar uma resolução mais
racional; - É um factor de ligação entre o concreto e o abstracto
Pensamento é a representação ou o conceito, uma ideia desprovida de palavras e de
imagens. Esta actividade envolve a representação de itens que não estão imediatamente
presentes. (DAVIDOFF 2001).

Este processo cognitivo permite a reflexão das características gerais e essenciais, das
relações de objectos e fenómenos da realidade objectiva e compreende três operações: a
ideia, o raciocínio e o juízo.

1.12.1.Características do pensamento
 O pensamento surge com base na actividade prática;
 O pensamento é um processo psíquico cognitivo, socialmente condicionado e ligado
à linguagem e orientado para a busca e a descoberta do essencialmente novo;
 Generaliza os dados sensoriais obtidos pelas sensações e percepções passando a
conhecer aquilo que não é acessível à sensação e às percepções;
 É a reflexão indirecta da realidade objectiva porque não pressupõe o contacto
sensorial dos fenómenos ou objectos e permite apreender as características não
acessíveis aos órgãos dos sentidos;
 Forma uma unidade com a linguagem e realiza-se em conceitos os quais marcam as
qualidades e características da realidade objectiva.

1.13.Processos de pensamento
Processos de pensamento são o sistema de operações mentais, onda cada uma
desempenha uma determinada função no processo de cognição. Os principais são:
análise, síntese, abstracção e generalização.

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 A análise: consiste em destacar no objecto os diversos elementos, propriedades,
ligações e relações. É a divisão do objecto sujeito à cognição em diversas
componentes.
 A síntese: é a unificação e a confrontação dos elementos em que o respectivo
objecto foi dividido. É a descoberta das relações entre os elementos e a
reconstrução, coordenação mental de tudo o que foi desmembrado pela análise num
conjunto unificado.
 A abstracção: consiste em pôr de lado todas as qualidades não essenciais de um
grupo de objectos ou fenómenos e destacar as essenciais.
 Generalização: consiste em destacar nos objectos comparados, os elementos
comuns e essenciais.

1.13.1Transtornos do pensamento
 Aceleração: desenvolvimento exageradamente rápido do processo racional.
 Detalhismo: relatos sem omissão de pormenores ou detalhes secundários.
 Perseveração: consiste na repetição de uma ideia ou conjunto delas.
 Incoerência: falta de ligação lógica entre os conceitos e palavras.

1.13.2 Importância do pensamento


O professor deve criar condições na sala de aulas que permitam aos alunos a estarem
constantemente a pensar, analisar e reflectir em volta de temas de estudo; o professor
deve ensinar os alunos a saber pensar a partir do seguinte: proporcionar actividades que
desenvolvam a capacidade de reflexão por parte dos alunos; distribuir para os alunos
trabalhos de investigação acerca de assuntos sociais e relevantes; criar situações de
problemas para que os alunos discutam entre si e investiguem de modo a chegarem a
várias soluções possíveis e identifiquem a que se adeqúe melhor ao problema
(PETROVSK, 1980).

1.14.Linguagem

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Linguagem: é o uso de um meio organizado de combinação de palavras a fim de criar
comunicação. Ela torna possível nos comunicar com as pessoas ao nosso redor.
Também torna possível pensar a respeito de coisas e processos que,presentemente,não
conseguimos ver, ouvir, sentir ou cheirar. Essas coisas indicam ideias que podem não
possuir (RODRIGUES, 2003).

1.14.1.Tipos de linguagem
 Linguagem verbal: é aquela que utiliza as palavras, expressas oralmente ou através
da escrita.
 Linguagem não-verbal: é aquela que não utiliza palavras, expressa por sinais
visuais (gestos, mímica, atitudes, objectos); sinais sonoros e sinais tácteis.

Características da linguagem
 Universidade ou seja, é uma faculdade humana universal;
 Função de comunicação entre os membros de uma determinada comunidade
social;
 Carácter abstracto, a linguagem é uma abstracção, pois consiste numa operação
mental através da qual os seres humanos se comunicam entre si e promovem a
análise do real.

Importância da linguagem
A aprendizagem e a linguagem são indissociáveis. Através da linguagem e de suas
diversas formas de comunicação verbal e não-verbal (olhares, gestos, e movimentos), os
alunos interagem uns com os outros e com o mundo que os rodeia, produzindo
conhecimento (LOMONACO,1984).

1.15.Imaginação

Imaginação é o processo psíquico de criação de imagens e noções que não existiam na


sua experiência anterior, ou seja, a habilidade que os indivíduos possuem de formar
representações, construir imagens mentais a cerca do mundo real ou mesmo de
situações não directamente vivenciadas (PETROVSKY,1980).

Tipos de imaginação
 Imaginação reprodutora: é aquela que consiste na evocação de imagens, tal como
foram fixadas pela memória.
 Imaginação criadora: é o poder de espírito de combinar imagens antigas originais
para formar novos agregados que os sentidos nunca presenciaram.

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Estes dois tipos de imaginação podem assumir duas formas: espontânea e activa.

 Espontânea: é desligada das funções mentais superiores (atenção e a reflexão),


caracteriza-se pelo automatismo e ausência de adaptação à vida, dividindo-se em
sonho (conjunto de imagens que desfilam no espírito) e devaneio (fantasia ou uma
espécie de sonho acordado).
 Activa: é ligada às funções de selecção e síntese. É uma imaginação adaptada, e esta
apresenta por sua vez duas formas: a criação artística e a invenção científica.

Importância da imaginação
A imaginação permite conceber o resultado do trabalho antes do início, ajuda a alargar
os horizontes da memória e da percepção, permite antecipar e construir o futuro e o
nível do desenvolvimento da capacidade inventiva. A imaginação bem equilibrada, dá
ao indivíduo um certo optimismo e coragem para enfrentar as dificuldades e vence-las
com firmeza. A criatividade deve ser vista pelo professor como sendo uma das formas
fundamentais de aprendizagem.
O professor deve estimular a criatividade dos seus alunos no processo de ensino e
aprendizagem, uma vez que esta é uma das formas de imaginação (PETROVSKY,
1980).

1.16.0.Sensação
Sensação é um processo psíquico que trabalho directamente com os órgãos dos sentidos.
Eles, recebem, seleccionam, acumulam a informação e transmitem-na para os centros
neuronais, onde são dadas as respostas, conforme o estímulo sensorial
(FALCAO,2002). A sensação é entendida como uma simples consciência dos
componentes sensoriais e das dimensões da realidade (mecanismo de recepção de
informações).

1.16.1.Importância
: Tomamos conhecimento do mundo em redor (sons, cores, cheiro, tamanho), graças aos
órgãos dos sentidos. São os primeiros elementos que nos põem em contacto com a
realidade e facilitam a apreensão da mesma. Os órgãos dos sentidos recebem,
seleccionam e acumulam a informação e, transmitem ao cérebro, surgindo o reflexo
adequado do mundo circundante e ao próprio organismo (WEITEN, 2002).

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1.17.0. A inteligência
A inteligência: é a solução de um problema novo para o indivíduo, é a coordenação dos
meios para atingir um certo fim, que não é acessível de maneira imediata; enquanto o
pensamento é a inteligência interiorizada e se apoiando não mais sobre a acção directa,
mas sobre um simbolismo, sobre a evocação (WITTER,2003).

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Conclusão
Em jeito de desfecho do presente trabalho conclui-se que Os processos cognitivos são
muito complexos porque implicam um conjunto de estruturas que recebem, filtram,
organizam, modelam, retêm os dados provenientes do meio. E dizer que a cognição, por
outro lado designa o conjunto de processos de conhecimento através de quais um
organismo adquire. Trata, conserva, pondera e explora informação e por outro lado, o
resultado mentais desses processos, isto é, os conhecimentos propriamente ditos.

Os processos cognitivos envolvem duas áreas dos processos psicológicos, com uma
refere-se à cognição e a outras psíquicas. Duma forma genérica falei dos cinco
processos psíquicos tais como: Sensação, Percepção, Memória, Pensamento, e a
imaginação.

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Bibliografia
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologias.
14Ed. Editora Saraiva, São Paulo, 2008.

PETROVSKI, A (1976). Psicologia geral. URRS: Editorial Progresso, 1980.


CARDOSO & FROIS, Dicionário de Psicopedagogia Educacional, Petrópolis, Vozes,
1993

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Markron Books Ltda., 2001

RODRIGUES, Alexandre, introdução ao estudo de psicologia,10 ed, São Paulo, 1997.

FALCAO, Gerson Marinho. Psicologia da Aprendizagem. 10ed. São Paulo: Editora


Ática, 2002

SUZZARINE, F. A memória. São Paulo, Brasil, Editora, Verbo,1986

LOMONACO, J, aprendizagem Psicologia, São Paulo, EPU,10ed, 1984

WITTER, B, Psicologia da aprendizagem. São Paulo, EPU


Introdução à Psicologia. Vol 2, Porto, Edições ASA, 1982

DORON,Introdução, Psicologia, Editora, Maputo. 2005.

SARAIVA, Introdução a Psicologia, Editora, Maputo. 2005

WEITEN, Wayne. Introdução à psicologia. São Paulo: Pioneira-Thomsom Learning,


2002.

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