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Código: 708208329
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
2
Índic
e
Introdução..................................................................................................................................4
A psicologia no renascimento....................................................................................................7
Conclusão.................................................................................................................................10
Bibliografia..............................................................................................................................11
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Introdução
A psicologia faz fronteira com vários outros campos, incluindo fisiologia, neurociência,
inteligência artificial, sociologia, serviço social, antropologia, assim como filosofia e outros
componentes das humanidades. A história da psicologia como um estudo académico da
mente e do comportamento remonta aos gregos antigos. Há também evidências de
pensamento psicológico no Egipto antigo.
Na história da psicologia, duas vertentes da história são importantes, uma vertente é quando
retomamos a história grega, em um período anterior a era crista; a outra e quando retomamos
o desenvolvimento da modernidade que é, efectivamente, a fase responsável pelo surgimento
da psicologia como ciência.
seguinte foi dado pelo filosofo Platão ,discípulo de Sócrates , que procurou definir um lugar
para a razão em nosso próprio corpo definiu-se esse lugar como sendo a cabeça ,onde se
encontrava a alma .A medula seria ,portanto ,o elemento de ligação da alma com o corpo.
Esse elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo
quando alguém morria ,a matéria (o corpo)desaparecia ,mas a alma ficava livre para ocupar
outro corpo.
Por tanto 2300 anos antes do advento da psicologia cientifica ,os gregos já haviam formulado
duas teorias :a platónica ,que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do
corpo ,e a aristotélica, que firmava a mortalidade da alma e sua relação de pertencimento ao
corpo.
São Tomás de Aquino viveu num período que prenunciava a ruptura da Igreja Católica, o
aparecimento do protestantismo —. Essa crise económica e social leva ao questionamento da
Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. São Tomás de Aquino foi buscar em
Aristóteles a distinção entre essência e existência. Porem ao contrário de Aristóteles, afirma
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que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade.
Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus.
A psicologia no renascimento
Pouco mais de 2 séculos após a morte de São Tomás de Aquino, tem início uma época de
transformações radicais no mundo europeu. É o Renascimento. O mercantilismo leva à
descoberta de novas terras. Dá-se, também, um processo de valorização do homem. As
transformações ocorrem em todos os sectores da actividade humana. Inclusive na ciência.
Esse avanço na produção de conhecimentos propícia o início da sistematização do
conhecimento científico. Neste período de transformações, René Descartes, um dos filósofos
que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente (alma, espírito)
e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante,
e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo mente-corpo
torna possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores
(o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma), e dessa da Anatomia e
da Fisiologia, que iria contribuir em muito para o progresso da própria Psicologia.
Nesse período, surgem homens como Hegel, que demonstra a importância da História para a
compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese
evolucionista. A ciência avança tanto, que se torna um referencial para a visão de mundo. A
partir dessa época, a noção de verdade passa, necessariamente, a contar com o aval da
ciência. A própria Filosofia adapta-se aos novos tempos, com o surgimento do Positivismo de
Augusto Comte, que postulava a necessidade de maior rigor científico na construção dos
conhecimentos nas ciências humanas. Desta forma, propunha o método da ciência natural, a
Física, como modelo de construção de conhecimento É em meados do século 19 que os
problemas e temas da Psicologia, até então estudados exclusivamente pelos filósofos, passam
a ser, também, investigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. Os avanços
que atingiram também essa área levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso
central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram
produtos desse sistema. É preciso lembrar que esse mundo capitalista trouxe consigo a
Máquina, criação fantástica do homem! E foi tão fantástica que passou a determinar a forma
de ver o mundo Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os
mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem — seu cérebro. Assim, a
Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.
Algumas descobertas são extremamente relevantes para a Psicologia. Por exemplo, por volta
de 1846, a Neurologia descobre que a doença mental é fruto da acção directa ou indirecta de
diversos factores sobre as células cerebrais. A Neuroanatomia descobre que a actividade
motora nem sempre está ligada à consciência, por não estar necessariamente na dependência
dos centros cerebrais superiores Esse fenómeno chama-se reflexo, e o estímulo que chega à
medula espinhal, antes de chegar aos centros cerebrais superiores. O caminho natural que os
fisiologistas da época seguiam, quando passavam a se interessar pelo fenómeno psicológico
enquanto estudo científico, era a Psicofísica. Estudavam, por exemplo, a fisiologia do olho e
a percepção das cores. As cores eram estudadas como fenómeno da Física, e a percepção,
como fenómeno da Psicologia. Por volta de 1860, temos a formulação de uma importante lei
no campo da Psicofísica. É a Lei de Fechner-Weber, que estabelece a relação entre estímulo e
sensação, permitindo a sua mensuração.
Conclusão
A Psicologia pode ser definida como a ciência que estuda o processo mental humano e o
comportamento observável. A sua origem remonta ao séc. V a.C., altura em que Platão e
Aristóteles se viam às voltas com muitos dos problemas que ocupam hoje os Psicólogos. O
estabelecimento formal desta ciência deu-se em 1879, em Leipzig na Alemanha, com o
laboratório de Psicologia Experimental de Wundt.
Bibliografia
Plante, T. (2005) Contemporary Clinical Psychology, 2nd edition. New Jersey: Wiley.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; e TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13º ed. São Paulo: Saraiva, 2005.