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Curso: Biologia
Disciplina: Química Básica
Ano de Frequência: 1º Ano
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
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Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Importância da supervisão..........................................................................................................5
Conclusão.................................................................................................................................11
Bibliografia..............................................................................................................................12
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Introdução
A supervisão escolar no âmbito do processo ensino aprendizagem é uma função que exige
uma acção continua, busca constante de mecanismos que favoreçam o ensinar e aprender.
Sabemos que educar é antes de tudo organizar conhecimentos. E onde tem conhecimentos há
experiência de vida, vida que desenvolve a personalidade, que garante a sobrevivência e
futuro inovador. É por isso que dizemos o homem faz a sociedade ou a sociedade faz o
homem a crescer e multiplicar os seus conhecimentos. Para que a escola cumpra sua função
de facilitar o acesso ao conhecimento e promova o desenvolvimento cognitivo, afectivo e
moral do aluno, é necessário que haja uma reflexão colectiva, envolvendo o gestor
educacional, a supervisão escolar, o orientador educacional, toda equipe pedagógica e a
comunidade sobre a realidade de vida do aluno, tendo em vista valorizar suas experiências de
vida, o seu contexto cultural, social e económico para despertar o desejo de aprender. Cabe a
supervisão escolar integrar todos os membros da escola, os pais e alunos para traçar metas
que viabilizem o sucesso no processo ensino aprendizagem.
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Importância da supervisão
A supervisão impõe-se sempre que de uma mesma tarefa participem duas ou mais pessoas,
em empreendimento solidário. Definidos os objectivos, há que coordenar os esforços
individuais de modo a evitar omissões e corrigir superposições. É o que ocorre no ensino,
desde que a escola de uma só classe se diferencie e as escolas se multipliquem, compondo
sistemas.
Da actuação do supervisor irá depender a harmonia do conjunto e dela há-de resultar maior
eficiência. A esse argumento geral, válido para todas as situações em que a divisão do
trabalho se imponha, ajuntaremos outros que dizem da importância da supervisão na situação
específica do processo educacional. Assim é que devemos ter em mente a condição peculiar
do ensino-tarefa variada e complexa, em que excepcionalmente uma situação se apresenta
semelhante à anterior - onde, então, a experiência, a visão mais ampla e a formação mais
avançada do supervisor hão-de constituir recurso valioso.
Por outro lado, o estímulo ao professor, válido mesmo para o professor melhor dotado, o
apoio ao iniciante e, ainda, o aperfeiçoamento deste, o enriquecimento e renovação de
currículo e a coordenação dos esforços de todos quantos participem do processo educacional
são todos argumentos que dizem da importância da supervisão. Há também que ter em mente
que, progressivamente, estão sendo atribuídas ao professor maiores responsabilidades.
No caso da legislação brasileira é o que sentimos, quando verificamos que certas tarefas, que
até certo momento constituíram prerrogativas dos órgãos centrais do sistema, foram
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Acredita-se que isso se deva ao fato de a formação continuada dos profissionais da educação
representar uma das possibilidades de intervenção, pois se sabe que o trabalho, exitoso ou
não, de um profissional está directamente ligada à sua profissionalização. Esta, por sua vez, é
compreendida como resultado da "formação inicial e continuada nas quais os profissionais
aprendem e desenvolvem as competências, habilidades e atitudes profissionais" (LIBÂNEO,
2008, p 75).
Desse modo, acredita-se que investimento nesse âmbito aliado à consciência política sobre a
função social da educação possa contribuir para elevação dos indicativos educacionais -
objectivo perseguido, hoje, por todas as esferas do sistema educacional.
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No âmbito educacional, o supervisor foi visto, durante muito tempo, como vigia das acções
pedagógicas. Nesse sentido, trazer à tona discussões acerca das práticas pedagógicas desse
profissional é sempre muito oportuno.
Por certo, este profissional hoje é um dos membros da equipe gestora, devendo, portanto,
apoiar e orientar o fazer pedagógico a partir da análise crítica da proposta pedagógica da
escola compreendendo os problemas e, sobretudo, articulando soluções para os mesmos.
O supervisor escolar deve, portanto, ser habilitado e capacitado para realizar suas actividades
de assessoria ao professor principalmente no planejamento no desenvolvimento curricular e
no processo avaliativo. Sabe-se que este é o profissional que sustenta o fazer pedagógico na
escola através da acção orientadora e de acompanhamento da equipe, através de um contínuo
processo acção-reflexão-acção.
A sua formação deve ser, portanto, consistente, essencialmente, para sensibilizar o grupo para
as mudanças educacionais. Seu fazer não pode desconsiderar as contradições, mas mediar os
conflitos.
Assim, é importante que o supervisor prepare-se para o diálogo aberto, franco e leal com os
professores que formam sua equipe de trabalho e que adquira conhecimentos mínimos
essenciais para não se manter alheio ao conhecimento das demais áreas. Deve ainda ser
problematizador, ver a proposta pedagógica como uma possibilidade de reconstrução da
escola.
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Muitos são os autores que com suas fundamentações teóricas contribuem para orientar e
compreender o papel que o supervisor escolar deve desempenhar, entre eles é possível
verificar que Ferreira (2007, p. 327) destaca que as transformações sociais e políticas
remetem ao supervisor escolar o compromisso com a "formação humana" no processo
educacional.
Libânio (2002, p. 35) refere-se ao supervisor educacional como "um agente de mudanças,
facilitador, mediador e interlocutor", um profissional capaz de fazer a articulação entre
equipa directiva, educadores, educandos e demais integrantes da comunidade escolar no
sentido de colaborar no desenvolvimento individual, social, político e económico e,
principalmente na construção de uma cidadania ética e solidária.
A partir das reflexões de Libânio (2002), é possível compreender que o supervisor necessita
desenvolver dentro do espaço escolar uma visão crítica e construtiva do seu fazer pedagógico,
trabalhando de forma coesa e articulada com os directores escolares e coordenadores
pedagógicos. Esta articulação possibilitará a melhoria da qualidade de ensino e da
aprendizagem.
Acreditamos que se a escola almeja atingir bons resultados na aprendizagem dos educandos,
necessita planejar, avaliar e aperfeiçoar suas acções pedagógicas, para que o processo
educacional seja de qualidade. Estas acções são algumas das diversas funções do supervisor
escolar, as quais devem garantir para a escola resultados positivos e mobilizar toda a
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É necessário que a escola trabalhe buscando uma prática colectiva, para que os educadores,
especialistas, pais e funcionários possam trabalhar juntos e com isso estarem envolvidos com
a escola. É necessário ter parceria, isso contribuirá para o desenvolvimento da escola,
possibilitando a comunidade uma escola mais participativa, onde cada um deve se
comprometer em actuar na sua função com responsabilidade, pensando sempre no colectivo.
Em relação à divisão de trabalho que ocorre nas escolas e função da supervisão escolar,
observa-se que a liderança, e inspiração pedagógica, tornaram-se próprias do supervisor
escolar. Lück diz que o papel do supervisor escolar “se constitui na somatória de esforços e
ações desencadeados com sentido de promover a melhoria do ensino aprendizagem [...]”
(2001, p. 20).
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Por definição, o pedagogo não pode ser nem um puro e simples prático nem um puro e
simples teórico. Ele está entre os dois. A ligação deve ser ao mesmo tempo permanente e
irredutível, porque não pode existir um fosso entre a teoria e a prática. É esta abertura que
permite a produção pedagógica. Em consequência, o prático em si mesmo não é um
pedagogo, é mais um utilizador de elementos, de ideias ou de sistemas pedagógicos. Mas o
teórico da educação; pensar o acto pedagógica não basta. Somente será considerado
pedagogo aquele que fará surgir um "mais" na e pela articulação teoria e prática na educação.
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Conclusão
Acredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exercício
de uma função realmente comprometida com uma proposta política e não com o
cumprimento de um papel alienado assumido.
Deve antes de tudo, estar envolvido nos movimentos e lutas justas e necessárias aos
educadores. Semear boas sementes, onde a educação se faz presente e acreditar veemente que
estas surtirão bons frutos.
Para que o conhecimento ganhe sentido transformador para o aluno é necessário ter relação
com a realidade por ele conhecida, e que os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento
sejam referidos à totalidade de conhecimento.
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Bibliografia
GUIMARAES, Maria Helena. É preciso cultivar o respeito no ambiente escolar. NOVA
ESCOLA, Ano I, Nº 6, Fev/Mar, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. A avaliação escolar. In didáctica. São Paulo: Cortez, 1994.
__________Organização e Gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. revista e ampliada.
Goiânia: MF Livros, 2008.
LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? 6. ed. São Paulo: Cortez, 2002
LIBÂNIO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? 6 ed. São Paulo: Cortez, 2002.