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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Turma: V

Tema: Multiplicação Vegetativa

Nome: Anelinha Jovinal Camilo Silima


Código do Estudante: 708222581

Curso: Lic. Em ensino de Biologia


Disciplina: Botânica Geral
Ano de frequência: 1o Ano
Docente: Marcelino Sumila

Quelimane, Junho de 2022

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Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução..................................................................................................................4

1.1. Objectivos...............................................................................................................4

1.2. Objectivos geral......................................................................................................4

1.3. Objectivo específico...............................................................................................4

1.4. Metodologia............................................................................................................4

2. Definição de Multiplicação Vegetativa......................................................................5

2.1. Formas de multiplicação vegetativa.......................................................................6

2.2. Multiplicação Vegetativa Natural...........................................................................6

2.3. Fragmentação.........................................................................................................6

2.4. Esporulação............................................................................................................7

2.5. Gemulação ou gemiparidade..................................................................................7

2.6. Multiplicação Vegetativa Natural...........................................................................8

2.7. Mergulhia...............................................................................................................8

2.8. Enxertia...................................................................................................................8

2.9. Estaca......................................................................................................................9

3. Vantagens e Desvantagens das Formas de Multiplicação Vegetativa.......................9

3.1. Vantagens...............................................................................................................9

3.2. Desvantagens..........................................................................................................9

3.3. Factores que interferem na propagação vegetativa..............................................10

4. Conclusão.................................................................................................................11

5. Referências bibliográficas........................................................................................12

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1. Introdução

A propagação das plantas envolve a multiplicação de indivíduos através de métodos


sexuais ou assexuais. O sucesso da propagação requer conhecimentos relacionados ao
material vegetal, ao ambiente e também à manipulação química de substâncias, além da
habilidade técnica que somente é adquirida com a prática e a experiência de
especialistas, o que na maioria das situações não está relacionado com a formação
acadêmica do agente envolvido no processo. As técnicas relacionadas à enxertia e à
produção de mudas por estacas são consideradas uma “arte”. Além disso, o sucesso da
propagação requer o conhecimento de fatores relacionados ao crescimento,
desenvolvimento e morfologia da planta. Em muitas situações o propagador adquire os
conhecimentos empiricamente pelo trabalho contínuo com um grupo de plantas.
Contudo, conhecimentos obtidos em cursos formais de química, botânica, horticultura,
genética e fisiologia vegetal, associados à experiência prática, ampliam as
possibilidades de sucesso na propagação de plantas.

1.1. Objectivos
1.2. Objectivos geral
 Conhecer as formas de multiplicação vegetativa.

1.3. Objectivo específico


 Definir a multiplicação Vegetativa;
 Descrever as formas de multiplicação vegetativa;
 Explicar as vantagens e desvantagens das formas de multiplicação vegetativa.

1.4. Metodologia
A metodologia opcionada para a realização deste trabalho foi o método descritivo, esta
opção justifica-se porque o método escolhido permite fazer uma descrição clara e
flexível em relação as ideias que foram reunidas no presente trabalho. O tipo de
pesquisa a ser realizada neste trabalho foi classificado como sendo uma pesquisa
bibliográfica, isto porque deve-se a pesquisa em mãos a consulta de várias fontes
bibliográficas, manuais e artigos pela internet.

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2. Definição de Multiplicação Vegetativa

Segundo Simão (1971), A multiplicação ou propagação vegetativa consiste em


multiplicar assexuadamente partes de plantas (células, tecidos, órgãos ou propágulos),
originando indivíduos geralmente idênticos à planta-mãe. É uma técnica que está sendo
cada vez mais adotada em nível mundial, principalmente por sua maior efetividade em
capturar os ganhos genéticos obtidos dos programas de melhoramento.

Segundo Muller (2010), A multiplicação vegetativa ou reprodução assexuada é o


conjunto de processos de um só progenitor, o qual se divide, fragmenta, forma gemas ou
produz esporos, dando origem a descentes idênticos a si próprio.

A multiplicação vegetativa resulta da elevada capacidade de regeneração tecidular das


plantas, devido ao crescimento contínuo que a presença de meristemas confere.
A mitose, a base da reprodução assexuada, tem um importante papel na vida dos
organismos. Dado o rigor com que, na grande maioria dos casos, a duplicação do DNA
de faz neste processo, a mitose permite:
 Crescimento: um organismo aumenta o seu número de células através de mitoses
sucessivas, onde o conteúdo nuclear se mantém inalterado;
 Renovação: a substituição de células velhas ou danificadas permite a
manutenção do corpo do organismo em condições óptimas;
  Regeneração: substituição de órgãos ou partes de órgãos, em algumas plantas
ou mesmo em animais.
Considera-se, então, que a multiplicação ou propagação vegetativa pode acontecer por
dois diferentes meios:

a) Meios naturais
Segundo Bizzo (2016), A propagação vegetativa natural envolve o desenvolvimento de
uma nova planta a partir de partes de uma única planta adulta. As novas plantas crescem
e se desenvolvem naturalmente sem intervenção humana. Uma habilidade importante
que é fundamental para permitir a propagação vegetativa nas plantas é a capacidade de
desenvolver raízes adventícias.
Estas raízes surgem de estruturas de plantas diferentes da raiz, como caules ou folhas.
Através da formação de raízes adventícias, novas plantas podem se desenvolver a partir
de extensões dos caules, raízes ou folhas de uma planta-mãe.

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b) Meios artificiais
As novas plantas crescem e se desenvolvem pela intervenção humana. Consiste na
cultura asséptica de tecidos por meio de diferenciação de talos (clonagem ou
micropropagação). Exemplo: Clonagem.
Clonar significa formar indivíduos geneticamente idênticos a partir de células ou
fragmentos de uma determinada matriz (Camargo e Castro et al, 2002).
Esse tipo de reprodução e extremamente valioso, não só pelo fato da melhoria da
produção e qualidade de algumas culturas, como pelo fato de garantir que espécies que
já estão adaptadas possam manter uma produção em largas escalas.

2.1. Formas de multiplicação vegetativa


Segundo Muller (2010), entre as plantas, a reprodução assexuada ou multiplicação
vegetativa assume diversas formas.

2.2. Multiplicação Vegetativa Natural


2.3. Fragmentação
Fragmentação é um processo que consiste na separação ou divisão de diferentes partes
do corpo de um individuo, que depois, regeneram partes e / ou dão origem o novo
individuo.
Exemplo: A fragmentação a partir de raiz ocorre frequentemente. Pode ocorrer, como
por exemplo, citar-se o caso de certas raízes tuberculosas (dália) que, sofrendo
dissociação, regeneram depois em plantas completas a partir de cada fragmento de raiz.
A fragmentação a partir dos caules é também frequente em numerosas espécies
vegetais. O corre de forma natural, em plantas como morangueiro (por espalhos), a
batateira e o alho. De forma artificial, constitui prática corrente em muitas outras
espécies. Nos "cactos". Por exemplo, e quase sempre possível enterrar um pequeno
fragmento de caule e esperar que ele enraíze e se desenvolva (Muller, 2010).

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Fig.1: Exemplos de fragmentação
Fonte: Muller (2010).
2.4. Esporulação
Este processo distingue-se de todos os anteriores pela existência de células reprodutoras
especializadas – os esporos – que se formam em esporângios. Germinam directamente,
originando um novo individuo (Muller, 2010).
Os esporos formam-se normalmente em grande número, são células leves, o que facilita
a disseminação pelo vento ou insectos. O Homem faz, em agricultura e silvicultura,
ampla utilização, em benefício, de processos de reprodução assexuada.

Fig.1: Esporângio: A – dos fungos; B -dos fungos.


Fonte: Muller (2010).

2.5. Gemulação ou gemiparidade

Este processo o organismo filho surge a partir de uma gema ou gomo, que crescerá até
atingir o tamanho adulto. O descendente pode libertar-se do progenitor, ou não. Neste
último caso irá formar-se uma colónia, como no caso de bananeira, polipódio, entre
outros em particular as plantas com caule rizoma.

Fig.1: Exemplo da gemação do polipódio.

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Fonte: www.bioaula.com

2.6. Multiplicação Vegetativa Natural


2.7. Mergulhia
Quando o ramo é jovem e flexível, enterra-se no solo para criar raízes. Se o ramo é
rígido, faz-se-lhe um corte e cobre-se com solo húmido, rico em fertilizantes, que e
envolvido com um plástico. Assim que o ramo enraíza, separa-se da planta mãe.

Fig.1: Mergulha quando o ramo é jovem e flexível.


Fonte: Muller (2010).

2.8. Enxertia
Enxertia é um ramo usada em arvores de fruto para melhorar a sua qualidade. Faz-se um
golpe num ramo jovem da planta que se quer enxertar o cavalo, introduz-se uma porca
onde um ramo com gemas o garfo de outra planta da mesma espécie ou semelhante e
ata-se muito bem.

Fig.1: Método de enxertia.


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Fonte: Muller (2010).

2.9. Estaca
Corta-se uma porção de caule e retiram-se as folhas da parte que vai ser enterrada
algumas vezes, coloca-se a parte terminal do caule em água para ganhar raízes e só
depois e que se enterra.

Fig.1: Método de Estaca.


Fonte: Muller (2010).

3. Vantagens e Desvantagens das Formas de Multiplicação Vegetativa


3.1. Vantagens
 Permite uma rápida multiplicação das espécies, produzindo inúmeros descentes
em pouco tempo.
 Estabilidade Genética: devido à produção de clones, um conjunto de
características bem-adaptadas ao meio, no momento, pode ser reproduzido sem
risco de perda de grau de adaptação, tirando o máximo partido das condições
favoráveis.
 Implica uma boa adaptação ao meio ambiente.
 Os descentes são idênticos entre si e ao progenitor, pois todos os indivíduos são
geneticamente iguais.
 Multiplicação de plantas que não florescem;
 Facilita os trabalhos de melhoramento na seleção antecipada de cultivares;
 O seu processo de divisão e mitose. Nunca ocorre meiose.

3.2. Desvantagens

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 As plantas produzidas por estes métodos perdem gradualmente seu vigor, pois
não há variação genética. Eles são mais propensos a doenças específicas para as
espécies. Isso pode resultar na destruição de uma colheita inteira.
 Como muitas plantas são produzidas, isso resulta em superlotação e falta de
nutrientes. Devido à superlotação de um grande número de plantas próximas às
plantas progenitoras, existe uma forte concorrência entre os membros da mesma
espécie. Assim, muitas plantas ficam fracas e atrofiadas.
 Pode haver degeneração de espécies devido à falta de estímulo sexual. Devido à
falta de variabilidade genética na estrutura reprodutiva vegetativa, pode não
haver evolução de novas espécies.
 Entre as principais desvantagens da propagação vegetativa de espécies florestais
podem ser citadas o risco de estreitamento da base genética dos plantios clonais,
quando da utilização de pequeno número de clones, a não-ocorrência de ganhos
genéticos adicionais a partir da primeira geração de seleção, a dificuldade de
obtenção de enraizamento em algumas espécies ou clones e a dificuldade de
ocorrência de enraizamento em plantas não-juvenis.

3.3. Factores que interferem na propagação vegetativa

Entre os principais factores que interferem na propagação vegetativa de plantas, têm-se:


maturação/juvenilidade dos propágulos, nutrição mineral da planta matriz, reguladores
de crescimento, luminosidade, temperatura, umidade, técnica de propagação, entre
outros.

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4. Conclusão

A multiplicação vegetativa resulta da elevada capacidade de regeneração tecidular das


plantas, devido ao crescimento contínuo que a presença de meristemas confere. A
mitose, a base da reprodução assexuada, tem um importante papel na vida dos
organismos. Dado o rigor com que, na grande maioria dos casos, a duplicação do DNA.
A propagação vegetativa consiste em multiplicar assexuadamente partes de plantas
(células, tecidos, órgãos ou propágulos), originando indivíduos geralmente idênticos à
planta-mãe.

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5. Referências bibliográficas

BIZZO, Nélio. (2016). Biologia Novas Bases. Editora Ibep: São Paulo.

MULLER, Sussann & GRACHANE, António Alberto. (2010). B9 Biologia 9ª Classe, 1ª


edição, Texto Editores Lda, - Moçambique, Maputo,

SIMÃO, S. (1971). Manual de Fruticultura. Ed. Agron: Ceres, São Paulo.

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