Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Índice
1. Introdução................................................................................................................................. 3
2.1. Unidade XII - Alguns métodos Geográficos Importantes e sua Utilização ............................. 5
2.5. Unidade XVI - Estrutura e Apresentação dos Relatórios de uma Pesquisa Científica............. 8
2.7. Unidade XVIII - A teoria fundamentada nos dados como abordagem da pesquisa
interpretativa.. ................................................................................................................................ 10
2.8. Unidade XIX - A teoria fundamentada nos dados Aplicada na Pesquisa .............................. 11
2.10. Unidade XXI - Critérios científicos que devem cumprir Ambos Métodos .......................... 12
3. Conclusão ............................................................................................................................... 15
A teoria fundamentada nos dados como abordagem da pesquisa interpretativa estaria localizada
como uma variante dentro do interaccionismo simbólico que também incluiria a etnografia. Ficam
claras, pois, as raízes da teoria fundamentada nos dados, voltada, segundo a perspectiva
interaccionista, para o conhecimento da percepção ou do "significado" que determinada situação
ou objecto tem para o outro.
3
1.1. Objectivos
Segundo Andrade (1997), toda pesquisa deve ter objectivos claros e definidos, pois assim torna-se
mais fácil conduzir a investigação.
Portanto, o trabalho será norteado por 1 objectivo geral e 3 específicos que sustentam o principal.
1.2. Metodologias
De acordo com Lakatos & Marconi (1986), metodologia científica é um conjunto de abordagens,
técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objectiva do conhecimento, de uma maneira sistemática.
Contudo, no que diz as metodologias neste trabalho privilegiou-se a pesquisa bibliográfica que
correspondem aos documentos que nos permitiram uma confrontação de ideias e posicionamentos
teóricos adoptados por vários estudiosos em que se assenta este estudo.
4
2. Resumo de Unidades Temáticas
2.1. Unidade XII - Alguns métodos Geográficos Importantes e sua Utilização
De acordo com Trujillo Ferrari (1974), o método científico é um traço característico da ciência,
constituindo-se em instrumento básico que ordena, inicialmente, o pensamento em sistemas e traça
os procedimentos do cientista ao longo do caminho até atingir o objetivo científico preestabelecido.
Segundo Lakatos & Marconi (2007), a pesquisa pode ser considerada “um procedimento formal
com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho
para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais.” Significa muito mais do que
apenas procurar a verdade, mas descobrir respostas para perguntas ou soluções para os problemas
levantados através do emprego de métodos científicos (p.157).
5
Tipos de Pesquisas
A pesquisa científica tem um procedimento que obedece várias etapas que o pesquisador deve
observar sob o risco de ver a sua pesquisa desorganizada e se cumprir com as recomendações
exigidas para este tipo de trabalhos (Wilson, s/d, p.91).
Sem o projecto o investigador corre o risco de desviar-se do problema que quer investigar,
recolhendo dados desnecessários ou deixando de obter os necessários.
7
O projecto de pesquisa é um plano onde aparecem explícitos os seguintes itens: a) Tema, problema
e justificativa; b) Objectivos; c) Quadro de referência teórica; d) Hipóteses, variáveis e respectivas
definições empíricas; e) Metodologia; f) Descrição do estudo piloto; g) Orçamento e cronograma;
h) Referências bibliográficas; i) Anexos.
Executado o estudo piloto, se necessário, introduzem-se correcções e se inicia a etapa seguinte que
é a da execução do plano, com a testagem propriamente dita das hipóteses, com o experimento ou
a colecta de dados. Se a pesquisa utilizar entrevistadores há necessidade de treiná-los previamente
visando uniformizar os procedimentos de acção neutralizando ao máximo a interferência de
factores estranhos no resultado da pesquisa.
Executada a fase de colecta, inicia-se o processo de tabulação, com a digitação dos dados, aplicação
dos testes e análise estatística e avaliação das hipóteses. A análise estatística deve servir para
afirmar se as hipóteses são ou não rejeitadas. Através dela pode-se estabelecer uma apreciação com
juízos de valor sobre as relações entre as variáveis (Wilson, s/d, p.96).
Esta etapa é dedicada à construção do relatório de pesquisa que serve para relatar a comunidade
científica, ou ao destinatário de sua pesquisa, o resultado, procedimentos utilizados, dificuldades e
limitações de sua pesquisa.
Em suma, uma das actividades que terá que realizar em qualquer pesquisa científica é a revisão da
literatura que é feita buscando-se nas fontes primárias e na bibliografia secundária as informações
relevantes que foram produzidas e que têm relação com o problema investigado. Pode-se usar como
fontes livros, obras publicadas, monografias, periódicos especializados, documentos e registos
existentes em institutos de pesquisa.
2.5. Unidade XVI - Estrutura e Apresentação dos Relatórios de uma Pesquisa Científica
Os relatórios de pesquisa são tratados na literatura específica com sentidos diversos, gerando,
muitas vezes, ambiguidade de interpretações. Há relatórios elaborados com fins académicos e com
fins de divulgação científica. Costuma-se incluir como "trabalho científico" diferentes tipos de
trabalho: resumos, resenhas, ensaios, artigos, relatórios de pesquisa, monografias, etc.
Foram detalhados nesta Unidade os elementos que se devem ter em conta no processo de
elaboração de um plano de pesquisa científica.
9
Título - é reproduzido tal como figura na obra ou trabalho referenciado, transliterado, se
necessário.
Edição - indica-se a edição em algarismos arábicos, seguidos de ponto e abreviatura da
palavra edição no idioma da publicação.
Imprenta - indica-se o local (cidade) da publicação, nome do editor e a data da publicação
da obra.
Descrição Física - define-se o número de páginas ou volumes, material especial,
ilustrações, dimensões, séries e colecções.
Notas Especiais - são informações complementares que podem ser acrescentadas ao final
da referência bibliográfica.
2.7. Unidade XVIII - A teoria fundamentada nos dados como abordagem da pesquisa
interpretativa
Analisando esta classificação, a teoria fundamentada nos dados estaria localizada como uma
variante dentro do interaccionismo simbólico que também incluiria a etnografia. Ficam claras,
pois, as raízes da teoria fundamentada nos dados, voltada, segundo a perspectiva interaccionista,
para o conhecimento da percepção ou do "significado" que determinada situação ou objecto tem
para o outro.
10
Segundo Lowenberg (1993), a pesquisa interpretativa reuniria, pois, estudos que utilizam a
fenomenologia e o interaccionismo simbólico.
A relação entre as duas abordagens estaria no fato de ambas se relacionarem ao estudo dos aspectos
experenciais do comportamento humano, ou seja, a maneira como as pessoas definem os eventos
ou a realidade e como agem em relação a suas crenças.
Conhecida como abordagem ou como método, trata-se do modo de construir indutivamente uma
teoria assentada nos dados, através da análise qualitativa destes e que, agregada ou relacionada a
outras teorias, poderá acrescentar ou trazer novos conhecimentos à área do fenómeno (Wilson, s/d).
Seguindo-se aos princípios da metodologia qualitativa, a teoria fundamentada nos dados é uma
metodologia de campo que objectiva gerar construções teóricas que explicam acção no contexto
social sob estudo. O investigador procura processos que estão acontecendo na cena social, partindo
de uma série de hipóteses, que, unidas umas às outras, podem explicar o fenómeno, combinando
abordagens indutivas e dedutivas.
Colecta dos dados empíricos – a entrevista é uma das opções de colecta de dados
qualitativos, apresentando as vantagens de: propiciar oportunidades para motivar e
esclarecer o respondente; permitir flexibilidade ao questionar o respondente, ao determinar
a sequência e ao escolher as palavras apropriadas; permitir maior controlo sobre a situação
e finalmente permitir maior avaliação da validade das respostas mediante a observação do
comportamento não verbal do respondente.
Procedimentos de codificação ou análise dos dados - a codificação ou análise é o
procedimento através do qual os dados são divididos, conceptualizados e se estabelece suas
relações. Todo o processo analítico que neste momento se inicia, tem por objectivos:
construir a teoria, dar ao processo científico o rigor metodológico necessário, auxiliar o
pesquisador a detectar os viesses, desenvolver o fundamento, a densidade, a sensibilidade
e a integração necessária para gerar uma teoria.
11
2.9. Unidade XX - Codificação Selectiva - modificação e integração do conceito
A codificação selectiva dos dados é empregada de maneira não tão diferente da codificação axial,
porém em nível mais abstracto. Há alguns passos a serem tomados como: relacionar as categorias
subsidiárias em torno da categoria central através do modelo do paradigma, validar essas relações
com os modelos e finalmente complementar com dados adicionais as categorias que necessitarem
de refinamento e/ou desenvolvimento. Esses passos não são, entretanto, lineares.
Delimitação da teoria
2.10. Unidade XXI - Critérios científicos que devem cumprir Ambos Métodos
Importa salientar que, no método qualitativo, o pesquisador obtém medições que apresentam maior
validade interna, pois as observações não estruturadas permitem conhecer detalhes que os
instrumentos estruturados (questionários) não podem obter.
12
Além disso, por exemplo, na observação participante, o pesquisador ocupa física e emocionalmente
um lugar no grupo de observação.
Em relação a validade externa o método quantitativo baseia seu poder de generalização na escolha
de uma amostra aleatória representativa de determinada população.
Por considerar de extrema importância a formulação de hipóteses e pela experiência que temos de
trabalhos de estudantes nesta matéria julgamos importante abordar este tema com alguma
profundidade de modo a auxiliar os estudantes no processo de pesquisa e produção dos relatórios
de pesquisa.
De acordo com Wilson (s/d), as hipóteses devem ser conceitualmente claras e compreensíveis, isto
é, não devem incluir conceitos complexos ou rebuscados que dificultem compreensão. Além disso,
só conceitos empregados devem ser preciosos, rigorosos e previamente definidos para evitar
ambiguidades:
Os conceitos utilizados devem ter base empírica. Assim, não se devem incluir
conhecimentos mortais e transcendentes, pois seus elementos não podem ser observados
empiricamente.
As hipóteses devem ser verificadas por meio de técnicas disponíveis. Assim, em sua
formulação, devem se considerar as técnicas utilizadas para comprar as variáveis incluídas.
As hipóteses devem ser específicas ou possíveis de especificação. No caso de serem muito
gerais ou amplas, devem possibilitar a formulação de subhipóteses.
13
As hipóteses devem estar relacionadas ás técnicas existentes. Assim, as hipóteses devem
procurar confirmar, revisar, precisar, etc. As actuais teorias. Cabe lembrar que o
conhecimento científico é cumulativo.
As hipóteses devem possuir alcance geral. Não devem referir-se a um ou poucos factos,
mas a aspectos gerais da área ou sector analisados.
Cabe destacar que na determinação dos fenómenos sociais intervêm muitos factores,
frequentemente interdependentes, o que leva a estudar as relações de dependência apenas em
termos limitados, supondo que as variáveis escolhidas são as mais importantes para explicar o
fenómeno em questão.
Assim temos que existem as hipóteses de uma variável, de duas e de mais variáveis que tomam
diferentes formas no processo da sua elaboração.
14
3. Conclusão
Feito o trabalho, pode-se concluir que as hipóteses são com soluções tentativas, previamente
seleccionadas, do problema de pesquisa. Permitirão orientar a análise dos dados no sentido de
aceitar ou rejeitar soluções tentativas.
15
4. Referências bibliográficas
Andrade, M. M. (1997). Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação. São Paulo:
Atlas.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas.
16